O efeito Janeiro na bolsa nacional
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É preciso distinguir o que é a procura de valor em titulos especificos e o investimento no mercado em geral. Na procura de titulos especificos, compara-se o valor das empresas em termos relativos (e normalmente fundamentais) com empresas de sectores semelhantes em paises "próximos". Nesse contexto os titulos em que os fundos estão a investir "fazem sentido". Ora isso é independente do mercado em geral (neste caso psi ou psi20). Não esquecer que os 3 ou 4 titulos não representam o indice, que é o benchmark e é a esse mesmo benchmark que é feito o comentário. Ou seja, estamos a falar de coisas que não são equivalente e comparaveis.
Efeito janeiro
Ultimamente tem aparecido pessoas que escrevem sobre bolsa a transmitir uma certa mensagem negativa.
No entanto o que se verifica:
Que os fundos teem reforçado fortemente em SON, SON.COM, SEMAPA, BCP,porque será?.
No entanto o que se verifica:
Que os fundos teem reforçado fortemente em SON, SON.COM, SEMAPA, BCP,porque será?.
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O efeito Janeiro na bolsa nacional
OPINIÃO Publicado 7 Fevereiro 2005 13:59
José Martins Soares - BES Investimento
O efeito Janeiro na bolsa nacional
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Nos mercados bolsistas, o efeito Janeiro representava tradicionalmente uma subida forte no início do ano.
Isto devia-se a um efeito fiscal: os investidores têm a possibilidade de mostrar perdas fiscais vendendo as suas acções em carteira no fim do ano, utilizam a perda nos seus impostos, e voltam a comprar os títulos em Janeiro. Isto provocava tendencialmente uma forte subida das empresas de pequena capitalização devido à sua menor liquidez.
Este efeito desapareceu à medida que os investidores se aperceberam que este efeito acontecia sempre, e também ao terem aparecido planos de poupança ajustados de impostos. Este ano parece ter sido diferente. É ainda cedo (ou talvez nunca se saiba) se a razão da subida este mês de Janeiro nos mercados se deve ao «antigo efeito Janeiro». De facto, não foi esse o caso nos EUA e da Alemanha, onde o mercado caiu durante o mês. Mas a generalidade dos mercados Europeus, incluindo o português, estão este ano em território francamente positivo (em euros). O PSI-20 teve, inclusivé, uma performance de nota, subindo 5,5% contra 1,6% do IBEX-35 e do Eurostoxx 50.
É curioso o desempenho, tendo em conta que Janeiro precede as eleições legislativas no caso português, o que, tudo o resto constante, traria uma componente de incerteza ao mercado bolsista. O desempenho forte veio também da parte de empresas de capitalização mais baixa como a Cofina, que subiu 24%, e a Sonaecom, que somou 16%. Houve cinco empresas do índice subiram mais de 10% (Semapa +16%, Corticeira Amorim +14%), incluindo o BCP com +12%, a única excepção das maiores capitalizações. Os outros pesos pesados também subiram, mas menos, com a PT +4% e a EDP +1%.
Depois deste efeito Janeiro, que fazer? A nossa postura requer alguma precaução. Existe ainda, na nossa opinião, alguma incerteza que os investidores podem não gostar do resultado eleitoral, seja ele qual for. E em períodos destes, mais vale ter ‘cash’. As mais valias ficam realizadas, e é sempre possível voltar mais tarde.
José Martins Soares - BES Investimento
O efeito Janeiro na bolsa nacional
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Nos mercados bolsistas, o efeito Janeiro representava tradicionalmente uma subida forte no início do ano.
Isto devia-se a um efeito fiscal: os investidores têm a possibilidade de mostrar perdas fiscais vendendo as suas acções em carteira no fim do ano, utilizam a perda nos seus impostos, e voltam a comprar os títulos em Janeiro. Isto provocava tendencialmente uma forte subida das empresas de pequena capitalização devido à sua menor liquidez.
Este efeito desapareceu à medida que os investidores se aperceberam que este efeito acontecia sempre, e também ao terem aparecido planos de poupança ajustados de impostos. Este ano parece ter sido diferente. É ainda cedo (ou talvez nunca se saiba) se a razão da subida este mês de Janeiro nos mercados se deve ao «antigo efeito Janeiro». De facto, não foi esse o caso nos EUA e da Alemanha, onde o mercado caiu durante o mês. Mas a generalidade dos mercados Europeus, incluindo o português, estão este ano em território francamente positivo (em euros). O PSI-20 teve, inclusivé, uma performance de nota, subindo 5,5% contra 1,6% do IBEX-35 e do Eurostoxx 50.
É curioso o desempenho, tendo em conta que Janeiro precede as eleições legislativas no caso português, o que, tudo o resto constante, traria uma componente de incerteza ao mercado bolsista. O desempenho forte veio também da parte de empresas de capitalização mais baixa como a Cofina, que subiu 24%, e a Sonaecom, que somou 16%. Houve cinco empresas do índice subiram mais de 10% (Semapa +16%, Corticeira Amorim +14%), incluindo o BCP com +12%, a única excepção das maiores capitalizações. Os outros pesos pesados também subiram, mas menos, com a PT +4% e a EDP +1%.
Depois deste efeito Janeiro, que fazer? A nossa postura requer alguma precaução. Existe ainda, na nossa opinião, alguma incerteza que os investidores podem não gostar do resultado eleitoral, seja ele qual for. E em períodos destes, mais vale ter ‘cash’. As mais valias ficam realizadas, e é sempre possível voltar mais tarde.
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