Caldeirão da Bolsa

Finanças pessoais-Organização é fundamental

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Visitante » 8/2/2005 23:38

Boas Valves

Dá os parabéns à tua Avó
Visitante
 

por valves » 8/2/2005 23:29

Boas noites a minha avó paterna que em matéria de discilplina nas finanças pessoais nos deve bater a todos aos pontos diz -me uma coisa que já a avó lhe dizia :

Se ganhares 4 vive como só ganhasses 2.

Se deves 2 vive como se devesses 4

Cumpts

Vasco
Aqui no Caldeirão no Longo Prazo estamos todos ricos ... no longuissimo prazo os nossos filhos estarão ainda mais ricos ...
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Poupanças & seguros

por Thomas Hobbes » 8/2/2005 19:27

Após ler o texto supra citado, qualquer um diz que aquilo é absolutamente lógico e fácil. Então faço a seguinte questão, porque é que apenas poucos o fazem?

Porque para poupar e fazer seguros é necessário ter rendimentos disponíveis, e, como no nosso pais as empreasa multinacionais e as outras por arrasto apenas tiveram uma estratégia de europricing (por os preços em Portugal em bandas de variação nas quais não comensa o retalho ir comprar ao exterior) esqueceram de fazer o euro-salary.

Se é verdade que nas empresas nacionais, a geração de riqueza não é igual à das dos nossos parceiros europeus, o mesmo não se pode dizer das multinacionais, onde as subsidiárias portuguesas sã muitas vezes exemplos de excelência de gestão.

Logo desde a entrada de portugal na Zona Euro que o poder de compra em Portugal se tem vindo a degradar, e com a crise (estrutural?) por qual o nosso pais passa, a classe média cada vez vive mais para o momento.

O futuro logo se vê, e o mal só acontece aos outros.

É facil falar de poupanças seguros e coisas do género, quando o salario que se aufere permite pagar as despesas fixas básicas.

Hoje em dia às vezes o rendimento do casal e consumido logo na primeira semana em coisas como a renda da casa, agua, luz, passe social(sim muita gente nao usa carro),creche, alimentação.... e claro depois lá se está a usar o visa, o descoberto bancário, até se cair na espiral do endividamento.

Enquanto o pais não sair do pantano, as pessoas perdem esperança, começa a reinar a inveja, o desanimo, e todas as maleitas de sociedades subdesenvolvidas....
Todo o Homem tem um preço, nem que seja uma lata de atum
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por JN » 8/2/2005 15:16

é fundamental sim sehor, por isso vou puxar isto para o topo.
Um abraço
JN
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por luiz22 » 8/2/2005 9:31

Prevenir o Futuro Começa Hoje
Gonçalo Morna
Uma perda de emprego, uma doença, um acidente, um problema familiar. Como ninguém sabe o que o futuro lhe reserva, vale a pena começar hoje a prevenir o futuro


Mais vale prevenir do que remediar - esta é uma frase de senso comum, mas que pode ser extremamente importante para os mais variados aspectos da nossa vida. Uma determinada pessoa que faça uma alimentação equilibrada, que pratique desporto regularmente e que evite situações stress terá, com toda a certeza, um grau de probabilidades manifestamente inferior de ter problemas futuros do que outra pessoa que não se preocupe minimamente com a sua saúde.

Em termos de finanças pessoais passa-se exactamente o mesmo - uma pessoa que tenha as suas finanças bem organizadas e que se preocupe com o seu bem-estar financeiro futuro tem muito menos probabilidades de sofrer danos financeiros do que uma pessoa que não tenha a mínima preocupação com este assunto, nomeadamente aquelas que vivem apenas para o dia de hoje, sem se preocuparem com o que possa vir a acontecer amanhã. Não nos podemos esquecer de que, para além das probabilidades de acontecerem problemas financeiros futuros serem bastante superiores para aquelas pessoas que fazem uma má gestão das suas finanças pessoais, em qualquer momento das nossas vidas pode acontecer uma catástrofe, uma situação de emergência que pode ser bastante mais grave se não estivermos minimamente preparados para isso.

O desemprego é um problema que infelizmente afecta cada vez mais pessoas. Qualquer um pode, de um momento para o outro, ver a sua vida e a da sua família afectada pela perda do emprego. Fusões entre empresas, mudanças na direcção, falências, mudanças de estratégia, mau desempenho dos trabalhadores ou pura e simplesmente situações de pura injustiça - tudo isto são factores que fazem com que, hoje em dia, existam cada vez menos empregos que possam ser considerados seguros para toda a vida.

A perda de um emprego não significa que, de um momento para o outro, os nossos rendimentos mensais se tornem iguais a zero. O Estado, através da Segurança Social, disponibiliza os infelizmente cada vez mais conhecidos subsídios de desemprego precisamente para ajudar os recém desempregados a lidarem estas situações inesperadas. Mas, infelizmente, estas ajudas são manifestamente insuficientes para lidarmos com este tipo de situações. Para podermos suavizar problemas destes no futuro é importante ter consciência que uma situação de desemprego inesperado pode acontecer a qualquer um, mesmo aqueles que pensam que o seu emprego é o mais seguro do mundo.

Um bom gestor das suas finanças pessoais deve precaver-se. E a melhor solução para isso é poupar hoje para poder amanhã lidar mais facilmente com estas situações. Por exemplo, se traçarmos um objectivo de criarmos poupanças bancárias equivalentes a seis ou nove meses do nosso salário, poderemos no futuro lidar com uma situação de desemprego inesperado de uma forma bastante mais tranquila, nem que para isso tenhamos que durante um determinado período de tempo de cortar em gastos supérfluos, que impliquem alguma diminuição da nossa qualidade de vida.

Seguros ajudam
Os problemas futuros que podem acontecer a qualquer um de nós não se esgotam numa possível perda de emprego. Infelizmente existe uma enorme variedade de situações problemáticas que nos podem afectar em qualquer momento. Mas existe também um diversificado leque de instrumentos que nos podem ajudar a lidar com essas situações. Muitas pessoas com possibilidades financeiras para isso não possuem qualquer tipo de seguros para fazer face a problemas como incêndio ou roubo da casa, acidentes com os carros, problemas de saúde, situações de invalidez permanente, situações de morte, etc. Todas estas situações e muitas outras podem ser cobertas por seguros que, mesmo que não nos permitam resolver na totalidade este tipo de problemas, podem, no entanto, constituir uma preciosa ajuda. Faz por isso todo o sentido pedir ajuda profissional a consultores de seguros da nossa confiança no sentido de fazermos um pacote de seguros que seja o mais indicado para a nossa situação particular.

Um incêndio numa casa pode acontecer a qualquer família. As probabilidades de acidente de carro são, com toda a certeza, superiores em pessoas que necessitem de fazer 100 quilómetros por dia do que naquelas que não circulam em média mais de 10 quilómetros por dia. Um profissional de seguros que seja honesto e que não se preocupe apenas em vender os seus produtos irá aconselhar uma determinada pessoa que necessite do seu carro próprio como instrumento de trabalho a fazer, por exemplo, um seguro contra todos os riscos, desde que tenha condições financeiras para tal.

Quando falamos em prevenir para precaver problemas financeiros futuros é importante que cada situação seja analisada isoladamente. Cada pessoa é um caso distinto com diferentes necessidades e possibilidades. Infelizmente, existem muitas pessoas que, depois de analisarem a sua situação particular, chegam à conclusão de que os seus rendimentos mensais não lhes permitem precaver este tipo de problemas. Mas quantas pessoas com possibilidades para isso não deram ainda um passo no sentido de prevenir o seu bem-estar financeiro futuro?
 
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Finanças pessoais-Organização é fundamental

por luiz22 » 31/1/2005 9:09

Segunda-feira, 31 de Janeiro de 2005

Saber exactamente onde se investe e reunir as informações úteis num local pré-combinado ajuda a organizar as finanças e facilita a vida dos herdeiros

Gonçalo Morna
Uma boa organização e um planeamento adequado são duas ferramentas essenciais para o bem-estar financeiro de qualquer pessoa. Nos dias de hoje, somos cada vez mais solicitados com uma oferta cada vez mais alargada de instrumentos que supostamente contribuem para nos facilitar a gestão das nossas finanças pessoais.

Vivemos numa sociedade em que a informação circula a uma velocidade cada vez maior, seja através da televisão, da imprensa escrita e, principalmente, da Internet. Isto poderia significar, à primeira vista, uma maior facilidade em gerir as nossas finanças pessoais - infelizmente, grande parte das vezes acontece precisamente o contrário. Na área dos investimentos, por exemplo, hoje em dia é cada vez mais fácil o acesso a qualquer tipo de investimento em variadas partes do mundo. O grande desenvolvimento que se tem verificado na indústria dos fundos de investimento, aliado a uma eficácia cada vez maior das tecnologias de informação, torna possível, por exemplo, uma determinada pessoa investir em mercados como o latino-americano ou os asiáticos sem sequer ser necessário sair de casa. O problema é que este fácil acesso, aliado a uma oferta exponencialmente mais ampla, pode tornar bastante complicado o que, à primeira vista, poderia parecer mais facilitado.

Muitos investidores, sem se aperceberem, estão muito mais expostos a determinados activos e mercados do que alguma vez poderiam imaginar. Uma determinada pessoa, que comprou directamente acções do mercado norte-americano e que realizou investimentos em vários fundos de acções internacionais que têm nas suas carteiras um grande peso do mercado norte-americano, pode estar sobreinvestida neste mercado sem se aperceber desse facto. Pior, pode pensar que através dos seus investimentos em fundos de acções internacionais possui uma carteira equilibrada e diversificada, quando acontece precisamente o contrário. Por isso é extremamente importante sabermos muito bem em que instrumentos estamos a investir e acompanhar regularmente a evolução desses instrumentos.

Ainda na área dos investimentos, muitas pessoas, perante tão diversificada e alargada oferta de todo o tipo de activos financeiros, dispersam os seus investimentos sem o mínimo de lógica por detrás das suas decisões. Nesta área das finanças pessoais é extremamente importante definir objectivos, planear uma estratégia adequada e consultar profissionais da matéria sempre que a complexidade dos assuntos o exigir.

Quantas pessoas não andam com uma mão-cheia de cartões de crédito e de débito nas suas carteiras sem a mínima necessidade? Que sentido faz possuir três ou quatro cartões de crédito, muitas vezes sujeitos a pagamentos de anuidades altíssimas, quando é mais do que suficiente utilizar apenas um. Quantas pessoas não possuem variadíssimos cartões de débito, vulgarmente conhecidos por cartões multibanco, de diferentes instituições bancárias, sem razões nenhumas para isso? O facto de termos contas em várias instituições bancárias, com saldos médios baixos, não é sinal nenhum de riqueza - na maior parte das vezes é um sinal claro de uma péssima gestão das nossas finanças pessoais.

Para uma pessoa de rendimentos médios, é muito mais importante construir e consolidar uma relação com uma determinada instituição bancária, aumentando o seu saldo médio e a confiança dessa instituição em si próprio, o que poderá ser muito importante em situações futuras, como na necessidade de contrair um empréstimo.

Informação reunida
Uma boa organização das nossas finanças pessoais é, sem sombra de dúvida, bastante importante para o bem-estar futuro de cada um de nós e para as nossas famílias. A morte é um assunto sobre o qual muito poucas pessoas gostam de pensar mas, no entanto, é uma das poucas certezas que nos acompanham. Quantas pessoas não trabalham uma vida inteira a pensar, todos os dias, no futuro das suas famílias? E quantas famílias unidas e felizes durante décadas se deixam de entender depois do falecimento de um querido familiar?

Nos nossos dias, com tantos veículos de investimento, instrumentos de crédito, etc, etc, faz todo o sentido reunir toda a informação importante num documento que irá, com toda a certeza, ser de primordial importância para os nossos familiares depois do nosso desaparecimento. Números de contas bancárias, documentos representativos de posse de activos imobiliários, relações de dívidas contraídas, nomes e contactos de advogados e gestores de conta, "passwords" (palavras passe) de importantes informações pessoais em sítios da Internet e muitos outros assuntos justificam, e de que maneira, uma boa organização de todas as informações respeitantes às nossas finanças pessoais, o que pode facilitar bastante a vida dos nossos herdeiros. A realização de um testamento, impensável para muitas pessoas, poderá ser um factor chave para o bem-estar e felicidade futura da nossa família
 
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