OT - Políticas para Portugal
Re: Políticas para Portugal
Quem é que estigmatizou o que quer que seja? Nunca senti que o ocidente tivesse o minino resquício de estigmatização que sai da cabecinha de muita gente.
Outra coisa é estender uma passadeira vermelhas ás suas excelências como se faz actualmente.
Esta sociedade avariada da cabeça que fala de uma sociedade misoginia quando muitos pais homens fizeram das tripas coração para que as filhas pudessem estudar direito, medicina, ciências, ou o que vem entendessem para hoje andaram a taxar os homens todos de machistas...
Mereciam mesmo era viver numa nova ordem a tapar a cara com um xaile com 40 graus na rua.
Outra coisa é estender uma passadeira vermelhas ás suas excelências como se faz actualmente.
Esta sociedade avariada da cabeça que fala de uma sociedade misoginia quando muitos pais homens fizeram das tripas coração para que as filhas pudessem estudar direito, medicina, ciências, ou o que vem entendessem para hoje andaram a taxar os homens todos de machistas...

Mereciam mesmo era viver numa nova ordem a tapar a cara com um xaile com 40 graus na rua.
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
― Leon C. Megginson
Re: Políticas para Portugal
Neftis Escreveu:
Da estigmatização passámos à discriminação positiva, como se viu com os gangues de paquistaneses que violaram e exploraram adolescentes durante anos em Inglaterra porque ninguém queria ser acusado de racismo.
Passámos da estigmatização para a discriminação positiva e depois voltámos à estigmatização
Re: Políticas para Portugal
previsor Escreveu:Sobre o motivo porque os jornais e televisões deixaram de publicar a nacionalidade de quem comete crimesComo e porque deixaram de publicar?
Os meios de comunicação deixaram de mencionar sistematicamente a nacionalidade, etnia ou religião de pessoas envolvidas em crimes porque:
• Não é geralmente relevante para o entendimento do crime.
• Mencionar a origem pode reforçar estereótipos racistas e alimentar preconceitos contra minorias e imigrantes.
• Estudos e pressão social mostraram que essa prática contribui para a criminalização de comunidades inteiras.
• Órgãos reguladores e associações jornalísticas começaram a recomendar que só se mencione a nacionalidade quando estritamente necessário para o contexto.
Países onde começou a mudança
Os primeiros países europeus a alterar essas práticas foram:
Suécia
• Desde os anos 1990.
• Jornais como Dagens Nyheter proibiram a referência à origem étnica sem justificação.
Alemanha
• A partir dos anos 2000, grandes meios como a ARD e ZDF seguiram orientações semelhantes.
• A origem só é mencionada se for fundamental para entender o crime.
França
• Tem leis que proíbem recolha de dados étnicos, o que influenciou a imprensa.
• Desde os anos 2000 a maioria dos media evita mencionar etnias ou nacionalidade sem relevância.
Reino Unido
• A BBC e The Guardian passaram a aplicar diretrizes mais rígidas a partir dos anos 2010.
Em Portugal, quando e como aconteceu?
Linha temporal:
• Antes dos anos 2000: jornais como Correio da Manhã, Diário de Notícias e Jornal de Notícias referiam nacionalidade com frequência, mesmo sem relevância.
• 2000–2010: começam as críticas por parte de ativistas e académicos. A mudança é lenta, mas surgem os primeiros sinais de contenção em jornais como o Público.
• 2010–2015: a maioria dos jornais de referência adota práticas mais éticas. A nacionalidade só é mencionada se tiver relevância direta para o caso (ex: crime organizado transnacional).
• 2015 até hoje: essa prática está generalizada.
Os governos têm alguma coisa a ver com isso?
• Não diretamente.
• Não existe nenhuma lei em Portugal que proíba os jornais de mencionar a nacionalidade de criminosos.
• A mudança foi voluntária, editorial e ética, mas influenciada por pressões sociais e críticas públicas.
• No entanto, entidades como a ERC (Entidade Reguladora para a Comunicação Social) incentivam o respeito pelos direitos humanos e não discriminação nos media.
As associações como a SOS Racismo tiveram influência?
Sim, tiveram um papel importante na mudança:
• Criticaram sistematicamente a forma como os media associavam imigração e criminalidade.
• Denunciaram casos em que a origem do suspeito era mencionada sem relevância.
• Chamaram a atenção para os efeitos sociais negativos dessa prática (xenofobia, estigmatização).
• Ajudaram a influenciar a opinião pública, académicos e jornalistas a repensarem esta abordagem.
Houve casos negativos antes, quando era publicado?
Sim, vários casos. Exemplos dos efeitos negativos:
1. Estigmatização de comunidades inteiras:
• A associação constante de determinadas nacionalidades (como cabo-verdianos, brasileiros, ciganos ou romenos) ao crime criou preconceito generalizado.
2. Instrumentalização por movimentos racistas ou xenófobos:
• Notícias com foco na nacionalidade foram usadas por grupos de extrema-direita para alimentar discursos de ódio.
3. Sensacionalismo:
• Alguns jornais usavam a origem do suspeito como forma de chamar a atenção — mesmo quando não era relevante.
Em resumo:
• Deixou-se de publicar a nacionalidade de forma sistemática para evitar estigmatização e racismo.
• A mudança começou na Suécia, Alemanha, França e Reino Unido, por decisão editorial, não por leis.
• Em Portugal, a mudança consolidou-se entre 2010 e 2015, sem lei, por decisão dos próprios media.
• O governo não impôs a mudança, mas a ERC e associações como a SOS Racismo tiveram um papel relevante na pressão e na ética envolvida.
• A prática antiga resultava muitas vezes em discriminação e generalização injusta.
Da estigmatização passámos à discriminação positiva, como se viu com os gangues de paquistaneses que violaram e exploraram adolescentes durante anos em Inglaterra porque ninguém queria ser acusado de racismo.
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Re: Políticas para Portugal
previsor Escreveu:Neftis Escreveu:O indivíduo que violou o rapaz brasileiro (ou pelo menos com mãe brasileira) de 13 anos em Torres Vedras era indiano. Digo era porque alegadamente suicidou-se na cela em que se encontrava em prisão preventiva. Poucos foram os meios de comunicação social que noticiaram a nacionalidade do sujeito. Não há só coisas boas com a imigração, e se os media se autocensuram por causa das suas "causas, são uma fraude.
Pesquisei e quem disse que era indiano foi o jornal do Chega (Folha Nacional) e o jornal do Chega tem muitas coisas inventadas e que circulam nas redes sociais. Hoje em dia é habitual existirem muitas fake news relacionadas a estes casos.
Esse crime é um crime que infelizmente acontece muito em Portugal e na maioria das vezes é entre pessoas conhecidas ou familiares.
Ex: https://www.noticiasaominuto.com/pais/2 ... hatgpt.com
Mas obviamente que também há imigrantes que cometem crimes, mas os estudos apontam que é uma minoria em Portugal
O Correio da Manhã também apontou a nacionalidade. Os estudos não são fiáveis porque a nacionalidade na criminalidade não é um tema que se quer aprofundar em Portugal. O que eles dizem vale zero quando não se quer olhar com olhos de ver, porque o poder político não quer.
https://www.cmjornal.pt/portugal/detalh ... ca-de-faca
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Re: Políticas para Portugal
Sobre o motivo porque os jornais e televisões deixaram de publicar a nacionalidade de quem comete crimes
Como e porque deixaram de publicar?
Os meios de comunicação deixaram de mencionar sistematicamente a nacionalidade, etnia ou religião de pessoas envolvidas em crimes porque:
• Não é geralmente relevante para o entendimento do crime.
• Mencionar a origem pode reforçar estereótipos racistas e alimentar preconceitos contra minorias e imigrantes.
• Estudos e pressão social mostraram que essa prática contribui para a criminalização de comunidades inteiras.
• Órgãos reguladores e associações jornalísticas começaram a recomendar que só se mencione a nacionalidade quando estritamente necessário para o contexto.
Países onde começou a mudança
Os primeiros países europeus a alterar essas práticas foram:
Suécia
• Desde os anos 1990.
• Jornais como Dagens Nyheter proibiram a referência à origem étnica sem justificação.
Alemanha
• A partir dos anos 2000, grandes meios como a ARD e ZDF seguiram orientações semelhantes.
• A origem só é mencionada se for fundamental para entender o crime.
França
• Tem leis que proíbem recolha de dados étnicos, o que influenciou a imprensa.
• Desde os anos 2000 a maioria dos media evita mencionar etnias ou nacionalidade sem relevância.
Reino Unido
• A BBC e The Guardian passaram a aplicar diretrizes mais rígidas a partir dos anos 2010.
Em Portugal, quando e como aconteceu?
Linha temporal:
• Antes dos anos 2000: jornais como Correio da Manhã, Diário de Notícias e Jornal de Notícias referiam nacionalidade com frequência, mesmo sem relevância.
• 2000–2010: começam as críticas por parte de ativistas e académicos. A mudança é lenta, mas surgem os primeiros sinais de contenção em jornais como o Público.
• 2010–2015: a maioria dos jornais de referência adota práticas mais éticas. A nacionalidade só é mencionada se tiver relevância direta para o caso (ex: crime organizado transnacional).
• 2015 até hoje: essa prática está generalizada.
Os governos têm alguma coisa a ver com isso?
• Não diretamente.
• Não existe nenhuma lei em Portugal que proíba os jornais de mencionar a nacionalidade de criminosos.
• A mudança foi voluntária, editorial e ética, mas influenciada por pressões sociais e críticas públicas.
• No entanto, entidades como a ERC (Entidade Reguladora para a Comunicação Social) incentivam o respeito pelos direitos humanos e não discriminação nos media.
As associações como a SOS Racismo tiveram influência?
Sim, tiveram um papel importante na mudança:
• Criticaram sistematicamente a forma como os media associavam imigração e criminalidade.
• Denunciaram casos em que a origem do suspeito era mencionada sem relevância.
• Chamaram a atenção para os efeitos sociais negativos dessa prática (xenofobia, estigmatização).
• Ajudaram a influenciar a opinião pública, académicos e jornalistas a repensarem esta abordagem.
Houve casos negativos antes, quando era publicado?
Sim, vários casos. Exemplos dos efeitos negativos:
1. Estigmatização de comunidades inteiras:
• A associação constante de determinadas nacionalidades (como cabo-verdianos, brasileiros, ciganos ou romenos) ao crime criou preconceito generalizado.
2. Instrumentalização por movimentos racistas ou xenófobos:
• Notícias com foco na nacionalidade foram usadas por grupos de extrema-direita para alimentar discursos de ódio.
3. Sensacionalismo:
• Alguns jornais usavam a origem do suspeito como forma de chamar a atenção — mesmo quando não era relevante.
Em resumo:
• Deixou-se de publicar a nacionalidade de forma sistemática para evitar estigmatização e racismo.
• A mudança começou na Suécia, Alemanha, França e Reino Unido, por decisão editorial, não por leis.
• Em Portugal, a mudança consolidou-se entre 2010 e 2015, sem lei, por decisão dos próprios media.
• O governo não impôs a mudança, mas a ERC e associações como a SOS Racismo tiveram um papel relevante na pressão e na ética envolvida.
• A prática antiga resultava muitas vezes em discriminação e generalização injusta.
Re: Políticas para Portugal
Neftis Escreveu:O indivíduo que violou o rapaz brasileiro (ou pelo menos com mãe brasileira) de 13 anos em Torres Vedras era indiano. Digo era porque alegadamente suicidou-se na cela em que se encontrava em prisão preventiva. Poucos foram os meios de comunicação social que noticiaram a nacionalidade do sujeito. Não há só coisas boas com a imigração, e se os media se autocensuram por causa das suas "causas, são uma fraude.
Pesquisei e quem disse que era indiano foi o jornal do Chega (Folha Nacional) e o jornal do Chega tem muitas coisas inventadas e que circulam nas redes sociais. Hoje em dia é habitual existirem muitas fake news relacionadas a estes casos.
Esse crime é um crime que infelizmente acontece muito em Portugal e na maioria das vezes é entre pessoas conhecidas ou familiares.
Ex: https://www.noticiasaominuto.com/pais/2 ... hatgpt.com
Mas obviamente que também há imigrantes que cometem crimes, mas os estudos apontam que é uma minoria em Portugal
Re: Políticas para Portugal
Opcard Escreveu:Neftis Escreveu:Dans les Alpes bavaroises, une coalition de pays européens s’accorde pour durcir leur politique migratoire
RÉCIT - Après avoir expulsé une centaine d’Afghans, le ministre allemand CSU de l’Intérieur, Alexander Dobrindt, rallie ses alliés européens dont la France, la Pologne et le Danemark.
https://www.lefigaro.fr/international/d ... e-20250718
O Professor Marcelo vai ter de ponderar muito bem o que fazer com a lei da imigração para Portugal não ficar desalinhado com os principais países da UE. O comentariado da aldeia pensava que a urgência do Governo era por causa do Chega. É o tradicional provincianismo português que se estende às "elites". A exigência europeia com as políticas de Segurança e Defesa vai ser cada vez maior, por isso habituem-se.
Eles poderão reunir-se 1 milhão de vezes para enganar o povo porque sabem que nada poderão fazer são os tribunais nacionais e europeus que decidem , os países assinaram várias convenções que os obriga a receber o resto do mundo .
Isto será trágico , pode um sistema universal sobreviver quando se torna globalmente acessível sem restrições?
Também no Lê Figaro
“Nicolas Pouvreau-Monti : «Au moins 580 millions de personnes à travers le monde sont aujourd’hui éligibles à l’asile en France»
TRIBUNE - La décision rendue par la Cour nationale du droit d’asile le 11 juillet dernier, ayant établi que les Palestiniens pouvaient « bénéficier du statut de réfugié » en France, est une nouvelle preuve de l’avancée du programme « d’accueil inconditionnel » souhaitée par les associations, pointe le directeur de l’Observatoire de l’immigration et de la démographie.
https://www.lefigaro.fr/vox/politique/n ... e-20250718
Os europeus descolonizaram, os regimes que estão hoje no poder nas ex-colónias são profundamente nacionalistas, portanto, não há que haver complexos da nossa parte. Não pode haver remigração, porquê? Não tivemos nós retornados? Quem é que manda na política de imigração em Portugal, são os portugueses, ou é quem vem de fora? As coisas vão endurecer porque é uma questão de soberania.
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Re: Políticas para Portugal
previsor Escreveu:Radhika teve média de 20 no ano letivo. Chegou há seis anos sem saber português
Saíram na terça-feira os resultados dos Exames Nacionais do Secundário. Uma aluna estrangeira do 12.º ano foi a exame com média de 20 ao longo do ano letivo. Chegou a Portugal há seis anos sem saber falar português.
https://www.rtp.pt/noticias/pais/radhik ... s_v1669561
Nao disseram a nacionalidade dela, mas o nome "Radhika" é comum em países do sul da Ásia, como Índia e Nepal e a cor dela tambem parece apontar para aí
O indivíduo que violou o rapaz brasileiro (ou pelo menos com mãe brasileira) de 13 anos em Torres Vedras era indiano. Digo era porque alegadamente suicidou-se na cela em que se encontrava em prisão preventiva. Poucos foram os meios de comunicação social que noticiaram a nacionalidade do sujeito. Não há só coisas boas com a imigração, e se os media se autocensuram por causa das suas "causas, são uma fraude.
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Re: Políticas para Portugal
Acho que o governo sabe que pelo menos a primeira destas 3 vai ser considerada inconstitucional, mas continua com ela para agradar ao eleitorado mais populista
As medidas que levantam mais dúvidas quanto à constitucionalidade e podem vir a ser consideradas inconstitucionais são:
1. Perda de nacionalidade por crime grave (Lei da Nacionalidade – proposta)
Naturalizados poderão perder a nacionalidade por decisão judicial, se forem condenados a pena de prisão igual ou superior a 5 anos.
• Porquê levanta dúvidas?
• Pode violar o princípio da igualdade entre cidadãos de origem e naturalizados (art. 13.º da CRP).
• Pode pôr em causa o direito à nacionalidade como direito fundamental.
• Pode criar apátridas, o que é proibido pela Constituição e pelo direito internacional.
• Já houve decisões do Tribunal Constitucional contra normas automáticas semelhantes.
2. Exigência de 3 anos de residência legal dos pais para naturalização dos filhos (Lei da Nacionalidade – proposta)
Aumenta de 2 para 3 anos o tempo exigido aos pais estrangeiros para que filhos nascidos em Portugal possam adquirir a nacionalidade.
• Porquê levanta dúvidas?
• Pode ser vista como violação do princípio da igualdade (art. 13.º) e da proteção da infância (art. 69.º).
• Pode afetar negativamente crianças que nasceram e vivem integradas em Portugal.
3. Reagrupamento familiar só após 2 anos de residência legal (Lei de Estrangeiros – aprovada)
Impede o reagrupamento familiar durante os dois primeiros anos de residência legal do imigrante.
• Porquê levanta dúvidas?
• Pode entrar em conflito com o direito à vida familiar (art. 36.º da CRP e Convenção Europeia dos Direitos Humanos).
• Dificulta a proteção de menores e a unidade familiar.
Se houver recurso ou fiscalização preventiva, a medida da perda de nacionalidade é a mais vulnerável à declaração de inconstitucionalidade pelo Tribunal Constitucional.
Re: Políticas para Portugal
O Marcelo vai enviar para o tribunal constitucional as leis que levantarem dúvidas. Ele é constitucionalista de formação então ele próprio tem uma noção do que levanta ou não dúvidas, mas também tem assessores jurídicos.
Ele provavelmente vai enviar algumas leis para analisar, mas mesmo que ele não fizesse os partidos do parlamento também podem pedir. Então é bastante provável que algumas leis vão ser analisadas pelo tribunal constitucional, mas mesmo que uma ou outra lei seja inconstitucional vai haver uma grande mudança.
Ele provavelmente vai enviar algumas leis para analisar, mas mesmo que ele não fizesse os partidos do parlamento também podem pedir. Então é bastante provável que algumas leis vão ser analisadas pelo tribunal constitucional, mas mesmo que uma ou outra lei seja inconstitucional vai haver uma grande mudança.
Re: Políticas para Portugal
Neftis Escreveu:Dans les Alpes bavaroises, une coalition de pays européens s’accorde pour durcir leur politique migratoire
RÉCIT - Après avoir expulsé une centaine d’Afghans, le ministre allemand CSU de l’Intérieur, Alexander Dobrindt, rallie ses alliés européens dont la France, la Pologne et le Danemark.
https://www.lefigaro.fr/international/d ... e-20250718
O Professor Marcelo vai ter de ponderar muito bem o que fazer com a lei da imigração para Portugal não ficar desalinhado com os principais países da UE. O comentariado da aldeia pensava que a urgência do Governo era por causa do Chega. É o tradicional provincianismo português que se estende às "elites". A exigência europeia com as políticas de Segurança e Defesa vai ser cada vez maior, por isso habituem-se.
Eles poderão reunir-se 1 milhão de vezes para enganar o povo porque sabem que nada poderão fazer são os tribunais nacionais e europeus que decidem , os países assinaram várias convenções que os obriga a receber o resto do mundo .
Isto será trágico , pode um sistema universal sobreviver quando se torna globalmente acessível sem restrições?
Também no Lê Figaro
“Nicolas Pouvreau-Monti : «Au moins 580 millions de personnes à travers le monde sont aujourd’hui éligibles à l’asile en France»
TRIBUNE - La décision rendue par la Cour nationale du droit d’asile le 11 juillet dernier, ayant établi que les Palestiniens pouvaient « bénéficier du statut de réfugié » en France, est une nouvelle preuve de l’avancée du programme « d’accueil inconditionnel » souhaitée par les associations, pointe le directeur de l’Observatoire de l’immigration et de la démographie.
https://www.lefigaro.fr/vox/politique/n ... e-20250718
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Re: Políticas para Portugal
Dans les Alpes bavaroises, une coalition de pays européens s’accorde pour durcir leur politique migratoire
RÉCIT - Après avoir expulsé une centaine d’Afghans, le ministre allemand CSU de l’Intérieur, Alexander Dobrindt, rallie ses alliés européens dont la France, la Pologne et le Danemark.
https://www.lefigaro.fr/international/d ... e-20250718
O Professor Marcelo vai ter de ponderar muito bem o que fazer com a lei da imigração para Portugal não ficar desalinhado com os principais países da UE. O comentariado da aldeia pensava que a urgência do Governo era por causa do Chega. É o tradicional provincianismo português que se estende às "elites". A exigência europeia com as políticas de Segurança e Defesa vai ser cada vez maior, por isso habituem-se.
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Re: Políticas para Portugal
Também tenho amigos que gostam do Ocidente recebi um e-mail como resumo das conversas dos últimos os almoços e , vendo 580 milhões de pessoas em todo o mundo são atualmente elegíveis para asilo na França com a sentença proferida pelo Tribunal Nacional de Asilo francês. em 11 de julho.
( para Portugal pode ser o universo )
Um amigo com talento º intelectual fez um resumo .
“O sucesso como veneno lento
Conforto mata o instinto de sobrevivência
Uma civilização em ascensão tem fome, tem missão. Trabalha, sacrifica-se, acredita em algo. Quando atinge o topo, começa a viver dos rendimentos. O conforto instala-se. A ética do esforço cede lugar ao direito ao bem-estar. A coesão dá lugar ao individualismo. E então, lentamente, desaprende a sobreviver.
Tolerância extrema
Huntington alertava para o risco de o Ocidente se tornar tão tolerante que não consiga mais defender os seus próprios valores. E aqui não se fala de intolerância agressiva, mas de uma espécie de paralisia moral: não saber onde traçar limites. As civilizações morrem, dizia ele, quando deixam de acreditar que vale a pena viver como são.
Demografia e identidade
Outro fator é a queda demográfica do Ocidente. Populações envelhecidas, com pouca natalidade, enquanto culturas vizinhas são jovens, dinâmicas, com sentido de missão (por vezes religiosa). Isso cria um desequilíbrio civilizacional que pode mudar o mapa sem guerra , apenas pelo tempo.
Tecnologia sem alma
O sucesso do Ocidente também foi técnico: ciência, capitalismo, inovação. Mas perdeu-se, talvez, o fio espiritual, simbólico. O que une hoje uma civilização ocidental? O consumo? As liberdades individuais? São coisas boas ,mas frágeis, quando testadas.”
( para Portugal pode ser o universo )
Um amigo com talento º intelectual fez um resumo .
“O sucesso como veneno lento
Conforto mata o instinto de sobrevivência
Uma civilização em ascensão tem fome, tem missão. Trabalha, sacrifica-se, acredita em algo. Quando atinge o topo, começa a viver dos rendimentos. O conforto instala-se. A ética do esforço cede lugar ao direito ao bem-estar. A coesão dá lugar ao individualismo. E então, lentamente, desaprende a sobreviver.
Tolerância extrema
Huntington alertava para o risco de o Ocidente se tornar tão tolerante que não consiga mais defender os seus próprios valores. E aqui não se fala de intolerância agressiva, mas de uma espécie de paralisia moral: não saber onde traçar limites. As civilizações morrem, dizia ele, quando deixam de acreditar que vale a pena viver como são.
Demografia e identidade
Outro fator é a queda demográfica do Ocidente. Populações envelhecidas, com pouca natalidade, enquanto culturas vizinhas são jovens, dinâmicas, com sentido de missão (por vezes religiosa). Isso cria um desequilíbrio civilizacional que pode mudar o mapa sem guerra , apenas pelo tempo.
Tecnologia sem alma
O sucesso do Ocidente também foi técnico: ciência, capitalismo, inovação. Mas perdeu-se, talvez, o fio espiritual, simbólico. O que une hoje uma civilização ocidental? O consumo? As liberdades individuais? São coisas boas ,mas frágeis, quando testadas.”
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Re: Políticas para Portugal
previsor Escreveu:Nao disseram a nacionalidade dela, mas o nome "Radhika" é comum em países do sul da Ásia, como Índia e Nepal e a cor dela tambem parece apontar para aí
Referiram sim a nacionalidade. Saiu da India sem saber falar Português.
Que nunca por vencidos se conheçam
Re: Políticas para Portugal
Propostas não aprovadas (rejeitadas)
• Proposta por: Chega.
• Limitação do acesso a apoios sociais para estrangeiros: proposta para que apenas estrangeiros com mais de 5 anos de residência legal em Portugal tivessem direito a apoios sociais — rejeitada.
• Suspensão da emissão de novas autorizações de residência: proposta para suspender a emissão de novas autorizações até que as pendentes fossem regularizadas — rejeitada.
• Introdução de quotas anuais para imigração: proposta para estabelecer quotas anuais de entrada de imigrantes, segundo as necessidades do mercado de trabalho — rejeitada.
• Proposta de referendo sobre quotas para imigração: proposta para realizar um referendo nacional sobre a introdução de quotas para imigração — rejeitada.
Todas estas propostas foram votadas e chumbadas no Parlamento, com todos os partidos a votar contra, e o Chega a votar a favor.
Editado pela última vez por previsor em 18/7/2025 20:32, num total de 2 vezes.
Re: Políticas para Portugal
Atualização das Leis de Imigração e Nacionalidade em Portugal (2025)
Leis já aprovadas (aguardando promulgação presidencial)
1. Lei de Estrangeiros
• Proposta por: Governo.
• Aprovação: 16 de julho de 2025.
• Principais mudanças:
• Sistema de Entrada e Saída (SES): regista dados biométricos de cidadãos de países terceiros para reforçar o controlo nas fronteiras.
• Reagrupamento familiar: exige pelo menos dois anos de residência legal antes de permitir o reagrupamento.
• Vistos de trabalho: o visto para entrada sem contrato de trabalho (visto de procura de trabalho) ficou restrito apenas a profissionais altamente qualificados. Os demais tipos de vistos de trabalho continuam — mas apenas quando o candidato já tiver contrato ou promessa de contrato antes da entrada em Portugal.
• Criação da UNEF: nova unidade da PSP para controlar fronteiras, emitir vistos, e gerir expulsões e centros de acolhimento.
• Status: Aprovada pelo Parlamento; aguarda decisão do Presidente Marcelo Rebelo de Sousa para promulgação.
⸻
Propostas em tramitação (ainda não aprovadas)
2. Lei da Nacionalidade
• Proposta por: Governo.
• Proposta apresentada: 23 de junho de 2025.
• Principais mudanças propostas:
• Prazos de residência: 7 anos para países lusófonos, 10 anos para outros países.
• Exame obrigatório (TNIC): avalia conhecimentos de língua, cultura e direitos em Portugal.
• Naturalização de filhos de estrangeiros: pais devem ter residência legal de pelo menos 3 anos.
• Declaração de adesão aos princípios do Estado democrático.
• Perda de nacionalidade: para naturalizados que cometam crimes graves e sejam condenados a penas de prisão iguais ou superiores a 5 anos. Decisão será judicial.
• Status: Em discussão no Parlamento; votação prevista para setembro de 2025.
O QUE DEIXOU DE SER PERMITIDO COM A NOVA LEI
1. Entrada sem visto e legalização posterior (“manifestação de interesse”)
Antes:
• Era possível entrar em Portugal como turista (sem visto) e depois arranjar um contrato de trabalho.
• Com esse contrato, fazia-se uma manifestação de interesse junto ao SEF (ou AIMA) e obtinha-se a autorização de residência mesmo sem ter entrado legalmente para fins de trabalho.
Agora:
• Esta via foi eliminada por lei.
• É obrigatório ter um visto adequado obtido antes de entrar em Portugal, seja de trabalho, residência ou outro.
⸻
2. Visto de procura de trabalho aberto a qualquer imigrante
Antes:
• Qualquer cidadão estrangeiro podia pedir este visto, que permitia entrar em Portugal por até 180 dias para procurar emprego — sem contrato prévio.
• Era uma opção comum para brasileiros e cidadãos de países africanos de língua portuguesa (PALOP).
Agora:
• Este visto passa a ser exclusivo para profissionais altamente qualificados, com critérios a definir pelo governo (ex: formação superior, áreas estratégicas).
• Quem não se enquadrar, não poderá obter este tipo de visto.
⸻
3. Facilidades para cidadãos da CPLP (como brasileiros e PALOP)
Antes:
• Existia um regime simplificado CPLP que dispensava o visto em certos casos e permitia regularização fácil dentro de Portugal.
Agora:
• O regime da CPLP ainda existe, mas foi limitado.
• Os cidadãos devem agora, na maioria dos casos, também entrar com visto adequado emitido no país de origem (ex: visto CPLP, de trabalho, ou de residência).
Re: Políticas para Portugal
Germany's Chancellor Friedrich Merz said that his top priority for this election period is to pull Germany out of recession and strengthen European defence.
Speaking to journalists at the chancellor's traditional summer briefing on Friday, the German leader delivered a sharp criticism of the EU, which he said is "too rule-heavy, too bureaucratic, too slow" to solve its citizens' problems.
He also emphasised that the migration issue needed to be solved.
Merz pointed out that Germany is controlling its border with Poland, while Poland in turn is beefing up defences along the border with Lithuania and accused Russia and Belarus of sending migrants into Europe.
Acrescentaria; "too nazi, too stupid, too racist, too corrupt, too communist, too empowered, too extremist".
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
― Leon C. Megginson
Re: Políticas para Portugal
Con el 95% de su cuerpo quemado y en un momento crítico y de absoluto shock, la menor de 17 años que fue ayer quemada viva presuntamente por su pareja tuvo las fuerzas para identificar a su agresor: «Fue él, me lanzó un papel prendido».
La joven, de nacionalidad española y tutelada por el Gobierno de Canarias y residente en uno de los centros de menores de la isla, se debate ahora entre la vida y la muerte tras ser evacuada de urgencia en un avión medicalizado a la unidad de quemados de Sevilla.
El agresor, un joven de nacionalidad marroquí de 20 años que llegó en una neumática el pasado 2 de junio a Lanzarote y con una orden de expulsión en vigor, no quiso hablar en el momento del incidente, pero ya en su declaración ante la Policía ha asegurado que fue un accidente. De acuerdo a sus palabras, estaban fumando y se prendió fuego el colchón que compartían.
Los vecinos del barrio de La Isleta, en Las Palmas de Gran Canaria, alertaron al 112 de la declaración de un incendio en una infravivienda en el número 85 de la calle Angostura, donde encontraron un escenario aterrador que hizo saltar todas las alarmas. Abarrafia llevaba solo unos calzoncillos, sin camiseta ni pantalones, y apenas a unos metros estaba ella, con quemaduras por todo el cuerpo. «Me lanzó un papel prendido. Fue él», dijo la víctima antes de ser intubada.
Se fosse um nativo europeu estava o caldo entornado. Pior se fosse a situação inversa um nativo e mulher marroquina, então aí que estava tudo a manifestar-se pela Europa fora.
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
― Leon C. Megginson
Re: Políticas para Portugal
2300 mortes na estrada em quatro anos: números não descem, estratégia na gaveta há anos
Enquanto jogam ao radical vs ultra vs extremo os problemas reais ficam por resolver.
Claro pode-se sempre meter lombas a cada 20 metros em todas as estradas do país.

“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
― Leon C. Megginson
Re: Políticas para Portugal
O que achei engraçado foi alguém do grupo da Meloni chamar de radicais as pessoas do grupo do Ventura, Le Pen e Orbán. Consultei o link original porque podia ter sido o ChatGPT a traduzir mal, mas está mesmo certo
Isto dá razão ao que digo, de ser um erro a comunicação social dizer que a Meloni é de extrema direita. Acho que a comunicação social é demasiado de esquerda e já devia ter percebido que isso favorece a extrema direita
For me, being in the same group as radical political forces is unacceptable,
Isto dá razão ao que digo, de ser um erro a comunicação social dizer que a Meloni é de extrema direita. Acho que a comunicação social é demasiado de esquerda e já devia ter percebido que isso favorece a extrema direita
Re: Políticas para Portugal
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, anunciou que o governo vai aprovar, já amanhã, um suplemento extraordinário para todas as pensões até 1560 euros.









“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
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Re: Políticas para Portugal
previsor Escreveu:Os partidos de extrema direita criticam as instituições europeias, e nacionais também. Dizem ser contra o sistema.
Sim é isso quem critica é fascista, certo.
Noutros tempos estava aí a PIDE para quem criticava.
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
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Re: Políticas para Portugal
As pessoas podem achar que querem uma imigração mais controlada por verem que houve demasiado descontrolo.
Outras pessoas podem estar constantemente a falar disso porque são ultra nacionalistas e têm discursos radicais.
E a política não é só isso. Existem mais diferenças.
Os partidos de extrema direita criticam as instituições europeias, e nacionais também. Dizem ser contra o sistema.
Já os conservadores e reformistas da Meloni e do Partido Popular Europeu nao atacam constantemente as instituições europeias.
Alguns partidos de extrema direita também querem referendos para sair da Uniao Europeia.
Outros mostram simpatia pela Rússia em relaçao à guerra e rejeitam dar armas à Ucrânia.
São coisas que os conservadores e reformistas e os do partido popular europeu não fazem.
Por isso não é clubismo, mas sim ideias e discurso diferentes
Outras pessoas podem estar constantemente a falar disso porque são ultra nacionalistas e têm discursos radicais.
E a política não é só isso. Existem mais diferenças.
Os partidos de extrema direita criticam as instituições europeias, e nacionais também. Dizem ser contra o sistema.
Já os conservadores e reformistas da Meloni e do Partido Popular Europeu nao atacam constantemente as instituições europeias.
Alguns partidos de extrema direita também querem referendos para sair da Uniao Europeia.
Outros mostram simpatia pela Rússia em relaçao à guerra e rejeitam dar armas à Ucrânia.
São coisas que os conservadores e reformistas e os do partido popular europeu não fazem.
Por isso não é clubismo, mas sim ideias e discurso diferentes
Re: Políticas para Portugal
A minha opinião é que no caso da imigração continuar ao ritmo actual as democracias na Europa vão acabar porque é impossível para uma minoria nativa continuar a ter controlo soberano do país sem recurso a uma ditadura como fazem os UAE por exemplo.
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
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Re: Políticas para Portugal
Chamar radical e defender as mesma posições é clubismo.
Já agora o Chega enquadra-se mais no contexto socialista de "ultra esquerda" tal como o PCP, BE, Livre e resto.
Ambos defendem estados grandes e controladores da vida social e económica em todas as frentes. A grande diferença é que o Chega defende que os nativos explorem os imigrantes enquanto que os restantes defendem que os imigrantes exporem os nativos.
Já agora o Chega enquadra-se mais no contexto socialista de "ultra esquerda" tal como o PCP, BE, Livre e resto.
Ambos defendem estados grandes e controladores da vida social e económica em todas as frentes. A grande diferença é que o Chega defende que os nativos explorem os imigrantes enquanto que os restantes defendem que os imigrantes exporem os nativos.
Editado pela última vez por BearManBull em 17/7/2025 16:11, num total de 1 vez.
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