A verdadeira diferença de PORTUGAL com a Europa está aqui...
Cartão vermelho
Co0ncordo plenamente que só temos o que merecemos, até somos nós que os pomos no poleiro e depois queixamo-nos.
E se somos nós que mandamos porque não darmos um cartão vermelho e dizermos que relamente já é tempo de sabermos o que queremos.
Em Fevereiro a única votação que merecem, seja lá que partido for, é um grande cartão vermelho, ou seja um voto em branco.
Acreditem que teria um grande proveito, começarem a pensar que já chega de tanto politiquismo em vez de verdadeira política.
E se somos nós que mandamos porque não darmos um cartão vermelho e dizermos que relamente já é tempo de sabermos o que queremos.
Em Fevereiro a única votação que merecem, seja lá que partido for, é um grande cartão vermelho, ou seja um voto em branco.
Acreditem que teria um grande proveito, começarem a pensar que já chega de tanto politiquismo em vez de verdadeira política.
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Socrates esta a propagandear para ele , tudo aquilo que criticou nos outros.
Nao reposiçao de beneficios fiscais.
A trapalhada da coincineraçao.
Entre tantas outras.
O mais engraçado e que ate roça com os limites do descaramento é anunciar para a proxima legislatura programas provenientes de acordos ja celebrados entre varios paises, tais como o TGV.
È preciso nao ter vergonha e ser mentiroso descarado
Nao reposiçao de beneficios fiscais.
A trapalhada da coincineraçao.
Entre tantas outras.
O mais engraçado e que ate roça com os limites do descaramento é anunciar para a proxima legislatura programas provenientes de acordos ja celebrados entre varios paises, tais como o TGV.
È preciso nao ter vergonha e ser mentiroso descarado
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Visitante
O PROBLEMA MAIS GRAVE DO PAÍS NÃO É O DÉFICE ORÇAMENTAL COMO O DISCURSO OFICIAL PRETENDE FAZER CRER
CONCLUSÕES DESTE ESTUDO
As conclusões mais importantes deste estudo são as seguintes:
1- O problema mais grave que enfrenta Portugal neste momento não é o problema do défice orçamental como o pensamento económico dominante, para não dizer mesmo pensamento económico único porque só ele é que se consegue expressar nos media, e o discurso oficial pretendem fazer crer, embora o problema das finanças públicas seja importante. O problema do défice é apenas a consequência, a ponta do “iceberg”, de uma crise económica e social muito mais profunda que se vem a manifestar há vários anos e que agora é mais violenta por isso é mais visível, como provam os dados do Eurostat constantes do quadro I.
2- Entre 1995 e 2004, o PIB por habitante em PPC (Paridades Poder de Compra) aumentou em Portugal apenas 5.210 euros, pois passou de 11.110 euros para 16.320 euros, enquanto a média dos 15 países que constituíam a União Europeia ate Maio de 2004, cresceu 7.320 euros por habitante, pois passou de 16.820 euros para 24.140 euros.
3- Se dividirmos a evolução por períodos e governos concluímos o seguinte: - Entre 1995 e 2001, portanto com governos PS, o PIB por habitante aumentou em Portugal 4.710 euros PPC, enquanto a média dos 15 países que constituíam a União Europeia até Maio de 2004 aumentou 5.580 euros, e a média da UE25 cresceu 5.200 euros, portanto aumentos superiores ao verificado em Portugal. No período 2001-2004, portanto, com governos PSD/PP, o PIB por habitante aumentou em Portugal apenas 500 euros PPC, enquanto a média dos 15 países da União Europeia cresceu 1.800 euros PPC, e a média na UE25 aumentou 1.740 euros (mais do triplo do aumento verificado em Portugal).
4- A Grécia, que até 2001 estava atrás de Portugal, como o seu PIB por habitante aumentou, entre 2001 e 2004, 2.970 euros PPC ultrapassou o nosso País, passando Portugal a ocupar o último lugar entre os 15 países que constituíam a União Europeia até Maio de 2004, ou melhor, passou a fazer parte do grupo que entrou em Maio de 2004 (quadro I).
5- Neste Momento, Portugal com os países que entraram para União Europeia em Maio de 2004 formam o grupo dos países mais atrasados da UE25, com o PIB por habitante inferior a 75% da média comunitária, tendo Portugal descido, entre 2002 e 2003, de 77% do PIB comunitário para apenas 74% (Ver gráfico).
6- Fica assim claro que o problema mais grave que enfrenta Portugal neste momento não é o problema do défice orçamental como o discurso oficial ou o pensamento económico único pretendem fazer crer, mas sim o problema de crescimento económico, cujas verdadeiras causas é urgente identificar para assim se poder definir objectivos, estratégicas e politicas claras para os portugueses visando recuperar o atraso crescente do País.
O PENSAMENTO ECONÓMICO ÚNICO E O DISCURSO OFICIAL
O pensamento económico único e o discurso oficial hoje dominantes nos media, de que é exemplo a última intervenção do governador do Banco de Portugal, Victor Constâncio, em que reduz os problemas do País ao défice orçamental, poderá levar os portugueses a pensar que o problema mais grave que enfrenta o País é o do défice orçamental, e que a solução para os males nacionais se resume a equilibrar uma simples igualdade contabilística “DESPESAS=RECEITAS” nas Finanças Publicas, à semelhança da politica financeira seguida durante muito anos antes do 25 de Abril, e os restantes problemas resolver-se-iam automaticamente e por si, como por milagre.
Ora isso não é certamente verdade. O desequilíbrio nas Finanças Publicas é apenas a consequência de problemas económicos e sociais mais profundos, é somente a ponta do “iceberg” de uma crise muita mais profunda que o País enfrenta, que se veio acumulando devido a politicas erradas seguidas no passado, e que não se resolve, como se pretende fazer crer, impondo a nível das finanças da Administração Pública a igualdade contabilística referida anteriormente.
A experiência dos últimos anos, nomeadamente do período 2001-2004, assim como a análise económica liberta do pensamento contabilístico/financista neoliberal dominante mostram que a politica que tem sido seguida para resolver o problema do défice orçamental é errada e que persistir nela e mesmo agravá-la ainda mais, como defendeu o governador do Banco de Portugal, Victor Constâncio, na sua intervenção pública de 5 de Janeiro de 2005, é tornar a crise económica e social ainda mais profunda e prolongada, e provocar ainda um maior atraso do País.
A SITUAÇÃO DE PORTUGAL NA U.E. TEM PIORADO DESDE 1996
O indicador normalmente utilizado para avaliar o nível de desenvolvimento económico de um país é o chamado “PIB por habitante”. E este indicador - PIB por habitante – calcula-se dividindo a riqueza criada anualmente num país – o chamado PIB (Produto Interno Bruto ) – pelo número dos seus habitantes.
Para fazer comparações entre países é necessário anular o efeito da diferença de preços que se verifica de país para país. E isto porque embora a moeda possa ser a mesma – por ex., o euro – com um euro compra-se em Espanha, por ex., uma quantidade de bens diferente daquela que se adquire em Portugal, porque os preços dos mesmos produtos nos dois países são diferentes (ex. gasolina, garrafa de gás, etc.). A este valor a que se chegou, depois de anular o efeito da diferença de preços chama-se euros PPC (Paridades de Poder de Compra).
Os dados que vamos utilizar para comparar o ritmo de crescimento económico de Portugal com os dos outros países da União Europeia nos últimos anos, foram publicados pelo Eurostat, que é o serviço oficial da U.E, e constam do quadro I
QUADRO I - PIB por Habitante - Em euros PPC (Anulada a diferença de preços que existe entre países)
GOVERNO PS GOVERNO PSD/PP AUMENTO - Euros
PAISES 1995 1996 1999 2000 2001 2002 2003(f) 2004 2005 1995-2001 2001-2004 2004-05
EU 25 países 15.100 15.900 18.400 19.600 20.300 21.000 21200 (f) 22.100 23.000 5.200 1.800 900
U.E. 15 países 16.820 17.650 20.340 21.680 22.400 23.110 23270 (f) 24.140 25.090 5.580 1.740 950
PORTUGAL 11.110 11.680 14.280 15.260 15.820 16320 (f) 15970 (f) 16.320 16.860 4.710 500 540
Grécia 10.960 11.430 13.280 14.310 15.050 16360 (f) 16950 (f) 18.020 18.950 4.090 2.970 930
Espanha 13.300 14.030 17.000 18.080 18.880 19880 (f) 20350 (f) 21.240 22.260 5.580 2.360 1.020
Itália 17.530 18.360 20.740 21.970 22.430 22740 (f) 22780 (f) 23.450 24.360 4.900 1.020 910
Irlanda 15.100 16.540 22.620 24.950 26.370 28970 (f) 27910 (f) 28.870 30.370 11.270 2.500 1.500
Bélgica 18.260 18.930 21.430 23.070 23.960 24.590 24.830 25.720 26.700 5.700 1.760 980
Dinamarca 18.980 20.100 23.560 25.050 25.840 25940 (f) 26310 (f) 27.360 28.360 6.860 1.520 1.000
Alemanha 18.140 18.910 20.970 22.120 22.510 23000 (f) 23040 (f) 23.830 24.660 4.370 1.320 830
Áustria 19.260 20.280 23.130 24.800 25.090 25620 (f) 25810 (f) 26.700 27.720 5.830 1.610 1.020
França 17.510 18.250 21.150 22.510 23.480 24240 (f) 24190 (f) 25.030 26.020 5.970 1.550 990
Luxemburgo 27.150 28.400 38.500 43.130 43.510 43830 (f) 44440 (f) 45.920 48.000 16.360 2.410 2.080
Holanda 18.270 19.230 22.320 24.010 25.390 25740 (f) 25550 (f) 26.160 26.830 7.120 770 670
Chipre 12.680 13.090 15.160 16.530 17.560 17.650 17760 (f) 18.430 19.320 4.880 870 890
Letónia 4.890 5.230 6.660 7.360 8.029 8810 (f) 9670 (f) 10.460 11.340 3.139 2.431 880
Lituânia 5.370 5.780 7.100 7.750 8.500 9190 (f) 9790 (f) 10.700 11.630 3.130 2.200 930
Estónia 5.480 6.040 7.640 8.600 9.200 10010 (f) 10410 (f) 11.310 12.620 3.720 2.110 1.310
Hungria 7.550 7.890 9.730 10.570 11.530 12330 (f) 12960 (f) 13.690 14.490 3.980 2.160 800
Polónia 6.480 6.910 8.500 9.050 9.380 9.630 9.860 10.430 11.060 2.900 1.050 630
Eslovénia 10.420 11.110 13.680 14.500 15.280 16050 (f) 16410 (f) 17.240 18.210 4.860 1.960 970
Eslováquia 6.770 7.360 8.740 9.490 10.020 10900 (f) 10910 (f) 11.370 11.950 3.250 1.350 580
Source: Eurostat/CH: Secrétariat de l'Etat à l'Economie/US: Bureau of Economic Analysis/JP: Economic and Social Research Institute
(f) e 2005 - Estimativas – EUROSTAT
Os dados do quadro anterior são em euros PPC (Paridade Poder de Compra), ou seja, são euros por habitante em que o Eurostat já eliminou o efeito da diferença de preços que se verificam entre os países. E as conclusões que imediatamente se tiram são as seguintes.
Entre 1995 e 2004, o PIB por habitante aumentou em Portugal apenas 5.210 euros, pois passou de 11.110 euros para 16.320 euros, enquanto a média dos 15 países que constituíam a União Europeia ate Maio de 2004, cresceu 7.320 euros por habitante, pois passou de 16.820 euros para 24.140 euros. Portanto, neste período (1995-2004) Portugal atrasou-se em termos de desenvolvimento económico relativamente à média da União Europeia.
Se a comparação for feita incluindo os 10 países do leste europeu que entraram para a União Europeia em Maio de 2004 – a UE25 países – o atraso de Portugal continua a verificar-se. Assim, entre 1995 e 2004, o PIB por habitante aumentou em Portugal 5.210 euros, enquanto a média dos 25 países da U.E. cresceu 7.000 euros, pois passou de 15.100 euros para 22.100 euros.
Se dividirmos o período analisado por governos em funções nessa altura em Portugal – PS e PSD/PP – as conclusões a que se chegam são as seguintes.
Entre 1995 e 2001, período em que governou o PS, o PIB por habitante aumentou em Portugal 4.710 euros, enquanto a média dos 15 países da União Europeia cresceu 5.580 euros, e a dos 25 países da União Europeia, portanto incluindo os 10 que entraram em Maio de 2004, aumentou 5.200 euros; portanto, durante o período em que esteve em funções o governo PS o PIB por habitante médio da União Europeia, quer UE15 quer UE25, em euros PPC (euros Paridades de Poder de compra) cresceu mais do que em Portugal, portanto já com o governo PS o ritmo de crescimento económico reduziu-se e Portugal começou a divergir da média comunitária acentuando-se, desta forma, o atraso de Portugal em relação à União Europeia.
Mas foi com o governo PSD/PP que o atraso verificado no desenvolvimento do nosso País foi maior. Assim, em três anos apenas (2001 - 2004) de governo PSD/PP, o PIB por habitante, a que se eliminou os efeitos das diferenças de preços entre países, ou seja em euros PPC, cresceu em Portugal apenas 500 euros, enquanto a média dos 15 países da União Europeia aumentou 1.800 euros (portanto, mais do triplo), e a dos 25 países da União Europeia cresceu 1.740 euros (também mais do triplo).
Como mostram os dados do quadro I, a Grécia que se encontrava atrás de Portugal até 2001, embora já com um ritmo de crescimento superior ao de Portugal (entre 1997 e 2001, o PIB por habitante da Grécia aumentou 4.060 euros enquanto o de Portugal cresceu apenas 3.330 euros por habitante); repetindo, a Grécia que se encontrava atrás de Portugal até 2001, ultrapassou o nosso País entre 2001 e 2004, pois neste período o seu PIB por habitante cresceu 2.970 euros PPC enquanto o de Portugal aumentou apenas 500 euros.
Um informação recente divulgada pelo Eurostat já em Dezembro de 2004 - “Stastiques en bref”, nº 53/2004 - confirma as conclusões anteriores. Dessa publicação copiou-se um gráfico, pois ele mostra com clareza a posição de Portugal em relação aos 25 países da União Europeia assim como a sua evolução entre 2002 e 2003. Para facilitar a sua leitura interessa ter presente o seguinte (1) As barras referentes a Portugal são aquelas que na 1ª coluna têm à sua esquerda as letras PT (existe uma seta a indicar o nosso País); (2) Os números à direita das barras correspondem à percentagem que o PIB por habitante de cada país corresponde ao PIB médio da União Europeia dos 25 países :- o que está dentro de parêntesis refere-se ao ano de 2002, e o que está fora ao ano de 2003 ( Portugal como mostra o gráfico está no grupo de países que entraram para a União Europeia em Maio de 2004, tendo o seu valor, entre 2002 e 2003, baixado de 77 para 74).
Como mostra o gráfico anterior Portugal, em termos de desenvolvimento económico, devido ao seu atraso crescente, já não integra o grupo dos 15 países que constituíam a União Europeia até Maio de 2004, mas faz parte sim do grupo dos 10 países que entraram em Maio de 2004. É este o mais grave problema que o nosso País tem, com consequências económicas e sociais extremamente graves, que o discurso oficial de tudo reduzir ao défice orçamental encobre, e que é importante identificar as suas verdadeiras causas, que não é o défice para as poder combater. Mas vamos deixar isso para próximos estudos
Eugénio Rosa - Tel. 917 576 313
Economista
9 de Janeiro de 2004
CONCLUSÕES DESTE ESTUDO
As conclusões mais importantes deste estudo são as seguintes:
1- O problema mais grave que enfrenta Portugal neste momento não é o problema do défice orçamental como o pensamento económico dominante, para não dizer mesmo pensamento económico único porque só ele é que se consegue expressar nos media, e o discurso oficial pretendem fazer crer, embora o problema das finanças públicas seja importante. O problema do défice é apenas a consequência, a ponta do “iceberg”, de uma crise económica e social muito mais profunda que se vem a manifestar há vários anos e que agora é mais violenta por isso é mais visível, como provam os dados do Eurostat constantes do quadro I.
2- Entre 1995 e 2004, o PIB por habitante em PPC (Paridades Poder de Compra) aumentou em Portugal apenas 5.210 euros, pois passou de 11.110 euros para 16.320 euros, enquanto a média dos 15 países que constituíam a União Europeia ate Maio de 2004, cresceu 7.320 euros por habitante, pois passou de 16.820 euros para 24.140 euros.
3- Se dividirmos a evolução por períodos e governos concluímos o seguinte: - Entre 1995 e 2001, portanto com governos PS, o PIB por habitante aumentou em Portugal 4.710 euros PPC, enquanto a média dos 15 países que constituíam a União Europeia até Maio de 2004 aumentou 5.580 euros, e a média da UE25 cresceu 5.200 euros, portanto aumentos superiores ao verificado em Portugal. No período 2001-2004, portanto, com governos PSD/PP, o PIB por habitante aumentou em Portugal apenas 500 euros PPC, enquanto a média dos 15 países da União Europeia cresceu 1.800 euros PPC, e a média na UE25 aumentou 1.740 euros (mais do triplo do aumento verificado em Portugal).
4- A Grécia, que até 2001 estava atrás de Portugal, como o seu PIB por habitante aumentou, entre 2001 e 2004, 2.970 euros PPC ultrapassou o nosso País, passando Portugal a ocupar o último lugar entre os 15 países que constituíam a União Europeia até Maio de 2004, ou melhor, passou a fazer parte do grupo que entrou em Maio de 2004 (quadro I).
5- Neste Momento, Portugal com os países que entraram para União Europeia em Maio de 2004 formam o grupo dos países mais atrasados da UE25, com o PIB por habitante inferior a 75% da média comunitária, tendo Portugal descido, entre 2002 e 2003, de 77% do PIB comunitário para apenas 74% (Ver gráfico).
6- Fica assim claro que o problema mais grave que enfrenta Portugal neste momento não é o problema do défice orçamental como o discurso oficial ou o pensamento económico único pretendem fazer crer, mas sim o problema de crescimento económico, cujas verdadeiras causas é urgente identificar para assim se poder definir objectivos, estratégicas e politicas claras para os portugueses visando recuperar o atraso crescente do País.
O PENSAMENTO ECONÓMICO ÚNICO E O DISCURSO OFICIAL
O pensamento económico único e o discurso oficial hoje dominantes nos media, de que é exemplo a última intervenção do governador do Banco de Portugal, Victor Constâncio, em que reduz os problemas do País ao défice orçamental, poderá levar os portugueses a pensar que o problema mais grave que enfrenta o País é o do défice orçamental, e que a solução para os males nacionais se resume a equilibrar uma simples igualdade contabilística “DESPESAS=RECEITAS” nas Finanças Publicas, à semelhança da politica financeira seguida durante muito anos antes do 25 de Abril, e os restantes problemas resolver-se-iam automaticamente e por si, como por milagre.
Ora isso não é certamente verdade. O desequilíbrio nas Finanças Publicas é apenas a consequência de problemas económicos e sociais mais profundos, é somente a ponta do “iceberg” de uma crise muita mais profunda que o País enfrenta, que se veio acumulando devido a politicas erradas seguidas no passado, e que não se resolve, como se pretende fazer crer, impondo a nível das finanças da Administração Pública a igualdade contabilística referida anteriormente.
A experiência dos últimos anos, nomeadamente do período 2001-2004, assim como a análise económica liberta do pensamento contabilístico/financista neoliberal dominante mostram que a politica que tem sido seguida para resolver o problema do défice orçamental é errada e que persistir nela e mesmo agravá-la ainda mais, como defendeu o governador do Banco de Portugal, Victor Constâncio, na sua intervenção pública de 5 de Janeiro de 2005, é tornar a crise económica e social ainda mais profunda e prolongada, e provocar ainda um maior atraso do País.
A SITUAÇÃO DE PORTUGAL NA U.E. TEM PIORADO DESDE 1996
O indicador normalmente utilizado para avaliar o nível de desenvolvimento económico de um país é o chamado “PIB por habitante”. E este indicador - PIB por habitante – calcula-se dividindo a riqueza criada anualmente num país – o chamado PIB (Produto Interno Bruto ) – pelo número dos seus habitantes.
Para fazer comparações entre países é necessário anular o efeito da diferença de preços que se verifica de país para país. E isto porque embora a moeda possa ser a mesma – por ex., o euro – com um euro compra-se em Espanha, por ex., uma quantidade de bens diferente daquela que se adquire em Portugal, porque os preços dos mesmos produtos nos dois países são diferentes (ex. gasolina, garrafa de gás, etc.). A este valor a que se chegou, depois de anular o efeito da diferença de preços chama-se euros PPC (Paridades de Poder de Compra).
Os dados que vamos utilizar para comparar o ritmo de crescimento económico de Portugal com os dos outros países da União Europeia nos últimos anos, foram publicados pelo Eurostat, que é o serviço oficial da U.E, e constam do quadro I
QUADRO I - PIB por Habitante - Em euros PPC (Anulada a diferença de preços que existe entre países)
GOVERNO PS GOVERNO PSD/PP AUMENTO - Euros
PAISES 1995 1996 1999 2000 2001 2002 2003(f) 2004 2005 1995-2001 2001-2004 2004-05
EU 25 países 15.100 15.900 18.400 19.600 20.300 21.000 21200 (f) 22.100 23.000 5.200 1.800 900
U.E. 15 países 16.820 17.650 20.340 21.680 22.400 23.110 23270 (f) 24.140 25.090 5.580 1.740 950
PORTUGAL 11.110 11.680 14.280 15.260 15.820 16320 (f) 15970 (f) 16.320 16.860 4.710 500 540
Grécia 10.960 11.430 13.280 14.310 15.050 16360 (f) 16950 (f) 18.020 18.950 4.090 2.970 930
Espanha 13.300 14.030 17.000 18.080 18.880 19880 (f) 20350 (f) 21.240 22.260 5.580 2.360 1.020
Itália 17.530 18.360 20.740 21.970 22.430 22740 (f) 22780 (f) 23.450 24.360 4.900 1.020 910
Irlanda 15.100 16.540 22.620 24.950 26.370 28970 (f) 27910 (f) 28.870 30.370 11.270 2.500 1.500
Bélgica 18.260 18.930 21.430 23.070 23.960 24.590 24.830 25.720 26.700 5.700 1.760 980
Dinamarca 18.980 20.100 23.560 25.050 25.840 25940 (f) 26310 (f) 27.360 28.360 6.860 1.520 1.000
Alemanha 18.140 18.910 20.970 22.120 22.510 23000 (f) 23040 (f) 23.830 24.660 4.370 1.320 830
Áustria 19.260 20.280 23.130 24.800 25.090 25620 (f) 25810 (f) 26.700 27.720 5.830 1.610 1.020
França 17.510 18.250 21.150 22.510 23.480 24240 (f) 24190 (f) 25.030 26.020 5.970 1.550 990
Luxemburgo 27.150 28.400 38.500 43.130 43.510 43830 (f) 44440 (f) 45.920 48.000 16.360 2.410 2.080
Holanda 18.270 19.230 22.320 24.010 25.390 25740 (f) 25550 (f) 26.160 26.830 7.120 770 670
Chipre 12.680 13.090 15.160 16.530 17.560 17.650 17760 (f) 18.430 19.320 4.880 870 890
Letónia 4.890 5.230 6.660 7.360 8.029 8810 (f) 9670 (f) 10.460 11.340 3.139 2.431 880
Lituânia 5.370 5.780 7.100 7.750 8.500 9190 (f) 9790 (f) 10.700 11.630 3.130 2.200 930
Estónia 5.480 6.040 7.640 8.600 9.200 10010 (f) 10410 (f) 11.310 12.620 3.720 2.110 1.310
Hungria 7.550 7.890 9.730 10.570 11.530 12330 (f) 12960 (f) 13.690 14.490 3.980 2.160 800
Polónia 6.480 6.910 8.500 9.050 9.380 9.630 9.860 10.430 11.060 2.900 1.050 630
Eslovénia 10.420 11.110 13.680 14.500 15.280 16050 (f) 16410 (f) 17.240 18.210 4.860 1.960 970
Eslováquia 6.770 7.360 8.740 9.490 10.020 10900 (f) 10910 (f) 11.370 11.950 3.250 1.350 580
Source: Eurostat/CH: Secrétariat de l'Etat à l'Economie/US: Bureau of Economic Analysis/JP: Economic and Social Research Institute
(f) e 2005 - Estimativas – EUROSTAT
Os dados do quadro anterior são em euros PPC (Paridade Poder de Compra), ou seja, são euros por habitante em que o Eurostat já eliminou o efeito da diferença de preços que se verificam entre os países. E as conclusões que imediatamente se tiram são as seguintes.
Entre 1995 e 2004, o PIB por habitante aumentou em Portugal apenas 5.210 euros, pois passou de 11.110 euros para 16.320 euros, enquanto a média dos 15 países que constituíam a União Europeia ate Maio de 2004, cresceu 7.320 euros por habitante, pois passou de 16.820 euros para 24.140 euros. Portanto, neste período (1995-2004) Portugal atrasou-se em termos de desenvolvimento económico relativamente à média da União Europeia.
Se a comparação for feita incluindo os 10 países do leste europeu que entraram para a União Europeia em Maio de 2004 – a UE25 países – o atraso de Portugal continua a verificar-se. Assim, entre 1995 e 2004, o PIB por habitante aumentou em Portugal 5.210 euros, enquanto a média dos 25 países da U.E. cresceu 7.000 euros, pois passou de 15.100 euros para 22.100 euros.
Se dividirmos o período analisado por governos em funções nessa altura em Portugal – PS e PSD/PP – as conclusões a que se chegam são as seguintes.
Entre 1995 e 2001, período em que governou o PS, o PIB por habitante aumentou em Portugal 4.710 euros, enquanto a média dos 15 países da União Europeia cresceu 5.580 euros, e a dos 25 países da União Europeia, portanto incluindo os 10 que entraram em Maio de 2004, aumentou 5.200 euros; portanto, durante o período em que esteve em funções o governo PS o PIB por habitante médio da União Europeia, quer UE15 quer UE25, em euros PPC (euros Paridades de Poder de compra) cresceu mais do que em Portugal, portanto já com o governo PS o ritmo de crescimento económico reduziu-se e Portugal começou a divergir da média comunitária acentuando-se, desta forma, o atraso de Portugal em relação à União Europeia.
Mas foi com o governo PSD/PP que o atraso verificado no desenvolvimento do nosso País foi maior. Assim, em três anos apenas (2001 - 2004) de governo PSD/PP, o PIB por habitante, a que se eliminou os efeitos das diferenças de preços entre países, ou seja em euros PPC, cresceu em Portugal apenas 500 euros, enquanto a média dos 15 países da União Europeia aumentou 1.800 euros (portanto, mais do triplo), e a dos 25 países da União Europeia cresceu 1.740 euros (também mais do triplo).
Como mostram os dados do quadro I, a Grécia que se encontrava atrás de Portugal até 2001, embora já com um ritmo de crescimento superior ao de Portugal (entre 1997 e 2001, o PIB por habitante da Grécia aumentou 4.060 euros enquanto o de Portugal cresceu apenas 3.330 euros por habitante); repetindo, a Grécia que se encontrava atrás de Portugal até 2001, ultrapassou o nosso País entre 2001 e 2004, pois neste período o seu PIB por habitante cresceu 2.970 euros PPC enquanto o de Portugal aumentou apenas 500 euros.
Um informação recente divulgada pelo Eurostat já em Dezembro de 2004 - “Stastiques en bref”, nº 53/2004 - confirma as conclusões anteriores. Dessa publicação copiou-se um gráfico, pois ele mostra com clareza a posição de Portugal em relação aos 25 países da União Europeia assim como a sua evolução entre 2002 e 2003. Para facilitar a sua leitura interessa ter presente o seguinte (1) As barras referentes a Portugal são aquelas que na 1ª coluna têm à sua esquerda as letras PT (existe uma seta a indicar o nosso País); (2) Os números à direita das barras correspondem à percentagem que o PIB por habitante de cada país corresponde ao PIB médio da União Europeia dos 25 países :- o que está dentro de parêntesis refere-se ao ano de 2002, e o que está fora ao ano de 2003 ( Portugal como mostra o gráfico está no grupo de países que entraram para a União Europeia em Maio de 2004, tendo o seu valor, entre 2002 e 2003, baixado de 77 para 74).
Como mostra o gráfico anterior Portugal, em termos de desenvolvimento económico, devido ao seu atraso crescente, já não integra o grupo dos 15 países que constituíam a União Europeia até Maio de 2004, mas faz parte sim do grupo dos 10 países que entraram em Maio de 2004. É este o mais grave problema que o nosso País tem, com consequências económicas e sociais extremamente graves, que o discurso oficial de tudo reduzir ao défice orçamental encobre, e que é importante identificar as suas verdadeiras causas, que não é o défice para as poder combater. Mas vamos deixar isso para próximos estudos
Eugénio Rosa - Tel. 917 576 313
Economista
9 de Janeiro de 2004
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Visitante
O Chelsea viu ontem tornar-se mais fácil o caminho que o pode levar a conquistar o título de campeão inglês (o primeiro do clube nos últimos 50 anos), naquela que é a temporada inaugural de José Mourinho como treinador do clube britânico. A equipa bateu ontem o Tottenham por 2-0 num "derby" londrino e beneficiou da derrota do Arsenal frente ao Bolton por 1-0, aumentando para dez pontos a vantagem sobre o segundo classificado da Premier League.
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Visitante
Salário médio
Em relação à Grécia não pode haver tanta disparidade.O rendimento per capita é muito idêntico. Quanto ao colocar culpas nos governos duas notas:
Donde saiem os Governantes? Se os governantes são maus é porque a generalidade dos portugueses também o é. Eles não são geração expontânea, nem cairam do Céu. Então critiquemo-nos a nós próprios, porque se calhar até temos mais culpas que os governantes. É da Sociedade em geral que saiem os bons empresários, que vão com a sua iniciativa enriquecer o país. Critiquemos a nossa mentalidade de que do Estado é que tem que vir tudo. Mas o Estado sem cidadãos competentes não pode fazer nada. Fazem-me lembrar os treinadores de bancada.
Em vez de estarmos sempre a mexer na ferida seria melhor tratá-la com acções concretas, os cidadãos trabalhando mais e melhor, os Governantes planeando e governando com mais saber e eficácia e a comunicação social, noticiando com mais objectividade, sem ser fantasiosa e venenosa, escolhendo notícias e reportagens cheias de pessimismo, escondendo notícias menos pessimistas. Isto é, explora as notícias de fábricas que vão à falencia e esconde a abertura de novas empresas. É que a desgraça dá mais audiências.
Não é só os governantes que têm que mudar. Nós os cidadãos também temos que mudar, quanto mais não seja para com mais moralidade podermos apontar aos governantes os seus erros e em vez de invejarmos a riqueza dos outros, tentarmos enriquecer e alcançarmos o seu sucesso de maneira positiva.
Devemos pensar também que muitas vezes o sucesso dos outros paises se deve a factores exógenos que tem haver com grandes investimentos externos, devido à situação geográfica e história de cada país. O caso da Irlanda é precisamente o facto de haver grandes investimentos de paises de língua Inglesa, derivados da própria língua e de uma situação geográfica e estratégica muito menos periférica do que a de Portugal.
Também não devemos dizer que Portugal é um país pobre, será mais positivo e mais verdadeiro dizer que somos o menos rico entre os mais ricos. Pois é um facto que Portugal tem indicadores muito bons em certos sectores que o classificam entre os cinco primeiros da Europa, como: Proprietários de habitação própria; automóveis por família; Telemóveis e televisões per capita outros que agora não me ocorrem.
Donde saiem os Governantes? Se os governantes são maus é porque a generalidade dos portugueses também o é. Eles não são geração expontânea, nem cairam do Céu. Então critiquemo-nos a nós próprios, porque se calhar até temos mais culpas que os governantes. É da Sociedade em geral que saiem os bons empresários, que vão com a sua iniciativa enriquecer o país. Critiquemos a nossa mentalidade de que do Estado é que tem que vir tudo. Mas o Estado sem cidadãos competentes não pode fazer nada. Fazem-me lembrar os treinadores de bancada.
Em vez de estarmos sempre a mexer na ferida seria melhor tratá-la com acções concretas, os cidadãos trabalhando mais e melhor, os Governantes planeando e governando com mais saber e eficácia e a comunicação social, noticiando com mais objectividade, sem ser fantasiosa e venenosa, escolhendo notícias e reportagens cheias de pessimismo, escondendo notícias menos pessimistas. Isto é, explora as notícias de fábricas que vão à falencia e esconde a abertura de novas empresas. É que a desgraça dá mais audiências.
Não é só os governantes que têm que mudar. Nós os cidadãos também temos que mudar, quanto mais não seja para com mais moralidade podermos apontar aos governantes os seus erros e em vez de invejarmos a riqueza dos outros, tentarmos enriquecer e alcançarmos o seu sucesso de maneira positiva.
Devemos pensar também que muitas vezes o sucesso dos outros paises se deve a factores exógenos que tem haver com grandes investimentos externos, devido à situação geográfica e história de cada país. O caso da Irlanda é precisamente o facto de haver grandes investimentos de paises de língua Inglesa, derivados da própria língua e de uma situação geográfica e estratégica muito menos periférica do que a de Portugal.
Também não devemos dizer que Portugal é um país pobre, será mais positivo e mais verdadeiro dizer que somos o menos rico entre os mais ricos. Pois é um facto que Portugal tem indicadores muito bons em certos sectores que o classificam entre os cinco primeiros da Europa, como: Proprietários de habitação própria; automóveis por família; Telemóveis e televisões per capita outros que agora não me ocorrem.
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Sabetudo
Pois, também concordo, mas.....
...quem tem vontade de pagar impostos depois de saber que para ter uma consulta necessita de 1 ano de espera e 10 anos para ser operado?
Que frequenta estradas que mais parecem "calhabouços", que tem a educação no ponto que está? Que a justiça não funciona, só é feita aos pobres e desgraçados?
Quem são afinal os responsáveis pela educação e justiça??? Os contribuintes? Penso que não.
Pessoalmente, se fosse rápido e com urbanidade a ser atendido em instituições públicas, até deixava "grojeta" nas finanças. Mas assim???
Que frequenta estradas que mais parecem "calhabouços", que tem a educação no ponto que está? Que a justiça não funciona, só é feita aos pobres e desgraçados?
Quem são afinal os responsáveis pela educação e justiça??? Os contribuintes? Penso que não.
Pessoalmente, se fosse rápido e com urbanidade a ser atendido em instituições públicas, até deixava "grojeta" nas finanças. Mas assim???
Eu não só não levo a peito, como estou totalmente de acordo... é triste, mas é a realidade das coisas. As pessoas esquecem-se que para se poderem comparar com outros povos e outros países que têm que estar a comparar coisas iguais e que em Portugal há muito poucos produtos, serviços, empregados ou cidadãos que sejam comparáveis ao que existe no mundo considerado "desenvolvido". Acho francamente que temos o que merecemos e que ainda teremos que penar muito até que se valorize correctamente o que temos, ou seja, que se pague ZERO por aquilo que vale ZERO. Estamos mal mas continuamos a estar bem demais para aquilo que merecemos e valemos. É extremamente triste.
Ah, note-se que não estou a fazer nenhum discurso apologista do "volta Salazar", que não se faça nenhuma confusão. Tenho a noção que estamos num planeta diferente do que tínhamos há 40 anos, para melhor, mas não soubemos crescer enquanto povo para saber capitalizar o que ganhámos e aquilo que nos tem vindo a ser dado. Simplesmente deitamos tudo a perder com preguiça e com arrogância. A máxima do " a quem muito é dado, muito é exigido" é aplicada ao contrário neste país. Que se dê, que nos dêem, mas que não tenhamos que nos mexer, que fazer, que reclamar, que exigir e sobretudo, que nos responsabilizar por nada. Que tudo seja impune.
Francamente, cada vez acho mais que só cá está em Portugal quem não pode estar noutro lugar ou quem não conhece outra coisa. Acho revoltante o estado do nosso país.
Ah, note-se que não estou a fazer nenhum discurso apologista do "volta Salazar", que não se faça nenhuma confusão. Tenho a noção que estamos num planeta diferente do que tínhamos há 40 anos, para melhor, mas não soubemos crescer enquanto povo para saber capitalizar o que ganhámos e aquilo que nos tem vindo a ser dado. Simplesmente deitamos tudo a perder com preguiça e com arrogância. A máxima do " a quem muito é dado, muito é exigido" é aplicada ao contrário neste país. Que se dê, que nos dêem, mas que não tenhamos que nos mexer, que fazer, que reclamar, que exigir e sobretudo, que nos responsabilizar por nada. Que tudo seja impune.
Francamente, cada vez acho mais que só cá está em Portugal quem não pode estar noutro lugar ou quem não conhece outra coisa. Acho revoltante o estado do nosso país.
Olá,
muito se tem aqui falado sobre os outros, os politicos, os patrões, o zé povinho, os agricultores, etc etc...
Mas já alguém pensou se alguma vez também foi desonesto para com o Estado? Isto é, temos pessoas a fugir à sisa, sem darem conta enchem os seus bolsos, os bolsos dos vendedores e esvaziam os bolsos do estado...mas na hora de chamar gatuno ao politico XPTO estão lá de pedra e cal!! Quantos é que declaram 150 cts e recebem 280 cts? quantos é que de vez em quando recebem dinheiro pela "porta do cavalo"?
quantos é que têm uma casa de 30k cts, um VW golf ultima geração e recebem 200 cts e choram pq é pouco...quantos é que têm o 9º ano ou o 12º e querem ordenados de 500 cts para cima? quantos licenciados estão no desemprego pq acham que andar a estudar 5 anos e receber como 1º ordenado 120 cts é pouco? pois é...o papá dá...é a má habituação dos portugueses, a mania de sair no máximo 5 minutos depois da hora mesmo quando não fizeram "um boi" o dia todo...interessa é "pingar" ao fim do mês, de jantar fora, vestir marcas, ir aos sitios "in" etc etc, aparentar aquilo que não somos nem temos!!
não quero dizer que os politicos não são culpados, o que quero dizer é que, como alguém bem disse por aqui, as pessoas não sabe ser exigentes e muito menos sabem ser responsáveis para consigo mesmas, quanto mais para com os outros!!! o facto é que todos temos culpa, de uma maneira ou de outra (e ponho o meu pescoço no "cepo) já toda a gente em algum ponto tentou uma fugazita fiscal, "bater-se à maluca" ao xô policia para não levar uma multa e sei lá mais o quê! os patrões (pequenos, médios e grandes) também não são exemplo para ninguém...fazer fortuna em 2 dias? isso nem mesmo acertando no euromilhões...e só saberem subir subir mas descer está de chuva! está mal sim senhor, mas não são os unicos culpados...todos somos!
Agora não é com comentários que vamos mudar algo, é sim com acções concretas...podem escrever uma carta ao Sr. PR ou ao Sr. PM (sim já escrevi uma, sobre a dupla tributação estatal e o inconveniente para a economia!!!) e expôr as vossas ideias, podem ir assistir a uma sessão parlamentar, podem incentivar os vossos amigos a cumprirem os deveres de cidadão (cumprir a lei), a educar os v/ filhos para que não cometam os mesmos erros que nós...enfim tanta coisa...
Abraço
PS: Não levem isto muito a peito, é só mesmo a minha opinião...
muito se tem aqui falado sobre os outros, os politicos, os patrões, o zé povinho, os agricultores, etc etc...
Mas já alguém pensou se alguma vez também foi desonesto para com o Estado? Isto é, temos pessoas a fugir à sisa, sem darem conta enchem os seus bolsos, os bolsos dos vendedores e esvaziam os bolsos do estado...mas na hora de chamar gatuno ao politico XPTO estão lá de pedra e cal!! Quantos é que declaram 150 cts e recebem 280 cts? quantos é que de vez em quando recebem dinheiro pela "porta do cavalo"?
quantos é que têm uma casa de 30k cts, um VW golf ultima geração e recebem 200 cts e choram pq é pouco...quantos é que têm o 9º ano ou o 12º e querem ordenados de 500 cts para cima? quantos licenciados estão no desemprego pq acham que andar a estudar 5 anos e receber como 1º ordenado 120 cts é pouco? pois é...o papá dá...é a má habituação dos portugueses, a mania de sair no máximo 5 minutos depois da hora mesmo quando não fizeram "um boi" o dia todo...interessa é "pingar" ao fim do mês, de jantar fora, vestir marcas, ir aos sitios "in" etc etc, aparentar aquilo que não somos nem temos!!
não quero dizer que os politicos não são culpados, o que quero dizer é que, como alguém bem disse por aqui, as pessoas não sabe ser exigentes e muito menos sabem ser responsáveis para consigo mesmas, quanto mais para com os outros!!! o facto é que todos temos culpa, de uma maneira ou de outra (e ponho o meu pescoço no "cepo) já toda a gente em algum ponto tentou uma fugazita fiscal, "bater-se à maluca" ao xô policia para não levar uma multa e sei lá mais o quê! os patrões (pequenos, médios e grandes) também não são exemplo para ninguém...fazer fortuna em 2 dias? isso nem mesmo acertando no euromilhões...e só saberem subir subir mas descer está de chuva! está mal sim senhor, mas não são os unicos culpados...todos somos!
Agora não é com comentários que vamos mudar algo, é sim com acções concretas...podem escrever uma carta ao Sr. PR ou ao Sr. PM (sim já escrevi uma, sobre a dupla tributação estatal e o inconveniente para a economia!!!) e expôr as vossas ideias, podem ir assistir a uma sessão parlamentar, podem incentivar os vossos amigos a cumprirem os deveres de cidadão (cumprir a lei), a educar os v/ filhos para que não cometam os mesmos erros que nós...enfim tanta coisa...
Abraço
PS: Não levem isto muito a peito, é só mesmo a minha opinião...
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n_e_bem_assim!
Parece que agora começa a haver muita gente a chamar pelo Salazar. Se ele existisse onde é que se via tanta corrupção? Tanta fuga aos impostos? Para quem não paga impostos, devia de haver a "PIDE". O lamentável é que estas pessoas que não pagam, exigem! São capazes de ir a um hospital e reclamar, dizer que tudo está mal, etc.Como alguém disse, para que servem tantos dvd, plasmas, roupa etc se tudo está pior? Vive-se pior agora que antes do 25 Abril(parece que vivemos melhor porque as taxas são de 2% e o endividamento é grande). Precisamos de outra revolução! Como alguém disse, nunca houve na história revoluções com cravos...a não ser aqui
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Visitante
Ok
Pois sim, temos um estado corrupto e dominado por interesseiros ou inaptos. Há 30 anos nasceu a esperança e, nesses 5 anos que te faltam na análise, está em parte, a responsabilidade do que se seguiu.
Todos os que viveram esses tempos, lembram-se do assalto ao poder em nome do socialismo. Lembram-se que começou aí o desmoronamento do que levou 400 anos a construir. Lembram-se que dividiram o que existia sem consultarem o povo.Lembram-se que o modelo que nos queriam impingir estava a falir como veio a acontecer 15 anos depois. Lembram-se que ainda hoje há pessoas que não receberam os bens que lhe foram roubados.
Foi esta fase conflituosa e com objectivos precisos que levou o país quase há guerra civil. Hoje, olhando para trás, talvez tivesse sido preferivel, o "sim ou sopas" que teria clarificado as coisas em vez de conduzir o país a esta paz podre, que só leva à ruina futura e possiveis confrontos.
O tal socialismo de miséria que M.Soares não queria, vamos ter que o gramar um dia destes, devido ao sistema saído da revolução vencida na rua, mas transportada nos dossiers para a A.da Républica.
Ninguém teve coragem de cortar com o passado mas também com os novos detentores da "verdade" que viam Moscovo como o "sol da Terra"
Nestas circunstâncias,ainda hoje existe o estigma desse tempo: uns com o complexo de esquerda e outros com o de direita. Os novos inquilinos do estado foram confrontados com esta divisão de poderes e foram presas fáceis da demagogia de uns e dos interesses de outros.
Com o tempo chegaram ao poder novas gerações nascidas na luta partidária , cujo único trabalho foi na escola e no estado. E ,se o objectivo do 25 Abr era derrubar o estado e assumir o poder; hoje é aguentar o estado e conservar o poder.
Não admira que o estado seja hoje defendido, com "unhas e dentes" pelos seus ocupantes. Uns foram induzidos pelos outros mas ambos tiveram ou têm as suas Numenklaturas!
Todos os que viveram esses tempos, lembram-se do assalto ao poder em nome do socialismo. Lembram-se que começou aí o desmoronamento do que levou 400 anos a construir. Lembram-se que dividiram o que existia sem consultarem o povo.Lembram-se que o modelo que nos queriam impingir estava a falir como veio a acontecer 15 anos depois. Lembram-se que ainda hoje há pessoas que não receberam os bens que lhe foram roubados.
Foi esta fase conflituosa e com objectivos precisos que levou o país quase há guerra civil. Hoje, olhando para trás, talvez tivesse sido preferivel, o "sim ou sopas" que teria clarificado as coisas em vez de conduzir o país a esta paz podre, que só leva à ruina futura e possiveis confrontos.
O tal socialismo de miséria que M.Soares não queria, vamos ter que o gramar um dia destes, devido ao sistema saído da revolução vencida na rua, mas transportada nos dossiers para a A.da Républica.
Ninguém teve coragem de cortar com o passado mas também com os novos detentores da "verdade" que viam Moscovo como o "sol da Terra"
Nestas circunstâncias,ainda hoje existe o estigma desse tempo: uns com o complexo de esquerda e outros com o de direita. Os novos inquilinos do estado foram confrontados com esta divisão de poderes e foram presas fáceis da demagogia de uns e dos interesses de outros.
Com o tempo chegaram ao poder novas gerações nascidas na luta partidária , cujo único trabalho foi na escola e no estado. E ,se o objectivo do 25 Abr era derrubar o estado e assumir o poder; hoje é aguentar o estado e conservar o poder.
Não admira que o estado seja hoje defendido, com "unhas e dentes" pelos seus ocupantes. Uns foram induzidos pelos outros mas ambos tiveram ou têm as suas Numenklaturas!
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Trovador
Vá lá que pelo menos as empresas do Psi-20 subiram os lucros este ano em + de 50%. Bom presságio.
A microeconomia não está tão mal como apregoam. As empresas que só pensaram em encher os cofres no passado, pagam agora a factura da má preparação para o futuro.
Por exemplo: a forte concorrência que vai existir nos texteis, com a abertura do mercado aos chineses, já há muito que estava programada, mas só agora as pequenas e médias empresas do sector se começam a preocupar.
O nosso grande problema, é VISÃO CURTA, a nivél de patrões e Estado, porque os empresários, sabem preparar-se bem para o futuro.
A microeconomia não está tão mal como apregoam. As empresas que só pensaram em encher os cofres no passado, pagam agora a factura da má preparação para o futuro.
Por exemplo: a forte concorrência que vai existir nos texteis, com a abertura do mercado aos chineses, já há muito que estava programada, mas só agora as pequenas e médias empresas do sector se começam a preocupar.
O nosso grande problema, é VISÃO CURTA, a nivél de patrões e Estado, porque os empresários, sabem preparar-se bem para o futuro.
Meus amigos, o que falta em Portugal é algo que existe em muito pouca quantidade: LIDERANÇA.
Dizer-se que os professores só são bons se os alunos o forem, é o mesmo que dizer que só sou bom pai se tiver um bom filho.
Acho que em Portugal a piramide de responsabilidades está invertida, o que provoca uma instabilidade tremenda, que nos tem conduzido à actual situação.
A responsabilidade tem de ser propagada do topo para a base e não o inverso.
Enquanto não resolvermos este problema, seremos sempre os ultimos, e continuaremos a encontrar desculpas para tudo o que de mau acontece.
Dizer-se que os professores só são bons se os alunos o forem, é o mesmo que dizer que só sou bom pai se tiver um bom filho.
Acho que em Portugal a piramide de responsabilidades está invertida, o que provoca uma instabilidade tremenda, que nos tem conduzido à actual situação.
A responsabilidade tem de ser propagada do topo para a base e não o inverso.
Enquanto não resolvermos este problema, seremos sempre os ultimos, e continuaremos a encontrar desculpas para tudo o que de mau acontece.
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Visitante
Trovador escreveu:
"...O estado que temos já é quase um estado marxista, derivado da quase ausência de meios de produção privados ou da sua ineficiência sem auxílio estatal. ..."
R: O Estado que temos e um Estado liberal-fascista, vergado aos interesses privados, derivado das politicas de delapidacao das riquezas nacionais e da criminosa proteccao das fraudes economicas. Um Estado que, entregue nas maos de politicos corruptos durante 25 anos, permitiu a recriacao de fabulosas fortunas particulares a expensas do Bem Comum.
Houve na verdade um Golpe Constitucional em Portugal.
Nao fora Bruxelas e estariamos ainda pior.
"...Todos apelam ao estado e cada vez mais , à medida que as empresas vão falindo, o estado assume maior grandeza. Vai-se cobrando impostos enquanto se pode até secar as fontes. ..."
R: Os que bradaram por "menos Estado e melhor Estado" foram os que se andaram a encher com os Fundos Europeus e querem agora "mais Estado, melhor Estado, mas mais barato". Sao os que sempre fugiram ao pagamento tributario, a gatunagem que pulula no imenso Bloco Central da politica da Fraude, os que encheram os bolsos da familia e dos amigos, nos partidos, nas autarquias, no compadrio das Ordens neo-corporativas, nos ministerios do desgoverno.
O Povao, constituido por uma crescente massa alienada, ja nao so por fatima-fado-futebol, pois agora os liberais manietaram-nos com a Grande Sociedade de Consumo, vindo de uma aterradora taxa de analfabetismo depressa encontrou novas formas de Ignorancia e ao tradicional obscurantismo do Estado-Novo veio somar-se a mais absurda ausencia de participacao Civica.
A Justica, ultimo garante da Confianca institucional nas crises profundas, foi igualmente vitimada e o descredito na sua Isencao eh hoje total.
A Escola, primeiro garante da formacao de desenvolvimento Social seguiu o mesmo plano de destruicao e hoje debita hordas de perfeitos ignorantes funcionais.
Neste processo o Estado portugues foi desmantelado e as forcas da Nacao foram desagregadas, cada um parqueia o carro onde quer porque eh Livre de ser um ignorante. Tudo obedeceu a um rigoroso plano para criar uma sociedade nao Solidaria e eh a isto que eu chamo "O Triunfo dos Porcos".
Porque na realidade os Porcos venceram a luta de classes e hoje, olhai ah vossa volta, sentam-se triunfantes na Cadeira do Poder de onde dirigem os magistrados e outros funcionarios avencados no seu orquestrado controle de um pais podre e vencido.
Que vivam entao os Porcos !
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R: O Estado que temos e um Estado liberal-fascista, vergado aos interesses privados, derivado das politicas de delapidacao das riquezas nacionais e da criminosa proteccao das fraudes economicas. Um Estado que, entregue nas maos de politicos corruptos durante 25 anos, permitiu a recriacao de fabulosas fortunas particulares a expensas do Bem Comum.
Houve na verdade um Golpe Constitucional em Portugal.
Nao fora Bruxelas e estariamos ainda pior.
"...Todos apelam ao estado e cada vez mais , à medida que as empresas vão falindo, o estado assume maior grandeza. Vai-se cobrando impostos enquanto se pode até secar as fontes. ..."
R: Os que bradaram por "menos Estado e melhor Estado" foram os que se andaram a encher com os Fundos Europeus e querem agora "mais Estado, melhor Estado, mas mais barato". Sao os que sempre fugiram ao pagamento tributario, a gatunagem que pulula no imenso Bloco Central da politica da Fraude, os que encheram os bolsos da familia e dos amigos, nos partidos, nas autarquias, no compadrio das Ordens neo-corporativas, nos ministerios do desgoverno.
O Povao, constituido por uma crescente massa alienada, ja nao so por fatima-fado-futebol, pois agora os liberais manietaram-nos com a Grande Sociedade de Consumo, vindo de uma aterradora taxa de analfabetismo depressa encontrou novas formas de Ignorancia e ao tradicional obscurantismo do Estado-Novo veio somar-se a mais absurda ausencia de participacao Civica.
A Justica, ultimo garante da Confianca institucional nas crises profundas, foi igualmente vitimada e o descredito na sua Isencao eh hoje total.
A Escola, primeiro garante da formacao de desenvolvimento Social seguiu o mesmo plano de destruicao e hoje debita hordas de perfeitos ignorantes funcionais.
Neste processo o Estado portugues foi desmantelado e as forcas da Nacao foram desagregadas, cada um parqueia o carro onde quer porque eh Livre de ser um ignorante. Tudo obedeceu a um rigoroso plano para criar uma sociedade nao Solidaria e eh a isto que eu chamo "O Triunfo dos Porcos".
Porque na realidade os Porcos venceram a luta de classes e hoje, olhai ah vossa volta, sentam-se triunfantes na Cadeira do Poder de onde dirigem os magistrados e outros funcionarios avencados no seu orquestrado controle de um pais podre e vencido.
Que vivam entao os Porcos !
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bboniek99
bboniek99
Isto não se trata de uma luta de classes, trata-se da divisão da gamela! Nela comem representantes das várias classes e partidos, desde o Pcp até ao Cds.
Na luta de classes, a luta é pelo controle dos meios de produção privados e o que se passa é a divisão de benesses derivada do poder estatal.
O estado que temos já é quase um estado marxista, derivado da quase ausência de meios de produção privados ou da sua ineficiência sem auxílio estatal.Todos apelam ao estado e cada vez mais , à medida que as empresas vão falindo, o estado assume maior grandeza. Vai-se cobrando impostos enquanto se pode até secar as fontes.
As autarquias a cada ano que passa vão precisando de mais, e já podem cobrar impostos para sustentar os seus "exércitos"
A fase da luta de classes já passou, e a esquerda venceu ,com os socialistas e sociais democratas no poder. O problema agora é que: ou o estado avança para o comunismo absorvendo por completo o que resta dos meios privados, ou desmorona-se, e os detentores do poder tentam , enquanto é tempo, absorver o mais que podem. É esta a fase em que estamos. Ninguém protesta, ou protesta por protestar,aceita-se a situação de rapina!
Isto não se trata de uma luta de classes, trata-se da divisão da gamela! Nela comem representantes das várias classes e partidos, desde o Pcp até ao Cds.
Na luta de classes, a luta é pelo controle dos meios de produção privados e o que se passa é a divisão de benesses derivada do poder estatal.
O estado que temos já é quase um estado marxista, derivado da quase ausência de meios de produção privados ou da sua ineficiência sem auxílio estatal.Todos apelam ao estado e cada vez mais , à medida que as empresas vão falindo, o estado assume maior grandeza. Vai-se cobrando impostos enquanto se pode até secar as fontes.
As autarquias a cada ano que passa vão precisando de mais, e já podem cobrar impostos para sustentar os seus "exércitos"
A fase da luta de classes já passou, e a esquerda venceu ,com os socialistas e sociais democratas no poder. O problema agora é que: ou o estado avança para o comunismo absorvendo por completo o que resta dos meios privados, ou desmorona-se, e os detentores do poder tentam , enquanto é tempo, absorver o mais que podem. É esta a fase em que estamos. Ninguém protesta, ou protesta por protestar,aceita-se a situação de rapina!
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Trovador
Totalmente de acordo. Falo do Alentejo, província que melhor conheço.
Primeiro foram as ocupações que encheram os bolsos de alguns mais espertalhões. Encheram os bolsos e votaram ao abandono os incautos.
Posteriormente criaram-se as chamadas "Zonas Agrárias". Com que finalidade? Apresentava-se um projecto, financiava-se com centenas ou milhares de contos e nem sequer se dava uma cavadela no chão para que esse projecto fosse justifidado.
Se o Sr. Bagão Félix quer realizar fundos, exija o retorno do dinheiro deitado porta fora.
Quantos quatro rodas não foram comprados à sombra desses projectos? Quantos tractores não foram comprados com o dinheiro vindo da CEE para trabalhar em proveito próprio?
Os n/ desgovernos só não vêm o que não querem.
Primeiro foram as ocupações que encheram os bolsos de alguns mais espertalhões. Encheram os bolsos e votaram ao abandono os incautos.
Posteriormente criaram-se as chamadas "Zonas Agrárias". Com que finalidade? Apresentava-se um projecto, financiava-se com centenas ou milhares de contos e nem sequer se dava uma cavadela no chão para que esse projecto fosse justifidado.
Se o Sr. Bagão Félix quer realizar fundos, exija o retorno do dinheiro deitado porta fora.
Quantos quatro rodas não foram comprados à sombra desses projectos? Quantos tractores não foram comprados com o dinheiro vindo da CEE para trabalhar em proveito próprio?
Os n/ desgovernos só não vêm o que não querem.
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Visitante
Não se esqueçam também que Portugal desde que aderiu à UE tem sido um dos países que mais recebeu fundos da Comunidade!
A pergunta que se faz é onde param todos estes milhões?
Provavelmente a Grécia recebeu o mesmo ou até menos (não sei se há estatísticas de fundos concedidos a cada país membro) que Portugal mas souberam usá-lo para seu proveito.
Aquilo que vejo no nosso país é que os fundos comunitários não são para usar. São para gastar...
Um abraço,
T. Martins
A pergunta que se faz é onde param todos estes milhões?
Provavelmente a Grécia recebeu o mesmo ou até menos (não sei se há estatísticas de fundos concedidos a cada país membro) que Portugal mas souberam usá-lo para seu proveito.
Aquilo que vejo no nosso país é que os fundos comunitários não são para usar. São para gastar...
Um abraço,
T. Martins
- Mensagens: 123
- Registado: 5/8/2003 16:51
Calma amigos, não vamos confundir as coisas. Para quem já viveu cinco decadas como eu vivi, tem a noção de como era e como está o país.
Sabiam que em 1974 ainda havia uma grande parte do país por electrificar?
Sabiam que para ter uma linha telefonica o tempo de espera andava à volta de dois anos para conseguir?
Sabiam que não havia autoestradas no país?
Sabiam que prendiam as pessoas que queriam trabalhar noutros países?
Não quero com isto dizer que esta pseudo democracia seja boa para todos da mesma forma,mas como nesse tempo é que nem pensar.
Sabiam que em 1974 ainda havia uma grande parte do país por electrificar?
Sabiam que para ter uma linha telefonica o tempo de espera andava à volta de dois anos para conseguir?
Sabiam que não havia autoestradas no país?
Sabiam que prendiam as pessoas que queriam trabalhar noutros países?
Não quero com isto dizer que esta pseudo democracia seja boa para todos da mesma forma,mas como nesse tempo é que nem pensar.
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Visitante
Salazar foi mau?
Manteve o país na ignorância?
De que nos vale, hoje, estarmos ao corrente da situação se nada podemos fazer para melhorá-la?
Poupou muito? Parece que não poupou o suficiente. Estes desgovernos têm levado tudo o que havia e o que já não há.
Futuro? Mais negro que breu...infelizmente nem militares temos para fazermos agora um 24 de Abril.
Manteve o país na ignorância?
De que nos vale, hoje, estarmos ao corrente da situação se nada podemos fazer para melhorá-la?
Poupou muito? Parece que não poupou o suficiente. Estes desgovernos têm levado tudo o que havia e o que já não há.
Futuro? Mais negro que breu...infelizmente nem militares temos para fazermos agora um 24 de Abril.
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Visitante
Caro Trovador, ora balaber...
isto nao e uma guerra inter-geracional, jovens contra velhos. Isto e uma guerra de pobres contra ricos, de policias contra ladroes, dos que teem carencias contra os que teem os previlegios.
Dizia-se em tempos: uma luta de classes.
Mas, claro, isso sao coisas do passado, dos teoricos marxistas anquilosados. Hoje em dia todo o cao tinhoso tem popo e telele, dvd e TV-plasma.
Que preparacao teem estes rapazotes dos "call-centers" que nada sabem fazer senao curvar a "espinha" perante o chicote do supervisor que o pressiona a fazer mais e mais contratos ? Que sabe fazer aquela matulona que fuma sem cessar nos intervalos do turno de castracao a vender colchoes ortopedicos e acabou de estrear um 3G-auariu ?
Que estara o pais produzindo quando estes bandos de tarefeiros tiver que dar de CFN a corja de profissionais da Polis que se empoleiraram no galho da Republica ?
Talvez mudar as fraldas aos idosos da Eslovenia, mudar as pilhas das cadeiras de rodas dos deficientes fisicos da Latvia ou ser "baby-sitters" dos novos liberais hungaros e checos.
Isto nao sao "novos" contra os "velhos" caro Trovador, isto nao sao "gajas" contra "gajos".
Isto, caro Trovador, e, simplesmente, o Triunfo dos Porcos.
Dizia-se em tempos: uma luta de classes.
Mas, claro, isso sao coisas do passado, dos teoricos marxistas anquilosados. Hoje em dia todo o cao tinhoso tem popo e telele, dvd e TV-plasma.
Que preparacao teem estes rapazotes dos "call-centers" que nada sabem fazer senao curvar a "espinha" perante o chicote do supervisor que o pressiona a fazer mais e mais contratos ? Que sabe fazer aquela matulona que fuma sem cessar nos intervalos do turno de castracao a vender colchoes ortopedicos e acabou de estrear um 3G-auariu ?
Que estara o pais produzindo quando estes bandos de tarefeiros tiver que dar de CFN a corja de profissionais da Polis que se empoleiraram no galho da Republica ?
Talvez mudar as fraldas aos idosos da Eslovenia, mudar as pilhas das cadeiras de rodas dos deficientes fisicos da Latvia ou ser "baby-sitters" dos novos liberais hungaros e checos.
Isto nao sao "novos" contra os "velhos" caro Trovador, isto nao sao "gajas" contra "gajos".
Isto, caro Trovador, e, simplesmente, o Triunfo dos Porcos.
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bboniek99
Caro Touro
As suas questões levantam-me dúvidas sem fim! Parece que entendi que temos bons pais para exigirem aos professores o sucesso escolar dos filhos
Acha que num país podre a generalidade dos pais e alunos podem ser bons? Se isso fosse possivel estavamos no país das maravilhas....e só a superestrutura politica não prestava!
Os maus politicos que temos, grande parte deles são pais e professores.
Essa história de dizerem que vão apostar no ensino para o sucesso do país, só revela que a sua geração não tinha preparação para as tarefas que desempenham, ou desempenharam, e esperam que as novas gerações venham resolver o buraco em que nos meteram.
Estão com isso a passar um atestado de imcompetência a eles próprios!
Mas será que as novas gerações estarão dispostas a trabalhar até aos 70 anos,como já estão a preparar o terreno, para com o seu trabalho sustentarem as reformas douradas destes jovens politicos, magistrados, militares ...e toda a chusma que se apoderou do aparelho de estado?
Não será que o estado vai fazer investimentos de vulto para depois de formados se dirigirem para um grande país onde encontrem melhores condições?
O esforço que estão a pedir aos jovens deviam primeiro exigir a eles próprios e só assim podemos caminhar com os olhos no futuro.
Veja como actua esta gente! Dão reformas de 3 mil contos e mais e a seguir vêm dizer que é preciso aumentar a idade da reforma! Dizem que não mexem nas reformas existentes porque são direitos adquiridos, mas os direitos dos outros podem ser alterados para os 70 anos!
Olhe Touro, se ainda é jovem e não faz parte da "entourage" politica pire-se, antes que não o deixem sair do país, devido ao preço que custou ao estado a sua educação !
Acha que num país podre a generalidade dos pais e alunos podem ser bons? Se isso fosse possivel estavamos no país das maravilhas....e só a superestrutura politica não prestava!
Os maus politicos que temos, grande parte deles são pais e professores.
Essa história de dizerem que vão apostar no ensino para o sucesso do país, só revela que a sua geração não tinha preparação para as tarefas que desempenham, ou desempenharam, e esperam que as novas gerações venham resolver o buraco em que nos meteram.
Estão com isso a passar um atestado de imcompetência a eles próprios!
Mas será que as novas gerações estarão dispostas a trabalhar até aos 70 anos,como já estão a preparar o terreno, para com o seu trabalho sustentarem as reformas douradas destes jovens politicos, magistrados, militares ...e toda a chusma que se apoderou do aparelho de estado?
Não será que o estado vai fazer investimentos de vulto para depois de formados se dirigirem para um grande país onde encontrem melhores condições?
O esforço que estão a pedir aos jovens deviam primeiro exigir a eles próprios e só assim podemos caminhar com os olhos no futuro.
Veja como actua esta gente! Dão reformas de 3 mil contos e mais e a seguir vêm dizer que é preciso aumentar a idade da reforma! Dizem que não mexem nas reformas existentes porque são direitos adquiridos, mas os direitos dos outros podem ser alterados para os 70 anos!
Olhe Touro, se ainda é jovem e não faz parte da "entourage" politica pire-se, antes que não o deixem sair do país, devido ao preço que custou ao estado a sua educação !
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Trovador
Não me venham dizer que os alunos é que são maus.
Eu vejo as coisas de uma outra perspectiva. Nós estamos naquilo a que se chama um circulo vicioso, ou problema de 'pescadinha de rabo na boca' se preferirem.
Actualmente, a generalidade dos professores e dos alunos é má. Sendo assim, têm razão os que dizem que os alunos são maus e têm razão os que dizem que os professores são maus.
A questão que se deve colocar é: como sair deste circulo vicioso?
Eu acho que é pelo aumento da qualidade dos alunos, através do aumento do seu grau de exigência para com os professores. No caso do ensino básico, naturalmente que terão de ser os pais a 'puxarem' pelos professores.
Acreditem que a maioria das pessoas só dá aquilo que lhes é exigido, é da natureza humana. Se lhes é exigido muito, dão muito, se lhes é exigido pouco, dão pouco. É a lei do menor esforço. Nem todos são autodisciplinados para serem exigentes com eles próprios.
Aqui há uns tempos atrás ouvi uma entrevista de um prestigiado professor, de uma igualmente prestigiada Universidade portuguesa, em que ele dizia que devia muito do seu conheciemnto aos seus alunos. Eu não posso estar mais de acordo com ele. Os alunos bons, entenda-se exigentes e críticos, é que fazem os bons professores, obrigam o professor a estudar e a ser cada vez melhor.
Cumprimentos,
Touro
Touro
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- Registado: 5/11/2002 14:09
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Visitante
Anonymous Escreveu:Ac
Onde é que depreende ser essa analise fruto dos ultimos 2 anos?
Nao será identica ha do Socrates quando criticava o defice , beneficios fiscais e agora diz que isso ja foi ha uns tempos e que a actual situaçao do pais nao é a mesma de ha um mes atraz?
Porque garante nao repor os beneficios fiscais que tanto fingiu reivindicar?
Porque colocou na lista de deputados por setubal o nome de um famoso indiciado pedofilo?
Mesmo que nao venha a ser elegido , por ficar a deputado suplente ganha imunidade juridica e , nenhum juiz o pode mandar notificar.
Nao parece haver ja demasiada trapalhada em torno de Socrates?
Quer voltar a ver as farmacias ameaçarem boicote aos medicamentos comparticipados , como foi no tempo Socrates/Guterres?
homemdaswarrants utilize pelo menos um corrector ortográfico
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