EDP actualizado
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81 milhões de euros
EDP celebra contrato de venda de 60% de Edinfor
A EDP celebrou o contrato de compra e venda de 60% da Edinfor à Lógica CMG, por 81 milhões de euros, um negócio que inclui também 40% da Case, divulgou a energética em comunicado.
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Ana Torres Pereira
atp@mediafin.pt
A EDP celebrou o contrato de compra e venda de 60% da Edinfor à Lógica CMG, por 81 milhões de euros, um negócio que inclui também 40% da Case, divulgou a energética em comunicado.
EDP celebra contrato de venda de 60% de Edinfor
A EDP celebrou o contrato de compra e venda de 60% da Edinfor à Lógica CMG, por 81 milhões de euros, um negócio que inclui também 40% da Case, divulgou a energética em comunicado.
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Ana Torres Pereira
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A EDP celebrou o contrato de compra e venda de 60% da Edinfor à Lógica CMG, por 81 milhões de euros, um negócio que inclui também 40% da Case, divulgou a energética em comunicado.
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Sérgio Figueiredo
Talone caiu do pedestal
sf@mediafin.pt
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João Talone chegou à presidência da EDP com um capital de credibilidade inquestionável. Não sou eu a dizê-lo. Muito mais importante, foram os investidores a reconhecer esse prestígio. Por isso voltaram a acreditar na gestão da empresa. Por isso as acções renasceram das catacumbas da bolsa.
Com o entusiasmo de analistas, a simpatia de jornalistas e o apoio incondicional de políticos, Talone não se limitou a presidir a uma importante empresa. Tinha uma visão para o futuro da energia em Portugal. Passou a ter a missão de construir esse futuro.
No fim do ano passado, o visionário sossobrou em Bruxelas. Este ano, o missionário dá cada vez sinais mais fortes, e preocupantes, de que se perdeu no caminho. Há decisões incompreensíveis. Surgem operações indecifráveis.
A aquisição da Portgás é um enigma difícil de desvendar. Só não será um mistério, porque obviamente alguém terá de vir a público responder a perguntas elementares.
Uma: porque se paga um valor exorbitante para controlar 60% do capital de uma empresa, cuja administração que, por força de um acordo parassocial existente, a EDP não pode controlar?
Duas: porque, só agora, depois do facto consumado e após tamanho investimento, a EDP está a renegociar o parassocial com espanhóis e franceses para, supõe-se, chegar ao poder da Portgás?
Três: se for bem sucedida, ou seja, se garantir o controlo da distribuidora nortenha de gás, como a Autoridade da Concorrência nacional pode aceitar esta fusão gás / electricidade, aquilo que a Comissão Europeia liminarmente chumbou?
Há ainda uma quarta questão. Mesmo que consiga dobrar todos estes cabos das tormentas (a Endesa, a GDF, Abel Mateus...), e já sem perguntar que preço está a EDP disposta a suportar adicionalmente para «convencer» esta gente toda, fica Talone numa posição que o próprio sempre recusou: ambiguidades e conflitos de interesses.
Onde? No conselho de administração da Galp.
A Galp, como se sabe, também foi apanhada pelo fracasso do «Plano Talone» para a energia. Assim, ao contrário do que estava previsto, ainda conserva várias distribuidoras de gás em Portugal. Lisboagás, Lusitâniagás, Setgás,...
A Galp, como se sabe, conserva um accionista importante chamado EDP. E a EDP, enquanto tal, tem assento no conselho de administração da companhia petrolífera.
Com a liberalização do gás, a EDP fica na posição desconfortável de continuar sentada na cabine de comando de um concorrente directo. Não pode ser. E esta é a tremenda encruzilhada em que a visão e a missão de Talone colocaram uma das mais importantes empresas nacionais.
Se quer mandar na Portgás tem um problema com o regulador. Se abdica disso, tem de explicar-se aos accionistas. Se for um «player» do gás natural, tem de sair da Galp. Enfim, uma confusão...
Aquele que naturalmente era apontado como sucessor de Jardim Gonçalves, teve azar por apostar num sector que entrou em colapso em todo o mundo. Depois teve azar em Bruxelas. E agora? Bem, ao terceiro azar, o mercado começa a acreditar que a falta de sorte não é o problema.
Talone caiu do pedestal
sf@mediafin.pt
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João Talone chegou à presidência da EDP com um capital de credibilidade inquestionável. Não sou eu a dizê-lo. Muito mais importante, foram os investidores a reconhecer esse prestígio. Por isso voltaram a acreditar na gestão da empresa. Por isso as acções renasceram das catacumbas da bolsa.
Com o entusiasmo de analistas, a simpatia de jornalistas e o apoio incondicional de políticos, Talone não se limitou a presidir a uma importante empresa. Tinha uma visão para o futuro da energia em Portugal. Passou a ter a missão de construir esse futuro.
No fim do ano passado, o visionário sossobrou em Bruxelas. Este ano, o missionário dá cada vez sinais mais fortes, e preocupantes, de que se perdeu no caminho. Há decisões incompreensíveis. Surgem operações indecifráveis.
A aquisição da Portgás é um enigma difícil de desvendar. Só não será um mistério, porque obviamente alguém terá de vir a público responder a perguntas elementares.
Uma: porque se paga um valor exorbitante para controlar 60% do capital de uma empresa, cuja administração que, por força de um acordo parassocial existente, a EDP não pode controlar?
Duas: porque, só agora, depois do facto consumado e após tamanho investimento, a EDP está a renegociar o parassocial com espanhóis e franceses para, supõe-se, chegar ao poder da Portgás?
Três: se for bem sucedida, ou seja, se garantir o controlo da distribuidora nortenha de gás, como a Autoridade da Concorrência nacional pode aceitar esta fusão gás / electricidade, aquilo que a Comissão Europeia liminarmente chumbou?
Há ainda uma quarta questão. Mesmo que consiga dobrar todos estes cabos das tormentas (a Endesa, a GDF, Abel Mateus...), e já sem perguntar que preço está a EDP disposta a suportar adicionalmente para «convencer» esta gente toda, fica Talone numa posição que o próprio sempre recusou: ambiguidades e conflitos de interesses.
Onde? No conselho de administração da Galp.
A Galp, como se sabe, também foi apanhada pelo fracasso do «Plano Talone» para a energia. Assim, ao contrário do que estava previsto, ainda conserva várias distribuidoras de gás em Portugal. Lisboagás, Lusitâniagás, Setgás,...
A Galp, como se sabe, conserva um accionista importante chamado EDP. E a EDP, enquanto tal, tem assento no conselho de administração da companhia petrolífera.
Com a liberalização do gás, a EDP fica na posição desconfortável de continuar sentada na cabine de comando de um concorrente directo. Não pode ser. E esta é a tremenda encruzilhada em que a visão e a missão de Talone colocaram uma das mais importantes empresas nacionais.
Se quer mandar na Portgás tem um problema com o regulador. Se abdica disso, tem de explicar-se aos accionistas. Se for um «player» do gás natural, tem de sair da Galp. Enfim, uma confusão...
Aquele que naturalmente era apontado como sucessor de Jardim Gonçalves, teve azar por apostar num sector que entrou em colapso em todo o mundo. Depois teve azar em Bruxelas. E agora? Bem, ao terceiro azar, o mercado começa a acreditar que a falta de sorte não é o problema.
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EDP só nomeia 5 dos 11 administradores da Portgás
A EDP pagou mais de 150 milhões pela maioria do capital de uma empresa que não vai poder controlar – este pode ser o resumo da história da aquisição da Portgás, a segunda empresa de distribuição de gás natural do país.
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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt
A EDP pagou mais de 150 milhões pela maioria do capital de uma empresa que não vai poder controlar – este pode ser o resumo da história da aquisição da Portgás, a segunda empresa de distribuição de gás natural do país.
A empresa liderada por João Talone gastou mais de 150 milhões de euros, por quase 60% das acções, mas na melhor das hipóteses só pode nomear cinco dos onze membros do Conselho de Administração.
A EDP pagou mais de 150 milhões pela maioria do capital de uma empresa que não vai poder controlar – este pode ser o resumo da história da aquisição da Portgás, a segunda empresa de distribuição de gás natural do país.
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Jornal de Negócios Online
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A EDP pagou mais de 150 milhões pela maioria do capital de uma empresa que não vai poder controlar – este pode ser o resumo da história da aquisição da Portgás, a segunda empresa de distribuição de gás natural do país.
A empresa liderada por João Talone gastou mais de 150 milhões de euros, por quase 60% das acções, mas na melhor das hipóteses só pode nomear cinco dos onze membros do Conselho de Administração.
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Impacto «positivo»
BPI diz posição da Iberdrola na EDP é uma operação «financeira» e «não estratégica»
O BPI diz que aumento de posição da Iberdrola na Energias de Portugal (EDP) é um «movimento mais financeiro do que estratégico», segundo o «research» hoje emitido, que considera que esta operação tem um impacto «positivo» para a EDP.
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Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt
O BPI diz que aumento de posição da Iberdrola na Energias de Portugal (EDP) é um «movimento mais financeiro do que estratégico», segundo o «research» hoje emitido, que considera que esta operação tem um impacto «positivo» para a EDP.
A Iberdrola aumentou a sua posição na EDP para 5,75%, face aos 5% anteriormente detidos, de acordo com o jornal «Público».
O aumento de posição «parece estar relacionada com as condições favoráveis apresentadas no rateio» – das acções que não foram subscritas no aumento de capital da EDP. «Como resultado, o aumento parece ser mais um movimento financeiro» para tirar partido do aumento do capital «do que uma alteração estratégica» na posição que a Iberdrola detém na EDP.
A operação tem um impacto «positivo» para a EDP, «apesar de com este movimento a Iberdrola mostrar o seu interesse na EDP, o que não deve ser considerado um primeiro passo de actividade corporativa», defende o analista, Enrique Manrique, do BPI.
O Iberian Daily acrescenta ainda que o possível recurso a apresentar à Comissão Europeia que impediu a junção da empresa com a GDP – Gás de Portugal, tem um impacto «neutral», visto ser um movimento «esperado uma vez que a Comissão Europeia chumbou o negócio».
O recurso «vai implicar um longo e complexo processo e, como resultado, não é esperado impacto a médio prazo».
As acções da EDP [Cot] seguiam a valorizar 0,44%, para 2,26 euros.
BPI diz posição da Iberdrola na EDP é uma operação «financeira» e «não estratégica»
O BPI diz que aumento de posição da Iberdrola na Energias de Portugal (EDP) é um «movimento mais financeiro do que estratégico», segundo o «research» hoje emitido, que considera que esta operação tem um impacto «positivo» para a EDP.
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Sara Antunes
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O BPI diz que aumento de posição da Iberdrola na Energias de Portugal (EDP) é um «movimento mais financeiro do que estratégico», segundo o «research» hoje emitido, que considera que esta operação tem um impacto «positivo» para a EDP.
A Iberdrola aumentou a sua posição na EDP para 5,75%, face aos 5% anteriormente detidos, de acordo com o jornal «Público».
O aumento de posição «parece estar relacionada com as condições favoráveis apresentadas no rateio» – das acções que não foram subscritas no aumento de capital da EDP. «Como resultado, o aumento parece ser mais um movimento financeiro» para tirar partido do aumento do capital «do que uma alteração estratégica» na posição que a Iberdrola detém na EDP.
A operação tem um impacto «positivo» para a EDP, «apesar de com este movimento a Iberdrola mostrar o seu interesse na EDP, o que não deve ser considerado um primeiro passo de actividade corporativa», defende o analista, Enrique Manrique, do BPI.
O Iberian Daily acrescenta ainda que o possível recurso a apresentar à Comissão Europeia que impediu a junção da empresa com a GDP – Gás de Portugal, tem um impacto «neutral», visto ser um movimento «esperado uma vez que a Comissão Europeia chumbou o negócio».
O recurso «vai implicar um longo e complexo processo e, como resultado, não é esperado impacto a médio prazo».
As acções da EDP [Cot] seguiam a valorizar 0,44%, para 2,26 euros.
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Energia
Jorge Borrego confirma plano
d.r.
Jorge Borrego
O secretário de Estado dos Transportes, Jorge Borrego, disse ontem que a central de compras de energia para as empresas públicas de transportes, que permitirá poupar dois milhões de euros por ano, deverá estar pronta até meados do mês.
A compra agregada de combustíveis líquidos e electricidade pelas empresas públicas de transportes e ANA - Aeroportos está a ser estudada pelo Governo desde Outubro.
Jorge Borrego confirma plano
d.r.
Jorge Borrego
O secretário de Estado dos Transportes, Jorge Borrego, disse ontem que a central de compras de energia para as empresas públicas de transportes, que permitirá poupar dois milhões de euros por ano, deverá estar pronta até meados do mês.
A compra agregada de combustíveis líquidos e electricidade pelas empresas públicas de transportes e ANA - Aeroportos está a ser estudada pelo Governo desde Outubro.
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EDP admite contestar decisão de Bruxelas
A EDP poderá recorrer do "chumbo" de Bruxelas à aquisição de 51% da Gás de Portugal (GDP) se vier a concluir que os fundamentos da decisão da Comissão Europeia foram errados, revelou ontem o presidente da eléctrica.
"Estamos a estudar essa hipótese", afirmou João Talone, que não excluiu a possibilidade de a EDP pedir uma indemnização a Bruxelas se se comprovar que foi lesada pela proibição do negócio do gás.
Talone, que falava à margem da inauguração de uma nova loja da eléctrica em Lisboa, reiterou que, independentemente da decisão que vier a ser tomada nesta matéria, a EDP vai prosseguir esforços para, "a exemplo do que fazem as empresas espanholas", oferecer aos seus clientes gás natural e electricidade.
A estratégia a implementar nesse sentido, acrescentou, está "a ser estudada", devendo ficar definida no final do primeiro trimestre deste ano, altura em que será "discutida com as autoridades competentes". Os primeiros passos da estratégia visam a aquisição de mais 46,6% da Portgás (uma operação que poderá exigir notificação à Autoridade da Concorrência) e de 10,11% da Setgás.
O "chumbo" de Bruxelas ao negócio do gás poderá "fragilizar, em termos relativos", a EDP, tornando-a mais susceptível a uma compra (OPA) hostil, admitiu o responsável.
No entanto, o facto de em ano e meio a eléctrica ter mais que duplicado a sua capitalização bolsista tornaria uma operação deste tipo mais difícil, sublinhou Talone, comentando assim declarações do presidente da REN ao DN.
Entretanto, João Talone revelou que a renovação de 49 lojas da EDP deverá estar concluída até ao fim de Janeiro, com o objectivo de promover um atendimento personalizado dos clientes. Ricardo David Lopes
A EDP poderá recorrer do "chumbo" de Bruxelas à aquisição de 51% da Gás de Portugal (GDP) se vier a concluir que os fundamentos da decisão da Comissão Europeia foram errados, revelou ontem o presidente da eléctrica.
"Estamos a estudar essa hipótese", afirmou João Talone, que não excluiu a possibilidade de a EDP pedir uma indemnização a Bruxelas se se comprovar que foi lesada pela proibição do negócio do gás.
Talone, que falava à margem da inauguração de uma nova loja da eléctrica em Lisboa, reiterou que, independentemente da decisão que vier a ser tomada nesta matéria, a EDP vai prosseguir esforços para, "a exemplo do que fazem as empresas espanholas", oferecer aos seus clientes gás natural e electricidade.
A estratégia a implementar nesse sentido, acrescentou, está "a ser estudada", devendo ficar definida no final do primeiro trimestre deste ano, altura em que será "discutida com as autoridades competentes". Os primeiros passos da estratégia visam a aquisição de mais 46,6% da Portgás (uma operação que poderá exigir notificação à Autoridade da Concorrência) e de 10,11% da Setgás.
O "chumbo" de Bruxelas ao negócio do gás poderá "fragilizar, em termos relativos", a EDP, tornando-a mais susceptível a uma compra (OPA) hostil, admitiu o responsável.
No entanto, o facto de em ano e meio a eléctrica ter mais que duplicado a sua capitalização bolsista tornaria uma operação deste tipo mais difícil, sublinhou Talone, comentando assim declarações do presidente da REN ao DN.
Entretanto, João Talone revelou que a renovação de 49 lojas da EDP deverá estar concluída até ao fim de Janeiro, com o objectivo de promover um atendimento personalizado dos clientes. Ricardo David Lopes
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chumbo da UE ao negócio do gás
Advogados da EDP com dificuldades no recurso
márcio alves candoso
Os advogados da EDP estão renitentes em apresentar recurso da decisão da Comissão Europeia que impediu a junção da empresa com a GDP - Gás de Portugal. «O Tribunal da União Europeia só aprecia questões jurídicas, não a bondade da decisão», explicou ao DN uma fonte da EDP. Ou seja, se os juristas não encontrarem imprecisões no processo de decisão, não será por continuarem a acreditar que ela é errada que a contestarão. No entanto, a mesma fonte adiantou que a EDP «ainda tem mais de um mês para decidir» se apresenta, ou não, recurso.
À margem da apresentação das novas lojas EDP (ver caixa), o presidente-executivo da empresa, João Talone, assumiu que, adstrita à eventual reclamação jurídica, poderá pedir uma indemnização.
João Talone assumiu que está a estudar alternativas à entrada no negócio de gás em Portugal, num processo de decisão de que deverá estar concluído até final do primeiro trimestre. «A EDP, a exemplo do que fazem todas as grandes empresas na Europa e em Espanha, tem de se preparar para oferecer aos seus clientes gás e electricidade», sublinhou. No que diz respeito à Portgás, João Talone confirmou que está a estudar, em conjunto com a Autoridade da Concorrência, se será ou não necessário notificar a compra da empresa, para efeitos de regulação sobre concentração.
O CEO da EDP admitiu que a empresa ficou fragilizada pelo chumbo de Bruxelas, mas não acredita numa OPA hostil, um cenário que tinha sido adiantado ao DN, em entrevista, por José Penedos, presidente da REN.
Advogados da EDP com dificuldades no recurso
márcio alves candoso
Os advogados da EDP estão renitentes em apresentar recurso da decisão da Comissão Europeia que impediu a junção da empresa com a GDP - Gás de Portugal. «O Tribunal da União Europeia só aprecia questões jurídicas, não a bondade da decisão», explicou ao DN uma fonte da EDP. Ou seja, se os juristas não encontrarem imprecisões no processo de decisão, não será por continuarem a acreditar que ela é errada que a contestarão. No entanto, a mesma fonte adiantou que a EDP «ainda tem mais de um mês para decidir» se apresenta, ou não, recurso.
À margem da apresentação das novas lojas EDP (ver caixa), o presidente-executivo da empresa, João Talone, assumiu que, adstrita à eventual reclamação jurídica, poderá pedir uma indemnização.
João Talone assumiu que está a estudar alternativas à entrada no negócio de gás em Portugal, num processo de decisão de que deverá estar concluído até final do primeiro trimestre. «A EDP, a exemplo do que fazem todas as grandes empresas na Europa e em Espanha, tem de se preparar para oferecer aos seus clientes gás e electricidade», sublinhou. No que diz respeito à Portgás, João Talone confirmou que está a estudar, em conjunto com a Autoridade da Concorrência, se será ou não necessário notificar a compra da empresa, para efeitos de regulação sobre concentração.
O CEO da EDP admitiu que a empresa ficou fragilizada pelo chumbo de Bruxelas, mas não acredita numa OPA hostil, um cenário que tinha sido adiantado ao DN, em entrevista, por José Penedos, presidente da REN.
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EDP estuda gás em Portugal após chumbo GDP -CEO
04/01/2005 18:38
LISBOA, 4 Jan (Reuters) - A EDP-Energias de Portugal deverá terminar no final do primeiro trimestre um estudo das melhores alternativas para servir os seus clientes em Portugal juntamente com electricidade e gás, após a Comissão Europeia ter chumbado a absorção da GDP-Gás de Portugal, disse João Talone.
O Chief Executive Officer (CEO) disse que "a EDP, a exemplo daquilo que fazem todas as grandes empresas na Europa e as espanholas, tem de se preparar para oferecer aos seus clientes gás e electricidade", recordando que a eléctrica nacional já o está a fazer em Espanha com a Cantábrico e Naturcorp.
Frisou que a EDP tem de estar preparada porque "quando os espanhóis entrarem" mais fortemente no mercado nacional "vão entrar a oferecer gás e electricidade".
A compra da GDP - em 51 pct pela EDP e em 49 pct pela ENI - contou com o chumbo da Comissão Europeia (CE), mas João Talone reafirmou que "não havia razão" para esse chumbo e que a EDP está a estudar este assunto para decidir se interpõe um recurso ou não, adiantando: "a questão fundamental agora é andar para a frente e encontrar alternativas".
"Estamos a fazer um estudo da solução que iremos implementar e depois iremos discuti-la com as Autoridades. O trabalho não está completado. No fim do primeiro trimestre (de 2005), espero ter o trabalho completo, o conceito de negócio montado", disse João Talone, à margem da apresentação das novas lojas da EDP.
Acerca da importância que a gasista espanhola Naturcorp da Cantábrico -- controlada em quase 100 pct pela EDP -- pode ter no fornecimento de gás também em Portugal João Talone referiu: "estamos a estudar, a Naturcorp tem uma dimensão ligeiramente inferior a metade da GDP".
"Com o controlo da Naturcorp realizámos quase metade do programa que tínhamos para a área do gás natural na Península Ibérica. Temos um conjunto de activos, de opções e estamos a estudar qual a melhor maneira de os combinar, para discutir com as autoridades em Portugal", afirmou o CEO.
Adiantou, acerca do acordo do controlo da nacional Portgás, que a EDP está a trabalhar neste dossier com a Autoridade da Concorrência, sendo a questão saber se a aquisição desse controlo deve ou não ser notificada à AC, um processo que pode decorrer "dentro de dias" pois "não é complicado".
"Se tiver de ser notificada, notificamos directamente", disse, lembrando que "está a ser visto em conjunto" com a AC.
((---Sérgio Gonçalves, Lisboa Editorial, 351-21-3509204 lisbon.newsroom@reuters.com; Reuters Messaging: sergio.goncalves.reuters.com@reuters.net))
04/01/2005 18:38
LISBOA, 4 Jan (Reuters) - A EDP-Energias de Portugal deverá terminar no final do primeiro trimestre um estudo das melhores alternativas para servir os seus clientes em Portugal juntamente com electricidade e gás, após a Comissão Europeia ter chumbado a absorção da GDP-Gás de Portugal, disse João Talone.
O Chief Executive Officer (CEO) disse que "a EDP, a exemplo daquilo que fazem todas as grandes empresas na Europa e as espanholas, tem de se preparar para oferecer aos seus clientes gás e electricidade", recordando que a eléctrica nacional já o está a fazer em Espanha com a Cantábrico e Naturcorp.
Frisou que a EDP tem de estar preparada porque "quando os espanhóis entrarem" mais fortemente no mercado nacional "vão entrar a oferecer gás e electricidade".
A compra da GDP - em 51 pct pela EDP e em 49 pct pela ENI - contou com o chumbo da Comissão Europeia (CE), mas João Talone reafirmou que "não havia razão" para esse chumbo e que a EDP está a estudar este assunto para decidir se interpõe um recurso ou não, adiantando: "a questão fundamental agora é andar para a frente e encontrar alternativas".
"Estamos a fazer um estudo da solução que iremos implementar e depois iremos discuti-la com as Autoridades. O trabalho não está completado. No fim do primeiro trimestre (de 2005), espero ter o trabalho completo, o conceito de negócio montado", disse João Talone, à margem da apresentação das novas lojas da EDP.
Acerca da importância que a gasista espanhola Naturcorp da Cantábrico -- controlada em quase 100 pct pela EDP -- pode ter no fornecimento de gás também em Portugal João Talone referiu: "estamos a estudar, a Naturcorp tem uma dimensão ligeiramente inferior a metade da GDP".
"Com o controlo da Naturcorp realizámos quase metade do programa que tínhamos para a área do gás natural na Península Ibérica. Temos um conjunto de activos, de opções e estamos a estudar qual a melhor maneira de os combinar, para discutir com as autoridades em Portugal", afirmou o CEO.
Adiantou, acerca do acordo do controlo da nacional Portgás, que a EDP está a trabalhar neste dossier com a Autoridade da Concorrência, sendo a questão saber se a aquisição desse controlo deve ou não ser notificada à AC, um processo que pode decorrer "dentro de dias" pois "não é complicado".
"Se tiver de ser notificada, notificamos directamente", disse, lembrando que "está a ser visto em conjunto" com a AC.
((---Sérgio Gonçalves, Lisboa Editorial, 351-21-3509204 lisbon.newsroom@reuters.com; Reuters Messaging: sergio.goncalves.reuters.com@reuters.net))
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BPI diz afirmações de Penedos sobre possível OPA na EDP têm impacto «neutral»
O BPI considera que as afirmações do presidente da REN, José Penedos, de que a EDP está fragilizada e que poderá ser alvo de uma OPA, tem um impacto «neutral» para a eléctrica nacional, defendendo não esperar movimentos «a médio prazo envolvendo a EDP e uma ‘utility’ espanhola».
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Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt
O BPI considera que as afirmações do presidente da Rede Eléctrica Nacional (REN), José Penedos, de que a EDP está fragilizada e que poderá ser alvo de uma OPA, tem um impacto «neutral» para a eléctrica nacional, defendendo não esperar movimentos «a médio prazo envolvendo a EDP e uma ‘utility’ espanhola».
O presidente da REN defendeu ontem, em entrevista ao «Diário de Notícias», que no âmbito da decisão de Bruxelas, a «EDP está fragilizada no mercado ibérico perante as suas principais concorrentes, que poderão facilmente – quer a Iberdrola quer a Endesa – fazer um ‘takeover’».
Estas notícias têm um impacto «neutral». «Com o Governo português ainda a deter uma ‘golden share’ na EDP», recorda o Iberian Daily do BPI; com a revisão pelas entidades reguladoras espanholas das centrais naquele país [onde a EDP controla a Hidrocantábrico]; e com as dificuldades observadas nas «últimas tentativas de fundir ‘utilities’ espanholas, não esperamos movimentos a médio prazo envolvendo a EDP e uma ‘utility’ espanhola», defende o «research».
As acções da EDP [Cot] subiam 0,9% para 2,24 euros.
O BPI considera que as afirmações do presidente da REN, José Penedos, de que a EDP está fragilizada e que poderá ser alvo de uma OPA, tem um impacto «neutral» para a eléctrica nacional, defendendo não esperar movimentos «a médio prazo envolvendo a EDP e uma ‘utility’ espanhola».
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Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt
O BPI considera que as afirmações do presidente da Rede Eléctrica Nacional (REN), José Penedos, de que a EDP está fragilizada e que poderá ser alvo de uma OPA, tem um impacto «neutral» para a eléctrica nacional, defendendo não esperar movimentos «a médio prazo envolvendo a EDP e uma ‘utility’ espanhola».
O presidente da REN defendeu ontem, em entrevista ao «Diário de Notícias», que no âmbito da decisão de Bruxelas, a «EDP está fragilizada no mercado ibérico perante as suas principais concorrentes, que poderão facilmente – quer a Iberdrola quer a Endesa – fazer um ‘takeover’».
Estas notícias têm um impacto «neutral». «Com o Governo português ainda a deter uma ‘golden share’ na EDP», recorda o Iberian Daily do BPI; com a revisão pelas entidades reguladoras espanholas das centrais naquele país [onde a EDP controla a Hidrocantábrico]; e com as dificuldades observadas nas «últimas tentativas de fundir ‘utilities’ espanholas, não esperamos movimentos a médio prazo envolvendo a EDP e uma ‘utility’ espanhola», defende o «research».
As acções da EDP [Cot] subiam 0,9% para 2,24 euros.
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Previsões para 2005
Sector energético domina ano de 2005 em Portugal
Rui Cabrita
A reestruturação do sector energético, o Mibel e as privatizações da EDP e REN vão transformar o mercado.
O ano de 2004 deixará pesadas heranças para o próximo ano em termos empresariais. Marcado por uma instabilidade política, diversos dossiers previsto para serem resolvidos no ano passado acabarão por ser decididos no próximo ano. E 2005 deverá ficar marcado, mais uma vez, pelo ano da energia.
O Mibel – Mercado Ibérico de Electricidade – e toda a restruturação do sector energético, com contornos complicados e cruzados entre diversos interesses, serão os principais dossiers nesta matéria. Deve-se acrescentar ainda a privatização da EDP, já aprovados pelo Executivo e que deverá ser concluída no próximo ano, mas também a privatização da Rede Eléctrica Nacional (REN).
Sector energético domina ano de 2005 em Portugal
Rui Cabrita
A reestruturação do sector energético, o Mibel e as privatizações da EDP e REN vão transformar o mercado.
O ano de 2004 deixará pesadas heranças para o próximo ano em termos empresariais. Marcado por uma instabilidade política, diversos dossiers previsto para serem resolvidos no ano passado acabarão por ser decididos no próximo ano. E 2005 deverá ficar marcado, mais uma vez, pelo ano da energia.
O Mibel – Mercado Ibérico de Electricidade – e toda a restruturação do sector energético, com contornos complicados e cruzados entre diversos interesses, serão os principais dossiers nesta matéria. Deve-se acrescentar ainda a privatização da EDP, já aprovados pelo Executivo e que deverá ser concluída no próximo ano, mas também a privatização da Rede Eléctrica Nacional (REN).
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EDP actualizado
Semanal - Curto com fecho abaixo dos 2,16 - longo com fecho acima dos 2,28
Diario - Curto c/ fecho abaixo dos 2,21 - Longo com fecho acima dos 2,24
Resistências - 2,28 - 2,33 - 2,42
Suportes - 2,21 - 2,18 - 2,12
Diario - Curto c/ fecho abaixo dos 2,21 - Longo com fecho acima dos 2,24
Resistências - 2,28 - 2,33 - 2,42
Suportes - 2,21 - 2,18 - 2,12
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