Guru Israelita Aposta no Regresso da Nova Economia
1 Mensagem
|Página 1 de 1
Guru Israelita Aposta no Regresso da Nova Economia
Previsões
Guru Israelita Aposta no Regresso da Nova Economia
Segunda-feira, Publico 03 de Janeiro de 2005
Ed Yardeni, que ganhou fama por ter antecipado a evolução dos mercados financeiros nos anos 90, diz que a segunda metade desta década vai ser tão boa como a homóloga da decada passada
Gonçalo Morna
"Eu penso que a segunda metade desta década vai ser tão boa como a segunda metade da década de 90." Esta afirmação foi feita recentemente por um dos mais brilhantes economistas da actualidade, o norte-americano de origem israelita Ed Yardeni.
Actualmente responsável pela estratégia de investimento da Oak Associate, Yardeni conta com um extenso currículo, tanto a nível macroeconómico como em termos de estratégia para os mercados de capitais. Doutorado em Yale com a orientação do prémio nobel da economia James Tobin, colaborou como economista da Reserva Federal de Nova Iorque, desempenhou recentemente a função de responsável pela estratégia de investimentos do Deutsche Bank Alex Brown e publica regularmente artigos de opinião em publicações como o Wall Street Journal, New York Times, Barron's, Capital (Alemanha), Nikkei Financial Daily (Japão), Milano Finance (Itália), etc. Tornou-se bastante mais conhecido por ter acertado em cheio em várias previsões sobre a evolução futura dos mercados financeiros - como aconteceu em 1995, quando estimou uma forte subida do mercado accionista norte-americano, que acabou por se concretizar.
Yardeni é da opinião de que a economia norte-americana se encontra actualmente numa fase intermédia de um ciclo de expansão económica. Isto significa, na sua opinião, que nos tempos mais próximos podemos contar com uma continuação do crescimento económico, crescimento dos resultados das empresas, uma inflação controlada e fortes ganhos nos mercados accionistas. Yardeni estima para 2005 um crescimento da economia norte americana de três por cento, uma inflação de dois por cento, uma subida do índice accionista S&P 500 de 16 por cento para 1385 pontos e do índice Dow Jones Industrial de 10 por cento, o que permitiria voltar a atingir o seu máximo de sempre de 11.723 pontos.
O optimismo de Yardeni para o mercado accionista não se esgota no ano 2005, prevendo uma segunda metade da corrente década de sinal mais para os mercados accionistas. Na sua opinião, o mercado está actualmente atravessar uma fase muito parecida com o que se passou há 10 anos atrás. Em 1994 o mercado accionista teve uma variação marginal, realizaram-se eleições presidenciais e a Reserva Federal subiu as taxas de juro, ou seja, tudo situações semelhantes às que se verificaram em 2004.
Riscos para o cenário cor-de-rosa
Yardeni espera continuar a reviver a década passada neste ano. Em 1995 o crescimento da economia abrandou ligeiramente, a inflação permaneceu baixa e o mercado accionista disparou com uma variação positiva S&P 500 de 34 por cento. A única situação que poderá comprometer este cenário cor-de-rosa é a de se verificar uma subida da inflação acima do esperado, que poderia levar a subidas mais acentuadas das taxas de juro por parte da Reserva Federal e a quebras dos resultados das empresas.
Mas, para Yardeni, este cenário é pouco provável, afirmando mesmo que "os mercados dos vários países mundiais estão cada vez mais integrados, devido ao facto do comércio se ter tornado cada vez mais livre entre os vários países, o que resulta numa competitividade cada vez maior, que ajuda a manter a inflação controlada". Os investidores que tiverem a mesma opinião de Yardeni deverão concentrar os seus investimentos em acções de empresas de crescimento.
Yardeni é um fã particular de empresas da chamada nova economia, como as que se dedicam a produzir anti-virus para computadores e as de armazenamento de informação. Diz que a Internet finalmente encontrou o seu caminho, acreditando que empresas como a eBay possam ter desempenhos futuros brilhantes. Também acredita no futuro de empresas do sector financeiro, nomeadamente a Charles Schawab e o Citigroup. Por outro lado, continua a apostar em empresas que tiveram um bom desempenho em 2004, como as que produzem matérias-primas, produtos industriais e energia. Acredita também em empresas que fabricam equipamento para a produção de petróleo, uma vez que, na sua opinião, deverão continuar a ter muita procura futura por parte de países como a China e a Rússia. Evita as empresas produtoras de bens de consumo, uma vez que os seus custos, nomeadamente os energéticos, estão a aumentar. Acredita que as utilidades não terão muito mais espaço de subida e pensa que as empresas que vendem serviços de telecomunicações irão enfrentar uma forte concorrência por parte das empresas de vendem serviços de comunicações por cabo.
Guru Israelita Aposta no Regresso da Nova Economia
Segunda-feira, Publico 03 de Janeiro de 2005
Ed Yardeni, que ganhou fama por ter antecipado a evolução dos mercados financeiros nos anos 90, diz que a segunda metade desta década vai ser tão boa como a homóloga da decada passada
Gonçalo Morna
"Eu penso que a segunda metade desta década vai ser tão boa como a segunda metade da década de 90." Esta afirmação foi feita recentemente por um dos mais brilhantes economistas da actualidade, o norte-americano de origem israelita Ed Yardeni.
Actualmente responsável pela estratégia de investimento da Oak Associate, Yardeni conta com um extenso currículo, tanto a nível macroeconómico como em termos de estratégia para os mercados de capitais. Doutorado em Yale com a orientação do prémio nobel da economia James Tobin, colaborou como economista da Reserva Federal de Nova Iorque, desempenhou recentemente a função de responsável pela estratégia de investimentos do Deutsche Bank Alex Brown e publica regularmente artigos de opinião em publicações como o Wall Street Journal, New York Times, Barron's, Capital (Alemanha), Nikkei Financial Daily (Japão), Milano Finance (Itália), etc. Tornou-se bastante mais conhecido por ter acertado em cheio em várias previsões sobre a evolução futura dos mercados financeiros - como aconteceu em 1995, quando estimou uma forte subida do mercado accionista norte-americano, que acabou por se concretizar.
Yardeni é da opinião de que a economia norte-americana se encontra actualmente numa fase intermédia de um ciclo de expansão económica. Isto significa, na sua opinião, que nos tempos mais próximos podemos contar com uma continuação do crescimento económico, crescimento dos resultados das empresas, uma inflação controlada e fortes ganhos nos mercados accionistas. Yardeni estima para 2005 um crescimento da economia norte americana de três por cento, uma inflação de dois por cento, uma subida do índice accionista S&P 500 de 16 por cento para 1385 pontos e do índice Dow Jones Industrial de 10 por cento, o que permitiria voltar a atingir o seu máximo de sempre de 11.723 pontos.
O optimismo de Yardeni para o mercado accionista não se esgota no ano 2005, prevendo uma segunda metade da corrente década de sinal mais para os mercados accionistas. Na sua opinião, o mercado está actualmente atravessar uma fase muito parecida com o que se passou há 10 anos atrás. Em 1994 o mercado accionista teve uma variação marginal, realizaram-se eleições presidenciais e a Reserva Federal subiu as taxas de juro, ou seja, tudo situações semelhantes às que se verificaram em 2004.
Riscos para o cenário cor-de-rosa
Yardeni espera continuar a reviver a década passada neste ano. Em 1995 o crescimento da economia abrandou ligeiramente, a inflação permaneceu baixa e o mercado accionista disparou com uma variação positiva S&P 500 de 34 por cento. A única situação que poderá comprometer este cenário cor-de-rosa é a de se verificar uma subida da inflação acima do esperado, que poderia levar a subidas mais acentuadas das taxas de juro por parte da Reserva Federal e a quebras dos resultados das empresas.
Mas, para Yardeni, este cenário é pouco provável, afirmando mesmo que "os mercados dos vários países mundiais estão cada vez mais integrados, devido ao facto do comércio se ter tornado cada vez mais livre entre os vários países, o que resulta numa competitividade cada vez maior, que ajuda a manter a inflação controlada". Os investidores que tiverem a mesma opinião de Yardeni deverão concentrar os seus investimentos em acções de empresas de crescimento.
Yardeni é um fã particular de empresas da chamada nova economia, como as que se dedicam a produzir anti-virus para computadores e as de armazenamento de informação. Diz que a Internet finalmente encontrou o seu caminho, acreditando que empresas como a eBay possam ter desempenhos futuros brilhantes. Também acredita no futuro de empresas do sector financeiro, nomeadamente a Charles Schawab e o Citigroup. Por outro lado, continua a apostar em empresas que tiveram um bom desempenho em 2004, como as que produzem matérias-primas, produtos industriais e energia. Acredita também em empresas que fabricam equipamento para a produção de petróleo, uma vez que, na sua opinião, deverão continuar a ter muita procura futura por parte de países como a China e a Rússia. Evita as empresas produtoras de bens de consumo, uma vez que os seus custos, nomeadamente os energéticos, estão a aumentar. Acredita que as utilidades não terão muito mais espaço de subida e pensa que as empresas que vendem serviços de telecomunicações irão enfrentar uma forte concorrência por parte das empresas de vendem serviços de comunicações por cabo.
-
Visitante
1 Mensagem
|Página 1 de 1
Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: Majestic-12 [Bot], PAULOJOAO e 202 visitantes