Fundo de Pensões da CGD
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o conluio existente entre o poder e a CGD é coisa que faz confusão a muita gente, e mais ainda quando se ouve o presidente do BES dizer (há uns meses) que a privatização da CGSD não estava na sua lista de pretensões, e quase o mesmo disse uns dias depois o presidente da CIP
mas que gestores privados são estes?
aceitarem que o Estado continue a deter a CGD e a manobrá-la conforme os seus interesses de ocasião
mas que gestores privados são estes?
aceitarem que o Estado continue a deter a CGD e a manobrá-la conforme os seus interesses de ocasião
Só mais uma achega: apesar de os títulos detidos pelos fundos de pensões sejam "free float" na realidade as quotas do capital detidas por esses fundos podem ser considerados como imobilizado, i.é, normalmente não há grandes oscilações na sua contituição...enquanto que quem as terá comprado será, provavelmente, com 1 objectivo + especulativo, de lucro +- rápido, com tudo de bom e de mau que isso acarreta: poderá dar mais liquidez e mais volatilidade ao mercado, mas isso pode provocar derrocadas nas cotações...
Há que não esquecer que a partir de agora os PPA's e PPR's vão deixar de ter beneficios fiscais, sendo alguns milhões de € a menos no sentido comprador...
Há que não esquecer que a partir de agora os PPA's e PPR's vão deixar de ter beneficios fiscais, sendo alguns milhões de € a menos no sentido comprador...
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Visitante
Tem razão sim sr...
Peço desculpa pela minha última intervenção... nada acrescentou ao tópico...em questão.
quanto à enorme quantidade de títulos em carteira do fundo de pensões que deverão ser transaccionadas até ao final do ano e a forma como o serão... pergunto-me se não seria melhor reduzir posição nestes activos...ou o impacto no seu preço será negativa?
quanto à enorme quantidade de títulos em carteira do fundo de pensões que deverão ser transaccionadas até ao final do ano e a forma como o serão... pergunto-me se não seria melhor reduzir posição nestes activos...ou o impacto no seu preço será negativa?
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Kid Carcaça...
Fundo CGD
mais um exemplo da arbitrariedade "facista" que temos visto ultimamente....
1º foi o centro de informações, depois foi aquele disparate dos edificios e agora esta do fundo de pensões...
e agora pergunto, para quê? quais os resultados práticos? ficarmos bem na fotografia para Bruxelas quando toda a gente sabe que o défice é uma falácia?
triste muito triste com tanta hipócrisia.... só quero ver qual o verdadeiro negócio que estará por detrás da carteira de acções do fundo de pensões...
1º foi o centro de informações, depois foi aquele disparate dos edificios e agora esta do fundo de pensões...
e agora pergunto, para quê? quais os resultados práticos? ficarmos bem na fotografia para Bruxelas quando toda a gente sabe que o défice é uma falácia?
triste muito triste com tanta hipócrisia.... só quero ver qual o verdadeiro negócio que estará por detrás da carteira de acções do fundo de pensões...
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Kid Carcaça...
No CM, de hoje, o Mira Amaral, fala deste assunto, sem o explicar com clareza, como.No entanto fala de politicos de direita e diz não entender uma tal medida, ou seja, o Fundo de Pensões como manobra para tapar o buraco do Estado.
A fazerem vendas directas no mercado, seria de assassinos, cujo desastre seria maior que o buraco que pretende tapar. Esperamos que o bom senso exista.
R. Martins
A fazerem vendas directas no mercado, seria de assassinos, cujo desastre seria maior que o buraco que pretende tapar. Esperamos que o bom senso exista.
R. Martins
Quem não conhece o «CALDEIRÃO» não conhece este mundo
- Mensagens: 1611
- Registado: 5/11/2002 9:23
Trouxe este tópico para cima, dada a sua importância.
De facto, é óbvio que esta operação não pode ser feita no mercado, porque com o volume de transações da Euronext Lisboa, para não causar muitos "estragos" nas cotações, teria que ser realizado ao longo de...p'rá aí uns 6 meses
Há a referir que a 1ª operação, em Novembro, uma boa parte do fundo era constituído por acções da brisa que foram vendidasaoi grupo Mello...
Mas para as restantes existirão então acordos com fundos, instituições financeiras, etc, para a compra em bloco das acções que constituíam o fundo da CGD.
Mas estes fundos ou instituições querem ganhar dinheiro, e assim, não existindo a possibilidade de recompra dessas acções pelo vendedor (como por exemplo a Sonae acordou com o Santander), poderá constar do acordo a obrigatoriedade de não as alienarem num determinado período ou então serem vendidas a desconto...
Quer num quer noutro caso, o efeito a curto e médio prazo é negativo para as acções que o fundo CGD tinha em carteira: a curto prazo pelas expectativas que as cotações possam ser afectadas pela venda do fundo, pelo facto de esse fundo (1 dos + importantes fundos de pensões em Portugal) não continuar a comprar e a capitalizar-se, e por último pela perda de credibilidade e incertezas que advém deste tipo de pedidas.
A médio prazo o efeito é negativo porque esses fundos que agora terão comprado poderão ser vendedores efectivos (de parte) desses títulos pressionando a oferta. A este aspecto acresce a pouca atractividade da economia portuguesa actualmente.
Isto são apenas suposições, mas que nos deverão fazer reflectir um pouco e salvaguardar o nosso capital.
Hão-de reparar que há títulos que andam há várias semanas em canais muito apertados, com as cotações muito controladas, numa indecisão pouco típica de final de ano (acho eu).
Gostaria de comentários, nomeadamente dos administradores relativamente a estas perspectivas
Um excelente 2005
Pessoa
De facto, é óbvio que esta operação não pode ser feita no mercado, porque com o volume de transações da Euronext Lisboa, para não causar muitos "estragos" nas cotações, teria que ser realizado ao longo de...p'rá aí uns 6 meses
Há a referir que a 1ª operação, em Novembro, uma boa parte do fundo era constituído por acções da brisa que foram vendidasaoi grupo Mello...
Mas para as restantes existirão então acordos com fundos, instituições financeiras, etc, para a compra em bloco das acções que constituíam o fundo da CGD.
Mas estes fundos ou instituições querem ganhar dinheiro, e assim, não existindo a possibilidade de recompra dessas acções pelo vendedor (como por exemplo a Sonae acordou com o Santander), poderá constar do acordo a obrigatoriedade de não as alienarem num determinado período ou então serem vendidas a desconto...
Quer num quer noutro caso, o efeito a curto e médio prazo é negativo para as acções que o fundo CGD tinha em carteira: a curto prazo pelas expectativas que as cotações possam ser afectadas pela venda do fundo, pelo facto de esse fundo (1 dos + importantes fundos de pensões em Portugal) não continuar a comprar e a capitalizar-se, e por último pela perda de credibilidade e incertezas que advém deste tipo de pedidas.
A médio prazo o efeito é negativo porque esses fundos que agora terão comprado poderão ser vendedores efectivos (de parte) desses títulos pressionando a oferta. A este aspecto acresce a pouca atractividade da economia portuguesa actualmente.
Isto são apenas suposições, mas que nos deverão fazer reflectir um pouco e salvaguardar o nosso capital.
Hão-de reparar que há títulos que andam há várias semanas em canais muito apertados, com as cotações muito controladas, numa indecisão pouco típica de final de ano (acho eu).
Gostaria de comentários, nomeadamente dos administradores relativamente a estas perspectivas
Um excelente 2005
Pessoa
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- Registado: 17/12/2002 17:29
- Localização: Coimbra
Anonymous Escreveu:Passará, antes sim, pela sua absorção por um ou vários fundos de investimento na forma de passagens de carteira, nem que seja com algum desconto face aos preços actuais, pelo que o impacto deverá ser marginal.
Tipo operação Citibank????
Com esses descontos, eu tb estou comprador,
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Visitante
Na minha opinião e atendendo ao montante extremamente elevado de posições na carteira deste fundo, a sua resolução nunca passará pela venda directa no mercado. O mercado pura e simplesmente não teria capacidade de absorção.
Passará, antes sim, pela sua absorção por um ou vários fundos de investimento na forma de passagens de carteira, nem que seja com algum desconto face aos preços actuais, pelo que o impacto deverá ser marginal.
Cumprimentos
JB
Passará, antes sim, pela sua absorção por um ou vários fundos de investimento na forma de passagens de carteira, nem que seja com algum desconto face aos preços actuais, pelo que o impacto deverá ser marginal.
Cumprimentos
JB
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Visitante
O mercado português não tem capacidade para absorver essas vendas num mês e isso significaria que as vendas provocariam uma enorme diminuição desse fundo de pensões.
Ou seja, caso isso se verifique, naturalmente uma série de passagens já estarão negociadas com outras entidades, de forma a evitar esse colapso. Não o fazer desta forma teria consequências bem negativas para a própria operação em si.
Um abraço,
Ulisses
Ou seja, caso isso se verifique, naturalmente uma série de passagens já estarão negociadas com outras entidades, de forma a evitar esse colapso. Não o fazer desta forma teria consequências bem negativas para a própria operação em si.
Um abraço,
Ulisses
Re: Fundo de Pensões da CGD
James31C Escreveu:Pelo que li, só podem transferir dinheiro significando que teriam de vender as posições de grande dimensão em titulos como EDP. PTC, BCP etc..
Eles não são obrigados a vender. Poedem fazer uma asset swap ou qq outra engenharia financeira que transforme os títuklos em cash.
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Visitante
Fundo de Pensões da CGD
Quando ouvi falar há meses na tranferencia do Fundo de pensões da CGD fiquei atento a possiveis quedas no mercado português, mas como foram adiando pensei terem desistido.
Mas agora a pouco mais de 1 mês do final de ano como será?
Pelo que li, só podem transferir dinheiro significando que teriam de vender as posições de grande dimensão em titulos como EDP. PTC, BCP etc..
Se assim for e não existiu mudança na lei, o mercado terá capacidade de absorver tamanhas vendas?
Duvido muito e será interessante acompanhar.
Um abraço
James31C
Mas agora a pouco mais de 1 mês do final de ano como será?
Pelo que li, só podem transferir dinheiro significando que teriam de vender as posições de grande dimensão em titulos como EDP. PTC, BCP etc..
Se assim for e não existiu mudança na lei, o mercado terá capacidade de absorver tamanhas vendas?
Duvido muito e será interessante acompanhar.
Um abraço
James31C
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James31C
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