Noticias de 22 de Dezembro de 2004
França: Inflação mantém-se estável em Novembro
22-12-2004 11:41
O INSEE revelou que o Índice de Preços no Consumidor (IPC) manteve-se inalterado no mês passado face a Outubro, mês em que tinha aumentado em 0,4%.
O instituto de estatísticas francês adiantou ainda que, em relação à inflação homóloga, em cálculos harmonizados com a União Europeia, que compara com idêntico mês de 2003, abrandou para 2,2%, contra 2,3% no mês anterior.
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Directores da Fannie Mae demitem-se após escândalo financeiro
22-12-2004 11:38
A reforma antecipada do director-executivo da empresa de serviços financeiros, Franklin Raines, e a demissão do director-financeiro, Timothy Howard, são o culminar de um processo em que a Fannie Mae foi acusada de ter erros na sua contabilidade pela Autoridade Reguladora dos Mercados norte-americanos.
Os directores da empresa de serviços financeiros retiraram-se após uma nota da SEC que obriga a Fannie Mae a apresentar novamente as suas contas, dadas as irregularidades contabilísticas detectadas no último relatório de contas da empresa.
Os valores a recalcular ainda não são claros, embora os analistas esperem que estes sejam na ordem dos vários milhares de milhões de dólares, tendo levado o regulador da empresa a anunciar que se encontra trabalhar numa reestruturação do capital como parte das reformas planeadas na Fannie Mae.
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22-12-2004 11:38
A reforma antecipada do director-executivo da empresa de serviços financeiros, Franklin Raines, e a demissão do director-financeiro, Timothy Howard, são o culminar de um processo em que a Fannie Mae foi acusada de ter erros na sua contabilidade pela Autoridade Reguladora dos Mercados norte-americanos.
Os directores da empresa de serviços financeiros retiraram-se após uma nota da SEC que obriga a Fannie Mae a apresentar novamente as suas contas, dadas as irregularidades contabilísticas detectadas no último relatório de contas da empresa.
Os valores a recalcular ainda não são claros, embora os analistas esperem que estes sejam na ordem dos vários milhares de milhões de dólares, tendo levado o regulador da empresa a anunciar que se encontra trabalhar numa reestruturação do capital como parte das reformas planeadas na Fannie Mae.
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Tribunal Europeu mantém sanções da CE à Microsoft
22-12-2004 10:41
O Tribunal Europeu decidiu manter as restrições e multa aplicadas em Março pela Comissão Europeia à empresa liderada por Bill Gates, depois desta ter sido considerada culpada de práticas abusivas relativas ao seu monopólio virtual do seu sistema operacional para computadores pessoais Windows.
Segundo um rascunho do documento final que será emitido pelo Tribunal Europeu, lê-se que «as provas mostradas pela Microsoft não são suficientes para mostrar que a implementação dos remédios impostos pela Comissão possam causar danos sérios e irreparáveis» à empresa.
A Microsoft tinha apelado para o Tribunal Europeu de Primeira Instância da decisão da Comissão Europeia, pedindo a suspensão da aplicação das sanções até que o primeiro caso seja decidido, dentro de vários anos.
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Portugal é o país da Europa com menos encomendas à indústria
22-12-2004 12:30
As encomendas à indústria da Zona Euro subiram 0,2% em Outubro face a Setembro, com Portugal em contra-ciclo a apresentar um recuo de 11,9%, o maior da UE, segundo dados publicados pelo Eurostat.
No conjunto da União Europeia (UE-25), as encomendas subiram 0,7% face ao mês anterior, em dados ajustados às variações sazonais.
Em comparação homóloga (face a igual mês do ano anterior), as encomendas à indústria subiram 0,6% na Zona Euro e 0,2% na UE-25.
Em Outubro de 2004, e face ao mês anterior, para os países com dados disponíveis, as encomendas à indústria subiram em oito estados e baixaram em cinco.
As maiores subidas foram apresentadas pela Hungria (22%), a Letónia (18%) e a Suécia (4,8%).
As descidas são lideradas por Portugal (com menos 11,9%), seguido pela Bélgica (menos 3%) e pela Polónia (menos 2,6%).
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Novis multada em 10 mil euros por dia
22-12-2004 12:23
A operadora de rede fixa da Sonaecom, a Novis, foi multada em 10 mil euros por cada dia de publicidade do serviço Optimus Home, pela Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom).
Em causa está o facto da Anacom ter deliberado, a 26 de Novembro, que a Novis interditasse de imediato a comercialização do serviço designado Optimus Home, descontinuasse a publicidade, no prazo máximo de 5 dias, notificasse os assinantes da cessação do serviço.
Segundo o comunicado da Anacom «constitui facto público e notório que subsiste a publicitação do produto Optimus Home - que é suportado por uma parceria entre a Novis e a Optimus - através de diversos meios da comunicação social, designadamente da Internet, no site da Optimus, e da televisão, bem como através de outdoors e em espaços comerciais».
Pelo que «foi aplicada uma sanção pecuniária compulsória de 10.000,00 euros por cada dia de incumprimento que decorra a partir da notificação da deliberação hoje adoptada, sem prejuízo de outras sanções aplicáveis em processo de contra-ordenação».
O Optimus Home, que a Sonaecom tinha lançado a 15 de Novembro, funciona como um telefone fixo (com numeração de rede fixa), mas com tecnologia GSM (móvel), não tem assinatura, mas sim com um mínimo de chamadas a efectuar por mês.
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Galp reduz preço das gasolinas pela terceira vez este mês
22-12-2004 12:20
A Galp Energia desceu em 2,1 cêntimos a gasolina sem chumbo 95 octanas e a gasolina sem chumbo 98 deixando o preço do gasóleo inalterado nos 0,864 euros.
A partir de hoje a Galp recomenda a descida do preço das duas gasolinas em 2,1 cêntimos com a gasolina sem chumbo de 95 octanas a custar 1,014 euros contra os 1,035 euros anteriormente praticados, enquanto a gasolina de 98 octanas passa de 1,095 euros para 1,074 euros.
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AHETA pede isenção de nova tarifa sobre telefones fixos
22-12-2004 12:11
A Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) anunciou que está contra a «introdução da Taxa Municipal sobre direitos de passagem que irá incidir sobre a factura de telefones fixos», aumentando-a em mais 0,25%.
A associação defende que este aumento vai «agravar ainda mais os elevados custos operacionais» das empresas do sector hoteleiro, pelo que apela aos autarcas algarvios.
A AHETA espera que Grande Área Metropolitana e Junta Metropolitana do Algarve não apliquem aquilo que eles consideram «um imposto e não uma taxa», à semelhança do que fizeram «relativamente à Taxa Municipal sobre as Dormidas na Hotelaria», de modo a não aumentar ainda mais as despesas.
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22-12-2004 12:11
A Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) anunciou que está contra a «introdução da Taxa Municipal sobre direitos de passagem que irá incidir sobre a factura de telefones fixos», aumentando-a em mais 0,25%.
A associação defende que este aumento vai «agravar ainda mais os elevados custos operacionais» das empresas do sector hoteleiro, pelo que apela aos autarcas algarvios.
A AHETA espera que Grande Área Metropolitana e Junta Metropolitana do Algarve não apliquem aquilo que eles consideram «um imposto e não uma taxa», à semelhança do que fizeram «relativamente à Taxa Municipal sobre as Dormidas na Hotelaria», de modo a não aumentar ainda mais as despesas.
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Espírito Santo negoceia compra de 15% do capital da TAP
22-12-2004 10:46
A Portugália estabeleceu o final da semana como prazo limite para o fecho das negociações. Caso contrário adere à aliança Sky Team.
O Grupo Espírito Santo (GES) pode vir a adquirir 15% do capital da TAP, no âmbito do processo de aliança que a transportadora aérea nacional está a negociar com a Portugália.
Embora admita que «ainda não existe um cenário definitivo», fonte ligada a este processo admitiu ao Diário Económico que o grupo liderado por Ricardo Salgado esteja a negociar a sua entrada na TAP, através de uma participação do capital que poderá oscilar entre os 10% e os 15%.
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22-12-2004 10:46
A Portugália estabeleceu o final da semana como prazo limite para o fecho das negociações. Caso contrário adere à aliança Sky Team.
O Grupo Espírito Santo (GES) pode vir a adquirir 15% do capital da TAP, no âmbito do processo de aliança que a transportadora aérea nacional está a negociar com a Portugália.
Embora admita que «ainda não existe um cenário definitivo», fonte ligada a este processo admitiu ao Diário Económico que o grupo liderado por Ricardo Salgado esteja a negociar a sua entrada na TAP, através de uma participação do capital que poderá oscilar entre os 10% e os 15%.
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Divida do Estado às farmácias atinge valor recorde de mil milhões
22-12-2004 9:35
O Estado vai terminar o ano de 2004 com uma divida de quase mil milhões de euros aos laboratórios farmacêuticos, em medicamentos e em material de meios de diagnóstico fornecidos aos hospitais.
As contas relativas a Novembro, divulgadas pela Apifarma (Associação Portuguesa da indústria Farmacêutica), apontam para um novo recorde que chega aos 945,5 mil milhões de euros de divida total.
O mês de Novembro foi ainda responsável por um novo recorde: os hospitais estão a pagar, em média, as facturas de medicamentos a 474 dias, ou seja, 15 meses depois. Em Dezembro do ano passado, o prazo médio era de 333 dias, sendo que não há nenhuma unidade que tenha pago os seus fármacos antes de terem passado sete meses.
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22-12-2004 9:35
O Estado vai terminar o ano de 2004 com uma divida de quase mil milhões de euros aos laboratórios farmacêuticos, em medicamentos e em material de meios de diagnóstico fornecidos aos hospitais.
As contas relativas a Novembro, divulgadas pela Apifarma (Associação Portuguesa da indústria Farmacêutica), apontam para um novo recorde que chega aos 945,5 mil milhões de euros de divida total.
O mês de Novembro foi ainda responsável por um novo recorde: os hospitais estão a pagar, em média, as facturas de medicamentos a 474 dias, ou seja, 15 meses depois. Em Dezembro do ano passado, o prazo médio era de 333 dias, sendo que não há nenhuma unidade que tenha pago os seus fármacos antes de terem passado sete meses.
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Eni deve aceitar novos prazos da Galp
22-12-2004 9:5
O ministro das Actividades Económicas, Álvaro Barreto, e o presidente da Eni, Vitorino Mincato, reúnem-se hoje em Lisboa para discutir a posição da Eni no sector energético português.
De acordo com o DN, o resultado desta conversa poderá ser simplesmente o prolongamento do prazo dos acordos estabelecidos entre o Estado português e os italianos relativamente ao posicionamento destas na empresa nacional.
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22-12-2004 9:5
O ministro das Actividades Económicas, Álvaro Barreto, e o presidente da Eni, Vitorino Mincato, reúnem-se hoje em Lisboa para discutir a posição da Eni no sector energético português.
De acordo com o DN, o resultado desta conversa poderá ser simplesmente o prolongamento do prazo dos acordos estabelecidos entre o Estado português e os italianos relativamente ao posicionamento destas na empresa nacional.
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Intel impulsiona mercados asiáticos
22-12-2004 9:43
Com excepção da praça de Hong Kong, as principais bolsas do Extremo Oriente encontram-se em alta, com os títulos das tecnológicas a beneficiarem das previsões do norte-americano Lehman Brothers de que a Intel poderá melhorar a sua rentabilidade em 2005.
O Nikkei 225 da Bolsa de Tóquio subiu 0,75% para os 11.209,44 com o destaque a ir para os ganhos da fabricante de «bolachas» de silicone Shin-Etsu Chemical (+2,2%) e da tecnológica Tokyo Electron (0,7%).
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22-12-2004 9:43
Com excepção da praça de Hong Kong, as principais bolsas do Extremo Oriente encontram-se em alta, com os títulos das tecnológicas a beneficiarem das previsões do norte-americano Lehman Brothers de que a Intel poderá melhorar a sua rentabilidade em 2005.
O Nikkei 225 da Bolsa de Tóquio subiu 0,75% para os 11.209,44 com o destaque a ir para os ganhos da fabricante de «bolachas» de silicone Shin-Etsu Chemical (+2,2%) e da tecnológica Tokyo Electron (0,7%).
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TAP negoceia entrada na Ogma com candidatos
A TAP Manutenção e Engenharia (M&E) quer entrar no capital da Ogma – Indústria Aeronáutica, com uma participação residual, eventualmente inferior a 10% do capital.
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Ana Suspiro
asuspiro@mediafin.pt
A TAP Manutenção e Engenharia (M&E) quer entrar no capital da Ogma – Indústria Aeronáutica, com uma participação residual, eventualmente inferior a 10% do capital.
Este objectivo está a ser objecto de conversas com os dois candidatos à privatização da empresa de aeronáutica, a Embraer/EADS e a Alenia, adiantou o presidente da unidade de negócios da TAP.
(A versão integral da notícia é publicada na edição de hoje do Jornal de Negócios)
A TAP Manutenção e Engenharia (M&E) quer entrar no capital da Ogma – Indústria Aeronáutica, com uma participação residual, eventualmente inferior a 10% do capital.
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Ana Suspiro
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A TAP Manutenção e Engenharia (M&E) quer entrar no capital da Ogma – Indústria Aeronáutica, com uma participação residual, eventualmente inferior a 10% do capital.
Este objectivo está a ser objecto de conversas com os dois candidatos à privatização da empresa de aeronáutica, a Embraer/EADS e a Alenia, adiantou o presidente da unidade de negócios da TAP.
(A versão integral da notícia é publicada na edição de hoje do Jornal de Negócios)
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Alcântara XXI avança sem as torres de Siza Vieira
O Grupo SIL vai avançar para o projecto imobiliário de Alcântara prescindindo de avançar com o polémico projecto das torres da autoria do arquitecto Siza Vieira.
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Nuno Miguel Silva
nmsilva@mediafin.pt
O Grupo SIL vai avançar para o projecto imobiliário de Alcântara prescindindo de avançar com o polémico projecto das torres da autoria do arquitecto Siza Vieira.
Em declarações ao Jornal de Negócios, Pedro Silveira, presidente do Grupo SIL, disse que vai avançar com o projecto, «com a mesma volumetria, mas um alçado dos edifícios mais baixo e com algumas remodelações em relação à versão inicial».
O Metro vai chegar a Alcântara, mas a ligação da linha ferroviária de cintura à linha de Cascais «deixa de ser justificável», dado o elevado investimento associado e uma vez que o metro responde à procura que seria servida por esta ligação.
(A versão integral da notícia é publicada na edição de hoje do Jornal de Negócios)
O Grupo SIL vai avançar para o projecto imobiliário de Alcântara prescindindo de avançar com o polémico projecto das torres da autoria do arquitecto Siza Vieira.
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Nuno Miguel Silva
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O Grupo SIL vai avançar para o projecto imobiliário de Alcântara prescindindo de avançar com o polémico projecto das torres da autoria do arquitecto Siza Vieira.
Em declarações ao Jornal de Negócios, Pedro Silveira, presidente do Grupo SIL, disse que vai avançar com o projecto, «com a mesma volumetria, mas um alçado dos edifícios mais baixo e com algumas remodelações em relação à versão inicial».
O Metro vai chegar a Alcântara, mas a ligação da linha ferroviária de cintura à linha de Cascais «deixa de ser justificável», dado o elevado investimento associado e uma vez que o metro responde à procura que seria servida por esta ligação.
(A versão integral da notícia é publicada na edição de hoje do Jornal de Negócios)
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Bolsa escapa às incertezas sobre défice orçamental
O eventual incumprimento do PEC este ano afecta a credibilidade do mercado face ao exterior. Mas sendo a bolsa uma história de empresas, aos investidores interessam mais as notícias de microeconomia.
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Susana Domingos
sdomingos@mediafin.pt
O eventual incumprimento do PEC este ano afecta a credibilidade do mercado face ao exterior. Mas sendo a bolsa uma história de empresas, aos investidores interessam mais as notícias de microeconomia.
O «chumbo» do Eurostat à proposta do governo português de aluguer de imóveis, como medida extraordinária para o cumprimento do limite de 3% do défice orçamental imposto por Bruxelas, não teve uma ressonância directa no mercado de capitais, que encerrou ontem praticamente inalterado face à véspera, com uma descida de 0,03% para os 7580,71 pontos.
O facto de muitos investidores estrangeiros já se terem retirado da praça nacional quando Jorge Sampaio anunciou a intenção de dissolver o Parlamento e convocar eleições antecipadas pode explicar a ausência de fortes oscilações na praça lisboeta.
«Quem tinha que sair, já saiu», referiu ao Jornal de Negócios Nuno Serafim, da Luso Partners. «Na realidade», diz, «já toda a gente sabia que o cumprimento dos 3% do PEC só seria conseguido à custa de medidas extraordinárias, porque na realidade, em termos líquidos é evidente a existência de défice acima dos 3%», o que explica a ausência de reacção do mercado.
«Para os investidores portugueses, que já se habituaram à falta de rigor das contas do Estado, esta situação não traz nada de novo», afirmou ao Jornal de Negócios José Santos Teixeira, administrador da SGF - Sociedade Gestora de Fundos.
«Não se pode generalizar e dizer que as dúvidas em relação ao cumprimento do Pacto de Estabilidade têm um impacto directo e imediato na bolsa, os investidores não reagem de forma imediata a este tipo de questões», afirmou Francisco Garcia dos Santos, presidente da Associação Portuguesa de Corretores.
Também para Vasco Balixa, analista da Ok2 Deal, os investidores só reagiriam de forma mais acentuada se as notícias se relacionassem de forma directa com as empresas. Na sua opinião, «os investidores ligam mais à parte microeconómica e, nesse sentido, se houver notícias positivas em relação às empresas o impacto do facto de Portugal não conseguir cumprir o défice dilui-se».
Os especialistas contactados pelo Jornal de Negócios, consideram que a credibilidade do país (e da bolsa) ficou mais beliscada com a revisão em baixa do «rating» da dívida da República por parte da Standard & Poor’s quando foi anunciado o Orçamento do Estado, do que com a questão do cumprimento das metas definidas por Bruxelas.
Na opinião de Santos Teixeira, o essencial para recuperar a credibilidade do país e, dessa forma, atrair mais investidores e mais capital para a bolsa «é que o Estado português tome medidas de fundo para não ser obrigado a recorrer a operações de cosmética».
Impacto na bolsa, só indirecto
O eventual incumprimento do Pacto de Estabilidade e Crescimento só teria consequências na bolsa de forma indirecta, diz Garcia dos Santos.
«Só se pode avaliar esse impacto para cada uma das empresas, individualmente, e a médio/longo prazo».
«Se realmente não for cumprido o défice, então Portugal corre o risco de sofrer penalizações de Bruxelas, entre as quais, a perda de fundos comunitários», acrescenta.
As cotadas cujo desenvolvimento de projectos esteja dependente destas receitas, podem «vir a ver esses montantes negados e, por essa via, ver os seus resultados penalizados».
O eventual incumprimento do PEC este ano afecta a credibilidade do mercado face ao exterior. Mas sendo a bolsa uma história de empresas, aos investidores interessam mais as notícias de microeconomia.
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Susana Domingos
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O eventual incumprimento do PEC este ano afecta a credibilidade do mercado face ao exterior. Mas sendo a bolsa uma história de empresas, aos investidores interessam mais as notícias de microeconomia.
O «chumbo» do Eurostat à proposta do governo português de aluguer de imóveis, como medida extraordinária para o cumprimento do limite de 3% do défice orçamental imposto por Bruxelas, não teve uma ressonância directa no mercado de capitais, que encerrou ontem praticamente inalterado face à véspera, com uma descida de 0,03% para os 7580,71 pontos.
O facto de muitos investidores estrangeiros já se terem retirado da praça nacional quando Jorge Sampaio anunciou a intenção de dissolver o Parlamento e convocar eleições antecipadas pode explicar a ausência de fortes oscilações na praça lisboeta.
«Quem tinha que sair, já saiu», referiu ao Jornal de Negócios Nuno Serafim, da Luso Partners. «Na realidade», diz, «já toda a gente sabia que o cumprimento dos 3% do PEC só seria conseguido à custa de medidas extraordinárias, porque na realidade, em termos líquidos é evidente a existência de défice acima dos 3%», o que explica a ausência de reacção do mercado.
«Para os investidores portugueses, que já se habituaram à falta de rigor das contas do Estado, esta situação não traz nada de novo», afirmou ao Jornal de Negócios José Santos Teixeira, administrador da SGF - Sociedade Gestora de Fundos.
«Não se pode generalizar e dizer que as dúvidas em relação ao cumprimento do Pacto de Estabilidade têm um impacto directo e imediato na bolsa, os investidores não reagem de forma imediata a este tipo de questões», afirmou Francisco Garcia dos Santos, presidente da Associação Portuguesa de Corretores.
Também para Vasco Balixa, analista da Ok2 Deal, os investidores só reagiriam de forma mais acentuada se as notícias se relacionassem de forma directa com as empresas. Na sua opinião, «os investidores ligam mais à parte microeconómica e, nesse sentido, se houver notícias positivas em relação às empresas o impacto do facto de Portugal não conseguir cumprir o défice dilui-se».
Os especialistas contactados pelo Jornal de Negócios, consideram que a credibilidade do país (e da bolsa) ficou mais beliscada com a revisão em baixa do «rating» da dívida da República por parte da Standard & Poor’s quando foi anunciado o Orçamento do Estado, do que com a questão do cumprimento das metas definidas por Bruxelas.
Na opinião de Santos Teixeira, o essencial para recuperar a credibilidade do país e, dessa forma, atrair mais investidores e mais capital para a bolsa «é que o Estado português tome medidas de fundo para não ser obrigado a recorrer a operações de cosmética».
Impacto na bolsa, só indirecto
O eventual incumprimento do Pacto de Estabilidade e Crescimento só teria consequências na bolsa de forma indirecta, diz Garcia dos Santos.
«Só se pode avaliar esse impacto para cada uma das empresas, individualmente, e a médio/longo prazo».
«Se realmente não for cumprido o défice, então Portugal corre o risco de sofrer penalizações de Bruxelas, entre as quais, a perda de fundos comunitários», acrescenta.
As cotadas cujo desenvolvimento de projectos esteja dependente destas receitas, podem «vir a ver esses montantes negados e, por essa via, ver os seus resultados penalizados».
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Fundo global da CGD basta para cumprir défice
Se o Governo quiser usar a totalidade do fundo de pensões da CGD – além da parte já utilizada, bem como dos outros fundos (NAV, ANA ICM) – consegue garantir um défice abaixo do 3% do PIB.
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Se o Governo quiser usar a totalidade do fundo de pensões da CGD – além da parte já utilizada, bem como dos outros fundos (NAV, ANA ICM) – consegue garantir um défice abaixo do 3% do PIB.
Apesar de ontem o Governo não ter adiantado qual a solução que amanhã será aprovada em Conselho de Ministros, Santana Lopes considera «imperativo» cumprir as regras do Pacto de Estabilidade e Crescimento. No entanto, podem existir outros caminhos, vindos do sector da energia ou recuperando a operação de venda de património.
Santana garantiu que a nova solução será aceite pelo Eurostat.
(A versão integral da notícia é publicada na edição de hoje do Jornal de Negócios)
Se o Governo quiser usar a totalidade do fundo de pensões da CGD – além da parte já utilizada, bem como dos outros fundos (NAV, ANA ICM) – consegue garantir um défice abaixo do 3% do PIB.
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Se o Governo quiser usar a totalidade do fundo de pensões da CGD – além da parte já utilizada, bem como dos outros fundos (NAV, ANA ICM) – consegue garantir um défice abaixo do 3% do PIB.
Apesar de ontem o Governo não ter adiantado qual a solução que amanhã será aprovada em Conselho de Ministros, Santana Lopes considera «imperativo» cumprir as regras do Pacto de Estabilidade e Crescimento. No entanto, podem existir outros caminhos, vindos do sector da energia ou recuperando a operação de venda de património.
Santana garantiu que a nova solução será aceite pelo Eurostat.
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Noticias de 22 de Dezembro de 2004
Brisa prepara nova sede e vai construir dois nós na A5
A Brisa está prestes a arrancar com a construção de um novo edifício-sede nos terrenos onde a empresa já hoje tem instalados os seus serviços centrais, em Carcavelos.
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Nuno Miguel Silva
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A Brisa está prestes a arrancar com a construção de um novo edifício-sede nos terrenos onde a empresa já hoje tem instalados os seus serviços centrais, em Carcavelos.
A Brisa está prestes a arrancar com a construção de um novo edifício-sede nos terrenos onde a empresa já hoje tem instalados os seus serviços centrais, em Carcavelos. Ontem, na inauguração do novo Centro de Comando Operacional da Brisa – um investimento de mais de 30 milhões de euros – António Capucho, presidente da Câmara Municipal de Cascais, revelou que já foram aprovados os planos de pormenor do edifício, apurou o Jornal de Negócios.
A construção do novo edifício-sede deverá arrancar a curto prazo e será integralmente custeada pela Brisa, segundo os termos do acordo estabelecido entre a concessionária e a Câmara Municipal de Cascais.
(A versão integral da notícia é publicada na edição de hoje do Jornal de Negócios)
A Brisa está prestes a arrancar com a construção de um novo edifício-sede nos terrenos onde a empresa já hoje tem instalados os seus serviços centrais, em Carcavelos.
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A Brisa está prestes a arrancar com a construção de um novo edifício-sede nos terrenos onde a empresa já hoje tem instalados os seus serviços centrais, em Carcavelos.
A Brisa está prestes a arrancar com a construção de um novo edifício-sede nos terrenos onde a empresa já hoje tem instalados os seus serviços centrais, em Carcavelos. Ontem, na inauguração do novo Centro de Comando Operacional da Brisa – um investimento de mais de 30 milhões de euros – António Capucho, presidente da Câmara Municipal de Cascais, revelou que já foram aprovados os planos de pormenor do edifício, apurou o Jornal de Negócios.
A construção do novo edifício-sede deverá arrancar a curto prazo e será integralmente custeada pela Brisa, segundo os termos do acordo estabelecido entre a concessionária e a Câmara Municipal de Cascais.
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