A próxima bolha
Re: A próxima bolha
Entre 2000 e 2002, o S&P 500 desceu cerca de 50 %, o mesmo que desceu entre 1972 e 1974. Entre 2007 e 2009, desceu cerca de 55 %.
Em 2020 houve o crash do coronavírus, em que desceu cerca de 35 %, o mesmo que desceu no crash de 1987.
A Fed existia em todas estas quedas e vai continuar a existir e vão haver mais quedas semelhantes no futuro-
A queda de 1929 foi a maior, mas, se vai haver uma queda semelhante à de 1929, não sei
Em 2020 houve o crash do coronavírus, em que desceu cerca de 35 %, o mesmo que desceu no crash de 1987.
A Fed existia em todas estas quedas e vai continuar a existir e vão haver mais quedas semelhantes no futuro-
A queda de 1929 foi a maior, mas, se vai haver uma queda semelhante à de 1929, não sei
Re: A próxima bolha
Lembro apenas isto nessa crise ,
Fed aumentou as taxas de desconto (o juro que cobra aos bancos) e não satifeita
Fed não injetou liquidez suficiente no sistema bancário muitos bancos ficaram sem dinheiro.
Todos sabemos que hoje não farão o mesmo .
Fed aumentou as taxas de desconto (o juro que cobra aos bancos) e não satifeita
Fed não injetou liquidez suficiente no sistema bancário muitos bancos ficaram sem dinheiro.
Todos sabemos que hoje não farão o mesmo .
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Re: A próxima bolha
Opcard Escreveu:Muitos gostam de comparar os mercados de hoje com os dos anos 20, como se fossem bolhas idênticas.
Eu penso que não são iguais, porque há algo que mudou profundamente os bancos centrais.
Há 100 anos já existiam, mas não tinham um papel determinante como têm hoje agora fazem o sol e a chuva nos mercados.
Por acaso, não parece haver muita diferença nesse aspecto. O Jesse Livermore negociou antes, depois e durante o crash de 1929 e queixa-se bastante dos bancos centrais e da fed nos livros. ja havia fed criada em 1913 e bancos grandes como o JP Morgan, criado em 1871. Nessa epoca o dinheiro estava mais concentrado e haviam menos regulamentação então é possível que os bancos tivessem até mais poder para manipular do que agora.
“There is nothing new in Wall Street. There can’t be because speculation is as old as the hills. Whatever happens in the stock market today has happened before and will happen again.” - Jesse Livermore
Re: A próxima bolha
Muitos gostam de comparar os mercados de hoje com os dos anos 20, como se fossem bolhas idênticas.
Eu penso que não são iguais, porque há algo que mudou profundamente os bancos centrais.
Há 100 anos já existiam, mas não tinham um papel determinante como têm hoje agora fazem o sol e a chuva nos mercados.
Eu penso que não são iguais, porque há algo que mudou profundamente os bancos centrais.
Há 100 anos já existiam, mas não tinham um papel determinante como têm hoje agora fazem o sol e a chuva nos mercados.
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Re: A próxima bolha
Fala-se mais do que aconteceu em 1929 e 2000, mas entre 1972 e 1974 houve uma queda de mais de 50%.
Já agora, depois disso houve um dos maiores bull markets até 2000, duração de 26 anos, com algumas correções e até o crash de 1987 pelo meio.
Desde 2009, este bull market dura há cerca de 17 anos. Não é o maior, pelo menos ainda.
Já tinha escrito sobre isto uma vez no tópico do DAX há já algum tempo, mas agora voltei lembrar-me disto
Já agora, acrescento ainda que antes houve um bull market secular ainda maior, entre 1942 a 1972, 31 anos.
Já agora, depois disso houve um dos maiores bull markets até 2000, duração de 26 anos, com algumas correções e até o crash de 1987 pelo meio.
Desde 2009, este bull market dura há cerca de 17 anos. Não é o maior, pelo menos ainda.
Já tinha escrito sobre isto uma vez no tópico do DAX há já algum tempo, mas agora voltei lembrar-me disto
Já agora, acrescento ainda que antes houve um bull market secular ainda maior, entre 1942 a 1972, 31 anos.
Editado pela última vez por previsor em 19/10/2025 20:28, num total de 3 vezes.
Re: A próxima bolha
O programa 60 Minutes da CBS, conduzido por Andrew Ross Sorkin, lançou recentemente um alerta importante sobre o momento económico atual. Sorkin traça um paralelo entre a euforia que vivemos hoje e os “loucos anos 20” do século XX, que antecederam o colapso bolsista de 1929.
Segundo o jornalista, o mercado está novamente a ser impulsionado por uma onda de otimismo e inovação, desta vez centrada na inteligência artificial (IA). Tal como na década de 1920, há um sentimento generalizado de prosperidade, com valorização acelerada das ações e um entusiasmo tecnológico que, embora baseado em avanços reais, pode estar a ultrapassar os fundamentos económicos.
Sorkin afirma que a economia está “quase artificialmente sustentada” pelo boom da IA e admite sentir-se “ansioso” perante níveis de preços que podem não ser sustentáveis. No programa, chega mesmo a dizer: “Vamos ter uma correção; não sei é quando, nem quão profunda.”
A revolução da inteligência artificial tem gerado investimentos maciços em empresas de tecnologia, semicondutores e infraestruturas digitais. Os lucros das grandes tecnológicas têm crescido, mas a valorização das suas ações tem avançado ainda mais rapidamente, elevando o rácio CAPE (Shiller P/E) para valores próximos de 39 vezes, patamar semelhante ao da bolha das “dot-com” no ano 2000.
A par disso, há um afrouxamento regulatório e um aumento da alavancagem privada, fatores que historicamente antecederam crises financeiras. Sorkin alerta que os “railguards” — as barreiras de proteção financeiras criadas após 1929 — estão hoje enfraquecidos, com investidores comuns a aceder a mercados privados e produtos complexos sem a devida proteção.
O fator que muda tudo: o boom na área da defesa
Contudo, há um elemento novo que diferencia 2025 de períodos anteriores de euforia — o forte crescimento do setor da defesa.
Vivemos um contexto geopolítico marcado por múltiplos conflitos e rivalidades estratégicas: a guerra na Ucrânia, o conflito no Médio Oriente, as tensões no Indo-Pacífico e o rearmamento global. Em resposta, os governos estão a aumentar significativamente os orçamentos militares.
Nos Estados Unidos, o orçamento da defesa deverá ultrapassar 900 mil milhões de dólares em 2025, o valor mais elevado de sempre. Na Europa, países como a Alemanha, a Polónia e o Reino Unido estão também a reforçar a sua capacidade militar, reativando setores industriais e tecnológicos antes estagnados.
Este movimento cria um novo motor de crescimento económico estrutural, distinto das bolhas puramente financeiras do passado. A defesa moderna depende fortemente da IA, robótica, semicondutores, sistemas autónomos e cibersegurança, o que significa que o setor tecnológico e o setor militar estão hoje interligados. Empresas como a Lockheed Martin, Northrop Grumman, RTX, Palantir, Anduril e Nvidia beneficiam diretamente desta convergência.
O alerta de Sorkin mantém-se válido: existe um risco evidente de sobrevalorização e de correção futura. No entanto, a presença de um setor de defesa em forte expansão introduz uma diferença essencial face a 1929 ou 2000. Parte do crescimento atual é sustentado por contratos públicos de longo prazo e por investimentos estratégicos estatais, e não apenas pela especulação dos investidores privados.
Ou seja, o mercado está dividido entre duas forças:
O entusiasmo tecnológico e especulativo da IA, e
O investimento industrial e estratégico impulsionado pela defesa.
Estas duas dinâmicas reforçam-se mutuamente — mas também podem amplificar o risco de um sobreaquecimento sistémico, caso os gastos públicos e a confiança nos lucros futuros não se confirmem.
Além disso, o aumento do investimento militar pode gerar pressões inflacionistas e obrigar os bancos centrais a manter taxas de juro elevadas, o que tende a penalizar as valorizações bolsistas.
O programa 60 Minutes cumpre um papel essencial ao recordar que a história económica é cíclica e que o excesso de confiança é um perigo recorrente. Contudo, o cenário de 2025 é diferente: o boom da defesa introduz um elemento de sustentação real e estratégica, que pode prolongar a atual fase de crescimento ou, pelo menos, suavizar uma eventual correção.
Em suma, estamos perante uma economia híbrida, em que a inovação tecnológica e o investimento militar coexistem como pilares centrais. Há motivos para prudência — mas também para reconhecer que parte da valorização atual é suportada por necessidades concretas de segurança e soberania.
O “boom da IA” pode conter uma componente de bolha, mas o “boom da defesa” poderá ser o contrapeso que evita o colapso total.
J.f.vieira
Segundo o jornalista, o mercado está novamente a ser impulsionado por uma onda de otimismo e inovação, desta vez centrada na inteligência artificial (IA). Tal como na década de 1920, há um sentimento generalizado de prosperidade, com valorização acelerada das ações e um entusiasmo tecnológico que, embora baseado em avanços reais, pode estar a ultrapassar os fundamentos económicos.
Sorkin afirma que a economia está “quase artificialmente sustentada” pelo boom da IA e admite sentir-se “ansioso” perante níveis de preços que podem não ser sustentáveis. No programa, chega mesmo a dizer: “Vamos ter uma correção; não sei é quando, nem quão profunda.”
A revolução da inteligência artificial tem gerado investimentos maciços em empresas de tecnologia, semicondutores e infraestruturas digitais. Os lucros das grandes tecnológicas têm crescido, mas a valorização das suas ações tem avançado ainda mais rapidamente, elevando o rácio CAPE (Shiller P/E) para valores próximos de 39 vezes, patamar semelhante ao da bolha das “dot-com” no ano 2000.
A par disso, há um afrouxamento regulatório e um aumento da alavancagem privada, fatores que historicamente antecederam crises financeiras. Sorkin alerta que os “railguards” — as barreiras de proteção financeiras criadas após 1929 — estão hoje enfraquecidos, com investidores comuns a aceder a mercados privados e produtos complexos sem a devida proteção.
O fator que muda tudo: o boom na área da defesa
Contudo, há um elemento novo que diferencia 2025 de períodos anteriores de euforia — o forte crescimento do setor da defesa.
Vivemos um contexto geopolítico marcado por múltiplos conflitos e rivalidades estratégicas: a guerra na Ucrânia, o conflito no Médio Oriente, as tensões no Indo-Pacífico e o rearmamento global. Em resposta, os governos estão a aumentar significativamente os orçamentos militares.
Nos Estados Unidos, o orçamento da defesa deverá ultrapassar 900 mil milhões de dólares em 2025, o valor mais elevado de sempre. Na Europa, países como a Alemanha, a Polónia e o Reino Unido estão também a reforçar a sua capacidade militar, reativando setores industriais e tecnológicos antes estagnados.
Este movimento cria um novo motor de crescimento económico estrutural, distinto das bolhas puramente financeiras do passado. A defesa moderna depende fortemente da IA, robótica, semicondutores, sistemas autónomos e cibersegurança, o que significa que o setor tecnológico e o setor militar estão hoje interligados. Empresas como a Lockheed Martin, Northrop Grumman, RTX, Palantir, Anduril e Nvidia beneficiam diretamente desta convergência.
O alerta de Sorkin mantém-se válido: existe um risco evidente de sobrevalorização e de correção futura. No entanto, a presença de um setor de defesa em forte expansão introduz uma diferença essencial face a 1929 ou 2000. Parte do crescimento atual é sustentado por contratos públicos de longo prazo e por investimentos estratégicos estatais, e não apenas pela especulação dos investidores privados.
Ou seja, o mercado está dividido entre duas forças:
O entusiasmo tecnológico e especulativo da IA, e
O investimento industrial e estratégico impulsionado pela defesa.
Estas duas dinâmicas reforçam-se mutuamente — mas também podem amplificar o risco de um sobreaquecimento sistémico, caso os gastos públicos e a confiança nos lucros futuros não se confirmem.
Além disso, o aumento do investimento militar pode gerar pressões inflacionistas e obrigar os bancos centrais a manter taxas de juro elevadas, o que tende a penalizar as valorizações bolsistas.
O programa 60 Minutes cumpre um papel essencial ao recordar que a história económica é cíclica e que o excesso de confiança é um perigo recorrente. Contudo, o cenário de 2025 é diferente: o boom da defesa introduz um elemento de sustentação real e estratégica, que pode prolongar a atual fase de crescimento ou, pelo menos, suavizar uma eventual correção.
Em suma, estamos perante uma economia híbrida, em que a inovação tecnológica e o investimento militar coexistem como pilares centrais. Há motivos para prudência — mas também para reconhecer que parte da valorização atual é suportada por necessidades concretas de segurança e soberania.
O “boom da IA” pode conter uma componente de bolha, mas o “boom da defesa” poderá ser o contrapeso que evita o colapso total.
J.f.vieira
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Re: A próxima bolha
O programa 60 Minutos da sic notícias está a falar da bolha. Estão a discutir que tipo de bolha é, se é justificável, se é como a de 2000 ou como a de 1929. De certeza que não vão chegar a nenhuma conclusão, mas o tema é interessante.
Re: A próxima bolha
Durante 2023 e 2024, os bancos regionais americanos foram tema dominante nos mercados .
Agora, com novas revelações de fraudes e perdas em carteiras de crédito, o receio regressa.
Agora, com novas revelações de fraudes e perdas em carteiras de crédito, o receio regressa.
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Re: A próxima bolha
Dois potenciais cenarios para volatilidade.
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
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Re: A próxima bolha
Vai ser o fim do mundo… ou então não.
Re: A próxima bolha
Vix ficou com um aspecto que vai para os valores do covid... 

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― Leon C. Megginson
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Re: A próxima bolha
Uma coisa que se vê no gráfico do VIX de longo prazo é que os fundos do VIX não coincidem com os topos do SPX a longo prazo
Re: A próxima bolha
djovarius Escreveu:Volatilidade a um nível mais baixo????![]()
O VIX está a 16.xx - no último estouraço a sério andava nos 10 e picos....
Mas apesar de parecer estar perto pode sempre faltar meses ou mesmo alguns ano como em 2008.
Na realidade este movimento do NIKKEI é um runaway gap portanto agora é estar dentro até prova em contrário.
O SP500 tem respirado. nos ultimos tempos e parece até estar saudsável e uma bolha global tem de começar nos USA. Provavelmente vai depender da FED. E da China... (2028 ano limite) .
https://www.globalguardian.com/global-d ... ade-taiwan
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
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Re: A próxima bolha
É normal que o Nikkei depois de fazer máximos após muitos anos sem fazer (desde 1989), o preço acelere. Isso também aconteceu em 2013 com o SPX e agora já estamos em 2025, e continua a subir. Estou também à espera que aconteça o mesmo com o Eurostoxx50. Escrevi sobre isso já há vários meses, acho que até foi no ano passado e não este ano.
Continuo a achar que a bolha está longe de rebentar em relação aos índices de ações, pelos motivos que disse no tópico, e apesar de haver várias pessoas a dizerem que nunca esteve tão sobreavaliada em termos de fundamentais.
Mas em relação ao ouro e à prata, acho mais provável que possam descer nos próximos dois anos. Mesmo assim, não é claro, porque já houve situações no passado em que não caíram, apesar de estarem com indicadores técnicos extremamente demasiado comprados no longo prazo, mas é algo que não acontece desde 1980. Já foi há muito tempo, mas pode voltar a acontecer. Seja como for, não me sinto confortável em comprar nada relacionado com o ouro e a prata.
Continuo a achar que a bolha está longe de rebentar em relação aos índices de ações, pelos motivos que disse no tópico, e apesar de haver várias pessoas a dizerem que nunca esteve tão sobreavaliada em termos de fundamentais.
Mas em relação ao ouro e à prata, acho mais provável que possam descer nos próximos dois anos. Mesmo assim, não é claro, porque já houve situações no passado em que não caíram, apesar de estarem com indicadores técnicos extremamente demasiado comprados no longo prazo, mas é algo que não acontece desde 1980. Já foi há muito tempo, mas pode voltar a acontecer. Seja como for, não me sinto confortável em comprar nada relacionado com o ouro e a prata.
Re: A próxima bolha
Volatilidade a um nível mais baixo????
O VIX está a 16.xx - no último estouraço a sério andava nos 10 e picos....

O VIX está a 16.xx - no último estouraço a sério andava nos 10 e picos....
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Re: A próxima bolha
Nikkei fecha a ganhar 5%
Longe de saber quando vai rebentar cada vez há mais sintomas de bolha.
Longe de saber quando vai rebentar cada vez há mais sintomas de bolha.
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― Leon C. Megginson
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Re: A próxima bolha
Num jornal de economia de hoje Les Echos .
“Os "10 sintomas que indicam a turbulência nos mercados bolsistas": ações no seu pico, hiperconcentração, uma explosão de investimentos em IA, um mercado de crédito turbulento, ouro no seu pico, volatilidade no seu nível mais baixo, acionistas individuais hiperativos, uma Fed enfraquecida, aumento da dívida pública e riscos geopolíticos.”
A perspectiva de cortes gigantescos nas taxas de juro após a saída de Powell da Fed podem continuar a inflacionar a bolha mas um ano .
É fácil identificar uma bolha.difícil dizer quando é que ela vai rebentar e nisto quase todos falham
“Os "10 sintomas que indicam a turbulência nos mercados bolsistas": ações no seu pico, hiperconcentração, uma explosão de investimentos em IA, um mercado de crédito turbulento, ouro no seu pico, volatilidade no seu nível mais baixo, acionistas individuais hiperativos, uma Fed enfraquecida, aumento da dívida pública e riscos geopolíticos.”
A perspectiva de cortes gigantescos nas taxas de juro após a saída de Powell da Fed podem continuar a inflacionar a bolha mas um ano .
É fácil identificar uma bolha.difícil dizer quando é que ela vai rebentar e nisto quase todos falham
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Re: A próxima bolha
jprgodinho Escreveu:Qyando as acções consideradas lixo em Portugal desatarem a subir á maluca 15 a 20 por cento por dia a bolha está perto de estoirar é estar atento
97% conta ?
Re: A próxima bolha
Se o ouro nao estivesse a valorizar suponho que já estariamos em profunda crise de confiança no sistema monetàrio.
Também tem sido a boia de Portugal.
Também tem sido a boia de Portugal.
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― Leon C. Megginson
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Re: A próxima bolha
Algumas mem stocks voltam a estar em movimento. Da ultima vez foi um percursor do bear market de Biden.
Suspeito que este ano vamos ter um xmas frenzy com a saída de Powell. (31 de Janeiro)
Depois quem sabe? Novamente mega inflaçao?
Suspeito que este ano vamos ter um xmas frenzy com a saída de Powell. (31 de Janeiro)
Depois quem sabe? Novamente mega inflaçao?
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― Leon C. Megginson
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Re: A próxima bolha
Isso é muito relativo, existe muito mais empresa americana este ano a +100% do que europeias...
Relativamente ao ouro, é uma questão de , qual é a margem da empresa face ao ouro, quais os risco das minas e qual a perspetiva a prazo para o valor do ouro. A verdade é que muitas delas estão a +100% nos últimos 12m e o resto é música. Com dinheiro na mão, sem esses PE de 100
Relativamente ao ouro, é uma questão de , qual é a margem da empresa face ao ouro, quais os risco das minas e qual a perspetiva a prazo para o valor do ouro. A verdade é que muitas delas estão a +100% nos últimos 12m e o resto é música. Com dinheiro na mão, sem esses PE de 100
Stilgar: Take my life Usul (Paul), it's the only way.
Paul: I'M POINTING THE WAY!
DUNE 2
Re: A próxima bolha
Kiko_463 Escreveu:As ações estão caras, o ouro também, os criptoativos também, as casas também, os juros americanos também... no entanto não faltam pequenos investidores a quererem entrar no mercado com o receio de perderem os ganhos fáceis e robustos (FOMO) que os amigos se gabam ter tido nos últimos 9 meses de subidas vertiginosas.
E assim tivemos um mês de setembro a subir. Os investidores estão embriagados dos ganhos obtidos em 2025. O Presidente do FED já avisou. Cautela
Em euros os retornos em ações nos US não estão nada de especial

YTD em Euros (e 2024):
World: 2,5% (26,7%)

Sp500: -0,6% (32,1%)

Europe: 11,1% (9,8%)

China / Hong Kong: 40,7% (19,2%)

China A: 9,2% (16,4%)

India: -14,1% (20,4%)

Latin America: 23,2% (-19,8%)

The only thing certain is uncertainty itself...
Re: A próxima bolha
Youmeu Escreveu:Se não estamos em modo bolha não estamos muito longe...Andam a conseguir encontrar alguma coisa em saldos? Não sei se estou a perder a criatividade... Mas passado 7 anos é a primeira vez que estou ao papel no que fazer...
![]()
Price to Earnings do SP500 está acima de 30... o shiller quase nos 40...Europe (IMEA) está nos 18 e Emerging (EMIM) está no 16. Depois a china recuperou bem este ano e a índia continua bem cara...
Sinceramente acho que vou fazer um pé de meia de obrigações US...![]()
Com o EUR/USD a 1.17 o risco cambial é relativamente reduzido... As obrigações Corporate US (VUCE) estão com yield to worst de 4.9% e government 7-10Y com 4,1%. Obrigações na Europa por e simplesmente não compensa.
Não gostava, mas acho que vou seguir uma abordagem de obrigações em função do PER do SP500 (ou então, MSCI World mas retirando 5 no PER):
- PER 30: min 15% obrigações
- PER 25: min 10% obrigações
- PER 20: min 5% obrigações
É que mesmo continuando numa perspectiva de vários tipos de ativos... Face a um passado recenteO ouro está caro, a bitcoin está cara, as casas estão caras...
Resumindo, para quem não tenha nada em obrigações esta não me parece uma péssima altura para ganhar exposição. Qual é a vossa opinião sobre o tema?![]()
Não estou a ver alternativaDigo isto, porque também já estou: 45% emerging, 25% europe, 15% ouro e 15% us. E depois o equivalente a 5% do portfolio em liquidez parada... Bem, já só faltam outros 10% para chegar ao mínimo de 15% (assumindo o PER de 30).
Por curiosidade, alguém tem algumas "ideias" interessantes para definir um montante mínimo em obrigações?Não é que tenha de ser vinculativo, mas neste momento até me parece uma boa prática... Esta também não seria péssima: SP500 Yield - US Corporate Bond Yield = 3,2% - 4,9% = -1,7%
Outro critério importantíssimo: Quanto é se consegue poupar num ano / Montante do PortfolioEste não é um problema quando o mercado está barato... Agora quando está caro, não se encontra oportunidades e começa-se a ter menos confiança em reforçar o que já se tem
Tenho o mesmo problema. Recebi liquidez extra da venda de um imóvel e agora não sei onde investir o dinheiro. Tudo me parece caro... Exposição a obrigações já tenho e na verdade queria era aumentar exposição ao mercado accionista mas tudo parece inflacionado
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Re: A próxima bolha
As ações estão caras, o ouro também, os criptoativos também, as casas também, os juros americanos também... no entanto não faltam pequenos investidores a quererem entrar no mercado com o receio de perderem os ganhos fáceis e robustos (FOMO) que os amigos se gabam ter tido nos últimos 9 meses de subidas vertiginosas.
E assim tivemos um mês de setembro a subir. Os investidores estão embriagados dos ganhos obtidos em 2025. O Presidente do FED já avisou. Cautela
E assim tivemos um mês de setembro a subir. Os investidores estão embriagados dos ganhos obtidos em 2025. O Presidente do FED já avisou. Cautela
Re: A próxima bolha
Youmeu Escreveu:Se não estamos em modo bolha não estamos muito longe...Andam a conseguir encontrar alguma coisa em saldos? Não sei se estou a perder a criatividade... Mas passado 7 anos é a primeira vez que estou ao papel no que fazer...
![]()
Price to Earnings do SP500 está acima de 30... o shiller quase nos 40...Europe (IMEA) está nos 18 e Emerging (EMIM) está no 16. Depois a china recuperou bem este ano e a índia continua bem cara...
Sinceramente acho que vou fazer um pé de meia de obrigações US...![]()
Com o EUR/USD a 1.17 o risco cambial é relativamente reduzido... As obrigações Corporate US (VUCE) estão com yield to worst de 4.9% e government 7-10Y com 4,1%. Obrigações na Europa por e simplesmente não compensa.
Não gostava, mas acho que vou seguir uma abordagem de obrigações em função do PER do SP500 (ou então, MSCI World mas retirando 5 no PER):
- PER 30: min 15% obrigações
- PER 25: min 10% obrigações
- PER 20: min 5% obrigações
É que mesmo continuando numa perspectiva de vários tipos de ativos... Face a um passado recenteO ouro está caro, a bitcoin está cara, as casas estão caras...
Resumindo, para quem não tenha nada em obrigações esta não me parece uma péssima altura para ganhar exposição. Qual é a vossa opinião sobre o tema?![]()
Não estou a ver alternativaDigo isto, porque também já estou: 45% emerging, 25% europe, 15% ouro e 15% us. E depois o equivalente a 5% do portfolio em liquidez parada... Bem, já só faltam outros 10% para chegar ao mínimo de 15% (assumindo o PER de 30).
Por curiosidade, alguém tem algumas "ideias" interessantes para definir um montante mínimo em obrigações?Não é que tenha de ser vinculativo, mas neste momento até me parece uma boa prática... Esta também não seria péssima: SP500 Yield - US Corporate Bond Yield = 3,2% - 4,9% = -1,7%
Outro critério importantíssimo: Quanto é se consegue poupar num ano / Montante do PortfolioEste não é um problema quando o mercado está barato... Agora quando está caro, não se encontra oportunidades e começa-se a ter menos confiança em reforçar o que já se tem
30% ouro e empresas de minas de ouro
20% Europa
15% Reit
35% AI
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