Anacom manifesta-se contra separação das redes cobre e cabo
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Pena é que o mau fim de semana se deva a um procedimento nada isento da Anacom.
Se anteriormente considerei estranho o comportamento da Anacom - por nem sequer ouvir a Sonae.com - agora tenho a certeza que foi não isento. Em iguais circunstâncias:
A Anacom considerou indispensável ouvir a PT e fê-lo;
A Anacom não suspendeu o serviço da PT.
Ver aqui a decisão da Anacom (então ICP) face a um produto idêntico apresentado pela PT há alguns anos atrás - http://www.icp.pt/template13.jsp?categoryId=2133.
Desta vez não considerou indispensável ouvir a Sonae.com... Limitou-se a ordenar a suspensão do serviço.
A Anacom, com entidade reguladora do sector, devería actuar de igual forma com todos os operadores.
Se anteriormente considerei estranho o comportamento da Anacom - por nem sequer ouvir a Sonae.com - agora tenho a certeza que foi não isento. Em iguais circunstâncias:
Ver aqui a decisão da Anacom (então ICP) face a um produto idêntico apresentado pela PT há alguns anos atrás - http://www.icp.pt/template13.jsp?categoryId=2133.
Desta vez não considerou indispensável ouvir a Sonae.com... Limitou-se a ordenar a suspensão do serviço.
A Anacom, com entidade reguladora do sector, devería actuar de igual forma com todos os operadores.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Anacom manifesta-se contra separação das redes cobre e cabo
A Autoridade Nacional das Comunicações (Anacom) manifestou-se contra a separação das redes cobre e cabo do grupo Portugal Telecom (PT), considerando que "não é o momento oportuno" para tomar esta medida.
Esta posição é referida numa deliberação de anteontem da entidade reguladora, hoje divulgada, que aprova o sentido provável da decisão relativo à definição do mercado de banda larga e das obrigações grossistas adjacentes. A proposta da Anacom, que não é definitiva, estará em consulta pública nos próximos 30 dias úteis.
A Anacom anunciou, há um ano, que iria estudar algumas "medidas estruturais" para melhorar a concorrência no mercado das telecomunicações, entre as quais a separação das redes cobre e cabo, propriedade da PT.
Analisado o mercado, a Anacom diz que "não é oportuno, nas circunstâncias actuais, a definição de uma obrigação estrutural de separação de redes".
A Anacom justifica a decisão com o facto de haver "uma oferta de acesso do grupo PT [serviço fixo] regulada há quatro anos, que atingiu alguma maturidade e com uma cobertura significativa".
Por isso, "pode não ser razoável impor, à mesma empresa, uma outra obrigação de acesso com características similares e que se destina a satisfazer necessidades equivalentes", acrescenta.
A PT tem defendido que as duas redes não são alternativas, mas antes são complementares, afirmando mesmo que a Anacom não pode obrigar à sua separação porque, por razões legais, o regulador só pode aplicar medidas de conduta e não estruturais.
Na deliberação, o regulador admite que as "directivas relevantes no âmbito da análise de mercado" não prevêem "expressamente" que sejam apresentadas "obrigações de carácter estrutural" embora diga que também não as excluam.
A Anacom acrescenta que "a evolução do mercado ditará a necessidade, ou não, de reapreciação da oportunidade da elaboração de tal obrigação estrutural".
Há muito que os operadores alternativos à PT defendem uma separação das duas empresas (actualmente existe apenas uma separação jurídica), já que alegam que o facto da PT ter duas redes alternativas (rede fixa e por cabo) não garante a igualdade da concorrência.
A Sonaecom está inclusivamente a preparar uma queixa à Comissão Europeia contra a PT para conseguir a desagregação das redes.
A Autoridade da Concorrência também está a estudar a matéria, devendo apresentar uma conclusão no final do primeiro semestre de 2005.
in Público on line
Esta posição é referida numa deliberação de anteontem da entidade reguladora, hoje divulgada, que aprova o sentido provável da decisão relativo à definição do mercado de banda larga e das obrigações grossistas adjacentes. A proposta da Anacom, que não é definitiva, estará em consulta pública nos próximos 30 dias úteis.
A Anacom anunciou, há um ano, que iria estudar algumas "medidas estruturais" para melhorar a concorrência no mercado das telecomunicações, entre as quais a separação das redes cobre e cabo, propriedade da PT.
Analisado o mercado, a Anacom diz que "não é oportuno, nas circunstâncias actuais, a definição de uma obrigação estrutural de separação de redes".
A Anacom justifica a decisão com o facto de haver "uma oferta de acesso do grupo PT [serviço fixo] regulada há quatro anos, que atingiu alguma maturidade e com uma cobertura significativa".
Por isso, "pode não ser razoável impor, à mesma empresa, uma outra obrigação de acesso com características similares e que se destina a satisfazer necessidades equivalentes", acrescenta.
A PT tem defendido que as duas redes não são alternativas, mas antes são complementares, afirmando mesmo que a Anacom não pode obrigar à sua separação porque, por razões legais, o regulador só pode aplicar medidas de conduta e não estruturais.
Na deliberação, o regulador admite que as "directivas relevantes no âmbito da análise de mercado" não prevêem "expressamente" que sejam apresentadas "obrigações de carácter estrutural" embora diga que também não as excluam.
A Anacom acrescenta que "a evolução do mercado ditará a necessidade, ou não, de reapreciação da oportunidade da elaboração de tal obrigação estrutural".
Há muito que os operadores alternativos à PT defendem uma separação das duas empresas (actualmente existe apenas uma separação jurídica), já que alegam que o facto da PT ter duas redes alternativas (rede fixa e por cabo) não garante a igualdade da concorrência.
A Sonaecom está inclusivamente a preparar uma queixa à Comissão Europeia contra a PT para conseguir a desagregação das redes.
A Autoridade da Concorrência também está a estudar a matéria, devendo apresentar uma conclusão no final do primeiro semestre de 2005.
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