EUR/USD - O ano começa agitado!
Portugal na Europa
Caro Djo,
Concordo em absoluto com tudo o que escreveste. Especialmente sobre Portugal digo-te que tamabém eu acredito que isto precisa de uma grande mudança, mas já perdi a fé de que isso alguma vez irá acontecer.
Este é o país do eterno "laissez faire, laissez passer". Todos estão mal e ninguém se muda....
Pensei que a minha geração iria fazer a diferença e agora vejo-os a engrossar as fileiras partidárias e a cometer os mesmos erros e as mesma ganâncias da geração anterior, vejo-os à frente das empresas a gerir da mesma maneira ruinosa a economia nacional... vejo-os a preferir ir para o desemprego viver à custa do subsídios ou dos paizinhos, em vez de arregaçarem as mangas e permitirem-se sonhar e ter ambição.
Nah.... o sonho comanda o sono em Portugal, não comanda a vida.
Beijos.
R.P.
P.S. desculpem o desabafo.
Concordo em absoluto com tudo o que escreveste. Especialmente sobre Portugal digo-te que tamabém eu acredito que isto precisa de uma grande mudança, mas já perdi a fé de que isso alguma vez irá acontecer.
Este é o país do eterno "laissez faire, laissez passer". Todos estão mal e ninguém se muda....
Pensei que a minha geração iria fazer a diferença e agora vejo-os a engrossar as fileiras partidárias e a cometer os mesmos erros e as mesma ganâncias da geração anterior, vejo-os à frente das empresas a gerir da mesma maneira ruinosa a economia nacional... vejo-os a preferir ir para o desemprego viver à custa do subsídios ou dos paizinhos, em vez de arregaçarem as mangas e permitirem-se sonhar e ter ambição.
Nah.... o sonho comanda o sono em Portugal, não comanda a vida.
Beijos.
R.P.
P.S. desculpem o desabafo.
Trade the trend.
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Correcção
Dj, obrigado pela resposta, que é ilucidativa e fundamentada. Pelo que li em posts anteriores acreditas numa correcção de curto prazo ainda mais expressiva. Na verdade conjugaram-se factores para o efeito, tendo a notícia sobre o déficie nos eua dado um contributo importante.
Não sei exactamente quando se discute na Europa o cumprimento do déficit (penso que brevemente), no entanto palpita-me que o mercado está feito para descontar tb aí alguma coisa, creio mesmo que se o euro continuar a perder para o dólar ao contrário da generalidade das moedas, isso pode querer significar que esse desconto está a ser antecipado. Há na verdade vários factores que podem conduzir a uma política mais permissiva na Europa. Enquanto os políticos mal informados pediram essa permissividade, os economistas diziam categoricamente que não, porém, com a inversão de tendência do preço do petróleo, é bem provável que alguns mudem de opinião.
Não sei exactamente quando se discute na Europa o cumprimento do déficit (penso que brevemente), no entanto palpita-me que o mercado está feito para descontar tb aí alguma coisa, creio mesmo que se o euro continuar a perder para o dólar ao contrário da generalidade das moedas, isso pode querer significar que esse desconto está a ser antecipado. Há na verdade vários factores que podem conduzir a uma política mais permissiva na Europa. Enquanto os políticos mal informados pediram essa permissividade, os economistas diziam categoricamente que não, porém, com a inversão de tendência do preço do petróleo, é bem provável que alguns mudem de opinião.
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A Europa não vai deixar cair o Pacto de "jure", mas pode deixá-lo cair "de facto" por uns tempos, embora eu só acredite nisso num cenário de retorno à recessão.
A história do Forex vai continuar a ser a história do USD, como sempre foi e assim será até o EUR passar a ser a moeda alternativa de Reserva mundial, situação para a qual caminha aos poucos.
Teremos um dia 3 moedas de Reserva, o USD, o EUR e a nova moeda única da China com alguns vizinhos.
Enquanto não for assim, o EUR e outras moedas são apenas pontos de fuga ao USD, o qual é oferecido em excesso pelos mercados.
Uma hipotética fuga ao Pacto apenas significa que o défice orçamental de toda a zona passa para os 4 - 5% do PIB. Ora, numa área que tem ainda um superavit em conta corrente, isso só serve para aumentar os juros internos, fazendo voltar o capital a casa, além de atrair capital externo.
Ao contrário do que pensa o incompetente BCE, o aumento do défice orçamental reflecte apenas o exagero de gastos públicos, portanto, o Estado está a absorver a maioria da poupança interna, obrigando o sector privado a recorrer à poupança Asiática.
Nesse caso, não se pode falar na moeda mais ou menos beneficiada, mas apenas em maior stress e incerteza nos mercados.
Diria que num primeiro momento o EUR cairia, mas depois, com uma balança externa positiva, logo voltaria a subir. A volatilidade e os movimentos bruscos passariam a estar na ordem do dia.
Com os EUA e a zona Euro a alimentar défices públicos elevados, sobraria muito pouco para o sector privado. Como tal, teríamos uma recessão num ambiente de juros não muito baixos.
Conclusão: quebrar o Pacto por dois anos pode ser interessante, mas só se o Estado se reformar, caso contrário é altamente recessivo e instável.
A solução não é uma fuga para a frente, mas sim reformar, apesar das dores.
Em Portugal, chegámos ao ponto de crise absoluta, mas um país que viu cidadãos a passar fome para mandar o FMI pela porta fora, tem de conseguir reformar rapidamente o sistema político, reduzir o Governo Central e até o Poder legislativo, diminuir o peso do Estado na Economia.
Fazer uma verdadeira Revolução. A Espanha também, embora tenha como conseguir isso com menos dores.
Já a Alemanha e outros países industrializados começaram agora a reformar.
Como tal, ninguém se pode atrasar. Mais importante que romper o Pacto é assegurar vastas reformas.
Mais uma vez se verá: ou o fazem agora, ou o mercado vai obrigá-los a actuar, sob pena de uma profunda crise económica e social ainda maior do que aquela que será originada pelas mudanças. Mais vale dois anos de crise do que uma década inteira sem rumo.
É um problema da zona Euro, que todos terão de resolver, um entrarão em colapso.
Um abraço e resto de bom fds
djovarius
A história do Forex vai continuar a ser a história do USD, como sempre foi e assim será até o EUR passar a ser a moeda alternativa de Reserva mundial, situação para a qual caminha aos poucos.
Teremos um dia 3 moedas de Reserva, o USD, o EUR e a nova moeda única da China com alguns vizinhos.
Enquanto não for assim, o EUR e outras moedas são apenas pontos de fuga ao USD, o qual é oferecido em excesso pelos mercados.
Uma hipotética fuga ao Pacto apenas significa que o défice orçamental de toda a zona passa para os 4 - 5% do PIB. Ora, numa área que tem ainda um superavit em conta corrente, isso só serve para aumentar os juros internos, fazendo voltar o capital a casa, além de atrair capital externo.
Ao contrário do que pensa o incompetente BCE, o aumento do défice orçamental reflecte apenas o exagero de gastos públicos, portanto, o Estado está a absorver a maioria da poupança interna, obrigando o sector privado a recorrer à poupança Asiática.
Nesse caso, não se pode falar na moeda mais ou menos beneficiada, mas apenas em maior stress e incerteza nos mercados.
Diria que num primeiro momento o EUR cairia, mas depois, com uma balança externa positiva, logo voltaria a subir. A volatilidade e os movimentos bruscos passariam a estar na ordem do dia.
Com os EUA e a zona Euro a alimentar défices públicos elevados, sobraria muito pouco para o sector privado. Como tal, teríamos uma recessão num ambiente de juros não muito baixos.
Conclusão: quebrar o Pacto por dois anos pode ser interessante, mas só se o Estado se reformar, caso contrário é altamente recessivo e instável.
A solução não é uma fuga para a frente, mas sim reformar, apesar das dores.
Em Portugal, chegámos ao ponto de crise absoluta, mas um país que viu cidadãos a passar fome para mandar o FMI pela porta fora, tem de conseguir reformar rapidamente o sistema político, reduzir o Governo Central e até o Poder legislativo, diminuir o peso do Estado na Economia.
Fazer uma verdadeira Revolução. A Espanha também, embora tenha como conseguir isso com menos dores.
Já a Alemanha e outros países industrializados começaram agora a reformar.
Como tal, ninguém se pode atrasar. Mais importante que romper o Pacto é assegurar vastas reformas.
Mais uma vez se verá: ou o fazem agora, ou o mercado vai obrigá-los a actuar, sob pena de uma profunda crise económica e social ainda maior do que aquela que será originada pelas mudanças. Mais vale dois anos de crise do que uma década inteira sem rumo.
É um problema da zona Euro, que todos terão de resolver, um entrarão em colapso.
Um abraço e resto de bom fds
djovarius
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
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Pacto de estabilidade
Dj, admitindo como hipótese que a Europa decide deixar cair o pacto de estabilidade, que consequências te parecem possíveis no que respeita à relação entre EUR/USD?
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Isso mesmo. E enquanto não acabar este "repricing" em relação aos juros norte-americanos, não acaba esta correcção que ainda tem pernas para andar, tal como disse há algum tempo atrás, nmho !!
Esta foi uma semana de inversão chave e, mau grado alguns altos e baixos.
Esta sexta-feira, mostrou de que lado estava o mercado no curto prazo, o que para nós era evidente quando se cruzou em baixa o nosso pivot pivot mensal (1.34).
Mais ainda, o par rebentou todas as escalas normais de ciclo semanal, pelo que isto podia mesmo acontecer. Estamos agora +600 pips abaixo da semana passada, dos máximos de então.
Uma correcção digna desse nome pode ir de 6 a 10% em relação aos máximos, pelo que o poder de atracção de 1.29xx far-se-á sentir, ou mesmo mais.
O carry trade, o trade da extrema liquidez conhece assim mais uma importante correcção, a exemplo do passado, o que nos traz oportunidades de ambos os lados do mercado.
Um dia, este vai voltar a considerar os aspectos macro da Economia global.
Hoje, o secrt. Tesouro dos EUA ajudou à festa, dizendo que os EUA vão fazer tudo para defender a política de dólar forte. Como o sentimento está favorável ao USD por estes dias, as suas palavras tiveram repercussão.
Um abraço e um óptimo fds para todos
djovarius
Esta foi uma semana de inversão chave e, mau grado alguns altos e baixos.
Esta sexta-feira, mostrou de que lado estava o mercado no curto prazo, o que para nós era evidente quando se cruzou em baixa o nosso pivot pivot mensal (1.34).
Mais ainda, o par rebentou todas as escalas normais de ciclo semanal, pelo que isto podia mesmo acontecer. Estamos agora +600 pips abaixo da semana passada, dos máximos de então.
Uma correcção digna desse nome pode ir de 6 a 10% em relação aos máximos, pelo que o poder de atracção de 1.29xx far-se-á sentir, ou mesmo mais.
O carry trade, o trade da extrema liquidez conhece assim mais uma importante correcção, a exemplo do passado, o que nos traz oportunidades de ambos os lados do mercado.
Um dia, este vai voltar a considerar os aspectos macro da Economia global.
Hoje, o secrt. Tesouro dos EUA ajudou à festa, dizendo que os EUA vão fazer tudo para defender a política de dólar forte. Como o sentimento está favorável ao USD por estes dias, as suas palavras tiveram repercussão.
Um abraço e um óptimo fds para todos
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EUR7USD
Ai vem ele por aí abaixo.
Depois de andar ali um dia a arrefecer, volta à tendência de curto prazo, correcção e a doer.
Position trading watch out.
R.P.
Depois de andar ali um dia a arrefecer, volta à tendência de curto prazo, correcção e a doer.
Position trading watch out.
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djovarius Escreveu:O "spike" da cotação do EUR/USD às 13:30.xx até acima de 1.33 foi uma aberração.
Na Reuters, o máximo pouco passou de 1.3250, mas o mínimo foi mesmo 1.3160 - MME 55 dias !!
Djzinho,
na oanda o máximo foi 1.32386 naquele spike e o minimo os 1.3163.
Fala lá com os teus magnatas e depois diz aqui ao ouvido pra onde bai o rapazinho, q eu precisava de fazer uns trocos.
10 milhões de euros é capaz de me chegar.
Se forem 10 milhões de dólares tb ñ me importo, ok?
beijocas
Só receberás aquilo que és ou no que verdadeiramente te tornares.
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O "spike" da cotação do EUR/USD às 13:30.xx até acima de 1.33 foi uma aberração.
Na Reuters, o máximo pouco passou de 1.3250, mas o mínimo foi mesmo 1.3160 - MME 55 dias !!
Não vislumbro o fim da correcção favorável ao USD, mas com as quedas extremas da semana, alguma recuperação é desejável neste momento.
Curiosamente, o EUR está agora mais fraco do que o JPY ou o Cable. Isso pode indicar futura fraqueza.
Claro que, uma queda abaixo de 1.3140 continua a significar uma bola de neve para este par, com alvo a 1.30 ou mesmo 1.29 - 1.2930 !!
Todo este cenário ficaria anulado acima de 1.3350 - 1.3380 !!
Significa que o regresso a 1.34 pode indiciar uma nova tentativa de ataque a 1.36 e aos máximos recentes.
Portanto, passados estes dados interessantes, temos pano para mangas para as próximas duas semanas.
Janeiro movimentado num ano que promete agitação.
Um abraço
dj
Na Reuters, o máximo pouco passou de 1.3250, mas o mínimo foi mesmo 1.3160 - MME 55 dias !!
Não vislumbro o fim da correcção favorável ao USD, mas com as quedas extremas da semana, alguma recuperação é desejável neste momento.
Curiosamente, o EUR está agora mais fraco do que o JPY ou o Cable. Isso pode indicar futura fraqueza.
Claro que, uma queda abaixo de 1.3140 continua a significar uma bola de neve para este par, com alvo a 1.30 ou mesmo 1.29 - 1.2930 !!
Todo este cenário ficaria anulado acima de 1.3350 - 1.3380 !!
Significa que o regresso a 1.34 pode indiciar uma nova tentativa de ataque a 1.36 e aos máximos recentes.
Portanto, passados estes dados interessantes, temos pano para mangas para as próximas duas semanas.
Janeiro movimentado num ano que promete agitação.
Um abraço
dj
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E o emprego (Dezembro) nos EUA saiu relativamente mau, nos 157 K, mas não tão mau como se especulava.
O EUR/USD chegou a 1.3160 e depois saltou para 1.33xx e voltou logo a 1.32 e já abaixo, provando que a força ainda pode continuar com os USD bulls.
Veremos as próximas duas horas.
Abraço
dj
O EUR/USD chegou a 1.3160 e depois saltou para 1.33xx e voltou logo a 1.32 e já abaixo, provando que a força ainda pode continuar com os USD bulls.
Veremos as próximas duas horas.
Abraço
dj
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Ora viva !!
O dinheiro a sério começa a entrar na luta.
De facto, ainda podemos vir a ter o "cabeça e ombros" da Razão Pura e a MME 55 dias da Strat ainda suportam o par.
Considero um regresso a 1.33 um pequeno sinal de força e axima de 1.3380, uma possibilidade de retorno à tendência principal.
Do lado dos suportes, mais do que nunca, temos que quebrar 1.3140 !!
Esta força de hoje é esperada, quer tecnicamente, para aliviar o estado "oversold", quer por se esperar agora um número mais fraco de emprego nos EUA, em que alguns economistas avaliam agora o número em 125 K e já não em 175 K !!
Veremos o que o mercado fará perante os números.
Um abraço
dj
O dinheiro a sério começa a entrar na luta.
De facto, ainda podemos vir a ter o "cabeça e ombros" da Razão Pura e a MME 55 dias da Strat ainda suportam o par.
Considero um regresso a 1.33 um pequeno sinal de força e axima de 1.3380, uma possibilidade de retorno à tendência principal.
Do lado dos suportes, mais do que nunca, temos que quebrar 1.3140 !!
Esta força de hoje é esperada, quer tecnicamente, para aliviar o estado "oversold", quer por se esperar agora um número mais fraco de emprego nos EUA, em que alguns economistas avaliam agora o número em 125 K e já não em 175 K !!
Veremos o que o mercado fará perante os números.
Um abraço
dj
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Câmbio euro/dólar: uma visão técnica e fundamental de curto prazo
Agostinho Leal Alves, do BPI
O câmbio euro/dólar inicia o ano de 2005 com o registo de um movimento de correcção técnica com significado, depois de nos últimos dias de Dezembro ter alcançado valores máximos de sempre, acima dos 1,36 dólares, reflexo da expressão forte do sentimento negativo que tem condicionado o dólar ao longo dos últimos meses.
Esta queda insere-se no contexto de movimentos normais e habituais que resultam, sobretudo, de tomadas de proveitos após terem sido verificados novos máximos sucessivos, numa dinâmica de subida. Tudo isto acompanhado por uma situação geral de compra crescente e que termina na exaustão extrema em que todos são compradores, neste caso, de euros contra a venda de dólares, até que irrompem, a dada altura, oportunidades de venda. No entanto, a explicação para este movimento, verificado nos primeiros dias do ano, prende-se com atitudes de carácter mais especulativo por parte de poderosos intervenientes no mercado. Com o novo ano e novos objectivos a atingir no horizonte, em termos de resultados, as inúmeras equipas financeiras contratadas para fazerem surgir proveitos de inúmeras e permanentes operações especulativas actuaram de imediato. E nada melhor do que vender euros e comprar dólares, dado o patamar a que se chegou, com a finalidade da obtenção de um expressivo ganho de curto prazo, da dimensão da correcção, já que a tendência geral é exactamente a contrária, suportada por 'market movers' que em nada se alteraram.
As atenções ao longo do ano vão continuar a incidir sobre a evolução do défice corrente americano, que deverá apontar para um agravamento e situar-se em valores relativos de 6,5%/7% do PIB, e sobre os capitais externos necessários à cobertura de tal desequilíbrio financeiro. Neste contexto, não passarão despercebidas medidas empreendidas, directa e indirectamente, para debelar esta situação estrutural, nomeadamente as que favoreçam o acréscimo da poupança interna americana, que se encontra em níveis mínimos históricos. Por outro lado, é ideia geral que as autoridades norte-americanas são coniventes com esta necessidade de um dólar fraco, apesar de dizerem o contrário, no contributo para um maior equilíbrio financeiro global. A Europa e o Japão mostram-se mais preocupados, porque vêem reflectir-se, na apreciação exagerada das suas moedas, a maior parte das repercussões do enfraquecimento da moeda americana exigida pelo mercado; no entanto, para já, não se verificam efeitos nefastos nas balanças comerciais ou no crescimento destes blocos económicos. A questão das moedas asiáticas em regime de câmbios fixo, sobretudo o renmimbi chinês, é outro dos factores a ter em conta, já que os actuais desequilíbrios financeiros mundiais passam pela região asiática, sendo indispensável uma maior abertura à regras de mercado na fixação dos câmbios.
Com estes factores condicionantes de base a manterem um cenário de preocupação, no curto/médio prazo poderão ainda existir atitudes não repercutidas em movimentos que manterão o dólar deprimido. Por exemplo, num processo dinâmico, alguns bancos centrais e empresas poderão vir a diminuir ainda mais a sua exposição ao risco em dólares, já que as perdas se vão acumulando. No entanto, com efeito de sinal contrário podem contribuir dados económicos dos EUA cada vez mais fortes e um mercado accionista suportado, com tendência de subida.
Após o movimento de correcção, que poderá estar a esgotar-se, pois tem pela frente um importante ponto de suporte nos 1,3136 dólares, defende-se a formação de uma acção de consolidação dos actuais níveis que permita o surgimento de uma nova tendência de curto prazo. Durante algum tempo, o euro/dólar deverá evoluir entre 1,31 e 1,36 dólares, e não descartamos a possibilidade de poder vir a fazer novos valores máximos, entre 1,38 e 1,40 dólares, no horizonte de 3 meses.
Agostinho Leal Alves, do BPI
O câmbio euro/dólar inicia o ano de 2005 com o registo de um movimento de correcção técnica com significado, depois de nos últimos dias de Dezembro ter alcançado valores máximos de sempre, acima dos 1,36 dólares, reflexo da expressão forte do sentimento negativo que tem condicionado o dólar ao longo dos últimos meses.
Esta queda insere-se no contexto de movimentos normais e habituais que resultam, sobretudo, de tomadas de proveitos após terem sido verificados novos máximos sucessivos, numa dinâmica de subida. Tudo isto acompanhado por uma situação geral de compra crescente e que termina na exaustão extrema em que todos são compradores, neste caso, de euros contra a venda de dólares, até que irrompem, a dada altura, oportunidades de venda. No entanto, a explicação para este movimento, verificado nos primeiros dias do ano, prende-se com atitudes de carácter mais especulativo por parte de poderosos intervenientes no mercado. Com o novo ano e novos objectivos a atingir no horizonte, em termos de resultados, as inúmeras equipas financeiras contratadas para fazerem surgir proveitos de inúmeras e permanentes operações especulativas actuaram de imediato. E nada melhor do que vender euros e comprar dólares, dado o patamar a que se chegou, com a finalidade da obtenção de um expressivo ganho de curto prazo, da dimensão da correcção, já que a tendência geral é exactamente a contrária, suportada por 'market movers' que em nada se alteraram.
As atenções ao longo do ano vão continuar a incidir sobre a evolução do défice corrente americano, que deverá apontar para um agravamento e situar-se em valores relativos de 6,5%/7% do PIB, e sobre os capitais externos necessários à cobertura de tal desequilíbrio financeiro. Neste contexto, não passarão despercebidas medidas empreendidas, directa e indirectamente, para debelar esta situação estrutural, nomeadamente as que favoreçam o acréscimo da poupança interna americana, que se encontra em níveis mínimos históricos. Por outro lado, é ideia geral que as autoridades norte-americanas são coniventes com esta necessidade de um dólar fraco, apesar de dizerem o contrário, no contributo para um maior equilíbrio financeiro global. A Europa e o Japão mostram-se mais preocupados, porque vêem reflectir-se, na apreciação exagerada das suas moedas, a maior parte das repercussões do enfraquecimento da moeda americana exigida pelo mercado; no entanto, para já, não se verificam efeitos nefastos nas balanças comerciais ou no crescimento destes blocos económicos. A questão das moedas asiáticas em regime de câmbios fixo, sobretudo o renmimbi chinês, é outro dos factores a ter em conta, já que os actuais desequilíbrios financeiros mundiais passam pela região asiática, sendo indispensável uma maior abertura à regras de mercado na fixação dos câmbios.
Com estes factores condicionantes de base a manterem um cenário de preocupação, no curto/médio prazo poderão ainda existir atitudes não repercutidas em movimentos que manterão o dólar deprimido. Por exemplo, num processo dinâmico, alguns bancos centrais e empresas poderão vir a diminuir ainda mais a sua exposição ao risco em dólares, já que as perdas se vão acumulando. No entanto, com efeito de sinal contrário podem contribuir dados económicos dos EUA cada vez mais fortes e um mercado accionista suportado, com tendência de subida.
Após o movimento de correcção, que poderá estar a esgotar-se, pois tem pela frente um importante ponto de suporte nos 1,3136 dólares, defende-se a formação de uma acção de consolidação dos actuais níveis que permita o surgimento de uma nova tendência de curto prazo. Durante algum tempo, o euro/dólar deverá evoluir entre 1,31 e 1,36 dólares, e não descartamos a possibilidade de poder vir a fazer novos valores máximos, entre 1,38 e 1,40 dólares, no horizonte de 3 meses.
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Boas!
É como diz o Dj, tá tudo na expectativa pra ver pra q lado parte a corda...
Há por ali uma luta tão grande...
A mme de 5 dias cruzou a de 13 em baixa e a de 21 levou com ela tb, tudo cruzando em baixa a cotação... Tanto cruzamento...
A de 55 aguentou a cotação e ainda ñ a quebrou.
É esperar pra ver... Já ñ digo nada...
Ficam bunnys com o aspecto da situação... E o especial do Semprefrio...
É como diz o Dj, tá tudo na expectativa pra ver pra q lado parte a corda...
Há por ali uma luta tão grande...
A mme de 5 dias cruzou a de 13 em baixa e a de 21 levou com ela tb, tudo cruzando em baixa a cotação... Tanto cruzamento...
A de 55 aguentou a cotação e ainda ñ a quebrou.
É esperar pra ver... Já ñ digo nada...
Ficam bunnys com o aspecto da situação... E o especial do Semprefrio...
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Euro sobe a aliviar a queda dos últimos cinco dias
07/01/2005 10:41 CN
Euro sobe a aliviar a queda dos últimos cinco dias
O euro subia face ao dólar com a especulação de que o optimismo com o crescimento económico dos EUA e o aumento do emprego naquele mercados não são suficientes para justificar a subida de 2,38% do dólar registada este ano.
O euro [eur] avançava 0,44% para os 1,3231 dólares.
O euro desvalorizou 2,38% face ao dólar desde o início do ano, a cair cinco dias consecutivos, o período mais longo em 14 meses. Os EUA vão divulgar hoje o relatório de evolução do emprego, que segundo os analistas consultados pela Bloomberg o emprego deve ter acelerado para 175 mil em Dezembro.
Euro sobe a aliviar a queda dos últimos cinco dias
O euro subia face ao dólar com a especulação de que o optimismo com o crescimento económico dos EUA e o aumento do emprego naquele mercados não são suficientes para justificar a subida de 2,38% do dólar registada este ano.
O euro [eur] avançava 0,44% para os 1,3231 dólares.
O euro desvalorizou 2,38% face ao dólar desde o início do ano, a cair cinco dias consecutivos, o período mais longo em 14 meses. Os EUA vão divulgar hoje o relatório de evolução do emprego, que segundo os analistas consultados pela Bloomberg o emprego deve ter acelerado para 175 mil em Dezembro.
07/01/2005 10:41 CN
Euro sobe a aliviar a queda dos últimos cinco dias
O euro subia face ao dólar com a especulação de que o optimismo com o crescimento económico dos EUA e o aumento do emprego naquele mercados não são suficientes para justificar a subida de 2,38% do dólar registada este ano.
O euro [eur] avançava 0,44% para os 1,3231 dólares.
O euro desvalorizou 2,38% face ao dólar desde o início do ano, a cair cinco dias consecutivos, o período mais longo em 14 meses. Os EUA vão divulgar hoje o relatório de evolução do emprego, que segundo os analistas consultados pela Bloomberg o emprego deve ter acelerado para 175 mil em Dezembro.
Euro sobe a aliviar a queda dos últimos cinco dias
O euro subia face ao dólar com a especulação de que o optimismo com o crescimento económico dos EUA e o aumento do emprego naquele mercados não são suficientes para justificar a subida de 2,38% do dólar registada este ano.
O euro [eur] avançava 0,44% para os 1,3231 dólares.
O euro desvalorizou 2,38% face ao dólar desde o início do ano, a cair cinco dias consecutivos, o período mais longo em 14 meses. Os EUA vão divulgar hoje o relatório de evolução do emprego, que segundo os analistas consultados pela Bloomberg o emprego deve ter acelerado para 175 mil em Dezembro.
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Visitante
e
O Cross Eur/USD continua o seu caminho descendente, mantendo a expectativa. Penso que os dados de hoje, sejam qual forem, vao servir para acentuar a queda (independente das primeiras reacoes). Os 1.3110/40 deverao segurar o papel. Evidentemente que uns maus numero de emprego poderam fazer o Eur subir, mas, se tal vier acontecer (pouco provavel) sera um subida curta. O dia devera ser marcado pela volatilidade.
Mais interessante esta o para EUR/JPY a dar sinais de uma grande e acentuada queda, mantendo a tendencia dos ultimos dias.
Penso que este par deverá atingir os 136.80 no imediato que, rompidos, leva o papel para os 135.00 (E muito possivel que os 136.80 nao segurem a queda). Tambem aqui os dados dos EUA poderao mexer com o papel. Se o emprego for negativo, o Eur sai beneficiado em todos os crosses e podera ajuda-lo neste cross, mas como no usd, acredito que so momentaneamente. No entanto, acredito que o pedido de emprego sera positivo e a isso o cross responderia com queda.
Mais interessante esta o para EUR/JPY a dar sinais de uma grande e acentuada queda, mantendo a tendencia dos ultimos dias.
Penso que este par deverá atingir os 136.80 no imediato que, rompidos, leva o papel para os 135.00 (E muito possivel que os 136.80 nao segurem a queda). Tambem aqui os dados dos EUA poderao mexer com o papel. Se o emprego for negativo, o Eur sai beneficiado em todos os crosses e podera ajuda-lo neste cross, mas como no usd, acredito que so momentaneamente. No entanto, acredito que o pedido de emprego sera positivo e a isso o cross responderia com queda.
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Viana
E continuamos a descer, agora pelo 5º dia consecutivo.
O EUR/USD teria de passar por isto e pode não acabar por aqui.
Há que ver como correm os próximos dias, mas amanhã é dia de emoções fortes, com os dados do emprego nos EUA. São muitos os rumores de ambos os sentidos, especulando sobre melhores ou piores dados.
Os rumores vão desde 80 a 200 mil empregos criados.
E o par começa a ficar "oversold" (há muito que não acontecia neste par.
Resistências em 1.32 - 1.3210 e 1.33
Suportes em 1.3140 e 1.3060, antes de 1.30, número redondo.
Um abraço
dj
O EUR/USD teria de passar por isto e pode não acabar por aqui.
Há que ver como correm os próximos dias, mas amanhã é dia de emoções fortes, com os dados do emprego nos EUA. São muitos os rumores de ambos os sentidos, especulando sobre melhores ou piores dados.
Os rumores vão desde 80 a 200 mil empregos criados.
E o par começa a ficar "oversold" (há muito que não acontecia neste par.
Resistências em 1.32 - 1.3210 e 1.33
Suportes em 1.3140 e 1.3060, antes de 1.30, número redondo.
Um abraço
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
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- Mensagens: 9288
- Registado: 10/11/2002 19:32
- Localização: Planeta Algarve
RESPONDENDO AO VISITANTE SOBRE A QUESTAO:
Como é possivel acompanhar um par,por exemplo o Euro/USD, tal e qual se acompanha uma acção?
Pergunto isto no sentido de que no mercado accionista existe uma abertura e um fecho(da bolsa) e no Forex isso não existe.Existe um fecho semanal,no fin-de-semana!Mas não existe diarimente.
Qual a estratégia que vocês utilizam,para identificar um valor de abertura, um de fecho, um máximo e um minimo diariamente?
Obrigado
Visitante,
Aqui, mais do que o fecho teorico referido pelo DJ, e o nosso time frame. As candles, suportes ou resistencias, devem ser de acordo com o nosso time frame. Se eu fizer daytrade e aproveitar para apanhar oscilacoes diarias, no forex muito possivel mas tambem dificil, o fecho teorico nao me interessa ate porque posso utilizar graficos (de velas ou nao) de 5 ou 10 minutos. A maneira mais facil de ajustar um grafico para o forex, indentificando suportes e resistencias, é escolhendo o nosso "time frame". Por exemplo eu utulizo graficos em real time e se estou a pensar em trades, diarios utilizo 30 minutos de time frame, se semaiais utilizo diarios, se mensais utilizo diarios ou semanais, se anuais utilizo diarios ou semanarios ou mesmo mensais. Tudo depende.
Porque e que o Euro nao pode ir abaixo dos 1.3120/50. Respondendo ao outro ilustre colega: Evidentemente que pode, ate pode atingir a paridade ou abaixo, tudo e possivel. Eu acho e pouco provavel. Penso que os 1.3120/50 sao um suporte muito forte para o movimento de longo prazo.
Tenho quase a certeza que vai reagir a este valor com uma subida, no minimo ate aos 1.3210. Depois ate pode cair, mas acredito mais numa consolidacao, quase certo, neste range, para reforcar o movimento posterior que acredito para cima. Se for para baixo nao me espantava mas ai estariamos a alterar o cenario de longo prazo e dificilmente o Euro fara mais alguma vez novos maximos.
Como é possivel acompanhar um par,por exemplo o Euro/USD, tal e qual se acompanha uma acção?
Pergunto isto no sentido de que no mercado accionista existe uma abertura e um fecho(da bolsa) e no Forex isso não existe.Existe um fecho semanal,no fin-de-semana!Mas não existe diarimente.
Qual a estratégia que vocês utilizam,para identificar um valor de abertura, um de fecho, um máximo e um minimo diariamente?
Obrigado
Visitante,
Aqui, mais do que o fecho teorico referido pelo DJ, e o nosso time frame. As candles, suportes ou resistencias, devem ser de acordo com o nosso time frame. Se eu fizer daytrade e aproveitar para apanhar oscilacoes diarias, no forex muito possivel mas tambem dificil, o fecho teorico nao me interessa ate porque posso utilizar graficos (de velas ou nao) de 5 ou 10 minutos. A maneira mais facil de ajustar um grafico para o forex, indentificando suportes e resistencias, é escolhendo o nosso "time frame". Por exemplo eu utulizo graficos em real time e se estou a pensar em trades, diarios utilizo 30 minutos de time frame, se semaiais utilizo diarios, se mensais utilizo diarios ou semanais, se anuais utilizo diarios ou semanarios ou mesmo mensais. Tudo depende.
Porque e que o Euro nao pode ir abaixo dos 1.3120/50. Respondendo ao outro ilustre colega: Evidentemente que pode, ate pode atingir a paridade ou abaixo, tudo e possivel. Eu acho e pouco provavel. Penso que os 1.3120/50 sao um suporte muito forte para o movimento de longo prazo.
Tenho quase a certeza que vai reagir a este valor com uma subida, no minimo ate aos 1.3210. Depois ate pode cair, mas acredito mais numa consolidacao, quase certo, neste range, para reforcar o movimento posterior que acredito para cima. Se for para baixo nao me espantava mas ai estariamos a alterar o cenario de longo prazo e dificilmente o Euro fara mais alguma vez novos maximos.
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Viana
E ainda há quem não acredite, não é ?
Vou até deixar o gráfico deste fim de semana.
A contagem que faço é desde a ruptura de 13 de Outubro. É assim que me leva a pensar em 1.29xx !!
E já agora, se contarmos desde os mínimos de 2004 até aos máximos da semana passada, observamos que as retracções de Fibo também apontam para 1.29xx !!
Experimentem lá, s.f.f.
Abraço
dj
Vou até deixar o gráfico deste fim de semana.
A contagem que faço é desde a ruptura de 13 de Outubro. É assim que me leva a pensar em 1.29xx !!
E já agora, se contarmos desde os mínimos de 2004 até aos máximos da semana passada, observamos que as retracções de Fibo também apontam para 1.29xx !!
Experimentem lá, s.f.f.
Abraço
dj
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Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
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