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Petróleo volta a cair com aumento das reservas norte-americanas
DE
A forte subida registada na semana passada nos inventários de gasolina dos Estados Unidos está a exercer forte pressão sob os preços do crude, os quais se encontram novamente em queda nos mercados internacionais.
Deste modo, às 8h43 o barril de Brent (petróleo de referência na Europa) para entrega em Março era transaccionado na Bolsa Internacional do Petróleo de Londres (IPE) a 43,94 dólares, menos sete cêntimos do que no fecho de quarta-feira.
À mesma hora, o contrato de Março do Light Sweet Crude (petróleo de referência na América do Norte e Ásia) era negociado no NYMEX de Nova Iorque a 46,57 dólares, menos 12 cêntimos do que no término da última sessão.
Segundo os analistas, "o mercado ainda está enfraquecido, mas obviamente os investidores ainda estão preocupados com o que a OPEP poderá fazer. No entanto, os preços ainda terão de descer bastante antes do cartel se sentir compelido a agir".
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A forte subida registada na semana passada nos inventários de gasolina dos Estados Unidos está a exercer forte pressão sob os preços do crude, os quais se encontram novamente em queda nos mercados internacionais.
Deste modo, às 8h43 o barril de Brent (petróleo de referência na Europa) para entrega em Março era transaccionado na Bolsa Internacional do Petróleo de Londres (IPE) a 43,94 dólares, menos sete cêntimos do que no fecho de quarta-feira.
À mesma hora, o contrato de Março do Light Sweet Crude (petróleo de referência na América do Norte e Ásia) era negociado no NYMEX de Nova Iorque a 46,57 dólares, menos 12 cêntimos do que no término da última sessão.
Segundo os analistas, "o mercado ainda está enfraquecido, mas obviamente os investidores ainda estão preocupados com o que a OPEP poderá fazer. No entanto, os preços ainda terão de descer bastante antes do cartel se sentir compelido a agir".
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Lucros da Boeing caem 84 por cento no trimestre
O lucro da Boeing, segundo maior fabricante mundial de aviões comerciais, caiu 84 por cento no último trimestre de 2004. O grupo aeronáutico americano lucrou 186 milhões de dólares (142,5 milhões de euros) entre Outubro e Dezembro do ano passado, face 1,13 mil milhões de dólares (865,8 milhões de euros) no mesmo período do ano anterior. As receitas da principal rival do grupo europeu EADS, maior fabricante mundial nos últimos dois anos, cresceram 0,7 por cento, para 13,3 mil milhões de dólares (10,2 mil milhões de euros). No trimestre passado, o presidente da Boeing, Harry Stonecipher, decidiu abandonar a produção do 717, o mais pequeno dos aviões comerciais da empresa, que registava baixos níveis de vendas. A Boeing foi obrigada a suportar os custos de desenvolvimento de um avião de reabastecimento, a partir do modelo 767, para a Força Aérea norte-americana,depois de o Congresso dos EUA ter recuado no contrato de compra dos aparelhos, avaliado em 23 mil milhões de dólares (17,6 mil milhões de euros).
O lucro da Boeing, segundo maior fabricante mundial de aviões comerciais, caiu 84 por cento no último trimestre de 2004. O grupo aeronáutico americano lucrou 186 milhões de dólares (142,5 milhões de euros) entre Outubro e Dezembro do ano passado, face 1,13 mil milhões de dólares (865,8 milhões de euros) no mesmo período do ano anterior. As receitas da principal rival do grupo europeu EADS, maior fabricante mundial nos últimos dois anos, cresceram 0,7 por cento, para 13,3 mil milhões de dólares (10,2 mil milhões de euros). No trimestre passado, o presidente da Boeing, Harry Stonecipher, decidiu abandonar a produção do 717, o mais pequeno dos aviões comerciais da empresa, que registava baixos níveis de vendas. A Boeing foi obrigada a suportar os custos de desenvolvimento de um avião de reabastecimento, a partir do modelo 767, para a Força Aérea norte-americana,depois de o Congresso dos EUA ter recuado no contrato de compra dos aparelhos, avaliado em 23 mil milhões de dólares (17,6 mil milhões de euros).
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Concorrentes à Lusomundo Derrapam
Por ANABELA CAMPOSCOMENTÁRIO
Quinta-feira, 03 de Fevereiro de 2005
oi um dia de tomada de mais-valias o que se viveu ontem na bolsa de Lisboa, com os títulos a recuarem para terreno negativo depois de algumas sessões de subidas interessantes e de novos máximos face a 2000 e a 2001. Entre as desvalorizações encontram-se os candidatos - potenciais e declarados - à compra da Lusomundo Media (LM): Sonaecom, Cofina. Media Capital e Impresa. Mas o que terá pesado mais na quebra do PSI 20, que fechou em baixa de 0,49 por cento, terá sido, sem dúvida, o deslize da PT (- 0,52 por cento), do BCP (- 0,94 por cento), da Brisa (- 2,08 por cento) e da Sonae SGPS (- 1,68 por cento). A dominar a atenção dos mercados esteve a reunião da Reserva Federal, que, como se previa, aumentou a taxa de juro em 25 pontos base, para 2,25 por cento. Hoje é a vez do Banco Central Europeu se reunir, prevendo-se que a autoridade monetária mantenha as taxas de juro inalterada.
Em Lisboa, a maior descida foi protagonizada pela Brisa, que caiu 2,08 por cento. A fechar no "vermelho" esteve também o grupo Sonae, que após os ganhos dos últimos dias, foi alvo de tomada de mais-valias. A "holding" fixou um novo máximo face a Abril de 2001, nos 1,2 euros, mas fechou a perder 1,68 por cento, para 1,17 euros. A Sonaecom- que entregou uma proposta de compra da Lusomundo Media - recuou 1,36 por cento, para 4,36 euros. Mas a Sonaecom não foi o único corrente à LM a fechar em baixa. Os recuos no sector dos media são contudo naturais depois das recentes subidas - algumas fortes: assim a Cofina caiu 0,67 por cento e a Media Capital 0,55 por cento. A Impresa, que já admitiu a possibilidade de não entregar uma proposta de compra, desceu 1,18 por cento. Apesar do recuo, a Impresa fixou um novo máximo face Março de 2001, nos 5,94 euros. Entretanto, a PTMultimedia - "holding" que controla a LM - recuou 0,5 por cento, para 19,99 euros. Uma quebra que poderá estar relacionada com o facto de não se perspectivar que a PTM venha a realizar mais-valias com a venda da LM, grupo (que na altura incluia também os cinemas) pelo qual pagou 438 milhões de euros em 2000.
Destaque ainda para a desvalorização do BCP, que perdeu 0,94 por cento, na sequência de uma análise negativa do banco holandês ING, que coloca reservas em torno da recuperação das acções do banco, apesar dos bons resultados de 2004, e aconselha à sua troca por títulos do BPI. O banco liderado por Ulrich subiu 0,32 por cento, enquanto o BES, que apresenta resultados hoje, ganhou 0,38 por cento
Por ANABELA CAMPOSCOMENTÁRIO
Quinta-feira, 03 de Fevereiro de 2005
oi um dia de tomada de mais-valias o que se viveu ontem na bolsa de Lisboa, com os títulos a recuarem para terreno negativo depois de algumas sessões de subidas interessantes e de novos máximos face a 2000 e a 2001. Entre as desvalorizações encontram-se os candidatos - potenciais e declarados - à compra da Lusomundo Media (LM): Sonaecom, Cofina. Media Capital e Impresa. Mas o que terá pesado mais na quebra do PSI 20, que fechou em baixa de 0,49 por cento, terá sido, sem dúvida, o deslize da PT (- 0,52 por cento), do BCP (- 0,94 por cento), da Brisa (- 2,08 por cento) e da Sonae SGPS (- 1,68 por cento). A dominar a atenção dos mercados esteve a reunião da Reserva Federal, que, como se previa, aumentou a taxa de juro em 25 pontos base, para 2,25 por cento. Hoje é a vez do Banco Central Europeu se reunir, prevendo-se que a autoridade monetária mantenha as taxas de juro inalterada.
Em Lisboa, a maior descida foi protagonizada pela Brisa, que caiu 2,08 por cento. A fechar no "vermelho" esteve também o grupo Sonae, que após os ganhos dos últimos dias, foi alvo de tomada de mais-valias. A "holding" fixou um novo máximo face a Abril de 2001, nos 1,2 euros, mas fechou a perder 1,68 por cento, para 1,17 euros. A Sonaecom- que entregou uma proposta de compra da Lusomundo Media - recuou 1,36 por cento, para 4,36 euros. Mas a Sonaecom não foi o único corrente à LM a fechar em baixa. Os recuos no sector dos media são contudo naturais depois das recentes subidas - algumas fortes: assim a Cofina caiu 0,67 por cento e a Media Capital 0,55 por cento. A Impresa, que já admitiu a possibilidade de não entregar uma proposta de compra, desceu 1,18 por cento. Apesar do recuo, a Impresa fixou um novo máximo face Março de 2001, nos 5,94 euros. Entretanto, a PTMultimedia - "holding" que controla a LM - recuou 0,5 por cento, para 19,99 euros. Uma quebra que poderá estar relacionada com o facto de não se perspectivar que a PTM venha a realizar mais-valias com a venda da LM, grupo (que na altura incluia também os cinemas) pelo qual pagou 438 milhões de euros em 2000.
Destaque ainda para a desvalorização do BCP, que perdeu 0,94 por cento, na sequência de uma análise negativa do banco holandês ING, que coloca reservas em torno da recuperação das acções do banco, apesar dos bons resultados de 2004, e aconselha à sua troca por títulos do BPI. O banco liderado por Ulrich subiu 0,32 por cento, enquanto o BES, que apresenta resultados hoje, ganhou 0,38 por cento
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Analistas Estimam Que o BCE Não Vai Mexer nas Taxas na Reunião de Hoje
Quinta-feira, 03 de Fevereiro de 2005
Os governadores do Banco Central Europeu (BCE) deverão manter as taxas de juro directoras da instituição nos níveis actuais, durante a sua reunião mensal agendada para hoje, prevêem os economistas contactados pela agência Lusa.
Carlos Andrade, do Banco Espírito Santo (BES), admite no entanto que, após a reunião, o presidente do BCE, Jean-Claude Trichet, faça uma declaração em que enfatize os riscos existentes para a estabilidade dos preços a médio prazo. O director da equipa de investigação económica do BES espera, porém, que a subida das taxas só ocorra durante o segundo semestre, uma vez que há outros desenvolvimentos que estão a compensar aqueles riscos.
Teresa Gil Pinheiro, do Banco Português de Investimento (BPI), também espera a manutenção das principais taxas de juro por parte do BCE, mas considera que está em preparação um ciclo de subida destas taxas, a iniciar provavelmente no final do primeiro semestre. A persistência da fragilidade do crescimento económico funciona no sentido da manutenção das taxas, tal como a concentração da preocupação dos responsáveis do BCE no médio prazo. A aceleração do crescimento da liquidez e do crédito deverão, contudo, proporcionar uma oportunidade para o BCE manter um discurso agressivo em relação às ameaças à estabilidade dos preços.
Manutenção de taxas é ainda a previsão feita por Gonçalo Pascoal, do Banco Comercial Português, em substância, porque "não há razões para esperar grandes alterações".
OUTROS TÍTULOS EM ECONOMIA
Governo
Quinta-feira, 03 de Fevereiro de 2005
Os governadores do Banco Central Europeu (BCE) deverão manter as taxas de juro directoras da instituição nos níveis actuais, durante a sua reunião mensal agendada para hoje, prevêem os economistas contactados pela agência Lusa.
Carlos Andrade, do Banco Espírito Santo (BES), admite no entanto que, após a reunião, o presidente do BCE, Jean-Claude Trichet, faça uma declaração em que enfatize os riscos existentes para a estabilidade dos preços a médio prazo. O director da equipa de investigação económica do BES espera, porém, que a subida das taxas só ocorra durante o segundo semestre, uma vez que há outros desenvolvimentos que estão a compensar aqueles riscos.
Teresa Gil Pinheiro, do Banco Português de Investimento (BPI), também espera a manutenção das principais taxas de juro por parte do BCE, mas considera que está em preparação um ciclo de subida destas taxas, a iniciar provavelmente no final do primeiro semestre. A persistência da fragilidade do crescimento económico funciona no sentido da manutenção das taxas, tal como a concentração da preocupação dos responsáveis do BCE no médio prazo. A aceleração do crescimento da liquidez e do crédito deverão, contudo, proporcionar uma oportunidade para o BCE manter um discurso agressivo em relação às ameaças à estabilidade dos preços.
Manutenção de taxas é ainda a previsão feita por Gonçalo Pascoal, do Banco Comercial Português, em substância, porque "não há razões para esperar grandes alterações".
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Governo
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Meio Milhar de Casos de Corrupção em Investigação
Quinta-feira, 03 de Fevereiro de 2005
A Polícia Judiciária (PJ) tem em investigação muito perto de 500 casos por corrupção na administração pública. De acordo com José Mouraz Lopes, o director nacional adjunto da PJ, os crimes por corrupção na administração pública em Portugal representam apenas cinco por cento do total da criminalidade que aquela corporação investiga.
Os crimes por corrupção não são "preocupantes em termos de número, apesar de haver alguns casos que são relevantes quantitativamente", afirmou o também responsável máximo pela Direcção Central da Investigação da Corrupção e Criminalidade Económica e Financeira (DCICCEF) ontem, na apresentação de um conjunto de recomendações para prevenir a corrupção na administração pública.
Esta espécie de guia de boas práticas deixa conselhos tanto aos serviços públicos como aos funcionários e vai ser já distribuída a câmaras municipais, institutos e direcções-gerais. Entre outras indicações, proíbe, por exemplo, os funcionários públicos de receberem prendas e favores; e apela à administração que aperte os mecanismos de controlo e aumente a rotatividade.
Mouraz Lopes realçou que "a administração pública não é corrupta", embora reconheça que "há fenómenos localizados de corrupção". Sobre as críticas dos sindicatos do sector, o director disse que "sabia que a iniciativa poderia criar resistência e algumas más interpretações, mas a administração pública não tem que ficar sentida".
Quinta-feira, 03 de Fevereiro de 2005
A Polícia Judiciária (PJ) tem em investigação muito perto de 500 casos por corrupção na administração pública. De acordo com José Mouraz Lopes, o director nacional adjunto da PJ, os crimes por corrupção na administração pública em Portugal representam apenas cinco por cento do total da criminalidade que aquela corporação investiga.
Os crimes por corrupção não são "preocupantes em termos de número, apesar de haver alguns casos que são relevantes quantitativamente", afirmou o também responsável máximo pela Direcção Central da Investigação da Corrupção e Criminalidade Económica e Financeira (DCICCEF) ontem, na apresentação de um conjunto de recomendações para prevenir a corrupção na administração pública.
Esta espécie de guia de boas práticas deixa conselhos tanto aos serviços públicos como aos funcionários e vai ser já distribuída a câmaras municipais, institutos e direcções-gerais. Entre outras indicações, proíbe, por exemplo, os funcionários públicos de receberem prendas e favores; e apela à administração que aperte os mecanismos de controlo e aumente a rotatividade.
Mouraz Lopes realçou que "a administração pública não é corrupta", embora reconheça que "há fenómenos localizados de corrupção". Sobre as críticas dos sindicatos do sector, o director disse que "sabia que a iniciativa poderia criar resistência e algumas más interpretações, mas a administração pública não tem que ficar sentida".
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Ministério Público arquiva processo Serzedelo
Notícia agenciafinanceira.com
(03/02/05)-(Agência Financeira) O Ministério Público decidiu, na segunda-feira, arquivar o processo de suspeitas de «insider trading» que recaíam sobre Manuel Serzedelo, antigo presidente do BES Investimento (BESI), e a comissão executiva da PT, no âmbito da aquisição, entre Junho e Outubro de 2002, de acções da PT Multimédia (PTM).
Segundo despacho do provedor-adjunto, Pedro Verdelho, a que o Jornal de Negócios teve acesso, «pelo que se disse, quer quanto ao arguido Manuel António Ribeiro Serzedelo de Almeida, por um lado, quer por outro, quanto aos arguidos membros da comissão executiva da PT, não se indicia que tenham incorrido na prática do crime de abuso de informação privilegiada, nem, aliás, de qualquer outro».
Por isso, acrescenta, foi ordenado «o arquivamento do processo». Este processo só poderá ser reaberto, segundo fontes contactadas, se o Procurador-Geral da República quiser.
Notícia agenciafinanceira.com
(03/02/05)-(Agência Financeira) O Ministério Público decidiu, na segunda-feira, arquivar o processo de suspeitas de «insider trading» que recaíam sobre Manuel Serzedelo, antigo presidente do BES Investimento (BESI), e a comissão executiva da PT, no âmbito da aquisição, entre Junho e Outubro de 2002, de acções da PT Multimédia (PTM).
Segundo despacho do provedor-adjunto, Pedro Verdelho, a que o Jornal de Negócios teve acesso, «pelo que se disse, quer quanto ao arguido Manuel António Ribeiro Serzedelo de Almeida, por um lado, quer por outro, quanto aos arguidos membros da comissão executiva da PT, não se indicia que tenham incorrido na prática do crime de abuso de informação privilegiada, nem, aliás, de qualquer outro».
Por isso, acrescenta, foi ordenado «o arquivamento do processo». Este processo só poderá ser reaberto, segundo fontes contactadas, se o Procurador-Geral da República quiser.
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Lucro do BES aumenta 11,5% em 2004
DE
No ano passado, o Banco Espírito Santo (BES) registou um resultado líquido consolidado de 275,1 milhões de euros (M€), contra os 246,7 M€ pró-forma verificados em 2003 e acima da tranche mais elevada das expectativas dos analistas.
Segundo um comunicado hoje emitido pelo BES, em 2004 o seu Resultado Financeiro recuou no entanto em 3,5% para os 701,2 M€, embora ainda assim próximo dos valores mais elevados calculados pelos especialistas.
Para 2004, os analistas esperavam que o lucro do BES variasse entre os 221 e 270 M€, com a Margem Financeira a situar-se entre os 681 e os 710 M€.
As receitas de trading do BES registaram por seu turno uma quebra de 15,4% para os 180,4 M€, ao passo que o Produto Bancário cresceu de 1,4 mil milhões de euros para os 1,42 mil milhões de euros. As Comissões cresceram no entanto para os 545,8 M€, mais 16,4% do que em 2003.
Segundo o BES, para o crescimento do seu Produto Bancário "foi determinante o aumento do comissionamento, o que compensou a quebra no resultado financeiro".
Os Custos operativos aumentaram por seu turno de 709,3 M€ para os 750,2 M€, devido a "alguns gastos não recorrentes".
É ainda salientado o "reforço importante do provisionamento, que atingiu 357,7 M€, especialmente o relacionado com o crédito, que totalizou 227 M€".
No entanto, "o Fundo para Riscos Bancários Gerais (FRBG) foi reforçado para um total de 151,6 M€ (...) o que supera as menos-valias potenciais nas participações financeiras estratégicas e a flutuação cambial negativa num total de 107,1 M€".
Às 8h13, o BES subia 0,38% para os 13,35€.
DE
No ano passado, o Banco Espírito Santo (BES) registou um resultado líquido consolidado de 275,1 milhões de euros (M€), contra os 246,7 M€ pró-forma verificados em 2003 e acima da tranche mais elevada das expectativas dos analistas.
Segundo um comunicado hoje emitido pelo BES, em 2004 o seu Resultado Financeiro recuou no entanto em 3,5% para os 701,2 M€, embora ainda assim próximo dos valores mais elevados calculados pelos especialistas.
Para 2004, os analistas esperavam que o lucro do BES variasse entre os 221 e 270 M€, com a Margem Financeira a situar-se entre os 681 e os 710 M€.
As receitas de trading do BES registaram por seu turno uma quebra de 15,4% para os 180,4 M€, ao passo que o Produto Bancário cresceu de 1,4 mil milhões de euros para os 1,42 mil milhões de euros. As Comissões cresceram no entanto para os 545,8 M€, mais 16,4% do que em 2003.
Segundo o BES, para o crescimento do seu Produto Bancário "foi determinante o aumento do comissionamento, o que compensou a quebra no resultado financeiro".
Os Custos operativos aumentaram por seu turno de 709,3 M€ para os 750,2 M€, devido a "alguns gastos não recorrentes".
É ainda salientado o "reforço importante do provisionamento, que atingiu 357,7 M€, especialmente o relacionado com o crédito, que totalizou 227 M€".
No entanto, "o Fundo para Riscos Bancários Gerais (FRBG) foi reforçado para um total de 151,6 M€ (...) o que supera as menos-valias potenciais nas participações financeiras estratégicas e a flutuação cambial negativa num total de 107,1 M€".
Às 8h13, o BES subia 0,38% para os 13,35€.
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Mercados europeus sem tendência definida
DE
As principais praças da União Europeia seguem em direcções opostas, com os investidores a reagirem de modo diverso ás notícias mistas que têm vindo a público.
Assim, enquanto os títulos da Carrefour subiam devido à possibilidade avançada na imprensa francesa que o presidente e director executivo do grupo, Daniel Bernard, poderá sair da liderança da empresa no âmbito da reestruturação desta, os títulos do grupo Royal Dutch/Shell caíam depois desta petrolífera ter revisto em baixa pela quinta vez em treze meses as suas estimativas de reservas.
Deste modo, às 8h10 o Dax Xetra de Frankfurt deslizava 0,01%, o FTSE-100 de Londres recuava 0,02% e o CAC-40 de Paris perdia 0,05%.
Em alta seguia o S&P/MIB de Milão, com mais 0,03%, enquanto o Ibex-35 de Madrid crescia 0,09%.
DE
As principais praças da União Europeia seguem em direcções opostas, com os investidores a reagirem de modo diverso ás notícias mistas que têm vindo a público.
Assim, enquanto os títulos da Carrefour subiam devido à possibilidade avançada na imprensa francesa que o presidente e director executivo do grupo, Daniel Bernard, poderá sair da liderança da empresa no âmbito da reestruturação desta, os títulos do grupo Royal Dutch/Shell caíam depois desta petrolífera ter revisto em baixa pela quinta vez em treze meses as suas estimativas de reservas.
Deste modo, às 8h10 o Dax Xetra de Frankfurt deslizava 0,01%, o FTSE-100 de Londres recuava 0,02% e o CAC-40 de Paris perdia 0,05%.
Em alta seguia o S&P/MIB de Milão, com mais 0,03%, enquanto o Ibex-35 de Madrid crescia 0,09%.
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Europa > Abertura 2005-02-03 08:25
PSI-20 em alta ligeira com investidores em busca de orientação
Pedro Duarte
A praça nacional segue sem tendência definida e com uma fraca liquidez, à semelhança das suas congéneres europeias, indo o destaque da manhã para os resultados acima das expectativas apresentados pelo BES.
Deste modo, às 8h18 o PSI-20 avançava 0,07% para os 8039,27 pontos, com os operadores a considerarem que o mercado se encontra a recobrar o fôlego, estando a analisar com calma o impacto da subida em 0,25% das taxas de juro nos EUA e reafirmar por parte da Reserva Federal norte-americana das suas intenções de continuar a subir "moderadamente" o preço do dinheiro na maior economia do mundo.
"Muitas coisas têm ocorrido recentemente, e os investidores necessitam de algum tempo para absorver todas estas variáveis", comentou um perito.
Dos 'pesos-pesados' do índice de referência nacional, o BCP cai 0,47% para os 2,10€, enquanto a PT e a EDP se mantém inalteradas nos 9,56 e 2,28€, respectivamente.
O BES, que apresentou hoje um lucro líquido em 2004 superior às expectativas, ganha 0,38% para os 13,35€.
Destaque ainda para a Sonae SGPS, que avança 0,85% para os 1,18€.
O papel mais negociado é o da Sonae, com 322 892 acções transaccionadas, seguido pelo BCP e EDp, com 285 749 e 147 860 títulos movimentados, respectivamente.
Dos vinte títulos que compõem o PSI-20, dez sobem de cotação, dois (BCP e Corticeira Amorim) descem, sete mantém-se inalterados e um (Semapa) ainda não foi negociado. O volume total de negócios é de 2,3 milhões de euros.
PSI-20 em alta ligeira com investidores em busca de orientação
Pedro Duarte
A praça nacional segue sem tendência definida e com uma fraca liquidez, à semelhança das suas congéneres europeias, indo o destaque da manhã para os resultados acima das expectativas apresentados pelo BES.
Deste modo, às 8h18 o PSI-20 avançava 0,07% para os 8039,27 pontos, com os operadores a considerarem que o mercado se encontra a recobrar o fôlego, estando a analisar com calma o impacto da subida em 0,25% das taxas de juro nos EUA e reafirmar por parte da Reserva Federal norte-americana das suas intenções de continuar a subir "moderadamente" o preço do dinheiro na maior economia do mundo.
"Muitas coisas têm ocorrido recentemente, e os investidores necessitam de algum tempo para absorver todas estas variáveis", comentou um perito.
Dos 'pesos-pesados' do índice de referência nacional, o BCP cai 0,47% para os 2,10€, enquanto a PT e a EDP se mantém inalteradas nos 9,56 e 2,28€, respectivamente.
O BES, que apresentou hoje um lucro líquido em 2004 superior às expectativas, ganha 0,38% para os 13,35€.
Destaque ainda para a Sonae SGPS, que avança 0,85% para os 1,18€.
O papel mais negociado é o da Sonae, com 322 892 acções transaccionadas, seguido pelo BCP e EDp, com 285 749 e 147 860 títulos movimentados, respectivamente.
Dos vinte títulos que compõem o PSI-20, dez sobem de cotação, dois (BCP e Corticeira Amorim) descem, sete mantém-se inalterados e um (Semapa) ainda não foi negociado. O volume total de negócios é de 2,3 milhões de euros.
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Frente-a-frente importante, mas não decisivo
Carla Castro
O debate de hoje não será decisivo na influência dos eleitores, mas poderá ajudar alguns eleitores a decidirem-se, consideram os especialistas.
O maior risco é que a conversa resulte na discussão de assuntos lateriais da pré-campanha, deixando o essencial das propostas por esclarecer.
“O impacto mediático está assegurado. O político não. É necessário que os jornalistas consigam que os candidatos em vez de se dispersarem, discutam as suas divergências programáticas”, defende José Bragança de Miranda, professor na Universidade Nova de Lisboa.
“Para ganhar eleições não é fundamental, mas o número dos que poderão mudar de opinião é sempre muito maior que o que é conseguido em qualquer outra iniciativa política, embora signifique pouco em termos de percentagem”, defende o crítico de televisão Eduardo Cintra Torres.
“Os candidatos têm que tentar ganhar eleitores, mas também manter os que já conquistaram. Daí que é de esperar que os discursos de aproximem, muito ao centro, para abrangerem mais público”, defende Rui Cádima, também professor Universidade Nova.
Considerado melhor orador que José Sócrates, Santana Lopes nem por isso se perfila como o vencedor. Os seus dotes oratórios “também são o seu calcanhar-de-aquiles, porque ele escorrega no púlpito”, argumenta Rui Cádima.
Segundo este professor da Nova, o seu bom desempenho nos congressos do PSD não se está a traduzir na pré-campanha. “As suas qualidades e competências falham quando tenta convencer os eleitores”, sublinha. Daí que Rui Cádima considere que o actual primeiro-ministro pode até vir a ser o mais prejudicado e adianta que se fosse seu conselheiro o aconselharia a “reflectir bem sobre o que vai dizer”. Uma coisa que Sócrates faz bem demais e chega a perceber-se que “estudou a cartilha e é tudo demasiado ensaiado”.
Carla Castro
O debate de hoje não será decisivo na influência dos eleitores, mas poderá ajudar alguns eleitores a decidirem-se, consideram os especialistas.
O maior risco é que a conversa resulte na discussão de assuntos lateriais da pré-campanha, deixando o essencial das propostas por esclarecer.
“O impacto mediático está assegurado. O político não. É necessário que os jornalistas consigam que os candidatos em vez de se dispersarem, discutam as suas divergências programáticas”, defende José Bragança de Miranda, professor na Universidade Nova de Lisboa.
“Para ganhar eleições não é fundamental, mas o número dos que poderão mudar de opinião é sempre muito maior que o que é conseguido em qualquer outra iniciativa política, embora signifique pouco em termos de percentagem”, defende o crítico de televisão Eduardo Cintra Torres.
“Os candidatos têm que tentar ganhar eleitores, mas também manter os que já conquistaram. Daí que é de esperar que os discursos de aproximem, muito ao centro, para abrangerem mais público”, defende Rui Cádima, também professor Universidade Nova.
Considerado melhor orador que José Sócrates, Santana Lopes nem por isso se perfila como o vencedor. Os seus dotes oratórios “também são o seu calcanhar-de-aquiles, porque ele escorrega no púlpito”, argumenta Rui Cádima.
Segundo este professor da Nova, o seu bom desempenho nos congressos do PSD não se está a traduzir na pré-campanha. “As suas qualidades e competências falham quando tenta convencer os eleitores”, sublinha. Daí que Rui Cádima considere que o actual primeiro-ministro pode até vir a ser o mais prejudicado e adianta que se fosse seu conselheiro o aconselharia a “reflectir bem sobre o que vai dizer”. Uma coisa que Sócrates faz bem demais e chega a perceber-se que “estudou a cartilha e é tudo demasiado ensaiado”.
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Audiovisual
Lusomundo vai vender salas de cinema em Espanha
Luís Villalobos
O negócio está avaliado em cerca de 45 milhões de euros.
A Warner Lusomundo Sogecable, onde a PT Multimédia tem 33,3%, vai vender a sua rede de salas de cinema em Espanha. A empresa, que resultou de uma ‘joint venture’ entre os três accionistas, está em negociações avançadas com a Cinesa, empresa detida pela Terra Firma Capital Partners, uma sociedade gestora de fundos britânica.
Segundo o jornal Expansion, o negócio envolve a venda de 124 salas de cinema espalhadas pelo território espanhol, e está avaliado em cerca de 45 milhões de euros. Contactada a PT, não foi possível obter um comentário oficial, mas o DE apurou que as negociações para a alienação dos activos estão de facto a decorrer. A PT Multimédia, caso o negócio se concretize, deverá encaixar cerca de 15 milhões de euros, correspondentes ao seu peso no capital da empresa, onde está presente através da Lusomundo Espanha (ver infografia).
A aquisição das 124 salas por parte da Cinesa acentua assim o fenómeno de concentração do sector, passando a empresa a dominar o segundo lugar do ‘ranking’, com 329 salas, logo atrás do líder espanhol, a Yelmo Cineplex, que detém 333 salas. Em terceiro lugar fica a Cinebox, com 238 locais de exibição.
Das 124 salas que a Cinesa se prepara para comprar, todas estão localizadas em centros comerciais, sendo que Madrid é a cidade com mais locais de exibição (29). A Terra Firma adquiriu a Cinesa no Verão do ano passado à Paramount e à Universal, ficando com a rede da United Cinemas International (UCI), onde se inclui ainda salas como as do El Corte Inglés em Lisboa.
A Lusomundo e a Warner entraram pela primeira vez em Espanha em 1995, com um ‘multiplex’ no centro comercial de Moraleja, em Madrid, tendo-se depois depois associado à Sogecable, em 1997.
Em Portugal, a PT lidera o sector, via Lusomundo, com 148 salas. Em Abril de 2003 o grupo de telecomunicações comprou, por 21 milhões de euros, a participação de 50% detida pela Warner Bros em Portugal. Os maiores concorrentes da PT são a Socorama-Castello Lopes e o grupo empresarial de Paulo Branco, o qual detém a Medeia Filmes e a Atalanta.
No primeiro semestre de 2004, as últimas contas que estão disponíveis, a vertente de audiovisuais da PT Multimédia registou uma facturação de 44,3 milhões de euros, tendo o total da empresa ascendido a 360 milhões de euros, com um resultado líquido de 30,6 milhões de euros.
Dos 44,3 milhões encaixados pelo audiovisual, a exibição cinematográfica foi responsável por 24,5 milhões de euros, mais de 50% do total. Este valor reflecte um crescimento de 11,5% face ao primeiro semestre de 2003. Nos primeiros seis meses do ano passado, a empresa abriu seis novas salas , tendo encerrado o cinema Santo António, em Guimarães, e as duas salas do Mundial, em Lisboa. Segundo a empresa, “a intensificação da concorrência, em especial na zona da Grande Lisboa, e o menor número de ‘blockbusters’ lançados neste semestre condicionaram o crescimento do número de bilhetes vendidos”.
Também a realização de eventos como o Rock in Rio e o Euro 2004 afectou negativamente o negócio. Em termos gerais, as contas da vertente de audiovisuais foram piores que em 2003 devido à entrada directa da Sony no mercado português, perdendo a Lusomundo parte do negócio de vídeojogos.
Lisboa é a maior fonte de receitas dos cinemas
Os portugueses gastaram 65 milhões de euros em bilhetes de cinema em 2004, segundo dados divulgados ontem pelo Instituto do Cinema, Audiovidual e Multimédia (ICAM). Deste valor, a região de Lisboa, onde se concentra o maior número de salas, foi responsável por 28 milhões de euros, sendo seguida pelo Porto, com 14 milhões. Só nas áreas de Lisboa, Porto e Setúbal estão 75% do total de salas de cinema do país. Ao todo existem 586 locais de exibição, distribuídos por 269 recintos. O balanço foi feito pelo ICAM, presidido por Elísio Cabral de Oliveira, na sequência da passagem de um ano sobre a informatização dos dados das bilheteiras. Segundo esta entidade, houve cerca de 15 milhões de espectadores em 2004, quando em 2003 o número foi da ordem dos 18 milhões. No entanto, falta ainda contabilizar pequenos exibidores como a Spean Bridge Cinemas e o Teatro José Lúcio. Dos filmes exibidos em 2004, 120 eram de origem norte-americana, e 18 foram produções portuguesas. O mais visto foi o “Shrek 2”.
Lusomundo vai vender salas de cinema em Espanha
Luís Villalobos
O negócio está avaliado em cerca de 45 milhões de euros.
A Warner Lusomundo Sogecable, onde a PT Multimédia tem 33,3%, vai vender a sua rede de salas de cinema em Espanha. A empresa, que resultou de uma ‘joint venture’ entre os três accionistas, está em negociações avançadas com a Cinesa, empresa detida pela Terra Firma Capital Partners, uma sociedade gestora de fundos britânica.
Segundo o jornal Expansion, o negócio envolve a venda de 124 salas de cinema espalhadas pelo território espanhol, e está avaliado em cerca de 45 milhões de euros. Contactada a PT, não foi possível obter um comentário oficial, mas o DE apurou que as negociações para a alienação dos activos estão de facto a decorrer. A PT Multimédia, caso o negócio se concretize, deverá encaixar cerca de 15 milhões de euros, correspondentes ao seu peso no capital da empresa, onde está presente através da Lusomundo Espanha (ver infografia).
A aquisição das 124 salas por parte da Cinesa acentua assim o fenómeno de concentração do sector, passando a empresa a dominar o segundo lugar do ‘ranking’, com 329 salas, logo atrás do líder espanhol, a Yelmo Cineplex, que detém 333 salas. Em terceiro lugar fica a Cinebox, com 238 locais de exibição.
Das 124 salas que a Cinesa se prepara para comprar, todas estão localizadas em centros comerciais, sendo que Madrid é a cidade com mais locais de exibição (29). A Terra Firma adquiriu a Cinesa no Verão do ano passado à Paramount e à Universal, ficando com a rede da United Cinemas International (UCI), onde se inclui ainda salas como as do El Corte Inglés em Lisboa.
A Lusomundo e a Warner entraram pela primeira vez em Espanha em 1995, com um ‘multiplex’ no centro comercial de Moraleja, em Madrid, tendo-se depois depois associado à Sogecable, em 1997.
Em Portugal, a PT lidera o sector, via Lusomundo, com 148 salas. Em Abril de 2003 o grupo de telecomunicações comprou, por 21 milhões de euros, a participação de 50% detida pela Warner Bros em Portugal. Os maiores concorrentes da PT são a Socorama-Castello Lopes e o grupo empresarial de Paulo Branco, o qual detém a Medeia Filmes e a Atalanta.
No primeiro semestre de 2004, as últimas contas que estão disponíveis, a vertente de audiovisuais da PT Multimédia registou uma facturação de 44,3 milhões de euros, tendo o total da empresa ascendido a 360 milhões de euros, com um resultado líquido de 30,6 milhões de euros.
Dos 44,3 milhões encaixados pelo audiovisual, a exibição cinematográfica foi responsável por 24,5 milhões de euros, mais de 50% do total. Este valor reflecte um crescimento de 11,5% face ao primeiro semestre de 2003. Nos primeiros seis meses do ano passado, a empresa abriu seis novas salas , tendo encerrado o cinema Santo António, em Guimarães, e as duas salas do Mundial, em Lisboa. Segundo a empresa, “a intensificação da concorrência, em especial na zona da Grande Lisboa, e o menor número de ‘blockbusters’ lançados neste semestre condicionaram o crescimento do número de bilhetes vendidos”.
Também a realização de eventos como o Rock in Rio e o Euro 2004 afectou negativamente o negócio. Em termos gerais, as contas da vertente de audiovisuais foram piores que em 2003 devido à entrada directa da Sony no mercado português, perdendo a Lusomundo parte do negócio de vídeojogos.
Lisboa é a maior fonte de receitas dos cinemas
Os portugueses gastaram 65 milhões de euros em bilhetes de cinema em 2004, segundo dados divulgados ontem pelo Instituto do Cinema, Audiovidual e Multimédia (ICAM). Deste valor, a região de Lisboa, onde se concentra o maior número de salas, foi responsável por 28 milhões de euros, sendo seguida pelo Porto, com 14 milhões. Só nas áreas de Lisboa, Porto e Setúbal estão 75% do total de salas de cinema do país. Ao todo existem 586 locais de exibição, distribuídos por 269 recintos. O balanço foi feito pelo ICAM, presidido por Elísio Cabral de Oliveira, na sequência da passagem de um ano sobre a informatização dos dados das bilheteiras. Segundo esta entidade, houve cerca de 15 milhões de espectadores em 2004, quando em 2003 o número foi da ordem dos 18 milhões. No entanto, falta ainda contabilizar pequenos exibidores como a Spean Bridge Cinemas e o Teatro José Lúcio. Dos filmes exibidos em 2004, 120 eram de origem norte-americana, e 18 foram produções portuguesas. O mais visto foi o “Shrek 2”.
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Cambial
Euro recupera com Fed
DE
A primeira reacção da moeda única europeia ao anúncio de subida das taxas pela Reserva Federal norte-americana (Fed) foi ascendente, depois de uma sessão marcada pela correcção.
O euro negociava, antes da decisão da autoridade monetária norte-americana, nos 1,3018 dólares, abaixo dos 1,3068 dólares testados na abertura. Poucos minutos depois do anúncio da Fed, o euro subiu para os 1,3040 dólares. Refira-se que a entidade presidida por Alan Greenspan subiu a sua taxa de referência pela sexta vez consecutiva para os 2,5%.
Euro recupera com Fed
DE
A primeira reacção da moeda única europeia ao anúncio de subida das taxas pela Reserva Federal norte-americana (Fed) foi ascendente, depois de uma sessão marcada pela correcção.
O euro negociava, antes da decisão da autoridade monetária norte-americana, nos 1,3018 dólares, abaixo dos 1,3068 dólares testados na abertura. Poucos minutos depois do anúncio da Fed, o euro subiu para os 1,3040 dólares. Refira-se que a entidade presidida por Alan Greenspan subiu a sua taxa de referência pela sexta vez consecutiva para os 2,5%.
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Mercado cambial
Euro deverá ficar nos 1,33 dólares
P.F.E.
Identificado como um dos possíveis riscos no cenário elaborado pelos gestores de activos, o mercado cambial deverá terminar 2005 com alterações importantes face ao final do ano passado.
O euro poderá fechar o corrente exercício nos 1,33 dólares, abaixo dos 1,36 dólares que registava nas últimas sessões de 2004, mas num patamar superior aos valor com que negociou nas últimas sessões, à beira dos 1,30 dólares.
Os gestores prevêem, por outro lado, que o euro recue para os 129 ienes, contra os 139 ienes observados na sessão de 31 de Dezembro de 2004, enquanto que a libra deverá estabilizar nos 0,71 euros.
Refira-se ainda que, a par dos riscos cambiais, económicos e empresariais, os gestores de activos de todo o mundo acreditam que as inúmeras eleições de natureza política em vários mercados europeus poderão condicionar igualmente a evolução dos mercados financeiros. Os profissionais alertam em particular para o escrutínio eleitoral previsto para o Reino Unido.
Euro deverá ficar nos 1,33 dólares
P.F.E.
Identificado como um dos possíveis riscos no cenário elaborado pelos gestores de activos, o mercado cambial deverá terminar 2005 com alterações importantes face ao final do ano passado.
O euro poderá fechar o corrente exercício nos 1,33 dólares, abaixo dos 1,36 dólares que registava nas últimas sessões de 2004, mas num patamar superior aos valor com que negociou nas últimas sessões, à beira dos 1,30 dólares.
Os gestores prevêem, por outro lado, que o euro recue para os 129 ienes, contra os 139 ienes observados na sessão de 31 de Dezembro de 2004, enquanto que a libra deverá estabilizar nos 0,71 euros.
Refira-se ainda que, a par dos riscos cambiais, económicos e empresariais, os gestores de activos de todo o mundo acreditam que as inúmeras eleições de natureza política em vários mercados europeus poderão condicionar igualmente a evolução dos mercados financeiros. Os profissionais alertam em particular para o escrutínio eleitoral previsto para o Reino Unido.
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Análise semanal
Acções nacionais com leves ganhos
P.F.E.
Os fundos de acções registaram, na última semana do mês de Janeiro, um comportamento misto, com os segmentos mais direccionados para o Euronext Lisboa a apresentarem apenas ligeiras subidas num período marcado por máximos no PSI 20.
De acordo com os dados da Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios (APFIPP) relativos à semana de 28 de Janeiro, as rentabilidades de curto prazo dos fundos de acções nacionais subiram de 17,3% para 17,49%. Os fundos poupança acções cresceram praticamente na mesma dimensão para os 17,77%.
Esta evolução acontece numa semana em que a bolsa portuguesa registou vários máximos em títulos chave como o grupo Sonae ou a Brisa, e em que o BCP disparou em valor e volume de negócios. O facto de este comportamento não se reflectir nos retornos dos fundos explica-se pela comparação homóloga que se tem em conta no cálculo das rentabilidades a doze meses. Em Janeiro do ano passado, o mercado accionista português também apresentou um desempenho muito positivo, apenas ligeiramente ultrapassado pelo comportamento deste ano. Daí as pequenas oscilações positivas dos fundos de acções nacionais, cujas diferenças entre si resultam da constituição diversa das carteiras.
No resto do mercado, as leves subidas dos fundos de acções europeias e sectoriais foram acompanhadas pelas correcções dos fundos de acções dos EUA e de outras acções internacionais. Os restantes segmentos apresentaram evoluções muito ligeiras e sem tendência definida.
Acções nacionais com leves ganhos
P.F.E.
Os fundos de acções registaram, na última semana do mês de Janeiro, um comportamento misto, com os segmentos mais direccionados para o Euronext Lisboa a apresentarem apenas ligeiras subidas num período marcado por máximos no PSI 20.
De acordo com os dados da Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios (APFIPP) relativos à semana de 28 de Janeiro, as rentabilidades de curto prazo dos fundos de acções nacionais subiram de 17,3% para 17,49%. Os fundos poupança acções cresceram praticamente na mesma dimensão para os 17,77%.
Esta evolução acontece numa semana em que a bolsa portuguesa registou vários máximos em títulos chave como o grupo Sonae ou a Brisa, e em que o BCP disparou em valor e volume de negócios. O facto de este comportamento não se reflectir nos retornos dos fundos explica-se pela comparação homóloga que se tem em conta no cálculo das rentabilidades a doze meses. Em Janeiro do ano passado, o mercado accionista português também apresentou um desempenho muito positivo, apenas ligeiramente ultrapassado pelo comportamento deste ano. Daí as pequenas oscilações positivas dos fundos de acções nacionais, cujas diferenças entre si resultam da constituição diversa das carteiras.
No resto do mercado, as leves subidas dos fundos de acções europeias e sectoriais foram acompanhadas pelas correcções dos fundos de acções dos EUA e de outras acções internacionais. Os restantes segmentos apresentaram evoluções muito ligeiras e sem tendência definida.
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No Financial Times
A lei da selva nos mercados primários
Financial Times
Os mercados de capitais regem-se pela lei da selva. Talvez por isso ninguém se surpreendeu com o comunicado interno que circulou no Citigroup antes do lançamento, no passado Verão, da venda de obrigações na zona euro.
Isto significa que o excesso de liquidez, assim como de corretores primários, negligenciou as oportunidades de lucro em relação às obrigações da zona euro. Também sugere uma solução – gambitos comerciais que “poderão ajudar a eliminar alguns dos pequenos negociantes”.
Esta situação é altamente embaraçosa para o Citigroup. Contudo, aspectos normativos à parte, este comunicado interno levanta uma questão pertinente. Actualmente, o mercado da zona euro possui, de longe, mais negociantes primários do que um sentido de produção macro-económica, uma vez que cada governo emite as suas obrigações de Tesouro, utilizando os bancos como corretores primários. Como consequência, dezenas de bancos estão a lutar para conquistar as quotas de mercado – por vezes fazendo a sua licitação a preços reduzidos. Na verdade, alguns grandes bancos estão oficialmente a pagar 30 milhões de dólares por ano para permanecer no topo do ‘ranking’. Os grandes bancos podem reter as referidas perdas através dos lucros obtidos com governos mais abastados. Os bancos médios enfrentam mais do que um desafio, mas recusam-se a desistir, em parte por orgulho nacional. Contudo, quanto mais apertada for a margem, maior será a pressão sobre eles.
Entretanto, os verdadeiros sobreviventes deste sistema bizarro são os governos europeus, que até à data conseguiram vender acções a um leque específico de compradores – quase sem ter em conta as taxas aplicadas. Não admira que estes governos não gostem de abanar o barco do euro.
A lei da selva nos mercados primários
Financial Times
Os mercados de capitais regem-se pela lei da selva. Talvez por isso ninguém se surpreendeu com o comunicado interno que circulou no Citigroup antes do lançamento, no passado Verão, da venda de obrigações na zona euro.
Isto significa que o excesso de liquidez, assim como de corretores primários, negligenciou as oportunidades de lucro em relação às obrigações da zona euro. Também sugere uma solução – gambitos comerciais que “poderão ajudar a eliminar alguns dos pequenos negociantes”.
Esta situação é altamente embaraçosa para o Citigroup. Contudo, aspectos normativos à parte, este comunicado interno levanta uma questão pertinente. Actualmente, o mercado da zona euro possui, de longe, mais negociantes primários do que um sentido de produção macro-económica, uma vez que cada governo emite as suas obrigações de Tesouro, utilizando os bancos como corretores primários. Como consequência, dezenas de bancos estão a lutar para conquistar as quotas de mercado – por vezes fazendo a sua licitação a preços reduzidos. Na verdade, alguns grandes bancos estão oficialmente a pagar 30 milhões de dólares por ano para permanecer no topo do ‘ranking’. Os grandes bancos podem reter as referidas perdas através dos lucros obtidos com governos mais abastados. Os bancos médios enfrentam mais do que um desafio, mas recusam-se a desistir, em parte por orgulho nacional. Contudo, quanto mais apertada for a margem, maior será a pressão sobre eles.
Entretanto, os verdadeiros sobreviventes deste sistema bizarro são os governos europeus, que até à data conseguiram vender acções a um leque específico de compradores – quase sem ter em conta as taxas aplicadas. Não admira que estes governos não gostem de abanar o barco do euro.
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Gestores mundiais apostam em telecoms para 2005
Pedro Ferreira Esteves
Fundos de acções deverão oferecer retornos entre 5% e 10%, superando as obrigações.
Os gestores de fundos de 88 mercados globais, incluindo Portugal, acreditam que o sector das telecomunicações irá liderar as valorizações durante este ano, num período de crescimento económico limitado e baixa inflação. Os fundos de acções deverão registar rentabilidades superiores àquelas previstas para os fundos de obrigações.
Num inquérito realizado pela Mercer Investment Consulting em 55 mercados europeus e 33 internacionais, no qual Portugal esteve representado pela ESAF, do grupo Espírito Santo, o sector das telecomunicações foi escolhido por um terço dos participantes como o mais provável de liderar os retornos em 2005. Os sectores da saúde (22%), financeiro (12%) e de bens de consumo (10%) foram também citados.
No pólo oposto, os sectores de tecnologia de informação, consumo de bens duradouros e matérias-primas deverão apresentar os piores desempenhos durante este ano.
Tendo em conta estas escolhas, os títulos da France Télécom, Vodafone e Deutsche Telekom encontram-se entre os favoritos para os mercados europeus, em conjunto com as acções da Vivendi Universal, Royal Bank of Scotland e GlaxoSmithKline. As acções de maior capitalização são igualmente as preferidas pelos gestores de todo o mundo, em detrimento das ‘small caps’.
Neste contexto, as rentabilidades dos fundos de acções deverão superar as dos fundos de obrigações, com os primeiros a poderem oferecer entre 5% e 10% e os segundos entre 0% e 5%. Apenas 4% dos inquiridos acreditam que a média dos fundos de acções supere retornos de 10%.
No que diz respeito aos mercados mais atractivos, o Japão, o Reino Unido, a Austrália e Hong Kong são os preferidos, por oposição aos dos EUA, Alemanha e Suíça. O conjunto de mercados emergentes deverá valorizar cerca de 10%. Os gestores consideram, no entanto, que a escolha do sector económico tem uma relevância maior do que a região, a capitalização ou a natureza dos títulos.
Refira-se que esta selecção foi realizada na convicção de que a economia global irá crescer 3,1%, um valor inferior aos 4,8% de 2004.
Principais riscos
Mais de metade dos gestores questionados consideram que a inflação é um risco mais elevado do que a deflação;
O abrandamento económico também coloca em perigo as previsões dos gestores, com a média de estimativas a apontar para os 1,9% na zona euro, contra os 2% de 2004;
O risco cambial poderá constituir uma das maiores ameaças ao cenário de estimativas para 2005;
A possibilidade de serem conhecidos resultados abaixo do esperado nas grandes empresas de referência.
Pedro Ferreira Esteves
Fundos de acções deverão oferecer retornos entre 5% e 10%, superando as obrigações.
Os gestores de fundos de 88 mercados globais, incluindo Portugal, acreditam que o sector das telecomunicações irá liderar as valorizações durante este ano, num período de crescimento económico limitado e baixa inflação. Os fundos de acções deverão registar rentabilidades superiores àquelas previstas para os fundos de obrigações.
Num inquérito realizado pela Mercer Investment Consulting em 55 mercados europeus e 33 internacionais, no qual Portugal esteve representado pela ESAF, do grupo Espírito Santo, o sector das telecomunicações foi escolhido por um terço dos participantes como o mais provável de liderar os retornos em 2005. Os sectores da saúde (22%), financeiro (12%) e de bens de consumo (10%) foram também citados.
No pólo oposto, os sectores de tecnologia de informação, consumo de bens duradouros e matérias-primas deverão apresentar os piores desempenhos durante este ano.
Tendo em conta estas escolhas, os títulos da France Télécom, Vodafone e Deutsche Telekom encontram-se entre os favoritos para os mercados europeus, em conjunto com as acções da Vivendi Universal, Royal Bank of Scotland e GlaxoSmithKline. As acções de maior capitalização são igualmente as preferidas pelos gestores de todo o mundo, em detrimento das ‘small caps’.
Neste contexto, as rentabilidades dos fundos de acções deverão superar as dos fundos de obrigações, com os primeiros a poderem oferecer entre 5% e 10% e os segundos entre 0% e 5%. Apenas 4% dos inquiridos acreditam que a média dos fundos de acções supere retornos de 10%.
No que diz respeito aos mercados mais atractivos, o Japão, o Reino Unido, a Austrália e Hong Kong são os preferidos, por oposição aos dos EUA, Alemanha e Suíça. O conjunto de mercados emergentes deverá valorizar cerca de 10%. Os gestores consideram, no entanto, que a escolha do sector económico tem uma relevância maior do que a região, a capitalização ou a natureza dos títulos.
Refira-se que esta selecção foi realizada na convicção de que a economia global irá crescer 3,1%, um valor inferior aos 4,8% de 2004.
Principais riscos
Mais de metade dos gestores questionados consideram que a inflação é um risco mais elevado do que a deflação;
O abrandamento económico também coloca em perigo as previsões dos gestores, com a média de estimativas a apontar para os 1,9% na zona euro, contra os 2% de 2004;
O risco cambial poderá constituir uma das maiores ameaças ao cenário de estimativas para 2005;
A possibilidade de serem conhecidos resultados abaixo do esperado nas grandes empresas de referência.
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PSI 20 sofre correcção à forte sequência de ganhos
Pedro Ferreira Esteves
Impresa e Sonae SGPS renovaram máximos desde 2001 antes da tomada de mais-valias geral.
A bolsa portuguesa corrigiu ontem do máximo de mais de três anos, depois de três sessões consecutivas de valorizações. Com todos os títulos de maior capitalização a sofrerem um movimento generalizado de tomada de mais-valias, o PSI 20 acabaria por fechar em total contra-ciclo com pares europeus.
O principal índice bolsista português caiu 0,5% para os 8033,6 pontos, depois de ter renovado, nos primeiros minutos da sessão, o seu valor mais alto desde Novembro de 2001 nos 8093,62 pontos. A queda de ontem foi alimentada pelas desvalorizações do BCP, PT e Sonae SGPS, precisamente os principais responsáveis pela progressão continuada do PSI 20 nos últimos dias.
A PT corrigiu 0,5% para 9,56 euros, o BCP desceu 0,9% para 2,11 euros e a Sonae SGPS caiu 1,7% para os 1,17 euros. Os dois últimos dominaram as atenções por razões diversas. O maior banco privado português dominou a liquidez com 20 milhões de acções negociadas, em linha com a forte actividade observada nas últimas sessões. E o grupo liderado por Belmiro de Azevedo renovou o seu máximo desde Abril de 2001 nos 1,20 euros, antes de seguir a tendência geral de correcção do resto do mercado.
As acções da Impresa atingiram igualmente máximos desde Abril de 2001 nos 5,94 euros. A empresa de Pinto Balsemão haveria de sofrer uma correcção alimentada pela procura de capitalizar a evolução positiva do título nos últimos meses, tendo fechado a cair 1,1% para os 5,86 euros.
Ontem foi também publicada uma nota de ‘research’ do Millennium bcp, que dava conta da descida da recomendação sobre a Impresa de “comprar” para “neutral”, apesar da manutenção do preço-alvo nos 6,6 euros. “Perante a apreciação recente do título, o seu potencial de valorização é agora menor”, explica o analista Pedro Mendes.
O PSI 20 registou, por outro lado, uma elevada liquidez, com o volume de negócios a ultrapassar os 150 milhões de euros pela primeira vez em quase um mês. Foram transaccionadas mais de 50 milhões de acções, o que solidifica o movimento de recolha de lucros que marcou toda a sessão.
Nos mercados internacionais o dia foi dominado pela expectativa de uma subida das taxas de juro pela Reserva Federal norte-americana, uma situação que se viria a confirmar. A autoridade monetária aumentou a taxa de referência para os 2,5%, a sexta subida consecutiva. Em Wall Street, os índices registaram leves ganhos, suportados ainda pelos resultados do Google.
Na Europa, alguns índices como o de Madrid, Paris ou Londres estenderam os máximos de 2001 e 2002, com base em resultados positivos em diversos sectores chave.
Pedro Ferreira Esteves
Impresa e Sonae SGPS renovaram máximos desde 2001 antes da tomada de mais-valias geral.
A bolsa portuguesa corrigiu ontem do máximo de mais de três anos, depois de três sessões consecutivas de valorizações. Com todos os títulos de maior capitalização a sofrerem um movimento generalizado de tomada de mais-valias, o PSI 20 acabaria por fechar em total contra-ciclo com pares europeus.
O principal índice bolsista português caiu 0,5% para os 8033,6 pontos, depois de ter renovado, nos primeiros minutos da sessão, o seu valor mais alto desde Novembro de 2001 nos 8093,62 pontos. A queda de ontem foi alimentada pelas desvalorizações do BCP, PT e Sonae SGPS, precisamente os principais responsáveis pela progressão continuada do PSI 20 nos últimos dias.
A PT corrigiu 0,5% para 9,56 euros, o BCP desceu 0,9% para 2,11 euros e a Sonae SGPS caiu 1,7% para os 1,17 euros. Os dois últimos dominaram as atenções por razões diversas. O maior banco privado português dominou a liquidez com 20 milhões de acções negociadas, em linha com a forte actividade observada nas últimas sessões. E o grupo liderado por Belmiro de Azevedo renovou o seu máximo desde Abril de 2001 nos 1,20 euros, antes de seguir a tendência geral de correcção do resto do mercado.
As acções da Impresa atingiram igualmente máximos desde Abril de 2001 nos 5,94 euros. A empresa de Pinto Balsemão haveria de sofrer uma correcção alimentada pela procura de capitalizar a evolução positiva do título nos últimos meses, tendo fechado a cair 1,1% para os 5,86 euros.
Ontem foi também publicada uma nota de ‘research’ do Millennium bcp, que dava conta da descida da recomendação sobre a Impresa de “comprar” para “neutral”, apesar da manutenção do preço-alvo nos 6,6 euros. “Perante a apreciação recente do título, o seu potencial de valorização é agora menor”, explica o analista Pedro Mendes.
O PSI 20 registou, por outro lado, uma elevada liquidez, com o volume de negócios a ultrapassar os 150 milhões de euros pela primeira vez em quase um mês. Foram transaccionadas mais de 50 milhões de acções, o que solidifica o movimento de recolha de lucros que marcou toda a sessão.
Nos mercados internacionais o dia foi dominado pela expectativa de uma subida das taxas de juro pela Reserva Federal norte-americana, uma situação que se viria a confirmar. A autoridade monetária aumentou a taxa de referência para os 2,5%, a sexta subida consecutiva. Em Wall Street, os índices registaram leves ganhos, suportados ainda pelos resultados do Google.
Na Europa, alguns índices como o de Madrid, Paris ou Londres estenderam os máximos de 2001 e 2002, com base em resultados positivos em diversos sectores chave.
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Bolsa
Google dispara 10% com resultados
P.F.E.
As acções do motor de busca norte-americano dispararam mais de 10% na sessão de ontem para o seu nível mais alto de sempre, ultrapassando com este movimento a capitalização bolsista da empresa de leilões electrónicos eBay.
O Google, que se estreou em bolsa no passado mês de Agosto, subiu um máximo de 12% para os 216,8 dólares por acção, renovando o seu valor mais alto de sempre fixado no mês passado nos 205,3 dólares. Os títulos acabariam por corrigir para os 211,9 dólares, correspondentes a uma valorização de aproximadamente 10%.
Esta evolução surge em reacção aos lucros trimestrais de 204,1 milhões de dólares (156,7 milhões de euros) ou 77 cêntimos por acção conhecidos ontem, que comparam com os 27,3 milhões de dólares do período homólogo. Este forte crescimento, que supera significativamente as expectativas dos analistas de 57 cêntimos por acção, é conseguido com base na duplicação das receitas para mais de mil milhões de dólares.
A subida das acções traduziu-se na progressão da capitalização bolsista do grupo para os 55,36 mil milhões de dólares, um valor que supera os 51,18 mil milhões da eBay, uma das outras empresas de referência da Internet.
Google dispara 10% com resultados
P.F.E.
As acções do motor de busca norte-americano dispararam mais de 10% na sessão de ontem para o seu nível mais alto de sempre, ultrapassando com este movimento a capitalização bolsista da empresa de leilões electrónicos eBay.
O Google, que se estreou em bolsa no passado mês de Agosto, subiu um máximo de 12% para os 216,8 dólares por acção, renovando o seu valor mais alto de sempre fixado no mês passado nos 205,3 dólares. Os títulos acabariam por corrigir para os 211,9 dólares, correspondentes a uma valorização de aproximadamente 10%.
Esta evolução surge em reacção aos lucros trimestrais de 204,1 milhões de dólares (156,7 milhões de euros) ou 77 cêntimos por acção conhecidos ontem, que comparam com os 27,3 milhões de dólares do período homólogo. Este forte crescimento, que supera significativamente as expectativas dos analistas de 57 cêntimos por acção, é conseguido com base na duplicação das receitas para mais de mil milhões de dólares.
A subida das acções traduziu-se na progressão da capitalização bolsista do grupo para os 55,36 mil milhões de dólares, um valor que supera os 51,18 mil milhões da eBay, uma das outras empresas de referência da Internet.
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Petróleo
Crude cai com reforço nos ‘stocks’ dos EUA
P.F.E.
O preço do petróleo nos mercados internacionais acentuou, na sessão de ontem, a queda observada na véspera.
A publicação de um reforço nos ‘stocks’ de gasolina nos EUA, juntamente com o abrandamento do mau tempo no hemisfério norte, foi o facto mais decisivo para esta evolução.
O barril de petróleo do Mar do Norte, negociado em Londres, caiu cerca de 40 cêntimos para os 44,35 dólares, acompanhando a queda mais ligeira do crude de Nova Iorque para os 47,22 dólares. Na sessão anterior, os recuos haviam sido mais vincados, na ordem do ponto percentual. A negociação dos contratos de futuros do petróleo tem sido marcada pela elevada volatilidade, tendo o Brent a evoluído numa banda entre 47,3 e 43,5 dólares por barril nas últimas quatro sessões, com os investidores a digerirem factores tão diversos como o clima, a reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) ou as eleições no Iraque.
Ontem, foi a vez dos ‘stocks’ dos EUA, cujos números oficiais dão conta de uma queda dos níveis de crude contra as expectativas dos analistas. Os produtos destilados também sofreram um recuo, mas o mercado preferiu dar valor ao reforço dos ‘stocks’ de gasolina em 1,6 milhões de barris, bem acima dos 300 mil esperados.
Crude cai com reforço nos ‘stocks’ dos EUA
P.F.E.
O preço do petróleo nos mercados internacionais acentuou, na sessão de ontem, a queda observada na véspera.
A publicação de um reforço nos ‘stocks’ de gasolina nos EUA, juntamente com o abrandamento do mau tempo no hemisfério norte, foi o facto mais decisivo para esta evolução.
O barril de petróleo do Mar do Norte, negociado em Londres, caiu cerca de 40 cêntimos para os 44,35 dólares, acompanhando a queda mais ligeira do crude de Nova Iorque para os 47,22 dólares. Na sessão anterior, os recuos haviam sido mais vincados, na ordem do ponto percentual. A negociação dos contratos de futuros do petróleo tem sido marcada pela elevada volatilidade, tendo o Brent a evoluído numa banda entre 47,3 e 43,5 dólares por barril nas últimas quatro sessões, com os investidores a digerirem factores tão diversos como o clima, a reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) ou as eleições no Iraque.
Ontem, foi a vez dos ‘stocks’ dos EUA, cujos números oficiais dão conta de uma queda dos níveis de crude contra as expectativas dos analistas. Os produtos destilados também sofreram um recuo, mas o mercado preferiu dar valor ao reforço dos ‘stocks’ de gasolina em 1,6 milhões de barris, bem acima dos 300 mil esperados.
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BCE deverá manter taxa nos 2%
L.R.R.
O Banco Central Europeu (BCE) deve deixar hoje a taxa de juro principal nos 2%, pelo 20º mês consecutivo, mas a maioria dos analistas acreditam que este ciclo de política monetária expansionista deverá terminar no segundo semestre de 2005, provavelmente nos últimos meses do ano.
A totalidade dos 70 economistas consultados pela Reuters está à espera que o banco central mantenha a taxa principal num mínimo de mais de meio século pois a retoma da zona euro ainda não está completamente garantida, mostram também alguns indicadores, como o nível de produção industrial, o volume das carteiras de novas encomendas e a própria confiança dos agentes económicos. Nos últimos meses de 2004, a reanimação da frágil retoma dos Doze foi também seriamente ameaçada pela forte subida do euro, que atingiu máximos históricos contra o dólar, e pela escalada dos preços petrolíferos. Estes dois argumentos terão contribuído para que o BCE optasse por prolongar por mais alguns meses o quadro das condições monetárias favoráveis de forma a estancar eventuais perdas de competitividade das empresas europeias.
Hoje, os mercados voltarão a centrar as suas atenções no discurso do presidente do BCE, Jean-Claude Trichet, que, como é hábito, se debruçará sobre as expectativas de inflação na zona euro e sobre o andamento da actividade propriamente dita. O principal desígnio do banco central é manter a variação dos preços em níveis próximos mais inferiores a 2%, um objectivo que pretende alcançar no final deste ano, pela primeira vez desde 1999.
Contudo, numa avaliação que fez recentemente, o economista-chefe do BCE, Otmar Issing, relembrou que as perspectivas de inflação no médio prazo não são tão boas quanto o desejável. Um comentário que evidencia um certo desconforto da autoridade monetária relativamente ao nível de taxas praticado, até porque este poderá vir a alimentar um sobre-aquecimento da economia caso a actividade recupere como previsto. Antes disso acontecer o BCE terá de iniciar o ciclo de subida de taxas.
Do outro lado da balança, o banco central tem de contar, por exemplo, com os perigos do sobreendividamento dos europeus (em Portugal, este representa cerca de 118% do rendimento disponível) e com a formação das bolhas especulativas no mercado imobiliário, um dos problemas que afecta a economia espanhola.
L.R.R.
O Banco Central Europeu (BCE) deve deixar hoje a taxa de juro principal nos 2%, pelo 20º mês consecutivo, mas a maioria dos analistas acreditam que este ciclo de política monetária expansionista deverá terminar no segundo semestre de 2005, provavelmente nos últimos meses do ano.
A totalidade dos 70 economistas consultados pela Reuters está à espera que o banco central mantenha a taxa principal num mínimo de mais de meio século pois a retoma da zona euro ainda não está completamente garantida, mostram também alguns indicadores, como o nível de produção industrial, o volume das carteiras de novas encomendas e a própria confiança dos agentes económicos. Nos últimos meses de 2004, a reanimação da frágil retoma dos Doze foi também seriamente ameaçada pela forte subida do euro, que atingiu máximos históricos contra o dólar, e pela escalada dos preços petrolíferos. Estes dois argumentos terão contribuído para que o BCE optasse por prolongar por mais alguns meses o quadro das condições monetárias favoráveis de forma a estancar eventuais perdas de competitividade das empresas europeias.
Hoje, os mercados voltarão a centrar as suas atenções no discurso do presidente do BCE, Jean-Claude Trichet, que, como é hábito, se debruçará sobre as expectativas de inflação na zona euro e sobre o andamento da actividade propriamente dita. O principal desígnio do banco central é manter a variação dos preços em níveis próximos mais inferiores a 2%, um objectivo que pretende alcançar no final deste ano, pela primeira vez desde 1999.
Contudo, numa avaliação que fez recentemente, o economista-chefe do BCE, Otmar Issing, relembrou que as perspectivas de inflação no médio prazo não são tão boas quanto o desejável. Um comentário que evidencia um certo desconforto da autoridade monetária relativamente ao nível de taxas praticado, até porque este poderá vir a alimentar um sobre-aquecimento da economia caso a actividade recupere como previsto. Antes disso acontecer o BCE terá de iniciar o ciclo de subida de taxas.
Do outro lado da balança, o banco central tem de contar, por exemplo, com os perigos do sobreendividamento dos europeus (em Portugal, este representa cerca de 118% do rendimento disponível) e com a formação das bolhas especulativas no mercado imobiliário, um dos problemas que afecta a economia espanhola.
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Política Monetária
Riscos equilibrados entre crescimento e inflação levam Fed a subir juros
Mónica Silvares
A Reserva Federal norte-americana decidiu ontem, por unanimidade, e sem surpresa, aumentar pelo sexto mês consecutivo a sua taxa directora para 2,5%.
Os riscos que ameaçam a economia estão equilibrados entre um abrandamento do crescimento e um aumento dos preços, por isso o Comité de Política Monetária (FOMC) considera que a política monetária acomodatícia pode ser removida gradualmente.
Numa declaração emitida no final da reunião de dois dias, a FED defendeu que responderá às mudanças da economia à medida que for necessário para garantir a estabilidade dos preços. Este é um dos pontos principais de preocupação da Fed, aliás de todos os bancos centrais.
A Fed considera que a inflação e as expectativas de inflação estão “bem contidas” e a inflação subjacente deverá permanecer “relativamente baixa”.
A declaração do FMOC é bastante optimista no que se refere ao desempenho da maior economia do mundo. Não só porque o produto está a crescer a um ritmo moderado apesar dos elevados preços das energia, mas também porque as condições do mercado de trabalho continuam a melhorar gradualmente.
As reacções a esta decisão não se fizeram esperar. O Down Jones subiu 0,52% contra os 0,32% alguns minutos antes da decisão e o Nasdaq ganhava 0,40% contra os anteriores 0,17% antes da declaração. O mercado obrigacionista acabou por anular as perdas da sessão. E o euro subiu ligeiramente para os 1,3046 dólares depois dos 1,3028.
No encontro os responsáveis aproveitaram ainda para discutir outras questões como as vantagens de estabelecer uma meta para a inflação. Mas ainda não houve quaisquer resultados sobre esse debate.
Riscos equilibrados entre crescimento e inflação levam Fed a subir juros
Mónica Silvares
A Reserva Federal norte-americana decidiu ontem, por unanimidade, e sem surpresa, aumentar pelo sexto mês consecutivo a sua taxa directora para 2,5%.
Os riscos que ameaçam a economia estão equilibrados entre um abrandamento do crescimento e um aumento dos preços, por isso o Comité de Política Monetária (FOMC) considera que a política monetária acomodatícia pode ser removida gradualmente.
Numa declaração emitida no final da reunião de dois dias, a FED defendeu que responderá às mudanças da economia à medida que for necessário para garantir a estabilidade dos preços. Este é um dos pontos principais de preocupação da Fed, aliás de todos os bancos centrais.
A Fed considera que a inflação e as expectativas de inflação estão “bem contidas” e a inflação subjacente deverá permanecer “relativamente baixa”.
A declaração do FMOC é bastante optimista no que se refere ao desempenho da maior economia do mundo. Não só porque o produto está a crescer a um ritmo moderado apesar dos elevados preços das energia, mas também porque as condições do mercado de trabalho continuam a melhorar gradualmente.
As reacções a esta decisão não se fizeram esperar. O Down Jones subiu 0,52% contra os 0,32% alguns minutos antes da decisão e o Nasdaq ganhava 0,40% contra os anteriores 0,17% antes da declaração. O mercado obrigacionista acabou por anular as perdas da sessão. E o euro subiu ligeiramente para os 1,3046 dólares depois dos 1,3028.
No encontro os responsáveis aproveitaram ainda para discutir outras questões como as vantagens de estabelecer uma meta para a inflação. Mas ainda não houve quaisquer resultados sobre esse debate.
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Governo arrasa Comissão de Durão Barroso
Luís Rego, em Bruxelas
O Governo português, pela voz de José Eduardo Martins, secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, fez ontem violentas críticas às propostas de revisão da Estratégia de Lisboa apresentadas pelo seu anterior chefe de Executivo, Durão Barroso.
“Estamos a assistir a um claro enfraquecimento do princípio de solidariedade no âmbito da coesão – procurando-se acentuar a sua dimensão económica em prejuízo das dimensões social e territorial”, afirma Eduardo Martins numa nota às redacções, acrescentando que “as autoridades portuguesas não estão dispostas a dar o seu acordo”. O tom de críticas a um abandono da coesão está ao nível dos ouvidos pelas bancadas da esquerda do Parlamento Europeu ontem em Bruxelas.
José Eduardo Martins foi secretário de Estado do ambiente do Governo liderado pelo actual presidente da CE.
Na entrevista hoje publicada no DE, Barroso explica que “a coesão já está no Tratado, não é preciso repetir. ‘Lisboa’ é sobre os instrumentos para cumprir os objectivos permanentes da UE como a coesão e a justiça social. Sem crescimento não podemos sustentar o nosso modelo social europeu”, explica. Até agora, a posição diplomática portuguesa tem sido favorável ao desempenho de Barroso na CE, mas as palavras de Eduardo Martins, um dia depois da entrevista do ministro da tutela, José Luís Arnaut (ex-braço direito de Barroso no Governo), ao Jornal de Negócios, indiciam uma primeira ruptura.
Martins afirma mesmo que “a transição de Comissários não pode traduzir-se numa mudança tão radical de entendimento sobre os princípios e objectivos da política de coesão”, defendendo a Agenda de Lisboa criada pelo Governo socialista em vez da revisão de Barroso. “É incompreensível que as propostas da CE ignorem os objectivos de convergência social que a UE deve prosseguir”, acusa.
Nesse contexto, explica o governante, “a Estratégia de Lisboa não se pode voltar contra nós” e por isso “as autoridades portuguesas não estão dispostas a dar o seu acordo a uma estratégia que inviabilize aquela que deverá ser a principal orientação do próximo período de programação financeira da UE: o crescimento e a coesão deverão apoiar-se mutuamente, sem que qualquer uma destas políticas desvalorize os objectivos da outra”.
Eduardo Martins vai hoje chefiar uma delegação portuguesa em Bruxelas para discutir a programação financeira 2007/13 com responsáveis da política regional da Comissão.
Luís Rego, em Bruxelas
O Governo português, pela voz de José Eduardo Martins, secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, fez ontem violentas críticas às propostas de revisão da Estratégia de Lisboa apresentadas pelo seu anterior chefe de Executivo, Durão Barroso.
“Estamos a assistir a um claro enfraquecimento do princípio de solidariedade no âmbito da coesão – procurando-se acentuar a sua dimensão económica em prejuízo das dimensões social e territorial”, afirma Eduardo Martins numa nota às redacções, acrescentando que “as autoridades portuguesas não estão dispostas a dar o seu acordo”. O tom de críticas a um abandono da coesão está ao nível dos ouvidos pelas bancadas da esquerda do Parlamento Europeu ontem em Bruxelas.
José Eduardo Martins foi secretário de Estado do ambiente do Governo liderado pelo actual presidente da CE.
Na entrevista hoje publicada no DE, Barroso explica que “a coesão já está no Tratado, não é preciso repetir. ‘Lisboa’ é sobre os instrumentos para cumprir os objectivos permanentes da UE como a coesão e a justiça social. Sem crescimento não podemos sustentar o nosso modelo social europeu”, explica. Até agora, a posição diplomática portuguesa tem sido favorável ao desempenho de Barroso na CE, mas as palavras de Eduardo Martins, um dia depois da entrevista do ministro da tutela, José Luís Arnaut (ex-braço direito de Barroso no Governo), ao Jornal de Negócios, indiciam uma primeira ruptura.
Martins afirma mesmo que “a transição de Comissários não pode traduzir-se numa mudança tão radical de entendimento sobre os princípios e objectivos da política de coesão”, defendendo a Agenda de Lisboa criada pelo Governo socialista em vez da revisão de Barroso. “É incompreensível que as propostas da CE ignorem os objectivos de convergência social que a UE deve prosseguir”, acusa.
Nesse contexto, explica o governante, “a Estratégia de Lisboa não se pode voltar contra nós” e por isso “as autoridades portuguesas não estão dispostas a dar o seu acordo a uma estratégia que inviabilize aquela que deverá ser a principal orientação do próximo período de programação financeira da UE: o crescimento e a coesão deverão apoiar-se mutuamente, sem que qualquer uma destas políticas desvalorize os objectivos da outra”.
Eduardo Martins vai hoje chefiar uma delegação portuguesa em Bruxelas para discutir a programação financeira 2007/13 com responsáveis da política regional da Comissão.
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Grupo papeleiro estuda emissão obrigacionista para reestruturar dívida
Rui Cabrita e Gilda Sousa
Projecto a apresentar em assembleia geral deverá permitir à Portucel reestruturar a sua dívida, que ascende a 963 milhões de euros.
A Portucel está a estudar a possibilidade de avançar com a emissão de um empréstimo obrigacionista e vai apresentar esta proposta na assembleia-geral da empresa a realizar no dia 7 de Março. Este passo, segundo fontes conhecedoras do ‘dossier’ visa permitir à papeleira reestruturar a sua dívida, tratando-se por isso de uma simples operação financeira.
Para já parece ficar descartada a hipótese, segundo as mesmas fontes, desta emissão se destinar ao financiamento de novos investimentos, sobretudo, a construção da nova máquina de papel em Setúbal. Este projecto encontra-se ainda em fase de análise, sendo que todos os estudos apontam para a sua exequibilidade. Contudo, o mau ciclo do mercado, quer de pasta como de papel – em que os preços médios no final dos primeiros nove meses de 2004 caíram, respectivamente 6,4% e 9,4% – estarão a desaconselhar a sua concretização.
Quanto ao nível de endividamento, e ainda segundo dados do final do terceiro trimestre do ano passado, a Portucel conseguiu ainda assim registar uma melhoria, relativamente ao período homólogo de 2003: passou de 991 milhões de euros para 963 milhões de euros, ou seja, menos 3%.
Nesta operação, o Estado não deverá levantar grandes objecções à operação. Segundo uma fonte conhecedora do processo, “se se tratar de uma operação financeira pura, tudo fica na mesma. Mas se for para novos investimentos, então sim é importante e aí, se for relevante, o Estado deverá apoiar”. Até ao fecho da edição, não foi possível obter um comentário da Semapa ou da Portucel sobre a estratégia e o montante desta operação.
Resultados da privatização ainda por provar
A eventual desblindagem de estatutos consagrará definitivamente o poder dominante da Semapa sobre o grupo papeleiro. É o fim de um processo de privatização que se arrastou por 2003 e 2004 e que chegou a ter contornos que conduziriam a desfechos muito diferentes do actual.
A Semapa permitiu manter o controlo da Portucel em mãos nacionais, um dos grandes objectivos da privatização conduzida pelo anterior ministro da Economia Carlos Tavares. No entanto, houve outros objectivos sacrificados, pelo menos, por enquanto. Um deles era a manutenção da empresa em bolsa. A Portucel está de facto cotada mas sem liquidez, tendo saído no início deste ano do índice de referência do mercado, o PSI 20. Responsáveis da Semapa já anunciaram que estão a estudar soluções para aumentar a liquidez, mas a única via provável a curto, médio prazo é a venda da posição do Estado.
Outro dos objectivos inscritos no caderno de encargos como critérios de selecção dos candidatos era a expansão do grupo papeleiro em linha com a lógica de integração seguida nos últimos anos. “Apresentação de um projecto que permita atingir uma escala operacional acrescida, maior integração das produções de pasta e de papel e redução dos riscos em face das flutuações dos mercados, com expansão em mercados actuais ou maior penetração em novos mercados ou novos segmentos de mercado de papel”, explicita o caderno de encargos.
Por detrás desta exigência está o objectivo de instalação de uma nova máquina de papel. A Semapa nunca se comprometeu abertamente com o projecto, nem mesma no plano estratégico que apresentou a concurso, fazendo depender eventuais aumentos de capacidade do estado do mercado. Uma salvaguarda a que a actual conjuntura tem dado razão. O consumo de papel na Europa acompanha a evolução da restante economia. Ou seja, continua a não dar sinais sólidos de recuperação, sobretudo ao nível dos preços. A agravar a fragilidade da procura está ainda a valorização do euro face ao dólar.
Cronologia
Privatização
A 26 de Abril de 2004, o governo aprova em Conselho de Ministros o desfecho do concurso para a venda de 30% do capital da Portucel. A Semapa é declarada vencedora, contra a proposta da Cofina, que tinha ganho o concurso de privatização lançado em 2003 e bloqueado pela Sonae. A Semapa paga 334 milhões de euros, ao preço de 1,45 euros por acção. O Estado reduz a posição para 25,7%.
Lançamento de OPA
A 5 de Julho, a CMVM obriga a Semapa a lançar uma oferta pública de aquisição sobre a Portucel, a 1,55 euros por acção. Chega à conclusão que o acordo que a Semapa tinha feito com o BES e CGA para que estes comprassem os 25% que a Sonae tinha na Portucel é uma operação que, afinal, atribui à Semapa os direitos de voto desses 25%. A 29 de Setembro, o desfecho da OPA dá à Semapa 60% do capital. Actualmente, a holding controla 67,1%
Rui Cabrita e Gilda Sousa
Projecto a apresentar em assembleia geral deverá permitir à Portucel reestruturar a sua dívida, que ascende a 963 milhões de euros.
A Portucel está a estudar a possibilidade de avançar com a emissão de um empréstimo obrigacionista e vai apresentar esta proposta na assembleia-geral da empresa a realizar no dia 7 de Março. Este passo, segundo fontes conhecedoras do ‘dossier’ visa permitir à papeleira reestruturar a sua dívida, tratando-se por isso de uma simples operação financeira.
Para já parece ficar descartada a hipótese, segundo as mesmas fontes, desta emissão se destinar ao financiamento de novos investimentos, sobretudo, a construção da nova máquina de papel em Setúbal. Este projecto encontra-se ainda em fase de análise, sendo que todos os estudos apontam para a sua exequibilidade. Contudo, o mau ciclo do mercado, quer de pasta como de papel – em que os preços médios no final dos primeiros nove meses de 2004 caíram, respectivamente 6,4% e 9,4% – estarão a desaconselhar a sua concretização.
Quanto ao nível de endividamento, e ainda segundo dados do final do terceiro trimestre do ano passado, a Portucel conseguiu ainda assim registar uma melhoria, relativamente ao período homólogo de 2003: passou de 991 milhões de euros para 963 milhões de euros, ou seja, menos 3%.
Nesta operação, o Estado não deverá levantar grandes objecções à operação. Segundo uma fonte conhecedora do processo, “se se tratar de uma operação financeira pura, tudo fica na mesma. Mas se for para novos investimentos, então sim é importante e aí, se for relevante, o Estado deverá apoiar”. Até ao fecho da edição, não foi possível obter um comentário da Semapa ou da Portucel sobre a estratégia e o montante desta operação.
Resultados da privatização ainda por provar
A eventual desblindagem de estatutos consagrará definitivamente o poder dominante da Semapa sobre o grupo papeleiro. É o fim de um processo de privatização que se arrastou por 2003 e 2004 e que chegou a ter contornos que conduziriam a desfechos muito diferentes do actual.
A Semapa permitiu manter o controlo da Portucel em mãos nacionais, um dos grandes objectivos da privatização conduzida pelo anterior ministro da Economia Carlos Tavares. No entanto, houve outros objectivos sacrificados, pelo menos, por enquanto. Um deles era a manutenção da empresa em bolsa. A Portucel está de facto cotada mas sem liquidez, tendo saído no início deste ano do índice de referência do mercado, o PSI 20. Responsáveis da Semapa já anunciaram que estão a estudar soluções para aumentar a liquidez, mas a única via provável a curto, médio prazo é a venda da posição do Estado.
Outro dos objectivos inscritos no caderno de encargos como critérios de selecção dos candidatos era a expansão do grupo papeleiro em linha com a lógica de integração seguida nos últimos anos. “Apresentação de um projecto que permita atingir uma escala operacional acrescida, maior integração das produções de pasta e de papel e redução dos riscos em face das flutuações dos mercados, com expansão em mercados actuais ou maior penetração em novos mercados ou novos segmentos de mercado de papel”, explicita o caderno de encargos.
Por detrás desta exigência está o objectivo de instalação de uma nova máquina de papel. A Semapa nunca se comprometeu abertamente com o projecto, nem mesma no plano estratégico que apresentou a concurso, fazendo depender eventuais aumentos de capacidade do estado do mercado. Uma salvaguarda a que a actual conjuntura tem dado razão. O consumo de papel na Europa acompanha a evolução da restante economia. Ou seja, continua a não dar sinais sólidos de recuperação, sobretudo ao nível dos preços. A agravar a fragilidade da procura está ainda a valorização do euro face ao dólar.
Cronologia
Privatização
A 26 de Abril de 2004, o governo aprova em Conselho de Ministros o desfecho do concurso para a venda de 30% do capital da Portucel. A Semapa é declarada vencedora, contra a proposta da Cofina, que tinha ganho o concurso de privatização lançado em 2003 e bloqueado pela Sonae. A Semapa paga 334 milhões de euros, ao preço de 1,45 euros por acção. O Estado reduz a posição para 25,7%.
Lançamento de OPA
A 5 de Julho, a CMVM obriga a Semapa a lançar uma oferta pública de aquisição sobre a Portucel, a 1,55 euros por acção. Chega à conclusão que o acordo que a Semapa tinha feito com o BES e CGA para que estes comprassem os 25% que a Sonae tinha na Portucel é uma operação que, afinal, atribui à Semapa os direitos de voto desses 25%. A 29 de Setembro, o desfecho da OPA dá à Semapa 60% do capital. Actualmente, a holding controla 67,1%
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- Registado: 5/10/2004 16:59
CE apela a mais concorrência no mercado da energia
Gabinete de Estudos da AEP
Em Portugal, apenas 9% dos grandes consumidores industriais mudaram de fornecedor.
No seu quarto relatório sobre a implementação do mercado interno da electricidade e do gás, divulgado no início deste mês, a Comissão Europeia aponta para a necessidade dos governos europeus intensificarem esforços ao nível da implementação de medidas que conduzam a uma maior abertura do mercado da energia.
Segundo o relatório, alguns países apresentam já progressos significativos, como é o caso do Reino Unido (na electricidade e no gás) e dos países nórdicos (na electricidade), tendo resultado numa descida dos preços. Porém, em diversos países o ritmo de abertura dos mercados tem sido mais lento, continuando a exibir níveis de concentração pouco compatíveis com o objectivo de um verdadeiro mercado concorrencial.
O relatório dá conta de que, na maior parte dos Estados-Membros, menos de metade dos grandes consumidores mudou de fornecedor e, quando a mudança ocorreu, o cliente escolheu, na maioria dos casos, um fornecedor nacional. Na generalidade dos mercados de electricidade nacionais os fornecedores estrangeiros detêm uma quota de mercado abaixo dos 20%. No caso português, desde a liberalização do mercado, apenas 9% dos grandes consumidores industriais mudaram de fornecedor.
A independência ao nível da gestão das redes de transporte e de distribuição, a supressão das subvenções cruzadas, bem como o aumento da capacidade de inter-conexão entre os Estados-Membros, permitindo uma maior integração dos mercados, constituem, segundo a Comissão, condições essenciais para o funcionamento de um verdadeiro mercado concorrencial.
No sentido de assegurar uma concorrência efectiva no sector, a Comissão Europeia chama ainda a atenção para a necessidade de promover mais activamente a política da concorrência a nível nacional, para a importância do papel das entidades reguladoras nacionais e ainda para a necessidade de uma maior cooperação entre os reguladores nacionais, as autoridades da concorrência e a Comissão Europeia.
Os dados apresentados no relatório, referentes a Julho de 2004, dão-nos conta que os preços de electricidade em Portugal são dos mais elevados ao nível da UE15. Se a esta informação acrescentarmos os elevados aumentos anunciados para 2005 (assunto sobre o qual a AEP e a AIP tiveram já oportunidade de se pronunciar publicamente), não podemos deixar de reafirmar que “é imperioso avançar numa adequada reestruturação do sector energético e na melhoria da sua eficiência, em termos de infra-estruturas e de mercado”.
Esperamos que a concretização do MIBEL, marcada agora para 30 de Junho, não sofra mais atrasos e contribua para este objectivo, conduzindo a um mercado mais concorrencial, com reflexos positivos em termos de acréscimo de competitividade das empresas portuguesas.
Gabinete de Estudos da AEP
Em Portugal, apenas 9% dos grandes consumidores industriais mudaram de fornecedor.
No seu quarto relatório sobre a implementação do mercado interno da electricidade e do gás, divulgado no início deste mês, a Comissão Europeia aponta para a necessidade dos governos europeus intensificarem esforços ao nível da implementação de medidas que conduzam a uma maior abertura do mercado da energia.
Segundo o relatório, alguns países apresentam já progressos significativos, como é o caso do Reino Unido (na electricidade e no gás) e dos países nórdicos (na electricidade), tendo resultado numa descida dos preços. Porém, em diversos países o ritmo de abertura dos mercados tem sido mais lento, continuando a exibir níveis de concentração pouco compatíveis com o objectivo de um verdadeiro mercado concorrencial.
O relatório dá conta de que, na maior parte dos Estados-Membros, menos de metade dos grandes consumidores mudou de fornecedor e, quando a mudança ocorreu, o cliente escolheu, na maioria dos casos, um fornecedor nacional. Na generalidade dos mercados de electricidade nacionais os fornecedores estrangeiros detêm uma quota de mercado abaixo dos 20%. No caso português, desde a liberalização do mercado, apenas 9% dos grandes consumidores industriais mudaram de fornecedor.
A independência ao nível da gestão das redes de transporte e de distribuição, a supressão das subvenções cruzadas, bem como o aumento da capacidade de inter-conexão entre os Estados-Membros, permitindo uma maior integração dos mercados, constituem, segundo a Comissão, condições essenciais para o funcionamento de um verdadeiro mercado concorrencial.
No sentido de assegurar uma concorrência efectiva no sector, a Comissão Europeia chama ainda a atenção para a necessidade de promover mais activamente a política da concorrência a nível nacional, para a importância do papel das entidades reguladoras nacionais e ainda para a necessidade de uma maior cooperação entre os reguladores nacionais, as autoridades da concorrência e a Comissão Europeia.
Os dados apresentados no relatório, referentes a Julho de 2004, dão-nos conta que os preços de electricidade em Portugal são dos mais elevados ao nível da UE15. Se a esta informação acrescentarmos os elevados aumentos anunciados para 2005 (assunto sobre o qual a AEP e a AIP tiveram já oportunidade de se pronunciar publicamente), não podemos deixar de reafirmar que “é imperioso avançar numa adequada reestruturação do sector energético e na melhoria da sua eficiência, em termos de infra-estruturas e de mercado”.
Esperamos que a concretização do MIBEL, marcada agora para 30 de Junho, não sofra mais atrasos e contribua para este objectivo, conduzindo a um mercado mais concorrencial, com reflexos positivos em termos de acréscimo de competitividade das empresas portuguesas.
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Sonaecom mantém aposta no fixo apesar da quebra registada
D.B.N.
A aposta da Sonaecom no serviço de telefone fixo surge numa altura em que se acentua a tendência de quebra do tráfego telefónico da rede fixa, apesar da chegada de novos operadores resultantes da liberalização do mercado de telefone fixo que não conseguiram travar o crescimento das redes móveis e detrimento do fixo.
Mas se no caso da PT, que mantém o domínio absoluto sobre o mercado com uma quota superior aos 90%, esta diminuição é compensada pelo aumento registado no ADSL e na TV Cabo, no caso da Sonaecom não existe esta possibilidade uma vez que o serviço de rede fixa Optimus Home tem como base tecnológica o sistema GSM, utilizado nos telemóveis. Esta opção apresenta algumas limitações ao nível da cobertura geográfica e em chamadas de dados de acesso à Internet.
De acordo com os dados da Anacom relativos ao terceiro trimestre de 2004, o tráfego telefónico em minutos na rede fixa caiu 4,1% e 4,7% em número de chamadas efectuadas, em termos homólogos, compensando as quebras registadas pela concorrência na voz com a chegada de novos operadores e da redes móveis.
A grande batalha dos novos operadores trava-se ao nível do acesso às infraestruturas, controladas pela PT, que lhes garante o acesso mediante o pagamento de uma taxa, ou a criação de infraestruturas próprias.
D.B.N.
A aposta da Sonaecom no serviço de telefone fixo surge numa altura em que se acentua a tendência de quebra do tráfego telefónico da rede fixa, apesar da chegada de novos operadores resultantes da liberalização do mercado de telefone fixo que não conseguiram travar o crescimento das redes móveis e detrimento do fixo.
Mas se no caso da PT, que mantém o domínio absoluto sobre o mercado com uma quota superior aos 90%, esta diminuição é compensada pelo aumento registado no ADSL e na TV Cabo, no caso da Sonaecom não existe esta possibilidade uma vez que o serviço de rede fixa Optimus Home tem como base tecnológica o sistema GSM, utilizado nos telemóveis. Esta opção apresenta algumas limitações ao nível da cobertura geográfica e em chamadas de dados de acesso à Internet.
De acordo com os dados da Anacom relativos ao terceiro trimestre de 2004, o tráfego telefónico em minutos na rede fixa caiu 4,1% e 4,7% em número de chamadas efectuadas, em termos homólogos, compensando as quebras registadas pela concorrência na voz com a chegada de novos operadores e da redes móveis.
A grande batalha dos novos operadores trava-se ao nível do acesso às infraestruturas, controladas pela PT, que lhes garante o acesso mediante o pagamento de uma taxa, ou a criação de infraestruturas próprias.
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