Impresa paga 152 milhões para controlar 100% da SIC
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Investimento publicitário cresce 6,2% Nov04 - MediaMonitor
Investimento publicitário cresce 6,2% Nov04 - MediaMonitor
23/12/2004 15:03
LISBOA, 23 Dez (Reuters) - O investimento publicitário, a preços de tabela, aumentou 6,2 pct para 284,6 milhões de euros (ME), em Novembro, face ao mês anterior, enquanto o investimento acumulado, entre Janeiro e Novembro, ascendeu a 2.735 ME, de acordo com a MediaMonitor, empresa da Marktest.
A televisão continua a absorver a maior fatia dos investimentos, tendo atingido 182,6 ME em Novembro e 1.736 ME nos primeiros onze meses do ano.
A Vodafone continua a liderar o ranking dos 10 maiores anunciantes com um investimento total acumulado de 72 ME, seguido da Modelo Continente , do Grupo Sonae , com 58,8 ME e da Reckitt Benckiser com 57,6 ME.
A Euro RSCG MRT continua a ocupar a posição cimeira no ranking das agências de publicidade com um investimento acumulado total de 244,6 ME e a Media Planning lidera no segmento das agências de meios com um investimento acumulado total de 401,6 ME.
((---Patrícia Vicente Rua, Lisboa Editorial, 351 21 3509207, lisbon.newsroom@reuters.com, Reuters messaging: patricia.rua.reuters.com@reuters.net))
23/12/2004 15:03
LISBOA, 23 Dez (Reuters) - O investimento publicitário, a preços de tabela, aumentou 6,2 pct para 284,6 milhões de euros (ME), em Novembro, face ao mês anterior, enquanto o investimento acumulado, entre Janeiro e Novembro, ascendeu a 2.735 ME, de acordo com a MediaMonitor, empresa da Marktest.
A televisão continua a absorver a maior fatia dos investimentos, tendo atingido 182,6 ME em Novembro e 1.736 ME nos primeiros onze meses do ano.
A Vodafone continua a liderar o ranking dos 10 maiores anunciantes com um investimento total acumulado de 72 ME, seguido da Modelo Continente , do Grupo Sonae , com 58,8 ME e da Reckitt Benckiser com 57,6 ME.
A Euro RSCG MRT continua a ocupar a posição cimeira no ranking das agências de publicidade com um investimento acumulado total de 244,6 ME e a Media Planning lidera no segmento das agências de meios com um investimento acumulado total de 401,6 ME.
((---Patrícia Vicente Rua, Lisboa Editorial, 351 21 3509207, lisbon.newsroom@reuters.com, Reuters messaging: patricia.rua.reuters.com@reuters.net))
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mais uma colocada quando é necessário mexer
Fonter Bpi (repetida não sei quantas vezes)
Analistas aplaudem venda da Bar-Bar-Idade pela Sonae
23/12/2004 13:29
Analistas aplaudem saída da Barbosa & Almeida pela Sonae
O anúncio da alienação da totalidade da participação de 49,97% ainda detida pela Sonae SGPS na Bar-Bar-Idade Glass - Serviços de Gestão e Investimentos, por 164 milhões de euros, é considerado positivo pelos analistas.
Os analistas do BPI referem que estas são boas notícias para a Sonae. De um ponto de vista financeiro, a Sonae SGPS já reconhece que irá obter uma mais-valia de 65 milhões de euros com a operação no final do período e, além disso, referem que o valor do activo é muito reduzido na avaliação que fazem do grupo Sonae.
«Assumindo que a Sonae estava a avaliar no seu balanço contabilístico a participação ao preço da oferta, que é o preço que utilizamos no NAV («net asset value», ou seja, o valor líquido dos activos), os ganhos de capital descontados, mal chegam a representar um incremento de 2% no nosso NAV para a Sonae», refere a nota do BPI.
Os analistas do Espírito Santo Research avaliam a participação de 49,97% detida pela Sonae SGPS em 73 milhões de euros, o que, face aos 164 milhões anunciados para o negócio representariam uma mais-valia de 91 milhões de euros. No entanto, os especialistas adiantam, numa nota diária, que o valor de 73 milhões de euros não é directamente comparável com os 164 milhões, que incluem já o pagamento de créditos.
«No melhor cenário, assumindo um valor imaterial do pagamento de créditos no montante de 164 milhões de euros, o impacto positivo seria, na nossa análise, de 91 milhões de euros ou 0,05 euros por acção ou ainda, 4,6% face à actual cotação», referem no «Iberian Daily». No entanto, realçam que têm que ver confirmado o montante de créditos a pagar, para incorporarem o impacto final na sua avaliação.
«Holding» mais simples
A alienação dá um contributo para a simplificação da estrutura da «holding» e tem como consequência a redução do desconto que o papel tinha com esta participação, realçam os especialistas do Espírito Santo Reseacrh, que atribuem uma recomendação de «comprar» para as acções do grupo liderado por Belmiro de Azevedo e um preço-alvo de 1,24 euros, o que representa um potencial de valorização de 14,8% face à actual cotação de 1,08 euros.
O preço-alvo lançado pelo BPI para a Sonae SGPS é de 1,25 euros por acção, o que representa mais 15,7% do que a actual cotação. Os analistas do Millennium bcp são os que atribuem o preço-objectivo mais elevado, 1,26 euros, atribuindo às acções um potencial de valorização de 16,67%.
As acções da Sonae SGPS fixaram hoje o valor mais elevado desde Abril de 2001, nos 1,09 euros, e seguiam agora a valer 1,08 euros, a registar uma valorização de 0,93% face ao preço de fecho de ontem, com mais de 5,57 milhões de acções negociadas.
A Sonae SGPS é a cotada do PSI-20 a obter, desde o início de 2004, o segundo melhor desempenho (atrás da Impresa), acumulando uma valorização de 63,63%.
«A Sonae tem registado um comportamento positivo este ano, porque o endividamento não está a asfixiar tanto como noutros anos e a recuperação económica reflecte-se no grupo Sonae, uma vez que intervém em diversas áreas», referiu um operador do mercado que pediu o anonimato.
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Analistas aplaudem venda da Bar-Bar-Idade pela Sonae
23/12/2004 13:29
Analistas aplaudem saída da Barbosa & Almeida pela Sonae
O anúncio da alienação da totalidade da participação de 49,97% ainda detida pela Sonae SGPS na Bar-Bar-Idade Glass - Serviços de Gestão e Investimentos, por 164 milhões de euros, é considerado positivo pelos analistas.
Os analistas do BPI referem que estas são boas notícias para a Sonae. De um ponto de vista financeiro, a Sonae SGPS já reconhece que irá obter uma mais-valia de 65 milhões de euros com a operação no final do período e, além disso, referem que o valor do activo é muito reduzido na avaliação que fazem do grupo Sonae.
«Assumindo que a Sonae estava a avaliar no seu balanço contabilístico a participação ao preço da oferta, que é o preço que utilizamos no NAV («net asset value», ou seja, o valor líquido dos activos), os ganhos de capital descontados, mal chegam a representar um incremento de 2% no nosso NAV para a Sonae», refere a nota do BPI.
Os analistas do Espírito Santo Research avaliam a participação de 49,97% detida pela Sonae SGPS em 73 milhões de euros, o que, face aos 164 milhões anunciados para o negócio representariam uma mais-valia de 91 milhões de euros. No entanto, os especialistas adiantam, numa nota diária, que o valor de 73 milhões de euros não é directamente comparável com os 164 milhões, que incluem já o pagamento de créditos.
«No melhor cenário, assumindo um valor imaterial do pagamento de créditos no montante de 164 milhões de euros, o impacto positivo seria, na nossa análise, de 91 milhões de euros ou 0,05 euros por acção ou ainda, 4,6% face à actual cotação», referem no «Iberian Daily». No entanto, realçam que têm que ver confirmado o montante de créditos a pagar, para incorporarem o impacto final na sua avaliação.
«Holding» mais simples
A alienação dá um contributo para a simplificação da estrutura da «holding» e tem como consequência a redução do desconto que o papel tinha com esta participação, realçam os especialistas do Espírito Santo Reseacrh, que atribuem uma recomendação de «comprar» para as acções do grupo liderado por Belmiro de Azevedo e um preço-alvo de 1,24 euros, o que representa um potencial de valorização de 14,8% face à actual cotação de 1,08 euros.
O preço-alvo lançado pelo BPI para a Sonae SGPS é de 1,25 euros por acção, o que representa mais 15,7% do que a actual cotação. Os analistas do Millennium bcp são os que atribuem o preço-objectivo mais elevado, 1,26 euros, atribuindo às acções um potencial de valorização de 16,67%.
As acções da Sonae SGPS fixaram hoje o valor mais elevado desde Abril de 2001, nos 1,09 euros, e seguiam agora a valer 1,08 euros, a registar uma valorização de 0,93% face ao preço de fecho de ontem, com mais de 5,57 milhões de acções negociadas.
A Sonae SGPS é a cotada do PSI-20 a obter, desde o início de 2004, o segundo melhor desempenho (atrás da Impresa), acumulando uma valorização de 63,63%.
«A Sonae tem registado um comportamento positivo este ano, porque o endividamento não está a asfixiar tanto como noutros anos e a recuperação económica reflecte-se no grupo Sonae, uma vez que intervém em diversas áreas», referiu um operador do mercado que pediu o anonimato.
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Ulisses Pereira Escreveu:
Mas que há aqui uma promiscuidade de interesses bem evidente, isso há.
100% de acordo.
Ou não fosse o BPI um dos maiores accionistas da Impresa...
Neste negócio fica tudo em família!
PS: Para quando declarações de interesses a acompanhar as recomendações/preços-alvo?
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IPR
A minha singela opinião é que estamos na fase em que os compradores de notícias estão a entrar e o peixe graúdo está a sair. 
BPI revê preço-alvo em alta Impresa
23/12/2004 09:25
BPI revê preço-alvo em alta Impresa sobe 3,54% com reforço para 100% na SIC
As acções da Impresa subiam um máximo de 3,54% na sessão de hoje, depois de ontem a empresa ter anunciado que vai pagar 152,49 milhões de euros para reforçar a sua posição na SIC dos 51% para os 100%.
Os títulos da empresa liderada por Francisco Pinto Balsemão chegaram a negociar nos 5,85 euros, igualando o valor mais alto desde Março de 2001, tendo sido transaccionados mais de meio milhão de papéis.
A empresa de media detalhou ontem que a sua participada Cinforma acordou a aquisição de uma participação directa e indirecta de 41,366% do capital da SIC ao Banco BPI. A mesma Cinforma irá adquirir separadamente mais 7,643% da SIC por 23,76 milhões de euros a accionistas minoritários.
O negócio «é positivo para a Impresa (?) e a reacção do mercado deverá de neutral a positiva», uma vez que a intenção de avançar com a operação já havia sido anunciada a 25 de Novembro, pelo que o mercado já tinha incorporado o reforço na SIC, diz o BPI no seu Iberian Daily de hoje.
O analista Tiago Veiga Anjos afirma ainda que o valor do negócio avalia a SIC em 311 milhões de euros, cerca de 40% abaixo da avaliação do próprio BPI.
«Após esta operação, alteramos o nosso â¿¿price targetâ¿¿ para a Impresa de 5,45 euros para os 6,60 euros para final de 2005, mantendo a nossa recomendação de â¿¿acumularâ¿¿, diz o BPI no seu Iberian Daily de hoje.
As acções da Impresa seguiam nos 5,78 euros, a subir 2,3%.
BPI revê preço-alvo em alta Impresa sobe 3,54% com reforço para 100% na SIC
As acções da Impresa subiam um máximo de 3,54% na sessão de hoje, depois de ontem a empresa ter anunciado que vai pagar 152,49 milhões de euros para reforçar a sua posição na SIC dos 51% para os 100%.
Os títulos da empresa liderada por Francisco Pinto Balsemão chegaram a negociar nos 5,85 euros, igualando o valor mais alto desde Março de 2001, tendo sido transaccionados mais de meio milhão de papéis.
A empresa de media detalhou ontem que a sua participada Cinforma acordou a aquisição de uma participação directa e indirecta de 41,366% do capital da SIC ao Banco BPI. A mesma Cinforma irá adquirir separadamente mais 7,643% da SIC por 23,76 milhões de euros a accionistas minoritários.
O negócio «é positivo para a Impresa (?) e a reacção do mercado deverá de neutral a positiva», uma vez que a intenção de avançar com a operação já havia sido anunciada a 25 de Novembro, pelo que o mercado já tinha incorporado o reforço na SIC, diz o BPI no seu Iberian Daily de hoje.
O analista Tiago Veiga Anjos afirma ainda que o valor do negócio avalia a SIC em 311 milhões de euros, cerca de 40% abaixo da avaliação do próprio BPI.
«Após esta operação, alteramos o nosso â¿¿price targetâ¿¿ para a Impresa de 5,45 euros para os 6,60 euros para final de 2005, mantendo a nossa recomendação de â¿¿acumularâ¿¿, diz o BPI no seu Iberian Daily de hoje.
As acções da Impresa seguiam nos 5,78 euros, a subir 2,3%.
BPI revê preço-alvo em alta Impresa sobe 3,54% com reforço para 100% na SIC
As acções da Impresa subiam um máximo de 3,54% na sessão de hoje, depois de ontem a empresa ter anunciado que vai pagar 152,49 milhões de euros para reforçar a sua posição na SIC dos 51% para os 100%.
Os títulos da empresa liderada por Francisco Pinto Balsemão chegaram a negociar nos 5,85 euros, igualando o valor mais alto desde Março de 2001, tendo sido transaccionados mais de meio milhão de papéis.
A empresa de media detalhou ontem que a sua participada Cinforma acordou a aquisição de uma participação directa e indirecta de 41,366% do capital da SIC ao Banco BPI. A mesma Cinforma irá adquirir separadamente mais 7,643% da SIC por 23,76 milhões de euros a accionistas minoritários.
O negócio «é positivo para a Impresa (?) e a reacção do mercado deverá de neutral a positiva», uma vez que a intenção...
BPI revê preço-alvo em alta Impresa sobe 3,54% com reforço para 100% na SIC
As acções da Impresa subiam um máximo de 3,54% na sessão de hoje, depois de ontem a empresa ter anunciado que vai pagar 152,49 milhões de euros para reforçar a sua posição na SIC dos 51% para os 100%.
Os títulos da empresa liderada por Francisco Pinto Balsemão chegaram a negociar nos 5,85 euros, igualando o valor mais alto desde Março de 2001, tendo sido transaccionados mais de meio milhão de papéis.
A empresa de media detalhou ontem que a sua participada Cinforma acordou a aquisição de uma participação directa e indirecta de 41,366% do capital da SIC ao Banco BPI. A mesma Cinforma irá adquirir separadamente mais 7,643% da SIC por 23,76 milhões de euros a accionistas minoritários.
O negócio «é positivo para a Impresa (?) e a reacção do mercado deverá de neutral a positiva», uma vez que a intenção de avançar com a operação já havia sido anunciada a 25 de Novembro, pelo que o mercado já tinha incorporado o reforço na SIC, diz o BPI no seu Iberian Daily de hoje.
O analista Tiago Veiga Anjos afirma ainda que o valor do negócio avalia a SIC em 311 milhões de euros, cerca de 40% abaixo da avaliação do próprio BPI.
«Após esta operação, alteramos o nosso â¿¿price targetâ¿¿ para a Impresa de 5,45 euros para os 6,60 euros para final de 2005, mantendo a nossa recomendação de â¿¿acumularâ¿¿, diz o BPI no seu Iberian Daily de hoje.
As acções da Impresa seguiam nos 5,78 euros, a subir 2,3%.
BPI revê preço-alvo em alta Impresa sobe 3,54% com reforço para 100% na SIC
As acções da Impresa subiam um máximo de 3,54% na sessão de hoje, depois de ontem a empresa ter anunciado que vai pagar 152,49 milhões de euros para reforçar a sua posição na SIC dos 51% para os 100%.
Os títulos da empresa liderada por Francisco Pinto Balsemão chegaram a negociar nos 5,85 euros, igualando o valor mais alto desde Março de 2001, tendo sido transaccionados mais de meio milhão de papéis.
A empresa de media detalhou ontem que a sua participada Cinforma acordou a aquisição de uma participação directa e indirecta de 41,366% do capital da SIC ao Banco BPI. A mesma Cinforma irá adquirir separadamente mais 7,643% da SIC por 23,76 milhões de euros a accionistas minoritários.
O negócio «é positivo para a Impresa (?) e a reacção do mercado deverá de neutral a positiva», uma vez que a intenção de avançar com a operação já havia sido anunciada a 25 de Novembro, pelo que o mercado já tinha incorporado o reforço na SIC, diz o BPI no seu Iberian Daily de hoje.
O analista Tiago Veiga Anjos afirma ainda que o valor do negócio avalia a SIC em 311 milhões de euros, cerca de 40% abaixo da avaliação do próprio BPI.
«Após esta operação, alteramos o nosso â¿¿price targetâ¿¿ para a Impresa de 5,45 euros para os 6,60 euros para final de 2005, mantendo a nossa recomendação de â¿¿acumularâ¿¿, diz o BPI no seu Iberian Daily de hoje.
As acções da Impresa seguiam nos 5,78 euros, a subir 2,3%.
BPI revê preço-alvo em alta Impresa sobe 3,54% com reforço para 100% na SIC
As acções da Impresa subiam um máximo de 3,54% na sessão de hoje, depois de ontem a empresa ter anunciado que vai pagar 152,49 milhões de euros para reforçar a sua posição na SIC dos 51% para os 100%.
Os títulos da empresa liderada por Francisco Pinto Balsemão chegaram a negociar nos 5,85 euros, igualando o valor mais alto desde Março de 2001, tendo sido transaccionados mais de meio milhão de papéis.
A empresa de media detalhou ontem que a sua participada Cinforma acordou a aquisição de uma participação directa e indirecta de 41,366% do capital da SIC ao Banco BPI. A mesma Cinforma irá adquirir separadamente mais 7,643% da SIC por 23,76 milhões de euros a accionistas minoritários.
O negócio «é positivo para a Impresa (?) e a reacção do mercado deverá de neutral a positiva», uma vez que a intenção...
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bomdia
23/12/2004 08:01
LISBOA, 23 Dez (Reuters) - O mercado accionista deverá abrir em terreno misto, em sintonia com os seus homólogos na Europa, com as atenções voltadas para a Impresa após o anúncio da compra dos restantes 49 pct que ainda não detinha na SIC por 152,5 milhões de euros.
Os operadores referem que esta notícia é positiva, mas lembram que o título subiu bastante recentemente, tendo um potecial de subida mais limitado.
A operação foi feita a um desconto acima dos 40 pct, ultrapassando as expectativas dos analistas de um desconto entre 20 a 30 pct. "Esta notícia é sem dúvida positiva e deverá suportar as acções da Impresa", disse um dealer.
"O papel já subiu muito com o mercado à espera da conclusão do negócio. Acredito que deverá subir hoje, mas após a performance bastante animadora verificada recentemente, os ganhos poderão ser menos expressivos", disse outro trader.
As praças europeias deverão reflectir a falta de interesse nos mercados perante a época do Natal.
A sessão será condicionada ainda pelas expectativas à volta dos indicadores norte-americanos, que serão revelados ao início da tarde.
Aguarda-se pela divulgação do rendimento e consumo pessoais em Novembro, os pedidos de emprego relativos à semana passada, os bens duradouros de Novembro e os dados finais da confiança dos consumidores medida pela Universidade do Michigan de Dezembro.
((---Vanessa Chazan, Lisboa
LISBOA, 23 Dez (Reuters) - O mercado accionista deverá abrir em terreno misto, em sintonia com os seus homólogos na Europa, com as atenções voltadas para a Impresa após o anúncio da compra dos restantes 49 pct que ainda não detinha na SIC por 152,5 milhões de euros.
Os operadores referem que esta notícia é positiva, mas lembram que o título subiu bastante recentemente, tendo um potecial de subida mais limitado.
A operação foi feita a um desconto acima dos 40 pct, ultrapassando as expectativas dos analistas de um desconto entre 20 a 30 pct. "Esta notícia é sem dúvida positiva e deverá suportar as acções da Impresa", disse um dealer.
"O papel já subiu muito com o mercado à espera da conclusão do negócio. Acredito que deverá subir hoje, mas após a performance bastante animadora verificada recentemente, os ganhos poderão ser menos expressivos", disse outro trader.
As praças europeias deverão reflectir a falta de interesse nos mercados perante a época do Natal.
A sessão será condicionada ainda pelas expectativas à volta dos indicadores norte-americanos, que serão revelados ao início da tarde.
Aguarda-se pela divulgação do rendimento e consumo pessoais em Novembro, os pedidos de emprego relativos à semana passada, os bens duradouros de Novembro e os dados finais da confiança dos consumidores medida pela Universidade do Michigan de Dezembro.
((---Vanessa Chazan, Lisboa
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O post acima era meu
Não concordo que seja totalmente porque, embora estivessem a ser realizadas negociações nesse sentido, o negócio podia não se ter concretizado ou poderia ter sido feito com condições menos vantajosas para a IPR. De qualquer modo, caso a acção suba amanhã (como eu penso que acontecerá) é porque a notícia não estava incorporada na cotação na íntrega.
Quanto ao facto de o BPI subir a sua recomendação para a acção caso compre a participação na SIC com desconto, é perfeitamente normal, dado que, como qualquer casa de investimento que acompanhe a acção, deve quando o seu valor aumenta, alterar positivamente a sua recomendação (independentemente de ser uma das partes intervenientes no negócio). O BPI poderia era referir essa situação, assim como as casas de investimentos poderiam/deveriam referir as posições que têm nas acções que analisam (o que, apesar de ser o mais correcto, obrigaria os fundos de investimentos dessas instituições a revelarem as suas transações).
Quanto ao facto de o BPI subir a sua recomendação para a acção caso compre a participação na SIC com desconto, é perfeitamente normal, dado que, como qualquer casa de investimento que acompanhe a acção, deve quando o seu valor aumenta, alterar positivamente a sua recomendação (independentemente de ser uma das partes intervenientes no negócio). O BPI poderia era referir essa situação, assim como as casas de investimentos poderiam/deveriam referir as posições que têm nas acções que analisam (o que, apesar de ser o mais correcto, obrigaria os fundos de investimentos dessas instituições a revelarem as suas transações).
Não é maioritariamente.
E na íntegra, mesmo. Mas faz algum sentido, o vendedor que é o BPI, vir dizer que aumenta a recomendação se a Impresa comprar com desconto? Mas isto é para encher a cabeça a quem, a meninos da primária? Eu acho estes negócios tão evidentes que chego a achar corajoso virem recomendações assim cá para fora, mas enfim, os anos passam e a credibilidade deles mantem-se.
Para já...
Temos cautelas e caldos de galinha, que nunca fizeram mal a ninguem, já dizia a avozinha...
A confirmar-se o preço rondando estes valores, que no marasmo em que vive a nossa bolsinha, não é nada de estranhar, diga-se, temos um martelo que poderá indicar inversão de tendência, se confirmado por uma negra, na semana seguinte. Parece que mais uma vez temos os seguidores de notícias a entalarem-se e os rumour buyers a facturar. Mas nem quero falar mais nisso, hehehe...
A confirmar-se o preço rondando estes valores, que no marasmo em que vive a nossa bolsinha, não é nada de estranhar, diga-se, temos um martelo que poderá indicar inversão de tendência, se confirmado por uma negra, na semana seguinte. Parece que mais uma vez temos os seguidores de notícias a entalarem-se e os rumour buyers a facturar. Mas nem quero falar mais nisso, hehehe...
Tito Marco ou Ulisses
Que pensam deste negócio?
obrigados
obrigados
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Balsemão sai do capital
Impresa paga 152 milhões para controlar 100% da SIC (act)
A Impresa SGPS vai pagar 152,49 milhões de euros para controlar 100% do capital social e dos direitos de voto da SIC – Sociedade Independente de Comunicação, até agora detida em 51% pelo grupo liderado por Pinto Balsemão, anunciou hoje a empresa.
--------------------------------------------------------------------------------
Bárbara Leite
bl@mediafin.pt*
A Impresa SGPS vai pagar 152,49 milhões de euros para controlar 100% do capital social e dos direitos de voto da SIC – Sociedade Independente de Comunicação, até agora detida em 51% pelo grupo liderado por Pinto Balsemão, anunciou hoje a empresa em dois comunicados distintos.
A empresa de media informou que a sua participada Cinforma acordou na aquisição de uma participação directa e indirecta de 41,366% do capital da SIC. Essa participação envolve a compra da posição do Banco BPI, que tinha comprado a parte do capital que pertencia à rede Globo e da sociedade Solo, que também é do banco português.
Directamente, o banco vende 1.382.108 acções da SIC e indirectamente, através da Solo, aliena os restantes 1.101.922 títulos. O BPI tinha reforçado a sua posição no capital da SIC em Novembro do ano passado, comprando os 15% detidos pelos brasileiros da Globo por um total de 20 milhões de euros.
O montante da operação «é de 128.741.210,56 euros e será totalmente financiado através de um empréstimo bancário de médio/longo prazo», avança o grupo em comunicado. Em Setembro, a dívida da Impresa totalizava cerca de 100 milhões de euros.
O negócio está dependente das autorizações da Autoridade da Concorrência.
Com esta operação, o grupo Impresa passou a deter 92,366% do capital da rede de televisão.
Balsemão deixa capital da SIC
Em simultâneo, a Impresa anuncia também, tal como já estava igualmente previsto, que os accionistas minoritários também venderam as suas participações no capital da SIC.
Desta forma, os outros accionistas fundadores – Mogope, Porto Editora e Francisco Pinto Balsemão – venderam no seu conjunto os restantes 7,634%. Com isto, a Impresa fica a deter a totalidade do capital da SIC.
A nota da empresa revela que o conjunto das posições envolveu um montante de 23.758.789,44 euros.
A Mogope era titular de 5,647%, a Porto Editora de 1%, e o próprio Pinto Balsemão, presidente da Impresa, detinha 0,925% do capital da Impresa.
Esta operação também será financiada através de empréstimo bancário e também está dependente das autorizações da Autoridade da Concorrência.
Compra abaixo da estimativa de analistas
Os analistas do Millennium BCP Investimento esperavam que o grupo Impresa despendesse um total de 205 milhões de euros pela compra dos restantes 49% do capital da SIC que ainda não detinha.
As duas operações implicaram gastos de 152,5 milhões de euros, abaixo do valor esperado por aqueles especialistas.
Impresa paga 152 milhões para controlar 100% da SIC (act)
A Impresa SGPS vai pagar 152,49 milhões de euros para controlar 100% do capital social e dos direitos de voto da SIC – Sociedade Independente de Comunicação, até agora detida em 51% pelo grupo liderado por Pinto Balsemão, anunciou hoje a empresa.
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Bárbara Leite
bl@mediafin.pt*
A Impresa SGPS vai pagar 152,49 milhões de euros para controlar 100% do capital social e dos direitos de voto da SIC – Sociedade Independente de Comunicação, até agora detida em 51% pelo grupo liderado por Pinto Balsemão, anunciou hoje a empresa em dois comunicados distintos.
A empresa de media informou que a sua participada Cinforma acordou na aquisição de uma participação directa e indirecta de 41,366% do capital da SIC. Essa participação envolve a compra da posição do Banco BPI, que tinha comprado a parte do capital que pertencia à rede Globo e da sociedade Solo, que também é do banco português.
Directamente, o banco vende 1.382.108 acções da SIC e indirectamente, através da Solo, aliena os restantes 1.101.922 títulos. O BPI tinha reforçado a sua posição no capital da SIC em Novembro do ano passado, comprando os 15% detidos pelos brasileiros da Globo por um total de 20 milhões de euros.
O montante da operação «é de 128.741.210,56 euros e será totalmente financiado através de um empréstimo bancário de médio/longo prazo», avança o grupo em comunicado. Em Setembro, a dívida da Impresa totalizava cerca de 100 milhões de euros.
O negócio está dependente das autorizações da Autoridade da Concorrência.
Com esta operação, o grupo Impresa passou a deter 92,366% do capital da rede de televisão.
Balsemão deixa capital da SIC
Em simultâneo, a Impresa anuncia também, tal como já estava igualmente previsto, que os accionistas minoritários também venderam as suas participações no capital da SIC.
Desta forma, os outros accionistas fundadores – Mogope, Porto Editora e Francisco Pinto Balsemão – venderam no seu conjunto os restantes 7,634%. Com isto, a Impresa fica a deter a totalidade do capital da SIC.
A nota da empresa revela que o conjunto das posições envolveu um montante de 23.758.789,44 euros.
A Mogope era titular de 5,647%, a Porto Editora de 1%, e o próprio Pinto Balsemão, presidente da Impresa, detinha 0,925% do capital da Impresa.
Esta operação também será financiada através de empréstimo bancário e também está dependente das autorizações da Autoridade da Concorrência.
Compra abaixo da estimativa de analistas
Os analistas do Millennium BCP Investimento esperavam que o grupo Impresa despendesse um total de 205 milhões de euros pela compra dos restantes 49% do capital da SIC que ainda não detinha.
As duas operações implicaram gastos de 152,5 milhões de euros, abaixo do valor esperado por aqueles especialistas.
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Impresa paga 152 milhões para controlar 100% da SIC
Impresa paga 152 milhões para controlar 100% da SIC
A Impresa SGPS vai pagar 152,49 milhões de euros para controlar 100% do capital social e dos direitos de voto da SIC – Sociedade Independente de Comunicação, até agora detida em 51% pelo grupo liderado por Pinto Balsemão, anunciou hoje a empresa em dois comunicados distintos.
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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt
A Impresa SGPS vai pagar 152,49 milhões de euros para controlar 100% do capital social e dos direitos de voto da SIC – Sociedade Independente de Comunicação, até agora detida em 51% pelo grupo liderado por Pinto Balsemão, anunciou hoje a empresa em dois comunicados distintos.
EMPRESAS Publicado 11 Novembro 2004
Depois de em 2003 ter comprado posição da Globo
BPI negoceia venda de 41% da SIC à Impresa (act)
O Banco BPI anunciou hoje que encetou negociações com vista à venda dos 41,366% que detém na SIC à Impresa. Caso esta operação se concretize, a companhia de Pinto de Balsemão poderá subir a participação na estação de televisão para mais de 90%. O ano passado, quando o BPI comprou 15% da SIC à Globo, os analistas avaliaram a empresa de 361 milhões de euros.
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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt
O Banco BPI anunciou hoje que encetou negociações com vista à venda dos 41,366% que detém na SIC à Impresa. Caso esta operação se concretize, a companhia de Pinto de Balsemão poderá subir a participação na estação de televisão para mais de 90%. O ano passado, quando o BPI comprou 15% da SIC à Globo, os analistas avaliaram a empresa de 361 milhões de euros.
Num comunicado o BPI [Cot] afirma que «encetou negociações com a Impresa para alienar, a esta última ou a uma sua subsidiária, a participação, directa e indirecta, de 41.366% que detém no capital social da SIC – Sociedade Independente de Comunicação».
A Impresa, através da sua participada Soincom, controla já 51% do capital da SIC, que é o seu activo mais valioso. Os restantes cerca de 8% estão na posse de pequenos accionistas.
O BPI afirma que «esta alienação está dependente de se formar um acordo entre as partes relativamente aos respectivos termos e condições, da análise e ponderação dos impactos fiscais da operação e, bem assim, do cumprimento das formalidades legalmente exigíveis».
BPI comprou 15% da SIC em 2003 por 20 milhões mas analistas avaliaram empresa em 361 milhões
Em 30 de Junho de 2004 o BPI consolidou, por equivalência patrimonial, a participação de 41,4% detida na SIC. O «goodwill» subjacente à consolidação ascendeu a 126,5 milhões de euros., o qual foi, nessa data, integralmente amortizado contra reservas, segundo o comunicado para apresentação de resultados do banco no terceiro trimestre.
Nesse período, os lucros referentes à posição na SIC para o banco liderado por Fernando Ulrich ascenderam a 1,1 milhões de euros. O BPI, para além da posição na SIC, controla ainda 10,3% do capital da Impresa, posição que em Setembro deste ano estava registado no balanço do banco em 55,6 milhões de euros e representava uma potencial menos-valia de 17,1 milhões de euros.
O BPI tinha reforçado a sua posição no capital da SIC em Novembro do ano passado, comprando os 15% detidos pelos brasileiros da Globo por um total de 20 milhões de euros.
Tendo por base o preço deste negócio, os 41,366% que o BPI tem agora na SIC estão avaliados em 55 milhões de euros e a totalidade do capital da estação de televisão em 133 milhões de euros.
Na altura deste negócio, Pinto Balsemão, presidente da Impresa, disse que a sua empresa não estava interessada em adquirir a posição então comprada pelo BPI. «Tive muita pena que a Globo saísse. Era um fundador e uma empresa do mesmo ramo», afirmou na altura.
Contudo, na altura da realização deste negócio, os analistas avaliavam a SIC em valores muito superiores e afirmaram que o BPI fez um bom negócio.
Há um ano atrás a Espírito Santo Research avaliou a SIC em 361 milhões de euros. Tendo em conta este preço os 41,3% detidos pelo BPI podem render ao banco um encaixe de cerca de 150 milhões de euros.
Desde então melhoraram as perspectivas para o sector dos media em Portugal e as acções da Impresa valorizaram. A SIC apurou um resultado líquido de 12,38 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, contra prejuízos de 930 mil euros no período homólogo.
A Impresa, caso passe a controlar mais de 90% da SIC, pode assim reflectir nos seus resultados os lucros da SIC em maior proporção. A Impresa, também nos primeiros nove meses do ano, teve lucros de 2,26 milhões de euros.
As acções da Impresa fecharam inalteradas nos 4,48 euros.
A Impresa SGPS vai pagar 152,49 milhões de euros para controlar 100% do capital social e dos direitos de voto da SIC – Sociedade Independente de Comunicação, até agora detida em 51% pelo grupo liderado por Pinto Balsemão, anunciou hoje a empresa em dois comunicados distintos.
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A Impresa SGPS vai pagar 152,49 milhões de euros para controlar 100% do capital social e dos direitos de voto da SIC – Sociedade Independente de Comunicação, até agora detida em 51% pelo grupo liderado por Pinto Balsemão, anunciou hoje a empresa em dois comunicados distintos.
EMPRESAS Publicado 11 Novembro 2004
Depois de em 2003 ter comprado posição da Globo
BPI negoceia venda de 41% da SIC à Impresa (act)
O Banco BPI anunciou hoje que encetou negociações com vista à venda dos 41,366% que detém na SIC à Impresa. Caso esta operação se concretize, a companhia de Pinto de Balsemão poderá subir a participação na estação de televisão para mais de 90%. O ano passado, quando o BPI comprou 15% da SIC à Globo, os analistas avaliaram a empresa de 361 milhões de euros.
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Nuno Carregueiro
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O Banco BPI anunciou hoje que encetou negociações com vista à venda dos 41,366% que detém na SIC à Impresa. Caso esta operação se concretize, a companhia de Pinto de Balsemão poderá subir a participação na estação de televisão para mais de 90%. O ano passado, quando o BPI comprou 15% da SIC à Globo, os analistas avaliaram a empresa de 361 milhões de euros.
Num comunicado o BPI [Cot] afirma que «encetou negociações com a Impresa para alienar, a esta última ou a uma sua subsidiária, a participação, directa e indirecta, de 41.366% que detém no capital social da SIC – Sociedade Independente de Comunicação».
A Impresa, através da sua participada Soincom, controla já 51% do capital da SIC, que é o seu activo mais valioso. Os restantes cerca de 8% estão na posse de pequenos accionistas.
O BPI afirma que «esta alienação está dependente de se formar um acordo entre as partes relativamente aos respectivos termos e condições, da análise e ponderação dos impactos fiscais da operação e, bem assim, do cumprimento das formalidades legalmente exigíveis».
BPI comprou 15% da SIC em 2003 por 20 milhões mas analistas avaliaram empresa em 361 milhões
Em 30 de Junho de 2004 o BPI consolidou, por equivalência patrimonial, a participação de 41,4% detida na SIC. O «goodwill» subjacente à consolidação ascendeu a 126,5 milhões de euros., o qual foi, nessa data, integralmente amortizado contra reservas, segundo o comunicado para apresentação de resultados do banco no terceiro trimestre.
Nesse período, os lucros referentes à posição na SIC para o banco liderado por Fernando Ulrich ascenderam a 1,1 milhões de euros. O BPI, para além da posição na SIC, controla ainda 10,3% do capital da Impresa, posição que em Setembro deste ano estava registado no balanço do banco em 55,6 milhões de euros e representava uma potencial menos-valia de 17,1 milhões de euros.
O BPI tinha reforçado a sua posição no capital da SIC em Novembro do ano passado, comprando os 15% detidos pelos brasileiros da Globo por um total de 20 milhões de euros.
Tendo por base o preço deste negócio, os 41,366% que o BPI tem agora na SIC estão avaliados em 55 milhões de euros e a totalidade do capital da estação de televisão em 133 milhões de euros.
Na altura deste negócio, Pinto Balsemão, presidente da Impresa, disse que a sua empresa não estava interessada em adquirir a posição então comprada pelo BPI. «Tive muita pena que a Globo saísse. Era um fundador e uma empresa do mesmo ramo», afirmou na altura.
Contudo, na altura da realização deste negócio, os analistas avaliavam a SIC em valores muito superiores e afirmaram que o BPI fez um bom negócio.
Há um ano atrás a Espírito Santo Research avaliou a SIC em 361 milhões de euros. Tendo em conta este preço os 41,3% detidos pelo BPI podem render ao banco um encaixe de cerca de 150 milhões de euros.
Desde então melhoraram as perspectivas para o sector dos media em Portugal e as acções da Impresa valorizaram. A SIC apurou um resultado líquido de 12,38 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, contra prejuízos de 930 mil euros no período homólogo.
A Impresa, caso passe a controlar mais de 90% da SIC, pode assim reflectir nos seus resultados os lucros da SIC em maior proporção. A Impresa, também nos primeiros nove meses do ano, teve lucros de 2,26 milhões de euros.
As acções da Impresa fecharam inalteradas nos 4,48 euros.
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