Bolsa e CMVM Equacionaram Suspensão das Acções da Pararede
23 mensagens
|Página 1 de 1
Volvo regressa ao lucro no quarto trimestre
DE
A maior fabricante europeia de camiões anunciou hoje ter registado entre Outubro e Dezembro de 2004 um resultado líquido de 3,49 mil milhões de coroas suecas (384,4 milhões de euros), após o prejuízo de 2,89 mil milhões de coroas verificado no mesmo período de 2003 e acima do esperado pelos peritos.
Segundo afirmou hoje a Volvo, a empresa beneficiou da expansão das frotas e substituição de veículos nas empresas de transportes norte-americanas e europeias.
As vendas do fabricante de camiões aumentaram 17% para 57,1 mil milhões de coroas suecas (6,3 mil milhões de euros).
A Volvo, sedeada em Gotemburgo, na Suécia, reduziu sete mil postos de trabalho e introduziu novos modelos de veículos.
Após a subida da procura no ano passado, a Volvo espera em 2005 um novo aumento, um factor que vai ajudar a compensar a subida do preço do aço e a descida do dólar face à coroa.
DE
A maior fabricante europeia de camiões anunciou hoje ter registado entre Outubro e Dezembro de 2004 um resultado líquido de 3,49 mil milhões de coroas suecas (384,4 milhões de euros), após o prejuízo de 2,89 mil milhões de coroas verificado no mesmo período de 2003 e acima do esperado pelos peritos.
Segundo afirmou hoje a Volvo, a empresa beneficiou da expansão das frotas e substituição de veículos nas empresas de transportes norte-americanas e europeias.
As vendas do fabricante de camiões aumentaram 17% para 57,1 mil milhões de coroas suecas (6,3 mil milhões de euros).
A Volvo, sedeada em Gotemburgo, na Suécia, reduziu sete mil postos de trabalho e introduziu novos modelos de veículos.
Após a subida da procura no ano passado, a Volvo espera em 2005 um novo aumento, um factor que vai ajudar a compensar a subida do preço do aço e a descida do dólar face à coroa.
- Mensagens: 3433
- Registado: 5/10/2004 16:59
Índice de Custo do Trabalho aumentou 4,6% no 4º trimestre de 2004
DE
O índice de custo do trabalho (ICT), excluindo a administração Pública, apresentou uma variação homóloga positiva de 4,6% no quarto trimestre de 2004. Entre 2003 e 2004, o ICT cresceu 1,7% (menos 1,3 pontos percentuais do que em 2003).
Tomando como referência o trimestre homólogo, verificou-se um crescimento dos custos do trabalho na generalidade das actividades económicas observadas, tendo sido mais acentuado nas actividades “Alojamento e restauração” (+9,6%), “Electricidade, gás e água” (+8,4%) e “Actividades imobiliárias, alugueres e serviços prestados às empresas” (+8,2%). A taxa de variação anual nestas actividades superou igualmente o acréscimo de custos observado no ano anterior.
A Região Autónoma dos Açores (+6,3%) apresentou uma variação homóloga superior à do índice agregado (+4,6%). A Região Autónoma da Madeira (+1,3%) e as regiões Centro (+2,1%), Algarve e Alentejo (+2,4%) verificaram acréscimos inferiores, tendo a região Norte (+4,6%) observado a mesma evolução do indicador agregado
DE
O índice de custo do trabalho (ICT), excluindo a administração Pública, apresentou uma variação homóloga positiva de 4,6% no quarto trimestre de 2004. Entre 2003 e 2004, o ICT cresceu 1,7% (menos 1,3 pontos percentuais do que em 2003).
Tomando como referência o trimestre homólogo, verificou-se um crescimento dos custos do trabalho na generalidade das actividades económicas observadas, tendo sido mais acentuado nas actividades “Alojamento e restauração” (+9,6%), “Electricidade, gás e água” (+8,4%) e “Actividades imobiliárias, alugueres e serviços prestados às empresas” (+8,2%). A taxa de variação anual nestas actividades superou igualmente o acréscimo de custos observado no ano anterior.
A Região Autónoma dos Açores (+6,3%) apresentou uma variação homóloga superior à do índice agregado (+4,6%). A Região Autónoma da Madeira (+1,3%) e as regiões Centro (+2,1%), Algarve e Alentejo (+2,4%) verificaram acréscimos inferiores, tendo a região Norte (+4,6%) observado a mesma evolução do indicador agregado
- Mensagens: 3433
- Registado: 5/10/2004 16:59
BPI considera positivo estudo 'Triple play' da SonaeCom
DE
O Banco BPI classifica como positivo o estudo da SonaeCom de uma oferta de televisão por cabo para fazer concorrência directa à TV Cabo, da Portugal Telecom, no âmbito de um projecto ‘triple play’.
No seu 'Iberian Daily', o banco BPI sublinha que esta notícia já era esperada, encontrando-se em linha com declarações anteriores da empresa.
O BPI tem uma recomendação de 'buy' para a SonaeCom e um preço-alvo de 4,85 euros.
DE
O Banco BPI classifica como positivo o estudo da SonaeCom de uma oferta de televisão por cabo para fazer concorrência directa à TV Cabo, da Portugal Telecom, no âmbito de um projecto ‘triple play’.
No seu 'Iberian Daily', o banco BPI sublinha que esta notícia já era esperada, encontrando-se em linha com declarações anteriores da empresa.
O BPI tem uma recomendação de 'buy' para a SonaeCom e um preço-alvo de 4,85 euros.
- Mensagens: 3433
- Registado: 5/10/2004 16:59
Gescartão prevê lucro de 2004 abaixo do registado em anos anteriores
DE
A papeleira deverá apresentar um lucro de 2004 abaixo dos 14,1 milhões de euros (M€) registados em 2002, afirmou hoje Paulo Sobral, director financeiro (CFO) da Gescartão, e face aos 17,9 M€ registados em 2003.
Paulo Sobral afirmou à Reuters que esta queda se deve essencialmente à descida dos preços do papel kraft, que no ano de 2004 atingiu os mínimos históricos de 2004.
A Gescartão apresenta o seu resultado referente ao ano passado no dia 28 de Fevereiro, depois de ter anunciado que obteve um lucro de 6,4 M€ no terceiro trimestre, face aos 11,1 M€ registados no período homólogo de 2003.
DE
A papeleira deverá apresentar um lucro de 2004 abaixo dos 14,1 milhões de euros (M€) registados em 2002, afirmou hoje Paulo Sobral, director financeiro (CFO) da Gescartão, e face aos 17,9 M€ registados em 2003.
Paulo Sobral afirmou à Reuters que esta queda se deve essencialmente à descida dos preços do papel kraft, que no ano de 2004 atingiu os mínimos históricos de 2004.
A Gescartão apresenta o seu resultado referente ao ano passado no dia 28 de Fevereiro, depois de ter anunciado que obteve um lucro de 6,4 M€ no terceiro trimestre, face aos 11,1 M€ registados no período homólogo de 2003.
- Mensagens: 3433
- Registado: 5/10/2004 16:59
PSI 20
Pequenas empresas acima dos ganhos do índice
DE
Os fundos que investem em acções nacionais superaram os ganhos evidenciados pelo índice PSI 20 no mês de Janeiro, facto influenciado pelo comportamento das denominadas ‘small caps’.
O PSI 20 registou uma valorização de 5,5%, enquanto a rentabilidade média dos fundos nacionais atingiu o valor de 5,7%.
Pequenas empresas acima dos ganhos do índice
DE
Os fundos que investem em acções nacionais superaram os ganhos evidenciados pelo índice PSI 20 no mês de Janeiro, facto influenciado pelo comportamento das denominadas ‘small caps’.
O PSI 20 registou uma valorização de 5,5%, enquanto a rentabilidade média dos fundos nacionais atingiu o valor de 5,7%.
- Mensagens: 3433
- Registado: 5/10/2004 16:59
Aviação > Reino Unido 2005-02-10 11:23
Lucro da British Telecom cresceu 70% no 3º trimestre
DE
A British Telecom aumentou os lucros para 653 milhões libras (949,6 milhões de euros) no terceiro trimestre do exercício fiscal, resultado de vendas de participações, nomeadamente no operador Eutelsat.
A maior operadora britânica de telecomunicações anunciou hoje que as vendas subiram menos de um por cento, para 4,58 mil milhões de libras (6,66 mil milhões de euros) face aos 4,57 mil milhões de libras (6,64 mil milhões de euros) no terceiro trimestre.
O presidente executivo da British Telecom (BT), Ben Verwaayen, pretende apostar na obtenção de receitas através das ligações rápidas à Internet e dos contratos para gerir redes de computadores.
No último trimestre do ano passado, as receitas dos novos produtos, como ligações à Internet, aumentaram 35% para os 1,12 mil milhões de libras (1,62 mil milhões de euros).
A dívida da operadora de telecomunicações desceu 10% no final do ano passado, para 7,94 mil milhões de libras (11,55 mil milhões de euros).
Lucro da British Telecom cresceu 70% no 3º trimestre
DE
A British Telecom aumentou os lucros para 653 milhões libras (949,6 milhões de euros) no terceiro trimestre do exercício fiscal, resultado de vendas de participações, nomeadamente no operador Eutelsat.
A maior operadora britânica de telecomunicações anunciou hoje que as vendas subiram menos de um por cento, para 4,58 mil milhões de libras (6,66 mil milhões de euros) face aos 4,57 mil milhões de libras (6,64 mil milhões de euros) no terceiro trimestre.
O presidente executivo da British Telecom (BT), Ben Verwaayen, pretende apostar na obtenção de receitas através das ligações rápidas à Internet e dos contratos para gerir redes de computadores.
No último trimestre do ano passado, as receitas dos novos produtos, como ligações à Internet, aumentaram 35% para os 1,12 mil milhões de libras (1,62 mil milhões de euros).
A dívida da operadora de telecomunicações desceu 10% no final do ano passado, para 7,94 mil milhões de libras (11,55 mil milhões de euros).
- Mensagens: 3433
- Registado: 5/10/2004 16:59
Banca
Menos valias dos bancos cotados diminuem 37%
Maria João Gago
BCP é a instituição que apresenta menos valias potenciais de maior dimensão, num total de 437 milhões de euros.
As menos valias potenciais subjacentes à carteira de participações financeiras dos três maiores bancos cotados reduziram-se em quase 340 milhões de euros no ano passado. Tendo em conta os valores de mercado a 31 de Dezembro das empresas participadas pelo Banco Comercial Português, Banco Espírito Santo e Banco BPI as perdas latentes destas instituições fixaram-se em 581,3 milhões, o que representa uma diminuição de 36,8% face ao final de 2003.
Menos valias dos bancos cotados diminuem 37%
Maria João Gago
BCP é a instituição que apresenta menos valias potenciais de maior dimensão, num total de 437 milhões de euros.
As menos valias potenciais subjacentes à carteira de participações financeiras dos três maiores bancos cotados reduziram-se em quase 340 milhões de euros no ano passado. Tendo em conta os valores de mercado a 31 de Dezembro das empresas participadas pelo Banco Comercial Português, Banco Espírito Santo e Banco BPI as perdas latentes destas instituições fixaram-se em 581,3 milhões, o que representa uma diminuição de 36,8% face ao final de 2003.
- Mensagens: 3433
- Registado: 5/10/2004 16:59
Alemanha
Reforma profunda no sector público alemão
Cristina Krippahl, em Colónia
Governo, autarquias e sindicatos chegaram a acordo para alterar sistema salarial público.
O Governo, o sindicato e as autarquias na Alemanha acordaram ontem uma reforma profunda do sistema salarial no sector público, que, a ver de alguns analistas, representa “uma pequena revolução”. A maratona de negociações, iniciada na segunda-feira e interrompida apenas por poucas horas desde então, resultou na modernização de um sistema considerado demasiado burocrático e adverso à carreira por mérito.
Os contratos colectivos neste sector afectam 2,1 milhões de empregados do Estado, mas excluem os cerca de 1,7 milhões de funcionários públicos, que gozam de um estatuto especial. Porém, é provável que certos aspectos da reforma venham a ter também impacto em futuras negociações salariais entre o Estado e os representantes dos funcionários públicos. Para além disso, a reforma deverá afectar oito milhões de pessoas empregadas no sector público não-estadual, como a recolha do lixo, os transportes públicos, os hospitais etc., que tradicionalmente adoptam os acordos tarifários negociados entre o Governo e o sindicato.
Apesar da preparação minuciosa da reforma nos últimos dois anos, as negociações foram complicadas, porque o sindicato Ver.di opôs-se às reivindicações do patronato de um aumento das horas de trabalho semanais sem contrapartidas. Esta oposição levou os Estados federados, que empregam um total de 900 000 pessoas, a retirarem-se das negociações. Face à pressão, o sindicato acabou por ceder ontem, aceitando uma cláusula que permite às autarquias negociar um aumento até 40 horas de trabalho semanais com as secções locais do Ver.di.
A nível federal foram fixadas 39 horas de trabalho, um aumento de meia hora no Oeste e uma redução de uma hora no Leste. A equiparação é uma reivindicação antiga do sindicato, que obteve igualmente a igualização dos salários da Alemanha de Leste até 97% do valor dos salários da parte ocidental do país. Outra novidade é a duração inédita de 35 meses deste acordo colectivo e um aumento salarial único de 300 euros por ano, o que corresponde a uma subida de 1% em 2005. O sindicato anuiu a estas exigências por parte do patronato para permitir o financiamento da reforma, que elimina a progressão salarial por anos de serviço e introduz o aumento na base da qualidade da prestação profissional.
O acordo
A introdução do factor mérito na progressão salarial em detrimento de anos de serviço ou factores como o estado civil;
A introdução de contratos de trabalho temporários e à prova para postos de chefia;
O aumento e a flexibilização das horas de trabalho. A nível autárquico poderão ser negociadas até 40 horas semanais. A nível federal será introduzida a semana de 39 horas. Os Estados federados ainda não se pronunciaram sobre se aceitam o acordo negociado;
A equiparação dos salários no Leste e no Oeste;
A duração inédita de 35 meses do contrato colectivo de trabalho;
A renúncia a um aumento salarial percentual, substituído por um pagamento único de 300 euros em 2005, 2006 e 2007.
Desemprego causa controvérsia entre Stoiber e Schröder
Afirmações do ministro presidente da Baviera e líder da União Social Cristã, Edmund Stoiber, segundo as quais o elevado desemprego na Alemanha teria conduzido directamente ao reforço da extrema direita, estão na origem de uma acesa polémica.
A Quarta-feira de Cinzas, tradicionalmente reservadas a reuniões dos partidos especializadas em atacar a concorrência política, foi ontem dominada por esta questão. Longe de se deixar impressionar pela reacção de repúdio suscitada pelas suas palavras – mesmo entre os membros do partido irmão, a CDU – Stoiber voltou a insistir na responsabilidade pessoal do chanceler Gerhard Schröder pelo aumento dos desempregados para mais de cinco milhões em Janeiro deste ano, exigindo que o chefe do Governo se demitisse.
Schröder classificou as afirmações do seu adversário, que perdeu a corrida à chancelaria em 2002, de “verdadeiramente maldosa”, reveladoras dos complexos de alguém “que nunca atingiu a importância almejada”. Falando em Colónia, ontem, o chanceler disse que a dissenção semeada por Stoiber entre os partidos democráticos apenas servia para favorecer a extrema direita e voltou a apelar para uma “revolta das pessoas decentes” contra os neo-nazis.
A origem da polémica está na atitude dos doze deputados do partido de extrema direita NPD, recentemente eleitos para o parlamento regional de Dresden, na Saxónia, que se recusaram a prestar homenagem às vítimas do nazismo no 60º aniversário da libertação dos campos de extermínio, porque não estava prevista homenagem igual às vítimas do bombardeamento aliado de Dresden, há 60 anos.
Stoiber comparou a situação actual com a da Alemanha da República de Weimar, afirmando que o elevado desemprego na altura esteve na origem da crescente popularidade das hordas de Hitler. Trata-se de uma interpretação que não é partilhada pela maioria dos economistas, que não vislumbram qualquer paralelo entre a situação de então e hoje. Do mesmo modo poderia dizer-se que os agentes económicos deram novo alento à extrema direita, com as reivindicações constantes de reformas sociais, afirmou Gustav Horn, presidente do instituto IMK, em Düsseldorf.
Reforma profunda no sector público alemão
Cristina Krippahl, em Colónia
Governo, autarquias e sindicatos chegaram a acordo para alterar sistema salarial público.
O Governo, o sindicato e as autarquias na Alemanha acordaram ontem uma reforma profunda do sistema salarial no sector público, que, a ver de alguns analistas, representa “uma pequena revolução”. A maratona de negociações, iniciada na segunda-feira e interrompida apenas por poucas horas desde então, resultou na modernização de um sistema considerado demasiado burocrático e adverso à carreira por mérito.
Os contratos colectivos neste sector afectam 2,1 milhões de empregados do Estado, mas excluem os cerca de 1,7 milhões de funcionários públicos, que gozam de um estatuto especial. Porém, é provável que certos aspectos da reforma venham a ter também impacto em futuras negociações salariais entre o Estado e os representantes dos funcionários públicos. Para além disso, a reforma deverá afectar oito milhões de pessoas empregadas no sector público não-estadual, como a recolha do lixo, os transportes públicos, os hospitais etc., que tradicionalmente adoptam os acordos tarifários negociados entre o Governo e o sindicato.
Apesar da preparação minuciosa da reforma nos últimos dois anos, as negociações foram complicadas, porque o sindicato Ver.di opôs-se às reivindicações do patronato de um aumento das horas de trabalho semanais sem contrapartidas. Esta oposição levou os Estados federados, que empregam um total de 900 000 pessoas, a retirarem-se das negociações. Face à pressão, o sindicato acabou por ceder ontem, aceitando uma cláusula que permite às autarquias negociar um aumento até 40 horas de trabalho semanais com as secções locais do Ver.di.
A nível federal foram fixadas 39 horas de trabalho, um aumento de meia hora no Oeste e uma redução de uma hora no Leste. A equiparação é uma reivindicação antiga do sindicato, que obteve igualmente a igualização dos salários da Alemanha de Leste até 97% do valor dos salários da parte ocidental do país. Outra novidade é a duração inédita de 35 meses deste acordo colectivo e um aumento salarial único de 300 euros por ano, o que corresponde a uma subida de 1% em 2005. O sindicato anuiu a estas exigências por parte do patronato para permitir o financiamento da reforma, que elimina a progressão salarial por anos de serviço e introduz o aumento na base da qualidade da prestação profissional.
O acordo
A introdução do factor mérito na progressão salarial em detrimento de anos de serviço ou factores como o estado civil;
A introdução de contratos de trabalho temporários e à prova para postos de chefia;
O aumento e a flexibilização das horas de trabalho. A nível autárquico poderão ser negociadas até 40 horas semanais. A nível federal será introduzida a semana de 39 horas. Os Estados federados ainda não se pronunciaram sobre se aceitam o acordo negociado;
A equiparação dos salários no Leste e no Oeste;
A duração inédita de 35 meses do contrato colectivo de trabalho;
A renúncia a um aumento salarial percentual, substituído por um pagamento único de 300 euros em 2005, 2006 e 2007.
Desemprego causa controvérsia entre Stoiber e Schröder
Afirmações do ministro presidente da Baviera e líder da União Social Cristã, Edmund Stoiber, segundo as quais o elevado desemprego na Alemanha teria conduzido directamente ao reforço da extrema direita, estão na origem de uma acesa polémica.
A Quarta-feira de Cinzas, tradicionalmente reservadas a reuniões dos partidos especializadas em atacar a concorrência política, foi ontem dominada por esta questão. Longe de se deixar impressionar pela reacção de repúdio suscitada pelas suas palavras – mesmo entre os membros do partido irmão, a CDU – Stoiber voltou a insistir na responsabilidade pessoal do chanceler Gerhard Schröder pelo aumento dos desempregados para mais de cinco milhões em Janeiro deste ano, exigindo que o chefe do Governo se demitisse.
Schröder classificou as afirmações do seu adversário, que perdeu a corrida à chancelaria em 2002, de “verdadeiramente maldosa”, reveladoras dos complexos de alguém “que nunca atingiu a importância almejada”. Falando em Colónia, ontem, o chanceler disse que a dissenção semeada por Stoiber entre os partidos democráticos apenas servia para favorecer a extrema direita e voltou a apelar para uma “revolta das pessoas decentes” contra os neo-nazis.
A origem da polémica está na atitude dos doze deputados do partido de extrema direita NPD, recentemente eleitos para o parlamento regional de Dresden, na Saxónia, que se recusaram a prestar homenagem às vítimas do nazismo no 60º aniversário da libertação dos campos de extermínio, porque não estava prevista homenagem igual às vítimas do bombardeamento aliado de Dresden, há 60 anos.
Stoiber comparou a situação actual com a da Alemanha da República de Weimar, afirmando que o elevado desemprego na altura esteve na origem da crescente popularidade das hordas de Hitler. Trata-se de uma interpretação que não é partilhada pela maioria dos economistas, que não vislumbram qualquer paralelo entre a situação de então e hoje. Do mesmo modo poderia dizer-se que os agentes económicos deram novo alento à extrema direita, com as reivindicações constantes de reformas sociais, afirmou Gustav Horn, presidente do instituto IMK, em Düsseldorf.
- Mensagens: 3433
- Registado: 5/10/2004 16:59
No Financial Times
Uma derrapagem elegante no objectivo do Banco UBS
Financial Times
Os objectivos da empresa face à rentabilidade do capital (RoE) têm mais relevo na teoria do que na prática.
A UBS falhou o seu objectivo, mas de um modo elegante. Ontem, o banco suíço revelou um aumento de 29% nos lucros líquidos, com uma rentabilidade do capital na ordem dos 27,7%, isto na melhor das hipóteses. O seu objectivo oficial? Apenas 15 a 20 %.
Deste modo, o banco não está em condições de ultrapassar o objectivo, definido, em parte porque teme que as baixas taxas de juro possam fazer cair os lucros durante o ciclo económico. Contudo, a “teoria” do ano transacto salienta o modo como a USB construiu uma plataforma tão lucrativa, registando uma elevada entrada de receitas na gestão de lucros - uma tendência que também favorece concorrentes como o Crédit Suisse.
Contudo, e discutivelmente mais impressionante, foi o sólido crescimento dos lucros dos bancos de investimento. Com efeito, a única área que registou perdas foi a do capital de risco que, no último trimestre, apresentou níveis de saída inferiores - indicando eventuais problemas no sector. Grande parte desta fantástica imagem tem preço. E, contrariamente aos seus concorrentes, como o CS, existe um potencial limitado de reestruturação, onde o rácio despesa-lucro registado no ano transacto foi de 70,2%. Contudo, o sentimento de confiança face a um grande crescimento deve suportar as acções, o mesmo se aplicando a 5 mil milhões de francos suíços referentes a ‘buybacks’ durante 2005. Na verdade, com a UBS em vias de falhar novamente os seus objectivos referentes à rentabilidade do capital, talvez seja altura dos suíços mudarem as suas balizas.
Uma derrapagem elegante no objectivo do Banco UBS
Financial Times
Os objectivos da empresa face à rentabilidade do capital (RoE) têm mais relevo na teoria do que na prática.
A UBS falhou o seu objectivo, mas de um modo elegante. Ontem, o banco suíço revelou um aumento de 29% nos lucros líquidos, com uma rentabilidade do capital na ordem dos 27,7%, isto na melhor das hipóteses. O seu objectivo oficial? Apenas 15 a 20 %.
Deste modo, o banco não está em condições de ultrapassar o objectivo, definido, em parte porque teme que as baixas taxas de juro possam fazer cair os lucros durante o ciclo económico. Contudo, a “teoria” do ano transacto salienta o modo como a USB construiu uma plataforma tão lucrativa, registando uma elevada entrada de receitas na gestão de lucros - uma tendência que também favorece concorrentes como o Crédit Suisse.
Contudo, e discutivelmente mais impressionante, foi o sólido crescimento dos lucros dos bancos de investimento. Com efeito, a única área que registou perdas foi a do capital de risco que, no último trimestre, apresentou níveis de saída inferiores - indicando eventuais problemas no sector. Grande parte desta fantástica imagem tem preço. E, contrariamente aos seus concorrentes, como o CS, existe um potencial limitado de reestruturação, onde o rácio despesa-lucro registado no ano transacto foi de 70,2%. Contudo, o sentimento de confiança face a um grande crescimento deve suportar as acções, o mesmo se aplicando a 5 mil milhões de francos suíços referentes a ‘buybacks’ durante 2005. Na verdade, com a UBS em vias de falhar novamente os seus objectivos referentes à rentabilidade do capital, talvez seja altura dos suíços mudarem as suas balizas.
- Mensagens: 3433
- Registado: 5/10/2004 16:59
Processo de venda do Interbanco em curso
M.J.G.
O Banco Comercial Português já iniciou formalmente os procedimentos de alienação da sua participação de 50% no Interbanco.
“Neste momento, está a correr o processo” de venda, adiantou Jardim Gonçalves, presidente do grupo, na apresentação de um novo serviço bancário.
A alienação do Interbanco, cujos restantes 50% são controlados pela Sag Gest e que se dedica ao financiamento automóvel, faz parte da estratégia do BCP de se focalizar no seu ‘core-business’. O grupo BNP Paribas já manifestou o seu interesse no negócio, como noticiou o DE. Já relativamente à Classis, empresa de ‘renting’ automóvel e gestão de frotas, Jardim Gonçalves afastou a possibilidade de alienar a sua posição de 50%, sublinhando tratar-se de uma parceria com a GE Money.
M.J.G.
O Banco Comercial Português já iniciou formalmente os procedimentos de alienação da sua participação de 50% no Interbanco.
“Neste momento, está a correr o processo” de venda, adiantou Jardim Gonçalves, presidente do grupo, na apresentação de um novo serviço bancário.
A alienação do Interbanco, cujos restantes 50% são controlados pela Sag Gest e que se dedica ao financiamento automóvel, faz parte da estratégia do BCP de se focalizar no seu ‘core-business’. O grupo BNP Paribas já manifestou o seu interesse no negócio, como noticiou o DE. Já relativamente à Classis, empresa de ‘renting’ automóvel e gestão de frotas, Jardim Gonçalves afastou a possibilidade de alienar a sua posição de 50%, sublinhando tratar-se de uma parceria com a GE Money.
- Mensagens: 3433
- Registado: 5/10/2004 16:59
Queda recente do euro é temporária
Diogo Nunes
Analistas esperam que a moeda única suba até aos 1,35 dólares.
O euro voltou ontem a tocar no mínimo de três meses contra o dólar, mantendo a tendência de queda instalada no mercado desde o máximo histórico de finais de Dezembro (1,3666 dólares). Porém, os analistas consideram que esta força da moeda norte-americana é temporária.
Ao final da tarde de ontem o euro acabou por valorizar ligeiramente face à véspera, mas os 1,2794 dólares registados significam que a divisa dos EUA já recuperou 6,4% desde que experimentou o seu valor mais baixo de sempre contra a rival europeia.
Os analistas consideram que a subida do dólar na última semana está a ser suportada pelo optimismo do mercado face às declarações recentes dos responsáveis norte-americanos, que aliviaram os receios em torno dos défices gémeos da maior economia do mundo. A decisão da Reserva Federal (Fed) subir as taxas de juro e o orçamento proposto por George W. Bush ao Congresso dos EUA ajudaram a impulsionar o desempenho da “nota verde” contra o euro.
Existe a convicção entre a maioria dos especialistas de que a recuperação do dólar será passageira e que a moeda dos Doze se vai posicionar de novo acima da barreira dos 1,30 dólares, até finais de Fevereiro.
Esta é a conclusão de uma ‘poll’ da Reuters a 51 peritos, cuja média de previsões aponta ainda para que o euro se valorize até aos 1,35 dólares nos próximos seis meses e que alivie para os 1,34 dólares no prazo de 12 meses. Justificam estas expectativas com o regresso do pessimismo em relação ai desempenho da economia dos Estados Unidos, contra a actual euforia.
Filipe Garcia, analista da IMF (Informação de Mercados Financeiros) afirmou ao Diário Económico que “houve exagero na subida do euro no final de 2004”, com o aumento significativo das reservas denominadas na moeda única, nos bancos centrais.
“A diminuição da procura do euro”, desde o início de 2005, “pelos bancos centrais está a fazer o dólar subir”. O analista explica também esta valorização do dólar através do diferencial de taxas de juro que, neste momento, é favorável aos norte-americanos. A taxa de referência da Fed é de 2,5% enquanto a da zona euro é de 2%. Assim, “a aposta vai para a moeda que paga mais juros”, sublinou Filipe Garcia.
“A alteração no discurso de Greenspan” e a convicção de que “os défices gémeos estarão em vias de atingir os seus máximos” levou “ao recuo superior a 2% do euro na última semana”, acrescentou o especialista.
“Temos a ideia que os que apostam mais no médio-longo prazo vão apontar para a queda do dólar”, reforçou o analista da IMF, que considerou que a subida da moeda dos Estados Unidos trata-se “no global, de um movimento correctivo”. Filipe Garcia considera que o euro deve evoluir positivamente em 2005, com o ponto mínimo nos 1,25 dólares e que “é possível subir acima dos 1,30 dólares” no médio-longo prazo.
O analista da IMF prevê ainda que a moeda única se posicione “acima dos 1,28 dólares nos próximos seis meses” e considera que “as descidas recentes constituem uma boa oportunidade para comprar euros”.
Diogo Nunes
Analistas esperam que a moeda única suba até aos 1,35 dólares.
O euro voltou ontem a tocar no mínimo de três meses contra o dólar, mantendo a tendência de queda instalada no mercado desde o máximo histórico de finais de Dezembro (1,3666 dólares). Porém, os analistas consideram que esta força da moeda norte-americana é temporária.
Ao final da tarde de ontem o euro acabou por valorizar ligeiramente face à véspera, mas os 1,2794 dólares registados significam que a divisa dos EUA já recuperou 6,4% desde que experimentou o seu valor mais baixo de sempre contra a rival europeia.
Os analistas consideram que a subida do dólar na última semana está a ser suportada pelo optimismo do mercado face às declarações recentes dos responsáveis norte-americanos, que aliviaram os receios em torno dos défices gémeos da maior economia do mundo. A decisão da Reserva Federal (Fed) subir as taxas de juro e o orçamento proposto por George W. Bush ao Congresso dos EUA ajudaram a impulsionar o desempenho da “nota verde” contra o euro.
Existe a convicção entre a maioria dos especialistas de que a recuperação do dólar será passageira e que a moeda dos Doze se vai posicionar de novo acima da barreira dos 1,30 dólares, até finais de Fevereiro.
Esta é a conclusão de uma ‘poll’ da Reuters a 51 peritos, cuja média de previsões aponta ainda para que o euro se valorize até aos 1,35 dólares nos próximos seis meses e que alivie para os 1,34 dólares no prazo de 12 meses. Justificam estas expectativas com o regresso do pessimismo em relação ai desempenho da economia dos Estados Unidos, contra a actual euforia.
Filipe Garcia, analista da IMF (Informação de Mercados Financeiros) afirmou ao Diário Económico que “houve exagero na subida do euro no final de 2004”, com o aumento significativo das reservas denominadas na moeda única, nos bancos centrais.
“A diminuição da procura do euro”, desde o início de 2005, “pelos bancos centrais está a fazer o dólar subir”. O analista explica também esta valorização do dólar através do diferencial de taxas de juro que, neste momento, é favorável aos norte-americanos. A taxa de referência da Fed é de 2,5% enquanto a da zona euro é de 2%. Assim, “a aposta vai para a moeda que paga mais juros”, sublinou Filipe Garcia.
“A alteração no discurso de Greenspan” e a convicção de que “os défices gémeos estarão em vias de atingir os seus máximos” levou “ao recuo superior a 2% do euro na última semana”, acrescentou o especialista.
“Temos a ideia que os que apostam mais no médio-longo prazo vão apontar para a queda do dólar”, reforçou o analista da IMF, que considerou que a subida da moeda dos Estados Unidos trata-se “no global, de um movimento correctivo”. Filipe Garcia considera que o euro deve evoluir positivamente em 2005, com o ponto mínimo nos 1,25 dólares e que “é possível subir acima dos 1,30 dólares” no médio-longo prazo.
O analista da IMF prevê ainda que a moeda única se posicione “acima dos 1,28 dólares nos próximos seis meses” e considera que “as descidas recentes constituem uma boa oportunidade para comprar euros”.
- Mensagens: 3433
- Registado: 5/10/2004 16:59
Comércio e Retalho
Sonae avança com novo ‘shopping’ em Espanha
Sónia Santos Pereira
A empresa prevê investir 110 milhões de euros no seu 13º centro no país vizinho.
A Sonae Imobiliária anunciou ontem ir avançar com um investimento de 110 milhões de euros na construção de um centro comercial e de lazer em Ponferrada, Espanha. O futuro ‘shopping’ Las Médulas é fruto de um acordo entre a Sonae Imobiliária, a autarquia de Ponferrada, o grupo espanhol Mall e o Carrefour, que visa a transferência de local da actual galeria comercial e do hipermercado da cadeia francesa para um terreno municipal, numa zona de expansão urbanística da localidade.
O grupo espanhol Mall acordou uma parceria com a Sonae Imobiliária, ficando com 30% do capital. Já o Carrefour irá abrir um hipermercado no novo ‘shopping’, com uma área de venda de 8.531 metros quadrados. O terreno onde está instalada a actual galeria e hipermercado, também designado de Centro Comercial Las Médulas, será desocupado para a construção de uma praça pública.
O novo centro comercial será construído num terreno de 700 mil metros quadrados, detido actualmente pela sociedade municipal Ponsegur. O ‘shopping’ terá quatro pisos, dois subterrâneos destinados a um parque de estacionamento com 2.650 lugares. A área bruta locável será de 52.794 metros quadrados, integrando já o hipermercado Carrefour, uma grande superfície de bricolage e uma zona de 10 mil metros quadrados destinada ao lazer, onde se inclui sala de bowling, cinemas, ginásio e restaurantes.
A Sonae Imobiliária é proprietária ou co-proprietária de dez centros comerciais em Espanha e é responsável pela gestão de 577.752 metros quadrados de área bruta locável e de 1.527 contratos de arrendamento. A empresa liderada por Álvaro Portela está ainda a desenvolver um investimento global de 96,4 milhões de euros na construção do centro comercial Plaza Éboli (Madrid) e na expansão do Plaza Mayor (Málaga), cujas aberturas deverão ocorrer ao longo deste ano.
A empresa detém 31 centros comerciais, entre Portugal, Espanha e Brasil. No mercado brasileiro, está em negociações para a alienação de 49% do Parque D. Pedro a um fundo imobiliário, sendo que o encaixe da operação poderá ser aplicado no reforço da sua presença no Brasil. A expansão está, para já, centrada em mercados como a Alemanha, Itália, Grécia.
Sonae Distribuição reforça marca Nacional no Brasil
A Sonae Distribuição adquiriu uma nova unidade comercial em Porto Alegre, no estado brasileiro do Rio Grande do Sul, com o objectivo de reforçar a presença da marca de supermercados Nacional, que já totaliza 66 lojas neste Estado. A empresa é líder de mercado nesta região brasileira, com um total de 99 unidades. A Sonae prevê investir perto de 15 milhões de euros (50 milhões de reais) na nova unidade, cuja abertura está prevista para o final do ano, após obras de ampliação.
De acordo com Sérgio Maia, responsável da empresa no Brasil, este negócio com a família Febernati só foi possível devido ao sucesso da anterior aquisição do Febernati de Imbé, no Litoral Norte, cujo espaço está a sofrer obras de remodelação, que deverão estar concluídas até Outubro. O responsável admitiu que “esta relação de confiança [com a família Febernati] pode levar a outros negócios no futuro”, lê-se no site oficial da Sonae Distribuição Brasil.
A Sonae Distribuição tem, no momento, um parque de 170 unidades comerciais no Brasil, distribuídas por S. Paulo - Estado onde a empresa já anunciou a intenção de alienar activos -, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A empresa explora as insígnias Big, Big Eletroelectronico, Mercadorama, Nacional, Maxxi e Hello.
Em 2004, encerrou quatro lojas no Brasil, decisão justificada por uma racionalização do parque.
Sonae avança com novo ‘shopping’ em Espanha
Sónia Santos Pereira
A empresa prevê investir 110 milhões de euros no seu 13º centro no país vizinho.
A Sonae Imobiliária anunciou ontem ir avançar com um investimento de 110 milhões de euros na construção de um centro comercial e de lazer em Ponferrada, Espanha. O futuro ‘shopping’ Las Médulas é fruto de um acordo entre a Sonae Imobiliária, a autarquia de Ponferrada, o grupo espanhol Mall e o Carrefour, que visa a transferência de local da actual galeria comercial e do hipermercado da cadeia francesa para um terreno municipal, numa zona de expansão urbanística da localidade.
O grupo espanhol Mall acordou uma parceria com a Sonae Imobiliária, ficando com 30% do capital. Já o Carrefour irá abrir um hipermercado no novo ‘shopping’, com uma área de venda de 8.531 metros quadrados. O terreno onde está instalada a actual galeria e hipermercado, também designado de Centro Comercial Las Médulas, será desocupado para a construção de uma praça pública.
O novo centro comercial será construído num terreno de 700 mil metros quadrados, detido actualmente pela sociedade municipal Ponsegur. O ‘shopping’ terá quatro pisos, dois subterrâneos destinados a um parque de estacionamento com 2.650 lugares. A área bruta locável será de 52.794 metros quadrados, integrando já o hipermercado Carrefour, uma grande superfície de bricolage e uma zona de 10 mil metros quadrados destinada ao lazer, onde se inclui sala de bowling, cinemas, ginásio e restaurantes.
A Sonae Imobiliária é proprietária ou co-proprietária de dez centros comerciais em Espanha e é responsável pela gestão de 577.752 metros quadrados de área bruta locável e de 1.527 contratos de arrendamento. A empresa liderada por Álvaro Portela está ainda a desenvolver um investimento global de 96,4 milhões de euros na construção do centro comercial Plaza Éboli (Madrid) e na expansão do Plaza Mayor (Málaga), cujas aberturas deverão ocorrer ao longo deste ano.
A empresa detém 31 centros comerciais, entre Portugal, Espanha e Brasil. No mercado brasileiro, está em negociações para a alienação de 49% do Parque D. Pedro a um fundo imobiliário, sendo que o encaixe da operação poderá ser aplicado no reforço da sua presença no Brasil. A expansão está, para já, centrada em mercados como a Alemanha, Itália, Grécia.
Sonae Distribuição reforça marca Nacional no Brasil
A Sonae Distribuição adquiriu uma nova unidade comercial em Porto Alegre, no estado brasileiro do Rio Grande do Sul, com o objectivo de reforçar a presença da marca de supermercados Nacional, que já totaliza 66 lojas neste Estado. A empresa é líder de mercado nesta região brasileira, com um total de 99 unidades. A Sonae prevê investir perto de 15 milhões de euros (50 milhões de reais) na nova unidade, cuja abertura está prevista para o final do ano, após obras de ampliação.
De acordo com Sérgio Maia, responsável da empresa no Brasil, este negócio com a família Febernati só foi possível devido ao sucesso da anterior aquisição do Febernati de Imbé, no Litoral Norte, cujo espaço está a sofrer obras de remodelação, que deverão estar concluídas até Outubro. O responsável admitiu que “esta relação de confiança [com a família Febernati] pode levar a outros negócios no futuro”, lê-se no site oficial da Sonae Distribuição Brasil.
A Sonae Distribuição tem, no momento, um parque de 170 unidades comerciais no Brasil, distribuídas por S. Paulo - Estado onde a empresa já anunciou a intenção de alienar activos -, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A empresa explora as insígnias Big, Big Eletroelectronico, Mercadorama, Nacional, Maxxi e Hello.
Em 2004, encerrou quatro lojas no Brasil, decisão justificada por uma racionalização do parque.
- Mensagens: 3433
- Registado: 5/10/2004 16:59
Recompra de acções suporta máximos da PT
D.B.N.
A operação de recompra de acções da Portugal Telecom está na base do bom comportamento em bolsa do título, que no início da semana atingiu por duas vezes os máximos desde Maio de 2001.
O recente desempenho bolsista contrariou as perspectivas mais pessimistas em relação aos resultados do quarto trimestre de 2004, apurou o Diário Económico junto de vários analistas.
No entanto, e contrariamente às expectativas dos analistas que deram nota positiva à possibilidade avançada na véspera pela imprensa espanhola, citando um documento da sua parceria Telefónica – acerca da possibilidade de dispersão do capital da Vivo em bolsa –, a PT encerrou ontem a sessão a cair 0,82%, fixando-se nos 9,65 euros. A operadora corrigiu os ganhos do início da semana e empurrou a bolsa nacional para o vermelho. Referência especial para a fraca liquidez registada pela PT nas últimas três sessões. De acordo com os analistas do BPI, a eventual cotação em bolsa da Vivo permitiria à PT aumentar a sua “visibilidade e liquidez” e estimular a “eficiência fiscal”.
Em relação ao comportamento do título no início da semana, os analistas estimam que o preço do título está demasiado pressionado por questões de concorrência e regulatórias quer em Portugal quer no Brasil, embora considerem que os riscos que estão implícitos ao modelo de negócio não são elevados, pelo que o BCP manteve a recomendação de compra do título, cujo comportamento segue em linha com o mercado.
Também o BNP Paribas reiterou ontem a recomendação de ‘outperform’ para a PT, fixando o preço alvo de 10,6 euros por acção.
“Após a nossa visita a Portugal estamos confiantes de que o ambiente doméstico deverá manter-se relativamente favorável”, sublinha na sua nota diária. No entanto, em relação aos resultados, o BNP Paribas procedeu à redução da sua estimativa para o EBITDA em 2004 em 1%, 0,7% em 2005 e 0,2% em 2006, revendo em alta o lucro líquido relativo a 2004 em 7,5% para os 549 milhões de euros, mas em baixa para este ano. Para 2006, o Paribas prevê uma redução de 0,2% do EBITDA, mas revê em alta os lucros líquidos em 2,1%.
Factores negativos
Redução das margens de EBITDA no negócio móvel do Brasil, derivado do custo de aquisição de novos clientes e do ambiente mais competitivo.
Pressões regulatórias e descida das tarifas de telecomunicações.
Abrandamento na TMN com impacto no abradamento do EBITDA, que deverá crescer menos que as receitas.
Quebra de 7% tráfego de voz da rede fixa em 2004.
Quebra no negócio de media.
Factores positivos
Alienação dos activos da Lusomundo Media, entre os quais o Diário de Notícias, Jornal de Notícias e TSF.
Estabilidade no negócio de internet de banda larga.
Redução de postos de trabalho, que apesar de ser muito dispendioso poderá ter um impacto positivo nas margens de EBITDA que poderão subir até 2%.
Operação de retoma de acções, que funcionou como um prémio aos accionistas.
Oferta Inicial de Venda da Vivo no Brasil.
D.B.N.
A operação de recompra de acções da Portugal Telecom está na base do bom comportamento em bolsa do título, que no início da semana atingiu por duas vezes os máximos desde Maio de 2001.
O recente desempenho bolsista contrariou as perspectivas mais pessimistas em relação aos resultados do quarto trimestre de 2004, apurou o Diário Económico junto de vários analistas.
No entanto, e contrariamente às expectativas dos analistas que deram nota positiva à possibilidade avançada na véspera pela imprensa espanhola, citando um documento da sua parceria Telefónica – acerca da possibilidade de dispersão do capital da Vivo em bolsa –, a PT encerrou ontem a sessão a cair 0,82%, fixando-se nos 9,65 euros. A operadora corrigiu os ganhos do início da semana e empurrou a bolsa nacional para o vermelho. Referência especial para a fraca liquidez registada pela PT nas últimas três sessões. De acordo com os analistas do BPI, a eventual cotação em bolsa da Vivo permitiria à PT aumentar a sua “visibilidade e liquidez” e estimular a “eficiência fiscal”.
Em relação ao comportamento do título no início da semana, os analistas estimam que o preço do título está demasiado pressionado por questões de concorrência e regulatórias quer em Portugal quer no Brasil, embora considerem que os riscos que estão implícitos ao modelo de negócio não são elevados, pelo que o BCP manteve a recomendação de compra do título, cujo comportamento segue em linha com o mercado.
Também o BNP Paribas reiterou ontem a recomendação de ‘outperform’ para a PT, fixando o preço alvo de 10,6 euros por acção.
“Após a nossa visita a Portugal estamos confiantes de que o ambiente doméstico deverá manter-se relativamente favorável”, sublinha na sua nota diária. No entanto, em relação aos resultados, o BNP Paribas procedeu à redução da sua estimativa para o EBITDA em 2004 em 1%, 0,7% em 2005 e 0,2% em 2006, revendo em alta o lucro líquido relativo a 2004 em 7,5% para os 549 milhões de euros, mas em baixa para este ano. Para 2006, o Paribas prevê uma redução de 0,2% do EBITDA, mas revê em alta os lucros líquidos em 2,1%.
Factores negativos
Redução das margens de EBITDA no negócio móvel do Brasil, derivado do custo de aquisição de novos clientes e do ambiente mais competitivo.
Pressões regulatórias e descida das tarifas de telecomunicações.
Abrandamento na TMN com impacto no abradamento do EBITDA, que deverá crescer menos que as receitas.
Quebra de 7% tráfego de voz da rede fixa em 2004.
Quebra no negócio de media.
Factores positivos
Alienação dos activos da Lusomundo Media, entre os quais o Diário de Notícias, Jornal de Notícias e TSF.
Estabilidade no negócio de internet de banda larga.
Redução de postos de trabalho, que apesar de ser muito dispendioso poderá ter um impacto positivo nas margens de EBITDA que poderão subir até 2%.
Operação de retoma de acções, que funcionou como um prémio aos accionistas.
Oferta Inicial de Venda da Vivo no Brasil.
- Mensagens: 3433
- Registado: 5/10/2004 16:59
Novo Optimus Home ainda não teve luz-verde para avançar
Sonaecom exige decisão da Anacom no «caso» Home
A Sonaecom vai pedir uma audiência à Anacom por ainda não ter produzido qualquer decisão, depois da consulta pública, sobre o Novo Optimus Home, nome dado ao produto depois das alterações introduzidas no Optimus Home e cuja comercialização foi suspensa pela Anacom.
--------------------------------------------------------------------------------
Alexandra Machado
amachado@mediafin.pt
A Sonaecom vai pedir uma audiência à Anacom por ainda não ter produzido qualquer decisão, depois da consulta pública, sobre o Novo Optimus Home, nome dado ao produto depois das alterações introduzidas no Optimus Home e cuja comercialização foi suspensa pela Anacom.
«Não temos conhecimento de qualquer problema regulatório legal com o produto», disse ao Jornal de Negócios Paulo Azevedo, presidente do grupo Sonaecom, monstrando-se surpreendido com o facto de a Anacom ainda não ter produzido qualquer decisão sobre o novo produto, depois de ter feito um projecto de decisão que aprovava o Novo Optimus Home, o que aconteceu no dia 7 de Dezembro.
Sonaecom exige decisão da Anacom no «caso» Home
A Sonaecom vai pedir uma audiência à Anacom por ainda não ter produzido qualquer decisão, depois da consulta pública, sobre o Novo Optimus Home, nome dado ao produto depois das alterações introduzidas no Optimus Home e cuja comercialização foi suspensa pela Anacom.
--------------------------------------------------------------------------------
Alexandra Machado
amachado@mediafin.pt
A Sonaecom vai pedir uma audiência à Anacom por ainda não ter produzido qualquer decisão, depois da consulta pública, sobre o Novo Optimus Home, nome dado ao produto depois das alterações introduzidas no Optimus Home e cuja comercialização foi suspensa pela Anacom.
«Não temos conhecimento de qualquer problema regulatório legal com o produto», disse ao Jornal de Negócios Paulo Azevedo, presidente do grupo Sonaecom, monstrando-se surpreendido com o facto de a Anacom ainda não ter produzido qualquer decisão sobre o novo produto, depois de ter feito um projecto de decisão que aprovava o Novo Optimus Home, o que aconteceu no dia 7 de Dezembro.
- Mensagens: 3433
- Registado: 5/10/2004 16:59
France Telecom regista queda de 13% nos lucros de 2004
Notícia agenciafinanceira.com
(10/02/05)-(Agência Financeira) No entanto, os lucros do exercício de 2004 ascenderam a 2,78 mil milhões, pelo que diminuíram 13% face ao ano anterior. A segunda maior operadora europeia de telecomunicações pretende distribuir um dividendo de 48 cêntimos face aos 25 cêntimos do ano anterior.
As vendas do segundo semestre situaram-se nos 24 mil milhões de euros, acima dos 23,3 mil milhões verificados um ano antes. Os analistas esperavam que os lucros dos últimos seis meses do ano passado ascendessem a 1,37 mil milhões de euros.
O EBITDA alcançou, em 2004, os 18,3 mil milhões de euros, o que representa uma expansão de 7,4% em comparação com 2003. O bom comportamento da venda de telemóveis e do acesso à Internet através de banda larga compensaram a queda na linha fixa, sublinhou o grupo em comunicado.
A France Telecom fechou o ano passado com 63,3 milhões de clientes na rede móvel, mais 13,9% do que em 2003, o que permitiu facturar 19,667 mil milhões de euros, mais 10,4% nesta área de negócio.
Sandra Pedro
Notícia agenciafinanceira.com
(10/02/05)-(Agência Financeira) No entanto, os lucros do exercício de 2004 ascenderam a 2,78 mil milhões, pelo que diminuíram 13% face ao ano anterior. A segunda maior operadora europeia de telecomunicações pretende distribuir um dividendo de 48 cêntimos face aos 25 cêntimos do ano anterior.
As vendas do segundo semestre situaram-se nos 24 mil milhões de euros, acima dos 23,3 mil milhões verificados um ano antes. Os analistas esperavam que os lucros dos últimos seis meses do ano passado ascendessem a 1,37 mil milhões de euros.
O EBITDA alcançou, em 2004, os 18,3 mil milhões de euros, o que representa uma expansão de 7,4% em comparação com 2003. O bom comportamento da venda de telemóveis e do acesso à Internet através de banda larga compensaram a queda na linha fixa, sublinhou o grupo em comunicado.
A France Telecom fechou o ano passado com 63,3 milhões de clientes na rede móvel, mais 13,9% do que em 2003, o que permitiu facturar 19,667 mil milhões de euros, mais 10,4% nesta área de negócio.
Sandra Pedro
- Mensagens: 3433
- Registado: 5/10/2004 16:59
Lucros da Iberdrola crescem 14,2% em 2004
Notícia agenciafinanceira.com
(10/02/05)-(Agência Financeira) Os resultados da eléctrica espanhola, presente em Portugal, foram estimulados pela actividade internacional e as energias renováveis. O dividendo proposto registou uma subida de 14,3%.
As vendas do grupo situaram-se nos 10,3 milhões contra os 9,49 milhões anteriores, enquanto que o resultado bruto de exploração (EBITDA) ascendeu a 2,86 mil milhões de euros.
De acordo com a empresa, a produção total do grupo aumentou 13,9%, dado o crescimento da actividade dos ciclos combinados (que aumentaram 93%) e das renováveis (que melhoraram 38%), ainda que a energia hidráulica tenha diminuído 27%. De facto, a energia renovável e a actividade internacional foram os motores de crescimento do grupo, segundo a mesma.
As vendas totais contabilizaram 10,3 milhões de euros, ou seja, uma melhoria de 8,7% em relação ao exercício de 2003, principalmente devido à subida de 13,9% na produção total. A margem bruta situou-se em 4,16 milhões de euros, o que revela uma subida de 8,4% em comparação com o período homólogo anterior
Notícia agenciafinanceira.com
(10/02/05)-(Agência Financeira) Os resultados da eléctrica espanhola, presente em Portugal, foram estimulados pela actividade internacional e as energias renováveis. O dividendo proposto registou uma subida de 14,3%.
As vendas do grupo situaram-se nos 10,3 milhões contra os 9,49 milhões anteriores, enquanto que o resultado bruto de exploração (EBITDA) ascendeu a 2,86 mil milhões de euros.
De acordo com a empresa, a produção total do grupo aumentou 13,9%, dado o crescimento da actividade dos ciclos combinados (que aumentaram 93%) e das renováveis (que melhoraram 38%), ainda que a energia hidráulica tenha diminuído 27%. De facto, a energia renovável e a actividade internacional foram os motores de crescimento do grupo, segundo a mesma.
As vendas totais contabilizaram 10,3 milhões de euros, ou seja, uma melhoria de 8,7% em relação ao exercício de 2003, principalmente devido à subida de 13,9% na produção total. A margem bruta situou-se em 4,16 milhões de euros, o que revela uma subida de 8,4% em comparação com o período homólogo anterior
- Mensagens: 3433
- Registado: 5/10/2004 16:59
Privatização dos notários
Ameaça de caos jurídico
arquivo cm
Portugal corre o risco de entrar num verdadeiro caos jurídico, pela proliferação de escrituras falsas ou de má qualidade”. É assim que Paulo Morais e Silva, presidente da Associação Sindical dos Oficiais dos Registos e Notariado, qualifica a privatização dos serviços de notariado, que entra em funcionamento na próxima segunda-feira.
“Este sistema é a corrida ao ouro para diversos notários que melhor souberam cativar os clientes”, disse Paulo Morais e Silva.
O sindicato alerta para a falta de preparação do sistema, pela “total incapacidade de notários, oficiais de justiça, Conservatórias e Direcção-Geral dos Registos e do Notariado para realizar a entrega das primeiras licenças”.
Das 77 previstas na primeira fase apenas 20 licenças de funcionamento vão ser entregues. No total hão-de ser 550, no fim do processo. O novo sistema aumenta o número de licenças para notários, mas o número de actos vai diminuir. “Apenas os notários vão poder assinar os registos, ao contrário do que acontecia antes, em que dois, três, quatro oficiais podiam fazer fé pública em actos notariais”, diz ainda Paulo Morais da Silva.
Ameaça de caos jurídico
arquivo cm
Portugal corre o risco de entrar num verdadeiro caos jurídico, pela proliferação de escrituras falsas ou de má qualidade”. É assim que Paulo Morais e Silva, presidente da Associação Sindical dos Oficiais dos Registos e Notariado, qualifica a privatização dos serviços de notariado, que entra em funcionamento na próxima segunda-feira.
“Este sistema é a corrida ao ouro para diversos notários que melhor souberam cativar os clientes”, disse Paulo Morais e Silva.
O sindicato alerta para a falta de preparação do sistema, pela “total incapacidade de notários, oficiais de justiça, Conservatórias e Direcção-Geral dos Registos e do Notariado para realizar a entrega das primeiras licenças”.
Das 77 previstas na primeira fase apenas 20 licenças de funcionamento vão ser entregues. No total hão-de ser 550, no fim do processo. O novo sistema aumenta o número de licenças para notários, mas o número de actos vai diminuir. “Apenas os notários vão poder assinar os registos, ao contrário do que acontecia antes, em que dois, três, quatro oficiais podiam fazer fé pública em actos notariais”, diz ainda Paulo Morais da Silva.
- Mensagens: 3433
- Registado: 5/10/2004 16:59
Solução informática já aplicada
Estado quer telefonar à borla
d.r.
O Estado gasta 300 milhões
As chamadas feitas entre organismos da Administração Pública poderão vir a ser gratuitas. A solução, que consiste em utilizar a rede de computadores para telefonar, está já a ser experimentada por secretarias de Estado deslocadas.
“É preciso investir nesta tecnologia que permite um custo zero nas chamadas”, afirmou ao Correio da Manhã Diogo Vasconcelos. O gestor da Agência para a Sociedade de Conhecimentos (UMIC), a entidade para a Sociedade de Informação, recordou que a adopção destas soluções implica a “reorganização de todo o sistema de comunicações da Administração Pública.”
Uma reorganização que já está em marcha a vários níveis, desde a compra de material por via electrónica até à abertura de concursos públicos para o fornecimento de comunicações.
Esse o tema de um seminário promovido pela UMIC, em Oeiras, que reuniu cerca de 300 decisores públicos e operadores de telecomunicações.
O Estado gasta anualmente 300 milhões de euros em comunicações, incluindo correios. Com tecnologias, poderá poupar 30 milhões.
Estado quer telefonar à borla
d.r.
O Estado gasta 300 milhões
As chamadas feitas entre organismos da Administração Pública poderão vir a ser gratuitas. A solução, que consiste em utilizar a rede de computadores para telefonar, está já a ser experimentada por secretarias de Estado deslocadas.
“É preciso investir nesta tecnologia que permite um custo zero nas chamadas”, afirmou ao Correio da Manhã Diogo Vasconcelos. O gestor da Agência para a Sociedade de Conhecimentos (UMIC), a entidade para a Sociedade de Informação, recordou que a adopção destas soluções implica a “reorganização de todo o sistema de comunicações da Administração Pública.”
Uma reorganização que já está em marcha a vários níveis, desde a compra de material por via electrónica até à abertura de concursos públicos para o fornecimento de comunicações.
Esse o tema de um seminário promovido pela UMIC, em Oeiras, que reuniu cerca de 300 decisores públicos e operadores de telecomunicações.
O Estado gasta anualmente 300 milhões de euros em comunicações, incluindo correios. Com tecnologias, poderá poupar 30 milhões.
- Mensagens: 3433
- Registado: 5/10/2004 16:59
Bruxelas Quer Consolidar Modelo Social Europeu
Por ISABEL ARRIAGA E CUNHA, Bruxelas
Quinta-feira, 10 de Fevereiro de 2005
A Comissão Europeia (CE) definiu ontem a face social e ambiental da estratégia de Lisboa ao apresentar três iniciativas destinadas a equilibrar a sua grande prioridade virada para o reforço do crescimento e competitividade da economia. As três iniciativas foram apresentadas pessoalmente à imprensa por Durão Barroso, o presidente da Comissão, que continua a ser associado pelos seus críticos a uma política de cariz excessivamente liberal.
As novas propostas aos Governos "ilustram a convicção de que o futuro da União reside não apenas no crescimento, mas igualmente na protecção do nosso modelo social e do ambiente", afirmou Durão Barroso. Aliás, precisou, todas "têm em comum o mesmo objectivo: melhorar as condições de vida e o bem-estar dos nossos cidadãos, bem como os das próximas gerações, ao optar por um equilíbrio essencial e delicado entre o desenvolvimento económico, social e ambiental".
No capítulo do ambiente, Bruxelas avança com uma série de pistas para enquadrar as negociações sobre o combate às mudanças climáticas depois de 2012, a data em que terminará a primeira fase da aplicação das medidas de redução dos gases poluentes do Protolo de Quioto, que entra em vigor na próxima semana (ver texto em Sociedade). A segunda iniciativa nesta frente refere-se à revisão e orientação da estratégia de desenvolvimento sustentável definido pela UE em 2001 para a resolução das "tendências insustentáveis" ligadas às mudanças climáticas, transportes, biodiversiddade, gestão dos recursos naturais, envelhecimento da população e pobreza.
O carácter algo vago destas propostas repete-se na definição da nova "agenda social europeia", área em que a Comissão tem poderes muito limitados. As medidas anunciadas incluem a possível apresentação de propostas concretas para garantir a "portabilidade" dos direitos em matéria de segurança social e pensões de reforma para poderem acompanhar os trabalhadores em deslocação de um país para outro.
Bruxelas conta igualmente defender que as reestruturações de empresas sejam objecto de consulta dos trabalhadores, criar um instituto para a igualdade entre homens e mulheres, lançar debates sobre o envelhecimento da população e sobre o desenvolvimento do direito do trabalho e estudar os sistemas de rendimento mínimo garantido em vigor nos Estados-membros.
A Confederação Europeia de Sindicatos (CES) acolheu a nova "agenda social" como "um quadro positivode disposições sociais", embora afirmando a esperança de que "não se limite a um catálogo de boas intenções".
Por ISABEL ARRIAGA E CUNHA, Bruxelas
Quinta-feira, 10 de Fevereiro de 2005
A Comissão Europeia (CE) definiu ontem a face social e ambiental da estratégia de Lisboa ao apresentar três iniciativas destinadas a equilibrar a sua grande prioridade virada para o reforço do crescimento e competitividade da economia. As três iniciativas foram apresentadas pessoalmente à imprensa por Durão Barroso, o presidente da Comissão, que continua a ser associado pelos seus críticos a uma política de cariz excessivamente liberal.
As novas propostas aos Governos "ilustram a convicção de que o futuro da União reside não apenas no crescimento, mas igualmente na protecção do nosso modelo social e do ambiente", afirmou Durão Barroso. Aliás, precisou, todas "têm em comum o mesmo objectivo: melhorar as condições de vida e o bem-estar dos nossos cidadãos, bem como os das próximas gerações, ao optar por um equilíbrio essencial e delicado entre o desenvolvimento económico, social e ambiental".
No capítulo do ambiente, Bruxelas avança com uma série de pistas para enquadrar as negociações sobre o combate às mudanças climáticas depois de 2012, a data em que terminará a primeira fase da aplicação das medidas de redução dos gases poluentes do Protolo de Quioto, que entra em vigor na próxima semana (ver texto em Sociedade). A segunda iniciativa nesta frente refere-se à revisão e orientação da estratégia de desenvolvimento sustentável definido pela UE em 2001 para a resolução das "tendências insustentáveis" ligadas às mudanças climáticas, transportes, biodiversiddade, gestão dos recursos naturais, envelhecimento da população e pobreza.
O carácter algo vago destas propostas repete-se na definição da nova "agenda social europeia", área em que a Comissão tem poderes muito limitados. As medidas anunciadas incluem a possível apresentação de propostas concretas para garantir a "portabilidade" dos direitos em matéria de segurança social e pensões de reforma para poderem acompanhar os trabalhadores em deslocação de um país para outro.
Bruxelas conta igualmente defender que as reestruturações de empresas sejam objecto de consulta dos trabalhadores, criar um instituto para a igualdade entre homens e mulheres, lançar debates sobre o envelhecimento da população e sobre o desenvolvimento do direito do trabalho e estudar os sistemas de rendimento mínimo garantido em vigor nos Estados-membros.
A Confederação Europeia de Sindicatos (CES) acolheu a nova "agenda social" como "um quadro positivode disposições sociais", embora afirmando a esperança de que "não se limite a um catálogo de boas intenções".
- Mensagens: 3433
- Registado: 5/10/2004 16:59
Grécia Inaugura Nova Etapa do PEC
Quinta-feira, 10 de Fevereiro de 2005
A Grécia está prestes a ser submetida pelos parceiros da União Europeia (UE) à última fase dos procedimentos correctivos do Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC) do euro antes da aplicação de sanções, em troca da obtenção de um prazo suplementar até 2006 para corrigir o seu défice orçamental excessivo.
Este prazo foi ontem definido pela Comissão Europeia numa proposta ao Conselho de Ministros de Economia e Finanças da UE (Ecofin) da próxima semana, que obrigará a Grécia a reduzir no próximo ano o défice orçamental para um valor inferior ao limite máximo autorizado de três por cento do PIB (Produto Interno Bruto).
Se esta proposta for aprovada, a economia grega ficará sob a tutela dos parceiros, ficando o Governo de Atenas obrigado a apresentar regularmente a Bruxelas relatórios sobre os seus esforços de redução do défice. Esta fase do procedimento previsto nas disposições do Tratado da UE, que proíbem défices excessivos entre os países da eurolândia, é exactamente a mesma que Bruxelas apresentou em Novembro de 2003 contra França e Alemanha: na altura, a revolta dos dois países resultou na constituição de uma coligação de ministros das Finanças para rejeitar as propostas da Comissão e suspender a aplicação do PEC às duas maiores economias europeias.
Desta vez, a Comissão mantém-se confiante em que os ministros das Finanças aprovarão a sua proposta, incluindo o Governo conservador grego, que herdou um valor real do défice muito superior ao declarado pela anterior equipa socialista. Esta boa vontade resulta do ano suplementar que os Vinte e Cinco aceitaram conceder a Atenas para corrigir a situação. Esta dilatação do prazo de 2005 anteriormente definido resulta da previsão de um défice de 3,6 por cento do PIB que foi avançada pela Comissão nas suas previsões económicas de Novembro, e que"é ligeiramente superior" à do Governo grego. Nesse contexto, a Comissão "considerou razoável pedir à Grécia para corrigir a situação em 2006", afirmou a sua porta-voz.
O Governo grego é, no entanto, "convidado" a cumprir o orçamento deste ano "com rigor" e a aplicar, em 2006, "medidas de ajustamento de natureza permanente" - ou seja, sem recurso a medidas extraordinárias -, de modo a conseguir uma redução do défice de "pelo menos 0,6 por cento do PIB".
Quinta-feira, 10 de Fevereiro de 2005
A Grécia está prestes a ser submetida pelos parceiros da União Europeia (UE) à última fase dos procedimentos correctivos do Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC) do euro antes da aplicação de sanções, em troca da obtenção de um prazo suplementar até 2006 para corrigir o seu défice orçamental excessivo.
Este prazo foi ontem definido pela Comissão Europeia numa proposta ao Conselho de Ministros de Economia e Finanças da UE (Ecofin) da próxima semana, que obrigará a Grécia a reduzir no próximo ano o défice orçamental para um valor inferior ao limite máximo autorizado de três por cento do PIB (Produto Interno Bruto).
Se esta proposta for aprovada, a economia grega ficará sob a tutela dos parceiros, ficando o Governo de Atenas obrigado a apresentar regularmente a Bruxelas relatórios sobre os seus esforços de redução do défice. Esta fase do procedimento previsto nas disposições do Tratado da UE, que proíbem défices excessivos entre os países da eurolândia, é exactamente a mesma que Bruxelas apresentou em Novembro de 2003 contra França e Alemanha: na altura, a revolta dos dois países resultou na constituição de uma coligação de ministros das Finanças para rejeitar as propostas da Comissão e suspender a aplicação do PEC às duas maiores economias europeias.
Desta vez, a Comissão mantém-se confiante em que os ministros das Finanças aprovarão a sua proposta, incluindo o Governo conservador grego, que herdou um valor real do défice muito superior ao declarado pela anterior equipa socialista. Esta boa vontade resulta do ano suplementar que os Vinte e Cinco aceitaram conceder a Atenas para corrigir a situação. Esta dilatação do prazo de 2005 anteriormente definido resulta da previsão de um défice de 3,6 por cento do PIB que foi avançada pela Comissão nas suas previsões económicas de Novembro, e que"é ligeiramente superior" à do Governo grego. Nesse contexto, a Comissão "considerou razoável pedir à Grécia para corrigir a situação em 2006", afirmou a sua porta-voz.
O Governo grego é, no entanto, "convidado" a cumprir o orçamento deste ano "com rigor" e a aplicar, em 2006, "medidas de ajustamento de natureza permanente" - ou seja, sem recurso a medidas extraordinárias -, de modo a conseguir uma redução do défice de "pelo menos 0,6 por cento do PIB".
- Mensagens: 3433
- Registado: 5/10/2004 16:59
França Reforma Lei das 35 Horas
Por ANA NAVARRO PEDRO, Paris
Quinta-feira, 10 de Fevereiro de 2005
Os deputados franceses adoptaram ontem a reforma da lei das 35 horas, ao cabo de uma semana de batalha parlamentar travada pela oposição de esquerda. O texto, aprovado por 370 deputados da maioria de direita (contra o voto negativo de 180 parlamentares de esquerda), introduz três emendas à lei que oficializou a semana laboral de 35 horas em França.
A primeira alteração destina-se a aumentar o contingente de horas extraordinárias, de 180 para 240 horas por ano. Mas a eficácia desta medida, destinada a aumentar o rendimento disponível dos empregados nas pequenas empresas, inspira algumas dúvidas aos economistas: como a lei das 35 horas introduziu a anualização do tempo de trabalho, resta ainda verificar se um número excepcional de horas extraordinárias não será pura e simplesmente compensado pelo mesmo número de horas inactivas noutra altura.
A segunda medida abre novas perspectivas aos quadros e aos empregados das grandes empresas, que beneficiam de uma "conta poupança-tempo" (é o nome dado à reserva de horas extraordinárias acumuladas por cada um, e que permite, por exemplo, meter folgas quando querem ou antecipar a reforma). A reforma da lei autoriza agora a trocar horas por dinheiro ou pela compra de acções da empresa. Por fim, a revisão da lei prorroga por mais três anos o regime específico das empresas com menos de 20 empregados.
A lei das 35 horas, introduzida em França pelo anterior Governo socialista, no que foi considerado como a medida mais importante desse executivo, preconizava a partilha do tempo de trabalho para aumentar o número de postos de trabalho. Mas, na prática, as pequenas empresas (com menos de 10 empregados) nunca a aplicaram e as que têm até 20 funcionários beneficiam de inúmeras derrogações. Nas grandes empresas, a lei deu azo a profundas reestruturações internas, que redundaram em importantes ganhos de produtividade. Daí que a maior parte dos empresários esteja hoje pouco disposta a perder tempo com novas negociações internas. Até Jacques Chirac manifestou reticências quando à "oportunidade" desta revisão, essencialmente ideológica.
Uma manifestação contra a reforma das 35 horas reuniu milhares de pessoas nas ruas de Paris, sábado passado. No mundo sindical, como na oposição de esquerda, esta iniciativa da maioria é considerada como um "casus belli" com um importante potencial de mobilização social contra o Governo.
2º texto
Berlim congela salários da função pública
Os funcionários públicos da Alemanha terão os seus salários congelados e serão pagos de acordo com a sua produtividade, depois de ontem o Governo e os sindicatos terem chegado a acordo. Segundo o ministro do Interior, Otto Schily, o acordo abrange 2,3 milhões de trabalhadores e será válido por 35 meses. Contudo, os trabalhadores receberão um triplo pagamento de 300 euros como compensação. O pagamento pelo desempenho vai ser introduzido desde já, apesar de o governante não ter especificado como vai funcionar o sistema. A semana de trabalho vai passar para 39 horas, mais meia hora do que agora, para os empregados federais - os funcionários da parte leste vão trabalhar menos uma hora do que as 40 actuais. Estas mudanças estão incluídas no esforço do chanceler alemão Gerhard Schroeder de reduzir custos no sector público, para cumprir o défice imposto pela União Europeia. As negociações já decorriam há dois anos e deixam de fora cerca de 900 mil funcionários dos 16 estados alemães.
Por ANA NAVARRO PEDRO, Paris
Quinta-feira, 10 de Fevereiro de 2005
Os deputados franceses adoptaram ontem a reforma da lei das 35 horas, ao cabo de uma semana de batalha parlamentar travada pela oposição de esquerda. O texto, aprovado por 370 deputados da maioria de direita (contra o voto negativo de 180 parlamentares de esquerda), introduz três emendas à lei que oficializou a semana laboral de 35 horas em França.
A primeira alteração destina-se a aumentar o contingente de horas extraordinárias, de 180 para 240 horas por ano. Mas a eficácia desta medida, destinada a aumentar o rendimento disponível dos empregados nas pequenas empresas, inspira algumas dúvidas aos economistas: como a lei das 35 horas introduziu a anualização do tempo de trabalho, resta ainda verificar se um número excepcional de horas extraordinárias não será pura e simplesmente compensado pelo mesmo número de horas inactivas noutra altura.
A segunda medida abre novas perspectivas aos quadros e aos empregados das grandes empresas, que beneficiam de uma "conta poupança-tempo" (é o nome dado à reserva de horas extraordinárias acumuladas por cada um, e que permite, por exemplo, meter folgas quando querem ou antecipar a reforma). A reforma da lei autoriza agora a trocar horas por dinheiro ou pela compra de acções da empresa. Por fim, a revisão da lei prorroga por mais três anos o regime específico das empresas com menos de 20 empregados.
A lei das 35 horas, introduzida em França pelo anterior Governo socialista, no que foi considerado como a medida mais importante desse executivo, preconizava a partilha do tempo de trabalho para aumentar o número de postos de trabalho. Mas, na prática, as pequenas empresas (com menos de 10 empregados) nunca a aplicaram e as que têm até 20 funcionários beneficiam de inúmeras derrogações. Nas grandes empresas, a lei deu azo a profundas reestruturações internas, que redundaram em importantes ganhos de produtividade. Daí que a maior parte dos empresários esteja hoje pouco disposta a perder tempo com novas negociações internas. Até Jacques Chirac manifestou reticências quando à "oportunidade" desta revisão, essencialmente ideológica.
Uma manifestação contra a reforma das 35 horas reuniu milhares de pessoas nas ruas de Paris, sábado passado. No mundo sindical, como na oposição de esquerda, esta iniciativa da maioria é considerada como um "casus belli" com um importante potencial de mobilização social contra o Governo.
2º texto
Berlim congela salários da função pública
Os funcionários públicos da Alemanha terão os seus salários congelados e serão pagos de acordo com a sua produtividade, depois de ontem o Governo e os sindicatos terem chegado a acordo. Segundo o ministro do Interior, Otto Schily, o acordo abrange 2,3 milhões de trabalhadores e será válido por 35 meses. Contudo, os trabalhadores receberão um triplo pagamento de 300 euros como compensação. O pagamento pelo desempenho vai ser introduzido desde já, apesar de o governante não ter especificado como vai funcionar o sistema. A semana de trabalho vai passar para 39 horas, mais meia hora do que agora, para os empregados federais - os funcionários da parte leste vão trabalhar menos uma hora do que as 40 actuais. Estas mudanças estão incluídas no esforço do chanceler alemão Gerhard Schroeder de reduzir custos no sector público, para cumprir o défice imposto pela União Europeia. As negociações já decorriam há dois anos e deixam de fora cerca de 900 mil funcionários dos 16 estados alemães.
- Mensagens: 3433
- Registado: 5/10/2004 16:59
Lisboa Recua, na "Ressaca" do Carnaval...
Por ANABELA CAMPOSCOMENTÁRIO
Quinta-feira, 10 de Fevereiro de 2005
oi um dia sem grandes histórias o que se viveu ontem na bolsa de Lisboa, apesar de o mercado ter movimentado 126,4 milhões de euros, um volume de negócios razoável para a praça portuguesa. Lisboa caiu ontem 0,24 por cento, numa sessão em que a maioria das bolsas internacionais fechou em terreno negativo. Uma tendência para a qual poderão ter contribuído os resultados e as perspectivas desfavoráveis apontadas pela gigante norte-americana Cisco Systems, assim como a subida do preço do petróleo, provocada por uma quebra dos "stocks" de crude norte-americanos. Do lado positivo destaque para o desempenho da Hewlett-Packard, cujas acções dispararam com o anúncio da saída da presidente da comissão executiva e "chairman" da empresa, Carly Fiorina, na sequência de divergências com a administração (ver texto nas páginas de Economia).
Em Lisboa, o dia ficou marcado pela quebra das acções da ParaRede, Brisa, PT e Sonaecom. A ParaRede caiu ontem 2,38 por cento, com mais de 13,2 milhões de acções transaccionadas, um volume acima daquele que é habitual na tecnológica liderada por Paulo Ramos. A empresa, recorde-se, tem merecido a atenção dos investidores na sequência de afirmações optimistas dos gestores face aos resultados de 2004 e 2005, que entretanto foram corrigidas em comunicado ao mercado (ver texto nas páginas da Economia). A quebra da Brisa ascendeu a 1,26 por cento, num movimento entendido como uma correcção após os ganhos recentes.
Destaque ainda para a quebra da PT, que recuou 0,82 por cento, para 9,65 euros, em correcção face aos máximos de 2001, batidos nos últimas sessões. A PT poderá estar a ser penalizada também pela possibilidade, admitida por algumas corretoras, de poder vir a apresentar resultados decepcionantes relativos a 2004. Já a Sonaecom caiu 0,92 por cento, com os investidores a passarem, aparentemente, ao lado da possibilidade de a empresa poder vir a lançar uma oferta de "triple play" no cabo, conforme avançou ontem a Retuers. Possibilidade que, segundo disse ao PÚBLICO fonte oficial da Sonaecom, está apenas em estudo, assim como outras oportunidades de mercado. A EDP fechou ontem com a cotação inalterada nos 2,29 euros, apesar de os analistas do BPI terem considerado positivo o facto de a eléctrica ter revisto em baixa de 90 milhões o orçamento para investimento em projectos ambientais, que irá agora custar 250 milhões de euros.
O BPI liderou as subidas com um ganho de 0,96 por cento.
Por ANABELA CAMPOSCOMENTÁRIO
Quinta-feira, 10 de Fevereiro de 2005
oi um dia sem grandes histórias o que se viveu ontem na bolsa de Lisboa, apesar de o mercado ter movimentado 126,4 milhões de euros, um volume de negócios razoável para a praça portuguesa. Lisboa caiu ontem 0,24 por cento, numa sessão em que a maioria das bolsas internacionais fechou em terreno negativo. Uma tendência para a qual poderão ter contribuído os resultados e as perspectivas desfavoráveis apontadas pela gigante norte-americana Cisco Systems, assim como a subida do preço do petróleo, provocada por uma quebra dos "stocks" de crude norte-americanos. Do lado positivo destaque para o desempenho da Hewlett-Packard, cujas acções dispararam com o anúncio da saída da presidente da comissão executiva e "chairman" da empresa, Carly Fiorina, na sequência de divergências com a administração (ver texto nas páginas de Economia).
Em Lisboa, o dia ficou marcado pela quebra das acções da ParaRede, Brisa, PT e Sonaecom. A ParaRede caiu ontem 2,38 por cento, com mais de 13,2 milhões de acções transaccionadas, um volume acima daquele que é habitual na tecnológica liderada por Paulo Ramos. A empresa, recorde-se, tem merecido a atenção dos investidores na sequência de afirmações optimistas dos gestores face aos resultados de 2004 e 2005, que entretanto foram corrigidas em comunicado ao mercado (ver texto nas páginas da Economia). A quebra da Brisa ascendeu a 1,26 por cento, num movimento entendido como uma correcção após os ganhos recentes.
Destaque ainda para a quebra da PT, que recuou 0,82 por cento, para 9,65 euros, em correcção face aos máximos de 2001, batidos nos últimas sessões. A PT poderá estar a ser penalizada também pela possibilidade, admitida por algumas corretoras, de poder vir a apresentar resultados decepcionantes relativos a 2004. Já a Sonaecom caiu 0,92 por cento, com os investidores a passarem, aparentemente, ao lado da possibilidade de a empresa poder vir a lançar uma oferta de "triple play" no cabo, conforme avançou ontem a Retuers. Possibilidade que, segundo disse ao PÚBLICO fonte oficial da Sonaecom, está apenas em estudo, assim como outras oportunidades de mercado. A EDP fechou ontem com a cotação inalterada nos 2,29 euros, apesar de os analistas do BPI terem considerado positivo o facto de a eléctrica ter revisto em baixa de 90 milhões o orçamento para investimento em projectos ambientais, que irá agora custar 250 milhões de euros.
O BPI liderou as subidas com um ganho de 0,96 por cento.
- Mensagens: 3433
- Registado: 5/10/2004 16:59
Bolsa e CMVM Equacionaram Suspensão das Acções da Pararede
Bolsa e CMVM Equacionaram Suspensão das Acções da Pararede
Por ROSA SOARES
Quinta-feira, 10 de Fevereiro de 2005
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) contactou, na sexta-feira, a Euronext Lisboa, dando-lhe conta de que, a seu pedido, a Pararede iria divulgar um comunicado a esclarecer notícias publicadas nessa manhã. Segundo fontes do mercado, aparentemente, essas notícias foram o factor que determinou uma subida de mais de sete por cento dos títulos da sociedade, logo após a abertura da sessão. A suspensão das acções da Pararede - a exemplo do que já aconteceu no mercado - acabou por não acontecer, terminando os títulos a subir mais de 10,53 por cento nesse dia, com 47,2 milhões de acções transaccionadas, um valor muito acima do que é habitual.
A CMVM confirma que "contactou a Euronext Lisboa para lhe dar conta de que se agardavam esclarecimentos da Pararede sobre as notícias que nesse dia foram publicadas" (a possibilidade de distribuição de dividendos em 2006), mas nega que tenha sido "formulado qualquer pedido quanto à necessidade de suspensão".
Com esta declaração, a entidade supervisora pretende afastar a existência de um braço-de-ferro com a Euronext, cenário que foi adiantado ao PÚBLICO por uma fonte de mercado. Também a Euronext Lisboa tentou afastar a ideia de uma situação de conflito entre as duas instituições. Em esclarecimento oficial, a Euronext Lisboa disse que não comentava "situações específicas, por considerar que o trabalho desenvolvido juntamente com o regulador tem correspondido às exigências do mercado".
De acordo com o Código dos Valores Mobiliários, a decisão de suspensão de um título é tomada pela Euronext Lisboa, salvo em situações extremas, em que a posição da entidade supervisora tem obrigatoriamente de ser acatada pela sociedade gestora.
A CMVM recusa-se a revelar a hora a que foi feito o contacto para a entidade gestora, informação que também não é prestada pela Euronext Lisboa, o que dificulta uma avaliação sobre o nível de valorização e as quantidades transaccionadas antes e depois da equação de suspensão do título. Certo é que o comunicado de esclarecimento da empresa, desmentindo boa parte da informação avançada na véspera, foi divulgada às 15h44, pouco antes do encerramento da bolsa. Depois do comunicado, divulgado no sítio da CMVM, e até às 16h30, hora em que termina a formação de cotação dos títulos, as acções ainda subiram ligeiramente, terminando com uma valorização de 10,53 por cento.
No esclarecimento prestado ao mercado, por imposição da CMVM, a empresa adianta que, "no presente exercício de 2005, o conselho de administração da Pararede não tem a intenção de propor o pagamento de quaisquer dividendos. As declarações feitas no dia anterior foram no sentido de que a empresa previa atingir 'cash flow' positivo em 2005 e que poderia ter uma estrutura de capitais para distribuir dividendos" no próximo ano. A empresa esclareceu, ainda, que "os pressupostos que presidiram às declarações" efectuadas na conferência de imprensa do dia anterior "foram os resultados da empresa no primeiro, segundo e terceiro trimestres" de 2004, e que "os resultados de 2004 ainda não foram aprovados pelo conselho de administração".
No esclarecimento prestado ao PÚBLICO, a Euronext Lisboa esclarece que "a suspensão de um título ocorre sempre que se verifique a falta de esclarecimento de um qualquer facto perante o mercado que possa causar anormais oscilações de preço ou liquidez".
Por ROSA SOARES
Quinta-feira, 10 de Fevereiro de 2005
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) contactou, na sexta-feira, a Euronext Lisboa, dando-lhe conta de que, a seu pedido, a Pararede iria divulgar um comunicado a esclarecer notícias publicadas nessa manhã. Segundo fontes do mercado, aparentemente, essas notícias foram o factor que determinou uma subida de mais de sete por cento dos títulos da sociedade, logo após a abertura da sessão. A suspensão das acções da Pararede - a exemplo do que já aconteceu no mercado - acabou por não acontecer, terminando os títulos a subir mais de 10,53 por cento nesse dia, com 47,2 milhões de acções transaccionadas, um valor muito acima do que é habitual.
A CMVM confirma que "contactou a Euronext Lisboa para lhe dar conta de que se agardavam esclarecimentos da Pararede sobre as notícias que nesse dia foram publicadas" (a possibilidade de distribuição de dividendos em 2006), mas nega que tenha sido "formulado qualquer pedido quanto à necessidade de suspensão".
Com esta declaração, a entidade supervisora pretende afastar a existência de um braço-de-ferro com a Euronext, cenário que foi adiantado ao PÚBLICO por uma fonte de mercado. Também a Euronext Lisboa tentou afastar a ideia de uma situação de conflito entre as duas instituições. Em esclarecimento oficial, a Euronext Lisboa disse que não comentava "situações específicas, por considerar que o trabalho desenvolvido juntamente com o regulador tem correspondido às exigências do mercado".
De acordo com o Código dos Valores Mobiliários, a decisão de suspensão de um título é tomada pela Euronext Lisboa, salvo em situações extremas, em que a posição da entidade supervisora tem obrigatoriamente de ser acatada pela sociedade gestora.
A CMVM recusa-se a revelar a hora a que foi feito o contacto para a entidade gestora, informação que também não é prestada pela Euronext Lisboa, o que dificulta uma avaliação sobre o nível de valorização e as quantidades transaccionadas antes e depois da equação de suspensão do título. Certo é que o comunicado de esclarecimento da empresa, desmentindo boa parte da informação avançada na véspera, foi divulgada às 15h44, pouco antes do encerramento da bolsa. Depois do comunicado, divulgado no sítio da CMVM, e até às 16h30, hora em que termina a formação de cotação dos títulos, as acções ainda subiram ligeiramente, terminando com uma valorização de 10,53 por cento.
No esclarecimento prestado ao mercado, por imposição da CMVM, a empresa adianta que, "no presente exercício de 2005, o conselho de administração da Pararede não tem a intenção de propor o pagamento de quaisquer dividendos. As declarações feitas no dia anterior foram no sentido de que a empresa previa atingir 'cash flow' positivo em 2005 e que poderia ter uma estrutura de capitais para distribuir dividendos" no próximo ano. A empresa esclareceu, ainda, que "os pressupostos que presidiram às declarações" efectuadas na conferência de imprensa do dia anterior "foram os resultados da empresa no primeiro, segundo e terceiro trimestres" de 2004, e que "os resultados de 2004 ainda não foram aprovados pelo conselho de administração".
No esclarecimento prestado ao PÚBLICO, a Euronext Lisboa esclarece que "a suspensão de um título ocorre sempre que se verifique a falta de esclarecimento de um qualquer facto perante o mercado que possa causar anormais oscilações de preço ou liquidez".
- Mensagens: 3433
- Registado: 5/10/2004 16:59
23 mensagens
|Página 1 de 1
Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: APOCALIPZO, bpcolaco, Carrancho_, Google [Bot], Google Adsense [Bot], Investor Tuga, joingue, latbal, m-m, macau5m, malakas, MR32, nov, Nuno V, OCTAMA, PAULOJOAO, SerCyc e 190 visitantes