Caldeirão da Bolsa

Gestores de fundos recomendam acções e prevêem subida acima

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Visitante » 13/1/2005 20:07

eu tb tenho conhecimento da banca

os lucros dos bancos nestes produtos provêm das comissões (subscrição, gestão, resgate) ...independentemente de serem de acções ou não

existe mesmo uma risco de perda pelo custo de oportunidade...ou seja existe uma renitência dos funcionários nas agências de recomendarem produtos com risco para não aturarem os clientes quando a carteira está no vermelho...mesmo que a médio/longo prazo a rendibilidade do fundo de accões se venha a relevar bastante mais elevada
Visitante
 

por Visitante » 13/1/2005 19:43

Equívoco.
Fui bancário e sei por experiência própria que os Bancos aconselham o que lhes dá mais rendimento.
Lucros ou perdas...é problema do cliente.
Se não está satisfeito com um, muda para outro. A música continua a mesma.

Bons negócios.
Visitante
 

por Visitante » 13/1/2005 13:58

Os bancos também vendem Fundos de Tesouraria e Fundos de Obrigações...se achassem que as acções não valiam a pena aconselhavam refugio em produtos mais conservadores...além disso se eles não aconselham bem os sues clientes (produtos que dão rendibilidade negativa) estes tiram de lá o dinheiro...


este povo vê conspirações em todo o lado :lol:
Visitante
 

por de Peluche » 13/1/2005 13:28

Este tipo de comentarios são mais que óbvios !
E se afirmassem que os mercados subiriam apenas 1% ?
Ou até uma queda de 0 a 5% ?
Ninguém ou quase ninguém investiria !

É preciso defender o negócio e o número de 10%, já se torna atraente ao investimento. ...
 
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Gestores de fundos recomendam acções e prevêem subida acima

por Visitante » 13/1/2005 10:33

Gestores de fundos recomendam acções e prevêem subida acima de 10% na bolsa

Os gestores de fundos das casas de investimento portuguesas estão moderadamente optimistas para 2005, recomendam a compra de acções a perspectivam uma valorização acima de 10% na bolsa nacional este ano.


Pedro S. Guerreiro
psg@mediafin.pt


Os fundos de acções estiveram no topo dos investimentos com maior retorno no ano passado, beneficiando da subida das bolsas e com muitos produtos a «baterem» as valorizações dos índices. Para 2005, as gestoras de fundos estão a contar com a tendência de intensificação dos volumes investidos neste tipo de produtos com maior exposição ao risco. E mantêm a selectividade como estratégia de investimento. Com alguns segredos...

E EM 2005? Podem os investidores contar com nova apreciação dos fundos de acções aos níveis dos do ano passado, que tão boa figura estão a fazer nos folhetos promocionais das gestoras de fundos? Só há uma resposta: é impossível responder. Mas nesta ciência inexacta que é predizer a evolução da economia, empresas e mercados, os cenários que estão em cima da mesa contam com novas valorizações das bolsas, associando ao maior nível de risco que os mercados de capitais comportam patamares de rendibilidade esperada bem acima dos produtos de risco nulo ou muito reduzido. E a verdade é que produtos como os depósitos a prazo vão mantendo valorizações reais negativas... e a «pedir» alternativa.

A bolsa portuguesa em 2005. A Santander Gestão de Activos tem uma perspectiva para o mercado accionista português em 2005 «positiva, em linha com a expectativa de valorização dos mercados europeus.» No caso, «as acções deverão beneficiar de um ano de crescimento económico moderado e de um aumento do investimento e remuneração accionistas». Este desempenho, aliás, «deve ser reforçado pelo fraco retorno dos investimentos alternativos como taxa fixa ou obrigações de empresas,» respondeu a casa de investimento. Que mantém o objectivo de, a longo prazo, obter nos seus fundos de acções rendibilidades «acima do mercado português, tal como fizeram nos últimos cinco anos.» E qual é a perspectiva para a subida da bolsa portuguesa em 2005? «12%», responde a Santander Gestão de Activos.

A subir mais de 10%. Mais de «10%» concorda a Millennium bcp fundos de investimento, «considerando que não existem alterações significativas nas perspectivas económicas com as mudanças políticas que se avizinham», que também pretende «proporcionar uma performance superior ao mercado». A casa de investimento explica mesmo que «a classe de acções continua a ser a que maior potencial de valorização tem em 2005, em resultado das perspectivas de crescimento dos resultados das empresas (superior a 10%) e das reduzidas taxas de rendimentos das obrigações.»

A nossa selecção. Para bater os índices, os fundos diferenciam os seus investimentos, analisando sectores e cotadas. Quais as pistas para este ano? Para a Millennium bcp fundos de investimento, «o sector da banca pode proporcionar ganhos em toda a Europa e também em Portugal. Privilegiamos acções com elevado potencial de valorização, destacando a Semapa e a Corticeira Amorim, ambas com potencial acima do mercado.» Por seu turno, a Santander Gestão de Activos afirma que «os investimentos mais importantes estão focados nos sectores de Media, Telecomunicações e Banca. Ao nível de empresas nacionais, as maiores apostas individuais vão para Impresa, Sonae, BCP.» Portugal, contudo, mantém um nível de risco diferenciado e que não é alheio à conjuntura económica e política. A Santander Gestão de Activos explica que «o mercado accionista português deve ter um perfil de risco acrescido até à resolução das eleições legislativas, devido à incerteza. A partir dessa altura, pode manter-se algum risco em sectores específicos, nomeadamente em Energia e Autoestradas», perspectiva a mesma fonte.

Vá para fora. Pedro Figueiredo, da SGF – Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, também recomenda «muita selectividade no investimento». Ora, a selectividade desta casa de investimento passa pouco por Portugal, mercado muito pequeno no mapa dos investimentos internacionais. E, nas praças estrangeiras, as prioridades de Pedro Figueiredo apontam para «o Extremo Oriente e Europa de Leste». Noutro plano, a selectividade passa por «empresas iminentemente domésticas na Europa Continental e algumas multinacionais, que podem remunerar de uma forma defensiva os investidores». Pedro Figueiredo realça que «o ciclo de expansão da massa monetária pode estar terminado», o que terá implicações nas taxas de juro. No caso da SGF, espera-se um aumento do fluxo dos valores de clientes investidos em fundos de acções. Portugal? Não é prioridade, «mas há alguns activos que estão desvalorizados». Quais? «A Sonae vai ‘fazer’ muito bem este ano», acredita Pedro Figueiredo.

Europa melhor que EUA. A Millennium bcp fundos de investimento considera que «a Europa tem vindo a apresentar uma atractividade superior aos Estados Unidos, considerando que tem taxas de crescimento dos resultados semelhantes mas múltiplos inferiores. Os mercados emergentes apresentam igualmente atractividade face à possibilidade de crescimento da economia», acrescenta a mesma fonte. Por seu turno, a Santander Gestão de Activos também prefere, a nível global, uma maior aposta nos mercados europeus, «com um foco nos sectores de Telecomunicações e Banca. O risco do investimento em acções europeias deve continuar a cair, não só porque a volatilidade está a cair, como também porque se reduziu a incerteza sobre o cenário macroeconómico internacional», detalha a casa de investimento.

Dinheiro chama mesmo dinheiro. Consensual parece ser a opinião de que os volumes de capital investidos em fundos de acções vai continuar este ano. «Para a indústria portuguesa de fundos como um todo, esperamos um volume de subscrições líquidas um pouco superior ao ocorrido em 2004 que foi igual a 4,6% do total de activos» em 31 de Dezembro de 2003, diz a Millennium bcp fundos de investimento. Que ressalva, no entanto, que «esse crescimento irá variar muito entre as diferentes classes de fundos.» E as classes mais dinâmicas «deverão continuar a ser» as de Acções, Fundos de Fundos e Fundos Especiais de Investimento.


Santander Gestão de Activos
- O mercado accionista Português deve ter um perfil de risco acrescido até à resolução das eleições legislativas, devido à incerteza.


Pedro Figueiredo - SGF- A selectividade passa por empresas iminentemente domésticas na Europa Continental e algumas multinacionais.

- Que acções portuguesas? Impresa, Sonae e BCP, diz a Santander; Semapa e a Corticeira Amorim, responde a millenniumbcp; Sonae, antevê Pedro Figueiredo.


Millennium bcp - fundos de investimento
- A classe de acções continua a ser a que maior potencial de valorização tem em 2005, pelas perspectivas de crescimento dos resultados das empresas



Como os fundos de acções nacionais bateram o PSI-20

A aposta nos títulos da área de «media» e nas acções do grupo Sonae terá contribuído para que diversos fundos de acções nacionais registassem «performances» superiores às observadas pelo PSI-20.
O Santander Acções Portugal, que liderou as rendibilidades dos fundos de acções nacionais na última semana de 2004 – atingindo um valor de 22,32% na rendibilidade a 12 meses – é um exemplo dos ganhos gerados pelos fundos que colocaram maior peso nos «media».

Em relação ao valor da carteira de acções, os títulos da Impresa registavam um peso de 7,48% na composição do Santander Acções Portugal em Dezembro. No caso do PSI-20, as acções da Impresa desempenham um peso de 0,8%, pelo que o ganho de 65% das acções em 2004 teve um impacto diferente no desempenho do fundo e da bolsa. Com as acções da Media Capital e da Cofina registam-se situações semelhantes, com os títulos a representarem, respectivamente, 3,99% e 1,54% da carteira do Santander Acções Portugal em Dezembro, enquanto no PSI-20 o peso das acções destas empresas está em 1,06% e 0,54%.

A importância das acções do grupo Sonae na constituição do Santander Acções Portugal também terá ajudado a que o fundo superasse os ganhos de 12,69% observados pelo PSI-20. Os títulos da Sonae SGPS, que valorizaram 62,1% ao longo de 2004, representam 10,33% do valor da carteira do fundo, enquanto no PSI-20 o seu peso é de 5%.

A aposta nos títulos da área de «media» pelos gestores do Santander ao longo de 2004 significou um crescimento do peso destas acções na composição da carteira face a 2003. A Impresa, que representava 4,96% do valor da carteira em Dezembro de 2003, subiu, um ano volvido, para um peso de 7,48%. A Cofina, por sua vez, passou dos 0,69% para 1,54%. No grupo Sonae, assistiu-se a um maior peso na Sonae SGPS e Sonae Indústria, enquanto a Sonaecom baixou de 5,19% em 2003 para 4,95% em 2004.


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