Lucro da Philips supera estimativas no quarto trimestre
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Défice dos EUA
Quinta-feira, 27 de Janeiro de 2005
bate novo recorde
A Casa Branca anunciou ontem que o défice orçamental dos Estados Unidos da América (EUA) para 2005 ascenderá aos 427 mil milhões de dólares, contrariando as previsões da administração Bush, que estimava uma descida dos 412 mil milhões de dólares do ano passado para os 331 mil milhões de dólares no presente ano fiscal, que na América começa em Outubro.
A nova previsão ja incorpora o reforço suplementar de 80 mil milhões de dólares que o presidente dos EUA solicitou ao Congresso para suportar a operação militar no Iraque. Mas deixa de fora os custos com a privatização parcial da Seguranca Social, uma das prioridades da agenda doméstica de George W. Bush, que, de acordo com alguns especialistas, poderá comprometer os orçamentos dos próximos 20 anos em pelo menos um trilião de dólares. A repercussão do programa de cortes nos impostos que a administração pretende tornar permanentes poderá adicionar uma sobrecarga de mais dois triliões de dólares sobre os orçamentos da proxima década.
Segundo o director do Gabinete Orçamental do Congresso, Douglas Eakin, desde Outubro até agora registou-se um acréscimo de 11 por cento na cobrança de impostos face ao mesmo período de 2004. Em termos de sociedades, a colecta aumentou 50 por cento em relação ao período homólogo, indicando a robustez da recuperação económica do país.
Quinta-feira, 27 de Janeiro de 2005
bate novo recorde
A Casa Branca anunciou ontem que o défice orçamental dos Estados Unidos da América (EUA) para 2005 ascenderá aos 427 mil milhões de dólares, contrariando as previsões da administração Bush, que estimava uma descida dos 412 mil milhões de dólares do ano passado para os 331 mil milhões de dólares no presente ano fiscal, que na América começa em Outubro.
A nova previsão ja incorpora o reforço suplementar de 80 mil milhões de dólares que o presidente dos EUA solicitou ao Congresso para suportar a operação militar no Iraque. Mas deixa de fora os custos com a privatização parcial da Seguranca Social, uma das prioridades da agenda doméstica de George W. Bush, que, de acordo com alguns especialistas, poderá comprometer os orçamentos dos próximos 20 anos em pelo menos um trilião de dólares. A repercussão do programa de cortes nos impostos que a administração pretende tornar permanentes poderá adicionar uma sobrecarga de mais dois triliões de dólares sobre os orçamentos da proxima década.
Segundo o director do Gabinete Orçamental do Congresso, Douglas Eakin, desde Outubro até agora registou-se um acréscimo de 11 por cento na cobrança de impostos face ao mesmo período de 2004. Em termos de sociedades, a colecta aumentou 50 por cento em relação ao período homólogo, indicando a robustez da recuperação económica do país.
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Mibel Não Pode Ser
Quinta-feira, 27 de Janeiro de 2005
ao ritmo espanhol
EDP e Cajastur assinalam uma segunda tentativa ibérica de parceria estratégica no sector da energia. Amanhã, em Oviedo, o grupo português formaliza a posse de 95,7 por cento do capital da Hidrocantábrico, quarta eléctrica espanhola. A Cajastur passa a ter, segunda-feira, um administrador não-executivo na EDP pelos seus 5,64 por cento. Manuel Menéndez, presidente da Cajastur e que continuará também como presidente da Hidrocantábrico, quer trabalhar "em sintonia" com os accionistas portugueses e garante que a instituição financeira não tem em vista mais participações ou alianças no sector energético.
Que expectativa tem desta nova fase de parceria estratégica com a EDP?
As expectativas são boas, caso contrário não a teríamos feito. Quando fizemos o primeiro acordo com a EDP em 2001, pensámos que entre todas as empresas que estavam a tentar entrar na Hidrocantábrico, a EDP era a que podia ter maior interesse estratégico em investir em Espanha, porque era o seu mercado natural. Cremos que essa é uma boa base para uma relação estável e a longo prazo.
Interessaria à Cajastur ter uma posição accionista maior na EDP do que 5,64 por cento?
De momento, estamos satisfeitos com a posição que temos e não temos previsto a curto prazo um investimento maior, mas nunca podemos descartar nada. Tudo depende da evolução da EDP e da Cajastur.
Tudo indicava que o novo parceiro estratégico da EDP ficaria com a maior posição accionista entre os privados, mas a Iberdrola acabou por ter mais. O que aconteceu?
Somos [Cajastur] quem tem claramente o maior investimento no grupo. Não só investimos na EDP como também temos investimento na Cantábrico, não muito grande, mas também o temos. No conjunto do grupo, somos o parceiro privado não português com maior investimento.
Em acções da EDP, parece que a Iberdrola tem um pouco mais do que nós, mas muito pouco. Se a Iberdrola tivesse subscrito as acções que lhe correspondiam não tinha aumentado a percentagem. E se tem é porque comprou direitos de subscrição.
Qual acha que foi o objectivo?
Imagino que um objectivo empresarial, e que por casualidade é um activo um pouco maior do que o da Cajastur. Mas o importante não é ter umas décimas a mais ou menos do que nós, mas com que vocação se está presente na empresa.
A EDP continua a ser uma "empresa pública" na perspectiva espanhola?
Vemo-la como uma empresa com uma participação importante do Estado, mas não pública no sentido em que funciona ou trabalha com regras de empresa pública. Quer dizer, tem capital público, mas critérios de gestão próprios de mercado. É uma empresa que se está a adaptar a uma nova envolvente, tal como em Espanha.
Na assembleia geral da EDP de segunda-feira, admitiria apoiar a nomeação de um representante da Iberdrola para a administração da EDP?
Não temos conhecimento de uma proposta nesse sentido.
E se houver?
Apoiaremos a nomeação de administradores que entendamos que cumpram os critérios lógicos para serem administradores e desde que os outros accionistas apoiem. Acabamos de chegar à EDP e vamos trabalhar em sintonia, fundamentalmente com o resto dos accionistas portugueses. Se estes apoiarem, também apoiaremos. Guiar-nos-emos pelos nossos sócios que estão há mais anos na empresa e a conhecem melhor. Seremos prudentes nisso.
Qual a estratégia de Cajastur no sector energético? La Caixa anunciou há dias que quer criar o maior grupo energético espanhol.
Com esta operação, incorporámos um dos grandes do mercado. Deixámos [Hidrocantábrico] de ser pequenos, para passarmos a ser o terceiro do mercado ibérico [com EDP] e esse é o passo mais importante. A nossa posição para o sector passa por estarmos neste operador, na EDP. Não temos outras previsões neste momento.
Não prevê alianças com outras entidades, como com a Unión Fenosa?
Neste momento não.
É bom para o sector estes movimentos de concentração empresarial?
Não sei se se estão a discutir movimentos de concentração. Não os descarto, mas normalmente essas coisas fazem-se, não se dizem.
É inevitável a mudança de modelo regulatório em Espanha?
Tem de haver mudança, mas não será por um problema de tamanho das empresas, mas porque a situação não é adequada às novas centrais de produção. As empresas têm de ser grandes para serem eficientes e há economias de escala que justificam que sejam grandes.
O regulador tem de combinar uma situação em que há algumas empresas grandes e ao mesmo tempo que isso não afecte a concorrência. Essa é a essência da regulação.
Em termos de distribuição e comercialização de energia, o regulador tem também de desenvolver normas sobre a propriedade das redes de electricidade e gás, porque se pode colocar problemas de concorrência.
E há um problema grande em Espanha que é a subida limitada de tarifas [fixada administrativamente], insuficiente para cobrir todos os custos, para além de um défice acumulado de anos.
Que aumento quer a HC?
Vai subir 1,7 por cento em 2005, mas deveria, no mínimo, ser três por cento [como recomenda o patronato]. Para que o défice acumulado não aumente, devia subir três por cento em Janeiro e logo estabelecer-se um mecanismo de ajustamento trimestral, por exemplo, para que ao longo do ano se fosse ajustando o preço da energia, em função dos preços do petróleo e do gás.
A Cajastur participa em duas empresas cada uma delas a funcionar em modelos regulatórios completamente diferentes.
Mas estão convergindo.
E a que prazo devia ser essa convergência?
O quanto antes possível. Quanto mais cedo se fizer a convergência regulatória melhor para o mercado - consumidores e nós, empresas, devemos estar capacitados para enfrentar a situação.
Pode-se ter modelos regulatórios com a mesma base conceptual e com o desenvolvimento que cada país requeira. No mercado de geração eléctrica, devíamos ser capazes de ter um mercado único com oferta de todas as centrais de produção. Quanto mais amplo for o mercado, maior é a concorrência, em princípio.
O pacto accionista anunciado em Julho entre a EDP e a Cajastur dava a esta direitos de veto em questões de interesse regional e uma "put option" de saída da Hidrocantábrico a longo prazo, entre outros pontos. O que ficou consagrado?
O que anunciámos na altura.
Que direitos de veto são exactamente os referentes às questões regionais?
São os relacionados com a presença da HC como empresa asturiana, com direcção asturiana e com compromissos de investimento a respeitar. Decidimos formalizar isso em acordo como forma de validar esses compromissos. É uma questão de empresa.
Não nos preocupa que seja a EDP ou a Cajastur, porque estamos seguros de que será sempre em função do que for bom para a empresa.
Além disso, temos a garantia porque somos accionistas da EDP. Estamos seguros que a equipa directiva vai cuidar dos interesses accionistas, é o seu maior interesse. Temos um grande investimento na EDP, valorizado em mais de 450 milhões de euros, e interessa-nos muito que as coisas sejam bem feitas. É um interesse empresarial, não há outro.
Que nomeações serão feitas na assembleia geral de amanhã da Hidrocantábrico?
Continuo como presidente do Conselho, João Talone será vice-presidente e Francisco Sanchéz será presidente honorífico. Consagraremos a mudança accionista e começa uma nova etapa com um novo conselho de administração.
Quinta-feira, 27 de Janeiro de 2005
ao ritmo espanhol
EDP e Cajastur assinalam uma segunda tentativa ibérica de parceria estratégica no sector da energia. Amanhã, em Oviedo, o grupo português formaliza a posse de 95,7 por cento do capital da Hidrocantábrico, quarta eléctrica espanhola. A Cajastur passa a ter, segunda-feira, um administrador não-executivo na EDP pelos seus 5,64 por cento. Manuel Menéndez, presidente da Cajastur e que continuará também como presidente da Hidrocantábrico, quer trabalhar "em sintonia" com os accionistas portugueses e garante que a instituição financeira não tem em vista mais participações ou alianças no sector energético.
Que expectativa tem desta nova fase de parceria estratégica com a EDP?
As expectativas são boas, caso contrário não a teríamos feito. Quando fizemos o primeiro acordo com a EDP em 2001, pensámos que entre todas as empresas que estavam a tentar entrar na Hidrocantábrico, a EDP era a que podia ter maior interesse estratégico em investir em Espanha, porque era o seu mercado natural. Cremos que essa é uma boa base para uma relação estável e a longo prazo.
Interessaria à Cajastur ter uma posição accionista maior na EDP do que 5,64 por cento?
De momento, estamos satisfeitos com a posição que temos e não temos previsto a curto prazo um investimento maior, mas nunca podemos descartar nada. Tudo depende da evolução da EDP e da Cajastur.
Tudo indicava que o novo parceiro estratégico da EDP ficaria com a maior posição accionista entre os privados, mas a Iberdrola acabou por ter mais. O que aconteceu?
Somos [Cajastur] quem tem claramente o maior investimento no grupo. Não só investimos na EDP como também temos investimento na Cantábrico, não muito grande, mas também o temos. No conjunto do grupo, somos o parceiro privado não português com maior investimento.
Em acções da EDP, parece que a Iberdrola tem um pouco mais do que nós, mas muito pouco. Se a Iberdrola tivesse subscrito as acções que lhe correspondiam não tinha aumentado a percentagem. E se tem é porque comprou direitos de subscrição.
Qual acha que foi o objectivo?
Imagino que um objectivo empresarial, e que por casualidade é um activo um pouco maior do que o da Cajastur. Mas o importante não é ter umas décimas a mais ou menos do que nós, mas com que vocação se está presente na empresa.
A EDP continua a ser uma "empresa pública" na perspectiva espanhola?
Vemo-la como uma empresa com uma participação importante do Estado, mas não pública no sentido em que funciona ou trabalha com regras de empresa pública. Quer dizer, tem capital público, mas critérios de gestão próprios de mercado. É uma empresa que se está a adaptar a uma nova envolvente, tal como em Espanha.
Na assembleia geral da EDP de segunda-feira, admitiria apoiar a nomeação de um representante da Iberdrola para a administração da EDP?
Não temos conhecimento de uma proposta nesse sentido.
E se houver?
Apoiaremos a nomeação de administradores que entendamos que cumpram os critérios lógicos para serem administradores e desde que os outros accionistas apoiem. Acabamos de chegar à EDP e vamos trabalhar em sintonia, fundamentalmente com o resto dos accionistas portugueses. Se estes apoiarem, também apoiaremos. Guiar-nos-emos pelos nossos sócios que estão há mais anos na empresa e a conhecem melhor. Seremos prudentes nisso.
Qual a estratégia de Cajastur no sector energético? La Caixa anunciou há dias que quer criar o maior grupo energético espanhol.
Com esta operação, incorporámos um dos grandes do mercado. Deixámos [Hidrocantábrico] de ser pequenos, para passarmos a ser o terceiro do mercado ibérico [com EDP] e esse é o passo mais importante. A nossa posição para o sector passa por estarmos neste operador, na EDP. Não temos outras previsões neste momento.
Não prevê alianças com outras entidades, como com a Unión Fenosa?
Neste momento não.
É bom para o sector estes movimentos de concentração empresarial?
Não sei se se estão a discutir movimentos de concentração. Não os descarto, mas normalmente essas coisas fazem-se, não se dizem.
É inevitável a mudança de modelo regulatório em Espanha?
Tem de haver mudança, mas não será por um problema de tamanho das empresas, mas porque a situação não é adequada às novas centrais de produção. As empresas têm de ser grandes para serem eficientes e há economias de escala que justificam que sejam grandes.
O regulador tem de combinar uma situação em que há algumas empresas grandes e ao mesmo tempo que isso não afecte a concorrência. Essa é a essência da regulação.
Em termos de distribuição e comercialização de energia, o regulador tem também de desenvolver normas sobre a propriedade das redes de electricidade e gás, porque se pode colocar problemas de concorrência.
E há um problema grande em Espanha que é a subida limitada de tarifas [fixada administrativamente], insuficiente para cobrir todos os custos, para além de um défice acumulado de anos.
Que aumento quer a HC?
Vai subir 1,7 por cento em 2005, mas deveria, no mínimo, ser três por cento [como recomenda o patronato]. Para que o défice acumulado não aumente, devia subir três por cento em Janeiro e logo estabelecer-se um mecanismo de ajustamento trimestral, por exemplo, para que ao longo do ano se fosse ajustando o preço da energia, em função dos preços do petróleo e do gás.
A Cajastur participa em duas empresas cada uma delas a funcionar em modelos regulatórios completamente diferentes.
Mas estão convergindo.
E a que prazo devia ser essa convergência?
O quanto antes possível. Quanto mais cedo se fizer a convergência regulatória melhor para o mercado - consumidores e nós, empresas, devemos estar capacitados para enfrentar a situação.
Pode-se ter modelos regulatórios com a mesma base conceptual e com o desenvolvimento que cada país requeira. No mercado de geração eléctrica, devíamos ser capazes de ter um mercado único com oferta de todas as centrais de produção. Quanto mais amplo for o mercado, maior é a concorrência, em princípio.
O pacto accionista anunciado em Julho entre a EDP e a Cajastur dava a esta direitos de veto em questões de interesse regional e uma "put option" de saída da Hidrocantábrico a longo prazo, entre outros pontos. O que ficou consagrado?
O que anunciámos na altura.
Que direitos de veto são exactamente os referentes às questões regionais?
São os relacionados com a presença da HC como empresa asturiana, com direcção asturiana e com compromissos de investimento a respeitar. Decidimos formalizar isso em acordo como forma de validar esses compromissos. É uma questão de empresa.
Não nos preocupa que seja a EDP ou a Cajastur, porque estamos seguros de que será sempre em função do que for bom para a empresa.
Além disso, temos a garantia porque somos accionistas da EDP. Estamos seguros que a equipa directiva vai cuidar dos interesses accionistas, é o seu maior interesse. Temos um grande investimento na EDP, valorizado em mais de 450 milhões de euros, e interessa-nos muito que as coisas sejam bem feitas. É um interesse empresarial, não há outro.
Que nomeações serão feitas na assembleia geral de amanhã da Hidrocantábrico?
Continuo como presidente do Conselho, João Talone será vice-presidente e Francisco Sanchéz será presidente honorífico. Consagraremos a mudança accionista e começa uma nova etapa com um novo conselho de administração.
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Portugal Sobe para 24.º em Índice Global de Competitividade
Por PEDRO RIBEIRO
Quinta-feira, 27 de Janeiro de 2005
A Finlândia é o país do mundo com mais competitividade para o crescimento económico, segundo um relatório do Fórum Económico Mundial (FEM), cuja reunião anual está a decorrer em Davos (Suíça). Neste "ranking", Portugal subiu uma posição em relação ao ano anterior, para o 24.º lugar numa lista de 104 países.
Para lá do índice de competitividade, o primeiro dia do Fórum de Davos foi dominado por intervenções ambiciosas do primeiro-ministro inglês e do Presidente de França. Tony Blair pediu cooperação internacional sobre o aquecimento global, incluindo os EUA; Jacques Chirac propôs "a título experimental" a criação de uma série de impostos para estabelecer um fundo de combate à sida.
No índice de competitividade do FEM, predominam os países nórdicos - cinco dos dez primeiros, acompanhados dos Estados Unidos e dos "tigres" asiáticos Taiwan e Singapura. O que faz o sucesso da Finlândia? Níveis "muito baixos" de corrupção, instituições públicas eficientes, boa gestão macroeconómica, um sector privado ágil e dinâmico, justifica o relatório do fórum.
Já os Estados Unidos são líderes mundiais nos campos da tecnologia e do ambiente empresarial, mas são prejudicados pelos problemas decorrentes do crescimento desregrado dos seus "défices gémeos" (comercial e orçamental). Também Portugal tem contra si um ambiente macroeconómico preocupante; o potencial competitivo de crescimento económico português é beneficiado sobretudo pela credibilidade das suas instituições públicas e pelo seu grau de desenvolvimento tecnológico, na óptica do índice do Fórum de Davos.
Índice à parte, foi dos grandes problemas do mundo que os 2000 líderes do mundo político e da alta finança ouviram falar ontem em Davos. O chefe do Governo britânico lançou um apelo directo aos seus aliados de Washington: "Se a América quer que o resto do mundo cumpra a agenda que estabeleceu [de combate ao terrorismo e promoção da democracia, o aquecimento global] também deve fazer parte da sua própria agenda.
"Apoio o Protocolo de Quioto. Outros [como o Presidente americano, George W. Bush] não o apoiam", disse Tony Blair, acrescentando contudo que "este assunto não pode ser esquecido": "Temos de mostrar claramente que estamos unidos no sentido de reduzir as emissões de gases de estufa".
Também no discurso de Blair esteve uma proposta de ajudar os países mais pobres, através de um reforço substancial no auxílio directo - nomeadamente duplicando a ajuda financeira anual à África subsariana de 38 mil milhões para 76 mil milhões de euros anuais. Blair pediu aos países ricos para que sejam mais generosos no auxílio às nações em vias de desenvolvimento.
Os "maremotos silenciosos" de Chirac
O primeiro-ministro inglês pediu ainda às nações industrializadas que abram mais as suas fronteiras aos produtos do Terceiro Mundo sobre produtos controversos como o algodão ou o açúcar."
O Presidente francês Jacques Chirac quer igualmente aliviar o sofrimento nos países mais desfavorecidos. Mas a sua solução é substancialmente diferente.
Chirac não pôde deslocar-se a Davos, devido ao mau tempo; o chefe de Estado francês acabou por dirigir-se à reunião do FEM por teleconferência. Por esse meio recordou a solidariedade mundial para com as vítimas do maremoto na Ásia, e dirigiu a sua atenção para os "maremotos silenciosos" que "dizimam a força de trabalho de continentes inteiros" - a fome e a sida.
Para combater a sida, Chirac quer estabelecer impostos a nível global sobre transações financeiras transnacionais, bilhetes de avião e/ou sobre combustíveis usados pela aviação ou por navios. Estes impostos, garante o líder francês, iriam "mobilizar pelo menos dez mil milhões de dólares por ano" (o equivalente a 7,4 mil milhões de euros), que poderiam ser usados para "controlar esta terrível pandemia".
Por PEDRO RIBEIRO
Quinta-feira, 27 de Janeiro de 2005
A Finlândia é o país do mundo com mais competitividade para o crescimento económico, segundo um relatório do Fórum Económico Mundial (FEM), cuja reunião anual está a decorrer em Davos (Suíça). Neste "ranking", Portugal subiu uma posição em relação ao ano anterior, para o 24.º lugar numa lista de 104 países.
Para lá do índice de competitividade, o primeiro dia do Fórum de Davos foi dominado por intervenções ambiciosas do primeiro-ministro inglês e do Presidente de França. Tony Blair pediu cooperação internacional sobre o aquecimento global, incluindo os EUA; Jacques Chirac propôs "a título experimental" a criação de uma série de impostos para estabelecer um fundo de combate à sida.
No índice de competitividade do FEM, predominam os países nórdicos - cinco dos dez primeiros, acompanhados dos Estados Unidos e dos "tigres" asiáticos Taiwan e Singapura. O que faz o sucesso da Finlândia? Níveis "muito baixos" de corrupção, instituições públicas eficientes, boa gestão macroeconómica, um sector privado ágil e dinâmico, justifica o relatório do fórum.
Já os Estados Unidos são líderes mundiais nos campos da tecnologia e do ambiente empresarial, mas são prejudicados pelos problemas decorrentes do crescimento desregrado dos seus "défices gémeos" (comercial e orçamental). Também Portugal tem contra si um ambiente macroeconómico preocupante; o potencial competitivo de crescimento económico português é beneficiado sobretudo pela credibilidade das suas instituições públicas e pelo seu grau de desenvolvimento tecnológico, na óptica do índice do Fórum de Davos.
Índice à parte, foi dos grandes problemas do mundo que os 2000 líderes do mundo político e da alta finança ouviram falar ontem em Davos. O chefe do Governo britânico lançou um apelo directo aos seus aliados de Washington: "Se a América quer que o resto do mundo cumpra a agenda que estabeleceu [de combate ao terrorismo e promoção da democracia, o aquecimento global] também deve fazer parte da sua própria agenda.
"Apoio o Protocolo de Quioto. Outros [como o Presidente americano, George W. Bush] não o apoiam", disse Tony Blair, acrescentando contudo que "este assunto não pode ser esquecido": "Temos de mostrar claramente que estamos unidos no sentido de reduzir as emissões de gases de estufa".
Também no discurso de Blair esteve uma proposta de ajudar os países mais pobres, através de um reforço substancial no auxílio directo - nomeadamente duplicando a ajuda financeira anual à África subsariana de 38 mil milhões para 76 mil milhões de euros anuais. Blair pediu aos países ricos para que sejam mais generosos no auxílio às nações em vias de desenvolvimento.
Os "maremotos silenciosos" de Chirac
O primeiro-ministro inglês pediu ainda às nações industrializadas que abram mais as suas fronteiras aos produtos do Terceiro Mundo sobre produtos controversos como o algodão ou o açúcar."
O Presidente francês Jacques Chirac quer igualmente aliviar o sofrimento nos países mais desfavorecidos. Mas a sua solução é substancialmente diferente.
Chirac não pôde deslocar-se a Davos, devido ao mau tempo; o chefe de Estado francês acabou por dirigir-se à reunião do FEM por teleconferência. Por esse meio recordou a solidariedade mundial para com as vítimas do maremoto na Ásia, e dirigiu a sua atenção para os "maremotos silenciosos" que "dizimam a força de trabalho de continentes inteiros" - a fome e a sida.
Para combater a sida, Chirac quer estabelecer impostos a nível global sobre transações financeiras transnacionais, bilhetes de avião e/ou sobre combustíveis usados pela aviação ou por navios. Estes impostos, garante o líder francês, iriam "mobilizar pelo menos dez mil milhões de dólares por ano" (o equivalente a 7,4 mil milhões de euros), que poderiam ser usados para "controlar esta terrível pandemia".
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EDP e REN assinam accordo de cessação dos CAE
Lusa
A EDP-Energias de Portugal e a REN (Rede Eléctrica Nacional) assinaram hoje o acordo de cessação dos contratos de aquisição de energia (CAE) sem contudo ter sido revelado o valor das compensações a atribuir à eléctrica nacional.
Segundo o presidente da REN, José Penedos, o acordo inclui uma cláusula de confidencialidade nessa matéria que só pode ser divulgada quando for publicado o decreto-lei.
Os contratos de aquisição de energia da EDP que hoje formalmente terminaram foram os dos centros electro-produtores de Sines, Setúbal, Carregado, Barreiro e Tunes (grupos 3 e 4) e das unidades de produção hídrica do Lima, Cavado, Douro Internacional, Douro Nacional, Mondego, e Zêzere-Tejo, os quais correspondem a 70% da produção nacional.
Lusa
A EDP-Energias de Portugal e a REN (Rede Eléctrica Nacional) assinaram hoje o acordo de cessação dos contratos de aquisição de energia (CAE) sem contudo ter sido revelado o valor das compensações a atribuir à eléctrica nacional.
Segundo o presidente da REN, José Penedos, o acordo inclui uma cláusula de confidencialidade nessa matéria que só pode ser divulgada quando for publicado o decreto-lei.
Os contratos de aquisição de energia da EDP que hoje formalmente terminaram foram os dos centros electro-produtores de Sines, Setúbal, Carregado, Barreiro e Tunes (grupos 3 e 4) e das unidades de produção hídrica do Lima, Cavado, Douro Internacional, Douro Nacional, Mondego, e Zêzere-Tejo, os quais correspondem a 70% da produção nacional.
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Estudo do Morgan Stanley sobre a F&C
Gestora de património do BCP perde 6,7 mil milhões em 2004
P.F.E.
A sociedade britânica First & Colonial (F&C), parceira na gestão de activos do grupo Millennium bcp, sofreu saídas de capital de 4,7 mil milhões de libras (6,7 mil milhões de euros) em 2004, penalizada pelo impacto negativo da fusão das suas actividades com a Isis.
De acordo com um estudo do banco norte-americano Morgan Stanley, citado pelo Financial Times, a F&C poderá vir a perder perto de 3 mil milhões de libras adicionais durante o corrente ano, uma vez que muitos consultores financeiros têm dúvidas em recomendá-la aos seus clientes.
Na base desta situação está o despedimento de diversos gestores de activos, alguns largamente premiados na sua actividade, depois da fusão dos grupos F&C e Isis, que resultou em sinergias de 33 milhões de libras ou 20% dos custos combinados dos dois grupos.
“A F&C mostra-se credível na redução de custos e em termos comerciais, mas pensamos que as perdas de capital aumentaram desde que foi anunciado o negócio com a Isis”, explicou o analista do Morgan Stanley, Huw van Steenis. Segundo este analista, a F&C tem perdido carteiras importantes nos mercados da Holanda e do Reino Unido, onde enfrentam a forte concorrência de grupos como o Barclays Global, State Street ou Goldman Sachs.
Confrontado com esta situação, o director da F&C, Jason Hollands, explicou que “não sabemos onde é que a Morgan Stanley foi buscar esses números. Registaram-se eliminações de postos de trabalho, inevitáveis numa integração como aquela realizada com a Isis. Não se trata de redução de custos, mas sim de eliminar uma duplicação de postos de trabalho, inclusivamente a nível directivo”.
O estudo do Morgan Stanley indica ainda que a F&C poderá perder entre um a dois pontos percentuais na sua margem operacional, tendo em conta a nova regulação no Reino Unido sobre as ‘soft comissions’. Para Mark Dampier, consultor financeiro da Hargreaves Lansdown, a F&C “precisa de gastar mais tempo e dinheiro na melhoria do desempenho, em especial no Reino Unido. Com uma concorrência tão apertada é preciso ter uma equipa muito forte no mercado britânico e eles não a têm”.
A F&C Portugal, responsãvel pela gestão de patrimónios do Millennium bcp e consultora na área dos fundos mobiliários do banco português, tem vindo a perder, igualmente, alguma quota de mercado. Na gestão de patrimónios, esta sociedade perdeu quase mil milhões de euros nos doze meses até Setembro, de acordo com os dados da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Já na gestão de fundos mobiliários, o grupo Millennium bcp, registou um saldo negativo entre entradas e saídas na ordem dos 560 milhões de euros. Apesar deste comportamento, o BCP permanece como líder nos dois sectores de gestão de carteiras.
Gestora de património do BCP perde 6,7 mil milhões em 2004
P.F.E.
A sociedade britânica First & Colonial (F&C), parceira na gestão de activos do grupo Millennium bcp, sofreu saídas de capital de 4,7 mil milhões de libras (6,7 mil milhões de euros) em 2004, penalizada pelo impacto negativo da fusão das suas actividades com a Isis.
De acordo com um estudo do banco norte-americano Morgan Stanley, citado pelo Financial Times, a F&C poderá vir a perder perto de 3 mil milhões de libras adicionais durante o corrente ano, uma vez que muitos consultores financeiros têm dúvidas em recomendá-la aos seus clientes.
Na base desta situação está o despedimento de diversos gestores de activos, alguns largamente premiados na sua actividade, depois da fusão dos grupos F&C e Isis, que resultou em sinergias de 33 milhões de libras ou 20% dos custos combinados dos dois grupos.
“A F&C mostra-se credível na redução de custos e em termos comerciais, mas pensamos que as perdas de capital aumentaram desde que foi anunciado o negócio com a Isis”, explicou o analista do Morgan Stanley, Huw van Steenis. Segundo este analista, a F&C tem perdido carteiras importantes nos mercados da Holanda e do Reino Unido, onde enfrentam a forte concorrência de grupos como o Barclays Global, State Street ou Goldman Sachs.
Confrontado com esta situação, o director da F&C, Jason Hollands, explicou que “não sabemos onde é que a Morgan Stanley foi buscar esses números. Registaram-se eliminações de postos de trabalho, inevitáveis numa integração como aquela realizada com a Isis. Não se trata de redução de custos, mas sim de eliminar uma duplicação de postos de trabalho, inclusivamente a nível directivo”.
O estudo do Morgan Stanley indica ainda que a F&C poderá perder entre um a dois pontos percentuais na sua margem operacional, tendo em conta a nova regulação no Reino Unido sobre as ‘soft comissions’. Para Mark Dampier, consultor financeiro da Hargreaves Lansdown, a F&C “precisa de gastar mais tempo e dinheiro na melhoria do desempenho, em especial no Reino Unido. Com uma concorrência tão apertada é preciso ter uma equipa muito forte no mercado britânico e eles não a têm”.
A F&C Portugal, responsãvel pela gestão de patrimónios do Millennium bcp e consultora na área dos fundos mobiliários do banco português, tem vindo a perder, igualmente, alguma quota de mercado. Na gestão de patrimónios, esta sociedade perdeu quase mil milhões de euros nos doze meses até Setembro, de acordo com os dados da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Já na gestão de fundos mobiliários, o grupo Millennium bcp, registou um saldo negativo entre entradas e saídas na ordem dos 560 milhões de euros. Apesar deste comportamento, o BCP permanece como líder nos dois sectores de gestão de carteiras.
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Fundos de acções ficam abaixo de 20% em 2005
Pedro Ferreira Esteves
PSI 20 “dificilmente” atingirá ganhos anuais acima dos 10%.
Os fundos que apostam em acções nacionais lideraram as rentabilidades de curto prazo em 2004, com uma taxa média na casa dos 20%. Tendo em conta os sinais observados nas primeiras semanas do novo ano, que resultaram na perda de três pontos percentuais, os gestores não acreditam que se repita, em 2005, o comportamento positivo ocorrido no ano passado.
“O objectivo continua a ser o de atingir retornos acima do desempenho do índice de referência. Mas não acredito que aconteça o que se verificou o ano passado”, explicou ao Diário Económico, Carlos Bastardo, gestor de fundos do Barclays. O PSI 20 valorizou 12,6% no ano passado, ao passo que os fundos de acções nacionais atingiram uma rentabilidade a doze meses de 20,41% e os fundos poupança acções, de 20,17%.
Nas primeiras três semanas deste ano, o PSI 20 lidera os ganhos no conjunto dos principais índices europeus com uma subida em torno dos 3%. Os fundos de acções nacionais já perderam quase três pontos percentuais nas taxas de curto prazo, em linha com a tendência registada pelos outros segmentos de fundos de acções, em especial os de acções europeias. A comparação homóloga desfavorável é a principal razão para este comportamento.
“A bolsa portuguesa está a subir sem grandes razões para isso, num contexto macroeconómico difícil e com eleições à porta. A tendência será para corrigir e, neste momento, acho que dificilmente ultrapassa os 10% no ano”, acrescentou o mesmo gestor. Desta forma, mesmo que os fundos ultrapassem o índice, “é muito difícil que cheguem novamente aos 20% alcançados em 2004”. Esta visão é partilhada pela generalidade de gestores contactados pelo Diário Económico.
Aposta em ‘small caps’
Num cenário como o actual, em que os títulos de maior peso no índice - PT, Sonae e BCP - têm sustentado a valorização geral da bolsa portuguesa e algumas capitalizações mais baixas (’small caps’) têm renovado máximos, os gestores acreditam que a melhor forma de alcançar retornos superiores ao desempenho do índice é apostar nas ‘small caps’.
“As quatro empresas base do mercado estão com desempenhos positivos, pelo que acredito que não irão oferecer muito mais rentabilidade. A solução poderá passar pela diversificação através de acções de menor capitalização”, adiantou um gestor que pediu para não ser identificado.
De acordo com os dados da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Sonae SGPS (10,9%), BCP (10,1%), EDP (8,7%) e PT (7,8%) já dominam as carteiras dos fundos portugueses.
Por outro lado, as empresas que mais subiram desde o início do ano no PSI 20 são a Cofina e Sonae SGPS (14%), a Corticeira Amorim (9,4%) e Semapa, BCP e Jerónimo Martins (8%).
Pedro Ferreira Esteves
PSI 20 “dificilmente” atingirá ganhos anuais acima dos 10%.
Os fundos que apostam em acções nacionais lideraram as rentabilidades de curto prazo em 2004, com uma taxa média na casa dos 20%. Tendo em conta os sinais observados nas primeiras semanas do novo ano, que resultaram na perda de três pontos percentuais, os gestores não acreditam que se repita, em 2005, o comportamento positivo ocorrido no ano passado.
“O objectivo continua a ser o de atingir retornos acima do desempenho do índice de referência. Mas não acredito que aconteça o que se verificou o ano passado”, explicou ao Diário Económico, Carlos Bastardo, gestor de fundos do Barclays. O PSI 20 valorizou 12,6% no ano passado, ao passo que os fundos de acções nacionais atingiram uma rentabilidade a doze meses de 20,41% e os fundos poupança acções, de 20,17%.
Nas primeiras três semanas deste ano, o PSI 20 lidera os ganhos no conjunto dos principais índices europeus com uma subida em torno dos 3%. Os fundos de acções nacionais já perderam quase três pontos percentuais nas taxas de curto prazo, em linha com a tendência registada pelos outros segmentos de fundos de acções, em especial os de acções europeias. A comparação homóloga desfavorável é a principal razão para este comportamento.
“A bolsa portuguesa está a subir sem grandes razões para isso, num contexto macroeconómico difícil e com eleições à porta. A tendência será para corrigir e, neste momento, acho que dificilmente ultrapassa os 10% no ano”, acrescentou o mesmo gestor. Desta forma, mesmo que os fundos ultrapassem o índice, “é muito difícil que cheguem novamente aos 20% alcançados em 2004”. Esta visão é partilhada pela generalidade de gestores contactados pelo Diário Económico.
Aposta em ‘small caps’
Num cenário como o actual, em que os títulos de maior peso no índice - PT, Sonae e BCP - têm sustentado a valorização geral da bolsa portuguesa e algumas capitalizações mais baixas (’small caps’) têm renovado máximos, os gestores acreditam que a melhor forma de alcançar retornos superiores ao desempenho do índice é apostar nas ‘small caps’.
“As quatro empresas base do mercado estão com desempenhos positivos, pelo que acredito que não irão oferecer muito mais rentabilidade. A solução poderá passar pela diversificação através de acções de menor capitalização”, adiantou um gestor que pediu para não ser identificado.
De acordo com os dados da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Sonae SGPS (10,9%), BCP (10,1%), EDP (8,7%) e PT (7,8%) já dominam as carteiras dos fundos portugueses.
Por outro lado, as empresas que mais subiram desde o início do ano no PSI 20 são a Cofina e Sonae SGPS (14%), a Corticeira Amorim (9,4%) e Semapa, BCP e Jerónimo Martins (8%).
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No Financial Times
Merrill Lynch precisa de gestão mais agressiva
Financial Times
A mão de ferro com que a Merrill Lynch tem controlado os custos converteu-se, ultimamente, numa “mão de veludo”, visto ter-se assistido à saída de cerca de 7 milhões de dólares do seu sistema.
Os investidores mais insaciáveis esperam, porém, por melhores resultados, ou seja, pelo fortalecimento das receitas e por melhores retornos.
Os resultados do último trimestre, apresentados terça-feira, premiaram-nos com uma subida das receitas na ordem dos 22%, comparativamente aos três meses anteriores. O crescimento foi transversal e pautado por excelentes desempenhos da banca de investimento, do ‘trading’ e do negócio a retalho. Tudo isto só foi possível graças a um ambiente macroeconómico favorável às sinergias da Merrill Lynch. Afinal, não é todos os dias que um ‘broker-dealer’ tem a ousadia de qualificar os activos em dinheiro de “motor” do bom desempenho no ‘trading’. Os mercados têm sido, porém, condescendentes para com as consultoras mais convencionais, como é o caso da Merrill Lynch.
Mas nada disto se deve à sorte. A consultora há muito que anseia por este momento e há muito que tem investido para que este seja realidade, recrutando consultores financeiros junto dos seus clientes privados e expandindo áreas de negócio como a venda de matérias-primas - uma aposta que começa agora a colher os seus frutos.
A empresa mantém, contudo, uma rentabilidade do capital inferior aos seus pares. No quarto trimestre, por exemplo, gerou uma rentabilidade abaixo dos 16%.
No entanto, a Merrill Lynch parece estar de novo no caminho da rendibilidade, pelo que os investidores terão, agora, de aguardar por uma gestão mais agressiva do capital da empresa para impulsionar a evolução deste rácio o mais rapidamente possível.
Merrill Lynch precisa de gestão mais agressiva
Financial Times
A mão de ferro com que a Merrill Lynch tem controlado os custos converteu-se, ultimamente, numa “mão de veludo”, visto ter-se assistido à saída de cerca de 7 milhões de dólares do seu sistema.
Os investidores mais insaciáveis esperam, porém, por melhores resultados, ou seja, pelo fortalecimento das receitas e por melhores retornos.
Os resultados do último trimestre, apresentados terça-feira, premiaram-nos com uma subida das receitas na ordem dos 22%, comparativamente aos três meses anteriores. O crescimento foi transversal e pautado por excelentes desempenhos da banca de investimento, do ‘trading’ e do negócio a retalho. Tudo isto só foi possível graças a um ambiente macroeconómico favorável às sinergias da Merrill Lynch. Afinal, não é todos os dias que um ‘broker-dealer’ tem a ousadia de qualificar os activos em dinheiro de “motor” do bom desempenho no ‘trading’. Os mercados têm sido, porém, condescendentes para com as consultoras mais convencionais, como é o caso da Merrill Lynch.
Mas nada disto se deve à sorte. A consultora há muito que anseia por este momento e há muito que tem investido para que este seja realidade, recrutando consultores financeiros junto dos seus clientes privados e expandindo áreas de negócio como a venda de matérias-primas - uma aposta que começa agora a colher os seus frutos.
A empresa mantém, contudo, uma rentabilidade do capital inferior aos seus pares. No quarto trimestre, por exemplo, gerou uma rentabilidade abaixo dos 16%.
No entanto, a Merrill Lynch parece estar de novo no caminho da rendibilidade, pelo que os investidores terão, agora, de aguardar por uma gestão mais agressiva do capital da empresa para impulsionar a evolução deste rácio o mais rapidamente possível.
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Comentário de Bolsa
Bolsa de Lisboa renova máximo acima dos 7.900 pontos
Pedro Ferreira Esteves
Sessão de ontem ficou marcada por quatro novos máximos no PSI 20.
A bolsa de Lisboa fechou ontem nos 7900 pontos, uma barreira psicológica importante que havia sido quebrada minutos antes nos 7909,33 pontos. Estes são os níveis mais altos registados pela bolsa portuguesa nos últimos dez meses e acontecem com base na valorização dos “pesos pesados” PT, EDP e BCP. A par destes comportamentos, foram testados igualmente novos máximos de vários anos nos papéis do grupo Sonae, Brisa e Semapa, prolongando assim a tendência que tem marcado o novo ano.
O PSI 20 apresenta, desde o início do ano, uma valorização de quase 4%, a mais elevada do conjunto das principais praças europeias e internacionais. Se quebrar o máximo de 8 de Março de 2004, testado nos 7970,15 pontos, o PSI 20 alcança o seu valor mais alto desde o início de 2002. O desempenho do índice tem sido acompanhado por um fortalecimento dos volumes de negócios, quase sempre acima dos 100 milhões de euros. Ontem, a sessão terminou com 119 milhões de euros negociados, representativos de 43,8 milhões de acções transaccionadas.
O BCP foi o grande destaque do dia, não só por ter valorizado 0,5% para 2,05 euros depois da apresentação de resultados, mas sobretudo por ter negociado 17,7 milhões de papéis um dia depois de ter sido anunciada a saída de Jardim Gonçalves da liderança executiva do banco.
A PT e a EDP subiram também de forma ligeira para os 9,32 e 2,24 euros, permitindo desta forma que o PSI 20 capitalizasse plenamente os máximos alcançados por títulos de menor capitalização bolsista.
A Brisa encerrou num novo máximo histórico nos 7,19 euros, ao passo que a Semapa disparou para um novo máximo desde meados de 2002 nos 4,52 euros. Ambas estão a reflectir as perspectivas optimistas sobre os seus resultados anuais, tendo a Semapa beneficiado também da confirmação da venda da participação que detinha na Ence e que rendeu uma mais-valia de 46 milhões de euros.
A Sonae SGPS testou um novo máximo desde Abril de 2001 nos 1,16 euros, animada com a subida da sua unidade Sonaecom, que avançou para o seu valor mais alto desde Maio de 2001 nos 4,39 euros. Também nestes dois casos, as expectativas optimistas em torno do desempenho anual das empresas têm colocado as acções entre as preferidas por parte dos grandes investidores institucionais.
No exterior, o dia foi marcado por tendências mistas, com as subidas no sector europeu das telecomunicações a serem contrariadas pelas quedas entre as fabricantes de automóveis, em especial as alemãs BMW e DaimlerChysler. A actualidade nas bolsas internacionais continua a ser dominada pela apresentação de resultados anuais. Nos EUA, os números positivos no sector tecnológico colocaram os índices em terreno positivo.
PSI 20 supera stoxx 50 em 2005
Bolsa portuguesa já ganhou quase 4% desde o início do ano
Bolsa de Lisboa renova máximo acima dos 7.900 pontos
Pedro Ferreira Esteves
Sessão de ontem ficou marcada por quatro novos máximos no PSI 20.
A bolsa de Lisboa fechou ontem nos 7900 pontos, uma barreira psicológica importante que havia sido quebrada minutos antes nos 7909,33 pontos. Estes são os níveis mais altos registados pela bolsa portuguesa nos últimos dez meses e acontecem com base na valorização dos “pesos pesados” PT, EDP e BCP. A par destes comportamentos, foram testados igualmente novos máximos de vários anos nos papéis do grupo Sonae, Brisa e Semapa, prolongando assim a tendência que tem marcado o novo ano.
O PSI 20 apresenta, desde o início do ano, uma valorização de quase 4%, a mais elevada do conjunto das principais praças europeias e internacionais. Se quebrar o máximo de 8 de Março de 2004, testado nos 7970,15 pontos, o PSI 20 alcança o seu valor mais alto desde o início de 2002. O desempenho do índice tem sido acompanhado por um fortalecimento dos volumes de negócios, quase sempre acima dos 100 milhões de euros. Ontem, a sessão terminou com 119 milhões de euros negociados, representativos de 43,8 milhões de acções transaccionadas.
O BCP foi o grande destaque do dia, não só por ter valorizado 0,5% para 2,05 euros depois da apresentação de resultados, mas sobretudo por ter negociado 17,7 milhões de papéis um dia depois de ter sido anunciada a saída de Jardim Gonçalves da liderança executiva do banco.
A PT e a EDP subiram também de forma ligeira para os 9,32 e 2,24 euros, permitindo desta forma que o PSI 20 capitalizasse plenamente os máximos alcançados por títulos de menor capitalização bolsista.
A Brisa encerrou num novo máximo histórico nos 7,19 euros, ao passo que a Semapa disparou para um novo máximo desde meados de 2002 nos 4,52 euros. Ambas estão a reflectir as perspectivas optimistas sobre os seus resultados anuais, tendo a Semapa beneficiado também da confirmação da venda da participação que detinha na Ence e que rendeu uma mais-valia de 46 milhões de euros.
A Sonae SGPS testou um novo máximo desde Abril de 2001 nos 1,16 euros, animada com a subida da sua unidade Sonaecom, que avançou para o seu valor mais alto desde Maio de 2001 nos 4,39 euros. Também nestes dois casos, as expectativas optimistas em torno do desempenho anual das empresas têm colocado as acções entre as preferidas por parte dos grandes investidores institucionais.
No exterior, o dia foi marcado por tendências mistas, com as subidas no sector europeu das telecomunicações a serem contrariadas pelas quedas entre as fabricantes de automóveis, em especial as alemãs BMW e DaimlerChysler. A actualidade nas bolsas internacionais continua a ser dominada pela apresentação de resultados anuais. Nos EUA, os números positivos no sector tecnológico colocaram os índices em terreno positivo.
PSI 20 supera stoxx 50 em 2005
Bolsa portuguesa já ganhou quase 4% desde o início do ano
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Banca
BBVA com lucro recorde de 2.800 milhões em 2004
M.J.G.
O BBVA obteve resultados líquidos de 2,8 mil milhões de euros em 2004, o que corresponde a uma subida de 25,85% face ao ano anterior e representa o lucro anual mais elevado da história do banco.
Isto apesar de o grupo de Francisco González ter abatido 372 milhões de euros aos seus resultados para fazer face ao programa de pré-reformas concretizado no último exercício. A margem de intermediação subiu 10,5%, para 7,06 mil milhões e as comissões cresceram 9,4% para 3,38 mil milhões.
O presidente do segundo maior banco espanhol aproveitou a conferência de imprensa de anúncio de resultados para manifestar o seu empenho na renovação do seu mandato como presidente por mais cinco anos. “O BBVA sai reforçado de tudo isto”, afirmou González, a propósito da intenção da Sacyr de comprar uma posição de 3,4% no banco e, eventualmente, alterar a liderança do banco. González não quis comentar rumores sobre eventuais contactos para a compra do britânico Lloyds.
BBVA com lucro recorde de 2.800 milhões em 2004
M.J.G.
O BBVA obteve resultados líquidos de 2,8 mil milhões de euros em 2004, o que corresponde a uma subida de 25,85% face ao ano anterior e representa o lucro anual mais elevado da história do banco.
Isto apesar de o grupo de Francisco González ter abatido 372 milhões de euros aos seus resultados para fazer face ao programa de pré-reformas concretizado no último exercício. A margem de intermediação subiu 10,5%, para 7,06 mil milhões e as comissões cresceram 9,4% para 3,38 mil milhões.
O presidente do segundo maior banco espanhol aproveitou a conferência de imprensa de anúncio de resultados para manifestar o seu empenho na renovação do seu mandato como presidente por mais cinco anos. “O BBVA sai reforçado de tudo isto”, afirmou González, a propósito da intenção da Sacyr de comprar uma posição de 3,4% no banco e, eventualmente, alterar a liderança do banco. González não quis comentar rumores sobre eventuais contactos para a compra do britânico Lloyds.
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ABN avalia Tranquilidade em 637 milhões de euros
Maria João Gago
Para o banco, as acções do ESFG, maior accionista da companhia, podem valorizar 36%.
O universo Tranquilidade está avaliado num mínimo de 637 milhões de euros. Este é o montante atribuído pelo ABN AMRO às duas companhias de seguros controladas pelo Espírito Santo Financial Group (ESFG) – Tranquilidade e Tranquilidade Vida – na sua análise de estreia à ‘holding’ financeira do grupo Espírito Santo.
“Acreditamos que é [um valor] irrealisticamente baixo, tendo em conta as fortes perspectivas para o mercado segurador (vida) português e o facto de Portugal ser encarado como um mercado em crescimento”, sublinha o ‘research’ da instituição.
Com base na avaliação das seguradoras lideradas por Peter Brito e Cunha e na capitalização bolsista do Banco Espírito Santo – o outro activo de dimensão significativa participado pela ‘holding’ –, o banco de investimento holandês atribui um preço-alvo de 27 euros às acções do ESFG, um valor que tem subjacente uma avaliação de quase 1,3 mil milhões de euros para sociedade. Assim, para o ABN, o grupo tem um potencial de valorização de 36% face à cotação actual de 19,5 euros.
Os analistas justificam a diferença entre a cotação actual do título e a sua avaliação com o facto o ESFG ter “uma estrutura de grupo muito complexa e uma fraca liquidez”.
Venda de activos ou saída de bolsa
Na opinião do ABN, este problema pode ser resolvido através da venda de activos ou da retirada da ‘holding’ de bolsa, cenários que, no entanto, considera pouco prováveis. Ainda assim, e uma vez que a gestão do ESFG já manifestou a intenção de dar mais notoriedade ao título, o ‘research’ sugere que a estrutura do grupo seja simplificada ou que se opte por uma emissão de acções para aumentar o potencial de valorização da ‘holding’.
Maria João Gago
Para o banco, as acções do ESFG, maior accionista da companhia, podem valorizar 36%.
O universo Tranquilidade está avaliado num mínimo de 637 milhões de euros. Este é o montante atribuído pelo ABN AMRO às duas companhias de seguros controladas pelo Espírito Santo Financial Group (ESFG) – Tranquilidade e Tranquilidade Vida – na sua análise de estreia à ‘holding’ financeira do grupo Espírito Santo.
“Acreditamos que é [um valor] irrealisticamente baixo, tendo em conta as fortes perspectivas para o mercado segurador (vida) português e o facto de Portugal ser encarado como um mercado em crescimento”, sublinha o ‘research’ da instituição.
Com base na avaliação das seguradoras lideradas por Peter Brito e Cunha e na capitalização bolsista do Banco Espírito Santo – o outro activo de dimensão significativa participado pela ‘holding’ –, o banco de investimento holandês atribui um preço-alvo de 27 euros às acções do ESFG, um valor que tem subjacente uma avaliação de quase 1,3 mil milhões de euros para sociedade. Assim, para o ABN, o grupo tem um potencial de valorização de 36% face à cotação actual de 19,5 euros.
Os analistas justificam a diferença entre a cotação actual do título e a sua avaliação com o facto o ESFG ter “uma estrutura de grupo muito complexa e uma fraca liquidez”.
Venda de activos ou saída de bolsa
Na opinião do ABN, este problema pode ser resolvido através da venda de activos ou da retirada da ‘holding’ de bolsa, cenários que, no entanto, considera pouco prováveis. Ainda assim, e uma vez que a gestão do ESFG já manifestou a intenção de dar mais notoriedade ao título, o ‘research’ sugere que a estrutura do grupo seja simplificada ou que se opte por uma emissão de acções para aumentar o potencial de valorização da ‘holding’.
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Componentes automóveis prevêem estagnação
António Freitas de Sousa
A área dos componentes automóveis perspectiva uma estagnação do volume de negócios agregado em 2004, depois de no ano anterior ter ficado muito próximo da barreira dos 4,3 mil milhões de euros, o que representou um crescimento marginal (face à inflação) que rondou 1%.
As fracas perspectivas dão-se num ano pontuado pelo encerramento de diversas fábricas, nomeadamente na área das cablagens, cuja tendência de deslocalização para o Magreb se aprofundou em 2004.
O ano ficou ainda marcado pelo crescimento da concorrência dos países do Leste e do Centro da Europa, onde preços de produção e custos de mão-de-obra são vantajosos quando comparados com os de Portugal.
Mas não só: a concorrência do ‘cluster’ dos componentes da Galiza também está a reforçar-se, alavancada pela capacidade de manter níveis de concorrência que agradam aos construtores. A decisão mais recente a este nível, tornada pública ontem, prende-se com a decisão da Citroën em utilizar a sua unidade galega para construir o modelo C4 a partir de 2006. Para isso, o construtor francês tem em execução um projecto de investimentos que no seu total ronda os 800 milhões de euros.
Neste quadro, o ‘cluster’ galego dos componentes automóveis tem espaço para crescer. E será de recordar que a tentativa de adição de sinergias entre o lado galego e o português (nomeadamente no que diz respeito ao ‘cluster’ de Vila da Feira/Aveiro) não tem funcionado da forma prevista. A prová-lo estão as dificuldades de colocar em funcionamento o Centro de Excelência e Desenvolvimento de Produto (CEDP) que, a partir da Maia, deveria ser um dos ‘front offices’ dessa ligação. Resta saber se as perspectivas para 2005 serão ou não mais favoráveis.
Produção automóvel sem sinais de recuperação para 2005
Depois de 2004 ter registado os piores resultados na produção automóvel dos últimos nove anos, com uma quebra de 5,3% em termos homólogos, as perspectivas de evolução do sector para 2005 mantém-se inalteradas, sem que haja sinais de recuperação. De acordo com a Associação dos Industriais de Automóveis (AIMA), “este ano o mercado deve registar os números verificados em 2004”, sublinhado que a produção automóvel em Portugal está totalmente dependente das exportações, tendo sido o destino de 96,7% dos veículos produzidos em Portugal em 2004, pelo que o sector vai estar sempre dependente da procura externa. Em relação, aos resultados relativos ao comércio automóvel em Portugal ontem apresentados pela ACAP, são representativos de um sector ainda em fase de recuperação. Entre as várias medidas ontem apresentadas, a ACAP defendeu a dinamização do programa nacional de incentivos ao abate de veículos em fim de vida, como forma de garantir a renovação do parque automóvel nacional e contribuir para o crescimento do sector automóvel em Portugal. A Associação defendeu ainda a credibilização do comércio de usados.
António Freitas de Sousa
A área dos componentes automóveis perspectiva uma estagnação do volume de negócios agregado em 2004, depois de no ano anterior ter ficado muito próximo da barreira dos 4,3 mil milhões de euros, o que representou um crescimento marginal (face à inflação) que rondou 1%.
As fracas perspectivas dão-se num ano pontuado pelo encerramento de diversas fábricas, nomeadamente na área das cablagens, cuja tendência de deslocalização para o Magreb se aprofundou em 2004.
O ano ficou ainda marcado pelo crescimento da concorrência dos países do Leste e do Centro da Europa, onde preços de produção e custos de mão-de-obra são vantajosos quando comparados com os de Portugal.
Mas não só: a concorrência do ‘cluster’ dos componentes da Galiza também está a reforçar-se, alavancada pela capacidade de manter níveis de concorrência que agradam aos construtores. A decisão mais recente a este nível, tornada pública ontem, prende-se com a decisão da Citroën em utilizar a sua unidade galega para construir o modelo C4 a partir de 2006. Para isso, o construtor francês tem em execução um projecto de investimentos que no seu total ronda os 800 milhões de euros.
Neste quadro, o ‘cluster’ galego dos componentes automóveis tem espaço para crescer. E será de recordar que a tentativa de adição de sinergias entre o lado galego e o português (nomeadamente no que diz respeito ao ‘cluster’ de Vila da Feira/Aveiro) não tem funcionado da forma prevista. A prová-lo estão as dificuldades de colocar em funcionamento o Centro de Excelência e Desenvolvimento de Produto (CEDP) que, a partir da Maia, deveria ser um dos ‘front offices’ dessa ligação. Resta saber se as perspectivas para 2005 serão ou não mais favoráveis.
Produção automóvel sem sinais de recuperação para 2005
Depois de 2004 ter registado os piores resultados na produção automóvel dos últimos nove anos, com uma quebra de 5,3% em termos homólogos, as perspectivas de evolução do sector para 2005 mantém-se inalteradas, sem que haja sinais de recuperação. De acordo com a Associação dos Industriais de Automóveis (AIMA), “este ano o mercado deve registar os números verificados em 2004”, sublinhado que a produção automóvel em Portugal está totalmente dependente das exportações, tendo sido o destino de 96,7% dos veículos produzidos em Portugal em 2004, pelo que o sector vai estar sempre dependente da procura externa. Em relação, aos resultados relativos ao comércio automóvel em Portugal ontem apresentados pela ACAP, são representativos de um sector ainda em fase de recuperação. Entre as várias medidas ontem apresentadas, a ACAP defendeu a dinamização do programa nacional de incentivos ao abate de veículos em fim de vida, como forma de garantir a renovação do parque automóvel nacional e contribuir para o crescimento do sector automóvel em Portugal. A Associação defendeu ainda a credibilização do comércio de usados.
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Imposto Automóvel
ACAP garante revisão do IA nos programas eleitorais
DE
Após os adiamentos sucessivos do projecto de reforma do Imposto Automóvel, o sector congratula-se pelo facto de os principais partidos políticos se terem comprometido com este objectivo nos seus programas eleitorais.
A proposta da ACAP garante que não irá haver perdas na receita fiscal.
ACAP garante revisão do IA nos programas eleitorais
DE
Após os adiamentos sucessivos do projecto de reforma do Imposto Automóvel, o sector congratula-se pelo facto de os principais partidos políticos se terem comprometido com este objectivo nos seus programas eleitorais.
A proposta da ACAP garante que não irá haver perdas na receita fiscal.
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Taxas Euribor com tendência de alta
DE
Com excepção do mês, as maturidades europeias encontram-se mais elevadas, com particular destaque para a subida verificada no ano.
Taxas de juro Euribor (Mercado Monetário Interbancário Europeu) com base nos 360 dias do ano:
Prazos - Hoje - Quarta-feira
1 mês.......2,107 pct...2,107 pct
3 meses...2,144 pct...2,143 pct
6 meses...2,186 pct...2,181 pct
1 ano.......2,310 pct....2,290 pct
DE
Com excepção do mês, as maturidades europeias encontram-se mais elevadas, com particular destaque para a subida verificada no ano.
Taxas de juro Euribor (Mercado Monetário Interbancário Europeu) com base nos 360 dias do ano:
Prazos - Hoje - Quarta-feira
1 mês.......2,107 pct...2,107 pct
3 meses...2,144 pct...2,143 pct
6 meses...2,186 pct...2,181 pct
1 ano.......2,310 pct....2,290 pct
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Lucro da STMicroelectronics sobe 30% para 187 milhões de euros
DE
A maior empresa europeia de semicondutores da Europa anunciou ontem à noite que o seu lucro cresceu 30% no quarto trimestre de 2004, beneficiando de um aumento nas vendas de semicondutores usados em telemóveis e material electrónico.
A STMicroelectronics disse ainda que o seu resultado líquido subiu para 187 milhões de euros, ou 20 cêntimos por acção, face aos 144 milhões, ou 16 cêntimos por acção, verificados em igual período do ano passado.
O lucro saiu acima da média de 183 milhões de euros estimados pelos analistas contactados pela Bloomberg.
As vendas no mesmo período cresceram 10,2%, para 2,3 mil milhões de euros.
A STMicroelectronics, empresa criada em 1987 da fusão dos fabricantes estatais franceses e italianos de semicondutores, revelou ainda que o conselho de administração propôs um dividendo de 12 cêntimos por acção relativo ao exercício de 2004.
Para 2005, a empresa prevê que no primeiro trimestre as vendas e a rentabilidade devam diminuir face ao período anterior, devido a um abrandamento na procura e à redução dos inventários por parte dos clientes.
DE
A maior empresa europeia de semicondutores da Europa anunciou ontem à noite que o seu lucro cresceu 30% no quarto trimestre de 2004, beneficiando de um aumento nas vendas de semicondutores usados em telemóveis e material electrónico.
A STMicroelectronics disse ainda que o seu resultado líquido subiu para 187 milhões de euros, ou 20 cêntimos por acção, face aos 144 milhões, ou 16 cêntimos por acção, verificados em igual período do ano passado.
O lucro saiu acima da média de 183 milhões de euros estimados pelos analistas contactados pela Bloomberg.
As vendas no mesmo período cresceram 10,2%, para 2,3 mil milhões de euros.
A STMicroelectronics, empresa criada em 1987 da fusão dos fabricantes estatais franceses e italianos de semicondutores, revelou ainda que o conselho de administração propôs um dividendo de 12 cêntimos por acção relativo ao exercício de 2004.
Para 2005, a empresa prevê que no primeiro trimestre as vendas e a rentabilidade devam diminuir face ao período anterior, devido a um abrandamento na procura e à redução dos inventários por parte dos clientes.
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Siemens apresenta lucro acima do esperado no primeiro trimestre
DE
O conglomerado alemão anunciou hoje que no trimestre de Outubro a Dezembro atingiu um lucro líquido de mil milhões de euros, uma subida de 38%, enquanto que o lucro operacional atingiu os 1,4 mil milhões de euros.
No entanto, o director-executivo da Siemens mostrou-se preocupado com o facto de ainda não ter conseguido apresentar uma proposta de reestruturação do sector dos telemóveis da empresa alemã.
A Siemens é a quarta-maior fabricante de telemóveis do mundo, mas tem feito um esforço enorme para conseguir conquistar mais nichos de mercado.
A empresa alemã fabrica desde turbinas a equipamento hospitalar.
DE
O conglomerado alemão anunciou hoje que no trimestre de Outubro a Dezembro atingiu um lucro líquido de mil milhões de euros, uma subida de 38%, enquanto que o lucro operacional atingiu os 1,4 mil milhões de euros.
No entanto, o director-executivo da Siemens mostrou-se preocupado com o facto de ainda não ter conseguido apresentar uma proposta de reestruturação do sector dos telemóveis da empresa alemã.
A Siemens é a quarta-maior fabricante de telemóveis do mundo, mas tem feito um esforço enorme para conseguir conquistar mais nichos de mercado.
A empresa alemã fabrica desde turbinas a equipamento hospitalar.
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Resumo dos principais jornais nacionais e internacionais.
«Público»
Patrões unidos em acordo histórico fazem propostas ao próximo Governo
Francisco van Zeller, da CIP, explica o porquê da iniciativa e fala das medidas concretas para promover a reforma económica.
Portugal sobe para 24º em índice global de competitividade
No 'ranking' do Fórum Económico Mundial de Davos.
«Diário de Notícias»
Nobre Guedes alerta para regresso do Bloco Central
Dirigente do CDS diz que há no PSD quem queira um entendimento com os socialistas.
Barreto quer adiar para Outubro decisões sobre Galp
Contratos com ENI e Petrocer caducam na segunda-feira se não forem prorrogados.
«El País»
EUA sofre no Iraque o pior dia desde a invasão
31 'marines' morrem na queda de um helicóptero, e outros seis em atentados.
Anticorrupção abre investigação sobre o 'caso FG' e à actuação da CNMV
O PP exige ao Governo que paralise a iniciativa da autoridade reguladora, a qual reclamou os documentos.
«Financial Times»
Alemanha prepara-se para que número de desempregados atinja os 5 milhões
O Governo alemão espera que o desemprego na maior economia europeia atinja o máximo dos últimos sessenta anos nos cinco milhões no final do mês que vem.
NYSE pondera abrir mais cedo
A liderança da praça novaiorquina confirma planos para atrair comércio da Europa e da Ásia.
«Público»
Patrões unidos em acordo histórico fazem propostas ao próximo Governo
Francisco van Zeller, da CIP, explica o porquê da iniciativa e fala das medidas concretas para promover a reforma económica.
Portugal sobe para 24º em índice global de competitividade
No 'ranking' do Fórum Económico Mundial de Davos.
«Diário de Notícias»
Nobre Guedes alerta para regresso do Bloco Central
Dirigente do CDS diz que há no PSD quem queira um entendimento com os socialistas.
Barreto quer adiar para Outubro decisões sobre Galp
Contratos com ENI e Petrocer caducam na segunda-feira se não forem prorrogados.
«El País»
EUA sofre no Iraque o pior dia desde a invasão
31 'marines' morrem na queda de um helicóptero, e outros seis em atentados.
Anticorrupção abre investigação sobre o 'caso FG' e à actuação da CNMV
O PP exige ao Governo que paralise a iniciativa da autoridade reguladora, a qual reclamou os documentos.
«Financial Times»
Alemanha prepara-se para que número de desempregados atinja os 5 milhões
O Governo alemão espera que o desemprego na maior economia europeia atinja o máximo dos últimos sessenta anos nos cinco milhões no final do mês que vem.
NYSE pondera abrir mais cedo
A liderança da praça novaiorquina confirma planos para atrair comércio da Europa e da Ásia.
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Santander vai vender participação de 2,6% do Royal Bank Scotland
DE
O maior banco de Espanha anunciou hoje que deu instruções à Merrill Lynch para vender os restantes 2,6% que ainda possui do banco escocês, esperando apurar cerca de dois mil milhões de euros.
O Santander Central Hispano tinha uma parceria com o segundo maior banco britânico desde 1988, mas decidiu terminá-la após a compra do inglês Abbey National, o ano passado.
Por sua vez, o Royal Bank of Scotland detém uma participação de 2,8% na Santander, a qual não pretende alienar e que classifica como um investimento normal.
DE
O maior banco de Espanha anunciou hoje que deu instruções à Merrill Lynch para vender os restantes 2,6% que ainda possui do banco escocês, esperando apurar cerca de dois mil milhões de euros.
O Santander Central Hispano tinha uma parceria com o segundo maior banco britânico desde 1988, mas decidiu terminá-la após a compra do inglês Abbey National, o ano passado.
Por sua vez, o Royal Bank of Scotland detém uma participação de 2,8% na Santander, a qual não pretende alienar e que classifica como um investimento normal.
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Câmbio euro/dólar estabiliza com aproximar da reunião dos G7
DE
As principais divisas mundiais encontram-se pouco alteradas entre si, com os investidores a preferirem aguardar pelos resultados da reunião da semana que vem das sete maiores potências económicas do mundo antes de tomarem as suas decisões.
Deste modo, às 9h31 o euro era transaccionado nos mercados cambiais a 1,3077 dólares, contra 1,3080 dólares no fecho de quarta-feira e depois de ter variado entre os 1,3059 e os 1,3124 dólares durante a madrugada.
Segundo os analistas, "ainda existe a questão da flexibilização do yuan, a qual já começa a se tornar cansativa, em particular porque todos falam disso, mas nunca são tomadas medidas em relação ao assunto".
"Parece que o mercado já não vai reagir à especulação. O foco dos investidores está na semana que vem", diz outro perito.
O iene japonês encontra-se em alta ligeira às suas principais rivais, sendo que às 8h30 o euro valia 135,01 ienes e o dólar 103,14 ienes, contra 134,58 e 102,90 ienes no término da última sessão, respectivamente.
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As principais divisas mundiais encontram-se pouco alteradas entre si, com os investidores a preferirem aguardar pelos resultados da reunião da semana que vem das sete maiores potências económicas do mundo antes de tomarem as suas decisões.
Deste modo, às 9h31 o euro era transaccionado nos mercados cambiais a 1,3077 dólares, contra 1,3080 dólares no fecho de quarta-feira e depois de ter variado entre os 1,3059 e os 1,3124 dólares durante a madrugada.
Segundo os analistas, "ainda existe a questão da flexibilização do yuan, a qual já começa a se tornar cansativa, em particular porque todos falam disso, mas nunca são tomadas medidas em relação ao assunto".
"Parece que o mercado já não vai reagir à especulação. O foco dos investidores está na semana que vem", diz outro perito.
O iene japonês encontra-se em alta ligeira às suas principais rivais, sendo que às 8h30 o euro valia 135,01 ienes e o dólar 103,14 ienes, contra 134,58 e 102,90 ienes no término da última sessão, respectivamente.
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Air China encomenda 20 Airbus A330-200
Lusa
A Air China anunciou hoje a compra de 20 A330-200 à europeia Airbus por 2,86 mil milhões de dólares (2,1 mil milhões de euros), prevendo-se que os aviões sejam entregues entre meados de 2006 e o final de 2008.
"Os aviões irão substituir aviões existentes na frota (...) e permitirão proporcionar um serviço mais confortável para os passageiros", referiu o presidente da companhia nacional, Li Jiaxiang, num comunicado à imprensa.
As novas aquisições da maior companhia aérea chinesa servirão sobretudo rotas internacionais, com destino à Europa, Austrália e América do Norte, a par com determinadas linhas domésticas, como Lhasa, capital do Tibete.
Estas encomendas são boas notícias para a construtora europeia, contra a rival norte-americana Boeing no aliciante mercado chinês.
Por outro lado, a companhia China Southern Airlines está perto de chegar a um acordo para comprar cinco superjumbos A380 à Airbus, segundo a imprensa local.
Se este negócio da Southern Airlines se concretizar, a companhia com sede em Cantão, segunda maior da China, será a primeira empresa chinesa a adquirir os modernos superjumbos de dois andares da Airbus, lançados recentemente no mercado.
A China deverá tornar-se no segundo maior mercado de aviação civil do Mundo até 2020, depois dos Estados Unidos, esperando-se que adquira mais de 2000 aviões nas próximas duas décadas.
Lusa
A Air China anunciou hoje a compra de 20 A330-200 à europeia Airbus por 2,86 mil milhões de dólares (2,1 mil milhões de euros), prevendo-se que os aviões sejam entregues entre meados de 2006 e o final de 2008.
"Os aviões irão substituir aviões existentes na frota (...) e permitirão proporcionar um serviço mais confortável para os passageiros", referiu o presidente da companhia nacional, Li Jiaxiang, num comunicado à imprensa.
As novas aquisições da maior companhia aérea chinesa servirão sobretudo rotas internacionais, com destino à Europa, Austrália e América do Norte, a par com determinadas linhas domésticas, como Lhasa, capital do Tibete.
Estas encomendas são boas notícias para a construtora europeia, contra a rival norte-americana Boeing no aliciante mercado chinês.
Por outro lado, a companhia China Southern Airlines está perto de chegar a um acordo para comprar cinco superjumbos A380 à Airbus, segundo a imprensa local.
Se este negócio da Southern Airlines se concretizar, a companhia com sede em Cantão, segunda maior da China, será a primeira empresa chinesa a adquirir os modernos superjumbos de dois andares da Airbus, lançados recentemente no mercado.
A China deverá tornar-se no segundo maior mercado de aviação civil do Mundo até 2020, depois dos Estados Unidos, esperando-se que adquira mais de 2000 aviões nas próximas duas décadas.
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Deutsche Börse apresenta proposta de fusão com a LSE
DE
A sociedade gestora da bolsa germânica delineou hoje a sua ideia para a união entre si e a sua congénere britânica, a qual prevê que a sede legal do grupo combinado seja em Frankfurt e que a actual directora executiva da Bolsa de Londres (LSE) se torne chefe das actividades accionistas da empresa.
Ao falar aos jornalistas depois da Deutsche Börse ter apresentado os detalhes do seu projecto de aquisição da LSE, uma oferta inicialmente efectuada em Dezembro e posteriormente rejeitada pela praça londrina, o director executivo da bolsa germânica, Werner Seifert, afirmou que via o nascimento de uma "nova geração" de plataformas de negociação com a eventual fusão das praças germânica e britânica, a qual, se tiver sucesso, estará concluída dentro de dois anos.
Seifert adiantou ainda que esta combinação, que criaria a segunda maior bolsa do mundo a seguir à praça de Nova Iorque, deverá ser aprovada pelas autoridades reguladoras da Alemanha e do Reino Unido, bem como pela Comissão Europeia.
Este responsável adiantou também que a sede legal do novo grupo irá ser em Frankfurt e que a directora executiva da LSE, Clara Furse, irá gerir as actividades do grupo em termos de mercados accionistas.
O director executivo da Deutsche Börse disse ainda que gostaria de ver um "clone" alemão do mercado AIM britânico, e que o sistema Clearstream da praça germânica não iria ser colocado em prática em Londres.
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A sociedade gestora da bolsa germânica delineou hoje a sua ideia para a união entre si e a sua congénere britânica, a qual prevê que a sede legal do grupo combinado seja em Frankfurt e que a actual directora executiva da Bolsa de Londres (LSE) se torne chefe das actividades accionistas da empresa.
Ao falar aos jornalistas depois da Deutsche Börse ter apresentado os detalhes do seu projecto de aquisição da LSE, uma oferta inicialmente efectuada em Dezembro e posteriormente rejeitada pela praça londrina, o director executivo da bolsa germânica, Werner Seifert, afirmou que via o nascimento de uma "nova geração" de plataformas de negociação com a eventual fusão das praças germânica e britânica, a qual, se tiver sucesso, estará concluída dentro de dois anos.
Seifert adiantou ainda que esta combinação, que criaria a segunda maior bolsa do mundo a seguir à praça de Nova Iorque, deverá ser aprovada pelas autoridades reguladoras da Alemanha e do Reino Unido, bem como pela Comissão Europeia.
Este responsável adiantou também que a sede legal do novo grupo irá ser em Frankfurt e que a directora executiva da LSE, Clara Furse, irá gerir as actividades do grupo em termos de mercados accionistas.
O director executivo da Deutsche Börse disse ainda que gostaria de ver um "clone" alemão do mercado AIM britânico, e que o sistema Clearstream da praça germânica não iria ser colocado em prática em Londres.
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Queda de reservas nos EUA sustenta petróleo
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O preço do crude encontra-se em alta ligeira nos mercados internacionais, depois dos dados ontem divulgados nos Estados Unidos terem dado conta de uma quebra das reservas de produtos destilados e de combustível de aquecimento.
Deste modo, às 8h52 o barril de Brent (petróleo de referência na Europa) para entega em Março era transaccionado na Bolsa Internacional do Petróleo de Londres (IPE) a 46,54 dólares, mais três cêntimos do que no fecho de quarta-feira.
À mesma hora, o contrato de Março do Light Sweet Crude (petróleo de referência na América do Norte e Ásia) era negociado no NYMEX de Nova Iorque a 48,87 dólares, mais nove cêntimos do que no término da última sessão.
Segundo os analistas, embora "o mercado tenha ficado decepcionado pelos elevados níveis das importações de produtos destilados por parte dos EUA", o aumento dos ataques de sabotagem no Iraque antes das eleições do dia 30 neste país e a uncerteza em torno da reunião da OPEP em Viena no mesmo país está também a sustentar os actuais preços do crude.
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O preço do crude encontra-se em alta ligeira nos mercados internacionais, depois dos dados ontem divulgados nos Estados Unidos terem dado conta de uma quebra das reservas de produtos destilados e de combustível de aquecimento.
Deste modo, às 8h52 o barril de Brent (petróleo de referência na Europa) para entega em Março era transaccionado na Bolsa Internacional do Petróleo de Londres (IPE) a 46,54 dólares, mais três cêntimos do que no fecho de quarta-feira.
À mesma hora, o contrato de Março do Light Sweet Crude (petróleo de referência na América do Norte e Ásia) era negociado no NYMEX de Nova Iorque a 48,87 dólares, mais nove cêntimos do que no término da última sessão.
Segundo os analistas, embora "o mercado tenha ficado decepcionado pelos elevados níveis das importações de produtos destilados por parte dos EUA", o aumento dos ataques de sabotagem no Iraque antes das eleições do dia 30 neste país e a uncerteza em torno da reunião da OPEP em Viena no mesmo país está também a sustentar os actuais preços do crude.
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Lucro da Philips supera estimativas no quarto trimestre
Lucro da Philips supera estimativas no quarto trimestre
DE
A fabricante de produtos electrónicos holandesa revelou hoje ter registado entre Outubro e Dezembro do ano passado um total de 498 milhões de euros (M€), abaixo dos 598 M€ obtidos no período homólogo de 2003, mas acima dos 365 M€ calculados pelos analistas.
Segundo as contas hoje divulgadas pela Philips, as vendas da empresa, afectadas pela desvalorização em 4% do dólar verificada durante o trimestre, aumentaram ainda assim para os 9,17 mil milhões de euros, contra a quebra para os 8,88 mil milhões de euros esperada pelos peritos.
A Philips adiantou ainda que irá começar um programa de recompra de acções de até 750 milhões de euros, o qual irá ser executado nos próximos seis meses e do qual cerca de 500 M€ irão ser usados para reduzir o capital da empresa e 250 M€ para planos de 'stock options'.
A Philips também avançou com previsões de evolução da actuvidade no futuro que não são tão pessimistas como as das suas rivais, embora a empresa tenha alertado contra "optimismo excessivo".
DE
A fabricante de produtos electrónicos holandesa revelou hoje ter registado entre Outubro e Dezembro do ano passado um total de 498 milhões de euros (M€), abaixo dos 598 M€ obtidos no período homólogo de 2003, mas acima dos 365 M€ calculados pelos analistas.
Segundo as contas hoje divulgadas pela Philips, as vendas da empresa, afectadas pela desvalorização em 4% do dólar verificada durante o trimestre, aumentaram ainda assim para os 9,17 mil milhões de euros, contra a quebra para os 8,88 mil milhões de euros esperada pelos peritos.
A Philips adiantou ainda que irá começar um programa de recompra de acções de até 750 milhões de euros, o qual irá ser executado nos próximos seis meses e do qual cerca de 500 M€ irão ser usados para reduzir o capital da empresa e 250 M€ para planos de 'stock options'.
A Philips também avançou com previsões de evolução da actuvidade no futuro que não são tão pessimistas como as das suas rivais, embora a empresa tenha alertado contra "optimismo excessivo".
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