Aumento de acidentes com condutores sem seguro "preocupa" presidente da ASF

[previsor]

Ainda faltava uma parte, e já agora coloco tudo

A eficácia dos contactos era mantida através de canais diplomáticos abertos e de trilhos de negociação permanentes sobre diversos problemas, mesmo que conflitivos. E, em grande medida, especialmente nas relações com os EUA, através de canais secretos, os chamados back-channels. A linha de contactos permanentes, muitas vezes pessoais, entre o embaixador da URSS nos EUA, Anatoli Dobrynin, e o conselheiro do presidente para a segurança nacional — e depois secretário de Estado, Henry Kissinger — permitia reduzir tensões nas relações e resolver mal-entendidos em questões fundamentais. Sem falar na correspondência pessoal entre chefes de Estado e na organização de visitas de alto nível com assinatura de acordos cruciais para a paz.

Nada disso existe hoje — a arte de uma diplomacia que exige boa vontade, profissionalismo e responsabilidade pelo destino do mundo (não é apenas retórica, mas uma categoria pragmática) está perdida.

De volta ao “Clube dos Viajantes do Cinema”!

A reestalinização da era Brejnev foi suave, baseada numa convenção de silêncio e meias palavras. A versão atual é muito mais histérica, agressiva, ruidosa e dura. A política histórica, e portanto a ideologia estatal de facto, apoia-se numa amnésia coletiva em relação ao período de Stalin, numa mitificação do tardio período soviético como modelo a seguir — uma espécie de retro-utopia brilhante — e numa estigmatização de períodos de “governantes fracos” como Khrouchtchov, Gorbatchov e Ieltsin.

A própria linguagem usada pelo Estado através dos seus mediadores televisivos, com vocabulário audacioso e tom ressentido, aproxima-se mais da era stalinista do que do tardio período soviético.

Lembrando os ídolos televisivos do final da URSS: Valentina Leontieva (De todo o coração e, claro, Boa noite, crianças!), Alexander Bovin (Panorama Internacional), Yuri Senkevich (Clube dos Viajantes do Cinema), Sergei Kapitsa (O Óbvio-Inacreditável), Vasily Peskov, Nikolai Drozdov (No Mundo dos Animais) — e muitos outros. Hoje, figuras ou formatos como Solovyov ou Skabeeva não teriam lugar na televisão soviética. E por palavras ditas em direto, os envolvidos receberiam o cartão de partido de volta e um “bilhete de lobo” como punição.

Na era tardia da URSS, a percepção do país e do seu povo no Ocidente e no mundo em geral não era “tóxica”. Hoje, acontece precisamente o contrário.

Então, se não se respeita a “grande potência”, será que a Rússia de hoje é realmente grande? Quando, em conferências, junto a nomes russos aparece a palavra international, o impulso natural é indignar-se. Represento o meu país, não na lógica “certa ou errada, mas é minha”, mas sim na lógica “a minha Rússia não é a Rússia de Putin”, e não é preciso legitimar o Kremlin. Mas, fora do país, é assim que a Rússia é percebida. Quanto ao desporto, isso é claro. Será comparável a autoridade da URSS tardia à reputação da Rússia contemporânea?

Projetos megalómanos e farsescos

Projetos grandiosos, como a tentativa de desviar rios na Sibéria — levados a sério pelo governo e enfrentados à vida ou à morte pelos ecologistas — são sinal de decadência do regime. No final da URSS houve muitos projetos assim, descritos pelos autores da revista “Kommunist” de Gorbatchov como o “ciclo zero”: dinheiro literalmente enterrado no solo, no Poço Platónico.

Não é surpreendente que hoje ressuscite a ideia de uma linha de alta velocidade Moscovo–São Petersburgo ou o plano do túnel “Putin–Trump” pelo Estreito de Bering. É um conjunto de mitos (grandes construções, que nos anos 30 eram feitas por especialistas ocidentais turnkey) e uma imitação caricatural do período soviético.

Por exemplo, a ideia de Sergey Shoigu criar o projeto Lugares para Viver, procurando localizações adaptadas para habitação e lá colocar pessoas. A experiência de grandes ações, como realocações de povos ou construções do Komsomol, não deixa de assombrar os atuais dirigentes. Nesse sentido, a atividade deles lembra a soviética.

A mitologia soviética é, de facto, resistente — a economia planificada e o sistema político da URSS, numa fase mais calma da história recente da Rússia, eram incomparáveis. Só a onda mobilizadora da SVO elevou o modelo político contemporâneo, aumentando drasticamente a sua popularidade: “outro regime não temos, aceitem o que há” — com esta lógica, o cidadão comum concorda sem hesitar. Hoje, até Solovyov é considerado “jornalista” e principal no país. Isto explica muito sobre o discurso dominante e o estado mental da nação.

Nostalgia da União Soviética

Está em curso uma degeneração irreversível e nem sempre explicável dos costumes e gostos. Seria melhor regressar à União Soviética, aos pais, à banda sonora da época — ouvir o barítono de Senkevich, a abertura do Panorama Internacional, alguma Canção-1972, e ainda melhor ir mais adiante no tempo — Mondrus e Kristalinskaya. Shamans com Simonyan e oradores da Duma então não existiam…

P.S.
Sobre uma viagem ao futuro no passado

Em 1956, na inauguração da exposição de Picasso, começou uma confusão. As pessoas, para quem a colecção de obras do artista era um símbolo de descoberta — não tanto da exposição, mas do mundo — foram acalmadas por Ilya Ehrenburg:
“Esperaram por este momento durante vinte e cinco anos, esperem mais vinte e cinco minutos.”

Fica a pergunta: quanto tempo mais terá de passar até que o mundo se abra novamente para nós? Se contarmos a partir de 2025 — até 2050?

* Incluído pelas autoridades da Federação Russa no registo de “agentes estrangeiros”.

Explicação:
• SVO vem do russo «специальная военная операция» (spetsialnaya voyennaya operatsiya), que significa literalmente “operação militar especial”.
• É a sigla oficial usada pelo governo russo e pela comunicação oficial na Rússia para a invasão da Ucrânia desde 2022.

[BearManBull]

É assustador, se o ocidente não consegue reverter a situação na Ucrânia contra uma Rússia que tem sérias debilidades que fez um plano de invasão em cima do joelho, como iria poder aguentar uma potencia organizada com recursos humanos, materiais, logísticos com a dimensão da China?

Estão a preparar a invasão há anos com olho para o pormenor. Uma guerra US vs China vai ser no mínimo devastadora para os USA e é bem possível acabem por perder.

[previsor]

Não é casa nem rua
Porque o regime atual não é a União Soviética
07:09, 11 de novembro de 2025
Andrei Kolesnikov*, cronista da “Novaia”

(18+) ESTE MATERIAL (INFORMAÇÃO) FOI PRODUZIDO, DIFUNDIDO E/OU DESTINA-SE A UM AGENTE ESTRANGEIRO — ANDREI VLADIMIROVICH KOLESNIKOV — OU DIZ RESPEITO À ATIVIDADE DO REFERIDO AGENTE ESTRANGEIRO.

Preocupa-se o coração, o coração agita-se,
Prepara-se o correio para envio…
A minha morada não é casa nem rua,
A minha morada é a União Soviética!
Canção de David Tukhmanov — Vladimir Kharitonov, 1973

A geração do atual Politburo nasceu demasiado tarde. Aparentemente, a vida correu bem — está escrito a preto de caviar sobre fundo vermelho — conseguiram formar um Politburo, vivem como Abramovich e governam como Estaline, mas continuam a querer, precisamente, a União Soviética. Só que não resulta: não se pode passar o picador de carne ao contrário — e no fim sai um farsesco embuste. E nada engraçado.

Queriam pôr em marcha uma máquina do tempo rumo ao período da estagnação, mas aterram no tardo-estalinismo — talvez a única época soviética que se pode comparar ao sistema atual em termos de crueldade política. Isto não é a URSS, é outra coisa.

«Enganaram-se na porta»

O decreto sobre valores tradicionais, de novembro de 2022, substituiu o Código do Construtor do Comunismo; «A minha morada é a União Soviética» foi trocado por «Eu sou russo!». A “nova comunidade histórica — o povo soviético” foi trocada por “nação formadora do Estado”. As barbas de Marx e Engels estão a ser redesenhadas ao estilo da pilosidade de Dugin e Malofeev. Apenas a reestalinização decorre como dantes: as vítimas das repressões voltam a ser difamadas e, por motivos políticos, processam-se agora os seus descendentes.

As grandes estrelas do final da URSS — Alla Pugacheva e Gennady Khazanov — não serviram ao gosto da corte atual (em todos os sentidos da palavra). As semioficiais da mesma época — BG* e Andrei Makarevich* — foram declaradas “agentes estrangeiros”. Na era soviética, a sua atividade era semiclandestina, mas só “semi”: não lhes colavam rótulos oficiais. Podiam enxovalhá-los no “Komsomolskaia Pravda” com artigos do tipo “Ragout de um Pássaro Azul”, mas não lhes chamavam “agentes estrangeiros”.

Que espécie de remake da União Soviética é este, reconhecível por gerações que ainda estão vivas? É um sistema completamente diferente — ainda mais intolerante, rancoroso e com um complexo de inferioridade, inclusive em relação à própria URSS. Não é aquela “casa e rua” da canção de Tukhmanov–Kharitonov, “onde o coração se agita, o coração se preocupa” e “hoje o que importa não é o pessoal, mas os relatórios do dia de trabalho”.

Para os atuais, o que importa é precisamente o “pessoal”, ao ponto de o valor tradicional do decreto presidencial — segundo o qual o “espiritual” está acima do “material” — soar como caricatura e troça.

São pessoas com dezenas de imóveis e garagens cheias de carros de luxo que vêm ensinar o povo a renunciar aos bens materiais? E que, ao mesmo tempo, aumentam impostos para que, em prol das ambições da elite atual, os russos comuns apertem o cinto “voluntariamente”?

Caros dirigentes, enganaram-se no destino — isto não é a União Soviética, não é essa a morada, não são essa a “casa e rua”. Como escreveu Bulat Okudzhava, vocês “trocaram a porta, a rua, a cidade e o século”.

A estrutura do poder no final da URSS era fundamentalmente diferente: a escassez e falta de bens materiais (os espirituais existiam; e os proibidos acabavam por chegar, infiltrar-se, circular) era compensada pelo facto de, ainda assim, deixarem as pessoas viver. Definiam regras e limites. E estes estavam claramente estabelecidos e compreendidos. Quem não compreendia, era chamado ao sítio certo. Mas ao menos avisavam! Chamavam-lhe “profilaxia”. Claro que o sistema estava condenado: “Nós fingimos que trabalhamos, vocês fingem que nos pagam”. Mas era outro sistema — até pelos indicadores oficiais — número de condenações e perseguições políticas — muito mais “vegetariano” (pelo menos na reta final).

«Golda Meir — a Pássara Tempestuosa»

O voo rumo a Marx era complementado, não exatamente por um voo a Marte, mas também não se limitava à conquista militar do espaço. Sair para a rua — voluntariamente! — era possível; as pessoas celebraram com sinceridade o voo de Gagarin. Mas é difícil imaginar uma celebração nacional com o lançamento do míssil “Burevestnik” rumo a algum “Oreshnik”. (Naquele tempo de estagnação, mas cheio de ironia, brincava-se, juntando “A Canção da Pássara Tempestuosa”, de Górki, com a conjuntura política do momento: “Golda Meir — a Pássara Tempestuosa”.)

A liberal intelligentsia, não totalmente extinta, que ainda hoje por vezes se reúne, como há meio século, em cozinhas moscovitas (nunca aconteceu — e eis que volta a acontecer!), sente nostalgia do tardio “soviete”: é preferível ao presente.

Na altura, todos queriam mudanças — e sabiam quais. E os assessores, conselheiros e alguns quadros do aparelho de poder não se diferenciavam, nesse aspeto, da intelligentsia liberal — eram parte dela. Eram eles que faziam avançar peças de teatro, filmes e publicações. Hoje, é impossível imaginar esta nomenclatura pseudo-intelectual nesse papel: são todos guardiões do sistema. Não terão desculpa no futuro — não poderão dizer “tentámos humanizar o regime por dentro”. Os de outrora — sim, tentaram. Estes — não.

Até a polémica era possível noutros tempos — pelo menos até ao final da década de 1970, quando os “partidos políticos” eram as revistas literárias, que exprimiam as posições conservadora, nacional-populista ou liberal.

A arte perdida da diplomacia

De forma curiosa, apesar de as fronteiras ainda estarem formalmente abertas, o grau de isolamento hoje é maior do que na época soviética. Na arte, ciência e educação, certamente. Não há intercâmbios de estudantes ou investigadores; nada de grandes exposições “Paris–Moscovo” e “Moscovo–Paris”.

E não se trocava apenas “um hooligan por Luis Corvalán”. Será possível imaginar hoje que um funcionário promissor da Administração do Presidente da Federação Russa fosse enviado para estudar nos EUA? Mas foi exatamente isso que Alexander Yakovlev — então pós-graduando da Academia de Ciências Sociais e, antes e depois, instrutor do Comité Central — fez em 1958–1959. O clássico da sociologia soviética e futuro fundador da Universidade Europeia de São Petersburgo, Boris Firsov, realizou um estágio na London School of Economics e no serviço de estudos de audiência da BBC em 1967. Em plena crise dos mísseis de Cuba, uma delegação soviética estava nos EUA para debater no âmbito dos Encontros de Dartmouth — um mecanismo permanente de diálogo entre jornalistas e académicos dos dois países. Entre os delegados estavam, por exemplo, o famoso jornalista Yuri Zhukov e o escritor Boris Polevoy. Uma situação absolutamente impensável hoje (Kirill Dmitriev não conta).

https://novayagazeta.ru/articles/2025/1 ... -ne-ulitsa

[PMP69]

Em três semanas, Tuapse (2 x), Saratov (2 x), Ryazan, Kstovo, Volgalad e Mariyskiy.

The Saratov oil refinery in Russia has been shot ablaze.

The facility is run by Rosneft and produces annually 7 million tons of oil products

https://x.com/Tendar/status/1988101847429902482

Pedro

[Al Beca]

A esta hora a menina já está num campo de concentração.

[Opcard33]

O vídeo som em russo tradução em francês

Mas foi uma conversa inesperada com uma menina que marcou a cerimónia. Rodeado por crianças e membros de organizações juvenis, Vladimir Putin foi abordado pela menina. "O meu tio está na frente de batalha; foi ferido num braço. No hospital, não o trataram devidamente e agora querem mandá-lo de volta para a missão. Gostava que fosse transferido para um bom hospital na Rússia", disse a menina, visivelmente emocionada.


https://www.lefigaro.fr/flash-actu/a-l- ... e-20251110

[PMP69]

Pokrovsk.



Pedro

[Sertorio]

João, mais conhecido como Tuga, combate na Ucrânia desde os primeiros meses da invasão russa. O militar português relatou o que se está a passar na frente, onde a sua unidade enfrenta um das mais temidas brigadas de drones russos.

https://cnnportugal.iol.pt/videos/enfre ... e430485d8b

[BearManBull]

[Sertorio]

A Campanha Militar que Stalin queria esquecer: as Batalhas de Rzhev !!!

A campanha mais desastrosa de Jukov , foi uma matança terrível , os soviéticos aprenderam com esta derrota .

https://www.youtube.com/watch?v=FnHG8HMdozg

Para quem gosta do tema da frente leste.

[PMP69]

Tanta gente preocupada com os ucranianos, e quem se preocupa com estes desgraçados?

Mobilization in Russia for Nov. 6-9, 2025 CIT Volunteer Summary

https://notes.citeam.org/mobi-nov-6-9-2025

Pedro

[PMP69]

O documentário "Um Ano na Linha de Frente de Pokrovsk".

https://www.youtube.com/watch?v=Xv5PBB2dXuc

Pedro

[previsor]

Acho que algumas pessoas mais ligadas ao atual populismo de extrema direita apoiam o Putin por causa do conservadorismo e por ele apoiar alguma extrema direita europeia, mas ele só a apoia para desestabilizar a Europa, e não por simpatia ideológica. E tanto a extrema direita como a extrema esquerda podem ser conservadoras. Por exemplo, o partido comunista da China é conservador.
Muitas vezes, não há grandes diferenças entre algumas extremas direitas e extremas esquerdas. Ambas podem ser repressivas e conservadoras se tiverem essa possibilidade.

[Sertorio]

A Rússia atual não é a antiga URSS, o regime não é comunista , a religião ortodoxa é o pilar fundamental da sociedade , nos tempos do comunismo foi fortemente perseguida .

A figuras históricas foram reabilitadas como o ultimo czar e a sua família .

A situação da europa atual é que parece mais com a antiga URSS , vive de demagogia , manipulação da informação e inventa narrativas .

A europa fecha os olhos a um genocídio que acontece em gaza .

O ocidente bombardeou a Sérvia , em que a embaixada chinesa foi bombardeada .

Na última guerra do golfo , inventaram que o Saddam Hussein tinha armas químicas .

Muammar al-Gaddafi foi morto , agora a situação da Líbia é caótica .

O ocidente andou a promover as primaveras árabes, que criou um caos na região , vejam como o povo Sírio tem sofrido.

O que me preocupa é que um dia o caos vai ser instalado , porque ninguém sabe quem está dentro da europa , e a Rússia poderá ter um papel muito importante na salvação da europa .

Portugal embora esteja no extremo da europa , vai sofrer muito .

A europa tem na últimas décadas desestabilizado muitas regiões do globo , já nem vou a séculos anteriores , o efeito bumerangue inevitavelmente irá acontecer .

Só espero que o nosso país sofra o menos possível.

[previsor]

Quando a Rússia colocou uma bandeira da URSS sobre os canhões enviados para combater na Ucrânia, quando Lavrov vestiu a camisola com as siglas da URSS quando foi à reunião com o Trump, quando os propagandistas usam a bandeira da URSS nos seus perfis no X e noutras redes sociais, e quando Putin fala constantemente de Stalin, não o faz apenas para elogiar o passado, mas para imitar a sua grandeza. A repressão que existe atualmente na Rússia é, em muitos aspetos, semelhante à que existia na época de Stalin. Quem diz isso é por exemplo o Andrei Kolesnikov, escritor e analista russo, que está obrigado a publicar como cidadão estrangeiro, mesmo vivendo na Rússia.

[Al Beca]

Não vejo as coisas de forma assim tão dramática. O comunismo, tal como a religião cristã, é uma utopia. Não é à toa que se detestam mutuamente. De qualquer forma, ambos tendem a desaparecer.
Já agora, a Rússia atual nada tem de comunista. O facto de ainda se respeitarem alguns dos "herós" do comunismo tem mais a ver com a identidade nacional. Aqui em Portugal tambem o livros de História estão cheios de respeitáveis carniceiros. São assim as nações...

[djovarius]

É Pedro.

Ainda assim, vão sempre sobrar uns 100 mil nostálgicos no meio de 10 milhões.
Mas a 25 de Novembro, assim que cortaram o pio àquele que na RTP tentava doutrinar as massas, eles desapareceram logo de cena... rápido!!

[PMP69]

Não consigo qualificar estas afirmações, que se viessem da Ria Novosti, até percebia.

No entanto, os tempos mudaram, e felizmente, uma vez mais vamos celebrar o 25 de Novembro, e lembrar que alguns Heróis foram a Beirolas, Ralis e Ajuda limpar as Forças Armadas desta gente, e repor a Democracia.

Os tempos em que Portugal estava ao serviço da URSS acabaram.

Pedro

[Sertorio]

O problema principal é que as elites europeias , sempre tentaram " minar " a Rússia , e criar revoluções para a sua desestabilização . Porque têm como objetivo controlar os recursos naturais e agrícolas . Os grandes fundos americanos detêm grandes extensões de terreno na Ucrânia , até a China tem uma área do tamanho da Bélgica ...
Porque a Ucrânia e Rússia tem um solo muito fértil que é a " terra negra ".

https://pt.wikipedia.org/wiki/Revolta_Dezembrista

A revolta dezembrista em que a franco-maçonaria teve um papel fundamental .

A revolução de 1917 teve mãos ocidentais e alemãs ( para acabar com a frente leste ) .

No fim século XX há o colapso da URSS .

Os ucranianos são as vitimas de uma guerra inventada pelo o ocidente .

O papel de Vitória Nulan :

https://vermelho.org.br/2022/02/04/vict ... a-ucrania/

https://www.esquerda.net/dossier/como-u ... erra/79512


Embora as fontes sejam de esquerda , mas retratam a realidade .

O ocidente derrubou um regime democraticamente eleito apoiando os nacionalistas ucranianos .

[previsor]

Para os adeptos da narrativa de que a invasão não foi provocada.
Este relatório é de 2019, antes da invasão portanto, e exprime bem a política subsequentemente adotada pelos EEUU e seus acólitos.


Overextending and Unbalancing Russia
https://www.rand.org/pubs/research_briefs/RB10014.html

Independentemente do relatório da RAND de 2019, nada do que está escrito dá legitimidade à Rússia para invadir a Ucrânia e tentar ficar com todo o seu território. E muitas das medidas analisadas no relatório só foram aplicadas depois da invasão russa, como resposta, e não antes, apesar do relatório ter sido feito antes.

A guerra não começou em 2022. Começou em 2014, quando a Rússia invadiu e anexou ilegalmente a Crimeia e iniciou o conflito no Donbass. Por isso, não faz sentido dizer que a Rússia reagiu ao Ocidente. A Rússia já estava a atacar e a violar a soberania da Ucrânia 8 anos antes.

Em 2014, o Putin disse ao Durão Barroso quando ele era presidente da comissão europeia que se quisesse tomava Kiev em 15 dias. Ele mostrou as suas intenções. Esteve de 2014 até 2022 a preparar-se militarmente para isso, enquanto a bolsa Rússia subiu em todos esses anos excepto um, mas uma pequena decida. O aumento do armamento era visível para todos. O erro não foi o ocidente provocar a Rússia. O erro foi não levar o Putin a sério. O Durão Barroso já falou disso e também disse isso, que os líderes europeus não levaram o Putin a sério.

Da mesma forma que a Rússia se armou após 2014, a União Europeia devia ter feito o mesmo. Esse foi o erro da União Europeia. Só depois da guerra é que percebeu a necessidade de se armar.

[Al Beca]

Para os adeptos da narrativa de que a invasão não foi provocada.
Este relatório é de 2019, antes da invasão portanto, e exprime bem a política subsequentemente adotada pelos EEUU e seus acólitos.


Overextending and Unbalancing Russia
https://www.rand.org/pubs/research_briefs/RB10014.html

[Sertorio]

A bandeira russa deixou de ter a estrela - pentagrama da soviética, não é por mero acaso .

Relembrar que Lenin e Trotsky frequentavam antes da revolução de 1917 , uma loja maçônica na Suíça , que estava controlada por uma sociedade secreta .

Aconselho um livro interessante " Portugal Templário " de Sérgio Franclim .

https://www.fnac.pt/Portugal-Templario- ... /a12026253

Na página 198 , no capítulo " Poder do Espírito "

" A alma dos povos manifesta-se muitas vezes pelo simbolismo"

" Vitor Santos , o autor da iconografia portuguesa presentes nas primeiras moedas do euro, delineou a resistência lusíada para os tempos atuais. "

" Para cada estrela das 12 presentes na bandeira da União Europeia , há um dos cinco escudos ou um dos sete castelos do brasão português "


" Apesar de tudo o que se possa colocar contra a justificação simbólica , o pormenor de que os castelos e os escudos fazem frente às estrelas não é de ignorar, porque a colocação dos símbolos portugueses não é meramente ocasional."

" O selo de D. Afonso Henriques recorda os primórdios de um país que nascera para ser livre e para cumprir uma missão "

" Ante a invasão de Portugal pelo Estrangeiro, mantêm-se firmes os castelos mitificados de Portugal "

" Desde 1578 que o país está coberto de nevoeiro e hoje Portugal concretiza nova descida aos Infernos por causa da sua relação com a União Europeia "

" A europa fonte de materialismo e democracia ilusória , é um estigma nacional "


Este livro é fabuloso , e têm de entender nas entrelinhas o que diz ...

Diz estrelas , mas na verdade são estrelas - pentagramas , que é símbolo de quem controla os destinos da europa e dos estados unidos ...

[Sertorio]

A Rússia atual e os seus políticos tentam não mexer com um passado muito problemático , e acham que o tempo vai sarar as cicatrizes profundas de uma história recente turbulenta ,e terrível .
Por isso tem em S. Petersburg 3 gigantescas bandeiras , uma atual , soviética e imperial.

Mas se repararem na bandeira atual utilizam a águia bicéfala bizantina e o pentagrama da bandeira soviética .

O significado é que a Rússia, como antes, encontra-se sob a defesa da Santíssima Trindade, acredita em Deus, no Poder e na Pátria. As forças estão voltadas para manter o seu território. A Rússia é obediente à Lei e à Justiça, não ameaça ninguém, tendo intenções puras (como a prata). A cor azul simboliza o serviço, enquanto a lança orientada para baixo significa a luta contra o mal, que são os pecados e as calamidades e não as pessoas ou os Estados.

As ossadas dos Romanov foram trasladadas para a Catedral de São Pedro e São Paulo, em São Petersburgo, após a sua descoberta em 1991 e identificação genética
. Em 1998, foram realizados os funerais de Nicolau II, Alexandra e quatro dos seus filhos, mas a Igreja Ortodoxa Russa inicialmente não participou devido à sua oposição política. Os restos mortais de Alexei e Maria foram descobertos em 2007 e, após confirmação genética, foram trasladados e adicionados ao túmulo da família em 2015.

Putin regularmente faz homenagens aos últimos Romanov assassinados , algo que seria impensável na época soviética .

Significado é a cicatrização da feridas do passado , o papel da religião e ressurgimento espiritual da Rússia .

Na minha opinião pessoal , a sociedade secreta que estava por detrás do Romanov é a mesma que controla o destino da atual da Rússia .
Acho que os russos têm um pouco essa percepção.

[Sertorio]

14.ª Divisão de Granadeiros da Waffen SS Galizien

https://pt.wikipedia.org/wiki/14.%C2%AA ... _Ucraniana)

https://pt.wikipedia.org/wiki/Colabora% ... %20idiomas

Colaboração ucraniana com a Alemanha Nazista

Para entenderem esta guerra civil temos de recuar à 2ª guerra mundial, os ucranianos do leste lutaram na sua maioria contra os nazis , da parte ocidental uma parte substancial resolveram lutar ao lado dos nazis .

O primeiro estado Eslavo do Oriente foi a Rus de Kiev, que surgiu por volta do ano 860 e deu origem aos modernos estados da Rússia, Ucrânia e Bielorrússia. Este estado medieval foi fundado por tribos eslavas orientais que se expandiram na região do rio Dniepre e foi influenciado pela cultura nórdica (viquingues) e bizantina.

O berço foi Kiev , mas os historiadores russos também concordam , mas este estado foi efémero , como no caso português, os efémeros reinos da Galiza e Suevo são os antecedentes ao reino de Portugal .

A ambição de D. Teresa e Peres de Trava , em constituir novamente o reino da Galiza.

Neste séria do " Visita Guiada " aborda este tema .

Há uma distancia de mais de 1.000 anos , depois houve a invasão mongol , da horda dourada e tártaros, permitiu a ascensão do principado de moscovo .

Certamente, pode ser argumentado (e é) que Moscou, e subsequentemente a Rússia, não teriam se desenvolvido sem a destruição mongol da Rússia Quievana. Ademais, o jugo mongol sobre os restos de Quieve e os principados sobreviventes como o da Novogárdia, forçaram tais entidades a olhar para o Ocidente em busca de aliados e tecnologia. Igualmente, rotas comerciais vindas do Leste como desdobramentos das "Rotas da Seda" chegaram aos povos russos, fazendo assim um centro de comércio de ambos os mundos. Em suma, a influência mongol, de um lado destrutiva ao extremo para seus inimigos, teve um papel significativo a longo prazo no surgimento da Rússia moderna.

[previsor]

Mentiras e mais mentiras ...... e desconhecimento total da História.

Vai ver qual foi o primeiro estado Eslavo do Oriente e onde foi a sua capital.

Compreendo a Azia dos comunista, mas não compreendo quando olham para a Rússia e vêem a URSS.

Pedro

Concordo que quase tudo o que ele diz são mentiras e acho que não vale a pena contrariá‑lo, porque é como uma cassete que repete sempre a mesma coisa falsa da propaganda russa. Já todos sabem como ele é consumidor dessa propaganda e como ela diz coisas falsas.

Mas isso da URSS é visível imensas vezes. A música do hino da Rússia é o mesmo da URSS, mas com uma letra diferente, nas cerimónias russas usam a bandeira da URSS, quando houve a reunião com o Trump o Lavrov levou uma camisola com as siglas em russo da URSS, os elogios a Stalin e as estátuas e homenagens têm sido uma constante, etc.