Ministra do Trabalho promete nova versão sobre lei laboral em matérias de parentalidade

[MarcoAntonio]

Dia fraquinho, para uma quinta-feira (tipicamente o dia mais forte em sondagens). Helena, debate dos vices e ano novo judaico, todos provavelmente a contribuirem. Também faltam sondagens de qualidade nos swing states. As últimas já têm uns dias e, no final, esses é que contam.



Diferenças magrinhas. E o mercado de apostas aposta nim.

[MarcoAntonio]

Ainda nenhuma sondagem colocou Harris na frente ou sequer empatada na Florida. No entanto, o padrão é incontornável e o estado começa a entrar na zona de perigo para a campanha de Trump. Falta sensivelmente um mês para a eleição. Na minha média móvel ponderada, Trump mantem uma vantagem de +3.3% à data de hoje no estado da Florida (= 30 eleitores).



Histórico de sondagens pós-Biden por data intermédia da condução da sondagem e diferença (margem) entre os dois principais candidatos. As linhas ponteadas verticais marcam as datas dos debates Harris-Trump e Vance-Waltz.



Média móvel ponderada (ponderações: antiguidade da sondagem, tipo de sondagem, tipo de amostra, dimensão da amostra) considerando a sondagem mais recente de cada pollster/sponsor à data. As bandas não representam a margem de erro das sondagens mas o desvio padrão ponderado, que é independente por candidato.

[MarcoAntonio]

Ainda, assumindo a média das sondangens como ponto de partida, teoricamente Harris venceria mesmo que falhasse o Nevada (6 eleitores) muito embora um resultado de 270-268 não seja propriamente garantia de vitória. Faithless electors is a thing!... Embora a maior parte dos estados "proiba" os votos de faithless electors e estes nunca tenham afectado o resultado, não é algo que se possa colocar de parte. Especialmente se o resultado final fosse tão, tão próximo.



A este propósito, segundo sondagens recentes, a maior parte dos americanos parece preferir que se acabasse com o Colégio Eleitoral. No entanto, esse cenário é altamente improvável...

Americans Still Favor Replacing Electoral College System

58% favor amending Constitution to have popular vote determine the president

Gallup

[MarcoAntonio]

Um número razoável de sondagens (ainda pré-debate) e foram favoráveis a Harris. Não altera significativamente o quadro, mas a diferença na média das sondagens ronda agora os +3.6% (as sondagens estatais tendem a apresentar algum atraso, pelo que é de supor que dentro de alguns dias o quadro entre os swing states esteja algo melhor do que agora; em todo o caso há que aguardar para confirmar).

Curiosamente, o mercado de apostas não reagiu positivamente às várias sondagens saídas hoje e apresenta os candidatos virtualmente empatados.




No mapa abaixo, cor sólida representa diferenças nas médias das sondagens de 6 ou mais %. Se o resultado final batesse exactamente certo com as médias actuais, resultaria em Harris 276 - 262 Trump.

[MarcoAntonio]

Debate algo inesperado para os tempos que correm: amigável, cordial, com os candidatos a conseguirem concordar uma série (atípica) de vezes. Primeiras impressões, Vance começou melhor e Waltz nitidamente mais nervoso. Recuperou entretanto e acabou melhor. Não é claro para mim quem ganhou o debate (imagino que acabe sendo mais favorável a Vance, cujas taxas de favorabilidade antevejo que subam após o debate).

Quanto a impacto na corrida eleitoral, julgo que próximo de nenhum...

[MarcoAntonio]

Excerto de um artigo do NYT, com a média actual deles e os cenários para o colégio eleitoral considerando as médias e considerando os erros (desvios) dos dois últimos ciclos eleitorais (2020 e 2022). Eu não creio que um erro da ordem de 2020 e na mesma direção vá ocorrer de novo, foi o maior erro/desvio desde a década de 80 e deu-se num ano atípico, de pandemia e participação bem acima do habitual. Além disso e como já tenho comentado no tópico, os pollsters têm-se esforçado em evitar os erros (desvios) dos dois ciclos presidenciais passados, 2016 e 2020, na medida em que foram conseguindo identificar a causa dos desvios (há posts atrás sobre o tema). Acresce ainda que de 2020 em diante têm surgido mais pollsters com bias R.

Mais abaixo deixo também as médias (arredondadas à unidade) conforme calculadas por eles e por mim, cujos valores são bastante próximo entre si. O mapa base deles para o colégio eleitoral deles coincide com o meu (276-262).

Claro que não se vai "repetir" nenhum dos cenários. Em especial, seguramente não se vão repetir exactamente os mesmos erros/desvios para os mesmos estados, sejam eles os de 2020 sejam os 2022. Mas fica o exercício visual, dando uma ideia muito genérica de como os desvios podem afectar o resultado final. E também para sublinhar que as médias das sondagens são meramente indicativas.



National:
Harris 50 46 Trump (NYT)
Harris 49 46 Trump

Arizona:
Harris 47 50 Trump (NYT)
Harris 47 49 Trump

Georgia:
Harris 48 49 Trump (NYT)
Harris 48 49 Trump

Michigan:
Harris 49 47 Trump (NYT)
Harris 49 46 Trump

Nevada:
Harris 49 48 Trump (NYT)
Harris 49 47 Trump

North Carolina:
Harris 48 49 Trump (NYT)
Harris 48 49 Trump

Pennsylvania:
Harris 49 48 Trump (NYT)
Harris 49 47 Trump

Wisconsin:
Harris 50 48 Trump (NYT)
Harris 50 47 Trump


Nota de rodapé: embora o resultado final em 2016 tenha sido o inverso do apontado pelas sondagens, as sondagens erraram por pouco (a média das nacionais errou por pouco mais de 1%); no entanto, o desvio foi crítico o suficiente para "inverter" o colégio eleitoral. Curiosamente, Harris está hoje num cenário que se situal algures entre o de Biden e o de Clinton.

[MarcoAntonio]

Dia de debate dos vices. Número razoável de sondagens, mas as (pequenas) variações só têm servido para tornar a corrida ligeiramente mais incerta. No mercado de apostas, os candidatos estão praticamente empatados também.

[MarcoAntonio]

Véspera do debate dos vices. Não deverá ter grande impacto na corrida presidencial, especialmente agora que Biden está fora da corrida. Poucas sondagens durante o fim-de-semana e segunda-feira, portanto a situação pouco se alterou.

[MarcoAntonio]

Os dois últimos dias foram ligeiramente mais favoráveis a Harris que o início da semana. Mas é bem possível que cheguemos ao dia das eleições sem um favorito claro...



Entretanto, a Carolina do Norte "trocou de lugar" com o Arizona:

[MarcoAntonio]

Um número considerável de sondagens (talvez ainda saiam mais algumas hoje).

Aqui ficam os 3 swing states que têm pendido para Trump: Carolina do Norte (a braços com uma escandalo numa das corridas desde há uma semana), Georgia e Arizona.

O percurso é algo diferente no pós-debate. Poderá ser apenas ruído, veremos mais lá para a frente, mas enquanto Harris se parece afundar no Arizona, vai recuperando na Carolina do Norte e Georgia fica ali no meio termo.

[MarcoAntonio]

Uma série de sondagens hoje mas não alteraram nada de substancial:



É caso para dizer que a fronteira neste momento está entre o Nevada e o Arizona. Pun intended.

[MarcoAntonio]

Actualização de dois estados altamente disputados. Pensilvânia (totalmente antecipado) a pender mais para Harris. Carolina do Norte (um pouco mais inesperado) a pender mais para Trump. Se recuarmos dois meses, pré-Harris, Trump tinha a Carolina do Norte "garantida".

Sondagens pela data intermédia da condução da sondagem e pela margem (diferença) entre os dois principais candidatos:

[MarcoAntonio]

Evolução das taxas de favorabilidade (líquidas).


26 de Agosto => 26 de Setembro

Candidatos
K. Harris: -1.6% => +0.7%
D. Trump -9.7% => -9.5%

Vices
T. Walz: +5.4% => +3.5%
JD Vance: -9.7% => -11.3%

Incumbente
J. Biden: -17.1% => -14.4%


Fonte: médias fivethirtyeight.

[MarcoAntonio]

Dia forte em sondagens. Só relativamente à Pensilvânia foram divulgadas hoje 5 sondagens de entidades diferentes: 3 dão empate e duas dão vantagem a Harris. Também foram disponibilizadas novas sondagens relativas à Carolina do Norte onde agora a média das sondagens aponta para vantagem para Trump. O mercado de apostas dá também os candidatos novamente como praticamente empatados em chances de vitória.




Hoje com um novo mapa dinâmico. Cor sólida no mapa corresponde a 6%+ de margem na média das sondagens:



A alteração no Nebraska não deverá ir em frente. O Maine deverá eleger um voto para Trump e o Nebraska um para Harris, cancelando-se mutuamente (não assinalado no mapa).

[MarcoAntonio]

Dia medíocre para Harris: 4 sondagens nacionais, 2 dão empate (+1/-1) e 2 deram vantagem (+5/+6); e mais algumas sondagens estatais mas com vantagens marginais e dentro das margens de erro.

O mercado de apostas voltou a aproximar os candidatos nas chances de vitória.

Já as acções DJT subiram 5% depois de 6 sessões em queda.

[MarcoAntonio]

Florida:




Nevada:

[MarcoAntonio]

A cotada de Trump continua em queda, com novos mínimos depois da baixa de 10% de sessão de hoje.



Apesar disso, o dia foi fraquinho para Harris em termos de sondagens. A média das sondagens nacionais apresenta um quadro ligeiramente mais favorável do que aquele que é sugerido pelos sondagens nos swing states que irão decidir o vencedor. Números favoráveis a Trump no Arizona e Georgia, principalmente, reaproximaram hoje as chances de novo no mercado de apostas.

[MarcoAntonio]

Poucas sondagens no fim-de-semana, dentro do esperado. As poucas que sairam alinham com a tendência recente.

O mercado de apostas tem estado "estagnado" em torno dos 53-45% chances a favor de Harris.



Os swing states ainda estão muito indefinidos e altamente disputados, de acordo com o que é possível aferir pelas sondagens, mantendo a corrida muito próximo de um toss-up. Ainda assim, o panorama geral é ligeiramente favorável a Harris.

Se o Nebraska realmente for em frente e alterar a regra para "winner take it all" então o dito "blue wall" (Wisconsin, Michigan e Pensilvânia) poderá não chegar para garantir os necessários 270 votos. Aparentemente, o Maine já não pode fazer o mesmo (por ser legalmente demasiado tarde nesse estado).




Mapa indicativo:



O mapa indicativo assume as regras actuais, sendo que a expectativa é que os Democratas vençam um dos distritos no Nebraska. Se as regras forem alterados, é certo que todos os votos do Nebraska irão para o candidato Republicano.

[previsor]

Existe pelo menos uma coisa em comum entre as duas pessoas que tentaram assassinar o Trump. Foram apoiantes dele quando ele ganhou as eleições e agora não gostam dele ao ponto de tentarem mata-lo

[MarcoAntonio]

Já agora, porque não, deixo para a Carolina do Norte também.

Um battleground meio inesperado (Biden nem em sonhos iria ganhar aqui).

[MarcoAntonio]

Depois da avalanche de sondagens de ontem (mais de 30), hoje um dia calmo.

A cotada de Trump fez entretanto novos mínimos (hoje foi a primeira sessão em que Trump e outros insiders podiam vender acções, desde a fusão, embora Trump tenha alegado que não pretendia vender) tendo ido para fim de semana a cair mais 8%.



Quanto ao resto, tudo mais ou menos na mesma. Antecipo poucas sondagens para o fim de semana.






Hoje deixo também o histórico de sondagens na Virginia. Apenas uma depois do debate. Estava "em perigo" para os Democratas na era Biden mas agora, com Harris, estará relativamente segura:



Margem Harris-Trump por sondagem. A linha a ponteado vertical marca a data do debate.

[MarcoAntonio]

Aqui vai o update, com uma "tonelada" de sondagens actualizadas. No mercado de apostas, os dois candidatos voltaram a aproximar-se.

As sondagens recentes são (mais) favoráveis a Harris. Mas há algumas inconsistências e "percalços". Apesar das sondagens mais animadoras no Michigan e Pensilvânia, no Wisconsin a vantagem parece agora ser menor. Trump por ser seu lado tem tendido a obter melhores resultados no Arizona e Georgia. Nevada e Carolina do Norte, grande indefinição (umas sondagens dão um candidato na frente, outras outro).



No voto nacional a diferença tem estado a expandir. Mas o que decide a eleição é o que se passa, em detalhe, nos swing states.

[MarcoAntonio]

Entretanto, na Carolina do Norte, penso que hoje até ao fim do dia será a data limite para Mark Robinson (candidato a governador pelos Republicanos) abandonar a corrida. Uma história do caneco - ou, o culminar de uma história do caneco - que acho que não vou reproduzir aqui...

[MarcoAntonio]

Republicanos no Nebraska (membros do congresso no estado) pediram hoje para alterar o método de atribuição de eleitores para "winner take it all", o que teoricamente daria mais um voto para os Republicanos no Colégio Eleitoral, que decidirá o Presidente Eleito, dado que os Democratas tipicamente vencem num dos distritos.

Há dois Estados que seguem um procedimento deste tipo: Maine e Nebraska. Se os Republicanos no Nebraska tomarem esta medida para garantir mais um eleitor, é bem possível que os Democratas no Maine façam o mesmo, provavelmente cancelando o efeito que os Republicanos no Nebraska esperam obter. Pelo menos foi a indicação que os congressistas do Maine terão dado há uns meses atrás, caso o Nebraska realmente resolva mudar a regra.


Como é que não é constitucionalmente impossível mudar as regras do jogo com a campanha a decorrer, a cerca de mês e meio das eleições - early voting já começou aliás em diversos estados - isso já é coisa que me ultrapassa......

Republican members of Congress from Nebraska in a Wednesday letter called on their state to apportion all of its five electoral votes to the popular vote winner of the presidential election in the state.

Nebraska, unlike most states, splits its five votes. Two of the votes go to the winner of the popular vote in the state. The other three are linked to the three congressional districts in the state and are given to who wins the popular vote in those districts.

This is a critical factor in his year’s presidential race because a victory by Vice President Harris in the district that covers the Omaha area could help her win the presidency.

If Harris loses Arizona, Georgia, North Carolina and Nevada, she could still win the presidency by winning the other states won by President Biden in 2020 — as long as she also wins the single electoral vote from Nebraska’s 2nd District. This would give her exactly 270 electoral votes.

Biden won the district and its electoral vote in 2020.

A survey conducted in mid-August found Harris was ahead of former President Trump in the Cornhusker State’s 2nd Congressional District by 8 points. Minnesota Gov. Tim Walz (D), Harris’s running mate, is originally from Nebraska.

“As members of Nebraska’s federal delegation in Congress, we are united in our support for apportioning all five of the Nebraska’s electoral votes in presidential elections according to the winner of the whole state,” the letter, addressed to Nebraska Gov. Jim Pillen (R) and Nebraska Speaker of the Legislature John Arch. “It is past time that Nebraska join 48 other states in embracing winner-take-all in presidential elections.”

The letter features the signatures of Nebraska Reps. Mike Flood (R), Don Bacon (R), Adrian Smith (R) and Sens. Deb Fischer (R) and Pete Ricketts (R). Flood posted the letter to his account on the social platform X on Wednesday.

“We need a President that will represent all of us, from Omaha to Scottsbluff and everywhere in-between,” the Wednesday letter from the Nebraska Republicans read. “Senators and Governors are elected by the state as a whole because they represent all of the people of Nebraska equally, and the state should speak with a united voice in presidential elections as well. After all, we are Nebraskans first, not members of Nebraska’s three congressional districts. Our identity as Nebraskans is what unites us in a common bond.”

Earlier this year, an attempt to switch the Cornhusker State to a “winner-take-all” Electoral College system failed a procedural vote in Nebraska’s unicameral Legislature.

An effort to link the bill to a different measure as an amendment fell through, as state Sen. Julie Slama headed up the amendment push. Only eight of the necessary 23 legislators supported the vote.

“Speaker Arch is not available for comment,” Mandy Mizerski, an Arch assistant, said in an email to The Hill.

The Hill has reached out to Pillen’s office.

The Hill

Mapa indicativo:

[MarcoAntonio]

Pensilvânia, o "hot spot" da campanha.

(nota: entre ontem e hoje saiu uma enorme quantidade de sondagens, quer nacionais, quer estatais)