Na guerra das moedas, quanto menos melhor
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Djovarius
Concordo com a sua interpretação.
Apenas quero dizer que os europeus adoptaram o mesmo estilo de vida americano:gastar o máximo e poupar o minimo;esquecendo as condições totalmente diferentes dos dois continentes.
A américa era o único continente que podia fazer essa politica,porque os outros precisavam dela para exportar a sua produção.
Trata-se duma dependência do tipo: colocar os "ovos no ninho dos outros", parecida com a que existe em Portugal com as empresas alemãs que aqui estão presentes e que podem exigir condições e o governo ver-se-á obrigado a satisfazer.
Perante a passividade dos burocratas europeus, o remédio para a cura vai ser forte. Embora muitos argumentem que o alargamento da união a outros países vai resolver o problema da absorção da produção, isso não parece ser suficiente, dado que as empresas exportadoras já adquiriram esses mercados
Um abraço
Apenas quero dizer que os europeus adoptaram o mesmo estilo de vida americano:gastar o máximo e poupar o minimo;esquecendo as condições totalmente diferentes dos dois continentes.
A américa era o único continente que podia fazer essa politica,porque os outros precisavam dela para exportar a sua produção.
Trata-se duma dependência do tipo: colocar os "ovos no ninho dos outros", parecida com a que existe em Portugal com as empresas alemãs que aqui estão presentes e que podem exigir condições e o governo ver-se-á obrigado a satisfazer.
Perante a passividade dos burocratas europeus, o remédio para a cura vai ser forte. Embora muitos argumentem que o alargamento da união a outros países vai resolver o problema da absorção da produção, isso não parece ser suficiente, dado que as empresas exportadoras já adquiriram esses mercados
Um abraço
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Lamp
É tudo uma questão de desequlibrio !!
A guerra cambial actual não é a causa, mas sim a consequência de um mundo que se configurou para produzir e poupar enquanto os EUA cairam numa falseta como o consumir e gastar.
Os EUA absorvem 80% da poupança global para alimentar a sua Economia estruturalmente deficitária.
Os outros, limitaram-se a alimentar este jogo !!
Game over ! Foi e é demais.
Politicamente foi mais fácil não fazer reformas estruturais, acreditando que os sectores exportadores iam aguentar o barco para sempre.
Não dá. Até a Europa foi seduzida nesse jogo de facilidades, para não pôr em causa todo o seu sistema social.
Havia que reestruturar e dinamizar o mercado interno, mas como isso seria feito à custa de grandes mudanças, os políticos e burocratas europeus optaram pelo encolher de ombros.
Tarde demais !!
Já está em movimento o processo de estagnação europeia, o qual vai forçar as forças políticas a pôr em prática o que nunca quiseram fazer.
Quanto à inflação, os Europeus, conhecedores da hiperinflação de Weimar, não vão entrar nesse jogo que não leva a nada, que não seja a débitos, colapsos e miséria.
Nesta década, com ou sem espiral incontrolada de crise, a inevitabilidade da mudança está a chegar.
Um abraço
djovarius
A guerra cambial actual não é a causa, mas sim a consequência de um mundo que se configurou para produzir e poupar enquanto os EUA cairam numa falseta como o consumir e gastar.
Os EUA absorvem 80% da poupança global para alimentar a sua Economia estruturalmente deficitária.
Os outros, limitaram-se a alimentar este jogo !!
Game over ! Foi e é demais.
Politicamente foi mais fácil não fazer reformas estruturais, acreditando que os sectores exportadores iam aguentar o barco para sempre.
Não dá. Até a Europa foi seduzida nesse jogo de facilidades, para não pôr em causa todo o seu sistema social.
Havia que reestruturar e dinamizar o mercado interno, mas como isso seria feito à custa de grandes mudanças, os políticos e burocratas europeus optaram pelo encolher de ombros.
Tarde demais !!
Já está em movimento o processo de estagnação europeia, o qual vai forçar as forças políticas a pôr em prática o que nunca quiseram fazer.
Quanto à inflação, os Europeus, conhecedores da hiperinflação de Weimar, não vão entrar nesse jogo que não leva a nada, que não seja a débitos, colapsos e miséria.
Nesta década, com ou sem espiral incontrolada de crise, a inevitabilidade da mudança está a chegar.
Um abraço
djovarius
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Na guerra das moedas, quanto menos melhor
Estamos a assistir a um dos maiores efeitos da globalização dos mercados:- a "guerra" das moedas!
Ainda há poucos anos, tinha-se como bom,o país que tivesse uma moeda forte. Nos mercados, este conceito parece ter adquirido um novo figurino: quanto menos melhor.
Vale a pena debruçar-mo-nos sobre ele e tentar arranjar soluções para o vendaval que se está a gerar.
A forte queda do dólar parece,nesta fase, ser boa para a América, porque quem quiser exportar para lá, vai ter mais dificuldades ,terá que comprar dólares saídos aceleradamente das rotativas que trabalham sem cessar.
Até agora, consta que os chineses e japoneses foram os grandes compradores do papel "quentinho". Também consta que já estão "quentes demais" e não querem repetir a dose.
Os europeus, têm estado renitentes para irem ás compras na montanha que o FED tem acomulada nos armazéns. Mas, as exportações vão caindo e o Trichet já vassila nos movimentos alternativos:
- comprar dólares( o sorriso do Bush vai de orelha a orelha!);desvalorizar a moeda; baixar os juros.......????. A questão está complicada.
Vamos admitir que os europeus resolvem fazer o mesmo que os americanos e põem as rotativas a fazer notas sem parar e que os chineses e japoneses resolviam fazer o mesmo.
Áh! Aqui é que está o busilis, cria-se uma espiral de inflação e quem a consegue parar???????????
Opinem que eu quero "ouvir"
Ainda há poucos anos, tinha-se como bom,o país que tivesse uma moeda forte. Nos mercados, este conceito parece ter adquirido um novo figurino: quanto menos melhor.
Vale a pena debruçar-mo-nos sobre ele e tentar arranjar soluções para o vendaval que se está a gerar.
A forte queda do dólar parece,nesta fase, ser boa para a América, porque quem quiser exportar para lá, vai ter mais dificuldades ,terá que comprar dólares saídos aceleradamente das rotativas que trabalham sem cessar.
Até agora, consta que os chineses e japoneses foram os grandes compradores do papel "quentinho". Também consta que já estão "quentes demais" e não querem repetir a dose.
Os europeus, têm estado renitentes para irem ás compras na montanha que o FED tem acomulada nos armazéns. Mas, as exportações vão caindo e o Trichet já vassila nos movimentos alternativos:
- comprar dólares( o sorriso do Bush vai de orelha a orelha!);desvalorizar a moeda; baixar os juros.......????. A questão está complicada.
Vamos admitir que os europeus resolvem fazer o mesmo que os americanos e põem as rotativas a fazer notas sem parar e que os chineses e japoneses resolviam fazer o mesmo.
Áh! Aqui é que está o busilis, cria-se uma espiral de inflação e quem a consegue parar???????????
Opinem que eu quero "ouvir"
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Lamp
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