VENDER - Elect.Port ( EDP )
Re: Com este desconto do AC ...?????
Xanax Escreveu:Com este preço garanto-te que o BCP e outros vão começar a acumular, digo-te mais, não me admiro nada que a EDP faça máximos anuais até ao dia de ínicio da negociação dos direitos.
Bem dizia o meu amigo...a EDP hoje ferve
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Retomo este tópico apenas para realçar o erro da Reuters na história do duple ajuste. Hoje, apesar da queda "nominal" da EDP, o PSI não sofreu com isso pois o ajuste do aumento de capital é imediatamente descontado no PSI, por isso ele não cai, ao contrário do que sucedeu na passada Sexta-feira. Se mais argumentos fossem precisos..
Ainda hoje continuo estupefacto com o erro que a Reuters andou a divulgar durante todo o dia na passada Sexta-feira.
Um abraço,
Ulisses
Ainda hoje continuo estupefacto com o erro que a Reuters andou a divulgar durante todo o dia na passada Sexta-feira.
Um abraço,
Ulisses
AC EDP
boa noite,
parece-me - posso estar enganado - que quem tiver liquidez e não for accionista da EDP terá tudo a ganhar se amanhã, último dia em que é possível negociar o título com garantia dos direitos sobre o AC, comprar um bom lote de acções e garantir com isso um profit de +/- 5 ticks - o que na EDP não é mau!!!
o que vos parece?
bons negócios
rapa
parece-me - posso estar enganado - que quem tiver liquidez e não for accionista da EDP terá tudo a ganhar se amanhã, último dia em que é possível negociar o título com garantia dos direitos sobre o AC, comprar um bom lote de acções e garantir com isso um profit de +/- 5 ticks - o que na EDP não é mau!!!
o que vos parece?
bons negócios
rapa
rapa
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Re
nunes Escreveu:o valor dos direitos tem sido "atirado"/previsto para valores entre 8 a 10 cêntimos... ao accionista da EDP, não compensará vender uma boa parte das suas acções na 2ª feira, reinvestindo o capital na compra de direitos, q deverão ficar um pouco mais baratinhos no final do período de transacção, e comprando acções por, quem sabe, menos de 2euros (1,84+custo dos direitos)??
A tua ideia não tem nada de lírico pois esse pensamento terá ocorrido a muita gente.
Daí ter caído.
Quanto a mim estás apenas atrasado no pensamento pois teria valido a pena vender as acções na semana passada, ainda a 2,40, e então, sim, compravas direitos para refazer a posição.
Vender agora na casa dos 2,35 já é menos compensador.
Sobretudo porque se os direitos cairem a cotação da EDP também irá cair e não ganhas nada com a troca.
JAS
O valor dos direitos variará conforme o valor da cotação da EDP. Em teoria e dado que os valores são todos conhecidos estes variarão de forma mais ou menos perfeita de tal forma que não se ganha absolutamente nada em adquirir direitos para comprar acções (se tal situação ocorrer a dado momento os direitos logo sobem de valor).
Os direitos tanto podem ficar mais baratinhos como mais caros, tudo dependerá da evolução da cotação da EDP, portanto. Se esta subir nos próximos dias, os direitos valorizam. Se esta descer, os direitos desvalorizam...
Por outro lado há que chamar a atenção para algo bastante importante: trocar acções por direitos é um negócio de risco elevado dado que o risco associado aos direitos é bem superior ao risco associado às acções dado que a uma pequena variação na cotação da EDP corresponderá uma variação bastante mais significativa nos direitos (na práctica funcionam um pouco como warrants mas sem as perdas de valor temporal e sem a componente de volatilidade).
Por fim, as acções nunca ficarão por menos de 2 euros. Para os valores actuais, direitos mais acções novas a 1.84 ficarão sempre, valor médio por acção, à volta dos 2.20 e tal ou 2.30 e tal euros (tudo dependerá de como evoluir a cotação da EDP nos próximos dias e consequentemente dos direitos).
Não esquecer que a taxa é de 1 para 0.22 pelo que direitos cotados por exemplo a 10 centimos acabarão por custar, para cada acção nova adquirida, à roda dos 45 centimos que somados a 1.84 dão + ou - 2.30€!
Os direitos tanto podem ficar mais baratinhos como mais caros, tudo dependerá da evolução da cotação da EDP, portanto. Se esta subir nos próximos dias, os direitos valorizam. Se esta descer, os direitos desvalorizam...
Por outro lado há que chamar a atenção para algo bastante importante: trocar acções por direitos é um negócio de risco elevado dado que o risco associado aos direitos é bem superior ao risco associado às acções dado que a uma pequena variação na cotação da EDP corresponderá uma variação bastante mais significativa nos direitos (na práctica funcionam um pouco como warrants mas sem as perdas de valor temporal e sem a componente de volatilidade).
Por fim, as acções nunca ficarão por menos de 2 euros. Para os valores actuais, direitos mais acções novas a 1.84 ficarão sempre, valor médio por acção, à volta dos 2.20 e tal ou 2.30 e tal euros (tudo dependerá de como evoluir a cotação da EDP nos próximos dias e consequentemente dos direitos).
Não esquecer que a taxa é de 1 para 0.22 pelo que direitos cotados por exemplo a 10 centimos acabarão por custar, para cada acção nova adquirida, à roda dos 45 centimos que somados a 1.84 dão + ou - 2.30€!
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
santa ignorancia
nem vale a pena responder, já encontrei a minha redundância...
são precisos 4,55 direitos para cada nova acção.. já cá n está cá quem falou!
são precisos 4,55 direitos para cada nova acção.. já cá n está cá quem falou!
-
nunes
ok, tenho a certeza q n descobri a pólvora, por isso aqui vai.
o valor dos direitos tem sido "atirado"/previsto para valores entre 8 a 10 cêntimos... ao accionista da EDP, não compensará vender uma boa parte das suas acções na 2ª feira, reinvestindo o capital na compra de direitos, q deverão ficar um pouco mais baratinhos no final do período de transacção, e comprando acções por, quem sabe, menos de 2euros (1,84+custo dos direitos)??
só um pensamento, estou certo q o lirismo da minha teoria será em breve desmontado...
o valor dos direitos tem sido "atirado"/previsto para valores entre 8 a 10 cêntimos... ao accionista da EDP, não compensará vender uma boa parte das suas acções na 2ª feira, reinvestindo o capital na compra de direitos, q deverão ficar um pouco mais baratinhos no final do período de transacção, e comprando acções por, quem sabe, menos de 2euros (1,84+custo dos direitos)??
só um pensamento, estou certo q o lirismo da minha teoria será em breve desmontado...
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nunes
Caro Togus
Em principio o aumento desses milhões de acções não prejudicam o acionista porque se destina a uma compra que vai aumentar o património da empresa. A questão é se esse aumento de património vale o valor que é pago, e se agestão futura tráz mais beneficios para os acionistas.
-
Ex: edepista
Em princípio sim (não há limitações). Normalmente só há limitações quando existe algum benefício associado à sua manutenção em carteira durante xis tempo.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Aumento capital EDP
Boas.
Tenho uma dúvida relativa ao aumento de capital, sobre as acções obtidas através dos meus direitos (ou direitos q entretanto adquira).
Quais as limitações na sua transacção futura?
Desde já obrigado.
Tenho uma dúvida relativa ao aumento de capital, sobre as acções obtidas através dos meus direitos (ou direitos q entretanto adquira).
Quais as limitações na sua transacção futura?
Desde já obrigado.
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nunes
Re: Dúvida do AC da Edp
bmmteixeira Escreveu:Do aumento de capital da edp só me resta uma dúvida! Se eu for ao aumento e comprar com os meus direitos as acções a 1,84 euros, quando é k posso vender essas mesmas acções k subscrevi no aumento?
Tenho a mesma dúvida. As acções obtidas através dos meus direitos (ou direitos q entretanto adquirida) poderão ser transaccionadas sem limitações?
Desde já obrigado.
-
nunes
togus Escreveu:estou de acordo com tudo o que se tem dito,mas pergunto?não acham que a edp penalisou os pequenos investidores? os que foram á ultima privatização e que estão aperder e não tem dinheiro para ir ão aumento de capital,só restam duas opções,vender ou esperar que a cotação suba para recuperar o seu investimento,pois vendendo os seus direitos não deve chegar para as comissões bancarias,estou convencido que haverá milhares de pequenos investidores,que não vão ão aumento de capital nem venderão os seus direitos,quem ganha com tudo isto? os bancos e os tubarões que subescrevem as deles e as dos outros, fôram as privatizações da edp que chmaram como se dis na giria o capitalismo popolar,se até agora não tinham razão de queixa,pois os dividendos davam mais que os juros do banco,e agora? com mais 656537715 de novas acções,vão ter o mesmo dividendo que tinham até agora?se vai subir ou descer isso não sei,o que sei é que os 5% de desconto mais o prémio fidelidade não chega para recuperar o seu dinheiro,mais uma vês foram enganados,esta é sinpelesmente a minha opinião.
Compreendo o que diz, e de certa forma é verdade que os peq investidores foram enganados na última privatização, mas este Aumento de Capital não tem nada a ver com isso e as pessoas que investem em bolsa não o devem de fazer de animo leve, devem ter consciência do que isso implica, no fundo não é nada de tão transcendente quanto isso...
estou de acordo com tudo o que se tem dito,mas pergunto?não acham que a edp penalisou os pequenos investidores? os que foram á ultima privatização e que estão aperder e não tem dinheiro para ir ão aumento de capital,só restam duas opções,vender ou esperar que a cotação suba para recuperar o seu investimento,pois vendendo os seus direitos não deve chegar para as comissões bancarias,estou convencido que haverá milhares de pequenos investidores,que não vão ão aumento de capital nem venderão os seus direitos,quem ganha com tudo isto? os bancos e os tubarões que subescrevem as deles e as dos outros, fôram as privatizações da edp que chmaram como se dis na giria o capitalismo popolar,se até agora não tinham razão de queixa,pois os dividendos davam mais que os juros do banco,e agora? com mais 656537715 de novas acções,vão ter o mesmo dividendo que tinham até agora?se vai subir ou descer isso não sei,o que sei é que os 5% de desconto mais o prémio fidelidade não chega para recuperar o seu dinheiro,mais uma vês foram enganados,esta é sinpelesmente a minha opinião.
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esclarecimento
Caro Jas
Fiquei esclarecido....e apenas questionava....não afirmava nada.
Firmaste o que eu, de uma forma imprecisa, deduzia...mas concordo inteiramente.
Obrigado
cumps.
Fiquei esclarecido....e apenas questionava....não afirmava nada.
Firmaste o que eu, de uma forma imprecisa, deduzia...mas concordo inteiramente.
Obrigado
cumps.
Se naufragares no meio do mar,toma desde logo, duas resoluções:- Uma primeira é manteres-te à tona; - Uma segunda é nadar para terra;
Sun Tzu
Sun Tzu
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Re: EDP
JAS Escreveu:Cada direito é conferido a quem detiver acções (antigas que passam a valer 2,30 após a correcção) e permitem comprar 1 acção nova a 1,84.
Portanto o valor dos direitos será dado pela fórmula:
(2,30 - 1,84) / 4,55 ~ 0,10
Este raciocínio pressupõe que a EDP fecha a 2,4 na sessão de 2ª
Obg pelos esclarecimentos.

Re: EDP
mvbb Escreveu:A fórmula para calcular o ajuste automático é (x+0,22*1,84)/1,22 (sendo x o preço de fecho do dia 8 de Novembro)?
Sim.
mvbb Escreveu:Como é que é calculado ou estimado aproximadamente o preço dos direitos?
Para comprares 1 nova acção precisas de deter 4,55 direitos (ou seja 1 / 0,22).
Cada direito é conferido a quem detiver acções (antigas que passam a valer 2,30 após a correcção) e permitem comprar 1 acção nova a 1,84.
Portanto o valor dos direitos será dado pela fórmula:
(2,30 - 1,84) / 4,55 ~ 0,10
Ou o que é o mesmo:
1,84 + 4,55 direitos = 1 acção corrigida
JAS
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Jotabil Escreveu:Quer dizer então.....que estando definido o preço de 1.84E por acção, relativo ao aumento de capital.....será esse o valor de referência para o qual tenderá o preço das acções após a concretização do negócio....ou não será?
Não, não será.
Porque o preço das novas acções será obtido com a soma de 1,84 + 4,55 direitos.
Está claro que se houver pouco interesse em subscrever o AC haverá um excesso de oferta de direitos.
Havendo excesso de oferta estes tenderiam para valer menos e seria lógico que a cotação caisse para 1,84 o que implicaria que os direitos valessem zero...
Eu não acredito muito nesta hipótese.
A EDP já sabe há muito tempo que o Estado não irá subscrever novas acções e com certeza terá arranjado quem as queira.
É muito provavel que a transação dos direitos do Estado ocorra fora de bolsa.
Um abraço,
JAS
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Pessoa Escreveu:Todavia, em Portugal o capital é escasso, e cada 1% do capital da EDP detido representa um esforço financeiro de € 12 milhões. Não sei neste momento qto tem o BCP, mas admitindo 6%, são € 72 milhões em cash.
O BCP julgo que tem 5% e portanto terá que desembolsar apenas 60 ME.
O que para o BCP é uma gota de água pois vai receber 1200 ME da venda da S&P...
(o chato é que ainda não recebeu!
Mas esta subida que está a acontecer no BCP será sintoma de que está para breve?)
JAS
Re: Re
JAS Escreveu:Se ela começa por corrigir para 2,30 porque vai haver um AC no dia 9, quando começa a negociar em ex-direitos, corrige automaticamente outra vez para:
(2,30 + 0,22 x 1,84)/1,22
A fórmula para calcular o ajuste automático é (x+0,22*1,84)/1,22 (sendo x o preço de fecho do dia 8 de Novembro)?
Cumps.
esclarecimento
Caros
Quer dizer então.....que estando definido o preço de 1.84E por acção, relativo ao aumento de capital.....será esse o valor de referência para o qual tenderá o preço das acções após a concretização do negócio....ou não será?
Gostaria que um amigo esclarecido sobre esta matéria.....desenrolasse o filme....e sff... de forma concisa para se entender tudo.
Que começasse numa ponta e terminasse noutra....é que....uns dizem uma cousa.....e outros precisamente o contrário....e fico como um asno no meio da ponte.
Em meu entender....e porque li as notas sobre o interesse de várias instituições que vão acorrer ao aumento de capital e, atentamente, a existência de um rateio sobre acções sobrantes ....julgo que mesmo sendo o valor de 1.84 E o valor das novas acções.....esse valor talvez nunca seja atingido ...situando-se....em resultado disso, em valores superiores....entre 2.22 e 2.30....ou mesmo mais, dependendo do volume da procura.
Mas o herói grêgo ou o triunviratista podiam redesenhar a lógica certa.
cumps.
Quer dizer então.....que estando definido o preço de 1.84E por acção, relativo ao aumento de capital.....será esse o valor de referência para o qual tenderá o preço das acções após a concretização do negócio....ou não será?
Gostaria que um amigo esclarecido sobre esta matéria.....desenrolasse o filme....e sff... de forma concisa para se entender tudo.
Que começasse numa ponta e terminasse noutra....é que....uns dizem uma cousa.....e outros precisamente o contrário....e fico como um asno no meio da ponte.
Em meu entender....e porque li as notas sobre o interesse de várias instituições que vão acorrer ao aumento de capital e, atentamente, a existência de um rateio sobre acções sobrantes ....julgo que mesmo sendo o valor de 1.84 E o valor das novas acções.....esse valor talvez nunca seja atingido ...situando-se....em resultado disso, em valores superiores....entre 2.22 e 2.30....ou mesmo mais, dependendo do volume da procura.
Mas o herói grêgo ou o triunviratista podiam redesenhar a lógica certa.
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A resposta é sim às duas questões.

FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Dúvida do AC da Edp
Do aumento de capital da edp só me resta uma dúvida! Se eu for ao aumento e comprar com os meus direitos as acções a 1,84 euros, quando é k posso vender essas mesmas acções k subscrevi no aumento?
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ENTREVISTA1-EDP prevê securitizar mais 90% compensações fim PPA
05/11/2004 16:41
(Acrescenta com mais citações de Rui Horta e Costa)
Por Sérgio Gonçalves
LISBOA, 5 Nov (Reuters) - A EDP-Energias de Portugal prevê securitizar mais de 90 pct das largas centenas de milhões de euros (ME) que receberá em compensações pelo fim antecipado dos PPAs, montante que será depois usado para reduzir a sua dívida, disse Rui Horta e Costa, Chief Financial Officer (CFO).
Bruxelas deu o 'OK' a que as Geradoras sejam compensadas pelo fim dos Power Purchase Agreements (PPA) ou Contratos de Aquisição de Energias (CAE), que são contratos de longo-prazo de venda de electricidade à REN - concessionária da Rede Nacional de Transporte (RNT) - e que têm de acabar para haver liberalização na Geração no Mercado Ibérico de Electricidade.
Pela transicção para a livre concorrência, as Geradoras - da EDP, Turbogás e Tejo Energia - serão compensadas através de 'stranded costs', denominados CMEC-Custos de Manutenção do Equilíbrio Contratual, que serão pagos via tarifas eléctricas.
O Governo fixou em proposta de Lei um tecto máximo do total das compensações os 9.200 milhões de euros (ME) até 2027, sendo que as geradoras da EDP têm um limite máximo de compensação de 5.560 ME, a Turbogás será compensada num máximo de 2.460 ME e a Tejo Energia até 1.180 ME.
Aquele tecto máximo para a EDP não é directamente comparável com o consenso dos analistas que situava a compensação para as Geradoras da EDP entre 2.000 e 2.500 ME, tendo, recentemente, alguns aumentado as suas previsões para em redor dos 3.000 ME.
"A securitização tem por missão reduzir o risco da captura do valor (dos PPAs), isolar risco e assegurar que esse valor está capturado. Só depois é que reduzimos dívida com isto, mas a redução da dívida não é, em si, a missão desta securitização", afirmou Rui Horta e Costa, em entrevista à Reuters.
"O mecanismo de revisibilidade dos CMECs aconselha a que nós não securitizemos 100 pct, mas vai estar muito perto dos 90 pct e qualquer coisa. O nosso objectivo é securitizar o mais possível os CMECs", adiantou.
Afirmou que, após o aumento da posição na Cantábrico para mais de 95 pct e que será financiado através do aumento de capital em curso, "os rácios de gearing, com base em serviço da dívida (EBITDA/Juros, EBITDA/Dívida) da EDP, que são os que se devem usar, ficam perfeitamente estáveis após esta aquisição".
A EDP, que actualmente tem 40 pct da Cantábrico e vai passar a consolidar integralmente a espanhola, o que "significa um aumento da dívida consolidada de cerca de 1.100 ME" ou seja dos actuais cerca de 7.300 ME para à volta de 8.400 ME.
Rui Horta e Costa recordou que a EDP aceitou o fim dos PPAs e a introdução de um novo mecanismo sob duas condições: "a primeira, é a manutenção do valor dos CAEs para a empresa ou seja a sua substituição tem de ser neutra, do ponto de vista de valor para os accionistas da EDP".
A segunda é "que o mecanismo tem de permitir a securitização desse valor, que é importante pois garante aos accionistas da EDP que não há risco associado a este valor".
O Governo já tem a Autorização Legislativa para terminar com os PPAs, faltando a aprovação do Decreto-Lei em Conselho de Ministros (CM) e a sua publicação em Diário da República.
Os produtores eléctricos e a Rede Eléctrica Nacional (REN) terão de negociar os montantes exactos das compensações, que aqueles receberão pelo fim antecipado dos PPA, até 30 dias após ser publicado em Diário da República a sua extinção.
"Há uma série de pequenos detalhes que têm de ser resolvidos (com a REN), mas eles não são muito relevantes. O mais importante está concluído no momento em que o Decreto-Lei sair", disse.
Frisou que todo o processo de negociação dos CMECs, "inclusivamente também a realizada por parte do Governo
05/11/2004 16:41
(Acrescenta com mais citações de Rui Horta e Costa)
Por Sérgio Gonçalves
LISBOA, 5 Nov (Reuters) - A EDP-Energias de Portugal prevê securitizar mais de 90 pct das largas centenas de milhões de euros (ME) que receberá em compensações pelo fim antecipado dos PPAs, montante que será depois usado para reduzir a sua dívida, disse Rui Horta e Costa, Chief Financial Officer (CFO).
Bruxelas deu o 'OK' a que as Geradoras sejam compensadas pelo fim dos Power Purchase Agreements (PPA) ou Contratos de Aquisição de Energias (CAE), que são contratos de longo-prazo de venda de electricidade à REN - concessionária da Rede Nacional de Transporte (RNT) - e que têm de acabar para haver liberalização na Geração no Mercado Ibérico de Electricidade.
Pela transicção para a livre concorrência, as Geradoras - da EDP, Turbogás e Tejo Energia - serão compensadas através de 'stranded costs', denominados CMEC-Custos de Manutenção do Equilíbrio Contratual, que serão pagos via tarifas eléctricas.
O Governo fixou em proposta de Lei um tecto máximo do total das compensações os 9.200 milhões de euros (ME) até 2027, sendo que as geradoras da EDP têm um limite máximo de compensação de 5.560 ME, a Turbogás será compensada num máximo de 2.460 ME e a Tejo Energia até 1.180 ME.
Aquele tecto máximo para a EDP não é directamente comparável com o consenso dos analistas que situava a compensação para as Geradoras da EDP entre 2.000 e 2.500 ME, tendo, recentemente, alguns aumentado as suas previsões para em redor dos 3.000 ME.
"A securitização tem por missão reduzir o risco da captura do valor (dos PPAs), isolar risco e assegurar que esse valor está capturado. Só depois é que reduzimos dívida com isto, mas a redução da dívida não é, em si, a missão desta securitização", afirmou Rui Horta e Costa, em entrevista à Reuters.
"O mecanismo de revisibilidade dos CMECs aconselha a que nós não securitizemos 100 pct, mas vai estar muito perto dos 90 pct e qualquer coisa. O nosso objectivo é securitizar o mais possível os CMECs", adiantou.
Afirmou que, após o aumento da posição na Cantábrico para mais de 95 pct e que será financiado através do aumento de capital em curso, "os rácios de gearing, com base em serviço da dívida (EBITDA/Juros, EBITDA/Dívida) da EDP, que são os que se devem usar, ficam perfeitamente estáveis após esta aquisição".
A EDP, que actualmente tem 40 pct da Cantábrico e vai passar a consolidar integralmente a espanhola, o que "significa um aumento da dívida consolidada de cerca de 1.100 ME" ou seja dos actuais cerca de 7.300 ME para à volta de 8.400 ME.
Rui Horta e Costa recordou que a EDP aceitou o fim dos PPAs e a introdução de um novo mecanismo sob duas condições: "a primeira, é a manutenção do valor dos CAEs para a empresa ou seja a sua substituição tem de ser neutra, do ponto de vista de valor para os accionistas da EDP".
A segunda é "que o mecanismo tem de permitir a securitização desse valor, que é importante pois garante aos accionistas da EDP que não há risco associado a este valor".
O Governo já tem a Autorização Legislativa para terminar com os PPAs, faltando a aprovação do Decreto-Lei em Conselho de Ministros (CM) e a sua publicação em Diário da República.
Os produtores eléctricos e a Rede Eléctrica Nacional (REN) terão de negociar os montantes exactos das compensações, que aqueles receberão pelo fim antecipado dos PPA, até 30 dias após ser publicado em Diário da República a sua extinção.
"Há uma série de pequenos detalhes que têm de ser resolvidos (com a REN), mas eles não são muito relevantes. O mais importante está concluído no momento em que o Decreto-Lei sair", disse.
Frisou que todo o processo de negociação dos CMECs, "inclusivamente também a realizada por parte do Governo
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ENTREVISTA1-EDP não abre mão contratos gás, quer liberalização
05/11/2004 16:40
(Acrescenta com mais citações de Rui Horta e Costa)
Por Sérgio Gonçalves
LISBOA, 5 Nov (Reuters) - A EDP-Energias de Portugal não está disposta a abrir mão dos contratos de importação de gás da GDP-Gás de Portugal, quer a antecipação da liberalização de mercado e não permitirá ser 'retalhada' no âmbito de eventuais remédios da Comissão Europeia (CE), disse Rui Horta e Costa, CFO.
A reestruturação do sector energético em Portugal proposta pelo Estado prevê retirar a GDP à Galpenergia, adquirindo a EDP 51 pct daquela distribuidora de gás natural e comprando a italiana ENI os restantes 49 pct.
Bruxelas apresentou, recentemente, o seu relatório com objecções - 'statement of objections' - à concentração da GDP na EDP, uma operação terá de ter o 'OK' da CE.
Horta e Costa lembrou que, "o 'statement of objections' é o resultado normal da investigação aprofundada por parte da CE", sendo uma declaração das preocupações que Bruxelas tem e gostaria de ver resolvidas através de remédios que as partes proponham.
Explicou "a EDP e a ENI já fizeram uma proposta relativamente aos remédios que estão dispostos a considerar porque entendem algumas das preocupações da CE, embora não entendam outras".
Adiantou que alguns dos remédios propostos apontam para a antecipação da liberalização do gás, salientando: "essa é a prova acabada que o nosso objectivo não é fechar mercado, pelo contrário queremos reforçar a nossa competititvidade, num mercado que será aberto mais cedo do que o previsto".
"Não temos medo nenhum com a liberalização mais cedo do mercado do gás, o Governo português também propôs essa antecipação e nós estamos perfeitamente dispostos a acelerar em tudo", disse Rui Horta e Costa, em entrevista à Reuters.
"Mas, não aceitamos que os interesses dos nossos accionistas sejam prejudicados e não aceitamos que uma empresa que tem como objectivo ter quotas de cerca de 20 pct do mercado ibérico (do gás e electricidade) seja obrigada a ser 'retalhada' na véspera da abertura do mercado", disse o Chief Financial Officer (CFO).
Vincou que a EDP mantém a posição de sempre ou seja que "o mercado relevante é o mercado ibérico e não o português", frisando: "não faria sentido continuar esta operação se tivessemos a visão que o futuro nos reservava Portugal apenas".
Afirmou que "a CE tem sido algo relutante em aceitar" esta visão "porque se singe muito às circunstâncias actuais", estando esperançado "que a CE, também neste caso, haja como um facilitador de mudança, um incentivador a que as coisas mudem".
"Os contratos da GDP em conjunto com os da Naturcorp (gasista espanhola detida pela Cantábrico) andarão em redor dos 6,5 bcms, daqui a dois anos, enquanto o total do mercado ibérico andará à volta dos 40 bcms, a Gás Natural tem mais de 20 bcms, a Iberdrola tem cerca de sete", afirmou.
"Porque é que a EDP, por ter 6,5 bcms potenciais, tem que prescindir do acesso ao gás. Porque é que estão preocupados com um operador de gás que terá, daqui a dois anos, menos bcms contratados que os seus concorrentes espanhóis. Não entendo", disse.
Frisoru que "o que é normal é que as empresas, quando reforçam a sua capacidade competitiva, sejam obrigadas a competir", vincando: "antecipem a liberalização, mas deixem-nos ser uma empresa forte para competir (...) não aceitamos ser enfraquecidos na véspera da liberalização".
Realçou que também "não é muito natural que a EDP seja impedida de ter um terminal em Portugal, quando lhe é permitido ter em Espanha, onde há cinco terminais".
"Não é fundamental para a EDP ter o Terminal (de Sines) mas seria importante. É um dos remédios em que a EDP pode ceder
05/11/2004 16:40
(Acrescenta com mais citações de Rui Horta e Costa)
Por Sérgio Gonçalves
LISBOA, 5 Nov (Reuters) - A EDP-Energias de Portugal não está disposta a abrir mão dos contratos de importação de gás da GDP-Gás de Portugal, quer a antecipação da liberalização de mercado e não permitirá ser 'retalhada' no âmbito de eventuais remédios da Comissão Europeia (CE), disse Rui Horta e Costa, CFO.
A reestruturação do sector energético em Portugal proposta pelo Estado prevê retirar a GDP à Galpenergia, adquirindo a EDP 51 pct daquela distribuidora de gás natural e comprando a italiana ENI os restantes 49 pct.
Bruxelas apresentou, recentemente, o seu relatório com objecções - 'statement of objections' - à concentração da GDP na EDP, uma operação terá de ter o 'OK' da CE.
Horta e Costa lembrou que, "o 'statement of objections' é o resultado normal da investigação aprofundada por parte da CE", sendo uma declaração das preocupações que Bruxelas tem e gostaria de ver resolvidas através de remédios que as partes proponham.
Explicou "a EDP e a ENI já fizeram uma proposta relativamente aos remédios que estão dispostos a considerar porque entendem algumas das preocupações da CE, embora não entendam outras".
Adiantou que alguns dos remédios propostos apontam para a antecipação da liberalização do gás, salientando: "essa é a prova acabada que o nosso objectivo não é fechar mercado, pelo contrário queremos reforçar a nossa competititvidade, num mercado que será aberto mais cedo do que o previsto".
"Não temos medo nenhum com a liberalização mais cedo do mercado do gás, o Governo português também propôs essa antecipação e nós estamos perfeitamente dispostos a acelerar em tudo", disse Rui Horta e Costa, em entrevista à Reuters.
"Mas, não aceitamos que os interesses dos nossos accionistas sejam prejudicados e não aceitamos que uma empresa que tem como objectivo ter quotas de cerca de 20 pct do mercado ibérico (do gás e electricidade) seja obrigada a ser 'retalhada' na véspera da abertura do mercado", disse o Chief Financial Officer (CFO).
Vincou que a EDP mantém a posição de sempre ou seja que "o mercado relevante é o mercado ibérico e não o português", frisando: "não faria sentido continuar esta operação se tivessemos a visão que o futuro nos reservava Portugal apenas".
Afirmou que "a CE tem sido algo relutante em aceitar" esta visão "porque se singe muito às circunstâncias actuais", estando esperançado "que a CE, também neste caso, haja como um facilitador de mudança, um incentivador a que as coisas mudem".
"Os contratos da GDP em conjunto com os da Naturcorp (gasista espanhola detida pela Cantábrico) andarão em redor dos 6,5 bcms, daqui a dois anos, enquanto o total do mercado ibérico andará à volta dos 40 bcms, a Gás Natural tem mais de 20 bcms, a Iberdrola tem cerca de sete", afirmou.
"Porque é que a EDP, por ter 6,5 bcms potenciais, tem que prescindir do acesso ao gás. Porque é que estão preocupados com um operador de gás que terá, daqui a dois anos, menos bcms contratados que os seus concorrentes espanhóis. Não entendo", disse.
Frisoru que "o que é normal é que as empresas, quando reforçam a sua capacidade competitiva, sejam obrigadas a competir", vincando: "antecipem a liberalização, mas deixem-nos ser uma empresa forte para competir (...) não aceitamos ser enfraquecidos na véspera da liberalização".
Realçou que também "não é muito natural que a EDP seja impedida de ter um terminal em Portugal, quando lhe é permitido ter em Espanha, onde há cinco terminais".
"Não é fundamental para a EDP ter o Terminal (de Sines) mas seria importante. É um dos remédios em que a EDP pode ceder
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