ACÇÕES: Ainda sem o efeito de Janeiro
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Existem boas razões para que os mercados subam a longo prazo, e uma delas é o facto do efeito de Janeiro estar a ser adiado para "efeito Fevereiro, ou Março.."
Mas um dos factores mais engraçados, mas relativamente ao português, é que estamos num ambiente de tal pessimismo relativamente ao país e à economia do mesmo que quase podemos dizer que estamos na fase inicial do Bull de Portugal.
No fim de um Bear market é marcado pelo pessimísmo abrangente em todos os sectores industriais e pela opinião pública.
Uma vez que o PSI20 está já num relativo Bull market, devido a factores de influência dos mercados estrangeiros, poderemos dizer que em termos fundamentais a economia Portuguesa pode já ter atingido o fundo.
Estamos por isso provavelmente numa altura de inversão segundo a teoria de Dow... mas relativamente à economia em sí...
Talvez o PSI20 esteja com subidas "injustificadas" porque simplesmente o desastre da economia aponta invariavelmente para o início de uma verdadeira retoma (mais ano ou menos ano) e por isso para um Bull market ao nível económico nos próximos tempos..
É apenas uma opinião no meio de tantas outras
Mas um dos factores mais engraçados, mas relativamente ao português, é que estamos num ambiente de tal pessimismo relativamente ao país e à economia do mesmo que quase podemos dizer que estamos na fase inicial do Bull de Portugal.
No fim de um Bear market é marcado pelo pessimísmo abrangente em todos os sectores industriais e pela opinião pública.
Uma vez que o PSI20 está já num relativo Bull market, devido a factores de influência dos mercados estrangeiros, poderemos dizer que em termos fundamentais a economia Portuguesa pode já ter atingido o fundo.
Estamos por isso provavelmente numa altura de inversão segundo a teoria de Dow... mas relativamente à economia em sí...
Talvez o PSI20 esteja com subidas "injustificadas" porque simplesmente o desastre da economia aponta invariavelmente para o início de uma verdadeira retoma (mais ano ou menos ano) e por isso para um Bull market ao nível económico nos próximos tempos..
É apenas uma opinião no meio de tantas outras
Subida do PSI 20 surpreende analistas
O actual contexto do mercado é muito diferente, para pior, do observado em Março do ano passado.
A bolsa de Lisboa está no seu valor mais alto desde Março do ano passado, já muito perto da barreira psicológica dos 8.000 pontos, atingida pela última vez em Março de 2002. Apesar dos vários máximos registados nas empresas de média e pequena capitalização bolsista, são os títulos do BCP e da PT que estão a impulsionar o índice. Os analistas não encontram, no entanto, uma explicação para este desempenho, tendo em conta o contexto marcado pela incerteza política, pelas fracas previsões económicas e pela influência negativa das bolsas no exterior.
(Para obter mais informação, consulte a edição em papel do Diário Económico)
A bolsa de Lisboa está no seu valor mais alto desde Março do ano passado, já muito perto da barreira psicológica dos 8.000 pontos, atingida pela última vez em Março de 2002. Apesar dos vários máximos registados nas empresas de média e pequena capitalização bolsista, são os títulos do BCP e da PT que estão a impulsionar o índice. Os analistas não encontram, no entanto, uma explicação para este desempenho, tendo em conta o contexto marcado pela incerteza política, pelas fracas previsões económicas e pela influência negativa das bolsas no exterior.
(Para obter mais informação, consulte a edição em papel do Diário Económico)
ACÇÕES: Ainda sem o efeito de Janeiro
ACÇÕES: Ainda sem o efeito de Janeiro
O ano 2005 começou cheio de esperanças e expectativas quanto às performances
dos mercados accionistas, como de resto acontece todos os anos. Neste período,
os investidores esquecem o que se passou no ano anterior e entram muito
optimistas, como se estivessem de pé em cima de uma cadeira pedindo desejos
por cada passa metida na boca. E este comportamento é suficiente para que
Janeiro apresente valorizações historicamente bastante significativas.
É claro que este efeito não é apenas justificado por este optimismo inerente ao
início de um novo ano. Dezembro é o mês em que os cidadãos costumam fazer as
suas aplicações em planos de reforma e outros produtos que dão benefícios
fiscais, e esse dinheiro fica disponível para investimento no ano seguinte. Isto cria
um “bid” artificial no mercado normalmente chamado de “Efeito de Janeiro”. Mas
este ano este efeito não se verificou.
Ao fim de 3 semanas os principais índices norte americanos apresentam
desvalorizações perto dos 3%, enquanto na Europa, embora mais fortes, os
principais índices estão também em terreno negativo. Esta ausência de
compradores pode ser justificada de mil e uma maneiras, mas penso que a
palavra “abrandamento” já começa a circular na cabeça dos investidores.
A earnings season nos US começou em força na semana passada, e a maioria das
empresas têm, como tem acontecido no passado recente, batido as estimativas
dos analistas, no entanto os discursos dos gestores têm denotado alguma
preocupação quando aos trimestres seguintes. Os investidores começaram a ler
estes discursos como se o ciclo de crescimento de resultados tivesse chegado ao
fim.
A subida de taxas de juro por parte do FED e o abrandamento da economia
chinesa vão invariavelmente ter impacto na economia, arrefecendo-a um pouco.
Este abrandamento vai ser sentido também nos resultados das empresas, e é isso
que o mercado está a começar a descontar. A questão reside até onde irá o
mercado descontar este abrandamento e quando será novamente uma boa altura
para comprar acções?
Antes do fim da earnings season não acredito que tenhamos uma resposta sobre
a dimensão deste movimento, mas uma coisa é certa, o mercado só vai inverter a
tendência deste ano quando o abrandamento estiver totalmente descontando pelo
mercado.
Pedro Noronha
O ano 2005 começou cheio de esperanças e expectativas quanto às performances
dos mercados accionistas, como de resto acontece todos os anos. Neste período,
os investidores esquecem o que se passou no ano anterior e entram muito
optimistas, como se estivessem de pé em cima de uma cadeira pedindo desejos
por cada passa metida na boca. E este comportamento é suficiente para que
Janeiro apresente valorizações historicamente bastante significativas.
É claro que este efeito não é apenas justificado por este optimismo inerente ao
início de um novo ano. Dezembro é o mês em que os cidadãos costumam fazer as
suas aplicações em planos de reforma e outros produtos que dão benefícios
fiscais, e esse dinheiro fica disponível para investimento no ano seguinte. Isto cria
um “bid” artificial no mercado normalmente chamado de “Efeito de Janeiro”. Mas
este ano este efeito não se verificou.
Ao fim de 3 semanas os principais índices norte americanos apresentam
desvalorizações perto dos 3%, enquanto na Europa, embora mais fortes, os
principais índices estão também em terreno negativo. Esta ausência de
compradores pode ser justificada de mil e uma maneiras, mas penso que a
palavra “abrandamento” já começa a circular na cabeça dos investidores.
A earnings season nos US começou em força na semana passada, e a maioria das
empresas têm, como tem acontecido no passado recente, batido as estimativas
dos analistas, no entanto os discursos dos gestores têm denotado alguma
preocupação quando aos trimestres seguintes. Os investidores começaram a ler
estes discursos como se o ciclo de crescimento de resultados tivesse chegado ao
fim.
A subida de taxas de juro por parte do FED e o abrandamento da economia
chinesa vão invariavelmente ter impacto na economia, arrefecendo-a um pouco.
Este abrandamento vai ser sentido também nos resultados das empresas, e é isso
que o mercado está a começar a descontar. A questão reside até onde irá o
mercado descontar este abrandamento e quando será novamente uma boa altura
para comprar acções?
Antes do fim da earnings season não acredito que tenhamos uma resposta sobre
a dimensão deste movimento, mas uma coisa é certa, o mercado só vai inverter a
tendência deste ano quando o abrandamento estiver totalmente descontando pelo
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Pedro Noronha
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