JPMF apresenta perspectivas globais para 2005
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O adeus do engenheiro
26/01/2005 14:06
O adeus do engenheiro
Dito de outra forma: o «timing» só lhe pertence a si.
A história do BCP, de certa forma, confunde-se com a história do próprio país. Se avaliar as últimos duas décadas, os progressos são notáveis e inquestionáveis. Partiu do zero e criou um império.
Os anos recentes trouxeram o nevoeiro. Também os problemas sérios, logo a contestação. Em surdina. À portuguesa. Muito capital foi consumido numa estratégia que se revelou desastrosa. O banco não soube reagir. Preferiu encontrar inimigos externos: a imprensa, os mercados, os reguladores, enfim...
Mas o rumo foi reencontrado. Soares dos Santos, que passou por uma experiência igualmente penosa, elogia em Jardim Gonçalves a capacidade de reconhecer que estava errado. E, sobretudo, de não ter desistido.
O adeus do engenheiro vira uma página na história da instituição, da banca e da economia portuguesa. Os críticos centram-se no desnorte. Os indefectíveis enaltecem a obra de uma vida. Entre uns e outros, sobram interrogações que o tempo se encarregará de esclarecer.
São dúvidas que a própria passagem de testemunho não esclarece: porquê agora? porquê desta maneira? e porquê esta pessoa?
Paulo Teixeira Pinto tem qualidades inegáveis. Mas até ontem ninguém o sentava na cadeira da presidência do maior grupo privado português.
Mesmo que conheça a casa profundamente, pois há cinco anos é secretário-geral. Mesmo sendo da Opus Dei. Mesmo sendo brilhante. Teixeira Pinto era um sucessor improvável.
Não é necessariamente mau. Mas não o liberta do método dinástico: não chegou lá pelos méritos de uma profissão que nunca exerceu, mas por ter sido aquele que o engenheiro escolheu.
Porquê agora? A casa está muito mais arrumada. Jardim fez questão de conduzir o grupo ao sítio de onde nunca deveria ter saído: o negócio bancário.
A venda de activos melhorou consideravelmente os rácios de capital. Mas a operação bancária estará realmente arespirar a saúde que o impressivo crescimento dos resultados, 17%, quer à primeira vista fazer parecer?
Sem as mais-valias de operações financeiras, os lucros em vez de crescer, estagnavam. A margem financeira volta a cair 3%. Será um privilégio para Teixeira Pinto ser o segundo presidente do BCP. Está longe de ser um mar de facilidades.
Resta «porquê desta maneira?». Ao ocupar a presidência do Conselho Superior, Jardim mantém-se entre os seus pares, os accionistas que nunca o abandonaram. Mas, ao manter-se no banco, o «seu» banco, a sombra não desaparece.
Será este o derradeiro teste à sua invulgar capacidade de liderança: abdicar dela. De facto. Senão, Teixeira Pinto será o Carvalhas do BCP.
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26/01/2005 14:06
O adeus do engenheiro
Dito de outra forma: o «timing» só lhe pertence a si.
A história do BCP, de certa forma, confunde-se com a história do próprio país. Se avaliar as últimos duas décadas, os progressos são notáveis e inquestionáveis. Partiu do zero e criou um império.
Os anos recentes trouxeram o nevoeiro. Também os problemas sérios, logo a contestação. Em surdina. À portuguesa. Muito capital foi consumido numa estratégia que se revelou desastrosa. O banco não soube reagir. Preferiu encontrar inimigos externos: a imprensa, os mercados, os reguladores, enfim...
Mas o rumo foi reencontrado. Soares dos Santos, que passou por uma experiência igualmente penosa, elogia em Jardim Gonçalves a capacidade de reconhecer que estava errado. E, sobretudo, de não ter desistido.
O adeus do engenheiro vira uma página na história da instituição, da banca e da economia portuguesa. Os críticos centram-se no desnorte. Os indefectíveis enaltecem a obra de uma vida. Entre uns e outros, sobram interrogações que o tempo se encarregará de esclarecer.
São dúvidas que a própria passagem de testemunho não esclarece: porquê agora? porquê desta maneira? e porquê esta pessoa?
Paulo Teixeira Pinto tem qualidades inegáveis. Mas até ontem ninguém o sentava na cadeira da presidência do maior grupo privado português.
Mesmo que conheça a casa profundamente, pois há cinco anos é secretário-geral. Mesmo sendo da Opus Dei. Mesmo sendo brilhante. Teixeira Pinto era um sucessor improvável.
Não é necessariamente mau. Mas não o liberta do método dinástico: não chegou lá pelos méritos de uma profissão que nunca exerceu, mas por ter sido aquele que o engenheiro escolheu.
Porquê agora? A casa está muito mais arrumada. Jardim fez questão de conduzir o grupo ao sítio de onde nunca deveria ter saído: o negócio bancário.
A venda de activos melhorou consideravelmente os rácios de capital. Mas a operação bancária estará realmente arespirar a saúde que o impressivo crescimento dos resultados, 17%, quer à primeira vista fazer parecer?
Sem as mais-valias de operações financeiras, os lucros em vez de crescer, estagnavam. A margem financeira volta a cair 3%. Será um privilégio para Teixeira Pinto ser o segundo presidente do BCP. Está longe de ser um mar de facilidades.
Resta «porquê desta maneira?». Ao ocupar a presidência do Conselho Superior, Jardim mantém-se entre os seus pares, os accionistas que nunca o abandonaram. Mas, ao manter-se no banco, o «seu» banco, a sombra não desaparece.
Será este o derradeiro teste à sua invulgar capacidade de liderança: abdicar dela. De facto. Senão, Teixeira Pinto será o Carvalhas do BCP.
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Horta e Costa diz prazo para propostas à Lusomundo Media vai até 14 de Fevereiro (act.)
26/01/2005 13:41
Horta e Costa diz prazo para propostas à Lusomundo Media vai até 14 de Fevereiro (act.)
O prazo para os candidatos interessados na aquisição da Lusomundo Media apresentarem as suas propostas termina a 14 de Fevereiro e a preferência da Portugal Telecom é para a venda da empresa por inteiro, disse hoje Horta e Costa, presidente da companhia, à margem de um acordo hoje assinado entre a PT e a RTP.
Confrontado pelos jornalistas sobre se o prazo para a recolha de propostas, pelo BESI - banco responsável pelo processo de alienação da Lusomundo Media - era até 31 de Janeiro, conforme avançava hoje o Jornal de Negócios, Miguel Horta e Costa, presidente da Portugal Telecom, adiantou que o período ia até «um pouco mais tarde», avançando a data de 14 de Fevereiro.
Já sobre a questão de que activos estão em causa para venda, Horta e Costa afirmou que foram dadas ao Banco Espírito Santo Investimento (BESI), «instruções» para que numa primeira se privilegiasse propostas mais globais sobre a Lusomundo Media.
O prazo do primeiro trimestre «é possível» para a recolha e análise de propostas numa primeira fase. Para concluir o negócio, «não há prazo estipulado», defendeu, mas não afastou igualmente a hipótese de resolução em «um ano».
Horta e Costa e Almerindo Marques, presidente da RTP, assinaram hoje um acordo de cooperação que inclui a renovação da distribuição dos canais RTP1; 2:; RTPN e RTP África. Um novo protocolo foi igualmente subscrito pelos dois responsáveis relativos à RTP Memória, a vigorar até 2007.
Os pormenores financeiros do acordo não foram divulgados, mas esta «parceria exemplar» abre possibilidades de «reforço no futuro», conforme afirmou Horta e Costa, que se escusou contudo a especificar.
Para já, além da distribuição dos canais da RTP referidos, o acordo inclui ainda a promoção cruzada de cada entidade pela outra, avançou Gonçalo Reis, administrador da RTP.
As acções da PT [ptc] seguiam a ganhar 0,11%, para 9,31 euros.
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26/01/2005 13:41
Horta e Costa diz prazo para propostas à Lusomundo Media vai até 14 de Fevereiro (act.)
O prazo para os candidatos interessados na aquisição da Lusomundo Media apresentarem as suas propostas termina a 14 de Fevereiro e a preferência da Portugal Telecom é para a venda da empresa por inteiro, disse hoje Horta e Costa, presidente da companhia, à margem de um acordo hoje assinado entre a PT e a RTP.
Confrontado pelos jornalistas sobre se o prazo para a recolha de propostas, pelo BESI - banco responsável pelo processo de alienação da Lusomundo Media - era até 31 de Janeiro, conforme avançava hoje o Jornal de Negócios, Miguel Horta e Costa, presidente da Portugal Telecom, adiantou que o período ia até «um pouco mais tarde», avançando a data de 14 de Fevereiro.
Já sobre a questão de que activos estão em causa para venda, Horta e Costa afirmou que foram dadas ao Banco Espírito Santo Investimento (BESI), «instruções» para que numa primeira se privilegiasse propostas mais globais sobre a Lusomundo Media.
O prazo do primeiro trimestre «é possível» para a recolha e análise de propostas numa primeira fase. Para concluir o negócio, «não há prazo estipulado», defendeu, mas não afastou igualmente a hipótese de resolução em «um ano».
Horta e Costa e Almerindo Marques, presidente da RTP, assinaram hoje um acordo de cooperação que inclui a renovação da distribuição dos canais RTP1; 2:; RTPN e RTP África. Um novo protocolo foi igualmente subscrito pelos dois responsáveis relativos à RTP Memória, a vigorar até 2007.
Os pormenores financeiros do acordo não foram divulgados, mas esta «parceria exemplar» abre possibilidades de «reforço no futuro», conforme afirmou Horta e Costa, que se escusou contudo a especificar.
Para já, além da distribuição dos canais da RTP referidos, o acordo inclui ainda a promoção cruzada de cada entidade pela outra, avançou Gonçalo Reis, administrador da RTP.
As acções da PT [ptc] seguiam a ganhar 0,11%, para 9,31 euros.
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NOVA1-CEO PT diz tem propostas Lusomundo Media,conclusão 1ro sem
26/01/2005 13:20
(Acescenta com mais citações de Miguel Horta e Costa)
Por José Barata
LISBOA, 26 Jan (Reuters) - A Portugal Telecom (PT) já tem na sua posse várias propostas com vista à aquisição da totalidade da Lusomundo Media, tanto de grupos nacionais como estrangeiros, isolados ou individualmente, num processo que deverá estar concluído no primeiro semestre de 2005, disse Miguel Horta e Costa, CEO da PT.
Confirmou que o Espírito Santo Investment foi mandatado para conduzir o processo de alienação da Lusomundo Media, detida em 81 pct pela PT Multimedia (PTM) , controlada pela PT, e em 19 pct pela Cofina .
Horta e Costa não quis identificar as propostas que já recebeu "por ser um processo reservado", nem os montantes envolvidos na operação, esclarecendo que o 'deadline' para o recebimento de propostas será 14 de Fevereiro.
"Temos várias propostas e de alguma forma a nós PT satisfaz-nos bastante ver o interesse que a Lusomundo Media está a despertar", disse, à Reuters, Horta e Costa, antes da assinatura de um contrato de distribuição com a RTP.
"Temos também propostas de estrangeiros, nas duas situações, individualmente e em parceria com grupos portugueses", acrescentou.
A Media Capital com os espanhóis da Vocento, a Impresa , a Cofina, o SGC de Pereira Coutinho em parceria com a Recoletos, a Olivedesportos, os empresários Joe Berardo e Jaime Antunes, fundador do Diário Económico e do Semanário Económico, e a Sonaecom são alguns dos potenciais interessados na aquisição total ou parcial da Lusomundo Media que têm sido referenciados pela Imprensa.
"Genericamente (as propostas que recebemos) são de alguns daqueles (grupos) que têm sido referenciados na comunicação social", disse Horta e Costa.
"As instruções que nós demos ao banco (Espírito Santo Investment) foi que, numa primeira fase, nós privilegiamos propostas globais, como aliás é natural", adiantou.
Analistas contactados pela Reuters avançam que o negócio deverá permitir um encaixe para a PTM entre 200 e 230 milhões de euros (ME), podendo representar uma mais valia de cerca de 60 ME.
"Eu penso que sim (operação finalizada neste primeiro semestre de 2005)", disse o CEO da PT.
Defendeu que não há uma antecipação na venda da Lusomundo Media que, entre outros, publica o Jornal de Notícias, o Diário e Notícias, o 24 Horas e o Tal e Qual, além de revistas temáticas e a rádio TSF, mas sim o aporveitar do momento.
"Neste momento reuniram-se condições para nós podermos equacionar uma transacção", disse Horta e Costa, esclarecendo que este é um processo que "cabe exclusivamente ao conselho de administração da PT".
"Temos neste momento, dentro das circunstâncias que se criaram, uma janela de oportunidade para nós podermos encarar uma transacção deste género", acrescentou.
Disse também que não se pode falar numa aposta perdida, esclarecendo que foi uma boa opção no passado mas que, pela sua dimensão actual, "eventualmente, hoje não tem uma justificação sólida para um grupo como a PT".
((---José Barata, Lisboa Editorial, +351 21 3509203, lisbon.newsroom@reuters.com, Reuters messaging: jose.barata.reuters.com@reuters.net))
26/01/2005 13:20
(Acescenta com mais citações de Miguel Horta e Costa)
Por José Barata
LISBOA, 26 Jan (Reuters) - A Portugal Telecom (PT) já tem na sua posse várias propostas com vista à aquisição da totalidade da Lusomundo Media, tanto de grupos nacionais como estrangeiros, isolados ou individualmente, num processo que deverá estar concluído no primeiro semestre de 2005, disse Miguel Horta e Costa, CEO da PT.
Confirmou que o Espírito Santo Investment foi mandatado para conduzir o processo de alienação da Lusomundo Media, detida em 81 pct pela PT Multimedia (PTM) , controlada pela PT, e em 19 pct pela Cofina .
Horta e Costa não quis identificar as propostas que já recebeu "por ser um processo reservado", nem os montantes envolvidos na operação, esclarecendo que o 'deadline' para o recebimento de propostas será 14 de Fevereiro.
"Temos várias propostas e de alguma forma a nós PT satisfaz-nos bastante ver o interesse que a Lusomundo Media está a despertar", disse, à Reuters, Horta e Costa, antes da assinatura de um contrato de distribuição com a RTP.
"Temos também propostas de estrangeiros, nas duas situações, individualmente e em parceria com grupos portugueses", acrescentou.
A Media Capital com os espanhóis da Vocento, a Impresa , a Cofina, o SGC de Pereira Coutinho em parceria com a Recoletos, a Olivedesportos, os empresários Joe Berardo e Jaime Antunes, fundador do Diário Económico e do Semanário Económico, e a Sonaecom são alguns dos potenciais interessados na aquisição total ou parcial da Lusomundo Media que têm sido referenciados pela Imprensa.
"Genericamente (as propostas que recebemos) são de alguns daqueles (grupos) que têm sido referenciados na comunicação social", disse Horta e Costa.
"As instruções que nós demos ao banco (Espírito Santo Investment) foi que, numa primeira fase, nós privilegiamos propostas globais, como aliás é natural", adiantou.
Analistas contactados pela Reuters avançam que o negócio deverá permitir um encaixe para a PTM entre 200 e 230 milhões de euros (ME), podendo representar uma mais valia de cerca de 60 ME.
"Eu penso que sim (operação finalizada neste primeiro semestre de 2005)", disse o CEO da PT.
Defendeu que não há uma antecipação na venda da Lusomundo Media que, entre outros, publica o Jornal de Notícias, o Diário e Notícias, o 24 Horas e o Tal e Qual, além de revistas temáticas e a rádio TSF, mas sim o aporveitar do momento.
"Neste momento reuniram-se condições para nós podermos equacionar uma transacção", disse Horta e Costa, esclarecendo que este é um processo que "cabe exclusivamente ao conselho de administração da PT".
"Temos neste momento, dentro das circunstâncias que se criaram, uma janela de oportunidade para nós podermos encarar uma transacção deste género", acrescentou.
Disse também que não se pode falar numa aposta perdida, esclarecendo que foi uma boa opção no passado mas que, pela sua dimensão actual, "eventualmente, hoje não tem uma justificação sólida para um grupo como a PT".
((---José Barata, Lisboa Editorial, +351 21 3509203, lisbon.newsroom@reuters.com, Reuters messaging: jose.barata.reuters.com@reuters.net))
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Investimento publicitário desce 11,8% Dez04 - MediaMonitor
26/01/2005 13:26
LISBOA, 26 Jan (Reuters) - O investimento publicitário, a preços de tabela, registou uma quebra de 11,8 pct para 252,2 milhões de euros (ME), em Dezembro, face ao mês anterior, enquanto o investimento acumulado, entre Janeiro e Dezembro, foi de 2.991 ME, segundo a MediaMonitor, empresa da Marktest.
Adianta que a televisão continua a absorver a maior fatia dos investimentos, tendo atingido os 156,5 ME no mês de Dezembro e 1.892 ME na totalidade do ano.
Contudo, o destaque vai para o investimento em cinema que registou uma subida 82,6 pct de Novembro para Dezembro, enquantos restantes meios registaram quebras de investimento.
A TVI, estação de televisão da Media Capital , tem a maior fatia dos investimentos entre as estações de televisão com 773,6 ME.
A Vodafone manteve-se na liderança do ranking dos 10 maiores anunciantes com um investimento total acumulado de 82,6 ME, seguido da Modelo Continente , do Grupo Sonae com um investimento de 66,6 ME e da TMN, operador móvel do Grupo Portugal Telecom , com 63 ME.
A Media Planning terminou 2004 na liderança das agências de meios com um investimento total acumulado de 438,3 ME e a Euro RSCG MRT manteve-se também na posição cimeira com um investimento de 274,7 ME.
((---Patrícia Vicente Rua, Lisboa Editorial 351 21 3509207, lisbon.newsroom@reuters.com; Reuters Messaging: patricia.rua.reuters.com@reuters.net))
26/01/2005 13:26
LISBOA, 26 Jan (Reuters) - O investimento publicitário, a preços de tabela, registou uma quebra de 11,8 pct para 252,2 milhões de euros (ME), em Dezembro, face ao mês anterior, enquanto o investimento acumulado, entre Janeiro e Dezembro, foi de 2.991 ME, segundo a MediaMonitor, empresa da Marktest.
Adianta que a televisão continua a absorver a maior fatia dos investimentos, tendo atingido os 156,5 ME no mês de Dezembro e 1.892 ME na totalidade do ano.
Contudo, o destaque vai para o investimento em cinema que registou uma subida 82,6 pct de Novembro para Dezembro, enquantos restantes meios registaram quebras de investimento.
A TVI, estação de televisão da Media Capital , tem a maior fatia dos investimentos entre as estações de televisão com 773,6 ME.
A Vodafone manteve-se na liderança do ranking dos 10 maiores anunciantes com um investimento total acumulado de 82,6 ME, seguido da Modelo Continente , do Grupo Sonae com um investimento de 66,6 ME e da TMN, operador móvel do Grupo Portugal Telecom , com 63 ME.
A Media Planning terminou 2004 na liderança das agências de meios com um investimento total acumulado de 438,3 ME e a Euro RSCG MRT manteve-se também na posição cimeira com um investimento de 274,7 ME.
((---Patrícia Vicente Rua, Lisboa Editorial 351 21 3509207, lisbon.newsroom@reuters.com; Reuters Messaging: patricia.rua.reuters.com@reuters.net))
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- Registado: 5/10/2004 16:59
Valorizações do BPI e do grupo Sonae impulsionam PSI-20
José Pedro Luís
Os máximos atingidos hoje pela empresa liderada por Belmiro de Azevedo e pela sua tecnológica, juntamente com a subida de quase dois por cento do BPI, estão a levar o PSI-20 acima da linha d'água. Destaque ainda para o máximo de três anos atingido pela Semapa, nos 4,52€, depois de ter subido 4,62%.
Deste modo, às 13h01 o PSI-20 subia 0,20% para os 7859,68 pontos, numa Europa que segue em queda.
A Sonae igualou hoje um máximo de um ano nos 1,16€, estando agora a crescer 0,88% para os 1,15€, e está a ser acompanhada pela sua subsidiária para as tecnologias, a qual cresce 2,59% para os 4,35€, depois de ter igualado um máximo de quatro anos os 4,36€.
O BPI também está a ter uma subida bastante relevante, valorizando 1,92% para os 3,18€.
Nos 'pesos-pesados' do índice de referência nacional, destaque-se a queda do BCP de 0,49% para os 2,03€, com o anúncio de saída de Jardim Gonçalves da direcção a compensar os bons resultados comunicados ontem.
A PT está a subir 0,11% para os 9,31€, enquanto que a EDP segue inalterada nos 2,23€. O presidente executivo da operadora nacional, Miguel Horta e Costa, revelou hoje que as propostas para a aquisição da Lusomundo Media irão ser entregues até ao dia 14 do próximo mês.
Enfoque na praça nacional está também a Semapa a qual se encontra a crescer 3,01% para os 4,45€, depois de ter atingido um máximo de 2002 nos 4,52€. Um analista afirma que este pulo se deve a "boas perspectivas por parte dos investidores quanto aos resultados da Portucel e da área dos cimentos".
O papel mais transaccionado é o do BCP, com 11 527 890 papéis negociados, seguido a grande distância pelo da Sonae e da EDP, com 3 897 580 e 2 751 896 títulos movimentados, respectivamente.
Dos vinte títulos que compõem o PSI-20, doze sobem de cotação, quatro descem e quatro mantém-se inalterados. O volume de negócios situa-se nos 59,26 milhões de euros.
José Pedro Luís
Os máximos atingidos hoje pela empresa liderada por Belmiro de Azevedo e pela sua tecnológica, juntamente com a subida de quase dois por cento do BPI, estão a levar o PSI-20 acima da linha d'água. Destaque ainda para o máximo de três anos atingido pela Semapa, nos 4,52€, depois de ter subido 4,62%.
Deste modo, às 13h01 o PSI-20 subia 0,20% para os 7859,68 pontos, numa Europa que segue em queda.
A Sonae igualou hoje um máximo de um ano nos 1,16€, estando agora a crescer 0,88% para os 1,15€, e está a ser acompanhada pela sua subsidiária para as tecnologias, a qual cresce 2,59% para os 4,35€, depois de ter igualado um máximo de quatro anos os 4,36€.
O BPI também está a ter uma subida bastante relevante, valorizando 1,92% para os 3,18€.
Nos 'pesos-pesados' do índice de referência nacional, destaque-se a queda do BCP de 0,49% para os 2,03€, com o anúncio de saída de Jardim Gonçalves da direcção a compensar os bons resultados comunicados ontem.
A PT está a subir 0,11% para os 9,31€, enquanto que a EDP segue inalterada nos 2,23€. O presidente executivo da operadora nacional, Miguel Horta e Costa, revelou hoje que as propostas para a aquisição da Lusomundo Media irão ser entregues até ao dia 14 do próximo mês.
Enfoque na praça nacional está também a Semapa a qual se encontra a crescer 3,01% para os 4,45€, depois de ter atingido um máximo de 2002 nos 4,52€. Um analista afirma que este pulo se deve a "boas perspectivas por parte dos investidores quanto aos resultados da Portucel e da área dos cimentos".
O papel mais transaccionado é o do BCP, com 11 527 890 papéis negociados, seguido a grande distância pelo da Sonae e da EDP, com 3 897 580 e 2 751 896 títulos movimentados, respectivamente.
Dos vinte títulos que compõem o PSI-20, doze sobem de cotação, quatro descem e quatro mantém-se inalterados. O volume de negócios situa-se nos 59,26 milhões de euros.
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JPMF apresenta perspectivas globais para 2005
JPMF apresenta perspectivas globais para 2005
Diogo Nunes em Londres
A JP Morgan Fleming (JPMF) divulgou hoje em Londres as suas perspectivas macroeconómicas para o presente ano. A casa de investimento aposta num abrandamento do crescimento económico mundial, especialmente a partir do final do primeiro semestre de 2005.
A JP Morgan Fleming (JPMF) anunciou, numa apresentação aos jornalistas presentes na capital inglesa, que o crescimento económico global deve desacelerar em 2005. A instituição aposta num abrandamento significativo do crescimento das principais economias do mundo no presente ano, num movimento que se deve acentuar a partir dos primeiros seis meses de 2005.
Assim, nos Estados Unidos da América a economia vai crescer 3,5% em 2005, contra os 4,4% registados no ano passado. No Reino Unido, a taxa de crescimento estimada rondará os 2,6%, face aos 3,2% de 2004. O Japão vai apresentar o maior recuo, uma vez que o crescimento económico vai passar dos 4,3% para os 1,8%. Por sua vez, a China deverá registar um crescimento aproximado de 8%, contra os 9,3% de 2004. A Àsia (Japão excluído) vai passar dos 7,4% calculados no ano passado para os 6,3%.
Por último, enfoque para a Zona Euro, que deverá manter a taxa de crescimento em 2005 na casa dos 1,9%, o mesmo valor registado no ano anterior, evitando uma descida em sintonia com as restantes economias analisadas.
O decréscimo nos estimulos da política fiscal e monetária é a principal razão apontada pela JPMF para o abrandamento no crescimento económico mundial. Os elevados preços energéticos, nomeadamente a manutenção dos preços do petróleo em niveis históricos é outra das razões apontada, tal como a subida das taxas de juro nos EUA.
A casa de investimento aposta tambem na manutenção das taxas de juro na Europa, tanto no Reino Unido, como na Zona Euro.
Segundo o estrategista da JPMF, David Shairp, o comportamento do dólar será "determinante" para definir a concretização das previsões da JP Morgan Fleming.
Diogo Nunes em Londres
A JP Morgan Fleming (JPMF) divulgou hoje em Londres as suas perspectivas macroeconómicas para o presente ano. A casa de investimento aposta num abrandamento do crescimento económico mundial, especialmente a partir do final do primeiro semestre de 2005.
A JP Morgan Fleming (JPMF) anunciou, numa apresentação aos jornalistas presentes na capital inglesa, que o crescimento económico global deve desacelerar em 2005. A instituição aposta num abrandamento significativo do crescimento das principais economias do mundo no presente ano, num movimento que se deve acentuar a partir dos primeiros seis meses de 2005.
Assim, nos Estados Unidos da América a economia vai crescer 3,5% em 2005, contra os 4,4% registados no ano passado. No Reino Unido, a taxa de crescimento estimada rondará os 2,6%, face aos 3,2% de 2004. O Japão vai apresentar o maior recuo, uma vez que o crescimento económico vai passar dos 4,3% para os 1,8%. Por sua vez, a China deverá registar um crescimento aproximado de 8%, contra os 9,3% de 2004. A Àsia (Japão excluído) vai passar dos 7,4% calculados no ano passado para os 6,3%.
Por último, enfoque para a Zona Euro, que deverá manter a taxa de crescimento em 2005 na casa dos 1,9%, o mesmo valor registado no ano anterior, evitando uma descida em sintonia com as restantes economias analisadas.
O decréscimo nos estimulos da política fiscal e monetária é a principal razão apontada pela JPMF para o abrandamento no crescimento económico mundial. Os elevados preços energéticos, nomeadamente a manutenção dos preços do petróleo em niveis históricos é outra das razões apontada, tal como a subida das taxas de juro nos EUA.
A casa de investimento aposta tambem na manutenção das taxas de juro na Europa, tanto no Reino Unido, como na Zona Euro.
Segundo o estrategista da JPMF, David Shairp, o comportamento do dólar será "determinante" para definir a concretização das previsões da JP Morgan Fleming.
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