Portugal segura título de terceiro maior produtor de tomate da UE

[PMP69]

a sério?? tu acreditas mesmo no que escreves? por haver um cessar-fogo 30 dias tu achas mesmo que os fornecimentos de armas e munições quer a um lado quer a outro vão parar?
quem vai vigiar? tu e eu a partir da internet?
e essa suposta rotação de tropas no fundo pode ocorrer para ambos os lados
as tropas que afinal não estão cercadas em kursk, podem bem promover essa rotação, não?

Trump quer e precisa urgentemente, quer pelo que se passa internamente, quer pela reação do exterior à sua política de tarifas, de apresentar uma vitória, e nada melhor que o cumprir de uma promessa eleitoral.

Não me parece que fosse assinar algo, e continuasse a fornecer equipamento à Ucrânia, até porque já demonstrou que lhe é indiferente o que se passa no terreno.

Os voos para a Base Aérea de Rzeszów, são rastreados e de acesso a todos, recentemente e depois do episódio da Sala Oval, coloquei aqui o rastreamento de dois voos para Rzeszów, que é o principal entreposto, e que tem uma justificação, que fica para mais tarde. A outra porta de entrada é na Roménia.

É diferente rodar 3 Brigadas, doque rodar 2 Divisões, 5 Brigadas e 1 Regimento.

Para teres uma ideia, uma Divisão tem 20.000 homens, e aqui, de ambos os lados, estamos a falar de unidades de elite (Paraquedista e Fuzileiros).

Pedro

[rg7803]

Porque pára 1 mês os fornecimentos americanos à Ucrânia, que contra a minha opinião, já deu mau resultado, enquanto eles podem rodar as Brigadas que têm em Kursk, para o Leste e Karkiv, principalmente para onde têm perdido terreno, como em Kupiansk e Pokrovsk.

Pedro

a sério?? tu acreditas mesmo no que escreves? por haver um cessar-fogo 30 dias tu achas mesmo que os fornecimentos de armas e munições quer a um lado quer a outro vão parar?
quem vai vigiar? tu e eu a partir da internet?
e essa suposta rotação de tropas no fundo pode ocorrer para ambos os lados
as tropas que afinal não estão cercadas em kursk, podem bem promover essa rotação, não?

[PMP69]

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[PMP69]

A Vila de Shevchenko, perto de Pokrovsk foi libertada.

É esta a "contabilidade" que um dia se vai fazer, se o esforço de Kursk salvou parte da frente Leste.

Pessoalmente, acho que a guerra deve ser feita pelos militares e fui critico de Zelensky, sempre que se meteu no plano militar, nomeadamente no afastamento do Gen. Zaluzhnyi.

No entanto, faço "mea culpa", por ter dúvidado das capacidades do Gen. Syrskyi, basicamente devido à sua formação na URSS.



Pedro

[PMP69]

Trump: "We will see if Russia agrees, and if not, it will be a very disappointing moment for the world."

"We’ve discussed with Ukraine which territories will be left or lost, as well as other elements of the final deal. A major power plant is part of the talks, and we’re discussing the concepts of an agreement. We don’t want to waste time if there’s no ceasefire."

https://x.com/NOELreports/status/1900229850863911093

Pedro

[PMP69]

25/09/2024

quote="PMP69"]Nos próximos dias, a Ucrânia deverá retirar de Selydove, Toretsk e Vuhledar (está cercada por 3 lados).

Vuhledar é um importante centro logístico, alimentado por estadas e linha férrea, e a sua queda põe em perigo o flaco sul de Donetsk.

A 72ª Brigada Mecanizada defende Vuhledar à quase 3 anos, sem fazer rotações, e tem infringido elevadas baixas e perdas ao russos.

Em Kusrk, a tropas ucranianas continuam a avançar para Glushkovo e a rússia tem milhares de homens "presos" a sul do rio Seim

Um dia, a História provará se a invasão de Kusrk, militarmente foi um erro, ou não. Basicamente, se as unidades aplicadas em Kursk, teriam feito a diferença no Leste, e se esta operação aliviou ou não a pressão no Leste.

Até hoje, sabemos que foi efectuada por imposição de Zelensky e contra a opinião de alguns generais, que não obrigou à transferência de unidades do Leste, salvo pequenas unidades de OE (Operações Especiais), e que a Rússia transferiu algumas unidades do Leste para Kursk.



https://x.com/wartranslated/status/1838515587196076152?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1838515587196076152%7Ctwgr%5E4ba94933d72cde5f17e1357fafaa2e66951cc5fd%7Ctwcon%5Es1_&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.twz.com%2Fnews-features%2Frussia-poised-to-capture-key-eastern-ukraine-city

Pedro[/quote]

[PMP69]

recordo que também achaste um "excelente negócio" quando a ucrânia decidiu irromper por kursk com algumas das suas melhores unidades, enquanto dava o flanco em zonas suas;

Recorda-me sff essas minhas afirmações, pois sinceramente não me lembro, tenho ideia de ter dito o que ainda acho hoje, que se serviu para aliviar a pressão na frente Leste, tinha alguma razão de ser.

A Rússia concentou em Kursk 60 mil homens, e das suas melhoras unidades, as quais já mencionei acima.

Pedro

[PMP69]

Porque pára 1 mês os fornecimentos americanos à Ucrânia, que contra a minha opinião, já deu mau resultado, enquanto eles podem rodar as Brigadas que têm em Kursk, para o Leste e Karkiv, principalmente para onde têm perdido terreno, como em Kupiansk e Pokrovsk.

Pedro

[rg7803]

é um excelente negócio porquê Pedro?
continuo a não entender alguns dos teus comentários
a rússia parece-me estar com a iniciativa das operações, por isso fazer um "stall" dessa dinâmica será porquê positivo ou um "excelente negócio"?
recordo que também achaste um "excelente negócio" quando a ucrânia decidiu irromper por kursk com algumas das suas melhores unidades, enquanto dava o flanco em zonas suas;
a mim esta iniciativa sempre me fez recordar os anos finais da segunda guerra mundial, quando hitler se autonomeou "comandante supremo" e decidiu-se substituir-se aos militares na tomada decisões

[PMP69]

Putin aceita cessar fogo

.

Na conferência de imprensa conjunta com o Lukashenko, terá admitido essa hipótese, no entanto, quer garantias que a Ucrânia não mobilizará e treinará tropas ou receberá armas durante o cessar-fogo.

Nestes moldes, é um excelente "negócio" para a Rússia.

Falará esta noite ao país.

https://x.com/BRICSinfo/status/1900215561746776339

Pedro

[PMP69]

Sweden can today present an artillery package worth approx. 300 million USD to Ukraine through package 18. Sweden will procure and donate 18 additional archer artillery systems and 5 ARTHUR (artillery hunting radar) systems to Ukraine.

https://x.com/PlJonson/status/1900197629021040974

Pedro

[luislobs]

Putin aceita cessar fogo

.sicn

[BearManBull]

Mesmo assim viva o Ocidente , aqui sabemos nos outros regimes fazem o mesmo ou mais , com proteção e impunidade

Diz-me um politico que esteja preso a cumprir pena?

Na Rússia/China muitos aprendem a voar sem asas... se quiseres falar de impunidade o ocidente leva a dianteira, diria mesmo que por cá os políticos são inabaláveis, estatuto quase divinal.

[BearManBull]

O pior que lhes pode acontecer, e serem reconhecidas internacionalmente os 4 Oblast, e a perda do apoio militar internacional.

Se ainda hoje a comunidade internacional continua a considerar a Crimeia como território ucraniano, a parte ocupada recentemente também vai ser vista da mesma forma, desde que não haja nada assinado em contrario.
Não sei o que os EUA vão fazer, mas alguns países não vão deixar de apoiar a Ucrânia.

Bem os USA consideram Taiwan como parte da China...

Na politica é muito normal dizer-se algo e fazer exatamente o oposto. A verdade é que a comunidade internacional simplesmente deu a Crimeia á Rússia.

Vou só recordar que o Abramovich tem nacionalidade portuguesa.

[MVP]

A Rússia ofereceu a Crimeia à Ucrânia? Na minha opinião, a Rússia, cabeça do Império Soviético, na realidade, não deu Crimeia nenhuma, apenas a "arrumou" na Ucrânia, que fazia parte do Império Soviético governado a partir de Moscovo. Quando é que a Rússia entregou território sem que essa entrega tivesse sido ditada pela força das armas (não considerando o Alasca que foi vendido aos EUA)?

Obviamente que apenas reorganizou o mapa não so da Crimeia mas como de vários territórios na URSS (muitos deles hoje são locais de conflitos) porque talvez quem o fez nos anos 50s, não imaginaria que passados 40 anos a URSS se desintegraria. Ou acham que sim? Eu acho que não, aliás provavelmente tanto esse como outros foram feitos para tentar criar laços entre os povos que integravam a União.

A Ucrania obviamente que é um estado independente e com uma cultura e identidade próprias, mas não da dimensão que apresentava pre 2014, dimensão essa que conseguiu penso que para atrair o povo ucraniano para a esfera soviética. Agora não há soluções faceis para a situação que nos encontramos. A ucrania não vai ter a dimensão pre 2014, mas a verdade é que se conseguir um cessar fogo e acordo definitivos, mantém, mesmo que no limite cedesse os territorios ocupados, uma dimensão enorme com um potencial incrivel.

[niceboy]

https://www.jornaldenegocios.pt/economi ... om-ucrania

Russia-nao-aceita-acordo-de-cessar-fogo-temporario-com-ucrania

[PMP69]

Se ainda hoje a comunidade internacional continua a considerar a Crimeia como território ucraniano, a parte ocupada recentemente também vai ser vista da mesma forma, desde que não haja nada assinado em contrario.
Não sei o que os EUA vão fazer, mas alguns países não vão deixar de apoiar a Ucrânia.

Assim esperemos, mas os EUA tem o poder de mudar algumas coisas, mas é verdade que já tiveram mais.

Dúvido que Putin aceite o cessar-fogo temporário, e depois é ver a reação de Trump.

Pedro

[previsor]

O pior que lhes pode acontecer, e serem reconhecidas internacionalmente os 4 Oblast, e a perda do apoio militar internacional.

Se ainda hoje a comunidade internacional continua a considerar a Crimeia como território ucraniano, a parte ocupada recentemente também vai ser vista da mesma forma, desde que não haja nada assinado em contrario.
Não sei o que os EUA vão fazer, mas alguns países não vão deixar de apoiar a Ucrânia.

[Opcard33]

Não fico contente, fico triste pelas loucuras pornográficas de ultra corrupção praticadas na Europa.

URSS XXI -> UE

Buscas em Portugal e vários detidos por suspeitas de corrupção no Parlamento Europeu

Foram também realizadas buscas nas regiões belgas de Bruxelas, Flandres e Valónia. Em causa estará um alegado esquema de corrupção que envolve a gigante chinesa Huawei, atuais ou antigos eurodeputados e vários lobistas que trabalham ou trabalharam para a empresa asiática.

Mesmo assim viva o Ocidente , aqui sabemos nos outros regimes fazem o mesmo ou mais , com proteção e impunidade , a corrupção China é uma acusação para opositores, o regime perfeito não existe e procura-lo mostra pouca sabedoria , sim eu aos 20 anos procurava-o com vigor aos 25 desiste fui ganhar a minha vida .

[BearManBull]

Não fico contente, fico triste pelas loucuras pornográficas de ultra corrupção praticadas na Europa.

URSS XXI -> UE

Buscas em Portugal e vários detidos por suspeitas de corrupção no Parlamento Europeu

Foram também realizadas buscas nas regiões belgas de Bruxelas, Flandres e Valónia. Em causa estará um alegado esquema de corrupção que envolve a gigante chinesa Huawei, atuais ou antigos eurodeputados e vários lobistas que trabalham ou trabalharam para a empresa asiática.

[Opcard33]

Um mundo cristão tem 3 grandes grupos protestantes, católicos E ortodoxos.

As liberdades e o sucesso são por esta ordem , por mais voltas muitas gerações até que se inverta ou não .

Este livro em PDF explica , boa leitura .

https://diegoazziufabc.wordpress.com/wp ... letras.pdf

[PMP69]

Vai ser uma incógnita, pois Trump é imprevisível, mas uma coisa é certa, não aceita que lhe digam "Não", nem que o enfrentem.

Para a Ucrânia, o ideal ao dia de hoje, era um cessar-fogo com o congelamento da linha da frente, que lhe permitia desenvolver a sua indústria militar e resolver os problemas que tem ao nível de homens, para enfrentar um país com 3 vezes mais população.

Basicamente é o que se verificava entre 2014 e 2022.

O pior que lhes pode acontecer, e serem reconhecidas internacionalmente os 4 Oblast, e a perda do apoio militar internacional.

A Rheinmetall está a ponderar comprar a fábrica da Volkswagen de Osnabrueck, para produzir carros de combate (Panther KF51).

Pedro

[previsor]

Os líderes um dia acabarão? O que impede a Rússia de se tornar um “país normal”

Andrey Kolesnikov, colunista da “Novaya”*

Um país anormal

Há 20 anos, em 2004, a Foreign Affairs publicou um artigo de Andrei Shleifer e Daniel Treisman intitulado “País normal”. Na altura, o primeiro mandato de Putin tinha terminado, e já havia suspeitas de que as coisas estavam a seguir um caminho preocupante. Em 2003, a Rússia já tinha dado uma guinada para o autoritarismo: Putin perdeu o interesse pelas reformas, até mesmo pela modernização autoritária, Mikhail Khodorkovsky* foi preso e os partidos democráticos foram derrotados nas eleições parlamentares. Ou seja, a direção que o país tomaria já estava clara.

No entanto, Shleifer e Treisman insistiam que a Rússia era um país normal, a desenvolver-se como qualquer outro país capitalista, apesar dos elementos autoritários. Acreditavam que o mercado, que já estava relativamente consolidado, era o principal fator que garantiria que o país se manteria numa trajetória de desenvolvimento “normal”.

Dez anos depois, em 2014, os mesmos investigadores publicaram outro artigo na Foreign Affairs sobre a normalidade da Europa de Leste. Mas, nessa altura, já não consideravam a Rússia totalmente normal. Essencialmente, foi um reconhecimento de que tinham cometido um erro.

Mais dez anos passaram, chegou 2024, e não houve nenhum novo artigo de Shleifer e Treisman. Se houvesse, teriam de admitir que a Rússia se tornou um país anormal. Tão anormal que, do ponto de vista da vida privada, até os tempos de Brejnev parecem preferíveis, pois eram mais previsíveis e menos caóticos para a população.

Hoje, a anormalidade é a característica fundamental do país. O regime político já não é totalmente autoritário, mas ainda não se tornou completamente totalitário. Talvez a era dos regimes totalitários clássicos tenha ficado para trás. Porque é que isso aconteceu? Analisar esta questão é essencial para percebermos como poderemos sair desta situação.

O “Renascimento” que virou um café

Vinte e cinco anos atrás, a substituição do líder da Rússia tornou-se uma bomba-relógio para o desenvolvimento do país.

Certa vez, Nadezhda Mandelstam recordou uma frase do seu marido, Osip Mandelstam: “Se os cidadãos decidissem construir um Renascimento, não sairia um Renascimento, mas, no máximo, um café ou restaurante chamado ‘Renascimento’”.

No período pós-soviético e pós-Iéltsin, também vimos uma tentativa de construir um Renascimento. Mas o que surgiu foi um café capitalista, cheio de consumidores.

Sentiam-se bem e achavam que a democracia não era necessária. Afinal, democracia era apenas uma palavra pomposa, enquanto a vida seguia o seu curso normalmente: podiam viajar para exposições em Viena ao fim de semana, Moscovo exibia estreias mundiais simultaneamente com outras capitais, os serviços bancários eram excelentes, etc. Para quê precisar de democracia, se tudo já estava bem?

O Renascimento não aconteceu, mas o café com esse nome ainda funciona. Está pior do que antes, mas continua cheio de gente com dinheiro. O café ainda tem fornecedores.

Muitos dos que hoje apenas tentam sobreviver e adaptar-se à situação atual esperam um regresso ao que chamam de “janeiro de 2022”.

Dificilmente, porém, nos últimos três anos essas pessoas perceberam que o problema está na falta de renovação do poder e na ausência de valores humanistas, direitos e liberdades fundamentais aceites pela maior parte da população — que, no final de contas, é quem define o caráter político do regime.

Portanto, é provável que, depois do putinismo, ou com o seu declínio, as pessoas queiram um regresso ao antigo modelo de consumo, que pressupõe uma maior abertura ao Ocidente. Isso exigirá algumas mudanças políticas, mas provavelmente não tão radicais como a oposição russa deseja. Esse é o primeiro cenário de transformação pós-Putin. O segundo é muito pior, envolvendo fascização e caos.

A transição espanhola

Uma versão mais otimista de saída do putinismo seria um cenário semelhante ao da Espanha. A transição espanhola para a democracia foi relativamente suave e previsível. Mas, no caso da Espanha, foi o próprio Franco quem preparou o terreno para essa transição.

É altamente improvável que Putin faça o mesmo. Além disso, a Rússia não é a Espanha, e não há um “Juan Carlos” russo.

A transição espanhola foi facilitada pelo caráter do rei e pela responsabilidade das elites. A fusão entre as antigas elites e as novas forças políticas aconteceu sem grandes traumas. Adolfo Suárez, primeiro-ministro após Franco, era falangista, mas isso não o impediu de conduzir o país rumo à democracia. Manuel Fraga, outro membro próximo de Franco, chegou a governar a Galiza na Espanha pós-franquista.

Outro exemplo de normalização política relativamente indolor foi Portugal, onde a transição ocorreu em duas fases: primeiro, após Salazar, veio Marcelo Caetano; depois, foi necessária a Revolução dos Cravos para romper definitivamente com o autoritarismo.

O mesmo aconteceu na Alemanha: Hans Globke, um autêntico nazi, tornou-se secretário de Estado no governo de Konrad Adenauer. Kurt Georg Kiesinger, chanceler da Alemanha entre 1966 e 1969, também tinha um passado nazi, mas conseguiu governar o país antes de Willy Brandt.

Em transições democráticas suaves, as elites antigas e as novas acabam por se misturar. Isso pode acontecer na Rússia pós-Putin.

É claro que há muitas razões para duvidar desse cenário. As novas elites podem não perdoar as antigas. Afinal, a Rússia não estará a voltar a “janeiro de 2022”, mas a sair de um futuro ainda mais incerto e sombrio. “Não esqueceremos, não perdoaremos” pode ser o lema das novas forças políticas.

No entanto, do ponto de vista realista, é provável que haja alguma fusão entre os diferentes grupos. Algumas figuras do regime atual podem reinventar-se e até ocupar cargos importantes na transição. Afinal, muitos já se estão a preparar para isso.

A terceira desestalinização

O primeiro passo para a normalização da Rússia será o abandono do putinismo. De certa forma, será a terceira desestalinização do país: a primeira ocorreu sob Khrushchov, a segunda com Gorbatchov. Mas, sob Iéltsin, essa transição não foi concluída.

Na altura, parecia que a Rússia tinha superado o “totalitarismo de retorno” — um conceito de Lev Gudkov*. Mas o totalitarismo de retorno chama-se assim porque volta sempre.

Não se deve subestimar a importância da palavra “Stalin”. Hoje, o endurecimento do regime segue o caminho da restalinização: destruição de monumentos e placas comemorativas, difamação da memória dos perseguidos políticos. A ideologia putinista baseia-se na manipulação histórica.

Por isso, a futura normalização exigirá um processo de desestalinização semelhante ao que Khrushchov tentou fazer.

A grande questão é: haverá sinais claros para indicar que a mudança está em curso? E a sociedade responderá a esses sinais?

Na era de Khrushchov, símbolos como o romance Um dia na vida de Ivan Deníssovitch, de Aleksandr Soljenítsin, ajudaram a marcar a nova direção do país. Durante a Perestroika, Arrependimento, de Tengiz Abuladze, e Os filhos da rua Arbat, de Anatoli Rybakov, desempenharam esse papel.

Resta saber quais serão os “sinais” da nova mudança. Mas uma coisa é certa: a Rússia terá de passar por uma terceira desestalinização antes de poder tornar-se um país normal.

https://novayagazeta.ru/articles/2025/0 ... konchatsia

[Opcard33]

Mas isso é uma capitulação e uma derrota horrível para todo o Ocidente . a Rússia
ficara entusiasmada para novas conquistas .

Agora eu pergunto qual é a alternativa ? Não sei .

[PMP69]

Steve Witkoff, enviado especial de Trump, aterrou em Moscovo e tem à sua espera, entre outras, as seguintes exigências:

- A Ucrânia nunca adirá à Nato;
- Não existiram forças de manutenção de paz na Ucrânia;
- Reconhecimento internacional dos Oblast da Crimeia, Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhzhia, como partes integrantes da Federação Russa, mesmo as partes que não ocupam.



Pedro