Caldeirão da Bolsa

CaixaBI quer estender contratos de liquidez a mais seis ou d

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por marafado » 24/11/2004 14:45

Banco de investimento da CGD quer quota de mercado entre 20% a 30%
O Caixa de Banco de Investimento (CaixaBI) quer aumentar a quota de mercado para um intervalo entre 20% e 30%, o nível de quota da Caixa Geral de Depósitos no mercado bancário.

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Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt


O Caixa de Banco de Investimento (CaixaBI) quer aumentar a quota de mercado para um intervalo entre 20% e 30%, o nível de quota da Caixa Geral de Depósitos no mercado bancário.

Nos próximos dois a três anos 15% de posição é «razoável», afirmou Vítor Castanheira, administrador do CaixaBI, numa conferência de imprensa que teve como objectivo apresentar o serviço «liquidity provider».

Segundo o mesmo responsável, o CaixaBI «herdou uma tradição de corretagem débil» e estão a tentar reverter esta situação, afirmando que apesar disso a «quota de mercado não é prioridade».

O CaixaBI afirma que pretende um saldo nulo com os contratos de liquidez. A empresa pode «perder dinheiro», bem como ganhar, segundo Castanheira, que reiterou a ideia de neste momento querer um «saldo nulo». O objectivo na corretagem é a «rentabilidade da actividade».

Segundo o banco de investimento o pagamento deste serviço chega através do «aumento de notoriedade da Caixa», de mais negócios para a instituição (devido a haver ordens na bolsa) e do aumento de clientes que procuram a entidade.
 
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CaixaBI quer estender contratos de liquidez a mais seis ou d

por marafado » 24/11/2004 14:42

CaixaBI quer estender contratos de liquidez a mais seis ou dez cotadas

24/11/2004 13:03

Obrigações também terão «liquidity provider» CaixaBI quer estender contratos de liquidez a mais seis a dez cotadas
O CaixaBI, que tem contratos de liquidez com a Cofina e Novabase, tem como objectivo alcançar entre seis a dez novos contratos com empresas cotadas. Um desses será realizado ainda este ano, segundo afirmou hoje em conferência de imprensa Vítor Castanheira, administrador do CaixaBI.

A Euronext, representada na mesma conferência, avançou ainda que quer alargar o serviço de «liquidity provider» para o mercado das obrigações, tendo como meta a implementação do serviço ainda este ano, o que vai depender, entre outras coisas, de regulamentos, afirmou Miguel Geraldes, director de negociação da empresa.

A actividade de «liquidity provider», em Portugal, foi retomada pelo CaixaBI a 4 de Outubro deste ano, com a Cofina [COFI] a ser o primeiro cliente. A Novabase aderiu ao serviço a 9 de Novembro. Ambas firmaram um acordo idêntico com o Banco de Investimento Global (BIG).

O serviço de «liquidity provider» tem como objectivo impulsionar a liquidez de um título, potenciando um crescimento da transparência e diminuição do diferencial entre os melhores preços de compra e venda.

Volume da Cofina sobe 145% e da Novabase 59% ...

O banco de investimento avançou com números relativos ao volume médio diário das empresas antes de aderirem ao serviço e depois.

A Cofina tinha em média um volume diário transaccionado de 61.101 títulos, desde o início do ano até 29 de Outubro. Depois de firmar o acordo com o CaixaBI, a liquidez aumentou para 149.797 títulos, o que corresponde a um aumento de volume de 145%.

Este aumento não se deve apenas à actividade do CaixaBI, mas também a notícias que fizeram com que as acções atraíssem os investidores, disse Francisco Santos, director coordenador da direcção financeira e de investimento da instituição.

A Novabase [NBA] negociava em média 15 mil títulosum mês antes de aderir ao serviço. No dia 23 de Novembro, esta média era de 23,8 mil acções.

... com «spreads» mais apertados

O «spread» â¿¿ diferencial entre a melhor proposta de venda e o melhor valor de compra â¿¿ caiu em relação à Cofina para 1%, ou cerca de três cêntimos de euro, valor que antes do contrato variava entre quatro e cinco cêntimos. Quanto à Novabase, o «spread» varia agora entre um mínimo de um cêntimo e um máximo de cinco cêntimos de euro.

Um dos objectivos deste tipo de serviço é «alargar o universo de investidores» afirmou Vítor Castanheira, que acrescentou que com a existência de «um contrato é mais fácil [para os investidores] aderirem a um título». Os contratos são avaliados de seis em seis meses.

Euronext alarga contratos ao mercado de obrigações
A Euronext quer alargar este tipo de serviço para o mercado obrigacionista, para «sustentar este mercado», anunciou Miguel Geraldes que acrescentou que espera que este serviço esteja disponível até ao final do ano, mas vai depender de regulamentos.

O lançamento deste serviço resulta «numa procura de mercado». A Euronext espera «estimular a liquidez», o que «indirectamente pode aumentar a capitalização». A intenção é implementar alterações que estimulem o mercado obrigacionista, de acordo com o mesmo responsável.

O CaixaBI afirmou que «estará muito interessado em ser cliente deste produto» segundo Vítor Castanheira.

Um dos maiores problemas do mercado obrigacionista passa por questões fiscais que precisam de ser resolvidas, disse Geraldes, que espera que a sua resolução esteja para breve. Mas para impulsionar este mercado tem de haver colaboração entre todos os intervenientes, como o Governo, os intermediários financeiros, os reguladores e a Euronext.

A bolsa espera que surjam novos intermediários, existindo «muitos interessados», entre portugueses e estrangeiros, não havendo um número limite. Estes co...
 
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