Bolsa de Lisboa negoceia no máximo dos últimos 10 meses
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Cofina Está Imparável...
Por ANABELA CAMPOSCOMENTÁRIO
Sexta-feira, 21 de Janeiro de 2005
Cofina não tem parado de subir nos últimos dias, graças à animação que se vive em torno do sector dos media - agora que se tornou visível que a PT e o BES estão disponíveis para vender a Lusomundo Media - e à revisão em alta do preço-alvo da empresa na sequência do "spin off" que se encontra em curso.
Ontem, a Cofina, que passará em breve a deter apenas os activos de media do grupo liderado por Paulo Fernandes, valorizou 4,01 por cento, para 4,15 euros, o valor mais alto desde Março de 2000. O BPI lançou na quarta-feira para o mercado um preço-alvo para a Cofina de cinco euros por acção, o que terá dado um forte contributo para a subida. Mas certamente o facto de Paulo Fernandes se posicionar com um dos mais fortes candidatos à compra da Lusomundo Media - empresa detida em 19 por cento pela Cofina - é também um dos grandes impulsionadores deste ganho. Fonte próxima do negócio de venda da Lusomundo - situação sobre a qual a PT tem mantido silêncio - adiantou ao PÚBLICO que a Cofina e o grupo espanhol Vocento são os únicos "candidatos" com propostas concretas e já em fase de conversações com os accionistas da Portugal Telecom. Enquanto a "batalha" pela Lusomundo se vai fazendo nos jornais e ainda muito nos bastidores, as empresas cotadas ligadas ao sector dos media vão valorizando.
Estas subidas ajudaram a bolsa de Lisboa a ter ontem uma das menores quebras internacionais. O PSI 20 perdeu 0,03 por cento. Ontem, os mercados foram pressionados pela divulgação de resultados de empresas abaixo das expectativas, nomeadamente no sector tecnológico, e por revisões em baixa de previsões de resultados.
Em Lisboa, a Sonaecom, outro potencial interessado na Lusomundo, ganhou 1,49 por cento para 4,08 euros, o valor mais alto desde Maio de 2001. Aparentemente, os investidores mostram agrado face à hipótese do grupo Sonae alargar a presença nos media. A Impresa, embora mais timidamente, também tem vindo a subir: fechou com um valorização de 1,05 por cento. Já a "dona" da Lusomundo, a PT Multimédia, apesar de estar em terreno positivo, subiu apenas 0,05 por cento.
Destaque ainda para o máximo histórico da Brisa, fixado agora nos 7 euros. após uma subida de 0,29 por cento. A EDP atraiu a atenção do lado das descidas: a eléctrica recuou 0,45 por cento, na sequência de uma revisão em baixa do preço-alvo pela Merril Lynch. E poderá também estar a ser penalizada pela possibilidade de não vir a ficar com o negócio do gás.
Por ANABELA CAMPOSCOMENTÁRIO
Sexta-feira, 21 de Janeiro de 2005
Cofina não tem parado de subir nos últimos dias, graças à animação que se vive em torno do sector dos media - agora que se tornou visível que a PT e o BES estão disponíveis para vender a Lusomundo Media - e à revisão em alta do preço-alvo da empresa na sequência do "spin off" que se encontra em curso.
Ontem, a Cofina, que passará em breve a deter apenas os activos de media do grupo liderado por Paulo Fernandes, valorizou 4,01 por cento, para 4,15 euros, o valor mais alto desde Março de 2000. O BPI lançou na quarta-feira para o mercado um preço-alvo para a Cofina de cinco euros por acção, o que terá dado um forte contributo para a subida. Mas certamente o facto de Paulo Fernandes se posicionar com um dos mais fortes candidatos à compra da Lusomundo Media - empresa detida em 19 por cento pela Cofina - é também um dos grandes impulsionadores deste ganho. Fonte próxima do negócio de venda da Lusomundo - situação sobre a qual a PT tem mantido silêncio - adiantou ao PÚBLICO que a Cofina e o grupo espanhol Vocento são os únicos "candidatos" com propostas concretas e já em fase de conversações com os accionistas da Portugal Telecom. Enquanto a "batalha" pela Lusomundo se vai fazendo nos jornais e ainda muito nos bastidores, as empresas cotadas ligadas ao sector dos media vão valorizando.
Estas subidas ajudaram a bolsa de Lisboa a ter ontem uma das menores quebras internacionais. O PSI 20 perdeu 0,03 por cento. Ontem, os mercados foram pressionados pela divulgação de resultados de empresas abaixo das expectativas, nomeadamente no sector tecnológico, e por revisões em baixa de previsões de resultados.
Em Lisboa, a Sonaecom, outro potencial interessado na Lusomundo, ganhou 1,49 por cento para 4,08 euros, o valor mais alto desde Maio de 2001. Aparentemente, os investidores mostram agrado face à hipótese do grupo Sonae alargar a presença nos media. A Impresa, embora mais timidamente, também tem vindo a subir: fechou com um valorização de 1,05 por cento. Já a "dona" da Lusomundo, a PT Multimédia, apesar de estar em terreno positivo, subiu apenas 0,05 por cento.
Destaque ainda para o máximo histórico da Brisa, fixado agora nos 7 euros. após uma subida de 0,29 por cento. A EDP atraiu a atenção do lado das descidas: a eléctrica recuou 0,45 por cento, na sequência de uma revisão em baixa do preço-alvo pela Merril Lynch. E poderá também estar a ser penalizada pela possibilidade de não vir a ficar com o negócio do gás.
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Valor de mercado da Nokia cai após analistas reduzirem recomendação
O valor de mercado da Nokia, a maior fabricante de telemóveis do mundo, caiu abaixo do valor da Samsung Electronics depois de dois analistas terem revisto em baixa a recomendação para as acções da operadora de telecomunicações finlandesa.
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Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt
O valor de mercado da Nokia, a maior fabricante de telemóveis do mundo, caiu abaixo do valor da Samsung Electronics depois de dois analistas terem revisto em baixa a recomendação para as acções da operadora de telecomunicações finlandesa.
A Nokia seguia a cair 0,73% para 10,92 euros, depois de ontem ter perdido um máximo de 4,48%, a maior queda em mais de cinco meses, na bolsa de Helsínquia, na Finlândia. O valor de capitalização bolsista caiu para 51,3 mil milhões de euros, abaixo do valor da Samsung, de 70,7 biliões de won (52,37 mil milhões de euros).
Segundo a Bloomberg, dois analistas reviram em baixa a recomendação para a Nokia. Richard Edwards, analista do Citigroup, cortou a recomendação de «manter» para «vender», enquanto Thomas Langer, analista do WestLB, baixou a sua recomendação da Nokia para «underperform» de «neutral», reduzindo o preço-alvo em 27% para 10,5 euros.
O valor de mercado da Nokia, a maior fabricante de telemóveis do mundo, caiu abaixo do valor da Samsung Electronics depois de dois analistas terem revisto em baixa a recomendação para as acções da operadora de telecomunicações finlandesa.
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Sara Antunes
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O valor de mercado da Nokia, a maior fabricante de telemóveis do mundo, caiu abaixo do valor da Samsung Electronics depois de dois analistas terem revisto em baixa a recomendação para as acções da operadora de telecomunicações finlandesa.
A Nokia seguia a cair 0,73% para 10,92 euros, depois de ontem ter perdido um máximo de 4,48%, a maior queda em mais de cinco meses, na bolsa de Helsínquia, na Finlândia. O valor de capitalização bolsista caiu para 51,3 mil milhões de euros, abaixo do valor da Samsung, de 70,7 biliões de won (52,37 mil milhões de euros).
Segundo a Bloomberg, dois analistas reviram em baixa a recomendação para a Nokia. Richard Edwards, analista do Citigroup, cortou a recomendação de «manter» para «vender», enquanto Thomas Langer, analista do WestLB, baixou a sua recomendação da Nokia para «underperform» de «neutral», reduzindo o preço-alvo em 27% para 10,5 euros.
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Lucros trimestrais da ThyssenKrupp duplicam
Os resultados da ThyssenKrupp mais do que duplicaram no primeiro trimestre do exercício fiscal de 2004/2005, anunciou hoje a companhia alemã. Os resultados antes de impostos anuais poderão superar o recorde anterior de 1,6 mil milhões de euros.
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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt
Os resultados da ThyssenKrupp mais do que duplicaram no primeiro trimestre do exercício fiscal de 2004/2005, anunciou hoje a companhia alemã. Os resultados antes de impostos anuais poderão superar o recorde anterior de 1,6 mil milhões de euros.
Os resultados antes de impostos no primeiro trimestre fiscal do exercício de 2004/2005, de Outubro a Dezembro passados, ascenderam a 400 milhões de euros, mais do dobro dos 168 milhões de euros realizados um ano antes.
No mesmo período, as vendas aumentaram 20%, para 10,1 mil milhões de euros, o que ultrapassou as expectativas de 9,5 mil milhões de euros apresentados pelos analistas consultados pela Bloomberg. As novas encomendas cresceram em 16%, para 10,8 mil milhões de euros.
Os analistas previam que a quarta maior fabricante de aço da Europa registasse resultados antes de impostos de 363 milhões de euros no primeiro trimestre.
Os resultados da ThyssenKrupp mais do que duplicaram no primeiro trimestre do exercício fiscal de 2004/2005, anunciou hoje a companhia alemã. Os resultados antes de impostos anuais poderão superar o recorde anterior de 1,6 mil milhões de euros.
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Os resultados da ThyssenKrupp mais do que duplicaram no primeiro trimestre do exercício fiscal de 2004/2005, anunciou hoje a companhia alemã. Os resultados antes de impostos anuais poderão superar o recorde anterior de 1,6 mil milhões de euros.
Os resultados antes de impostos no primeiro trimestre fiscal do exercício de 2004/2005, de Outubro a Dezembro passados, ascenderam a 400 milhões de euros, mais do dobro dos 168 milhões de euros realizados um ano antes.
No mesmo período, as vendas aumentaram 20%, para 10,1 mil milhões de euros, o que ultrapassou as expectativas de 9,5 mil milhões de euros apresentados pelos analistas consultados pela Bloomberg. As novas encomendas cresceram em 16%, para 10,8 mil milhões de euros.
Os analistas previam que a quarta maior fabricante de aço da Europa registasse resultados antes de impostos de 363 milhões de euros no primeiro trimestre.
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Frio nos EUA sustém preços do petróleo
DE
O preço do crude interrompeu hoje a tendência de queda patente durante a semana, suportado pela descida das temperaturas nos Estados Unidos, a qual deverá fazer aumentar a procura de combustíveis de aquecimento durante o fim de semana.
Deste modo, às 8h56 o barril de Brent (petróleo de referência na Europa) para entrega em Março era transaccionado na Bolsa Internacional do Petróleo de Londres (IPE) a 44,50 dólares, mais 18 cêntimos do que no fecho de quinta-feira.
À mesma hora, o contrato de Março do Light Sweet Crude (petróleo de referência na América do Norte e Ásia) era negociado no NYMEX de Nova Iorque a 47,49 dólares por barril, também mais 18 cêntimos do que no término da última sessão.
"Actualmente, há duas forças opostas activas no mercado. Os fundamentais de curto prazo não são fortes nos Estados Unidos, como o demonstram os dados das reservas divulgados esta semana, mas as eleições no Iraque e a reunião da OPEP no final do mês estão a impedir os investidores de darem ordens de venda", explica um perito.
DE
O preço do crude interrompeu hoje a tendência de queda patente durante a semana, suportado pela descida das temperaturas nos Estados Unidos, a qual deverá fazer aumentar a procura de combustíveis de aquecimento durante o fim de semana.
Deste modo, às 8h56 o barril de Brent (petróleo de referência na Europa) para entrega em Março era transaccionado na Bolsa Internacional do Petróleo de Londres (IPE) a 44,50 dólares, mais 18 cêntimos do que no fecho de quinta-feira.
À mesma hora, o contrato de Março do Light Sweet Crude (petróleo de referência na América do Norte e Ásia) era negociado no NYMEX de Nova Iorque a 47,49 dólares por barril, também mais 18 cêntimos do que no término da última sessão.
"Actualmente, há duas forças opostas activas no mercado. Os fundamentais de curto prazo não são fortes nos Estados Unidos, como o demonstram os dados das reservas divulgados esta semana, mas as eleições no Iraque e a reunião da OPEP no final do mês estão a impedir os investidores de darem ordens de venda", explica um perito.
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Expectativas de subida dos juros nos EUA sustentam dólar
DE
A divisa norte-americana encontra-se perto dos valores mais elevados dos últimos dois meses face ao euro, devido às expectativas de que as taxas de juro nos Estados Unidos irão continuar a subir de modo sustentado, atraíndo capital para a maior economia do mundo.
Deste modo, às 9h13 o euro era transaccionado nos mercados cambiais a 1,2995 dólares, contra 1,2965 dólares no fecho de quinta-feira e depois de ter variado entre os 1,2934 e os 1,3007 dólares durante a madrugada.
Segundo os peritos, o dólar está a retirar algum suporte das declarações do presidente da Reserva Federal de St. Louis, William Poole, de que a Fed poderá ser mais agressiva na subida das suas taxas de juro, caso a inflação aumente mais do que o esperado.
"Embora os comentários [de Poole] não tenham realmente adiantado nada de novo, o mercado está à procura de razões para comprar dólares", explica um perito.
O iene japonês encontra-se em queda face às suas principais rivais, sendo que às 8h30 o euro valia 134,55 ienes e o dólar 103,71 ienes, contra 133,86 e 103,26 ienes no término da última sessão, respectivamente.
DE
A divisa norte-americana encontra-se perto dos valores mais elevados dos últimos dois meses face ao euro, devido às expectativas de que as taxas de juro nos Estados Unidos irão continuar a subir de modo sustentado, atraíndo capital para a maior economia do mundo.
Deste modo, às 9h13 o euro era transaccionado nos mercados cambiais a 1,2995 dólares, contra 1,2965 dólares no fecho de quinta-feira e depois de ter variado entre os 1,2934 e os 1,3007 dólares durante a madrugada.
Segundo os peritos, o dólar está a retirar algum suporte das declarações do presidente da Reserva Federal de St. Louis, William Poole, de que a Fed poderá ser mais agressiva na subida das suas taxas de juro, caso a inflação aumente mais do que o esperado.
"Embora os comentários [de Poole] não tenham realmente adiantado nada de novo, o mercado está à procura de razões para comprar dólares", explica um perito.
O iene japonês encontra-se em queda face às suas principais rivais, sendo que às 8h30 o euro valia 134,55 ienes e o dólar 103,71 ienes, contra 133,86 e 103,26 ienes no término da última sessão, respectivamente.
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BES autorizado a comprar Banco Inversión
DE
O banco liderado por Ricardo Espírito Santo anunciou hoje que foi autorizado pelo Banco de Espanha a comprar o Inversión, através do seu subsidiário integral, o Banco Espírito Santo Espanha.
"O Banco de Espanha autorizou (...) o Banco Espírito Santo (Espanha) a adquirir a totalidade do capital social do Banco de Inversión, o qual desenvolve a sua actividade no mercado espanhol", afirma o comunicado.
O BES anunciou no dia 6 de Setembro do ano passado o acordo de compra do Banco de Inversión ao alemão Hypovereinsbank por 11 milhões de euros.
Às 9h57, o BES subia 0,08% para os 13,17€.
DE
O banco liderado por Ricardo Espírito Santo anunciou hoje que foi autorizado pelo Banco de Espanha a comprar o Inversión, através do seu subsidiário integral, o Banco Espírito Santo Espanha.
"O Banco de Espanha autorizou (...) o Banco Espírito Santo (Espanha) a adquirir a totalidade do capital social do Banco de Inversión, o qual desenvolve a sua actividade no mercado espanhol", afirma o comunicado.
O BES anunciou no dia 6 de Setembro do ano passado o acordo de compra do Banco de Inversión ao alemão Hypovereinsbank por 11 milhões de euros.
Às 9h57, o BES subia 0,08% para os 13,17€.
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No Financial Times
A batalha pelos lucros da General Motors
Financial Times
A visão estratégica da General Motors (GM) parece, à primeira vista, luminosa e resplandecente. O maior construtor automóvel mundial prevê um ‘break even’ para este trimestre, comparativamente aos 1,3 mil milhões de lucros registados no período homólogo do ano passado.
Para que seja cumprida a meta de lucros para este ano, isto é, 2,3 a 2,8 mil milhões de dólares, terá de alcançar resultados idênticos aos do ano transacto nos próximos três trimestres. Tudo indica, porém, que as suas perspectivas saiam goradas. Apesar dos fortes incentivos às vendas, a GM continua a perder a sua quota de mercado nos EUA. Acresce que está sobrecarregada com custos vários, entre os quais as obrigações para com a Segurança Social norte-americana, que deverão aumentar este ano em cerca de mil milhões de dólares, que não se colocam aos seus rivais asiáticos. A empresa adianta que os lucros do seu braço financeiro - que, no ano passado, atingiram um máximo histórico de 2,9 mil milhões de dólares - poderão ter uma quebra de 400 milhões em 2005. As perspectivas poderão ser ainda mais sombrias caso, como muitos prevêem, a dívida da GM perca o estatuto de investimento.
Resumindo, as perspectivas não são particularmente risonhas e, embora a marca tencione lançar novos modelos, só um verdadeiro êxito de vendas poderia inverter a situação e fazer a diferença. As operações europeias da GM poderiam, efectivamente, evoluir de um total de perdas de 700 milhões de dólares em 2004, não fossem os custos do processo legal que a opõe ao construtor italiano Fiat. Também se prevê que a China registe novos lucros, lado a lado com um crescimento mais lento e uma concorrência mais cerrada. O arrojo da GM pode apenas querer dizer que o construtor de Detroit está ciente das dificuldades futuras ou que os seus gestores pretendem evitar eventuais reduções no crédito. Em ambos os cenários, os investidores - que, esta quarta-feira, viram cair o preço das acções para um mínimo histórico nos últimos 18 meses - têm todos os motivos para estar pessimistas.
A batalha pelos lucros da General Motors
Financial Times
A visão estratégica da General Motors (GM) parece, à primeira vista, luminosa e resplandecente. O maior construtor automóvel mundial prevê um ‘break even’ para este trimestre, comparativamente aos 1,3 mil milhões de lucros registados no período homólogo do ano passado.
Para que seja cumprida a meta de lucros para este ano, isto é, 2,3 a 2,8 mil milhões de dólares, terá de alcançar resultados idênticos aos do ano transacto nos próximos três trimestres. Tudo indica, porém, que as suas perspectivas saiam goradas. Apesar dos fortes incentivos às vendas, a GM continua a perder a sua quota de mercado nos EUA. Acresce que está sobrecarregada com custos vários, entre os quais as obrigações para com a Segurança Social norte-americana, que deverão aumentar este ano em cerca de mil milhões de dólares, que não se colocam aos seus rivais asiáticos. A empresa adianta que os lucros do seu braço financeiro - que, no ano passado, atingiram um máximo histórico de 2,9 mil milhões de dólares - poderão ter uma quebra de 400 milhões em 2005. As perspectivas poderão ser ainda mais sombrias caso, como muitos prevêem, a dívida da GM perca o estatuto de investimento.
Resumindo, as perspectivas não são particularmente risonhas e, embora a marca tencione lançar novos modelos, só um verdadeiro êxito de vendas poderia inverter a situação e fazer a diferença. As operações europeias da GM poderiam, efectivamente, evoluir de um total de perdas de 700 milhões de dólares em 2004, não fossem os custos do processo legal que a opõe ao construtor italiano Fiat. Também se prevê que a China registe novos lucros, lado a lado com um crescimento mais lento e uma concorrência mais cerrada. O arrojo da GM pode apenas querer dizer que o construtor de Detroit está ciente das dificuldades futuras ou que os seus gestores pretendem evitar eventuais reduções no crédito. Em ambos os cenários, os investidores - que, esta quarta-feira, viram cair o preço das acções para um mínimo histórico nos últimos 18 meses - têm todos os motivos para estar pessimistas.
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Bolsa de Lisboa negoceia no máximo dos últimos 10 meses
Bolsa de Lisboa negoceia no máximo dos últimos 10 meses
Pedro Ferreira Esteves
O PSI 20 conseguiu resistir à esperada correcção, mesmo apesar das quedas no resto da Europa.
A bolsa portuguesa continua a viver um período positivo como já não se observava há mais de dez meses. Na realidade, o principal índice bolsista português continua a resistir às desvalorizações que se verificam nos seus pares europeus, suportado pelos desempenhos animadores dos títulos do sector de media, da família Sonae ou da Brisa, que continua a renovar máximos históricos de forma consecutiva.
O PSI 20 fechou praticamente inalterado nos 7822,16 pontos, ligeiramente abaixo do máximo do dia nos 7837,44 pontos, o seu valor mais alto desde meados de Março do ano passado. O volume de negócios voltou a situar-se acima dos 100 milhões de euros, mais concretamente 105,1 milhões de euros, representativos de 34,1 milhões de acções negociadas.
Em foco, estiveram novamente os títulos da família Sonae, cuja principal ‘holding’ atingiu um novo máximo desde 2001 nos 1,14 euros. Este comportamento teve por base o novo máximo desde Maio de 2001 da Sonaecom nos 4,15 euros, que continua a capitalizar não só as perspectivas de resultados em 2004, mas também a especulação em torno do interesse na possível aquisição da Lusomundo Media.
Também a Cofina testou um novo máximo desde Março de 2000 nos 4,19 euros, no mesmo dia em que o BPI subiu a sua recomendação de “acumular” para “comprar” e fixou os 5 euros como preço-alvo. A empresa de Paulo Fernandes também tem vindo a ser referida como potencial interessada no negócio da Lusomundo Media.
A Brisa voltou a renovar o seu máximo histórico, tendo subido desta vez para os 7,02 euros, acima da importante fasquia dos 7 euros, preço no qual encerrou.
Destaque ainda para a PT, que foi o único título que subiu entre aqueles de maior capitalização e peso no cálculo do índice. Esta subida foi ainda mais notada por ter acontecido em total contra-ciclo com os seus pares europeus. A PT ganhou 0,43% para os 9,31 euros.
O BCP fechou inalterado nos 2,02 euros, ao passo que a EDP caiu 0,45% para os 2,23 euros depois da Merrill Lynch ter alertado para o impacto negativo que as eleições podem ter na sua actividade.
Lá fora, o sector tecnológico não deu qualquer espaço de manobra para os índices recuperarem das quedas da véspera. O índice pan-europeu que engloba os principais títulos tecnológicos caiu para o seu valor mais baixo em quatro meses, depois das norte-americanas Qualcomm e eBay terem anunciado previsões abaixo do esperado para os próximos meses. Numa sessão em que o petróleo e o euro não foram factores, a queda de 3% da Nokia foi simbólica.
Pedro Ferreira Esteves
O PSI 20 conseguiu resistir à esperada correcção, mesmo apesar das quedas no resto da Europa.
A bolsa portuguesa continua a viver um período positivo como já não se observava há mais de dez meses. Na realidade, o principal índice bolsista português continua a resistir às desvalorizações que se verificam nos seus pares europeus, suportado pelos desempenhos animadores dos títulos do sector de media, da família Sonae ou da Brisa, que continua a renovar máximos históricos de forma consecutiva.
O PSI 20 fechou praticamente inalterado nos 7822,16 pontos, ligeiramente abaixo do máximo do dia nos 7837,44 pontos, o seu valor mais alto desde meados de Março do ano passado. O volume de negócios voltou a situar-se acima dos 100 milhões de euros, mais concretamente 105,1 milhões de euros, representativos de 34,1 milhões de acções negociadas.
Em foco, estiveram novamente os títulos da família Sonae, cuja principal ‘holding’ atingiu um novo máximo desde 2001 nos 1,14 euros. Este comportamento teve por base o novo máximo desde Maio de 2001 da Sonaecom nos 4,15 euros, que continua a capitalizar não só as perspectivas de resultados em 2004, mas também a especulação em torno do interesse na possível aquisição da Lusomundo Media.
Também a Cofina testou um novo máximo desde Março de 2000 nos 4,19 euros, no mesmo dia em que o BPI subiu a sua recomendação de “acumular” para “comprar” e fixou os 5 euros como preço-alvo. A empresa de Paulo Fernandes também tem vindo a ser referida como potencial interessada no negócio da Lusomundo Media.
A Brisa voltou a renovar o seu máximo histórico, tendo subido desta vez para os 7,02 euros, acima da importante fasquia dos 7 euros, preço no qual encerrou.
Destaque ainda para a PT, que foi o único título que subiu entre aqueles de maior capitalização e peso no cálculo do índice. Esta subida foi ainda mais notada por ter acontecido em total contra-ciclo com os seus pares europeus. A PT ganhou 0,43% para os 9,31 euros.
O BCP fechou inalterado nos 2,02 euros, ao passo que a EDP caiu 0,45% para os 2,23 euros depois da Merrill Lynch ter alertado para o impacto negativo que as eleições podem ter na sua actividade.
Lá fora, o sector tecnológico não deu qualquer espaço de manobra para os índices recuperarem das quedas da véspera. O índice pan-europeu que engloba os principais títulos tecnológicos caiu para o seu valor mais baixo em quatro meses, depois das norte-americanas Qualcomm e eBay terem anunciado previsões abaixo do esperado para os próximos meses. Numa sessão em que o petróleo e o euro não foram factores, a queda de 3% da Nokia foi simbólica.
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