Eurostat veta receita de Bagão para cumprir défice de 2004
Santana e Bagão falam ao país sobre cumprimento do défice
21/12/2004 11:04
Santana e Bagão falam ao país sobre cumprimento do défice
Santana Lopes e Bagão Félix vão fazer uma comunicação ao país às 13h sobre as consequências do chumbo do Eurostat à operação de arrendamento do património que iria permitir ao Estado assegurar um défice orçamental em 2004 abaixo de 3% do PIB.
O primeiro ministro e o ministro das Finanças vão falar às 13h a partir do Palácio de São Bento, revelaram ambos à saída da audiência que tiveram esta manhã com Jorge Sampaio.
A reunião tinha como objectivo apresentar um retrato da actual situação das finanças públicas e, no máximo, levar uma solução que garanta um défice inferior a 3% do PIB.
Os dois responsáveis encontraram-se esta manhã com o Presidente da República, Jorge Sampaio, para discutir o veto do instituto de estatísticas europeu cuja missão é validar as contas públicas dos Estados membros da Zona Euro.
Esta reunião, que já estava marcada desde a semana passada, ocorre um dia depois de o Governo ter ficado a saber que o Eurostat chumbou a operação de cessação de imóveis.
Os governantes estiveram ontem analisar as consequências do chumbo, já que com esta decisão, Portugal arrisca-se a violar o Pacto de Estabilidade e Crescimento â¿¿ tal como aconteceu em 2001 â¿¿ já que o Governo contava com esta receita extraordinária.
21/12/2004 11:04
Santana e Bagão falam ao país sobre cumprimento do défice
Santana Lopes e Bagão Félix vão fazer uma comunicação ao país às 13h sobre as consequências do chumbo do Eurostat à operação de arrendamento do património que iria permitir ao Estado assegurar um défice orçamental em 2004 abaixo de 3% do PIB.
O primeiro ministro e o ministro das Finanças vão falar às 13h a partir do Palácio de São Bento, revelaram ambos à saída da audiência que tiveram esta manhã com Jorge Sampaio.
A reunião tinha como objectivo apresentar um retrato da actual situação das finanças públicas e, no máximo, levar uma solução que garanta um défice inferior a 3% do PIB.
Os dois responsáveis encontraram-se esta manhã com o Presidente da República, Jorge Sampaio, para discutir o veto do instituto de estatísticas europeu cuja missão é validar as contas públicas dos Estados membros da Zona Euro.
Esta reunião, que já estava marcada desde a semana passada, ocorre um dia depois de o Governo ter ficado a saber que o Eurostat chumbou a operação de cessação de imóveis.
Os governantes estiveram ontem analisar as consequências do chumbo, já que com esta decisão, Portugal arrisca-se a violar o Pacto de Estabilidade e Crescimento â¿¿ tal como aconteceu em 2001 â¿¿ já que o Governo contava com esta receita extraordinária.
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- Registado: 5/10/2004 16:59
Com aquela cara de beato....
O Sr. Bagão Felix lá vai tentanto manobras pouco claras para combater o défice.
Mas o que se espera de alguém que veio a público dizer que a reforma do Engº Mira Amaral era pornográfica, e dias depois coloca lá a Srª Celeste Cardona...*no comments*
Mas o que se espera de alguém que veio a público dizer que a reforma do Engº Mira Amaral era pornográfica, e dias depois coloca lá a Srª Celeste Cardona...*no comments*
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Kid Carcaça
Governo estuda alternativas após Eurostat chumbar lease back
20/12/2004 18:25
LISBOA, 20 Dez (Reuters) - O Governo vai estudar alternativas que permitam manter o défice orçamental abaixo dos três pct do PIB em 2004, após o Eurostat ter chumbado a contabilização das receitas de um lease back de edifícios do Estado nas contas públicas, disse fonte oficial do gabinete do primeiro ministro.
Acrescentou que após ser conhecida a decisão do Eurostat o Governo iniciou de imediato, em Lisboa e em Bruxelas, diligências no sentido de encontrar alternativas que poderão ser transmitidas, já amanhã, ao Presidente da República, durante o encontro semanal, e que contará também com a presença do ministro das Finanças, António Bagão Félix.
"O Eurostat não deu luz verde para a contabilização do lease back de imóveis do Estado nas contas públicas em 2004 e o Governo está já a estudar alternativas", disse, à Reuters, aquela fonte.
O Governo anunciou, na semana passada, ter optado pela realização de um lease back de imóveis do Estado em vez de uma venda pura e simples, uma vez que se encontrava apenas em funções de gestão.
O ministro das Finanças contava arrecadar cerca de 1.000 milhões de euros (ME) com a venda de património este ano, com o objectivo de manter o défice orçamental abaixo dos três pct do PIB.
Além destas receitas, o Estado prevê ainda arrecadar mais 2.000 ME em receitas extraordinárias com a transferência para a Caixa Geral de Aposentações das responsabilidades com as pensões da Caixa Geral de Depósitos, da ANA-Aeroportos de Portugal, da NAV-Navegação Aérea e da Imprensa Nacional Casa da Moeda.
((---José Barata, Lisboa Editorial, +351 21 3509203, lisbon.newsroom@reuters.com, Reuters messaging: jose.barata.reuters.com@reuters.net))
20/12/2004 18:25
LISBOA, 20 Dez (Reuters) - O Governo vai estudar alternativas que permitam manter o défice orçamental abaixo dos três pct do PIB em 2004, após o Eurostat ter chumbado a contabilização das receitas de um lease back de edifícios do Estado nas contas públicas, disse fonte oficial do gabinete do primeiro ministro.
Acrescentou que após ser conhecida a decisão do Eurostat o Governo iniciou de imediato, em Lisboa e em Bruxelas, diligências no sentido de encontrar alternativas que poderão ser transmitidas, já amanhã, ao Presidente da República, durante o encontro semanal, e que contará também com a presença do ministro das Finanças, António Bagão Félix.
"O Eurostat não deu luz verde para a contabilização do lease back de imóveis do Estado nas contas públicas em 2004 e o Governo está já a estudar alternativas", disse, à Reuters, aquela fonte.
O Governo anunciou, na semana passada, ter optado pela realização de um lease back de imóveis do Estado em vez de uma venda pura e simples, uma vez que se encontrava apenas em funções de gestão.
O ministro das Finanças contava arrecadar cerca de 1.000 milhões de euros (ME) com a venda de património este ano, com o objectivo de manter o défice orçamental abaixo dos três pct do PIB.
Além destas receitas, o Estado prevê ainda arrecadar mais 2.000 ME em receitas extraordinárias com a transferência para a Caixa Geral de Aposentações das responsabilidades com as pensões da Caixa Geral de Depósitos, da ANA-Aeroportos de Portugal, da NAV-Navegação Aérea e da Imprensa Nacional Casa da Moeda.
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Eurostat veta receita de Bagão para cumprir défice de 2004
Buraco de 500 milhões de euros
Eurostat veta receita de Bagão para cumprir défice de 2004
O Eurostat vetou hoje a operação de «lease and lease-back» do património do Estado que o Ministério das Finanças iria utilizar para cumprir um défice orçamental abaixo de 3% do PIB este ano, avançou a SIC Notícias.
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Ricardo Domingos
rd@mediafin.pt
O Eurostat vetou hoje a operação de «lease and lease-back» do património do Estado que o Ministério das Finanças iria utilizar para cumprir um défice orçamental abaixo de 3% do PIB este ano, avançou a SIC Notícias.
A operação consistia num arrendamento, por parte do Estado, de prédios à banca que, posteriormente, arrendaria de volta ao Estado os mesmos imóveis por um prazo de 30 anos.
A banca adiantava assim o valor das rendas de uma só vez ao Estado e o mesmo iria pagando aos bancos o valor das rendas ao longo dos 30 anos.
Bagão Félix previa, com este negócio, arrecadar, pelo menos, 500 milhões de euros que seriam abatidos ao défice orçamental, para cumprir o limite de 3% do PIB imposto por Bruxel
Eurostat veta receita de Bagão para cumprir défice de 2004
O Eurostat vetou hoje a operação de «lease and lease-back» do património do Estado que o Ministério das Finanças iria utilizar para cumprir um défice orçamental abaixo de 3% do PIB este ano, avançou a SIC Notícias.
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Ricardo Domingos
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O Eurostat vetou hoje a operação de «lease and lease-back» do património do Estado que o Ministério das Finanças iria utilizar para cumprir um défice orçamental abaixo de 3% do PIB este ano, avançou a SIC Notícias.
A operação consistia num arrendamento, por parte do Estado, de prédios à banca que, posteriormente, arrendaria de volta ao Estado os mesmos imóveis por um prazo de 30 anos.
A banca adiantava assim o valor das rendas de uma só vez ao Estado e o mesmo iria pagando aos bancos o valor das rendas ao longo dos 30 anos.
Bagão Félix previa, com este negócio, arrecadar, pelo menos, 500 milhões de euros que seriam abatidos ao défice orçamental, para cumprir o limite de 3% do PIB imposto por Bruxel
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