Pararede
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Uma Empresa para a Heterogeneidade de Plataformas
Segunda-feira, 20 de Dezembro de 2004
%R.H.F.
Quando foi criada, no final de 1997, a Whatevernet tinha 11 pessoas e uma meta: "Liderar o mercado nacional de soluções de computação em rede, seguras e de elevada disponibilidade". "A ideia surgiu da visão de que as empresas tinham de estar na Internet; e quem não estava não existia", disse a Computadores, no início de 2002, Carlos Alves, director-geral e presidente do conselho de administração da WhatEverNet. Na altura, começava a tornar-se evidente que as empresas tinham de apostar em soluções de rede, seguras e de elevada disponibilidade, permitindo a mobilidade do acesso à informação.
Por outro lado, a existência de grande heterogeneidade de plataformas no mercado tornava clara a oportunidade para uma empresa com competências de integração nesta matéria. E, para agrupar os conceitos de todos os tipos de redes - Internet, intranets, extranets -, surgiu o nome "whatever-net" (que livremente se poderia traduzir por "qualquer que seja a rede").
Com um capital social inicial de 30 mil contos, os seis sócios fundadores lançaram mãos à obra, com mais três pessoas. "Nunca é fácil criar uma empresa", admitiu então Carlos Alves, "mas dois de nós tínhamos criado a Solsuni", o primeiro distribuidor em Portugal da Sun Microsystems - e, portanto, teriam o "know-how" e a experiência de gestão necessária. "Mas creio que a grande vantagem foi o facto de termos planeado a organização como se tivéssemos mil empregados", defende Carlos Alves.
Segundo contou a Computadores, desenharam um "brown paper", "na parede", definindo um organograma que previa já todas as áreas necessárias ao funcionamento de uma empresa, como o "customer care", a logística ou a facturação. Na altura, não passavam de "caixas" vazias naquele esquema, que depois foram sendo preenchidas. "Mas desenhámos logo a estrutura toda com pés e cabeça". Em 2002 não eram mil mas já eram mais de cem, distribuídos por três empresas e quatro centros operacionais.
Com a consciência de que tinham de criar um valor diferenciador para a sua oferta, fizeram uma aposta assumida na linguagem Java - tecnologia que, na altura, era ainda mais promessa que realidade. Mas, "se a aposta fosse correcta, seríamos os 'early adopters', que são os que colhem os frutos", justificava Carlos Alves. Já em Janeiro de 1998, com o aval da Sun Microsystems, a "mãe" do Java, haviam criado o primeiro Centro de Competência Java em Portugal e o segundo na Europa - e que, em Maio de 1999, ganharia autonomia jurídica com a constituição da empresa WhatEverSoft.
Publico, Suplemento Computadores.
Segunda-feira, 20 de Dezembro de 2004
%R.H.F.
Quando foi criada, no final de 1997, a Whatevernet tinha 11 pessoas e uma meta: "Liderar o mercado nacional de soluções de computação em rede, seguras e de elevada disponibilidade". "A ideia surgiu da visão de que as empresas tinham de estar na Internet; e quem não estava não existia", disse a Computadores, no início de 2002, Carlos Alves, director-geral e presidente do conselho de administração da WhatEverNet. Na altura, começava a tornar-se evidente que as empresas tinham de apostar em soluções de rede, seguras e de elevada disponibilidade, permitindo a mobilidade do acesso à informação.
Por outro lado, a existência de grande heterogeneidade de plataformas no mercado tornava clara a oportunidade para uma empresa com competências de integração nesta matéria. E, para agrupar os conceitos de todos os tipos de redes - Internet, intranets, extranets -, surgiu o nome "whatever-net" (que livremente se poderia traduzir por "qualquer que seja a rede").
Com um capital social inicial de 30 mil contos, os seis sócios fundadores lançaram mãos à obra, com mais três pessoas. "Nunca é fácil criar uma empresa", admitiu então Carlos Alves, "mas dois de nós tínhamos criado a Solsuni", o primeiro distribuidor em Portugal da Sun Microsystems - e, portanto, teriam o "know-how" e a experiência de gestão necessária. "Mas creio que a grande vantagem foi o facto de termos planeado a organização como se tivéssemos mil empregados", defende Carlos Alves.
Segundo contou a Computadores, desenharam um "brown paper", "na parede", definindo um organograma que previa já todas as áreas necessárias ao funcionamento de uma empresa, como o "customer care", a logística ou a facturação. Na altura, não passavam de "caixas" vazias naquele esquema, que depois foram sendo preenchidas. "Mas desenhámos logo a estrutura toda com pés e cabeça". Em 2002 não eram mil mas já eram mais de cem, distribuídos por três empresas e quatro centros operacionais.
Com a consciência de que tinham de criar um valor diferenciador para a sua oferta, fizeram uma aposta assumida na linguagem Java - tecnologia que, na altura, era ainda mais promessa que realidade. Mas, "se a aposta fosse correcta, seríamos os 'early adopters', que são os que colhem os frutos", justificava Carlos Alves. Já em Janeiro de 1998, com o aval da Sun Microsystems, a "mãe" do Java, haviam criado o primeiro Centro de Competência Java em Portugal e o segundo na Europa - e que, em Maio de 1999, ganharia autonomia jurídica com a constituição da empresa WhatEverSoft.
Publico, Suplemento Computadores.
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HP Elegeu ParaRede como Melhor Grupo Integrador Português
Segunda-feira, 20 de Dezembro de 2004
%R.J.C.
A ParaRede foi nomeada "HP Software Partner of the Year 2004" pela organização da Hewlett-Packard na Europa, Médio Oriente e África (EMEA) por se ter mostrado o melhor grupo integrador português de entre os seus parceiros no mercado nacional. A ParaRede "foi distinguida pela sua participação nos principais projectos desenvolvidos em Portugal durante 2004, na área de FrameWork Openview", refere o documento, citado pela agência Lusa. No ano passado, esta distinção fora atribuída à Novabase.
Para a ParaRede, este prémio representa uma "sinal claro do reconhecimento do mercado", numa área - a das aplicações de "enterprise management" - que é um "core business" no qual a empresa tem realizado "importantes investimentos", referiu João Ferro, director da área de negócios de infra-estruturas da ParaRede.
Em Setembro último, a ParaRede anunciara lucros de 1,32 milhões de euros relativos ao primeiro semestre deste ano, o que representou uma mudança qualitativa face aos prejuízos de 8,57 milhões de euros registados em igual período de 2003. Esta evolução foi explicada pelos seus responsáveis sobretudo por um aumento de 62 por cento nas receitas consolidadas, para 16,2 milhões de euros.
"O objectivo estratégico de crescimento de 30 por cento ao ano encontra-se, decorridos seis meses, perfeitamente ao alcance de ser atingido ou mesmo superado", declarou então a ParaRede em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários. Paulo Ramos disse igualmente na altura que, à luz dos critérios do International Financial Reporting Standards (que as empresas cotadas em bolsa terão de usar a partir de 1 de Janeiro de 2005), os lucros da ParaRede ascenderiam a 2,97 milhões de euros. O "cash flow" operacional foi, nesse período, positivo - 1,2 milhões de euros - e a margem de EBITDA terá subido para 7,3 por cento.
Paulo Ramos destacou ainda na altura que as vendas de tecnologias próprias da ParaRede mais do que haviam duplicado no primeiro semestre, atingindo 2,32 milhões de euros e representando já 14,4 por cento das vendas totais, pretendendo a empresa continuar a reforçar a componente das tecnologias próprias no volume de negócios. As receitas internacionais representaram 4,9 por cento da facturação da ParaRede no mercado angolano, onde terá dado "passos bem mais rápidos" do que o esperado.
Publico, Suplemento Computadores.
Segunda-feira, 20 de Dezembro de 2004
%R.J.C.
A ParaRede foi nomeada "HP Software Partner of the Year 2004" pela organização da Hewlett-Packard na Europa, Médio Oriente e África (EMEA) por se ter mostrado o melhor grupo integrador português de entre os seus parceiros no mercado nacional. A ParaRede "foi distinguida pela sua participação nos principais projectos desenvolvidos em Portugal durante 2004, na área de FrameWork Openview", refere o documento, citado pela agência Lusa. No ano passado, esta distinção fora atribuída à Novabase.
Para a ParaRede, este prémio representa uma "sinal claro do reconhecimento do mercado", numa área - a das aplicações de "enterprise management" - que é um "core business" no qual a empresa tem realizado "importantes investimentos", referiu João Ferro, director da área de negócios de infra-estruturas da ParaRede.
Em Setembro último, a ParaRede anunciara lucros de 1,32 milhões de euros relativos ao primeiro semestre deste ano, o que representou uma mudança qualitativa face aos prejuízos de 8,57 milhões de euros registados em igual período de 2003. Esta evolução foi explicada pelos seus responsáveis sobretudo por um aumento de 62 por cento nas receitas consolidadas, para 16,2 milhões de euros.
"O objectivo estratégico de crescimento de 30 por cento ao ano encontra-se, decorridos seis meses, perfeitamente ao alcance de ser atingido ou mesmo superado", declarou então a ParaRede em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários. Paulo Ramos disse igualmente na altura que, à luz dos critérios do International Financial Reporting Standards (que as empresas cotadas em bolsa terão de usar a partir de 1 de Janeiro de 2005), os lucros da ParaRede ascenderiam a 2,97 milhões de euros. O "cash flow" operacional foi, nesse período, positivo - 1,2 milhões de euros - e a margem de EBITDA terá subido para 7,3 por cento.
Paulo Ramos destacou ainda na altura que as vendas de tecnologias próprias da ParaRede mais do que haviam duplicado no primeiro semestre, atingindo 2,32 milhões de euros e representando já 14,4 por cento das vendas totais, pretendendo a empresa continuar a reforçar a componente das tecnologias próprias no volume de negócios. As receitas internacionais representaram 4,9 por cento da facturação da ParaRede no mercado angolano, onde terá dado "passos bem mais rápidos" do que o esperado.
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Pararede
Novo passo na consolidação das empresas portuguesas de TI:
ParaRede Comprou a Whatevernet Computing
Segunda-feira, 20 de Dezembro de 2004
%Rui Jorge Cruz e Isabel Gorjão Santos
A ParaRede anunciou na noite da passada quarta-feira, dia 16 de Dezembro, que chegara a acordo com os accionistas da Whatevernet Computing para a aquisição desta empresa de tecnologias de informação, Em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a ParaRede referia que fora aprovada em reunião do seu conselho de administração a "integração" na ParaRede da Whatevernet Computing-Sistemas de Informação em Rede. Esta integração verificar-se-á pela via de um "aumento de capital com estradas em espécie", podia ler-se no comunicado respectivo.
A concretização da operação "encontra-se dependente da existência de acordo final com os accionistas da Whatevernet", o qual, referia o comunicado de quarta-feira, se esperava pudesse ser atingido durante o dia seguinte - e tudo indica que o terá sido. A operação ficará ainda dependente "do cumprimento dos procedimentos legais necessários no que respeita ao aumento de capital".
Num encontro com a imprensa do sector, Paulo Ramos, presidente da ParaRede, já na tarde dessa mesma quarta-feira anunciara que o seu grupo estava a ultimar os preparativos para a aquisição de duas empresas de tecnologias de informação e que o anúncio de uma dessas aquisições seria feito ainda antes do fim do ano - o que, afinal, viria a concretizar-se algumas horas depois.
Segundo Paulo Ramos, a Whatevernet Computing é "uma empresa de serviços com peso significativo", cujos recursos no "desenvolvimento de 'software'" e peso no segmento respectivo do mercado português viria enriquecer de forma significativa o portfólio da ParaRede. A aquisição da segunda empresa - que, ainda segundo Paulo Ramos, se situa na "área de produtos tecnológicos" e que também virá complementar "a oferta actual da ParaRede" - será concretizada graças ao recurso a um empréstimo apontado como de pequenas proporções.
O presidente do grupo ParaRede afirmou então que qualquer das empresas é rentável - sendo a rendibilidade de uma delas até superior à da própria ParaRede - e que ambas dispõem de uma sólida estrutura de capitais. Segundo Paulo Ramos, estas aquisições constituirão "uma incorporação de valor imediata" (benéficas também do ponto de vista dos accionistas) e disse que a ParaRede prosseguirá "uma política de aquisições e integração" de empresas que tenham complementaridades e proporcionem sinergias - de que apontou como exemplo a recente aquisição da Damovo, empresa que "deu à ParaRede uma oferta complementar nas telecomunicações e na mobilidade", abrindo perspectivas de novos contratos de prestação de serviços nesta área a "algumas grandes empresas portuguesas".
Paulo Ramos considerou que a aquisição da Whatevernet representa uma nova fase de crescimento para a empresa, e que tal crescimento pode agora decorrer "de forma mais acelerada". Para o responsável da ParaRede, "a complementaridades entre as duas empresas é muito grande e, logo, a operação financeira acaba por se ajustar".
Salientando que a ParaRede é uma empresa "com largas competências na área das infra-estruturas e do desenvolvimento aplicacional", Paulo Ramos referiu que, no ano passado, as receitas da empresa atingiram os 30 milhões de euros, sendo a banca e os serviços responsáveis por cerca de 32 por cento deste montante.
A Whatevernet, por outro lado, foi fundada em 1997 e tem vindo a afirmar-se no mercado empresarial, confrontando-se agora com "a necessidade, que o mercado impõe, de continuar a crescer", tal como explicou Carlos Alves, o principal responsável da empresa - que, a partir da conclusão do negócio, prevista para meados de Março, passará a integrar a comissão executiva da ParaRede. Para a Whatevernet, a aquisição por parte da ParaRede constitui "um grande desafio". Carlos Alves considera que o negócio irá permitir que "um mais um some, pelo menos, 2,1".
Também Paulo Ramos espera que, com a Whatevernet, a ParaRede se transforme numa empresa "com maior força no mercado nacional". O número de parceiros será alargado e a integração da Whatevernet implicará um aumento de capital. Ao todo, serão emitidas 63.714,694 milhões de acções, número a acrescentar aos 300 milhões de acções que já se encontram no mercado.
"O crescimento que prevemos para 2005 dará à empresa os meios necessários para investir nos mercados além-fronteiras", adiantou Paulo Ramos, que, desta forma salienta a importância da internacionalização da ParaRede. Com a Whatevernet, a base de clientes da ParaRede será "significativamente alargada" e o negócio constituirá também uma ocasião para reorganizar a empresa no que se refere às soluções e serviços disponibilizados.
De acordo com o referido comunicado à CMVM, "os accionistas detendo acções representativas de 95,797 por cento do capital social da Whatevernet contribuirão para [o respectivo] aumento com as acções da sociedade" - detendo esta acções próprias representativas de 3,896 por cento do seu capital social.
Para efeitos do aumento de capital, acrescenta o documento, as acções representativas de 95,797 por cento do capital social da Whatevernet serão valorizadas em 23.574.436,73 euros, sendo as acções da ParaRede emitidas a 0,37 euros.
Concretizada a aquisição da Whatevernet por parte da ParaRede, os accionistas da primeira passarão a deter 17,5 por cento da ParaRede - isto após um aumento de capital em que serão disponibilizadas mais de 63 milhões de novas acções. Parte destas ficarão nas mãos dos accionistas da empresa adquirida, nomeadamente, a Whatever SGPS, a Cofina e o banco BPI, que detêm em conjunto 95,797 por cento da Whatevernet. Com este aumento de capital, a Whatever SGPS passará a deter 11,67 por cento da ParaRede, a Cofina ficará com 3,54 por cento e o BPI com 2,3 por cento.
Publico, Suplemento computadores
ParaRede Comprou a Whatevernet Computing
Segunda-feira, 20 de Dezembro de 2004
%Rui Jorge Cruz e Isabel Gorjão Santos
A ParaRede anunciou na noite da passada quarta-feira, dia 16 de Dezembro, que chegara a acordo com os accionistas da Whatevernet Computing para a aquisição desta empresa de tecnologias de informação, Em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a ParaRede referia que fora aprovada em reunião do seu conselho de administração a "integração" na ParaRede da Whatevernet Computing-Sistemas de Informação em Rede. Esta integração verificar-se-á pela via de um "aumento de capital com estradas em espécie", podia ler-se no comunicado respectivo.
A concretização da operação "encontra-se dependente da existência de acordo final com os accionistas da Whatevernet", o qual, referia o comunicado de quarta-feira, se esperava pudesse ser atingido durante o dia seguinte - e tudo indica que o terá sido. A operação ficará ainda dependente "do cumprimento dos procedimentos legais necessários no que respeita ao aumento de capital".
Num encontro com a imprensa do sector, Paulo Ramos, presidente da ParaRede, já na tarde dessa mesma quarta-feira anunciara que o seu grupo estava a ultimar os preparativos para a aquisição de duas empresas de tecnologias de informação e que o anúncio de uma dessas aquisições seria feito ainda antes do fim do ano - o que, afinal, viria a concretizar-se algumas horas depois.
Segundo Paulo Ramos, a Whatevernet Computing é "uma empresa de serviços com peso significativo", cujos recursos no "desenvolvimento de 'software'" e peso no segmento respectivo do mercado português viria enriquecer de forma significativa o portfólio da ParaRede. A aquisição da segunda empresa - que, ainda segundo Paulo Ramos, se situa na "área de produtos tecnológicos" e que também virá complementar "a oferta actual da ParaRede" - será concretizada graças ao recurso a um empréstimo apontado como de pequenas proporções.
O presidente do grupo ParaRede afirmou então que qualquer das empresas é rentável - sendo a rendibilidade de uma delas até superior à da própria ParaRede - e que ambas dispõem de uma sólida estrutura de capitais. Segundo Paulo Ramos, estas aquisições constituirão "uma incorporação de valor imediata" (benéficas também do ponto de vista dos accionistas) e disse que a ParaRede prosseguirá "uma política de aquisições e integração" de empresas que tenham complementaridades e proporcionem sinergias - de que apontou como exemplo a recente aquisição da Damovo, empresa que "deu à ParaRede uma oferta complementar nas telecomunicações e na mobilidade", abrindo perspectivas de novos contratos de prestação de serviços nesta área a "algumas grandes empresas portuguesas".
Paulo Ramos considerou que a aquisição da Whatevernet representa uma nova fase de crescimento para a empresa, e que tal crescimento pode agora decorrer "de forma mais acelerada". Para o responsável da ParaRede, "a complementaridades entre as duas empresas é muito grande e, logo, a operação financeira acaba por se ajustar".
Salientando que a ParaRede é uma empresa "com largas competências na área das infra-estruturas e do desenvolvimento aplicacional", Paulo Ramos referiu que, no ano passado, as receitas da empresa atingiram os 30 milhões de euros, sendo a banca e os serviços responsáveis por cerca de 32 por cento deste montante.
A Whatevernet, por outro lado, foi fundada em 1997 e tem vindo a afirmar-se no mercado empresarial, confrontando-se agora com "a necessidade, que o mercado impõe, de continuar a crescer", tal como explicou Carlos Alves, o principal responsável da empresa - que, a partir da conclusão do negócio, prevista para meados de Março, passará a integrar a comissão executiva da ParaRede. Para a Whatevernet, a aquisição por parte da ParaRede constitui "um grande desafio". Carlos Alves considera que o negócio irá permitir que "um mais um some, pelo menos, 2,1".
Também Paulo Ramos espera que, com a Whatevernet, a ParaRede se transforme numa empresa "com maior força no mercado nacional". O número de parceiros será alargado e a integração da Whatevernet implicará um aumento de capital. Ao todo, serão emitidas 63.714,694 milhões de acções, número a acrescentar aos 300 milhões de acções que já se encontram no mercado.
"O crescimento que prevemos para 2005 dará à empresa os meios necessários para investir nos mercados além-fronteiras", adiantou Paulo Ramos, que, desta forma salienta a importância da internacionalização da ParaRede. Com a Whatevernet, a base de clientes da ParaRede será "significativamente alargada" e o negócio constituirá também uma ocasião para reorganizar a empresa no que se refere às soluções e serviços disponibilizados.
De acordo com o referido comunicado à CMVM, "os accionistas detendo acções representativas de 95,797 por cento do capital social da Whatevernet contribuirão para [o respectivo] aumento com as acções da sociedade" - detendo esta acções próprias representativas de 3,896 por cento do seu capital social.
Para efeitos do aumento de capital, acrescenta o documento, as acções representativas de 95,797 por cento do capital social da Whatevernet serão valorizadas em 23.574.436,73 euros, sendo as acções da ParaRede emitidas a 0,37 euros.
Concretizada a aquisição da Whatevernet por parte da ParaRede, os accionistas da primeira passarão a deter 17,5 por cento da ParaRede - isto após um aumento de capital em que serão disponibilizadas mais de 63 milhões de novas acções. Parte destas ficarão nas mãos dos accionistas da empresa adquirida, nomeadamente, a Whatever SGPS, a Cofina e o banco BPI, que detêm em conjunto 95,797 por cento da Whatevernet. Com este aumento de capital, a Whatever SGPS passará a deter 11,67 por cento da ParaRede, a Cofina ficará com 3,54 por cento e o BPI com 2,3 por cento.
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