Caldeirão da Bolsa

CIN ou não?

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Visitante » 26/11/2004 11:35

21 dias a 5.50...
... ninguém acha estranho?!
Visitante
 

por Alfred E. Neuman » 23/11/2004 23:36

CIN anda às compras em Espanha

A CIN quer duplicar a facturação em Espanha e João Serrenho, o seu administrador-delegado, acredita que no prazo máximo de dois anos dará um novo «tiro aquisitivo» no mercado vizinho. Serrenho já sentiu a desilusão de quem vê uma operação praticamente fechada gorar-se no último momento e mantém-se em vigilância máxima no mercado espanhol, depois de ter identificado um restrito grupo especialmente atractivo num universo de 300 empresas.Na sua ofensiva para conquistar a camisola amarela do sector das tintas na Península Ibérica, João Serrenho já acumulou com sete aquisições uma larga experiência em negociar com interlocutores espanhóis. Mas as tentativas mais recentes têm-se revelado decepcionantes. Há casos em que os donos avançam preços disparatados, com o argumento de que gerida pela Cin a sua empresa tem um valor muito superior, noutros a abordagem fica marcada por episódios bizarros. Num deles, já tinha o contrato firmado com os sócios principais, mas um que se mostrava renitente a
cabaria por tirar o processo e fugir com ele, numa cena pública que envolveu a polícia. Outra vez, ofereceu um preço fabuloso e de ocasião por uma pequena empresa que convenceu o dono a aceitar a proposta. Mas, passado o fim-de-semana, invocando uma reflexão mais profunda em família voltaria com a palavra atrás. Apesar destas angústias e desaires - numa das operações foi a Cin que se desinteressou por verificar que a empresa estava demasiado contaminada e com problemas ambientais - João Serrenho não desiste. O grupo quer reforçar a sua vocação ibérica e não terá dificuldades em acomodar uma aquisição até ?100 milhões. Não dirá que não se detectar «uma oportunidade em França ou Itália», como aconteceu em Marrocos à qual chegou atrasada, mas é no país vizinho que concentra todas as suas energias. «Em Espanha controlamos o mercado, estamos preparados para fechar um negócio numa semana», resume João Serrenho.A Cin quer pintar a sua expansão pela combinação das aquisições com as cores do c
rescimento orgânico. O plano de investimentos fabris e logísticos envolve ?40 milhões, metade dos quais se destina à construção, com início marcado para Março, da nova fábrica de Barcelona. Ganha em capacidade instalada e eficiência, evita o recurso à Maia para abastecer o mercado vizinho e liberta um terreno, em Montcada, com capacidade construtiva que ajudará a financiar a nova unidade. Nas Canárias, ?3 milhões destinam-se à ampliação da sua fábrica. Na frente comercial, congelou a expansão de lojas próprias (30), enquanto avalia os resultados de uma afinação no conceito, com unidades de maiores dimensões instaladas em Madrid, Saragoça, Sevilha e Tarragona. A sua rede e os 80 concessionários exclusivos (uma estratégia para evitar a ditadura dos distribuidores), já representam 35% das vendas de ?60 milhões. «O nosso plano é ter 200 ou mais lojas, mas estamos num compasso de espera», justifica Serrenho.Em Angola, a empresa já factura ?10 milhões (cinco vezes mais do que em Moçambique)
e vai também proceder à ampliação da sua unidade de Benguela, aplicando ?1 milhão. Na logística, o projecto mais emblemático está em fase de testes. O novo armazém robotizado, na Maia, custou ?7 milhões, vai reduzir e centralizar os «stocks», libertando três espaços, um dos quais em Lisboa, e será um novo instrumento no seu lema D+1 - entrega qualquer produto, em qualquer ponto, em 24 horas.A recessão do mercado nacional conduziu ao adiamento da decisão de transferir para Paredes a sua fábrica de tintas em pó. A unidade encontrava-se no limite da sua capacidade e procurava aumentar a quota de exportação, mas a queda da procura interna criou uma almofada que torna por agora desnecessário o investimento de ?7 milhões. A empresa mantém sob reserva o lote no parque empresarial, mas só em meados do próximo ano reavaliará o processo, à luz da evolução do mercado.

http://semanal.expresso.clix.pt/interio ... d=ES154929
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CIN ou não?

por Visitante » 22/11/2004 17:33

Pergunta,

Alguém consegue perceber o porquê de as acções da CIN fecharem a 5.50 há 11 dias consecutivos?

Parece mais do que uma barreira psicológica.

Rumores ou notícias?

(Alguém pode postar um graficozinho?)
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