Comissão Europeia chumba aquisição do gás pela EDP e ENI
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Barreto diz staff Comissão 'chumba' fusão GDP na EDP
Barreto diz staff Comissão 'chumba' fusão GDP na EDP
19/11/2004 15:23
LISBOA, 19 Nov (Reuters) - O ministro das Actividades Económicas anunciou que o staff da Comissão Europeia (CE) fez um parecer negativo relativo à fusão da GDP-Gás de Portugal na EDP-Energias de Portugal , documento que foi subscrito pelo comissário da Concorrência, Mario Monti.
Álvaro Barreto, num almoço debate na Associação Portuguesa de Energia, referiu que o Ministério "aguarda o documento pois toda a sua informação é apenas verbal", vincando: "este processo não acaba aqui, temos várias alternativas no Ministério".
Adiantou que Portugal vai "na realidade tentar fazer uma reestruturação que permita ter um parceiro (player) português com capacidade concorrencial no Mibel".
"Há uma proposta dos serviços (staff) da Comissão de não autorizar esta operação. As informações que temos são verbais e temos a informação de que o comissário Monti subscreveu esse parecer".
((---Sérgio Gonçalves, Lisboa Editorial, +351 21 3509204, lisbon.newsroom@reuters.com, Reuters messaging: sergio.goncalves.reuters.com@reuters.net))
19/11/2004 15:23
LISBOA, 19 Nov (Reuters) - O ministro das Actividades Económicas anunciou que o staff da Comissão Europeia (CE) fez um parecer negativo relativo à fusão da GDP-Gás de Portugal na EDP-Energias de Portugal , documento que foi subscrito pelo comissário da Concorrência, Mario Monti.
Álvaro Barreto, num almoço debate na Associação Portuguesa de Energia, referiu que o Ministério "aguarda o documento pois toda a sua informação é apenas verbal", vincando: "este processo não acaba aqui, temos várias alternativas no Ministério".
Adiantou que Portugal vai "na realidade tentar fazer uma reestruturação que permita ter um parceiro (player) português com capacidade concorrencial no Mibel".
"Há uma proposta dos serviços (staff) da Comissão de não autorizar esta operação. As informações que temos são verbais e temos a informação de que o comissário Monti subscreveu esse parecer".
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Mário Monti aceitou parecer
Comissão Europeia chumba aquisição do gás pela EDP (act)
O comissário da Concorrência, Mário Monti, subscreveu o parecer dado pelos seus serviços, no sentido de não autorizar a compra da Gás de Portugal pela Energias de Portugal e pela ENI, disse hoje Álvaro Barreto.
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Ana Suspiro
asuspiro@mediafin.pt
O comissário da Concorrência, Mário Monti, subscreveu o parecer dado pelos seus serviços, no sentido de não autorizar a compra da Gás de Portugal pela Energias de Portugal e pela ENI, disse hoje Álvaro Barreto.
O ministro das Actividades Económicas revelou hoje, num almoço na Associação Portuguesa de Energia, ter recebido a informação verbal de Bruxelas de que os serviços da concorrência tinham dado o parecer negativo à operação.
Depois do parecer da equipa que analisou a aquisição da Gás de Portugal à Galp Energia, por parte da EDP [Cot] e da ENI, o comissário italiano, que cumpre hoje o seu último dia à frente do cargo, decidiu também propor à Comissão Europeia, a quem cabe uma decisão final, vetar o negócio.
Esta decisão não é ainda definitiva e necessita de uma aprovação por parte do Colégio de Comissários, que é esperada até 8 de Dezembro. Desta data já será a nova equipa de Durão Barroso a tomar a decisão, com base no parecer de Mário Monti.
No entanto o ministro diz que existem alternativas em estudo, que têm de ser discutidas com a EDP, a ENI e a Galp, no sentido de encontrar o modelo de reestruturação que permita criar um operador português com capacidade ibérica.
Álvaro Barreto garantiu que Portugal não vai cancelar o Mercado Ibérico de Electricidade, previsto para arrancar em Junho do próximo ano
O ministro considerou ainda que as condições impostas por Bruxelas, que criaram divergências de última hora inultrapassáveis, eram inaceitáveis para a EDP, pelo que considerou que a empresa fez bem em não aceitar.
Em causa terá estado está sobretudo a cedência das participações na Turbogás e na Tejo Energia, concorrentes das centrais produtoras da EDP, e a cadência dos contratos de abastecimento de gás da Nigéria e da Argélia, ou pelo menos um deles, à Transgás, que será integrada na REN (Rede Eléctrica Nacional).
No primeiro caso, a EDP admite congelar os direitos sociais nestas empresas – 20% e uma opção para comprar mais 20% na Turbogás e 10% com direito a veto na Tejo Energia – transitoriamente, até à consolidação do mercado ibérico, dentro de três quatro anos, mas não está aberta ao que chama de "remédios definitivos", neste caso a venda, para problemas de concorrência transitórios.
No gás, a EDP admite ceder o terminal de Sines, desde que garanta capacidade para o seu abastecimento, mas não quer abrir mão dos contratos de fornecimento, nem parece disposta a fazer cedências nas principais distribuidoras.
Comissão Europeia chumba aquisição do gás pela EDP (act)
O comissário da Concorrência, Mário Monti, subscreveu o parecer dado pelos seus serviços, no sentido de não autorizar a compra da Gás de Portugal pela Energias de Portugal e pela ENI, disse hoje Álvaro Barreto.
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O comissário da Concorrência, Mário Monti, subscreveu o parecer dado pelos seus serviços, no sentido de não autorizar a compra da Gás de Portugal pela Energias de Portugal e pela ENI, disse hoje Álvaro Barreto.
O ministro das Actividades Económicas revelou hoje, num almoço na Associação Portuguesa de Energia, ter recebido a informação verbal de Bruxelas de que os serviços da concorrência tinham dado o parecer negativo à operação.
Depois do parecer da equipa que analisou a aquisição da Gás de Portugal à Galp Energia, por parte da EDP [Cot] e da ENI, o comissário italiano, que cumpre hoje o seu último dia à frente do cargo, decidiu também propor à Comissão Europeia, a quem cabe uma decisão final, vetar o negócio.
Esta decisão não é ainda definitiva e necessita de uma aprovação por parte do Colégio de Comissários, que é esperada até 8 de Dezembro. Desta data já será a nova equipa de Durão Barroso a tomar a decisão, com base no parecer de Mário Monti.
No entanto o ministro diz que existem alternativas em estudo, que têm de ser discutidas com a EDP, a ENI e a Galp, no sentido de encontrar o modelo de reestruturação que permita criar um operador português com capacidade ibérica.
Álvaro Barreto garantiu que Portugal não vai cancelar o Mercado Ibérico de Electricidade, previsto para arrancar em Junho do próximo ano
O ministro considerou ainda que as condições impostas por Bruxelas, que criaram divergências de última hora inultrapassáveis, eram inaceitáveis para a EDP, pelo que considerou que a empresa fez bem em não aceitar.
Em causa terá estado está sobretudo a cedência das participações na Turbogás e na Tejo Energia, concorrentes das centrais produtoras da EDP, e a cadência dos contratos de abastecimento de gás da Nigéria e da Argélia, ou pelo menos um deles, à Transgás, que será integrada na REN (Rede Eléctrica Nacional).
No primeiro caso, a EDP admite congelar os direitos sociais nestas empresas – 20% e uma opção para comprar mais 20% na Turbogás e 10% com direito a veto na Tejo Energia – transitoriamente, até à consolidação do mercado ibérico, dentro de três quatro anos, mas não está aberta ao que chama de "remédios definitivos", neste caso a venda, para problemas de concorrência transitórios.
No gás, a EDP admite ceder o terminal de Sines, desde que garanta capacidade para o seu abastecimento, mas não quer abrir mão dos contratos de fornecimento, nem parece disposta a fazer cedências nas principais distribuidoras.
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