Caldeirão da Bolsa

Novo artigo: "A magia do número 5"

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por marafado » 7/7/2005 1:54

 
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por Elias » 7/7/2005 0:45

Olá,

Não consegui encontrar o artigo sobre o número 5 na homepage.

Poderão dizer-me se ainda está online?

Obrigado,
Elias
 
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por marafado » 6/7/2005 3:39

Anos terminados em 5 estimulam mercados

José Pedro Luís


Os presságios não são as melhores fontes para se investir... mas os números não enganam e 2005 pode mesmo melhorar.

As bolsas europeias estão junto a máximos de três anos, com uma valorização média de cerca 7% nas principais praças. O Footsie, o Dax Xetra e o Cac 40 já tocaram a semana passada em máximos de 2002, tendo aliviado ligeiramente para se voltar a aproximar com o decorrer da semana que agora finda. O Ibex 35, por sua vez, igualou um valor máximo de quatro anos. A única excepção têm sido as praças norte-americanas. O Dow Jones encontra-se abaixo do valor de início do ano, bem como o S&P 500, o índice que congrega os principais títulos dos EUA.

Um estudo do ActivoBank7 dá, no entanto, novas esperanças para a recuperação dos mercados abaixo da ‘linha de água’ e dá boas perspectivas para que as praças europeias pelo menos mantenham esta forte valorização. O relatório do banco de corretagem ‘online’ demonstra quem, nos anos terminados em cinco, os mercados de acções crescem sempre mais que nos restantes. Num estudo iniciado em 1925 e que terminou em 2004, a rendibilidade média dos mercados de acções nos anos terminados no algarismo cinco é de 28,2% no Dow Jones e de 23,7% no Footsie, de Londres.

Os anos terminados em zero, por sua vez, são os que mais risco têm para o investidor. Na praça norte-americana a média é de uma queda de 3,6%, enquanto que em Inglaterra se regista uma quebra de 4,2%.

Com estes dados, o estudo conclui que “um investidor que procurasse obter vantagens deste movimento frequente dos mercados de acções, tenderia a aumentar a exposição aos mercados de acções nos primeiros anos de uma década e manteria os seus investimentos por um período de oito anos”. Esta seria uma forma hipotética do investidor obter a maior valorização sem mexer no seu capital.

Outros dados comparativos apresentados pelo ActivoBank7 apresentam o número de anos que foram positivos e negativos nas últimas oito décadas. Os anos terminados em ‘cinco’ voltam a estar em destaque nestes casos. O Dow Jones ficou em terreno positivo oito vezes, enquanto que o Footsie encerrou positivo sete vezes nas últimas oito décadas. Também neste gráfico os anos terminados em “zero” são os menos rentáveis, seguidos por aqueles terminados em “um”.

Esta análise demonstra que realmente os mercados podem evidenciar padrões de comportamento, com os investidores a apresentarem estratégias semelhantes. Apesar dos investidores não se poderem guiar por esta evolução inexplicável, não há dúvida que existe um padrão do qual muitos investidores poderão ter beneficiado.

Como esta, muitas “superstições” têm afectado o mercado. O ActivoBank7 identifica o início deste fenómeno no livro de Edgar Lawrence Smith “Common Stocks and Business Cycles”, de 1959. Como este, há o “Efeito Janeiro” ou a queda que até há poucos anos se verificava no mês de Outubro. Após o ‘crash’ de 1987, no décimo mês do ano, semelhante a um que aconteceu na década de quarenta, os investidores receavam que essa queda se pudesse repetir no Outubro, altura em que recolocavam os seus capitais em outros activos.

Com o decorrer dos anos, estas tendências de queda foram-se dissipando, mas a teoria dos “anos terminados em cinco” parece querer vingar, e não deverá ser este ano que as praças a vão refutar, talvez à excepção dos EUA. Se 2005 encerrar positivo o fenómeno poderá sobreviver mais dez anos.
 
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por marafado » 6/7/2005 3:38

E quando os anos terminam em 5...

Desde o início do ano, os mercados accionistas europeus de maior dimensão apresentam uma valorização média em torno dos 7%(*). Ao invés, no mesmo período, os principais índices de acções americanos registam uma variação negativa, com o S&P500 e o Dow Jones Industrial Average a apresentarem uma desvalorização de 1,7% e 4,5%, respectivamente.

Contudo, se levarmos em linha de conta o comportamento dos mercados de acções desde 1925, poderemos assistir a uma eventual alteração deste cenário durante o 2º semestre de 2005, uma vez que estamos perante um ano que termina em 5.

Face a esta dedução, certamente o leitor poderá questionar-se: “Mas qual será a relação entre o desempenho dos mercados de acções e o último número do ano?”.

De modo a responder a esta questão, vejamos o quadro seguinte que apresenta a taxa média de rendibilidade dos mercados de acções dos E.U.A. e Inglaterra desde 1925, em função do último número de cada ano:

Rendibilidade média dos mercados de acções
entre 1925 e 2004
Dow Jones I. A. Ano terminado em ... FTSE All Shares

-3,6% 0 -4,2%
-3,1% 1 6.0%
0,5% 2 5,3%
17,1% 3 11,7%
6,1% 4 1,7%
28,2% 5 23,7%
8,4% 6 5,8%
1,0% 7 9,6%
17,2% 8 10,8%
6,3% 9 7,9%

Conforme poderá observar, entre 1925 e 2004, os anos que terminaram em 5 (1925, 1935 e assim sucessivamente até 1995) foram certamente aqueles que geraram a melhor taxa média de rendibilidade nos mercados de acções, quer nos Estados Unidos da América quer em Inglaterra.

Face à performance dos índices Dow Jones Industrial Average (E.U.A.) e FTSE All Shares (Inglaterra), verificamos que as taxas médias de rendibilidade nos anos que terminaram em 5, foram de 28,2% e 23,7%, respectivamente.

Por seu turno, os anos terminados em 0 – o início de cada década – são aqueles que apresentam as mais baixas taxas médias de rendibilidade, tal como é apresentado no quadro.

Assim, um investidor que procurasse obter vantagens deste movimento frequente dos mercados de acções, tenderia a aumentar a exposição aos mercados de acções nos primeiros anos de cada década e manteria os seus investimentos por um período de 8 anos (até final da década). Durante esse período, a meio da década esse mesmo investidor aspirava obter a maior taxa de rendibilidade anual.

Verifica-se deste modo, que em períodos de 10 anos, nomeadamente nos anos que terminam em 5, os mercados de acções tendem a apresentar maiores níveis de rendibilidade. Este fenómeno, designado pelo efeito de “Year ending in five” foi pela primeira vez publicado nos Estados Unidos da América em 1959 por Edgar Lawrence Smith no seu livro “Common Stocks and Business Cycles”. Apesar de pouco divulgado relativamente a outras variações sazonais - como é o caso do “January effect” – nas últimas 8 décadas temos verificado a existência do efeito “Year ending in five”, nos E.U.A. e em Inglaterra.

Nos Estados Unidos da América esta evidência empírica é ainda mais significativa se atendermos ao facto do mercado de acções americano, nomeadamente o índice Dow Jones Industrial Average, nunca ter registado uma variação negativa nos anos que terminam em 5, conforme é apresentado no quadro seguinte:

Número de periodos positivos e negativos nas
últimas 8 décadas:
Dow Jones I. A. Ano terminado em ... FTSE All Shares
Positivos Negativos Positivos Negativos
3 5 0 2 6
4 4 1 5 3
5 3 2 5 3
6 2 3 7 1
6 2 4 5 3
8 0 5 7 1
6 2 6 5 3
5 3 7 5 3
6 2 8 6 2
5 3 9 5 3

Relativamente à Inglaterra, nas últimas 8 décadas, apenas em 1945 se registou um período negativo num ano terminado em 5, atendendo às nefastas consequências da 2ª Guerra Mundial. Os restantes 7 anos terminados em 5 registaram uma variação positiva.

Esta abordagem assenta numa lógica de que os mercados de acções evidenciam padrões e ciclos de comportamento que produzem efeitos sazonais nas taxas de rendimento das acções. Porém, estes movimentos não poderão ser entendidos como uma garantia de movimentos futuros.

(*) Média da valorização desde o início do ano dos índices FTSE100, DAX30, CAC40 e IBEX35.
ActivoBank7
 
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por R_Martins » 13/1/2005 22:16

...e eu recordo que estou numa pós-jantar, e tu Ulisses provavelmente numa antes-jantar...
abraço
R. Martins
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por Ulisses Pereira » 13/1/2005 22:12

Recordo que esta análise é apenas do mercado norte-americano.

Um abraço,
Ulisses
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por R_Martins » 13/1/2005 22:07

«O mercado precisa de uma abertura bem negativa que mostre medo, de forma a atrair os compradores...»
Concordo...esta é para rir: se nem a PTM passa dos 19!!!Venha então a martelada, melhor, as marteladas.
R. Martins
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por Ulisses Pereira » 13/1/2005 21:40

Mais um dia bem vermelho nos mercados norte-americanos, a seguir à divulgação de resultados fantásticos da Apple.

Eu reforço as minha convicções já expressas:

:arrow: Em termos de médio prazo, só uma ruptura da zona de resistência entre os 2150 e os 2180 pontos gerará uma situação de boa entrada em termos de rentabilidade/risco;

:arrow: Um ressalto de curto prazo irá (como sempre) acontecer mais cedo ou mais tarde. Mas é minha profunda convicção que não é com aberturas em alta que esse ressalto acontecerá. desde o início do ano quase sempre as aberturas foram em alta e depois os vendedores apareceram. O mercado precisa de uma abertura bem negativa que mostre medo, de forma a atrair os compradores...

Um abraço,
Ulisses
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por fproenca » 6/1/2005 22:24

Ulisses Pereira Escreveu:Sinceramente, não acredito que seja com aberturas em alta que a inversão se dará. No actual contexto as aberturas em alta só trazem vendedores e afastam os compradores.

Provavelmente, o ressalto começará num dia em que a abertura seja negativa. Divagações de um druida... :roll:

Um abraço,
Ulisses


Curiosamente esta queda iniciou com um novo máximo em relação ao ano anterior, ou seja, em relação a 2004 e depois foi o que se viu, já não é a primeira vez que isto acontece nas grandes inversões é nestas alturas que se deve estar com a máxima atenção, no meu caso entrei curto sem fazer quase nada, como já estava há espera da queda (manifestei aqui) fui diáriamente subindo o stop limit á medida que o QQQQ subia, mal caiu disparou o stop e entrei :wink:

Eu também acredito numa tendencia de longo prazo em alta, no curto prazo eu já estava há espera de queda, mas neste momento acho que a queda provavelmente será maior do que eu pensava, até já admiti a hipotese de "visitar" os minimos do ano passado, felizmente invisto nos EUA onde qualquer "pobre" como eu pode shortar (entrar curto), INfelismente aqui em Portugal SÓ alguns o podem fazer ...

Boa observação essa dos 5 anos, nunca tinha ouvido falar, mas também concordo um bocado com o [pedras11] hás vezes isto é psicológico :)

Abraço
"Os simples conselhos, recomendações ou informações não responsabilizam quem os dá, ainda que haja negligência da sua parte" (Art. 485º do Código Civil)
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Excelente artigo ...........

por AC » 6/1/2005 22:18

como é da praxe.
O número 5 por si só define a neutralidade por isso não será de estranhar que começamos muito mal mas poderemos fechar demasiado bem. Estatisticamente nas últimas décadas os anos terminados em 5 definem um inicio Bull até ao fim da década, mas nesta última o ciclo alterou-se com o digito 3.

Um abraço !!!
Mais vale um pássaro na mão que dois a voar

www.ac-investor.blogspot.com - Now with trade Alerts for US stocks
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por Touro » 6/1/2005 21:04

Se todos acreditar-mos que um ano com 5 é positivo para as bolsas, iremos fazer mais investimentos. Ora, se fazemos mais investimentos, logo as bolsas sobem.


É o chamado 'feedback' positivo.
Cumprimentos,
Touro
 
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por marafado » 6/1/2005 21:03

pedras11

Um post muito curto, mas para mim traduz o essencial.

Um abraço
 
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por pedras11 » 6/1/2005 20:54

Se todos acreditar-mos que um ano com 5 é positivo para as bolsas, iremos fazer mais investimentos. Ora, se fazemos mais investimentos, logo as bolsas sobem. Pode haver alguma crença nesses números, agora daí podermos concluir que é por causa do número 5, tenho as minhas dúvidas. Cá para mim as bolsas sobem porque há mais compradores que vendedores, havendo aqui apenas o aspecto psicológico, muitas vezes passa-se o mesmo com o crude. Mas...em tudo na vida é necessária crença.
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por marafado » 6/1/2005 19:13

Submúltiplos de 2005

Luís valadares Tavares


Ao começar o novo ano de 2005, procurei sondar o futuro pesquisando os anos do passado, matematicamente relacionados com o número 2005.

Ora a 2005 corresponde o factor primo 5 pelo que os seus submúltiplos obtidos a partir da divisão por 5 são 401, 802, 1203 e 1604.

O ano de 401 foi marcado pela cisão do Império Romano entre Oriente e Ocidente, após a morte do imperador Theodosius, alterando profundamente a geografia do Mediterrâneo e do que viria a ser a Europa. Talvez só com a futura e provável entrada da Turquia na União Europeia se venham a acentuar as dinâmicas de integração o que será mais um motivo para apoiar este importante passo.

Em 802 não encontrei factos singulares para além da consolidação do poder de Carlos Magno coroado imperador em 800 e talvez um dos principais responsáveis pelo nosso conceito de Europa.

Pelo contrário, 1203 foi um ano sangrento no âmbito da 4ª Cruzada, e que ficou assinalado pela conquista de Constantinopla, cuja população foi massacrada já em 1204.

Por último, o ano de 1604 representa bem toda a efervescência característica do melhor renascentismo, nele vivendo e publicando nomes como Francis Bacon, Thomas Hobbes, Kepler, Galileu, Descartes, Shakespeare, e tantos outros.

Todavia, não identifiquei eventos memoráveis para além do nascimento de D. João IV em Vila Viçosa.

Ou seja, se acreditarmos no princípio da alternância, como parece acontecer em democracia, haverá que prever um ano de 2005 pleno de eventos singulares.

Esperemos que tais eventos ajudem a combater alguns dos nossos problemas mais graves:
a) o continuado afastamento económico em relação à Europa;
b) o aumento do flagelo do desempenho atingindo aqueles que menos possuem e menos acesso têm aos benefícios da modernidade;
c) a insuficiência do nosso sistema educativo que consegue reduzir as taxas escolarização a partir dos 16 anos em vez de as aumentar;
d) a fraca qualidade objectiva de muitas das nossas políticas públicas;
e) a falta de estabilidade nas orientações das nossas políticas governativas.

Enfim, bom ano!
____

Luís valadares Tavares assina esta coluna quinzenalmente á quarta-feira.



Comentários

vg
Não sei se este senhor é quem administra uma instituição cara e inutil da Administração ,o INA,cujo valor decorre de ter o nome parecido com um francês,o ENA,onde se forma a "fina flor" da sociedade francesa.Se é o mesmo ,quem sabe se em 2005 não será o da realização do seu eterno desejo -ser ministro da Educação.

EDUCAÇÃO ???
MEU SR. EDUCAÇÃO GRATUITA E DE QUALIDADE- AÍ ESTÁ A SOLUÇÃO(AH, VEM NA CONSTITUIÇÃO)

Zé Lusitano
Pois... todos nós acreditamos na alternância. Mas muitos também acreditam e praticam a vingança. 2005 pode ser um bom ano para os novos vingadores, mas quem com ferros mata....Mas oh sr. prof. se pesquisar bem encontrará outros factores de análise em 1976, 1983 e 1995.... isto é, entradas de leão... todas elas com saídas de sendeiro. E agora o sr. prof. vai estar na entrada e também na saída. Eu espero estar aqui para ver.

anaraújo
Ri. Perdoa. Pede ajuda. Faz um favor. Delega algumas tarefas. Sorri calmamente aos filhos. Dá sinceramente a tua opinião. Dá um passeio. Termina um projecto. Permite-te iluminar. Revê fotos antigas. Escuta um amigo. Aceita um cumprimento. Ajuda uma pessoa de idade. Cumpre as tuas promessas. Telefona aos amigos. Introduz alguma mudança na tua vida. Organiza o álbum familiar. Oferece-te um bom banho. Apaga a TV e conversa. Escuta a tua música preferida. Hoje não te preocupes. Deixa que alguém te ajude. Olha atentamente uma flor. Perde algum tempo. Vai a uma biblioteca. Elabora uma lista das coisas que fazes bem. Trata-te como um amigo. Diz às pessoas amadas quanto as aprecias. Fecha os olhos e imagina as ondas. Faz com que alguém se sinta bem. Programa uma viagem, mesmo que curta. Aprende algo de novo. Sê outra vez criança. Brinca com os outros e contigo. Baptiza uma estrela. Mostra que és feliz. Rompe um hábito. Canta no chuveiro. Pensa no que tens. Pensa no que tu és. Dá-te uma prenda. Escuta a natureza. Ama os animais. Pinta um quadro. Escuta o silêncio. Lê um bom livro. Cultiva o amor. Respira fundo. Aceita as dificuldades. Nunca desistas.

Tribunus
Deve V.Exa. estar informado (INA) que temos uma péssima constituição, pessima lei eleitoral para deputados de assembleia ou municipais, um sistema de partidos altamente partidarizados( vem ai a mesma tralha de deputados), leis de trabalho anacrónicas, sistema social, completamente ultrapassado! È com esta tralha que espera que aconteça alguma coisa em 2005? Só descer os taipais.................

maria ingénua
É a este pândego que está entregue a formação dos quadros dirigentes da FP!!!Quem o conhece do IST quer como aluno quer como professor já nada que diga ou faça espanta... Ah, também colocou no curriculo o magnifico projecto "Engenharia e Tecnologia 2000" que deu umas dezenas de milhares de contos a uns tantos, quase sempre os mesmos,muito louvados pelo PR Sampaio mas que resultou em nada para o país. Ressalve-se que não foi caso único. Os maus exemplos continuarão a frutificar. Precisamos de bater ainda mais fundo!!!

servidora publica
Sempre pertinente nas análises!! Como alto responsável do INA poderia poupar-nos e poupar-se a análises tao inuteis e fazer algo de efectivo pela melhora da produtividade na Adm. Pública, para além de entreter-se a inventar nomes e siglas para os cursecos de sempre, mascarados de "Diplomas", q em nada melhoraram o funcionamento da Administração nem a formação prof de quem lá trabalha!Mas sempre ajudaram a "cobrar" uns trocos para o INA a titulo de "Taxa de Inscrição"! Mas será q pensa q na dita "alternância" está a tão desejada ida a Ministro? Dado V. Exª estar cada vez mais polivalente, como o presente artigo o mostra (Educação, Administração Pública, TICs, Inovação, História, etc...), todas as expectativas são legitimas!!!!!... Precisamos sempre bater mais fundo, não é?!!!...
 
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por Visitante » 6/1/2005 18:25

BCP dispara mais de 3% com entrada de institucionais estrangeiros

06/01/2005 17:29 CN

Fortis e Irish Bank BCP dispara mais de 3% com entrada de institucionais estrangeiros
O BCP disparou hoje mais de 3%, na quinta sessão consecutiva a acumular valor. Fontes de mercado disseram ao Jornal de Negócios Online que a subida, acompanhada de forte liquidez, poderá estar relacionada com a entrada do Fortis e do Irish Bank na estrutura accionista, que ficou mais vulnerável a uma OPA depois da redução da posição da CGD.

O Banco Comercial Português (BCP) [BCP] encerrou hoje em subida de 3,13% para 1,98 euros, níveis de Maio de 2004. O banco eleva assim para 5,34% o ganho acumulado nas últimas cinco sessões de bolsa.

A valorização do banco tem sido acompanhada por um incremento de liquidez, tendo o banco nos últimos três dias movimentado sempre mais de 10 milhões de títulos.

Uma fonte de mercado, que preferiu o anonimato, disse ao Jornal de Negócios Online que a valorização do BCP estará relacionada com «a entrada de novos accionistas institucionais», avançando que no mercado circulam os nomes do Fortis e do Irish Bank.

Estas entradas poderão, ainda segunda a mesma fonte, «estar relacionadas com a tentativa do banco de evitar situações de OPA hostis» já que, «depois da redução da posição da CGD, em Julho de 2004, o capital do banco ficou mais vulnerável».

Em Julho, e para financiar a compra de parte da Seguros & Pensões (S&P), a Caixa Geral de Depósitos (CGD) alienou 110 milhões de acções do BCP, equivalentes a 3,37% do capital do banco privado, a 1,75 euros por título, o que totalizou 192,5 milhões de euros. O banco estatal passou deter 2,63% do BCP.

O Fortis é outro dos bancos que vai proceder à compra de parte do ramo segurador do BCP e na altura do negócio o BCP chegou a admitir que a instituição belga-holandesa poderia entrar no capital do banco.

A 30 de Junho de 2004, o Grupo Banca Intesa era o maior accionista da instituição liderada por Jardim Gonçalves, com 7,43% do capital.O Grupo Eureko e o BPI controlavam ambos mais de 5%.

Contactada, fonte oficial do BCP fiz «não comentamos os movimentos de mercado», escusando-se a confirmar a possível entrada de novos accionistas.

Fortis e Irish Bank BCP dispara mais de 3% com entrada de institucionais estrangeiros
O BCP disparou hoje mais de 3%, na quinta sessão consecutiva a acumular valor. Fontes de mercado disseram ao Jornal de Negócios Online que a subida, acompanhada de forte liquidez, poderá estar relacionada com a entrada do Fortis e do Irish Bank na estrutura accionista, que ficou mais vulnerável a uma OPA depois da redução da posição da CGD.

O Banco Comercial Português (BCP) [BCP] encerrou hoje em subida de 3,13% para 1,98 euros, níveis de Maio de 2004. O banco eleva assim para 5,34% o ganho acumulado nas últimas cinco sessões de bolsa.

A valorização do banco tem sido acompanhada por um incremento de liquidez, tendo o banco nos últimos três dias movimentado sempre mais de 10 milhões de títulos.

Uma fonte de mercado, que preferiu o anonimato, disse ao Jornal de Negócios Online que a valorização do BCP estará relacionada com «a entrada de novos accionistas institucionais», avançando que no mercado circulam os nomes do Fortis e do Irish Bank.

Estas entradas poderão, ainda segunda a mesma fonte, «estar relacionadas com a tentativa do banco de evitar situações de OPA hostis» já que, «depois da redução da posição da CGD, em Julho de 2004, o capital do banco ficou mais vulnerável».

Em Julho, e para financiar a compra de parte da Seguros & Pensões (S&P), a Caixa Geral de Depósitos (CGD) alienou 110 milhões de acções do BCP, equivalentes a 3,37% do capital do banco privado, a 1,75 euros por título, o que totalizou 192,5 milhões de euros. O banco estatal passou deter 2,63% do BCP.

O Fortis é outro dos bancos que vai proceder à compra de parte do ramo segurador do BCP e na altura do negócio o BCP chegou a ad...
Visitante
 

por Visitante » 6/1/2005 18:13

ele há cada coincidencias, o ulisses fala das bolsas, em particular do BCP e ele sobe logo 3%. e logo um pastelão daqueles....


eu não acredito em bruxas, mas que as há...há


cá para mim, há muito gestor de fundos que vai dando uma olhadela nas palavras do "mestre" :mrgreen:



o que acham?
Visitante
 

por Ulisses Pereira » 6/1/2005 15:35

Sinceramente, não acredito que seja com aberturas em alta que a inversão se dará. No actual contexto as aberturas em alta só trazem vendedores e afastam os compradores.

Provavelmente, o ressalto começará num dia em que a abertura seja negativa. Divagações de um druida... :roll:

Um abraço,
Ulisses
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por Ulisses Pereira » 6/1/2005 14:56

Talvez no artigo não tenha ficado bem explícito sobre o que espero para o mercado americano: Acredito que nos próximos dias haverá um ressalto nestas quedas, dando a sensação aos investidores que as subidas regressam. Contudo, acredito que essa subida deve ser uma boa oportunidade para venda, numa óptica de curto prazo. E só depois de mais essa segunda vaga, acredito que o mercado estará em condições de retomar a tendência ascendente.

Por isso, disse que só fico optimista com a ruptura das resistências ou com uma queda mais forte.

Um abraço,
Ulisses
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por Carlos Matadinho » 6/1/2005 14:41

Por curiosidade alguem me sabe dizer quanto caiu em 1929?
Agradecido
Carlos Matadinho
 

por JCS » 6/1/2005 14:23

Nem mais caro Touro. Os ciclos repetem-se (ou pelo menos têm-se repetido) de 10 em 10 anos aproximadamente. Qualquer actividade económica se torna mais fácil de gerir se se souber antecipar esses movimentos (e acima de tudo preparar "anticorpos" nessas fases, para os piores momentos).

Cumprimentos

JCS
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"We can confidently predict yesterdays price. Everything else is unknown."
"Every trade is a test"
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por Touro » 6/1/2005 14:13

Esta questão dos mercados subirem sempre em anos terminados em 5 pode ter uma explicação. No fundo uma década (por exemplo 1995 a 2005) pode ser considerada o período do movimento cíclico bolsista (estou a referir-me ao conceito de período dos movimentos periódicos que se estudam na Física). E, portanto, a cada dez anos é repetido o ciclo. Não podemos esquecer que o movimento cujo topo se deu em 2000, com a euforia da Nova Economia, se iniciou por volta de 1995.

Aliás, julgo que entre os economistas é mais ou menos consensual que os ciclos económicos têm esta periodicidade, 10 anos. Recentemente aqui no fórum li que um reconhecido economista israelita que vive nos Estados Unidos, defende um novo ciclo idêntico ao que se iniciou em 1995.

Assim sendo, é só apanhar a onda.
Cumprimentos,
Touro
 
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por Bowie » 6/1/2005 13:59

correcção

onde está:
Como é que isto? Não dá para negociar!

deveria estar:
Como é que isto se negoceia? Não dá para negociar!
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artigo

por Razao_Pura » 6/1/2005 13:46

Ulisses,
Parabéns por mais um excelente e oportuníssimo artigo!
Partilho inteiramente a tua opinião. O PSI20 está muito aquém do seu máximo relativo de 2004, ao contrários dos grandes índices que já fizeram testes aos seus.
Se o PSI fizer o mesmo percurso que o DAX, o SP, etc... chegará bevemente aos 8000 pontos e as big caps da nossa praça para lá caminharão (máximos relativos), como é o caso do BCP, da PTC, etc... Outros há que já se anteciparam como é o caso da SONAE e da Brisa!

Keep up the good work!
Bjs.
R.P.
Trade the trend.
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por Bowie » 6/1/2005 13:46

Olá

Também já tinha feito um pequeno estudo estatístico, (para consumo próprio) :) sobre os anos terminados em cinco.
Deixo mais algumas conclusões, interessantes (a analise é sobre o índice Dow Jones entre 1905 e 1995):

- o low foi sempre feito no 1º trimestre com a excepção de 1965 que foi em Junho.
- o high do ano foi sempre feito no 4º trimestre com a excepção de 1975 que foi Julho. Nove em dez anos o máximo foi em Novembro ou Dezembro.
- os desvios sobre a máxima valorização atingida no ano e a valorização no fecho do ano são pequenas, o que indica que o índice por norma fecha o ano perto dos máximos.
- o índice nunca atingido uma desvalorização anual superior a 5,80%. O valor médio atingido foi de 2,47%.
- os anos terminados em cinco que se seguem a anos de eleições presidenciais, foram os que apresentaram valorizações mais pequenas.

Como é que isto? Não dá para negociar!
A única utilidade é dar-nos um perspectiva do que é um típico ano XXX(5).

Outro analise estatística interessante que também estou a realizar, é sobre anos com aberturas como a que estamos a ter nos USA. Amanhã ou depois também posso partilhar os dados.

Um abraço
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por maisum_CALD » 6/1/2005 13:37

Fica a curiosidade para o Fim de Ano de 2005

1885 - sobe 20 %
1895 - sobe 2 %
1905 - sobe 38 %
1915 - sobe 82 %
1925 - sobe 30 %
1935 - sobe 38 %
1945 - sobe 27 %
1955 - sobe 21 %
1965 - sobe 11 %
1975 - sobe 38 %
1985 - sobe 28 %
1995 - sobe 33 %
2005 -
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