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CGD encaixa 800 milhões com aumento de capital; recebe 4,9% EDP
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) encaixou 800 milhões de euros com um aumento de capital que foi realizado com a entrega pelo Estado à instituição bancária de 400 milhões de euros em numerário e de 179.372.198 acções da EDP avaliadas em 400 milhões de euros, revelou a CGD em comunicado.
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Ana Filipa Rego
arego@mediafin.pt
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) encaixou 800 milhões de euros com um aumento de capital que foi realizado com a entrega pelo Estado à instituição bancária de 400 milhões de euros em numerário e de 179.372.198 acções da EDP avaliadas em 400 milhões de euros, revelou a CGD em comunicado.
Segundo a mesma fonte, o Estado português, accionista único da CGD, «aprovou um aumento do capital social desta sociedade em 500.000.000 euros, elevando-o para 2.950.000.000 euros», acrescentando que as novas acções, em número de 100 milhões e com valor nominal de cinco cada, «foram integralmente subscritas pelo Estado ao preço de oito euros, pelo que o referido aumento de capital proporcionou à CGD um encaixe financeiro de 800.000.000 euros».
Este aumento de capital, cuja escritura foi outorgada dia 27 deste mês, «foi realizado com a entrega pelo Estado à CGD de 400.000.000 euros em numerário e de 179.372.198 acções da EDP – Energias de Portugal [Cot] avaliadas globalmente em 400.000.000», refere o comunicado.
Estas acções, avaliada em 2,23 euros cada uma, representam 4,9% do capital da EDP, sendo que a instituição financeira estatal eleva a sua posição na eléctrica para cerca de 10% com esta operação.
A mesma fonte acrescenta que, com o aumento de capital, o accionista «visou reforçar a estrutura financeira da CGD por forma a apoiar os investimentos em curso e as mediadas destinadas a melhorar o posicionamento competitivo da instituição, bem como assegurar níveis de capitalização adequados à transição para as Normas Internacionais de Contabilidade».
As acções da EDP fecharam inalteradas nos 2,22 euros.
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) encaixou 800 milhões de euros com um aumento de capital que foi realizado com a entrega pelo Estado à instituição bancária de 400 milhões de euros em numerário e de 179.372.198 acções da EDP avaliadas em 400 milhões de euros, revelou a CGD em comunicado.
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Ana Filipa Rego
arego@mediafin.pt
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) encaixou 800 milhões de euros com um aumento de capital que foi realizado com a entrega pelo Estado à instituição bancária de 400 milhões de euros em numerário e de 179.372.198 acções da EDP avaliadas em 400 milhões de euros, revelou a CGD em comunicado.
Segundo a mesma fonte, o Estado português, accionista único da CGD, «aprovou um aumento do capital social desta sociedade em 500.000.000 euros, elevando-o para 2.950.000.000 euros», acrescentando que as novas acções, em número de 100 milhões e com valor nominal de cinco cada, «foram integralmente subscritas pelo Estado ao preço de oito euros, pelo que o referido aumento de capital proporcionou à CGD um encaixe financeiro de 800.000.000 euros».
Este aumento de capital, cuja escritura foi outorgada dia 27 deste mês, «foi realizado com a entrega pelo Estado à CGD de 400.000.000 euros em numerário e de 179.372.198 acções da EDP – Energias de Portugal [Cot] avaliadas globalmente em 400.000.000», refere o comunicado.
Estas acções, avaliada em 2,23 euros cada uma, representam 4,9% do capital da EDP, sendo que a instituição financeira estatal eleva a sua posição na eléctrica para cerca de 10% com esta operação.
A mesma fonte acrescenta que, com o aumento de capital, o accionista «visou reforçar a estrutura financeira da CGD por forma a apoiar os investimentos em curso e as mediadas destinadas a melhorar o posicionamento competitivo da instituição, bem como assegurar níveis de capitalização adequados à transição para as Normas Internacionais de Contabilidade».
As acções da EDP fecharam inalteradas nos 2,22 euros.
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Consumo atingiu máximo histórico por causa do frio
electricidade Maior procura de sempre verificou-se no passado dia 9 Importação de energia espanhola mais do que duplicou em 2004 e exportação caiu para metade, face a 2003
Ricardo David Lopes
Oconsumo de electricidade em Portugal atingiu um máximo histórico no passado dia 9, revela um relatório da Rede Eléctrica Nacional (REN). O pico de 8260 MW de potência máxima solicitada à rede foi atingido às 1845horas daquele dia que, segundo o Instituto de Meteorologia, terá sido o mais frio do ano na generalidade do território continental. O ano de 2004 fica marcado pelo aumento recorde (61,7%) da compra de electricidade a Espanha - já responsável por 14% do abastecimento do consumo nacional - e por uma quebra de 44% nas exportações de energia para o país vizinho. No total, o consumo cresceu este ano 5,8%.
A culpa é do frio
O frio justifica o pico histórico atingido no dia 9, quando os termómetros registaram 4,8 graus negativos em Bragança, 2,4 graus no Porto, 2,8 em Lisboa e 2,9 em Faro. O máximo anterior tinha sido verificado em Janeiro do ano passado (8046 MW de potência solicitada). De uma forma geral, explicou fonte oficial da REN, todos os anos são batidos recordes de consumo em Portugal e, apesar de em termos "académicos" ser possível que a procura exceda a oferta de electricidade, na prática nunca aconteceu. "Só aconteceria se se deixasse de construir centrais de produção eléctrica", explicou a fonte. Este ano, a potência instalada nos sistemas público e não vinculado (liberalizado) de produção de energia aumentou 5,4%, para os 9862 MW. Nas renováveis - responsáveis por 10% do abastecimento -, o crescimento foi mais acentuado (18,9%), para o que contribuiu sobretudo o aumento de 63,5% da electricidade gerada a partir de energia eólica.
Nas trocas energéticas com Espanha - que mais do que duplicou as suas vendas de electricidade para Portugal (ver caixa) - o saldo nacional é negativo. De acordo com a REN, importámos este ano mais 61,7% de electricidade do que em 2003, num total de 7381 GWh, enquanto as exportações caíram 44%, para 1771 GWh. Este valores reflectem a "estratégia" dos agentes que põe electricidade no nosso mercado, disse a fonte da REN, sublinhando que comprar energia a Espanha não é necessariamente mais barato do que fazê-lo cá.
O facto de 2004 ter sido um mau ano hídrico (a produção hidroeléctrica esteve 19% abaixo do esperado) também pode ajudar a explicar a estratégia. Segundo a REN, a hidrolectricidade contribui com apenas 20% para o consumo nacional, enquanto as centrais termoeléctricas (incluindo a carvão e gasóleo) garantem 56% do abastecimento.
Espanha já é exportadora líquida
O aumento das vendas de electricidade para Portugal permitiu a Espanha tornar-se este ano, pela primeira vez desde a liberalização do mercado (1998), exportador líquido de energia, revelou ontem a Rede Eléctrica Espanhola (REE) em comunicado. Segundo a empresa, as exportações líquidas atingiram os 2939 GWh, "fundamentalmente devido ao elevado volume de exportações para Portugal". Em 2004, as eléctricas espanholas venderam ao nosso país um total de 8,984 GWh, tendo comprado 2,73 GWh, o que resulta num saldo positivo de 6,25 GWh. Os valores da REE são, contudo, diferentes dos divulgados pela REN, o que, segundo fonte da empresa portuguesa, se deve a "diferenças nos critérios" usados dos dois lados da fronteira para os cálculos apresentados. Em Espanha, que registou um pico histórico de procura de electricidade dia 30 de Junho (36 950 MW), o consumo subiu 3,6% em 2004.
electricidade Maior procura de sempre verificou-se no passado dia 9 Importação de energia espanhola mais do que duplicou em 2004 e exportação caiu para metade, face a 2003
Ricardo David Lopes
Oconsumo de electricidade em Portugal atingiu um máximo histórico no passado dia 9, revela um relatório da Rede Eléctrica Nacional (REN). O pico de 8260 MW de potência máxima solicitada à rede foi atingido às 1845horas daquele dia que, segundo o Instituto de Meteorologia, terá sido o mais frio do ano na generalidade do território continental. O ano de 2004 fica marcado pelo aumento recorde (61,7%) da compra de electricidade a Espanha - já responsável por 14% do abastecimento do consumo nacional - e por uma quebra de 44% nas exportações de energia para o país vizinho. No total, o consumo cresceu este ano 5,8%.
A culpa é do frio
O frio justifica o pico histórico atingido no dia 9, quando os termómetros registaram 4,8 graus negativos em Bragança, 2,4 graus no Porto, 2,8 em Lisboa e 2,9 em Faro. O máximo anterior tinha sido verificado em Janeiro do ano passado (8046 MW de potência solicitada). De uma forma geral, explicou fonte oficial da REN, todos os anos são batidos recordes de consumo em Portugal e, apesar de em termos "académicos" ser possível que a procura exceda a oferta de electricidade, na prática nunca aconteceu. "Só aconteceria se se deixasse de construir centrais de produção eléctrica", explicou a fonte. Este ano, a potência instalada nos sistemas público e não vinculado (liberalizado) de produção de energia aumentou 5,4%, para os 9862 MW. Nas renováveis - responsáveis por 10% do abastecimento -, o crescimento foi mais acentuado (18,9%), para o que contribuiu sobretudo o aumento de 63,5% da electricidade gerada a partir de energia eólica.
Nas trocas energéticas com Espanha - que mais do que duplicou as suas vendas de electricidade para Portugal (ver caixa) - o saldo nacional é negativo. De acordo com a REN, importámos este ano mais 61,7% de electricidade do que em 2003, num total de 7381 GWh, enquanto as exportações caíram 44%, para 1771 GWh. Este valores reflectem a "estratégia" dos agentes que põe electricidade no nosso mercado, disse a fonte da REN, sublinhando que comprar energia a Espanha não é necessariamente mais barato do que fazê-lo cá.
O facto de 2004 ter sido um mau ano hídrico (a produção hidroeléctrica esteve 19% abaixo do esperado) também pode ajudar a explicar a estratégia. Segundo a REN, a hidrolectricidade contribui com apenas 20% para o consumo nacional, enquanto as centrais termoeléctricas (incluindo a carvão e gasóleo) garantem 56% do abastecimento.
Espanha já é exportadora líquida
O aumento das vendas de electricidade para Portugal permitiu a Espanha tornar-se este ano, pela primeira vez desde a liberalização do mercado (1998), exportador líquido de energia, revelou ontem a Rede Eléctrica Espanhola (REE) em comunicado. Segundo a empresa, as exportações líquidas atingiram os 2939 GWh, "fundamentalmente devido ao elevado volume de exportações para Portugal". Em 2004, as eléctricas espanholas venderam ao nosso país um total de 8,984 GWh, tendo comprado 2,73 GWh, o que resulta num saldo positivo de 6,25 GWh. Os valores da REE são, contudo, diferentes dos divulgados pela REN, o que, segundo fonte da empresa portuguesa, se deve a "diferenças nos critérios" usados dos dois lados da fronteira para os cálculos apresentados. Em Espanha, que registou um pico histórico de procura de electricidade dia 30 de Junho (36 950 MW), o consumo subiu 3,6% em 2004.
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Portugal duplica importação de electricidade
O intercâmbio de electricidade entre Portugal e Espanha em 2004 foi favorável ao país vizinho em 6254 megawatts (Mw), segundo dados da Rede Eléctrica Espanhola (REE), ontem publicados. Em 2003, o saldo tinha já sido negativo para Portugal, atingindo os 2794 Mw. Ou seja, em apenas um ano Portugal mais que duplicou as suas importações de electricidade espanhola. E tudo porque os consumos estão a crescer a um ritmo que a produção não tem capacidade para responder.
ciclo combinado. Por esse motivo, Álvaro Barreto afirmou na segunda-feira, durante a inauguração da interligação Alqueva-Balboa, que tinha recebido 14 pedidos de instalação para novas centrais de ciclo combinado no nosso País, não tendo sido inconclusivo se ia autorizar todos. Fontes contactadas pelo DN, no entanto, pensam que não menos do que quatro e não mais que oito serão aprovados. A Galp está convicta de que o seu pedido de instalação, em Sines, de dois grupos geradores de 400 Mw cada, poderá ser um dos que o Governo irá aprovar.
Em Espanha, entretanto, o ambiente na indústria promete ficar mais tenso à medida que se aproxima a efectivação do Mibel. Os espanhóis acreditam que a electricidade vai ficar mais cara, depois de Álvaro Barreto e José Montilla terem assegurado que as autoridades dos dois países estão a trabalhar no sentido de uma harmonização da regulação do sector eléctrico. Recorde-se que a lei em Espanha permite ao órgão regulador aumentar as tarifas num montante inferior ao português.
O intercâmbio de electricidade entre Portugal e Espanha em 2004 foi favorável ao país vizinho em 6254 megawatts (Mw), segundo dados da Rede Eléctrica Espanhola (REE), ontem publicados. Em 2003, o saldo tinha já sido negativo para Portugal, atingindo os 2794 Mw. Ou seja, em apenas um ano Portugal mais que duplicou as suas importações de electricidade espanhola. E tudo porque os consumos estão a crescer a um ritmo que a produção não tem capacidade para responder.
ciclo combinado. Por esse motivo, Álvaro Barreto afirmou na segunda-feira, durante a inauguração da interligação Alqueva-Balboa, que tinha recebido 14 pedidos de instalação para novas centrais de ciclo combinado no nosso País, não tendo sido inconclusivo se ia autorizar todos. Fontes contactadas pelo DN, no entanto, pensam que não menos do que quatro e não mais que oito serão aprovados. A Galp está convicta de que o seu pedido de instalação, em Sines, de dois grupos geradores de 400 Mw cada, poderá ser um dos que o Governo irá aprovar.
Em Espanha, entretanto, o ambiente na indústria promete ficar mais tenso à medida que se aproxima a efectivação do Mibel. Os espanhóis acreditam que a electricidade vai ficar mais cara, depois de Álvaro Barreto e José Montilla terem assegurado que as autoridades dos dois países estão a trabalhar no sentido de uma harmonização da regulação do sector eléctrico. Recorde-se que a lei em Espanha permite ao órgão regulador aumentar as tarifas num montante inferior ao português.
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Coluna da indústria metalúrgica
Aumentos das tarifas da energia eléctrica industrial
AIMMAP
Tal como foi já divulgado em alguns órgãos de comunicação social, a Direcção da AIMMAP - Associação dos Industriais Metalúrgicos, Metalomecânicos e Afins de Portugal, está actualmente bastante apreensiva em face do anúncio dos aumentos das tarifas da energia eléctrica industrial para o ano de 2005.
Naturalmente, a AIMMAP opõe-se de forma veemente aos referidos aumentos, os quais conduzirão inevitavelmente a uma acrescida perda de competitividade por parte da indústria nacional.
Sem prejuízo da justeza e da pertinência desta tomada de posição, entende ainda a Direcção da AIMMAP que deve contribuir para um mais cabal esclarecimento deste assunto junto das empresas.
Com efeito, sendo certo que importa, antes de mais nada, que as empresas se manifestem contra estes aumentos das tarifas, deve em todo em caso esse legítimo protesto assentar num maior conhecimento dos factos - conhecimento esse que tem vindo a ser fortemente prejudicado pela forma deturpada e alarmista com que a matéria em causa tem sido tratada em público.
Daqui decorre que, antes de mais nada, importará que se faça uma clarificação dos termos em que os aumentos ocorrerão. Designadamente, é conveniente que se explique que os alegados aumentos de 7,5% a 11% não serão generalizados, incidindo os de 7,5% somente nos clientes de média tensão (MT) e os de 11% apenas nos clientes de muito alta tensão (MAT).
Acresce que estes aumentos percentuais apenas serão aplicáveis aos clientes do Sistema Público (SEP) no primeiro e no segundo trimestres de 2005 (decorrentes de aumentos do preço do petróleo no terceiro e no quarto trimestres de 2004), já não o sendo no terceiro trimestre.
De facto, a partir deste terceiro trimestre apenas se efectivará o aumento normal - o qual será de 2,4% para os clientes de MT.
Face ao exposto, o aumento anual global médio de 2005 acabará por ser em termos práticos de 4% para os clientes de MT e de 5,5% para os de MAT.
Por outro lado, no que concerne às pequenas empresas - clientes de Baixa Tensão Especial -, não haverá qualquer correcção especial às tarifas, aplicando-se um aumento de 2,3%.
Posto isto, tal como acima se refere, entende a Direcção da AIMMAP que o aumento real das tarifas, de cerca de 4%, é ainda assim extremamente elevado, sendo mesmo inaceitável.
Esta situação suscita além disso uma grande perplexidade à Direcção da AIMMAP, visto que lhe parece claro que, em consequência dos aumentos, o SEP não terá possibilidades de competir com os preços praticados pelos fornecedores que operam no SENV (sistema não vinculado).
Num plano distinto, mas em conexão com esta matéria, a AIMMAP manifesta também a sua discordância face à decisão da ERSE consubstanciada na aplicação de taxas aos operadores espanhóis, do que resulta que também no SENV venha a haver um aumento de cerca de 2,7%, no preço da energia fornecida à indústria portuguesa.
Com efeito, mesmo que, como se prevê, tal preço seja inferior ao oferecido pela EDP no âmbito do SEP, ainda assim acabará o mesmo por contribuir para agravar o fosso entre os preços da energia eléctrica em Espanha e em Portugal.
Naturalmente, tal circunstância conduz a mais perdas de competitividade por parte da indústria nacional, desde logo perante os seus concorrentes espanhóis.
Aguarda a Direcção da AIMMAP que as autoridades portuguesas tenham o bom senso de reflectir nas consequências desta situação.
É que se o Estado português continuar a nada fazer no sentido de proteger minimamente a indústria nacional, esta não poderá deixar de concluir que aquilo que se pretende é efectivamente acabar em definitivo com o sector industria
Aumentos das tarifas da energia eléctrica industrial
AIMMAP
Tal como foi já divulgado em alguns órgãos de comunicação social, a Direcção da AIMMAP - Associação dos Industriais Metalúrgicos, Metalomecânicos e Afins de Portugal, está actualmente bastante apreensiva em face do anúncio dos aumentos das tarifas da energia eléctrica industrial para o ano de 2005.
Naturalmente, a AIMMAP opõe-se de forma veemente aos referidos aumentos, os quais conduzirão inevitavelmente a uma acrescida perda de competitividade por parte da indústria nacional.
Sem prejuízo da justeza e da pertinência desta tomada de posição, entende ainda a Direcção da AIMMAP que deve contribuir para um mais cabal esclarecimento deste assunto junto das empresas.
Com efeito, sendo certo que importa, antes de mais nada, que as empresas se manifestem contra estes aumentos das tarifas, deve em todo em caso esse legítimo protesto assentar num maior conhecimento dos factos - conhecimento esse que tem vindo a ser fortemente prejudicado pela forma deturpada e alarmista com que a matéria em causa tem sido tratada em público.
Daqui decorre que, antes de mais nada, importará que se faça uma clarificação dos termos em que os aumentos ocorrerão. Designadamente, é conveniente que se explique que os alegados aumentos de 7,5% a 11% não serão generalizados, incidindo os de 7,5% somente nos clientes de média tensão (MT) e os de 11% apenas nos clientes de muito alta tensão (MAT).
Acresce que estes aumentos percentuais apenas serão aplicáveis aos clientes do Sistema Público (SEP) no primeiro e no segundo trimestres de 2005 (decorrentes de aumentos do preço do petróleo no terceiro e no quarto trimestres de 2004), já não o sendo no terceiro trimestre.
De facto, a partir deste terceiro trimestre apenas se efectivará o aumento normal - o qual será de 2,4% para os clientes de MT.
Face ao exposto, o aumento anual global médio de 2005 acabará por ser em termos práticos de 4% para os clientes de MT e de 5,5% para os de MAT.
Por outro lado, no que concerne às pequenas empresas - clientes de Baixa Tensão Especial -, não haverá qualquer correcção especial às tarifas, aplicando-se um aumento de 2,3%.
Posto isto, tal como acima se refere, entende a Direcção da AIMMAP que o aumento real das tarifas, de cerca de 4%, é ainda assim extremamente elevado, sendo mesmo inaceitável.
Esta situação suscita além disso uma grande perplexidade à Direcção da AIMMAP, visto que lhe parece claro que, em consequência dos aumentos, o SEP não terá possibilidades de competir com os preços praticados pelos fornecedores que operam no SENV (sistema não vinculado).
Num plano distinto, mas em conexão com esta matéria, a AIMMAP manifesta também a sua discordância face à decisão da ERSE consubstanciada na aplicação de taxas aos operadores espanhóis, do que resulta que também no SENV venha a haver um aumento de cerca de 2,7%, no preço da energia fornecida à indústria portuguesa.
Com efeito, mesmo que, como se prevê, tal preço seja inferior ao oferecido pela EDP no âmbito do SEP, ainda assim acabará o mesmo por contribuir para agravar o fosso entre os preços da energia eléctrica em Espanha e em Portugal.
Naturalmente, tal circunstância conduz a mais perdas de competitividade por parte da indústria nacional, desde logo perante os seus concorrentes espanhóis.
Aguarda a Direcção da AIMMAP que as autoridades portuguesas tenham o bom senso de reflectir nas consequências desta situação.
É que se o Estado português continuar a nada fazer no sentido de proteger minimamente a indústria nacional, esta não poderá deixar de concluir que aquilo que se pretende é efectivamente acabar em definitivo com o sector industria
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Madrid Avança na Ratificação do Mibel
Terça-feira, 28 de Dezembro de 2004
Tarifas aumentam 1,71 por cento em Espanha
Lurdes Ferreira
O governo espanhol vai enviar nos próximos dias ao congresso dos deputados, provavelmente na quinta-feira, o acordo internacional do Mibel para ser ratificado, anunciou ontem o ministro espanhol da Indústria, José Montilla. Trata-se de um passo fundamental para que o documento que compromete Portugal e Espanha a criar um mercado integrado de electricidade tenha valor jurídico, e o ministro espanhol disse não ser necessário esperar por um novo governo em Portugal para avançar.
Do lado espanhol, a ratificação pelo Parlamento deverá assim ocorrer em Fevereiro, face aos prazos habituais para a ratificação de acordos internacionais. Do lado português, o documento espera agora pela eleição de um novo Parlamento e de um novo Governo, pois o procedimento ficou suspenso após a dissolução da Assembleia da República.
Em Janeiro passado, Durão Barroso e José Maria Aznar assinaram o acordo para o Mibel, mas a mudança do governo em Espanha ajudou a atrasar o processo; também falhou a primeira data (19 de Abril passado) prevista para o arranque do mercado. Na última cimeira luso-espanhola, em Santiago de Compostela, em Setembro, e já com o novo governo em Portugal, os dois países acordaram uma nova data para o arranque do Mibel - 30 de Junho de 2005. É com esta alteração que o documento segue agora finalmente para a ratificação que, tudo indica, será concretizada em primeiro lugar pela parte espanhola.
Jose Montilla, tal como o seu homólogo português, defende que o Mibel está a ser cumprido, contando para isso com três factores fundamentais: "vontade política por parte dos governos dos dois países, que existe"; "infra-estruturas pertinentes para que as interligações entre os dois países se façam, de que a inauguração da linha Alqueva-Balboa é um bom exemplo"; e a "progressiva convergência regulatória", defendendo Montilla que a política de tarifas "é um aspecto sectorial da regulação em Espanha".
Montilla confirmou que o próximo conselho de ministros espanhol vai actualizar as tarifas em 1,71 por cento em média para 2005, o que corresponde, segundo José Montilla, ao segundo maior aumento dos últimos cinco anos. As tarifas em Espanha são fixadas administrativamente, ao contrário do que acontece em Portugal, onde são estabelecidas pela entidade reguladora.
Terça-feira, 28 de Dezembro de 2004
Tarifas aumentam 1,71 por cento em Espanha
Lurdes Ferreira
O governo espanhol vai enviar nos próximos dias ao congresso dos deputados, provavelmente na quinta-feira, o acordo internacional do Mibel para ser ratificado, anunciou ontem o ministro espanhol da Indústria, José Montilla. Trata-se de um passo fundamental para que o documento que compromete Portugal e Espanha a criar um mercado integrado de electricidade tenha valor jurídico, e o ministro espanhol disse não ser necessário esperar por um novo governo em Portugal para avançar.
Do lado espanhol, a ratificação pelo Parlamento deverá assim ocorrer em Fevereiro, face aos prazos habituais para a ratificação de acordos internacionais. Do lado português, o documento espera agora pela eleição de um novo Parlamento e de um novo Governo, pois o procedimento ficou suspenso após a dissolução da Assembleia da República.
Em Janeiro passado, Durão Barroso e José Maria Aznar assinaram o acordo para o Mibel, mas a mudança do governo em Espanha ajudou a atrasar o processo; também falhou a primeira data (19 de Abril passado) prevista para o arranque do mercado. Na última cimeira luso-espanhola, em Santiago de Compostela, em Setembro, e já com o novo governo em Portugal, os dois países acordaram uma nova data para o arranque do Mibel - 30 de Junho de 2005. É com esta alteração que o documento segue agora finalmente para a ratificação que, tudo indica, será concretizada em primeiro lugar pela parte espanhola.
Jose Montilla, tal como o seu homólogo português, defende que o Mibel está a ser cumprido, contando para isso com três factores fundamentais: "vontade política por parte dos governos dos dois países, que existe"; "infra-estruturas pertinentes para que as interligações entre os dois países se façam, de que a inauguração da linha Alqueva-Balboa é um bom exemplo"; e a "progressiva convergência regulatória", defendendo Montilla que a política de tarifas "é um aspecto sectorial da regulação em Espanha".
Montilla confirmou que o próximo conselho de ministros espanhol vai actualizar as tarifas em 1,71 por cento em média para 2005, o que corresponde, segundo José Montilla, ao segundo maior aumento dos últimos cinco anos. As tarifas em Espanha são fixadas administrativamente, ao contrário do que acontece em Portugal, onde são estabelecidas pela entidade reguladora.
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Governo Quer 14 Novas Centrais Eléctricas a Gás Natural
Por CARLOS DIAS
Terça-feira, 28 de Dezembro de 2004
O ministro de Estado, das Actividades Económicas e do Trabalho, Álvaro Barreto, garantiu ontem, em Reguengos de Monsaraz, que as entidades a quem vão ser atribuídas as concessões de 14 novas centrais eléctricas de ciclo combinado (alimentadas a gás natural) serão conhecidas até Janeiro. O Governo recebeu, até agora, sete pedidos para a instalação dos novos sistemas de produção de energia - quatro em Sines, dois na Figueira da Foz e um na central do Pego do Altar. Este último dispõe de uma concessão provisória de exploração na unidade já existente, até que a empresa encontre um terreno anexo à central termoeléctrica para a instalação do seu próprio sistema. Os 14 grupos geradores a licenciar estão dimensionados para produzir 400 MW (megawatts) de potência cada.
Álvaro Barreto, que se deslocou ao Alentejo para, juntamente com o ministro espanhol da Indústria, José Montilla Aguilera, inaugurar os 120 quilómetros da interligação eléctrica Alqueva-Balboa, disse ainda que o acordo que constitui o Mercado Ibérico de Electricidade (Mibel) será assinado até 30 de Julho de 2005.
Este optimismo é corroborado pelo presidente da Rede Eléctrica Nacional (REN), José Penedos, que considera que o entendimento entre os dois países ibéricos "é muito bom, ao contrário do que se diz", acrescentando que, nesta matéria, "é do melhor que há no contexto europeu". O presidente da Rede Espanhola de Electricidade (REE), Luís Serna, considerou a abertura da linha Alqueva-Balboa como "um passo importante para efectivar o Mercado Ibérico de Electricidade", adiantando esperar que "não seja o último".
Empreitada recorde
O novo sistema de interligação, ontem inaugurado, tinha programada a sua entrada em funcionamento até ao próximo dia 31 de Dezembro. O projecto de instalação da linha Alqueva-Balboa sofreu vários contratempos, resultantes do chumbo da primeira Declaração de Impacte Ambiental (DIA), que não autorizava quaisquer actividades na Zona de Protecção Especial (ZPE) onde nidificam dois exemplares raros da avifauna, o grou e o sisão.
Superados os contratempos, os trabalhos arrancaram nos primeiros dias de Setembro - em três meses foram colocados 104 postes metálicos de alta tensão, com 45 metros de envergadura, dispostos numa extensão de 80 quilómetros. O director da Divisão do Equipamento da REN, Jorge Liça, considerou que os três meses necessários para a conclusão da obra são recorde absoluto em Portugal neste tipo de empreendimentos. Os restantes 40 quilómetros da linha, já do lado espanhol, foram iniciados em Março, mas também estiveram sujeitos a uma modificação no projecto inicial que chegou a colocar em causa a conclusão do troço da rede a partir de Balboa em direcção à fronteira portuguesa no prazo estabelecido. O custo total da linha eléctrica Alqueva-Balboa foi de quase dez milhões de euros, "um investimento quase todo feito em casa" lembrou Jorge Liça, adiantando que a Comunidade Europeia contribuiu apenas com cerca de 16 mil euros para subvencionar uma parte dos estudos do projecto.
Ligações reforçadas
Álvaro Barreto disse que a nova linha " vem duplicar" a capacidade de interligação entre os dois países ibéricos. Até 2007 Portugal debitará para Espanha uma média de 2200 MW no Inverno e 1800 MW no Verão. De Espanha virá energia calculada em 1900 MW no Inverno e 1850 MW no Verão.
No Douro Internacional houve, em 2002, um reforço das linhas Saucelle-Pocinho, Aldeadávila-Bemposta e Aldeadávila-Pocinho. No centro do país existe a interligação do Tejo Internacional entre Cedillo-Falagueira/Pego.
Novas interligações para reforço da linha entre os dois países, a partir de Cartelle, povoação espanhola da região da Galiza e o Alto Lindoso, já entraram em funcionamento no primeiro trimestre de 2004.
Os acordos estabelecidos entre os dois países na instalações das redes de fornecimento de energia eléctrica " estão dentro do prazo" estabelecido para o seu cumprimento, objectivo que "vem favorecer os consumidores", garante Álvaro Barreto. O governante confia que o Mibel será no futuro "um grande mercado" que irá incentivar a concorrência entre os produtores de energia e propiciar preços mais baixos no consumidor.
O espanhol Montilla Aguilera considera as redes de interligação "um elemento imprescindível no combate às barreiras que começam nos Pirinéus". Ao mesmo tempo, conclui o ministro espanhol, "vai permitir um melhor aproveitamento" das disponibilidades em energia eléctrica na Península Ibérica.
Por CARLOS DIAS
Terça-feira, 28 de Dezembro de 2004
O ministro de Estado, das Actividades Económicas e do Trabalho, Álvaro Barreto, garantiu ontem, em Reguengos de Monsaraz, que as entidades a quem vão ser atribuídas as concessões de 14 novas centrais eléctricas de ciclo combinado (alimentadas a gás natural) serão conhecidas até Janeiro. O Governo recebeu, até agora, sete pedidos para a instalação dos novos sistemas de produção de energia - quatro em Sines, dois na Figueira da Foz e um na central do Pego do Altar. Este último dispõe de uma concessão provisória de exploração na unidade já existente, até que a empresa encontre um terreno anexo à central termoeléctrica para a instalação do seu próprio sistema. Os 14 grupos geradores a licenciar estão dimensionados para produzir 400 MW (megawatts) de potência cada.
Álvaro Barreto, que se deslocou ao Alentejo para, juntamente com o ministro espanhol da Indústria, José Montilla Aguilera, inaugurar os 120 quilómetros da interligação eléctrica Alqueva-Balboa, disse ainda que o acordo que constitui o Mercado Ibérico de Electricidade (Mibel) será assinado até 30 de Julho de 2005.
Este optimismo é corroborado pelo presidente da Rede Eléctrica Nacional (REN), José Penedos, que considera que o entendimento entre os dois países ibéricos "é muito bom, ao contrário do que se diz", acrescentando que, nesta matéria, "é do melhor que há no contexto europeu". O presidente da Rede Espanhola de Electricidade (REE), Luís Serna, considerou a abertura da linha Alqueva-Balboa como "um passo importante para efectivar o Mercado Ibérico de Electricidade", adiantando esperar que "não seja o último".
Empreitada recorde
O novo sistema de interligação, ontem inaugurado, tinha programada a sua entrada em funcionamento até ao próximo dia 31 de Dezembro. O projecto de instalação da linha Alqueva-Balboa sofreu vários contratempos, resultantes do chumbo da primeira Declaração de Impacte Ambiental (DIA), que não autorizava quaisquer actividades na Zona de Protecção Especial (ZPE) onde nidificam dois exemplares raros da avifauna, o grou e o sisão.
Superados os contratempos, os trabalhos arrancaram nos primeiros dias de Setembro - em três meses foram colocados 104 postes metálicos de alta tensão, com 45 metros de envergadura, dispostos numa extensão de 80 quilómetros. O director da Divisão do Equipamento da REN, Jorge Liça, considerou que os três meses necessários para a conclusão da obra são recorde absoluto em Portugal neste tipo de empreendimentos. Os restantes 40 quilómetros da linha, já do lado espanhol, foram iniciados em Março, mas também estiveram sujeitos a uma modificação no projecto inicial que chegou a colocar em causa a conclusão do troço da rede a partir de Balboa em direcção à fronteira portuguesa no prazo estabelecido. O custo total da linha eléctrica Alqueva-Balboa foi de quase dez milhões de euros, "um investimento quase todo feito em casa" lembrou Jorge Liça, adiantando que a Comunidade Europeia contribuiu apenas com cerca de 16 mil euros para subvencionar uma parte dos estudos do projecto.
Ligações reforçadas
Álvaro Barreto disse que a nova linha " vem duplicar" a capacidade de interligação entre os dois países ibéricos. Até 2007 Portugal debitará para Espanha uma média de 2200 MW no Inverno e 1800 MW no Verão. De Espanha virá energia calculada em 1900 MW no Inverno e 1850 MW no Verão.
No Douro Internacional houve, em 2002, um reforço das linhas Saucelle-Pocinho, Aldeadávila-Bemposta e Aldeadávila-Pocinho. No centro do país existe a interligação do Tejo Internacional entre Cedillo-Falagueira/Pego.
Novas interligações para reforço da linha entre os dois países, a partir de Cartelle, povoação espanhola da região da Galiza e o Alto Lindoso, já entraram em funcionamento no primeiro trimestre de 2004.
Os acordos estabelecidos entre os dois países na instalações das redes de fornecimento de energia eléctrica " estão dentro do prazo" estabelecido para o seu cumprimento, objectivo que "vem favorecer os consumidores", garante Álvaro Barreto. O governante confia que o Mibel será no futuro "um grande mercado" que irá incentivar a concorrência entre os produtores de energia e propiciar preços mais baixos no consumidor.
O espanhol Montilla Aguilera considera as redes de interligação "um elemento imprescindível no combate às barreiras que começam nos Pirinéus". Ao mesmo tempo, conclui o ministro espanhol, "vai permitir um melhor aproveitamento" das disponibilidades em energia eléctrica na Península Ibérica.
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Espanha mais que duplica exportações de electricidade para Portugal (act)
28/12/2004 15:32
Este ano Espanha mais que duplica exportações de electricidade para Portugal (act)
As exportações líquidas de electricidade de Espanha para Portugal mais que duplicaram em 2004, face ao ano anterior, permitindo que a Espanha passa-se, pela primeira vez desde 1998, a apurar um saldo exportador positivo.
Segundo a Red Eléctrica de España (REE), companhia que gere a rede eléctrica espanhola, as exportações líquidas de electricidade de Espanha para Portugal atingiram 6,25 mil GWh este ano, face aos 2,79 mil GWh registados em 2003.
Segundo o mapa fornecido pela REE, as exportações de Espanha para Portugal ascenderam a um total de 8,984 GWh, enquanto as importações provenientes de Portugal ascenderam a um total de 2,73 GWh, resultando assim num saldo favorável a Espanha de 6,25 mil GWh.
A Espanha tem sido sempre um exportador líquido de electricidade para Portugal desde 2000, mas nesse ano totalizaram apenas 931 GWh.
Portugal e Espanha estão a criar Mercado Ibérico de Electricidade (Mibel), com data prevista de arranque em Junho de 2004, e inauguraram ontem a linha eléctrica Alqueva-Balboa, que permite duplicar a capacidade de interligação dos dois países.
O aumento das vendas para Portugal permitiu à Espanha, pela primeira vez desde a liberalização do mercado em 1998, ser um exportador líquido de electricidade. Contudo, o país é ainda um importador líquido de electricidade de França (5,17 mil GWH). Com Andorra e Marrocos, a Espanha também apresenta um saldo exportador positivo.
Procura de electricidade aumenta 3,6% em Espanha
A procura de energia em Espanha aumentou 3,6% em 2004, impulsionada pelo crescimento económico do país que ultrapassou a média europeia dos últimos oito anos.
A REE disse em comunicado que este ano foram instaladas no país várias centrais produtoras de energia, com uma capacidade de 3.865 megawatts, aumentando a capacidade de produção em 9,1%.
O país vizinho registou uma procura recorde dia 9 de Dezembro quando o pico da procura atingiu os 38.210 MW, devido à descida das temperaturas. O crescimento na procura deste ano está em linha com as expectativas do governo.
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28/12/2004 15:32
Este ano Espanha mais que duplica exportações de electricidade para Portugal (act)
As exportações líquidas de electricidade de Espanha para Portugal mais que duplicaram em 2004, face ao ano anterior, permitindo que a Espanha passa-se, pela primeira vez desde 1998, a apurar um saldo exportador positivo.
Segundo a Red Eléctrica de España (REE), companhia que gere a rede eléctrica espanhola, as exportações líquidas de electricidade de Espanha para Portugal atingiram 6,25 mil GWh este ano, face aos 2,79 mil GWh registados em 2003.
Segundo o mapa fornecido pela REE, as exportações de Espanha para Portugal ascenderam a um total de 8,984 GWh, enquanto as importações provenientes de Portugal ascenderam a um total de 2,73 GWh, resultando assim num saldo favorável a Espanha de 6,25 mil GWh.
A Espanha tem sido sempre um exportador líquido de electricidade para Portugal desde 2000, mas nesse ano totalizaram apenas 931 GWh.
Portugal e Espanha estão a criar Mercado Ibérico de Electricidade (Mibel), com data prevista de arranque em Junho de 2004, e inauguraram ontem a linha eléctrica Alqueva-Balboa, que permite duplicar a capacidade de interligação dos dois países.
O aumento das vendas para Portugal permitiu à Espanha, pela primeira vez desde a liberalização do mercado em 1998, ser um exportador líquido de electricidade. Contudo, o país é ainda um importador líquido de electricidade de França (5,17 mil GWH). Com Andorra e Marrocos, a Espanha também apresenta um saldo exportador positivo.
Procura de electricidade aumenta 3,6% em Espanha
A procura de energia em Espanha aumentou 3,6% em 2004, impulsionada pelo crescimento económico do país que ultrapassou a média europeia dos últimos oito anos.
A REE disse em comunicado que este ano foram instaladas no país várias centrais produtoras de energia, com uma capacidade de 3.865 megawatts, aumentando a capacidade de produção em 9,1%.
O país vizinho registou uma procura recorde dia 9 de Dezembro quando o pico da procura atingiu os 38.210 MW, devido à descida das temperaturas. O crescimento na procura deste ano está em linha com as expectativas do governo.
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Lucros da EDP Distribuição deverão cair este ano
28/12/2004 09:21
Perspectivas da ERSE Lucros da EDP Distribuição deverão cair este ano
Os resultados líquidos da EDP Distribuição, empresa do grupo EDP, deverão cair 15% em 2004, fixando-se em 96,328 milhões de euros, de acordo com as previsões das empresas reguladas publicadas pela ERSE (Entidade Reguladora do Sector Energético) até 2007.
Em 2003, a EDP Distribuição tinha registado lucros de 113,498 milhões de euros. Segundo as previsões avançadas pela empresa à ERSE, e depois de uma queda de 15% dos lucros este ano, os resultados líquidos voltarão para o patamar de 113,7 milhões em 2005, prevendo-se acréscimos de 7,2% e 21,8% em 2006 e 2007, respectivamente.
(leia mais no Jornal de Negócios de hoje)
28/12/2004 09:21
Perspectivas da ERSE Lucros da EDP Distribuição deverão cair este ano
Os resultados líquidos da EDP Distribuição, empresa do grupo EDP, deverão cair 15% em 2004, fixando-se em 96,328 milhões de euros, de acordo com as previsões das empresas reguladas publicadas pela ERSE (Entidade Reguladora do Sector Energético) até 2007.
Em 2003, a EDP Distribuição tinha registado lucros de 113,498 milhões de euros. Segundo as previsões avançadas pela empresa à ERSE, e depois de uma queda de 15% dos lucros este ano, os resultados líquidos voltarão para o patamar de 113,7 milhões em 2005, prevendo-se acréscimos de 7,2% e 21,8% em 2006 e 2007, respectivamente.
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EDP diz tem 30 dias para chegar acordo REN compensações CAE
28/12/2004 09:13
LISBOA, 28 Dez (Reuters) - A EDP-Energias de Portugal dispõe de um prazo de 30 dias para chegar a um acordo com a REN-Rede Eléctrica Nacional relativamente às compensações pela cessação antecipada nos contratos de de aquisição de energia eléctrica (CAE), anunciou a EDP.
Adianta que este prazo vem na sequência da publicação, ontem, do decreto-Lei que define as condições da cessação antecipada dos CAE e a criação de medidas compensatórias relativamente à posição de cada contraente naqueles contratos.
A EDP frisa que "mantém a estimativa, apresentada em 11 de Novembro, de que o valor global das compensações respeitantes aos seus centros electroprodutores se situe, em termos actualizados, entre 2,6 mil milhões de euros (ME) e 3,2 ME, com referência a 1 de Julho de 2005 - data prevista de entrada em funcionamento do MIBEL".
Este valor seria recuperado, em termos económicos equivalentes, durante um período previsto de 23 anos.
"A EDP e a entidade concessionária da Rede Nacional de Transporte dispõem agora de um prazo de 30 dias para realizar um acordo de cessação que concretize os direitos e deveres das partes consagrados naquele decreto-lei, de modo a submeter o respectivo documento a aprovação pelo ministro responsável pela área da energia", refere a eléctrica em comunicado.
"Com a aprovação deste acordo será possível divulgar o valor provisório das compensações a receber pela EDP no caso de cessação antecipada dos respectivos CAE, dependendo a confirmação do valor definitivo dessas compensações do conhecimento da data de entrada em funcionamento do MIBEL e da produção de efeitos daquele acordo de cessação", frisa.
Lembra que, durante os primeiros dez anos, o montante inicial de cada compensação encontra-se sujeito a ajustamentos anuais positivos ou negativos com base nas receitas líquidas reais obtidas em mercado, de modo a assegurar a obtenção de benefícios económicos equivalentes aos proporcionados pelos CAE.
Salienta que, no final do décimo ano, o montante compensatório será objecto de um ajustamento final calculado com base na nova projecção das receitas líquidas expectáveis para o período remanescente.
Contudo, o valor das compensações encontra-se sujeito a um limite máximo global por produtor calculado com base nos valores constantes de um anexo do diploma, actualizados à taxa de rendimento de mercado da dívida pública acima indicada e assumindo uma taxa de inflação de 2,0 pct ao ano.
O diploma determina ainda admissibilidade de titularização das compensações, estabelecendo um conjunto de regras que tutelam os direitos dos produtores e de terceiros em relação a esses cash-flows.
"Por outro lado, o legislador estipulou um regime de neutralidade fiscal que visa a inclusão dos montantes das compensações na matéria colectável dos produtores apenas no momento da sua recuperação através das tarifas", refere a EDP.
A cessação antecipada de cada CAE conferiu o direito a uma compensação pecuniária - destinada a garantir a obtenção de benefícios económicos equivalentes aos proporcionados por esses contratos que não sejam adequadamente assegurados através das receitas expectáveis em regime de mercado -, cujo montante bruto corresponde à diferença entre o valor actual dos CAE e o valor actual das receitas líquidas expectáveis em regime de mercado.
Negociaram-se 87.811 acções da EDP estáveis nos 2,22 euros.
((---Elisabete Tavares, Lisboa Editorial 351 21 3509206, lisbon.newsroom@reuters.com; Reuters Messaging: elisabete.tavares.reuters.com@reuters.net))
28/12/2004 09:13
LISBOA, 28 Dez (Reuters) - A EDP-Energias de Portugal dispõe de um prazo de 30 dias para chegar a um acordo com a REN-Rede Eléctrica Nacional relativamente às compensações pela cessação antecipada nos contratos de de aquisição de energia eléctrica (CAE), anunciou a EDP.
Adianta que este prazo vem na sequência da publicação, ontem, do decreto-Lei que define as condições da cessação antecipada dos CAE e a criação de medidas compensatórias relativamente à posição de cada contraente naqueles contratos.
A EDP frisa que "mantém a estimativa, apresentada em 11 de Novembro, de que o valor global das compensações respeitantes aos seus centros electroprodutores se situe, em termos actualizados, entre 2,6 mil milhões de euros (ME) e 3,2 ME, com referência a 1 de Julho de 2005 - data prevista de entrada em funcionamento do MIBEL".
Este valor seria recuperado, em termos económicos equivalentes, durante um período previsto de 23 anos.
"A EDP e a entidade concessionária da Rede Nacional de Transporte dispõem agora de um prazo de 30 dias para realizar um acordo de cessação que concretize os direitos e deveres das partes consagrados naquele decreto-lei, de modo a submeter o respectivo documento a aprovação pelo ministro responsável pela área da energia", refere a eléctrica em comunicado.
"Com a aprovação deste acordo será possível divulgar o valor provisório das compensações a receber pela EDP no caso de cessação antecipada dos respectivos CAE, dependendo a confirmação do valor definitivo dessas compensações do conhecimento da data de entrada em funcionamento do MIBEL e da produção de efeitos daquele acordo de cessação", frisa.
Lembra que, durante os primeiros dez anos, o montante inicial de cada compensação encontra-se sujeito a ajustamentos anuais positivos ou negativos com base nas receitas líquidas reais obtidas em mercado, de modo a assegurar a obtenção de benefícios económicos equivalentes aos proporcionados pelos CAE.
Salienta que, no final do décimo ano, o montante compensatório será objecto de um ajustamento final calculado com base na nova projecção das receitas líquidas expectáveis para o período remanescente.
Contudo, o valor das compensações encontra-se sujeito a um limite máximo global por produtor calculado com base nos valores constantes de um anexo do diploma, actualizados à taxa de rendimento de mercado da dívida pública acima indicada e assumindo uma taxa de inflação de 2,0 pct ao ano.
O diploma determina ainda admissibilidade de titularização das compensações, estabelecendo um conjunto de regras que tutelam os direitos dos produtores e de terceiros em relação a esses cash-flows.
"Por outro lado, o legislador estipulou um regime de neutralidade fiscal que visa a inclusão dos montantes das compensações na matéria colectável dos produtores apenas no momento da sua recuperação através das tarifas", refere a EDP.
A cessação antecipada de cada CAE conferiu o direito a uma compensação pecuniária - destinada a garantir a obtenção de benefícios económicos equivalentes aos proporcionados por esses contratos que não sejam adequadamente assegurados através das receitas expectáveis em regime de mercado -, cujo montante bruto corresponde à diferença entre o valor actual dos CAE e o valor actual das receitas líquidas expectáveis em regime de mercado.
Negociaram-se 87.811 acções da EDP estáveis nos 2,22 euros.
((---Elisabete Tavares, Lisboa Editorial 351 21 3509206, lisbon.newsroom@reuters.com; Reuters Messaging: elisabete.tavares.reuters.com@reuters.net))
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NOVA1-Governo aprova novas concessões centrais Jan05
27/12/2004 15:09
(Acrescenta background)
Por José Barata
REGUENGOS de MONSARAZ, 27 Dez (Reuters) - O Governo tem a intenção de conceder seis novas concessões para centrais de ciclo combinado, duas para a Figueira da Foz e quatro para Sines, ao longo do mês de Janeiro, disse Álvaro Barreto, ministro das Actividades Económicas e do Trabalho.
Reafirmou, aos jornalistas à margem da cerimónia de inauguração da interligação eléctrica Alqueva-Balboa, que estão reunidas as condições, tanto do lado português, como do espanhol, para que o Mibel-Mercado Ibérico de Electricidade possa acontecer até 30 de Junho de 2005, como ficou estabelecido na Cimeira Ibérica de Santiago de Compostela.
Barreto anunciou, também, a quase duplicação da capacidade de interligação eléctrica entre Portugal e Espanha, dos actuais 1.350 MGW, já incluindo Alqueva-Balboa, para cerca de 2.400 MGW em 2007.
Disse ainda que "oportunamente" dará "a conhecer as conversações tidas com a administração da ENI ", com a qual reuniu na semana passada, salientando que "foi uma reunião muito construtiva" e que o Governo português pensa "deixar esse problema - questão Galp - resolvido antes do final de Janeiro".
Após o 'chumbo' de Bruxelas à separação do negócio do gás da Galpenergia e à respectiva integração na EDP-Energias de Portugal , o Governo teve de voltar à mesa de negociações com a ENI visto que esta tem até Fevereiro para exercer uma opção de compra que lhe permitiria reforçar a posição no capital da Galpenergia, da qual já detém 33,34 pct.
"Temos, neste momento, pedidos para instalação de novas centrais de ciclo combinado em três localidades - dois pedidos para a Figueira da Foz, quatro pedidos para Sines a somar aos pedidos já feitos e já concedidos à Tejo Energia, há cerca de um ano - e temos a intenção, ainda durante o mês de Janeiro, de dar essas concessões", disse Álvaro Barreto.
O ministro lembrou que, no total, o Governo recebeu 14 pedidos tendo oito merecido aprovação.
OBJECTIVO MIBEL É DESCIDA PREÇOS ENERGIA ELÉCTRICA PORTUGAL
Quanto ao Mibel, o ministro salientou que o objectivo da sua criação "do ponto de vista do governo português, é criar concorrência que contribua para a descida dos preços da energia eléctrica nacional". "A data de 30 de Junho de 2005 parece-nos perfeitamente realizável e talvez até pudesse ser antecipado um pouco essa realização (do Mibel)", afirmou.
"Mas para isso é preciso maior interligação entre a rede eléctrica portuguesa e espanhola, o que significa que vai haver mais concorrência através destas novas centrais, a partir também de 2007/2008", destacou.
Em matéria de tarifas eléctricas, o ministro admitiu que em Portugal os grandes consumidores pagam mais pela energia do que os pares espanhóis, mas frisou que o mesmo não acontece com os restantes clientes.
"Existe realmente uma diferença no tipo de regulação entre Portugal e Espanha que resulta que os consumidores de alto consumo paguem valores mais elevados. Mas com estas ligações, esses consumidores podem começar a ir abastecer-se a Espanha", afirmou.
O ministro espanhol da Indústria, Turismo e Comércio, Jose Montilla afirmou que "o Governo espanhol tem previsto ratificar o acordo para o Mibel mas mais que ratificar tem que o enviar ao Congresso dos depurados para sua ratificação, o que acontecerá nos próximos dias".
O MIBEL vai iniciar-se até 30 de Junho de 2005 e no máximo um ano depois haverá um plano de harmonização tarifária e até dois anos após uma Pool única de electricidade.
O MIBEL, com os seus 30 milhões de clientes e 50 milhões de consumidores, será o segundo passo da Europa para a criação de um mercado interno de electricidade após a Nord Pool, que agrega os países escandinavos, ter si
27/12/2004 15:09
(Acrescenta background)
Por José Barata
REGUENGOS de MONSARAZ, 27 Dez (Reuters) - O Governo tem a intenção de conceder seis novas concessões para centrais de ciclo combinado, duas para a Figueira da Foz e quatro para Sines, ao longo do mês de Janeiro, disse Álvaro Barreto, ministro das Actividades Económicas e do Trabalho.
Reafirmou, aos jornalistas à margem da cerimónia de inauguração da interligação eléctrica Alqueva-Balboa, que estão reunidas as condições, tanto do lado português, como do espanhol, para que o Mibel-Mercado Ibérico de Electricidade possa acontecer até 30 de Junho de 2005, como ficou estabelecido na Cimeira Ibérica de Santiago de Compostela.
Barreto anunciou, também, a quase duplicação da capacidade de interligação eléctrica entre Portugal e Espanha, dos actuais 1.350 MGW, já incluindo Alqueva-Balboa, para cerca de 2.400 MGW em 2007.
Disse ainda que "oportunamente" dará "a conhecer as conversações tidas com a administração da ENI ", com a qual reuniu na semana passada, salientando que "foi uma reunião muito construtiva" e que o Governo português pensa "deixar esse problema - questão Galp - resolvido antes do final de Janeiro".
Após o 'chumbo' de Bruxelas à separação do negócio do gás da Galpenergia e à respectiva integração na EDP-Energias de Portugal , o Governo teve de voltar à mesa de negociações com a ENI visto que esta tem até Fevereiro para exercer uma opção de compra que lhe permitiria reforçar a posição no capital da Galpenergia, da qual já detém 33,34 pct.
"Temos, neste momento, pedidos para instalação de novas centrais de ciclo combinado em três localidades - dois pedidos para a Figueira da Foz, quatro pedidos para Sines a somar aos pedidos já feitos e já concedidos à Tejo Energia, há cerca de um ano - e temos a intenção, ainda durante o mês de Janeiro, de dar essas concessões", disse Álvaro Barreto.
O ministro lembrou que, no total, o Governo recebeu 14 pedidos tendo oito merecido aprovação.
OBJECTIVO MIBEL É DESCIDA PREÇOS ENERGIA ELÉCTRICA PORTUGAL
Quanto ao Mibel, o ministro salientou que o objectivo da sua criação "do ponto de vista do governo português, é criar concorrência que contribua para a descida dos preços da energia eléctrica nacional". "A data de 30 de Junho de 2005 parece-nos perfeitamente realizável e talvez até pudesse ser antecipado um pouco essa realização (do Mibel)", afirmou.
"Mas para isso é preciso maior interligação entre a rede eléctrica portuguesa e espanhola, o que significa que vai haver mais concorrência através destas novas centrais, a partir também de 2007/2008", destacou.
Em matéria de tarifas eléctricas, o ministro admitiu que em Portugal os grandes consumidores pagam mais pela energia do que os pares espanhóis, mas frisou que o mesmo não acontece com os restantes clientes.
"Existe realmente uma diferença no tipo de regulação entre Portugal e Espanha que resulta que os consumidores de alto consumo paguem valores mais elevados. Mas com estas ligações, esses consumidores podem começar a ir abastecer-se a Espanha", afirmou.
O ministro espanhol da Indústria, Turismo e Comércio, Jose Montilla afirmou que "o Governo espanhol tem previsto ratificar o acordo para o Mibel mas mais que ratificar tem que o enviar ao Congresso dos depurados para sua ratificação, o que acontecerá nos próximos dias".
O MIBEL vai iniciar-se até 30 de Junho de 2005 e no máximo um ano depois haverá um plano de harmonização tarifária e até dois anos após uma Pool única de electricidade.
O MIBEL, com os seus 30 milhões de clientes e 50 milhões de consumidores, será o segundo passo da Europa para a criação de um mercado interno de electricidade após a Nord Pool, que agrega os países escandinavos, ter si
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Ministro diz parte do aumento de capital da CGD foi feito com acções da EDP
Bagão Félix afirmou hoje que parte do aumento de capital da Caixa Geral de Depósitos (CGD) foi realizado com acções da EDP, no âmbito da outra operação de transferência de fundos de contribuições dos trabalhadores da instituição financeira pública para a Caixa Geral de Aposentações.
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Marta Moitinho Oliveira
mmoliveira@mediafin.pt
Bagão Félix afirmou hoje que parte do aumento de capital da Caixa Geral de Depósitos (CGD) foi realizado com acções da EDP, no âmbito da outra operação de transferência de fundos de contribuições dos trabalhadores da instituição financeira pública para a Caixa Geral de Aposentações.
Depois de a 25 de Novembro passado, em Conselho de Ministros, o Governo ter decidido transferir entre 1,3 a 1,4 mil milhões de euros do fundo de pensões da CGD, o Executivo de Santana Lopes deliberou hoje que aquele valor será reforçado em mil milhões de euros.
Bagão Félix afirmou hoje que parte do aumento de capital da Caixa Geral de Depósitos (CGD) foi realizado com acções da EDP, no âmbito da outra operação de transferência de fundos de contribuições dos trabalhadores da instituição financeira pública para a Caixa Geral de Aposentações.
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Marta Moitinho Oliveira
mmoliveira@mediafin.pt
Bagão Félix afirmou hoje que parte do aumento de capital da Caixa Geral de Depósitos (CGD) foi realizado com acções da EDP, no âmbito da outra operação de transferência de fundos de contribuições dos trabalhadores da instituição financeira pública para a Caixa Geral de Aposentações.
Depois de a 25 de Novembro passado, em Conselho de Ministros, o Governo ter decidido transferir entre 1,3 a 1,4 mil milhões de euros do fundo de pensões da CGD, o Executivo de Santana Lopes deliberou hoje que aquele valor será reforçado em mil milhões de euros.
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De «comprar» para «manter»
Deutsche Bank revê recomendação da EDP em baixa
O Deutsche Bank reviu em baixa a recomendação para a Energias de Portugal, passando a recomendação de «comprar» para «manter» e cortou ainda o preço-alvo com base no aumento das tarifas anunciado, no chumbo de Bruxelas em relação ao negócio do gás e devido a «cash flows» mais fracos.
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Susana Domingos
sdomingos@mediafin.pt
O Deutsche Bank reviu em baixa a recomendação para a Energias de Portugal, passando a recomendação de «comprar» para «manter» e cortou ainda o preço-alvo com base no aumento das tarifas anunciado, no chumbo de Bruxelas em relação ao negócio do gás e devido a «cash flows» mais fracos.
O «target» foi revisto em baixa dos anteriores 2,46 euros por acção para os 2,28 euros, o que lhe confere um potencial de valorização de apenas 2,7% face à cotação actual de 2,22 euros.
A analista que acompanha a EDP [Cot] considera que o «feedback» da administração da empresa liderada por João Talone obtido com o plano estratégico para 2005-2007 foi, em termos gerais, mais fraco que esperado.
No plano estratégico anunciado para o triénio 2005-2007, os responsáveis da EDP reviram em baixa as estimativas o ritmo de crescimento anual passando para os 6,4%, contra os anteriores 9,8%.
A EDP reviu ainda as expectativas em torno do EBITDA (ganhos antes de juros, impostos, depreciações e amortizações), em particular para 2005, antecipando uma quebra de 10% na área da distribuição, devido ao aumento das tarifas e com a expectativa de resultados inócuos da espanhola Hidrocantábrico, dada a redução de 3 milhões de toneladas nos direitos de emissão de dióxido de carbono.
Com base nesta análise, a analista do Deutsche Bank reduziu também as suas estimativas, com uma redução de 8% do EBITDA em 2005 e de 5% em 2006.
As estimativas de lucros líquidos também foram revistas em baixa, caindo 15% em 2005 e 12% em 2006, diz a casa de investimento alemã num «research» divulgado hoje.
EDP na última semana
EDP com poucos catalisadores no curto-prazo
A analista Virgínia Sanz de Madrid refere que, no curto-prazo, a EDP tem poucos catalisadores, uma vez que a securitização dos CMECs para os 2,6 a 2,75 mil milhões de euros não vai ocorrer antes do arranque do Mibel, o que também não deverá verificar-se antes de estar definida a estrutura de regulação pelos responsáveis espanhóis.
Para o Deutsche Bank, nada deverá avançar, na melhor das hipóteses, antes do final de 2005.
Os especialistas adiantam que também não existe actualmente uma estratégia definida para o negócio do gás (depois do chumbo de Bruxelas à aquisição da Gás de Portugal) e que a EDP poderá ter que rever o seu plano estratégico para 2005 no que diz respeito a este segmento de negócio.
Os riscos políticos estão também a aumentar no país, devido às eleições antecipadas marcadas para o primeiro trimestre de 2005, mais precisamente a 20 de Fevereiro, o que na opinião do Deutsche Bank introduz mais um factor de incerteza na EDP, uma vez que é um sector regulamentado e que 20,5% do capital da eléctrica ainda está nas mãos do Estado, o que poderá levantar questões de continuidade da actual equipa de gestão, no caso de haver uma mudança nas cores do próximo Governo Constitucional português.
As acções da EDP seguiam nos 2,22 euros, a cair 0,98%, com 2,25 milhões de acções a trocarem de carteiras.
Deutsche Bank revê recomendação da EDP em baixa
O Deutsche Bank reviu em baixa a recomendação para a Energias de Portugal, passando a recomendação de «comprar» para «manter» e cortou ainda o preço-alvo com base no aumento das tarifas anunciado, no chumbo de Bruxelas em relação ao negócio do gás e devido a «cash flows» mais fracos.
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Susana Domingos
sdomingos@mediafin.pt
O Deutsche Bank reviu em baixa a recomendação para a Energias de Portugal, passando a recomendação de «comprar» para «manter» e cortou ainda o preço-alvo com base no aumento das tarifas anunciado, no chumbo de Bruxelas em relação ao negócio do gás e devido a «cash flows» mais fracos.
O «target» foi revisto em baixa dos anteriores 2,46 euros por acção para os 2,28 euros, o que lhe confere um potencial de valorização de apenas 2,7% face à cotação actual de 2,22 euros.
A analista que acompanha a EDP [Cot] considera que o «feedback» da administração da empresa liderada por João Talone obtido com o plano estratégico para 2005-2007 foi, em termos gerais, mais fraco que esperado.
No plano estratégico anunciado para o triénio 2005-2007, os responsáveis da EDP reviram em baixa as estimativas o ritmo de crescimento anual passando para os 6,4%, contra os anteriores 9,8%.
A EDP reviu ainda as expectativas em torno do EBITDA (ganhos antes de juros, impostos, depreciações e amortizações), em particular para 2005, antecipando uma quebra de 10% na área da distribuição, devido ao aumento das tarifas e com a expectativa de resultados inócuos da espanhola Hidrocantábrico, dada a redução de 3 milhões de toneladas nos direitos de emissão de dióxido de carbono.
Com base nesta análise, a analista do Deutsche Bank reduziu também as suas estimativas, com uma redução de 8% do EBITDA em 2005 e de 5% em 2006.
As estimativas de lucros líquidos também foram revistas em baixa, caindo 15% em 2005 e 12% em 2006, diz a casa de investimento alemã num «research» divulgado hoje.
EDP na última semana
EDP com poucos catalisadores no curto-prazo
A analista Virgínia Sanz de Madrid refere que, no curto-prazo, a EDP tem poucos catalisadores, uma vez que a securitização dos CMECs para os 2,6 a 2,75 mil milhões de euros não vai ocorrer antes do arranque do Mibel, o que também não deverá verificar-se antes de estar definida a estrutura de regulação pelos responsáveis espanhóis.
Para o Deutsche Bank, nada deverá avançar, na melhor das hipóteses, antes do final de 2005.
Os especialistas adiantam que também não existe actualmente uma estratégia definida para o negócio do gás (depois do chumbo de Bruxelas à aquisição da Gás de Portugal) e que a EDP poderá ter que rever o seu plano estratégico para 2005 no que diz respeito a este segmento de negócio.
Os riscos políticos estão também a aumentar no país, devido às eleições antecipadas marcadas para o primeiro trimestre de 2005, mais precisamente a 20 de Fevereiro, o que na opinião do Deutsche Bank introduz mais um factor de incerteza na EDP, uma vez que é um sector regulamentado e que 20,5% do capital da eléctrica ainda está nas mãos do Estado, o que poderá levantar questões de continuidade da actual equipa de gestão, no caso de haver uma mudança nas cores do próximo Governo Constitucional português.
As acções da EDP seguiam nos 2,22 euros, a cair 0,98%, com 2,25 milhões de acções a trocarem de carteiras.
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EDP investe seis mil milhões entre 2005 e 2007 (act.)
A Energias de Portugal (EDP) anunciou hoje os objectivos estratégicos para o triénio 2005-2007 e avançou que os investimentos totais realizados neste período ascendem a seis mil milhões de euros. A empresa reiterou «desinvestir» nas operações internacionais da ONI e na área de comunicação e tecnologias de informação.
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Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt
A Energias de Portugal (EDP) anunciou hoje os objectivos estratégicos para o triénio 2005-2007 e avançou que os investimentos totais realizados neste período ascendem a seis mil milhões de euros. A empresa reiterou «desinvestir» nas operações internacionais da ONI e na área de comunicação e tecnologias de informação.
O plano estratégico do grupo EDP «assume que serão realizados investimentos totais na ordem dos seis mil milhões de euros dos quais 80% se referem à manutenção e expansão do parque electro-produtor em Portugal e Espanha», de acordo com um comunicado hoje divulgado pela empresa.
A empresa realiza hoje, em Londres, uma apresentação a analistas financeiros e investidores institucionais respeitantes aos desafios estratégicos. O Iberian Daily do banco BPI considera que a apresentação de hoje tem um impacto «neutral», acrescentando que é uma boa oportunidade para esclarecer algumas questões, como por exemplo o negócio do gás.
Quanto ao controlo de custos e à melhoria dos níveis de qualidade de serviço da distribuição de energia eléctrica, a empresa avança, no plano hoje apresentado, com objectivos ligados a «novos investimentos e ao controlo e tendencial redução dos custos operacionais associados às actividades reguladas de distribuição e comercialização», acrescentando que têm como meta «alcançar um retorno sobre os activos regulados desta actividade de cerca de 8,5%, cujo valor para 2007 se pretende entre os 7,5% e os 8%».
Em relação à estratégia de reforço da posição competitiva na Península Ibérica, a EDP adianta que um dos passos é a «identificação de modelos alternativos de operações destinadas a promover a tendencial integração dos negócios das fileiras do gás e da electricidade», segundo o mesmo comunicado.
Desinvestimento na ONI internacional e nas tecnologias de informação
Um dos objectivos da EDP é o de aumentar os investimentos efectuados no Brasil, com um pedido de admissão à negociação na Bovespa da EDP Brasil. A eléctrica avança com a necessidade de melhorar o desempenho de ONI, «admitindo o desinvestimento (?) nas operações não nacionais», e admite «o desinvestimento na área de tecnologias de informação, mediante a alienação de 60% do capital da Edinfor à Lógica CMG», segundo um comunicado hoje divulgado pela empresa.
EDP prevê que os dividendos aumentem entre 7% e 8% por ano até 2007
A eléctrica prevê que os «dividendos a distribuir aos accionistas possam, a partir de 2004, aumentar aproximadamente entre 7% e 8% por ano até 2007».
A empresa estima ainda que os resultados operacionais (EBITDA) aumentem em cerca de 35%, no período em análise, e que o retorno sobre o capital investido (após impostos e «goodwill») aumente 1,4% entre 2003 e 2007. A empresa tem a expectativa de aumento de cerca de 6,5% da margem bruta do negócio.
As acções da EDP [Cot] avançavam 0,44% para os 2,26 euros.
A Energias de Portugal (EDP) anunciou hoje os objectivos estratégicos para o triénio 2005-2007 e avançou que os investimentos totais realizados neste período ascendem a seis mil milhões de euros. A empresa reiterou «desinvestir» nas operações internacionais da ONI e na área de comunicação e tecnologias de informação.
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Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt
A Energias de Portugal (EDP) anunciou hoje os objectivos estratégicos para o triénio 2005-2007 e avançou que os investimentos totais realizados neste período ascendem a seis mil milhões de euros. A empresa reiterou «desinvestir» nas operações internacionais da ONI e na área de comunicação e tecnologias de informação.
O plano estratégico do grupo EDP «assume que serão realizados investimentos totais na ordem dos seis mil milhões de euros dos quais 80% se referem à manutenção e expansão do parque electro-produtor em Portugal e Espanha», de acordo com um comunicado hoje divulgado pela empresa.
A empresa realiza hoje, em Londres, uma apresentação a analistas financeiros e investidores institucionais respeitantes aos desafios estratégicos. O Iberian Daily do banco BPI considera que a apresentação de hoje tem um impacto «neutral», acrescentando que é uma boa oportunidade para esclarecer algumas questões, como por exemplo o negócio do gás.
Quanto ao controlo de custos e à melhoria dos níveis de qualidade de serviço da distribuição de energia eléctrica, a empresa avança, no plano hoje apresentado, com objectivos ligados a «novos investimentos e ao controlo e tendencial redução dos custos operacionais associados às actividades reguladas de distribuição e comercialização», acrescentando que têm como meta «alcançar um retorno sobre os activos regulados desta actividade de cerca de 8,5%, cujo valor para 2007 se pretende entre os 7,5% e os 8%».
Em relação à estratégia de reforço da posição competitiva na Península Ibérica, a EDP adianta que um dos passos é a «identificação de modelos alternativos de operações destinadas a promover a tendencial integração dos negócios das fileiras do gás e da electricidade», segundo o mesmo comunicado.
Desinvestimento na ONI internacional e nas tecnologias de informação
Um dos objectivos da EDP é o de aumentar os investimentos efectuados no Brasil, com um pedido de admissão à negociação na Bovespa da EDP Brasil. A eléctrica avança com a necessidade de melhorar o desempenho de ONI, «admitindo o desinvestimento (?) nas operações não nacionais», e admite «o desinvestimento na área de tecnologias de informação, mediante a alienação de 60% do capital da Edinfor à Lógica CMG», segundo um comunicado hoje divulgado pela empresa.
EDP prevê que os dividendos aumentem entre 7% e 8% por ano até 2007
A eléctrica prevê que os «dividendos a distribuir aos accionistas possam, a partir de 2004, aumentar aproximadamente entre 7% e 8% por ano até 2007».
A empresa estima ainda que os resultados operacionais (EBITDA) aumentem em cerca de 35%, no período em análise, e que o retorno sobre o capital investido (após impostos e «goodwill») aumente 1,4% entre 2003 e 2007. A empresa tem a expectativa de aumento de cerca de 6,5% da margem bruta do negócio.
As acções da EDP [Cot] avançavam 0,44% para os 2,26 euros.
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Fica com mais 20% da empresa que detém a central da Tapada do Outeiro
EDP vai exercer opção de compra da Turbogás
A EDP tenciona exercer a opção de compra dos 20% da Turbogás detidos pela International Power, anunciou hoje a eléctrica, adiantando que o negócio tem como valor indicativo 55,667 milhões de euros.
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Alexandra Machado
amachado@mediafin.pt
A EDP tenciona exercer a opção de compra dos 20% da Turbogás detidos pela International Power, anunciou hoje a eléctrica.
«A EDP e a EDP Participações comunicaram à International Power e à National Power International Holdings a sua intenção de exercerem a opção de compra subjacente ao acordo celebrado em 26 de Outubro de 2004, relativo a participações correspondentes a 20% do capital social da Turbogás e a 26,667% do capital social da Portugen e dos respectivos suprimentos», anunciou em comunicado à CMVM a EDP.
A compra dessas posições na Turbogás e Portugen tem como valor indicativo 55,667 milhões de euros, estando «sujeito a um mecanismo de ajustamento de preço em função das eventuais variações patrimoniais que venham a acorrer até à data da efectiva aquisição das participações e respectivos suprimentos da EDP».
A Turbogás é responsável pela central eléctrica de ciclo combinado a gás da Tapada do Outeiro, sendo a Portugen a entidade responsável pela operação e e manutenção da central eléctrica da Tapada do Outeiro. A EDP ficará, depois da operação, com um total de 40% da Turbogás.
O anúncio é feito dias depois de o projecto de compra da Gás de Portugal pela EDP ter sido chumbado por Bruxelas.
EDP vai exercer opção de compra da Turbogás
A EDP tenciona exercer a opção de compra dos 20% da Turbogás detidos pela International Power, anunciou hoje a eléctrica, adiantando que o negócio tem como valor indicativo 55,667 milhões de euros.
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Alexandra Machado
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A EDP tenciona exercer a opção de compra dos 20% da Turbogás detidos pela International Power, anunciou hoje a eléctrica.
«A EDP e a EDP Participações comunicaram à International Power e à National Power International Holdings a sua intenção de exercerem a opção de compra subjacente ao acordo celebrado em 26 de Outubro de 2004, relativo a participações correspondentes a 20% do capital social da Turbogás e a 26,667% do capital social da Portugen e dos respectivos suprimentos», anunciou em comunicado à CMVM a EDP.
A compra dessas posições na Turbogás e Portugen tem como valor indicativo 55,667 milhões de euros, estando «sujeito a um mecanismo de ajustamento de preço em função das eventuais variações patrimoniais que venham a acorrer até à data da efectiva aquisição das participações e respectivos suprimentos da EDP».
A Turbogás é responsável pela central eléctrica de ciclo combinado a gás da Tapada do Outeiro, sendo a Portugen a entidade responsável pela operação e e manutenção da central eléctrica da Tapada do Outeiro. A EDP ficará, depois da operação, com um total de 40% da Turbogás.
O anúncio é feito dias depois de o projecto de compra da Gás de Portugal pela EDP ter sido chumbado por Bruxelas.
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Bem visto
O price-target da PTM a 200 eur ainda está dentro do prazo de validade? Vou já encher-me delas!
Agora a sério: os price-targets valem pelo que valem, para alguns (quase de certeza, aqueles que chegaram recentemente aos investimentos em acções)podem servir de conselho de invenstimento, para a generalidade dos investidores que já cá vão andando à uns aninhos, valem coerentemente zero. Não vou entrar em grandes pormenores porque são assuntos constantemente aqui debatidos, mas queria só frizar este da PTM (por ter sido o símbolo de uma época) e outro oposto, o da Somague, que sistematicamente era alvo de avaliações no sentido de venda, cotando na altura por volta dos 4 euros; hoje ronda os 10 euros...
Cada um investe como quer, mas utilizar os price-targets, como fundamento, parece-me no mínimo, péssima ideia.
Agora a sério: os price-targets valem pelo que valem, para alguns (quase de certeza, aqueles que chegaram recentemente aos investimentos em acções)podem servir de conselho de invenstimento, para a generalidade dos investidores que já cá vão andando à uns aninhos, valem coerentemente zero. Não vou entrar em grandes pormenores porque são assuntos constantemente aqui debatidos, mas queria só frizar este da PTM (por ter sido o símbolo de uma época) e outro oposto, o da Somague, que sistematicamente era alvo de avaliações no sentido de venda, cotando na altura por volta dos 4 euros; hoje ronda os 10 euros...
Cada um investe como quer, mas utilizar os price-targets, como fundamento, parece-me no mínimo, péssima ideia.
So pode subir!
Ola a todos!
É a primeira vez que ponho um post neste Forum q acompanho semanalmente.
Se nos basearmos nas ditas "casas de investimento" e naquilo q os jornais da especialidade dizem então só ha uma coisa a fazer comprar agora em saldo 2.2/2.22 e esperar q atinjam valores perto dos target e vender.Não estou a ensinar ninguém mas é aquilo que pode acontecer.A unica questão é se será no curto ou n médio prazo.Eu acho q até ao Natal ainda chegam aos 2.28 ! 0.07x2000 (só um ex.)=140eur já dá para umas prenditas!!
É a primeira vez que ponho um post neste Forum q acompanho semanalmente.
Se nos basearmos nas ditas "casas de investimento" e naquilo q os jornais da especialidade dizem então só ha uma coisa a fazer comprar agora em saldo 2.2/2.22 e esperar q atinjam valores perto dos target e vender.Não estou a ensinar ninguém mas é aquilo que pode acontecer.A unica questão é se será no curto ou n médio prazo.Eu acho q até ao Natal ainda chegam aos 2.28 ! 0.07x2000 (só um ex.)=140eur já dá para umas prenditas!!
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A vista!
EDP a estudar!
Concordo consigo! Qualquer outro papel já tinha caído muito mais!! Veja-se o exemplo do BCP.Não tenho EDPs mas estão mesmo a dizer "Comprem-nos a 2.2" agora é a altura para entrar.Todos estão na espectativa a estudar a situação com receio q baixem mais, por isso a subida está a tardar...
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Old English
Mesmo assim não está mal...
Tenho EDP´s e subscrevi o AC. As noticias negativas para este titulo não param e ainda assim a cotação não deslizou assim tanto! Quando entraram as novas acções do AC, podiam ter pressionado mais a cotação o q não aconteceu (Bom sinal!)...estou optimista n Médio prazo para a EDP!
Os preços alvo que tem surgido para a EDP também suportam um pouco a minha modesta opnião!
Um resto d bom-f-sem a todos.
Um resto d bom-f-sem a todos.
"O Dinheiro é o unico Poder que nunca se discute" Alexandre Dumas
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EDP actualizado
http://www.caldeiraodebolsa.com/forum/v ... hlight=edp
em updates anteriores cheguei a estar optimista, mas cada semana que passa, esse optimismo vai desvanecendo, apesar de considerar que os valores importantes ainda tem segurado a cotação.
Valores importantes em fecho que não deveriam ser quebrados no curto prazo
2,21 e dos 2,18 passaria para os 2,12.
Valores importantes que a ser rompidos em fecho devem trazer uma outra alma á acção.
2,28 numa primeira fase e depois os 2,33
em updates anteriores cheguei a estar optimista, mas cada semana que passa, esse optimismo vai desvanecendo, apesar de considerar que os valores importantes ainda tem segurado a cotação.
Valores importantes em fecho que não deveriam ser quebrados no curto prazo
2,21 e dos 2,18 passaria para os 2,12.
Valores importantes que a ser rompidos em fecho devem trazer uma outra alma á acção.
2,28 numa primeira fase e depois os 2,33
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