Como se combate o populismo? "Com eleições", responde Fukuyama

[Laurindo]

Está na ordem do dia a questão dos reguladores. Até há pouco tempo passavam despercebidos do comum dos mortais. Hoje está á vista o enorme poder que têm.

Não é exagerado dizer que, no seu conjunto, aparecem hoje com mais poderes de influênciar a vida económica desses sectores,que os fracos governos que temos tido desde a sua nomeação.

À primeira vista parece bom, mas há muitas interrogações sobre a sua actividade. Hagem no cumprimento da sua função, ou por interesses próprios? A quem respondem sobre a sua actividade? Quem os controla?

Com a polémica da semana passada, entre o Patrik de Barros e o regulador da ANACON, parece ser claro que ninguém controla os reguladores.

Até o PR Sampaio resolveu intervir,puxando para o PR a responsabilidade das nomeações. Fiquei com uma dúvida: estava Sampaio a defender o regulador ou a atacar?
Na leitura do Expresso de hoje, somos conduzidos a interiorizar,que o PR estava a defender o regulador e contra a intromissão do P.de Barros.

Não sei se esta interpretação está correcta, o que sei é que há uma intromissão/PRESSÃO do PR sobre um ou outro, mais clara que aquela que diziam que o governo exerceu no control da C.Social no caso Marcelo. Se o Patrik de Barros quer calar a ANACON, quem quer o PR calar?