Reditus reduz passivo em 80%
Reditus diz aliena 13,7 ME de dívida à Tora
23-12-2004 17:06 por Reuters
LISBOA, 23 Dez (Reuters) - Reditus alienou à Tora 13,7 milhões de euros (ME) de dívida, passando esta a representar comercialmente o grupo com o seu cliente Millennium bcp , anunciou a Reditus.
Acrescentou que através desta operação, a Reditus reduz o seu passivo bancário em 13,7 ME e realiza um resultado extraordinário do mesmo montante.
A Reditus admite, ainda, um "aumento futuro das vendas e prestações de serviços pelas sociedades do grupo Reditus ao grupo Millennium bcp, por virtude da intervenção comercial que passa a caber à Tora e que foi razão determinante para o interesse desta sociedade nesta operação".
"Por virtude desta operação a Reditus reduziu o seu passivo bancário consolidado no montante de 13.711.570,95 euros, realizou um resultado extraordinário do mesmo montante e tem fundada e justificada expectativa do incremento em exercícios futuros das vendas do Grupo BCP com expressão positiva relevante nos seus resultados operacionais", disse a Reditus.
((---José Barata, Lisboa Editorial, +351 21 3509203, lisbon.newsroom@reuters.com, Reuters messaging: jose.barata.reuters.com@reuters.net))
23-12-2004 17:06 por Reuters
LISBOA, 23 Dez (Reuters) - Reditus alienou à Tora 13,7 milhões de euros (ME) de dívida, passando esta a representar comercialmente o grupo com o seu cliente Millennium bcp , anunciou a Reditus.
Acrescentou que através desta operação, a Reditus reduz o seu passivo bancário em 13,7 ME e realiza um resultado extraordinário do mesmo montante.
A Reditus admite, ainda, um "aumento futuro das vendas e prestações de serviços pelas sociedades do grupo Reditus ao grupo Millennium bcp, por virtude da intervenção comercial que passa a caber à Tora e que foi razão determinante para o interesse desta sociedade nesta operação".
"Por virtude desta operação a Reditus reduziu o seu passivo bancário consolidado no montante de 13.711.570,95 euros, realizou um resultado extraordinário do mesmo montante e tem fundada e justificada expectativa do incremento em exercícios futuros das vendas do Grupo BCP com expressão positiva relevante nos seus resultados operacionais", disse a Reditus.
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Áh bem
Claro que o BCP já preparou o terreno para ir buscar os carcanhois que de outro modo dava voltas à cabeça. A nossa bolsa tem bons mestre na arte. Basta ver as trocas e baldrocas nas Sonaes.
Tudo vai subindo....quando cairem é forte e feio
Mas como disse os últimos fecham a porta. Eu não quero ver o filme....há quem goste e contra isso nada a dizer....
Tudo vai subindo....quando cairem é forte e feio
Mas como disse os últimos fecham a porta. Eu não quero ver o filme....há quem goste e contra isso nada a dizer....
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Pic
reditus vs bcp
Para mim é uma operação bem transparente, aliás devidamente acompanhada pela CMVM.
Com o BCP a poiar a Reditus o caminho será certamente o de fortes valorizações.
Lembro que o último price target conhecido, e emitido pelo BCP são de 5 €.
Cumps.
Com o BCP a poiar a Reditus o caminho será certamente o de fortes valorizações.
Lembro que o último price target conhecido, e emitido pelo BCP são de 5 €.
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Visitante
Não tem nada que saber
Caro JCS
Vão preparar a Reditus para ter a "carinha lavada" durante algum tempo e o povo vai na nau. Quando estiver no ponto, faz um aumento de capital e compra a Tora por alto preço .Quem lucra são os donos da Tora que por coincidência são os mesmo da Reditus. São coisas semelhantes às Pads
A CMVM vai permitindo tudo isto, o pior é quando vier o dia do descalabro total para muitas das cotadas
Lembro que a Impresa antes de entrar na bolsa teve 3 anos consecutivos de fortes lucros, o Balsemão encheu a saca com a venda a 10,5 e depois seguiram-se anos de fortes perdas. Ninguém investigou, é claro!
A nossa bolsa é só esquemas e muita gente vai ficar agarrada , como sempre, os últimos fecham a porta
Vão preparar a Reditus para ter a "carinha lavada" durante algum tempo e o povo vai na nau. Quando estiver no ponto, faz um aumento de capital e compra a Tora por alto preço .Quem lucra são os donos da Tora que por coincidência são os mesmo da Reditus. São coisas semelhantes às Pads
A CMVM vai permitindo tudo isto, o pior é quando vier o dia do descalabro total para muitas das cotadas
Lembro que a Impresa antes de entrar na bolsa teve 3 anos consecutivos de fortes lucros, o Balsemão encheu a saca com a venda a 10,5 e depois seguiram-se anos de fortes perdas. Ninguém investigou, é claro!
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Não sei como é que será paga a dívida da RED passada para a Tora, mas sei que esta operação é positiva para a RED e aumenta o seu valor. É pena a RED não ser acompanhada por casas de investimento, pois elas através dos seus comentários e recomendações poderiam ajudar a perceber a operação e os seus efeitos sobre a empresa e a sua cotação.
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Quero deixar claro que não estou a dizer que a acção não subirá (nisso mandará quem quiser comprar e vender).
JCS
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---Tudo o que for por mim escrito expressa apenas a minha opinião pessoal e não é uma recomendação de investimento de qualquer tipo---
https://twitter.com/JCSTrendTrading
"We can confidently predict yesterdays price. Everything else is unknown."
"Every trade is a test"
"Price is the aggregation of everyone's expectations"
"I don't define a good trade as a trade that makes money. I define a good trade as a trade where I did the right thing". (Trend Follower Kevin Bruce, $5000 to $100.000.000 in 25 years).
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Anonymous Escreveu:É a Red q me interessa. Sem endividamento será muito melhor.
Sem dúvida. Mas não será da Reditus que virá o capital para liquidar a divida da Tora?
Se calhar estarei enganado e poderão existir bons samaritanos, uma coisa é certa o responsável "ético" pelo endividamento é a Reditus. Se alguém daqui fosse dono de 20% de uma empresa, aceitaria a responsabilidade de 80% da divida da mesma
? (no máximo aceitaria 20% e o restante que fosse imputado a quem de respeito - os restantes accionistas -). Uma coisa é certa (sem querer chocar com ninguém - é apenas uma opinião -) algo não bate certo...
Cumprimentos
JCS
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mvbb Escreveu:Os accionistas da Tora e da Lisorta são practicamente os mesmos e detêm através destas empresas mais de 20% da Reditus. E podem ainda ter posições individuais ou de outras sociedades na Reditus. Se os accionistas da Tora aceitaram uma dívida de cerca de 13 milhões de euros, é porque não ficam a perder com o negócio. Convém não esquecer que a Reditus é uma acção de alto risco e muito especulativa, que pode valorizar muito num espaço de tempo não muito grande.
Cumps.
Não ponho em causa a especulatividade do titulo nem estou a dizer que os investidores não ganharão dinheiro com o mesmo. O que realmente interessa saber é se a Tora tem sequer algum tipo de actividade independente (eu não sei) ou se é apenas um "veículo". Se é apenas um veículo sem actividade pode tornar-se preocupante, porque quem não me diz que «venha de lá a cotação a €5, que agora a Reditus vai acompanhar um aumento de capital da Tora (sem actividade ou rendimentos a Tora bem poderá precisar, ainda para mais com um acrescento de cerca de €13 milhões). Não estou aqui a apontar o dedo a ninguém, estou apenas a chamar atenção para factores que não se encontram bem explicados.
Cumprimentos
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Os accionistas da Tora e da Lisorta são practicamente os mesmos e detêm através destas empresas mais de 20% da Reditus. E podem ainda ter posições individuais ou de outras sociedades na Reditus. Se os accionistas da Tora aceitaram uma dívida de cerca de 13 milhões de euros, é porque não ficam a perder com o negócio. Convém não esquecer que a Reditus é uma acção de alto risco e muito especulativa, que pode valorizar muito num espaço de tempo não muito grande.
Cumps.
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Só uma pergunta matemáticamente óbvia (nesta operação que considero de cosmética):
A Tora irá buscar os rendimentos para servir a divida aonde? Qual a sua fonte de rendimentos (actividade) 
O facto de se deslocar a divida de uma entidade para outra, não faz com que a mesma não se tenha de pagar. Parece-me por isso uma manobra para iludir os investidores. Quem aceita assumir um passivo de outra empresa, quando este passivo serviu para investimento alheio?
Há aqui jogada contabilistica. Na minha opinião é uma forma de ilusão, mostrando uma Reditus lucrativa (porque nas contas não aparecerão os encargos da divida), aparecendo por arrasto uma empresa Tora (com consecutivos prejuizos, mas que até nem faz mal porque não está cotada... percebem a ideia?).
Os Bancos todos sabemos que não dão nada a ninguém (eu também não) e bons samaritanos para assumir dividas alheias também não existem... Logo:
- De onde virá o capital nos próximos exercicios para abater na divida da Tora (aparecerá como outros custos no balanço da Reditus? - não sei, mas milagres não existem...)?
Pensem nisto.
Cumprimentos
JCS
A Tora irá buscar os rendimentos para servir a divida aonde? Qual a sua fonte de rendimentos (actividade)
O facto de se deslocar a divida de uma entidade para outra, não faz com que a mesma não se tenha de pagar. Parece-me por isso uma manobra para iludir os investidores. Quem aceita assumir um passivo de outra empresa, quando este passivo serviu para investimento alheio?
Há aqui jogada contabilistica. Na minha opinião é uma forma de ilusão, mostrando uma Reditus lucrativa (porque nas contas não aparecerão os encargos da divida), aparecendo por arrasto uma empresa Tora (com consecutivos prejuizos, mas que até nem faz mal porque não está cotada... percebem a ideia?).
Os Bancos todos sabemos que não dão nada a ninguém (eu também não) e bons samaritanos para assumir dividas alheias também não existem... Logo:
- De onde virá o capital nos próximos exercicios para abater na divida da Tora (aparecerá como outros custos no balanço da Reditus? - não sei, mas milagres não existem...)?
Pensem nisto.
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Reditus reduz passivo em 80%
Reditus reduz passivo em 80%
A Reditus anunciou hoje que efectuou um acordo com o Banco Comercial Português (BCP) através do qual a empresa liderada por Frederico Moreira Rato reduz o seu passivo em 13,71 milhões de euros, ou cerca de 80% do seu passivo, ao transferi-lo para uma outra empresa, a Tora.
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Ricardo Domingos
rd@mediafin.pt
A Reditus anunciou hoje que efectuou um acordo com o Banco Comercial Português (BCP) através do qual a empresa liderada por Frederico Moreira Rato reduz o seu passivo em 13,71 milhões de euros, ou cerca de 80% do seu passivo, ao transferi-lo para uma outra empresa, a Tora.
Segundo os termos do acordo, a Tora passará a ser o agente da Reditus nas relações comerciais com o BCP, um dos principais clientes da empresa de serviços tecnológicos, representando cerca de 15% do total das vendas da Reditus.
Após a operação, o passivo da Reditus ficará abaixo de 3 milhões de euros, pelo que este negócio permite uma redução das responsabilidades líquidas da empresa em cerca de 80%.
«Por virtude desta operação a Reditus reduziu o seu passivo bancário consolidado no montante de 13.711.570,95 euros, realizou, no presente exercício, um resultado extraordinário do mesmo montante, e tem fundada e justificada expectativa do incremento em exercícios futuros das vendas ao Grupo BCP com expressão positiva relevante nos seus resultados operacionais», diz um comunicado da empresa.
Em declarações ao Jornal de Negócios Online, a administração da Reditus disse acreditar «muito na oportunidade que nos foi presente e realçamos que o impacto é muito importante no balanço da Reditus e nas contas de exploração futura».
Acrescenta que, assim, «consubstancia-se mais uma etapa no percurso de melhoria sustentada dos resultados operacionais da empresa».
A Tora detém, através dos seus administradores, 5,99% da Reditus, tendo uma composição accionista semelhante à da Lisorta, empresa que detém 15,65% da empresa que se prepara para entrar no PSI-20 no início do próximo ano.
As acções da Reditus fecharam nos 3,01 euros, a subir 0,33%.
A Reditus anunciou hoje que efectuou um acordo com o Banco Comercial Português (BCP) através do qual a empresa liderada por Frederico Moreira Rato reduz o seu passivo em 13,71 milhões de euros, ou cerca de 80% do seu passivo, ao transferi-lo para uma outra empresa, a Tora.
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Ricardo Domingos
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A Reditus anunciou hoje que efectuou um acordo com o Banco Comercial Português (BCP) através do qual a empresa liderada por Frederico Moreira Rato reduz o seu passivo em 13,71 milhões de euros, ou cerca de 80% do seu passivo, ao transferi-lo para uma outra empresa, a Tora.
Segundo os termos do acordo, a Tora passará a ser o agente da Reditus nas relações comerciais com o BCP, um dos principais clientes da empresa de serviços tecnológicos, representando cerca de 15% do total das vendas da Reditus.
Após a operação, o passivo da Reditus ficará abaixo de 3 milhões de euros, pelo que este negócio permite uma redução das responsabilidades líquidas da empresa em cerca de 80%.
«Por virtude desta operação a Reditus reduziu o seu passivo bancário consolidado no montante de 13.711.570,95 euros, realizou, no presente exercício, um resultado extraordinário do mesmo montante, e tem fundada e justificada expectativa do incremento em exercícios futuros das vendas ao Grupo BCP com expressão positiva relevante nos seus resultados operacionais», diz um comunicado da empresa.
Em declarações ao Jornal de Negócios Online, a administração da Reditus disse acreditar «muito na oportunidade que nos foi presente e realçamos que o impacto é muito importante no balanço da Reditus e nas contas de exploração futura».
Acrescenta que, assim, «consubstancia-se mais uma etapa no percurso de melhoria sustentada dos resultados operacionais da empresa».
A Tora detém, através dos seus administradores, 5,99% da Reditus, tendo uma composição accionista semelhante à da Lisorta, empresa que detém 15,65% da empresa que se prepara para entrar no PSI-20 no início do próximo ano.
As acções da Reditus fecharam nos 3,01 euros, a subir 0,33%.
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