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Activos estratégicos para o País
No âmbito do processo de reestruturação do sector energético português, aprovado pelo Governo de Durão Barroso, a REN - Rede Eléctrica Nacional devia ficar com os activos do gás, geridos pela Transgás, ou seja os que estavam afectos à actividade do transporte de gás. O negócio da distribuição, ou seja, as distribuidoras regionais deviam passar para a EDP.
Quer as distribuidoras regionais quer a Trangás eram detidas pela Galp, através de uma subholding - a Gás de Portugal (GDP).
Mas a EDP, bem como os seus futuros sócios no gás, os italianos da ENI queriam ficar também com o terminal de gás liquefeito de Sines. Só que, com as pressões de Bruxelas, a EDP acabou por aceitar que aqueles activos da Transgás, bem como as reservas estratégicas de gás, deviam passar para a REN. Agora, essa questão já nem se coloca, uma vez que para a EDP já não será transferido o negócio da distribuição de gás, depois do chumbo de Bruxelas.
O que significa que na REN podem ficar os activos considerados estratégicos para garantir o abastecimento de gás ao país.
O gasoduto principal é a rede de transporte em alta pressão, que assegura o abastecimento de gás às várias distribuidoras regionais, que, por sua vez, o fazem chegar ao consumidor final.
O terminal de gás liquefeito de Sines funciona como uma alternativa de abastecimento, além de permitir a compra de gás mais barato. Antes de existir este terminal, o país estava dependente essencialmente dos fornecimentos da Argélia, que fazia chegar o gás a Portugal através do gasoduto espanhol. Agora, Portugal pode comprar gás de qualquer origem, transportando-o por barco.
Além do terminal, a Transgás ainda gere as reservas estratégicas de gás, que garantem o fornecimento de gás em caso de falhas nos dois sistemas.
De acordo com o processo de reestruturação, a REN, que detinha 18% do capital da Galp, entregaria esta participação, em troca dos activos da Transgás. E ainda deveria ter de fazer alguns pagamentos. Assim, a empresa deixava a estrutura accionista da Galp, tal como a EDP, que detinha 14 %, e os italianos da ENI, com 33,34%, para ficarem com as distribuidoras de gás.
DN - 11/12/2004
Quer as distribuidoras regionais quer a Trangás eram detidas pela Galp, através de uma subholding - a Gás de Portugal (GDP).
Mas a EDP, bem como os seus futuros sócios no gás, os italianos da ENI queriam ficar também com o terminal de gás liquefeito de Sines. Só que, com as pressões de Bruxelas, a EDP acabou por aceitar que aqueles activos da Transgás, bem como as reservas estratégicas de gás, deviam passar para a REN. Agora, essa questão já nem se coloca, uma vez que para a EDP já não será transferido o negócio da distribuição de gás, depois do chumbo de Bruxelas.
O que significa que na REN podem ficar os activos considerados estratégicos para garantir o abastecimento de gás ao país.
O gasoduto principal é a rede de transporte em alta pressão, que assegura o abastecimento de gás às várias distribuidoras regionais, que, por sua vez, o fazem chegar ao consumidor final.
O terminal de gás liquefeito de Sines funciona como uma alternativa de abastecimento, além de permitir a compra de gás mais barato. Antes de existir este terminal, o país estava dependente essencialmente dos fornecimentos da Argélia, que fazia chegar o gás a Portugal através do gasoduto espanhol. Agora, Portugal pode comprar gás de qualquer origem, transportando-o por barco.
Além do terminal, a Transgás ainda gere as reservas estratégicas de gás, que garantem o fornecimento de gás em caso de falhas nos dois sistemas.
De acordo com o processo de reestruturação, a REN, que detinha 18% do capital da Galp, entregaria esta participação, em troca dos activos da Transgás. E ainda deveria ter de fazer alguns pagamentos. Assim, a empresa deixava a estrutura accionista da Galp, tal como a EDP, que detinha 14 %, e os italianos da ENI, com 33,34%, para ficarem com as distribuidoras de gás.
DN - 11/12/2004
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As implicações do veto de Bruxelas para as eléctricas espanholas, para o avanço do mercado ibérico de electricidade e para todo o sector energético na Europa foram ontem analisadas na imprensa espanhola. O Expansion, por exemplo, sublinha que «a decisão vai ter consequências mais além das fronteiras» de Portugal, considerando que pode pôr em causa algumas ambições de outros países europeus de fomentar grandes grupos integrados de gás e electricidade. E põem a hipótese de, em alternativa, a EDP tentar uma aproximação à Union Fenosa, a terceira eléctrica espanhola, para ganhar dimensão face a Iberdrola e Endesa.
«Se das eleições legislativas antecipadas resultar, posteriormente, a substituição de João Talone, o presidente-executivo da EDP, esta seria uma má notícia para a companhia», considera o Morgan Stanley. João Talone - recorde-se - foi responsável pelo desenho da reestruturação do sector energético, através da integração do gás na EDP, operação que agora foi chumbada por Bruxelas. O banco de investimento faz um levantamento exaustivo do negócio da EDP, considerando que, «num cenário optimista», o preço-alvo das acções é de 2,86 euros e de 2,12 euros, num cenário negativo, em que a reestruturação do sector seja abandonada.
A EDP tem capacidade para cortar 1800 postos de trabalho, dizem os analistas da Morgan Stanley, o que a confirmar-se implica uma subida no preço- -alvo da companhia em 5%. Um assunto que poderá ser revelado no dia 15, na reunião onde a empresa vai actualizar as suas metas para 2005 a 2007. O banco de investimento antecipou outras metas que a EDP deverá anunciar, nomeadamente o aumento da capacidade instalada para responder ao aumento da procura no País. Uma medida que pode ser implementada através da construção de uma nova central de ciclo combinado ou reforço das energias renováveis.
DN - 12/12/2004
«Se das eleições legislativas antecipadas resultar, posteriormente, a substituição de João Talone, o presidente-executivo da EDP, esta seria uma má notícia para a companhia», considera o Morgan Stanley. João Talone - recorde-se - foi responsável pelo desenho da reestruturação do sector energético, através da integração do gás na EDP, operação que agora foi chumbada por Bruxelas. O banco de investimento faz um levantamento exaustivo do negócio da EDP, considerando que, «num cenário optimista», o preço-alvo das acções é de 2,86 euros e de 2,12 euros, num cenário negativo, em que a reestruturação do sector seja abandonada.
A EDP tem capacidade para cortar 1800 postos de trabalho, dizem os analistas da Morgan Stanley, o que a confirmar-se implica uma subida no preço- -alvo da companhia em 5%. Um assunto que poderá ser revelado no dia 15, na reunião onde a empresa vai actualizar as suas metas para 2005 a 2007. O banco de investimento antecipou outras metas que a EDP deverá anunciar, nomeadamente o aumento da capacidade instalada para responder ao aumento da procura no País. Uma medida que pode ser implementada através da construção de uma nova central de ciclo combinado ou reforço das energias renováveis.
DN - 12/12/2004
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