Caldeirão da Bolsa

Eleições no Iraque impulsionam bolsas

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por marafado » 31/1/2005 10:46

Bolsa nacional sobe sustentada pela Cofina
A bolsa nacional iniciou a valorizar, impulsionada pela subida de cerca de 5% da Cofina e pelo Banco BPI. O PSI-20 seguia a valorizar 0,15%, com a queda da Energias de Portugal (EDP) a impedir maiores subidas.

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Maria João Soares
mjsoares@mediafin.pt



A bolsa nacional iniciou a valorizar, impulsionada pela subida de cerca de 5% da Cofina e pelo Banco BPI. O PSI-20 seguia a valorizar 0,15%, com a queda da Energias de Portugal (EDP) a impedir maiores subidas.

O principal índice nacional [Cot] cotava nos 7954,46 pontos.

A Cofina [Cot] valorizava 4,61% para os 4,54 euros o valor mais alto desde Fevereiro de 2000. A empresa de media continua a beneficiar do «research» do BCP, que iniciou a cobertura do grupo liderado por Paulo Fernandes na passada sexta-feira com um preço alvo de 5,55 euros.

O Banco BPI [Cot] subia 0,32% para os 3,17 euros a beneficiar dos resultados anunciados na passada quinta feira. Os resultados líquidos do banco liderado por Fernando Ulrich atingiram os 192,7 milhões de euros em 2004, um valor 18% acima do verificado no ano anterior e superior às expectativas dos analistas.

A Brisa [Cot] permanecia inalterada depois de ter valorizado mais de 5% ao longo da semana passada.

A Energias de Portugal descia 0,45% para os 2,23 euros, depois de ter assinado os acordos de cessão dos contratos de aquisição de energia (CAE), a semana passada. Estes acordos avaliam em 3,36 mil milhões de euros o montante global bruto das compensações decididas pela antecipação do fim destes contratos.

O BCP seguia inalterado, a cotar nos 2,07 euros, depois do Jornal de Negócios ter anunciado que o banco liderado por Jardim Gonçalves se prepara para vender algumas operações internacionais como, por exemplo, o BIM em Moçambique, o BCM de Macau ou o BCP Bank que opera no mercado norte-americano.

A Portugal Telecom subia 1,18% para os 9,47 euros, o valor mais alto desde Novembro de 2001. A PT Multimédia [Cot] também cotava num máximo, desde Março de 2001, a valorizar 0,61% para os 19,80 euros continuando a beneficiar do número de interessados no processo de venda da Lusomundo.

A Semapa [Cot] subia 3,19% os 4,85 euros valor mais alto desde Maio de 2002, depois de ter anunciado a venda da posição de 8% na espanhola Ence através da Portucel [Cot].
 
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por marafado » 31/1/2005 10:45

Petróleo perde mais de 1,5% com eleições no Iraque e OPEP
Os preços do petróleo recuavam mais de 1,5% devido às eleições do Iraque e à decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) em manter a produção actual.

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Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt



Os preços do petróleo recuavam mais de 1,5% devido às eleições do Iraque e à decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) em manter a produção actual.

O crude [Cot], negociado em Nova Iorque, perdia 1,53% para os 46,46 dólares (35,65 euros), e o «brent», transaccionado em Londres, desvalorizava 1,51% para os 44,27 dólares (33,97 euros).

As eleições no Iraque foram «um sucesso», de acordo com o secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan. Mais de 60% dos eleitores iraquianos foram às urnas exercer o seu direito de voto pela primeira vez em mais de 50 anos.

Estas notícias diminuem as preocupações dos investidores em relação a eventuais perturbações no fornecimento de petróleo por parte do Iraque, o que fez cair as cotações da matéria-prima.

A OPEP reuniu ontem em Viena e decidiu manter os objectivos de produção inalterados e anunciou que pode aumentar a produção no segundo trimestre, segundo o presidente do grupo e o ministro do petróleo do Kuwait, Sheikh Ahmad Fahd al-Ahmad al-Sabah.
 
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por marafado » 31/1/2005 10:44

Para aumentar «free-float»
Mota-Engil vende 45 milhões de acções em oferta particular
A Algosi e a Vallis, accionistas de referência da construtora Mota-Engil, com 19,37% do capital cada uma, contrataram a UBS e o BES Investimento para proceder a uma oferta particular de venda de 45 milhões de acções da empresa.

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Ricardo Domingos
rd@mediafin.pt



A Algosi e a Vallis, accionistas de referência da construtora Mota-Engil, com 19,37% do capital cada uma, contrataram a UBS e o BES Investimento para proceder a uma oferta particular de venda de 45 milhões de acções da empresa.

O número de acções na oferta ascende a cerca de 22% das acções emitidas e representativas do capital social da Mota-Engil.

Se a oferta da Mota-Engil fosse realizada tendo em conta a actual cotação nos 2,50 euros, a emissão valeria 112,5 milhões de euros. A construtora, em comunicado, não avançou qualquer indicação do preço a cobrar por acção.

Segundo o referido comunicado da empresa liderada por António Mota, «esta operação, para além dos objectivos próprios dos accionistas, terá como consequência directa o aumento do «free-float», contribuindo assim para uma maior liquidez e visibilidade da companhia» em bolsa.

As acções da Mota-Engil seguiam inalteradas nos 2,50 euros.
 
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por marafado » 31/1/2005 10:39

Vendas a Retalho crescem 2,7% em 2004

DE


As vendas do comércio retalhista espanhol registaram no ano passado um aumento de 2,7% em termos de preços constantes relativamente a 2003.

Segundo os dados hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística de Espanha (INE), apenas no mês de Dezembro as Vendas a Retalho cresceram 2,6%, o que representa um abrandamento em relação à progressão homóloga de 4,7% verificada em Novembro.

A mesma fonte adianta ainda que as maiores subidas foram registadas nas vendas de Bens domésticos (+3,6%) e Bens pessoais (+3,3%).
 
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por marafado » 31/1/2005 10:39

Millennium bcp inicia cobertura da Cofina com 'Compra'

DE


O Millennium bcp Investimento começou hoje a sua cobertura da empresa liderada por Paulo Fernandes com uma recomendação de 'Compra' e um preço-alvo para o final de 2005 nos 5,55€.

Segundo uma nota de research do Millennium bcp Investimento datada do dia 27 de Janeiro, os activos de Media da Cofina seão avaliados em 252 milhões de euros e os industriais em 197 milhões de euros, representado 3,45 e 2,10 euros por acção, respectivamente.

"Iniciamos a cobertura da Cofina com um preço-alvo de 5,55€ por acção para o final de 2005, com uma recomendação de 'Compra, Alto Risco'", lê-se no texto do papel.

O documento adianta ainda que a empresa liderada por Paulo Fernandes está "em boas condições para beneficiar de qualquer operação de fusão e aquisição envolvendo a Lusomundo Media", sendo possível que tanto possa alienar a sua actual posição de 19,1% na empresa como tentar a aquisição do resto do capital, actualmente detido pela PT Multimédia.
 
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por marafado » 31/1/2005 10:38

Petróleo cai com OPEP e eleições no Iraque

DE


A decisão tomada durante o fim de semana pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) de manter a sua produção formal inalterada durante os próximos tempos e o decorrer satisfatório do acto eleitoral no Iraque estão a fazer descer os preços do petróleo nos mercados internacionais.

Deste modo, às 8h33 o barril de Brent (petróleo de referência na Europa) para entrega em Março era transaccionado na Bolsa Internacional do Petróleo de Londres (IPE) a 44,25 dólares, menos 70 cêntimos do que no fecho de sexta-feira.

À mesma hora, o contrato de Março do Light Sweet Crude (petróleo de referência na América do Norte e Ásia) era negociado no NYMEX de Nova Iorque a 46,47 dólares por barril, menos 71 cêntimos do que no término da última sessão.

Segundo os analistas, a decisão da OPEP de manter a sua produção inalterada, bem como as declarações do seu presidente, o xeique Ahmad al-Fahd al-Sabah, de que "petróleo a 50 dólares por barril não irá ser muito importante para fazer abrandar o crescimento económico" está a retirar bastante força ao barril de crude.
 
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por marafado » 31/1/2005 10:36

Aplicação do Pacto depende da Estratégia de Lisboa

Luís Rego em Bruxelas


A avaliação do cumprimento do Pacto de Estabilidade está ao lado de outras orientações de política económica, como a dinamização do crescimento e do emprego, numa proposta preliminar da Comissão Europeia para a revisão da Estratégia de Lisboa que vai ser apresentada na quarta-feira.

O objectivo do presidente da Comissão, José Manuel Durão Barroso (na foto), é reduzir a dispersão de instrumentos de coordenação, concentrando-os num só plano, os «programas nacionais de Lisboa».

Os objectivos de Bruxelas

Reformas estruturais - Prioridade à investigação e desenvolvimento

Emprego - Reforçar políticas de formação e qualificação profissional
 
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por marafado » 31/1/2005 10:36

Negócios da Bolsa
Bolsa perto do valor mais alto desde 2002

Pedro Ferreira Esteves


BCP disparou 2,5% com mais de 28 milhões de acções negociadas.

A bolsa portuguesa está muito perto de atingir o seu valor mais alto desde o início de 2002 e à beira de chegar à barreira psicológica dos 8.000 pontos. Na última sexta-feira, o índice PSI 20 subiu quase um ponto percentual, em total contra-ciclo com a Europa e significativamente suportado pela forte valorização e elevado volume de negócios do Millennium bcp.

O principal índice bolsista português fechou a subir 0,8%, para os 7942,7 pontos, depois de ter testado um máximo diário nos 7961,78 pontos. Este valor está a menos de dez pontos do recorde alcançado em Março do ano passado e a cerca de trinta pontos da fasquia testada pela última vez em Janeiro de 2002. Por outro lado, a última vez que o PSI 20 negociou nos 8000 pontos aconteceu em Novembro de 2001.
 
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por marafado » 31/1/2005 10:34

Das 865,9 toneladas existentes no final de 1974 restam apenas 462,2
Ouro Português Reduzido a Metade Após o 25 de Abril EM DESTAQUE
Segunda-feira, 31 de Janeiro de 2005

A primeira vaga de vendas, quase 180 toneladas, ocorreu nos primeiros dois anos a seguir à revolução. Nos últimos três anos, o Banco de Portugal regressou ao mercado, desfazendo-se de mais 145 toneladas de ouro. Mas se a primeira vaga se deveu a dificuldades cambiais, a segunda resultou de uma atitude deliberada do Banco de Portugal no âmbito da gestão de reservas do país

Anabela Campos
O "tesouro" da República tem vindo a encolher nos últimos anos e está já reduzido a 462,2 toneladas, ou seja, praticamente metade das reservas de ouro detidas pelo Estado português na altura do 25 de Abril, há quase 32 anos.

Só nos últimos três anos, o Banco de Portugal (BP) vendeu 144 toneladas de lingotes de ouro, operações enquadradas no "Acordo dos Bancos Centrais sobre o Ouro", que, segundo explicou o Governador da autoridade monetária nacional, Vítor Constâncio, não estão relacionadas com a difícil conjuntura financeira do país, mas com a crença de que o metal precioso é afinal um activo de fraca rentabilidade financeira.
 
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por marafado » 31/1/2005 10:33

Indústria de toques musicais em grande expansão mundial
Música no Telemóvel É Dinheiro em Linha
Segunda-feira, 31 de Janeiro de 2005

As empresas de telecomunicações e os músicos estão a apostar forte no mercado de toques musicais para telemóvel: dão música a quem recebe a chamada e agora também a quem telefona. E todos parecem dispostos a pagar por ela

Dulce Furtado
A indústria dos toques de telemóvel está estimada nuns quatro mil milhões de dólares a nível mundial, com a maior fatia nas mãos da Ásia, seguida pela Europa. Mas é nos Estados Unidos que o fenómeno de expansão dos toques musicais de telemóvel - e do recente derivado dos toques de espera - se está a sentir agora de forma mais marcante.

Os tempos em que os telemóveis soavam com a música temática do filme "Missão Impossível" ou com acordes da "Pantera Cor-de-Rosa" já eram. Os toques musicais estão a tornar-se numa forma de arte em si mesmos, com diversas empresas de conteúdos e serviços de telecomunicações a assinarem contratos com populares artistas do hip-hop para criarem músicas originais de 30 a 40 segundos que só estarão disponíveis para telemóveis e nada mais.

Actualmente, os mais populares toques musicais de telemóvel alcançam vendas de cerca de 200 mil unidades nos Estados Unidos - ao preço de um dólar e meio a três dólares cada (tanto mais caro quanto melhor a qualidade do som) -, de acordo com uma análise feita pela empresa de pesquisas Consect. Segundo dados da empresa de tecnologias de informação IDC, só o mercado norte-americano de toques de telemóvel produziu uns estimados 375 milhões de dólares de receitas em 2004, quando no ano anterior se quedara pelos 18 milhões de dólares. Os analistas consideram que os Estados Unidos, por si só, podem vir a registar um crescimento neste sector da indústria para os mil milhões de dólares em 2008.

Outro sintoma de sucesso desde mercado foi dado em Novembro passado, quando a revista "Billboard" começou a publicar uma tabela dos toques de telemóvel mais vendidos (como sempre fez para os discos mais vendidos). Mais: na cerimónia anual de prémios da "Billboard", realizada em meados deste mês, foi atribuído pela primeira vez o galardão do "Melhor Toque de Telemóvel do Ano" - ganhou "In Da Club", do 'rapper' norte-americano 50 Cent.

Mercado em crescimento
Por isso não é nada de estranhar que a indústria de telecomunicações aposte cada vez mais no desenvolvimento de melhores altifalantes nos telemóveis. Dentro de apenas três anos, de acordo com a previsão avançada pela empresa de pesquisas Ovum, os toques de telemóveis mais os toques de espera e os 'downloads' musicais para telemóvel podem estar já a condensar uma fatia de 28 por cento das vendas globais de música no mundo inteiro, incluindo CDs e 'downloads' legais.

E para quem pensa que os toques musicais de telemóvel são coisa do passado, que tal falar antes nos toques musicais de espera para os telefones? É que estes são o futuro. Após o sucesso verificado na Ásia - especialmente na Coreia do Sul e na Índia, onde mais de um em cada dez utilizadores de telemóvel já aderira aos toques de espera seis meses apenas após o serviço entrar no mercado - os toques musicais de espera estão a invadir o mercado norte-americano. É o princípio de uma nova vaga de negócio que os analistas prevêem poder vir a crescer nos Estados Unidos de um redondo zero em 2004 até uns 300 milhões de dólares de receitas em 2008.

Os primeiros passos foram já dados pela gigante Verizon Wireless, que está, desde há um mês, em plena fase de testes do serviço no mercado da Califórnia. Mas é a T-Mobile que avança mais rápido, após lançar no início de Dezembro passado o primeiro serviço de toques de espera a nível nacional nos Estados Unidos - o "Caller Tunes", que disponibiliza bocadinhos de canções de cerca de 40 segundos que entretêm quem faz uma chamada enquanto o destinatário não atende o telefone. O menu de "ringback tones" da T-Mobile disponibiliza desde alguns dos mais notórios êxitos pop a clássicos para épocas especiais, como aconteceu neste último Natal, em que se podia escolher entre nove versões diferentes de "Have Yourself a Merry Little Christmas", desde Frank Sinatra a Christina Aguilera.

Negócio rentável
Os toques de espera permitem ter qualquer espécie de áudio gravado - música, palavras e até efeitos sonoros - que pode tocar em vez dos toques convencionais ou a par destes. O utilizador de telemóvel pode escolher que toques (gravações em alta fidelidade e não imitações pobres de uma qualquer música) irão soar para quem lhe liga, conforme quem está a telefonar e até variando de acordo com o período do dia. Os clientes dos serviços de toque de espera já em funcionamento nos Estados Unidos pagam uma assinatura mensal de um dólar, à qual acresce uma tarifa por cada toque desejado - a Verizon e a T-Mobile estão a cobrar de 1,49 até 1,99 dólares por cada um, preço que, curiosamente, é o dobro daquilo que os consumidores estão dispostos a pagar pelo 'download' legal de músicas completas através da Internet.

Estas duas empresas norte-americanas de telecomunicações fazem parte da nova vaga de serviços de toques musicais de espera, uma tendência que pode vir a mostrar-se ainda mais rentável do que a dos já omnipresentes toques de telemóvel. Pelo menos é isso que espera o director de conteúdos da T-Mobile, Michael Gallelli: "Os serviços de toques de espera como o 'Caller Tunes's têm o potencial de se tornarem ainda maiores do que são os toques de telemóvel. O utilizador pode escolher uma música diferente para cada uma de todas as pessoas que lhe telefonam. E isso é algo em grande."
 
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por marafado » 31/1/2005 10:32

Impostos & Companhia
Novas Regras para as Empresas em 2005
Por TIAGO CAIADO GUERREIRO
Segunda-feira, 31 de Janeiro de 2005

O OE para 2005 introduz um importante conjunto de novidades fiscais para as empresas, quer no âmbito das regras contabilísticas, quer no âmbito puramente fiscal. Algumas destas regras e procedimentos são fundamentais para, em caso de inspecção tributária ou litígio com o Estado, ser possível efectuar uma defesa consistente.

Desde 1 de Janeiro, as empresas e as pessoas com contabilidade organizada têm de ter contas bancárias exclusivamente afectas à actividade empresarial, através da qual são exclusivamente movimentados os pagamentos e recebimentos destas. Mais, todos os suprimentos ou outras formas de empréstimos e de adiantamento de sócios têm igualmente que ser movimentados por estas contas.

Para além disso, os pagamentos respeitantes a facturas ou a documentos equivalentes de valor igual ou superior a vinte vezes a retribuição mensal mínima (cerca de sete mil e quinhentos euros) terão de ser efectuados por transferência bancária, cheque nominativo ou débito directo.

Esta medida visa não só facilitar a identificação de quem paga e de quem recebe, mas também impedir que se efectuem operações simuladas. No entanto, num país em que se descriminalizou o uso do cheque e a justiça não funciona, o recurso ao pagamento em dinheiro no momento da entrega do bem ou serviço estava a generalizar-se, especialmente nas PME.

A partir de 1 de Janeiro de 2005 veio igualmente desconsiderar-se como custo fiscal facturas emitidas por empresas ou empresários em nome individual com número de identificação inexistente ou inválido.

Esta situação tem de ser igualmente conjugada com mais uma alteração ao nível do IVA, que considera solidariamente responsável por este imposto o comprador de bens ou serviços em operações efectuadas com fornecedores, desde que haja uma operação simulada, ou em que esteja simulado o preço constante de factura ou documento equivalente. E esta responsabilidade existe mesmo nos casos em que o comprador prove ter pago a totalidade ou parte do IVA ao fornecedor.

Ora, se se compreende a ideia da Administração Fiscal com estas medidas, não se compreende, no entanto, como é que na prática os contribuintes poderão

liberar-se desta responsabilidade.

Com efeito, no que respeita às transacções entre empresas de diferentes Estados membros, existe já hoje um sistema europeu unificado que permite aferir da validade do número de contribuinte da empresa com que nos relacionamos - o "Sistema de Intercâmbio de Informações VIES", que com o simples acesso à Internet (em http://www.europa.eu.int/comm/taxation_ ... eshome.htm ), confirma se o número de identificação fiscal da empresa é ou não válido. Contudo, este é um sistema que não existe para fins internos em Portugal, o que, aliado ao facto de não podermos pedir essa informação à Administração Fiscal, por ser confidencial e sigilosa, torna impossível a verificação prática da existência ou validade das empresas para efeitos fiscais.

Esta situação levanta problemas de índole prática e constitucional, pois serão penalizados os contribuintes cumpridores pelo incumprimento não verificável dos faltosos, irregulares ou inexistentes em sede fiscal.

Vejamos um exemplo: a empresa "Tudo Bem S.A." anda à procura de um fornecedor de tecidos de algodão de elevada qualidade. Encontra um fornecedor com boa qualidade e um preço competitivo. Decide encomendar um carregamento de tecido no valor de cem mil euros. Entrega à empresa fornecedora "Lello Tecidos, Lda" o pagamento da encomenda, mais 19 mil euros de IVA (119 mil euros no total).

Três anos mais tarde, a Administração Fiscal inspecciona a empresa "Tudo Bem S.A.". Se detectar que a empresa fornecedora tinha um número de identificação fiscal inexistente ou inválido, a empresa "Tudo Bem S.A." verá corrigida a sua declaração de impostos.

De acordo com esta nova lei, os cem mil euros pagos pelo tecido não serão considerados custo, tal como os 19 mil euros entregues de IVA; a isto somar-se-ão coimas pelo facto de a contabilidade não reflectir a situação patrimonial da empresa; e ainda juros compensatórios à taxa legal. Ora, a empresa "Tudo Bem S.A." poderá ver-se obrigada, numa estimativa conservadora, a entregar ao Estado, só de um fornecimento, 160 a 170 mil euros a título de imposto, juros e coimas.

Ninguém discorda da necessidade de combater a fraude fiscal e a economia paralela, pela injustiça e distorções de concorrência que causa. No entanto, ao criar-se uma lei com estas características, ela deveria ser aplicável apenas a fornecimentos com alguma dimensão económica (para reduzir a carga burocrática das empresas) e deveria apenas entrar em vigor após a criação de um sistema com as características do sistema VIES da UE, que permita aos agentes económicos verificar da validade do número de identificação fiscal dos seus fornecedores.

Uma vez que tal não aconteceu, não se pode deixar de considerar esta lei como inconstitucional, pois na prática não existem instrumentos que permitam aos contribuintes, por mais diligentes e cuidadosos que sejam, verificar da existência ou validade das empresas para efeitos fiscais.

*Advogado
 
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por marafado » 31/1/2005 10:30

Brisa e Sonae lideram investimento no Brasil
A Brisa e a Sonae representaram, juntas, 61,5 por cento do total dos investimentos portugueses no Brasil em 2004, de acordo com dados consolidados do Banco Central a que a Lusa teve acesso. Os dois maiores investidores portugueses de 2004 aplicaram no Brasil, respectivamente, 188 milhões de dólares (144 milhões de euros) no sector da construção, e 127 milhões de dólares (97 milhões de euros) no comércio. O total de investimentos portugueses directos no Brasil em 2004 foi de 570 milhões de dólares (436 milhões de euros), o que colocou Portugal em oitavo lugar no 'ranking' dos maiores investidores estrangeiros no ano passado. As estatísticas do BC sobre investimentos directos portugueses não consideram, entretanto, os recursos aplicados no Brasil pela Portugal Telecom, dado que a Brasilcel, 'holding' que controla a Vivo e é detida em partes iguais pela PT e pela espanhola Telefónica, tem sede na Holanda.

Euronext continua na corrida à LSE

A London Stock Exchange (LSE) rejeitou formalmente uma nova proposta de compra apresentada pela bolsa alemã, a Deutsche Boerse. Esta recusa abre novas possibilidades ao grupo pan-europeu Euronext, que se mostra bastante reservado sobre a decisão a tomar. Em comunicado, divulgado na passada quinta-feira, o grupo Euronext afirmou que continuará as conversações que poderão resultar na aquisição da empresa que detém a bolsa de Londres, salvaguardando que não é ainda certo que chegue a apresentar uma proposta. A bolsa alemã apresentou uma proposta mínima de 530 pence por acção da LSE, desde que a administração desta recomendasse aos accionistas que a aceitassem. A Euronext, que detém as bolsas de Amesterdão, Bruxelas, Paris e Lisboa, e a Liffe, apenas confirma que continuam "as discussões com a LSE em relação a uma proposta em dinheiro".
 
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por marafado » 31/1/2005 10:28

Indigitação do novo presidente do BCP
Recepção Moderada em Bolsa
Segunda-feira, 31 de Janeiro de 2005

Depois de terem descido um por cento nas duas primeiras sessões a seguir ao aníncio, as acções do banco recuperam 2,5 por cento na sexta-feira, após encontro de Paulo Teixeira Pinto com analistas e investidores institucionais em Londres

Rosa Soares
A indigitação de Paulo Teixeira Pinto para a presidência do Millennium bcp foi recebida com moderação na bolsa. O balanço das duas primeiras sessões após o anúncio da substituição do histórico líder Jardim Gonçalves foi negativo, verificando-se um recuo de um por cento no valor das acções, para os 2,02 euros. A tendência negativa foi contrariada na sexta-feira, com uma subida de 2,48 por cento, para os 2,07 euros. A valorização aconteceu depois do encontro de Paulo Teixeira Pinto com analistas e investidores institucionais, realizado em Londres. O sobe e desce imediato da bolsa à escolha de Paulo Teixeira Pinto não passa de uma curiosidade, dado que só a médio e longo prazo se poderá avaliar se a solução encontrada para a presidência do banco foi a mais acertada. Certo é que o novo presidente do maior banco comercial português tem pela frente um desafio difícil, o de recuperar o valor das acções do banco para níveis bem mais altos dos actuais. A cotação das acções do BCP está actualmente a pouco mais de dois euros, um valor que representa menos de metade dos 4,53 euros que atingiu em 15 de Setembro de 2000. Em 2001 foi realizado um aumento de capital do banco com um preço de subscrição de 4,25 euros por acção, um preço que muitos accionistas do banco têm bem presente na contabilidade que fazem do seu investimento na instituição.

A descida vertiginosa das acções do BCP começou em finais de 2000, atingindo o valor mais baixo nos 1,20 euros, a 22 de abril de 2003. No ano de 2004, as acções recuperam 6,2 por cento, em boa parte devido à refocagem de negócios, especialmente na área dos seguros, com a venda da participação na Eureko e a recompra da Seguros e Pensões (parcialmente vendida).

Desde o início do ano, as acções do BCP já subiram perto de 10 por cento, mais do que os valor conseguido no ano passado, verificando-se um interesse por parte de investidores institucionais. Parte da subida tem sido atribuída à melhoria de resultados do banco, mas também a alguma especulação sobre uma eventual operação de aquisição por parte de outra instituição.
 
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por marafado » 31/1/2005 10:28

Os bastidores da nomeação de Paulo Teixeira Pinto
Como Jardim Gonçalves Geriu a Sua Sucessão
Segunda-feira, 31 de Janeiro de 2005

O engenheiro controlou todo o processo: sondou o antigo secretário de Estado de Cavaco Silva no final de 2004, mas deixou o convite formal para o presidente do Conselho Superior que o concretizou na segunda semana de Janeiro

Cristina Ferreira
O secretário-geral do Millennium bcp Paulo Teixeira Pinto foi convidado na semana que começou a 11 de Janeiro, pelo presidente do Conselho Superior, António Gonçalves, para liderar o maior grupo bancário português, por sugestão exclusiva de Jorge Jardim Gonçalves, o fundador e "timoneiro" da instituição que hoje controla cerca de 30 por cento do mercado. Nas duas semanas seguintes, o banqueiro desdobrou-se em contactos junto dos principais accionistas e só mais tarde falou com os administradores. Depois da surpresa total, o mercado dá sinais de perceber o alcance da "escolha" de Teixeira Pinto para ocupar uma cadeira que exige um "homem de poder" e não apenas um técnico (ver texto em anexo).

António Gonçalves, um dos fundadores do Millennium bcp, telefonou no início da segunda semana de Janeiro, a Teixeira Pinto para o desafiar a ocupar a presidência do maior banco privado português, constituído em 1985. Antes, António Gonçalves garantira o apoio de outros parceiros do Conselho Superior, com posições accionistas expressivas, embora não tenha falado com todos os membros. Aos 44 anos, o ainda secretário-geral do grupo bancário aceitou o repto como era esperado.

Sabendo que o tempo já não jogava a seu favor, à beira dos setenta anos e obrigado com regularidade a equacionar o peso relativo dos seus accionistas, Jardim Gonçalves tinha já sondado Teixeira Pinto para liderar o BCP, dando tempo ao secretário-geral para debater a "essência" do apelo que então lhe foi dirigido. Depois, o banqueiro esperou pelo momento certo para anunciar a sua saída e a sua substituição, uma proposta será levada à próxima reunião geral de accionista de 12 de Março.

Jogada de antecipação
A oportunidade para formalizar o convite a Teixeira Pinto aconteceria agora, a três semanas das eleições, e numa conjuntura favorável, pois inviabiliza qualquer intervenção partidária. Numa jogada de antecipação, Jardim aproveitou o vazio de poder governamental para actuar. Isto, porque tendo a Caixa Geral de Depósitos uma posição relevante no capital do banco, o Estado poderá ser tentado a intervir na nomeação do presidente, invertendo a estratégia delineada por Jardim para o BCP de manter o seu centro económico de decisão autónomo e em Portugal.

E quando António Gonçalves entrou em cena, para convidar Teixeira Pinto, já sabia que este estava disponível para aceitar o lugar. Nos dias seguintes, António Gonçalves contactou com os restantes accionistas com assento no Conselho Superior. Alguns souberam das mudanças apenas na segunda-feira, 24 de Janeiro, véspera da conferência de imprensa (nesse dia Jardim enviou uma missiva electrónica para todos os colaboradores) em que foi anunciado o nome de Teixeira Pinto. Por sua vez, o conselho de administração foi informado ao longo da semana anterior. Conhecedor da natureza humana, Jardim não ignorava que se desse a conhecer aos seus administradores as suas intenções com antecedência, correria o risco destes serem tentados a dar explicações a pessoas exteriores ao Conselho sobre a sua "não escolha", levando a fugas de informação. E colocar-se-ia numa posição de maior debilidade, abrindo "fendas" para pressões externas, potenciadoras de instabilidade.

Dentro do banco, admite-se que Filipe Pinhal, um dos dois vice-presidentes de Jardim, tenha sido informado antecipadamente. Os dois homens conhecem-se há muitos anos, tendo trabalhado antes do 25 de Abril no Banco da Agricultura. Por outro lado, Pinhal é um dos obreiros do sucesso da Nova Rede que ajudou a lançar.

O futuro presidente do BCP vai herdar na íntegra a administração de Jardim, beneficiando assim de um tempo de continuidade. Mas este é um desafio que tem pela frente. Durante um período relativamente curto terá de provar que é capaz de liderar uma equipa que "não é a sua" com "bom senso", transmitindo confiança aos agentes económicos: accionistas, clientes e trabalhadores. A seu lado vão além dos vices, Filipe Pinhal e Christopher de Beck, os vogais António Rodrigues, Castro Henriques, Alípio Dias, Alexandre Bastos Gomes, Francisco Lacerda e o polaco Boguslaw Kott. É provável que durante 2005 algum deles possa optar por abandonar a instituição, abrindo espaço para Teixeira Pinto nomear alguém da sua confiança.

Um "discípulo"
E mais importante que eventuais "disputas internas" que se possam desencadear, é essencial que nos tempos próximos os principais accionistas do BCP estejam todos de acordo quanto à nomeação de Teixeira Pinto, o que não é certo. Os investidores estrangeiros já levantaram "dúvidas" sobre o modelo de "gestão" actual, que se irá manter no futuro: um Conselho de Administração executivo (com gestores profissionais), um Conselho Superior (não executivo, onde estão os accionistas e para onde vai Jardim Gonçalves).

Fonte da instituição disse ao PÚBLICO que nem todos os gestores ficaram satisfeitos com a solução. Para uns foi uma desilusão, porque alimentavam esperanças de poder um dia substituir Jardim Gonçalves, enquanto outros prefeririam alguém exterior ao banco. E se a escolha tivesse recaído sobre um dos actuais membros da administração, é provável que tivesse deixado outros ressentidos, abrindo brechas no Conselho.

Mas depois da "abalo" geral que se verificou no mercado, os agentes económicos começam agora (e depois de uma visita "relâmpago" de Jardim e Teixeira Pinto ao mercado londrino na quinta-feira), a dar sinais de entenderem o alcance da decisão de Jardim, com o título BCP a regressar às subidas. O banqueiro privilegiou não um "técnico", mas sim um homem de poder, com uma imagem e um peso institucional forte, de modo a responder às necessidades do BCP, uma instituição nacional com grande influência na economia do país.

Um colaborador do grupo bancário disse ao PÚBLICO que "não existia no Conselho de Administração alguém com força inquestionável para substituir o líder". Ou seja: Jardim foi buscar um "discípulo", que participou na última fase de reestruturação do banco e que está sintonizado com aquilo que ele pensa que deve ser o seu futuro. E, à sua semelhança, um homem da Igreja Católica (Opus Dei). Por outro lado, deixa uma imagem de "ruptura geracional" e de renovação, mas também de "continuidade" de longo prazo. Com a subida à presidência do Conselho Superior, onde estão todos os accionistas, Jardim mantém a sua "quota" de influência decisiva nos destinos do banco e afasta -se da gestão corrente, que passará para as mãos de Teixeira Pinto, já "numa fase de recuperação sustentada".
 
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por marafado » 31/1/2005 10:27

O Grupo Hidrocantábrico
Por EMPRESAS
Segunda-feira, 31 de Janeiro de 2005

Hidrocantábrico - produção de energia eléctrica não regulada;

Hidrocantábrico Distribuição Eléctrica - actividades de transporte e distribuição de energia sujeitas a tarifa eléctrica (regulada);

Hidrocantábrico Energía - actividade de comercialização não sujeita a tarifa eléctrica (não regulada);

Naturcorp - "Holding" para a distribuição de gás natural que controla a Gas Asturias, Naturgas, Gasnalsa, Donostigas, Bilbogas, Gas Figueres, Septentrional de Gas;

Telecable - Operadora de serviços por cabo detida en 45 por cento pela HC.

Activos na produção de electricidade
11 centrais hídricas nas Astúrias;

2 centrais a carvão nas Astúrias;

1 central a gás natural em Castejón (Navarra);

Participação de 15,5 por cento na central nuclear de Trillo (Guadalajara);

Electricidade produzida pela HC em 2004: 15.160 GWh;

Electricidade produzida pela EDP em 2004: 27.815 GWh.
 
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por marafado » 31/1/2005 10:26

EDP Conta com Crescimento da Hidrocantábrico para Manter Quota Ibérica nos 20 por Cento
Segunda-feira, 31 de Janeiro de 2005

Companhia asturiana chamada a compensar a previsível perda de mercado da "casa mãe" portuguesa. Dependendo da concorrência e das políticas comerciais, a HC pode ganhar "perfeitamente" 50 mil clientes por ano, segundo Manuel Menéndez

Lurdes Ferreira, em Oviedo
A Hidrocantábrico não sabe quanto terá de crescer nos próximos anos para compensar a perda previsível de clientes da EDP e para fazer com que ambas as empresas continuem a deter, em conjunto, 20 por cento do mercado ibérico em 2007. Manuel Menéndez, presidente da Hidrocantábrico e da Cajastur, reconhece, no entanto, que o plano estratégico da EDP, apresentado no mês passado aos investidores, dá na prática à Hidrocantábrico essa responsabilidade, ao estabelecer a meta de manutenção dos 20 por cento.

"Depende do que perder a EDP em Portugal", responde o gestor, quando questionado sobre qual será a dimensão desse crescimento, embora admita que dos dois parceiros, a Hidrocantábrico é a que tem "potencial de crescimento". "Temos poucos clientes, um milhão no conjunto da Espanha, juntando gás e electricidade", explica ao PÚBLICO Manuel Menéndez, que é a partir de hoje administrador não-executivo da EDP e continua a presidir à quarta maior eléctrica de Espanha, detida em 95,7 por cento pela EDP.

Para Manuel Menéndez, a compensação terá de ser, não em termos de percentagem, mas em número de clientes, o que "não representa muito", dada a diferente dimensão de mercados. Por exemplo, "em Espanha, podemos ganhar perfeitamente 50 mil clientes por ano", aplicando-se para o efeito a "política correspondente. Mas isso vai depender também dos restantes operadores no mercado e das respectivas políticas comerciais", explica o gestor. E, como o Mibel não está ainda a funcionar, considera que é "um pouco prematuro" avançar números de clientes.

Para a Hidrocantábrico, o desafio em Espanha está no mercado liberalizado, no qual tem uma quota de seis por cento na electricidade e de cinco por cento no gás. A meta é chegar aos 10 por cento na electricidade e "seguramente" acima disso no gás natural, neste caso através da Naturcorp, a gasista basca da qual a HC tem a maioria. Do total do negócio do gás em Espanha, o mercado liberalizado representa quase 80 por cento e o regulado 20 por cento. Os segmentos alvo de mercado para a HC são as PME, pequenos clientes e mercado doméstico.

Críticas ao modelo tarifário e ao sistema de compensações
Manuel Menendez é crítico em relação ao modelo tarifário e ao sistema de compensações (CTC) atribuídas aos operadores históricos do mercado espanhol, semelhante à solução que Portugal começou agora a aplicar. Considera que as compensações limitam a concorrência no mercado e restringem o acesso à rede por parte de novos operadores, sendo que o problema da concorrência não está na dimensão das empresas, mas "na regulação em si".

Por outro lado, a fixação administrativa de tectos, "impede a subida de preços. Há um défice encoberto, porque a energia custa mais do que os consumidores pagam por ela", acrescenta, terminando com uma defesa clara à mudança do regime espanhol de preços.

Conhecidas pela sua eficiência, as eléctricas espanholas não se podem queixar, no entanto, do ano anterior, em que acabaram "praticamente sem défice" no sistema, uma situação que já se anuncia "insustentável" em 2005. Tudo indica que o ano será difícil, sobretudo para as que dependem mais das centrais hídricas, face à falta de chuva, pelo que há uma forte probabilidade de o preço real da energia subir por causa de um maior recurso ao gás e carvão, mas não se reflectir na tarifa eléctrica paga pelos consumidores.

Situações como estas são, para Manuel Menéndez, "inconsistências do sistema", que espera ver resolvidas no livro branco de reforma do sistema energético que o Governo de José Luis Zapatero tem em elaboração. "O Governo partiu para o livro branco exactamente por ter consciência de que o modelo que temos está esgotado e é preciso um novo que se ajuste à realidade. Estamos relativamente tranquilos, com expectativa. Este é um problema que afecta todos, pequenos e grandes".

A Hidrocantábrico tem neste momento em curso projectos de expansão da sua capacidade de produção eléctrica, focalizada no gás natural: um grupo de 400 MW na central de Castejón (Navarra) e dois grupos de 400 MW cada na unidade de Soto (Astúrias). Para Aboño (Astúrias), estão pensados três novos grupos de gás ou alternativamente um a carvão de 800 MW, uma decisão que depende da decisão final sobre o valor de direitos de emissão.

Embora as previsões iniciais apontassem que a HC iria atingir um défice acumulado de três milhões de toneladas de licenças de CO2 em 2007, o gestor adianta que o valor final deverá ser bastante inferior, para apenas cerca de um terço. A explicação está na melhoria relativa do desempenho ambiental da empresa, por via do desinvestimento nas centrais a carvão e na entrada gradual em funcionamento de grupos geradores a gás natural, com menores emissões. Um grupo a carvão em Soto vai ser encerrado, outro será incorporado no programa das 20 mil horas da directiva das grandes instalações de combustão, encerrando a seguir. Nos restantes grupos a empresa tenciona investir na dessulfuração e no final, diz o gestor, a HC terá "um mix de produção razoável".
 
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por marafado » 31/1/2005 10:26

Janeiro "Quente" em Lisboa
Por ROSA SOARES
Segunda-feira, 31 de Janeiro de 2005

A bolsa de Lisboa está a apresentar um ganho surpreendente. Desde a primeira sessão do ano, o principal índice da praça nacional, o PSI-20, acumula um ganho de 4,51 por cento, o maior da Europa e numa altura em que os principais índices norte-americanos estão negativos: o Dow Jones perde quase quatro por cento e o Nasdaq recua mais de sete por cento.

Só na última semana, o PSI-20 conseguiu arrecadar um ganho de 0,91 por cento. Apesar da recuperação de vários títulos, o "sprint" está a ser feito de forma destacada pela Sonae SGPS e pelo BCP. No caso do BCP, o ganho acumulado é de 9,52 por cento, mais do que o que conseguiu em todo o ano passado. Na Sonae SGPS, a valorização vai nos 8,41 por cento. Também a Brisa está a revelar uma forte valorização anual, neste caso de 7,7 por cento. A PT, que é o título com maior ponderação no índice, sobe 2,86 por cento, enquanto a EDP se fica por um ganho de 0,45 por cento.

A última semana bolsista ficou marcada pela apresentação de resultados anuais do BPI e do BCP e, neste último, pela indigitação de Paulo Teixeira Pinto para suceder a Jardim Gonçalves na presidência do banco. A semana foi ainda marcada pelas notícias sobre a venda dos activos da Lusomundo, situação que levou que levou o Presidente da República a chamar o presidente da Autoridade da Concorrência, Abel Mateus, a Belém.

Para o balanço positivo da semana contribuiu o BCP, com um ganho de 1,47 por cento. Em relação aos outros dois pesos-pesados, a EDP ficou "em casa" e a PT deslizou 0,43 por cento. A maior subida foi registada na Semapa, a ganhar 10 por cento, numa semana em que anunciou a venda da participação que detinha na espanhola Ence. A SonaeCom ganhou 3,56 por cento, o mesmo ganho da Brisa. A Cofina, que se tem apresentado como candidata à compra de activos da Lusomundo, subiu 3,09 por cento. Subidas ainda na Pararede (2,70 por cento), na Sonae SGPS (2,65 por cento) e na Corticeira Amorim (2,59 por cento). A PTM ganhou 1,44 por cento e o BPI, que também apresentou resultados, subiu 1,28 por cento. A liderar as quedas esteve a Reditus (-4,29 por cento), a PT (-0,43 por cento), a Gescartão (-0,19 por cento) e o BES (-0,08 por cento).
 
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por marafado » 31/1/2005 10:25

Pré-abertura
Os Juros da Fed
Por TELMO FOGAÇA
Segunda-feira, 31 de Janeiro de 2005

A semana passada foi mais uma vez fértil em resultados nos Estados Unidos, com grande parte das empresas que apresentaram os seus números trimestrais a conseguirem surpreender os investidores pela positiva. Do lado macroeconómico, os indicadores divulgados foram na generalidade positivos, com os índices de confiança do consumidor americano a registarem o valor máximo dos últimos seis meses, com o optimismo referente à situação económica actual a ser o mais elevado desde Maio de 2002. Adicionalmente, a notícia da compra da Gillette pela Procter&Gamble, numa operação no valor de cerca de 57 mil milhões de dólares, veio reacender o tema de fusões e aquisições, que deverá ser um dos 'drivers' do mercado accionista para 2005. No entanto, os investidores responderam timidamente às boas notícias do mercado, condicionados pelas eleições no Iraque, que, juntamente com um Inverno rigoroso nos EUA, ajudaram à manutenção dos preços do petróleo perto dos 50 dólares por barril. Em Portugal o BCP abriu as "hostilidades", como de costume, ao divulgar os resultados anuais acima das estimativas do mercado e anunciar a substituição do seu histórico presidente, Jardim Gonçalves. Para esta semana continua a divulgação de resultados trimestrais, mas o acontecimento mais relevante é a reunião da Reserva Federal norte-americana, com início dia 2, em que deverá ser deliberado um novo aumento da taxa de referência em 25 'basis points', para os 2,5 por cento.

*Área de Clientes Particulares Espirito Santo Securities
 
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por marafado » 31/1/2005 10:25

Finanças pessoais
Organização É Fundamental
Segunda-feira, 31 de Janeiro de 2005

Saber exactamente onde se investe e reunir as informações úteis num local pré-combinado ajuda a organizar as finanças e facilita a vida dos herdeiros

Gonçalo Morna
Uma boa organização e um planeamento adequado são duas ferramentas essenciais para o bem-estar financeiro de qualquer pessoa. Nos dias de hoje, somos cada vez mais solicitados com uma oferta cada vez mais alargada de instrumentos que supostamente contribuem para nos facilitar a gestão das nossas finanças pessoais.

Vivemos numa sociedade em que a informação circula a uma velocidade cada vez maior, seja através da televisão, da imprensa escrita e, principalmente, da Internet. Isto poderia significar, à primeira vista, uma maior facilidade em gerir as nossas finanças pessoais - infelizmente, grande parte das vezes acontece precisamente o contrário. Na área dos investimentos, por exemplo, hoje em dia é cada vez mais fácil o acesso a qualquer tipo de investimento em variadas partes do mundo. O grande desenvolvimento que se tem verificado na indústria dos fundos de investimento, aliado a uma eficácia cada vez maior das tecnologias de informação, torna possível, por exemplo, uma determinada pessoa investir em mercados como o latino-americano ou os asiáticos sem sequer ser necessário sair de casa. O problema é que este fácil acesso, aliado a uma oferta exponencialmente mais ampla, pode tornar bastante complicado o que, à primeira vista, poderia parecer mais facilitado.

Muitos investidores, sem se aperceberem, estão muito mais expostos a determinados activos e mercados do que alguma vez poderiam imaginar. Uma determinada pessoa, que comprou directamente acções do mercado norte-americano e que realizou investimentos em vários fundos de acções internacionais que têm nas suas carteiras um grande peso do mercado norte-americano, pode estar sobreinvestida neste mercado sem se aperceber desse facto. Pior, pode pensar que através dos seus investimentos em fundos de acções internacionais possui uma carteira equilibrada e diversificada, quando acontece precisamente o contrário. Por isso é extremamente importante sabermos muito bem em que instrumentos estamos a investir e acompanhar regularmente a evolução desses instrumentos.

Ainda na área dos investimentos, muitas pessoas, perante tão diversificada e alargada oferta de todo o tipo de activos financeiros, dispersam os seus investimentos sem o mínimo de lógica por detrás das suas decisões. Nesta área das finanças pessoais é extremamente importante definir objectivos, planear uma estratégia adequada e consultar profissionais da matéria sempre que a complexidade dos assuntos o exigir.

Quantas pessoas não andam com uma mão-cheia de cartões de crédito e de débito nas suas carteiras sem a mínima necessidade? Que sentido faz possuir três ou quatro cartões de crédito, muitas vezes sujeitos a pagamentos de anuidades altíssimas, quando é mais do que suficiente utilizar apenas um. Quantas pessoas não possuem variadíssimos cartões de débito, vulgarmente conhecidos por cartões multibanco, de diferentes instituições bancárias, sem razões nenhumas para isso? O facto de termos contas em várias instituições bancárias, com saldos médios baixos, não é sinal nenhum de riqueza - na maior parte das vezes é um sinal claro de uma péssima gestão das nossas finanças pessoais.

Para uma pessoa de rendimentos médios, é muito mais importante construir e consolidar uma relação com uma determinada instituição bancária, aumentando o seu saldo médio e a confiança dessa instituição em si próprio, o que poderá ser muito importante em situações futuras, como na necessidade de contrair um empréstimo.

Informação reunida
Uma boa organização das nossas finanças pessoais é, sem sombra de dúvida, bastante importante para o bem-estar futuro de cada um de nós e para as nossas famílias. A morte é um assunto sobre o qual muito poucas pessoas gostam de pensar mas, no entanto, é uma das poucas certezas que nos acompanham. Quantas pessoas não trabalham uma vida inteira a pensar, todos os dias, no futuro das suas famílias? E quantas famílias unidas e felizes durante décadas se deixam de entender depois do falecimento de um querido familiar?

Nos nossos dias, com tantos veículos de investimento, instrumentos de crédito, etc, etc, faz todo o sentido reunir toda a informação importante num documento que irá, com toda a certeza, ser de primordial importância para os nossos familiares depois do nosso desaparecimento. Números de contas bancárias, documentos representativos de posse de activos imobiliários, relações de dívidas contraídas, nomes e contactos de advogados e gestores de conta, "passwords" (palavras passe) de importantes informações pessoais em sítios da Internet e muitos outros assuntos justificam, e de que maneira, uma boa organização de todas as informações respeitantes às nossas finanças pessoais, o que pode facilitar bastante a vida dos nossos herdeiros. A realização de um testamento, impensável para muitas pessoas, poderá ser um factor chave para o bem-estar e felicidade futura da nossa família.
 
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por marafado » 31/1/2005 10:24

BCE à Espera do Crescimento
Por TIAGO DUARTE LAVRADOR
Segunda-feira, 31 de Janeiro de 2005

Na semana de mais uma reunião mensal do Banco Central Europeu, impõe-se tentar antever se será decidida alguma alteração da taxa de juro de referência para a Zona Euro. Nas últimas duas semanas, os membros do Conselho do BCE têm tido, no seu conjunto, um discurso menos agressivo, sugerindo que não há actualmente urgência em reavaliar a política monetária.

Após a reunião do mês de Janeiro, foi mesmo referida a diminuição de pressões inflacionistas a curto prazo. Na passada semana, o economista-chefe da instituição, Otmar Issing, reafirmou que todos os indicadores mostram que as expectativas de inflação se encontram em linha com a estabilidade de preços. E, de facto, os preços deverão exibir uma marcada desaceleração nos próximos meses, com descidas acentuadas da taxa de inflação homóloga (2,4 por cento em Dezembro) graças, por um lado, à elevada cotação do euro, mas essencialmente a efeitos estatísticos de base relacionados com subidas, no início de 2004, das taxas dos serviços de saúde e outros serviços públicos em vários Estados membros. A persistência em alta do preço do petróleo, bem como a ligeira depreciação do euro das últimas semanas, colocam ainda, contudo, riscos a este cenário, impondo a necessidade de vigilância.

O BCE tem vindo igualmente a sublinhar o fenómeno de elevada liquidez e o potencial risco que tal constitui para a inflação futura. Este fenómeno está em muito relacionado com o aumento da aversão ao risco nos últimos anos, canalizando recursos de aplicações diversas para liquidez, o que implica um aumento do agregado de oferta de moeda analisado pelo BCE, o M3, com impacto ainda incerto sobre a inflação a médio prazo. Refira-se que o M3 acelerou, em termos homólogos, de seis para 6,4 por cento em Dezembro, dado conhecido na passada sexta-feira.

Uma outra tendência acompanhada pelo BCE é o crescimento do crédito ao sector privado (que acelerou para um crescimento homólogo de sete por cento em Dezembro) e, em particular, à habitação (cujo crescimento foi de 10 por cento), pelo perigo que constituiria o impacto da inflação dos activos sobre as expectativas de inflação; mas tal ainda não sucedeu. Esta franca expansão da oferta de moeda não deixa confortável o BCE, cujo objectivo principal consiste em manter a estabilidade dos preços a médio prazo, mas a autoridade monetária depara-se também com uma economia europeia ainda pouco dinâmica.

No plano da economia real, ao longo de 2004, o crescimento da Zona Euro tinha sido estimulado pelas exportações, enquanto o comportamento da procura interna foi muito mais débil, restringido pelo elevado desemprego e baixos índices de confiança. Isto é particularmente verdade para a maior economia europeia, a Alemanha, onde o crescimento tem estado dependente do sector externo, mas é também verdade, em menor medida, para a generalidade da Zona Euro.

Em 2005 a actividade poderá perder algum dinamismo, em consequência do abrandamento da economia internacional e da elevada cotação do euro, que deverão resultar numa desaceleração das exportações. A procura interna, por seu turno, apesar de alguns sinais recentes relativamente favoráveis, como é o caso da melhoria da confiança dos empresários alemães apurada pelo instituto IFO em Janeiro, não deverá fornecer um estímulo suficiente para compensar a desaceleração externa. O PIB deverá desacelerar no conjunto do ano, de cerca de 1,8 por cento em 2004 para cerca de 1,6 por cento em 2005, embora o BCE aponte ainda para uma aceleração do crescimento.

Assim, deverão ser os indicadores de actividade a dissuadir o BCE de elevar os juros por um período ainda mais ou menos prolongado. A política de manutenção da taxa de juro de referência, que se encontra em dois por cento já desde Junho de 2003 e no patamar mais baixo das últimas seis décadas, deverá continuar ainda por vários meses. Uma eventual elevação dos juros ocorreria apenas no final do ano, e em 25 pontos base.

*Economista do Banco Espírito Santo
 
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por marafado » 31/1/2005 10:23

Alertas: BPI
Segunda-feira, 31 de Janeiro de 2005

A introdução das IAS terá um impacto nos rácios de capital do BPI, podendo atingir 130 pontos base. A conclusão é do Millennium bcp, reproduzido pelo sitio "negócios.pt". O Banco BPI apresentou um resultado líquido de 192,7 milhões de euros em 2004, mais 18 por cento que no ano anterior. Os analistas do Millennium bcp, numa nota a clientes, realçam o impacto negativo da introdução do IAS nos rácios de capital, que consideram "ser significativo, e que poderá atingir os 130 pb". A mesma fonte defende que apesar de não implicar necessariamente um aumento de capital, este impacto "reduz significativamente a capacidade de crescimento do BPI (assumindo ROE e "payout" estáveis), ao mesmo tempo que aumenta a sua vulnerabilidade a nível de capital". Assim, o BCP colocou a recomendação do BPI sob revisão.

Gescartão
A aquisição da participação da Sonae na Gescartão seria "altamente positiva" para a Europac, considera a analista Ibersecurities em nota recente, em que reitera a recomendação de compra do título da fabricante de papel e cartão espanhola. Segundo as estimativas da Ibersecurities, empresa de "research" de mercado do Banco Sabadell, a consolidação a 100 por cento da Gescartão permitiria à Europac aumentar a capacidade de produção em 37 por cento, para 493 mil toneladas este ano. A Ibersecurities estima que a aquisição, actualmente a ser negociada entre a Europac e a Sonae, seja financiada em 65 por cento por endividamento e o restante através de um aumento de capital de 23,8 por cento, 29 milhões de euros. A empresa de análise de mercado prevê que a aquisição esteja concluída no primeiro trimestre deste ano.
 
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por marafado » 31/1/2005 10:16

PSI-20 sobe com Cofina a bater novo máximo do ano

Pedro Duarte


A praça nacional começou a sessão em alta mas sem grande volume de negócios, estando os títulos a acompanhar a alta dos futuros do índice Nasdaq de Nova Iorque.

Deste modo, às 8h27 o PSI-20 avançava 0,21% para os 7959,53 pontos, com os operadores a considerarem que a bolsa lisboeta está sem tendência definida, limitando-se a seguir a tendência internacional.

"O resto da Europa está em alta graças à subida dos futuros do Nasdaq, os quais reflectem o sentimento positivo resultante do facto das eleições no Iraque terem decorrido sem grandes problemas", diz uma especialista.

Assim, enqaunto o BCP avança 0,48% para os 2,08€ e a PT cresce 0,21% para os 9,38€, a EDP recua 0,45% para os 2,23€.

Destaque para os ganhos da Cofina de 4,51% para os 4,54€, depois de esta ter já atingido um novo máximo do ano nos 4,58€, após o Millennium bcp Investimento ter começado a sua cobertura do papel com uma recomendação de 'Compra' e um preço-alvo de 5,55€.

Também em novo máximo do ano está a Semapa, a qual avança 1,06% para os 4,75€.

O papel mais transaccionado é o do BCP, com 404 726 acções negociadas, seguido pela EDP e ParaRede, com 308 505 e 162 667 títulos movimentados, respectivamente.

Dos vinte títulos que compõem o PSI-20, treze sobem de cotação, um (EDP) desce, três mantém-se inalterados e três ainda não foram negociados. O volume total de negócios ascende a 3,1 milhões de euros.
 
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Eleições no Iraque impulsionam bolsas

por marafado » 31/1/2005 10:15

Eleições no Iraque impulsionam bolsas

DE


As principais praças da União Europeia começaram a semana em terreno positivo, devido à queda dos preços do petróleo no seguimento do bom desenrolar das eleições no Iraque.

Segundo os analistas, "o acto eleitoral no Iraque decorreu bem e superou as melhores expectativas. O alívio daí resultante está a fazer descer o preço do petróleo, o que é sempre bom para os mercados accionistas".

Deste modo, às 8h30 o Ibex-35 de Madrid subia 0,44% para os 9179,20 pontos e o Dax Xetra de Frankfurt crescia 0,49% para os 4222,47 pontos, enquanto o FTSE-100 de Londres avançara 0,57% para os 4860,4 pontos e o CAC-40 de Paris ganhava 0,67% para os 3896,47 pontos.
 
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