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Valorizações da EDP e Sonae levam PSI-20 a máximo desde Abril (act) font: CN

10/11/2004 17:27

Dois títulos em máximo de oito meses Valorizações da EDP e Sonae levam PSI-20 a máximo desde Abril (act)
A Euronext Lisbon liderou hoje os ganhos entre as principais bolsas europeias, beneficiando da subida de 3,48% da EDP e do ganho de 2,06% da Sonae SGPS â¿¿ ambos os títulos fixaram máximos de oito meses. O PSI-20 valorizou 0,84% e atingiu o valor mais elevado desde 20 de Abril.

Na terceira sessão de subidas, o PSI-20 [psi20] terminou nos 7.612,31 pontos, a que corresponde o valor mais elevado de quase sete meses. Nove títulos subiram, sete desceram e quatro encerraram com a mesma cotação da véspera. Na Europa o cenário foi misto, com a subida do petróleo no final da sessão a baralhar os investidores.

A Energias de Portugal foi a principal animadora da sessão, sendo a principal responsável pela subida do índice, mas também pela liquidez de 138 milhões de euros verificada na sessão, ao negociar mais de 25 milhões de títulos.

As acções da eléctrica [edp] subiram 3,48% para os 2,38 euros (chegaram a cotar num máximo de 2,40 euros), a que corresponde o valor de fecho mais elevado desde 8 de Março deste ano, sendo vários os motivos que explicam este comportamento.

O Estado não vai alienar todos os direitos de subscrição do aumento de capital da EDP, mantendo uma posição de 20% no capital da eléctrica, amanhã o Conselho de Ministros vai aprovar a fórmula de compensação pelo fim dos Contratos de Aquisição de Energia â¿¿ um facto há muito aguardado pelo mercado - e a UBS aumentou o preço-alvo das acções para 2,35 euros.

Com o aproximar do período de subscrição das acções do aumento de capital e da negociação dos direitos em bolsa, os investidores optaram assim por reforçar posições na eléctrica.

A Sonae SGPS [son] foi o outro título em destaque na bolsa nacional, depois da Espírito Santo Research ter elevado o preço-alvo das acções da empresa para 1,22 euros e reforçado a recomendação de compra. Os títulosda companhia liderada por Belmiro de Azevedo avançaram 2,06% para os 0,99 euros, a que corresponde o valor de fecho mais elevado desde 19 de Março.

A banca também contribuiu para a subida do índice nacional, com o Banco Comercial Português a subir 0,54% para os 1,85 euros e o Banco BPI a registar uma valorização de 0,32%, até aos 3,15 euros.

A Portugal Telecom [ptc], penalizada pelos resultados negativos apresentados pela sua parceira no Brasil, a Telefónica Moviles, fechou sem variação nos 9,04 euros. A PT Multimédia somou 0,27% até aos 18,60 euros.

Ainda no lado dos ganhos a Corticeira Amorim valorizou 2,78%, a Media Capital somou 0,75% e a Jerónimo Martins avançou 0,76% para os 9,31 euros.

A pressionar o índice esteve a Brisa [brisa], com uma queda de 0,31% para os 6,33 euros. A concessionária de auto-estradas registou a quarta sessão consecutiva de quedas, com o ciclo negativo a ter início no dia em que realizou o seu Dia do Investidor. Hoje a sua participada brasileira CCR anunciou que os lucros dos primeiros nove meses do ano subiram 31,85% até Setembro.

Ainda em queda a Teixeira Duarte recuou 1,77% para os 1,11 euros e a ParaRede [para], que não valoriza desde que apresentou os resultados na quinta-feira passada, deslizou 2,63%, até aos 0,37 euros.

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