Noticias de 8 de Novembro de 2004
Banco de Espanha aprova aumento de capital do Santander para comprar o Abbey
8-11-2004 10:0
O Banco de Espanha aprovou o plano do Banco Santander vender 1,5 mil milhões de novas acções, no âmbito do aumento de capital que vai realizar para adquirir o Abbey National, na maior fusão transfronteiriça da Europa.
A semana passada as autoridades financeiras do Reino Unido aprovaram a aquisição do Abbey por parte do banco espanhol no valor de 9,3 mil milhões de libras (13,3 mil milhões de euros).
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Ouro no valor mais alto dos últimos 16 anos
8-11-2004 9:45
O ouro avançava no valor mais alto dos últimos 16 anos, com a queda do dólar a fazer com que o metal precioso fique mais barato para os compradores noutras moedas e a aumentar o interesse pela matéria como alternativa de investimento em relação às obrigações e acções norte-americanas.
O ouro subia 0,33% para os 434,98 dólares (335,4 euros), depois de ter ascendido aos 435,25 dólares (335,61 euros), o valor mais elevados dos últimos 16 anos.
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8-11-2004 9:45
O ouro avançava no valor mais alto dos últimos 16 anos, com a queda do dólar a fazer com que o metal precioso fique mais barato para os compradores noutras moedas e a aumentar o interesse pela matéria como alternativa de investimento em relação às obrigações e acções norte-americanas.
O ouro subia 0,33% para os 434,98 dólares (335,4 euros), depois de ter ascendido aos 435,25 dólares (335,61 euros), o valor mais elevados dos últimos 16 anos.
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BCE não vê efeitos secundários da subida dos preços do petróleo
8-11-2004 9:35
O membro do Conselho de Governadores do Banco Central Europeu (BCE) Jaime Caruana, afirmou que a autoridade monetária europeia "não vê sinais claros" de efeitos secundários do aumento dos preços do crude na Europa.
Ao falar à margem da reunião dos bancos centrais do G-10 que tem lugar na cidade suíça de Basileia, Jaime Caruana, que também é governador do Banco de Espanha, disse que "até agora, na Europa, não vemos sinais claros de efeitos secundários" do aumento dos preços do petróleo.
Este responsável chamou ainda a atenção para a sobrevalorização do mercado imobiliário espanhol, considerando que "embora não se lhe possa chamar 'uma bolha', é necessário estarmos vigilantes".
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Galp produz 10% do consumo português em Angola
8-11-2004 10:10
A quota da Galp na exploração de um só bloco de petróleo em Angola vai ser suficiente para suprir 10% das necessidades de Portugal dentro de quatro anos.
Segundo revelou ao DN, Guido Albuquerque, administrador executivo da petrolífera, trata-se do bloco 14, ao largo da costa de Cabinda, que é a «jóia da coroa» dos activos de exploração da Galp, apesar de só deter 9% do empreendimento.
A operadora e líder é a Cabgoc (das americanas Chevron e Texaco), com 31% dos resultados, seguindo-se a angolana Sonangol, Agip (Itália) e Total (França) com 20% cada.
«Estamos na fase de construção de uma nova posição para extrair petróleo offshore de outro campo dentro do bloco 14», revelou Guido Albuquerque, o que implicará um investimento, por parte da Galp, de 80 milhões de euros nos próximos quatro anos. Actualmente, os 9% do capital da Galp neste bloco rendem-lhe uma produção de quatro mil barris diários de crude.
Quando aquele investimento finalizar, a produção da Galp subirá para 30 mil barris diários, ou seja, 10% da capacidade de transformação das duas refinarias portuguesas.
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Accionistas da PT abertos a vender Lusomundo Media
8-11-2004 9:40
Os principais accionistas da Portugal Telecom apenas condicionam uma eventual venda da Lusomundo Media pela Telefónica ao aparecimento de «propostas interessantes», mas sem que isso signifique o afastamento total da PT deste segmento.
Esta é a posição defendida por Ricardo Salgado e pelo BPI. A Telefónica, a segunda maior accionista da operadora portuguesa, tem estado a desinvestir nos media; e Patrick Monteiro de Barros não considera a questão estratégica.
Ricardo Salgado, presidente do BES, que com outras empresas do Grupo Espírito Santo detém 9,75% da PT, afirmou ontem à TSF, que, «se aparecerem oportunidades interessantes, é natural que a PT possa tomar uma decisão favorável. Mas não quero com isto dizer que a PT se desligue dos media».
Já Patrick Monteiro de Barros, com 2% da PT, preconiza que a manutenção do negócio de media no seio do grupo «não é uma questão estratégica».
Segundo o BPI, que tem cerca de 2% da PT, parece receptivo a uma venda, que só não terá acontecido ainda porque «não surgiram propostas suficientemente interessantes para a PT vender as sua área de media», afirmou o presidente da instituição Fernando Ulrich, na conferência de imprensa de apresentação dos resultados do banco.
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Álvaro Barreto acha difícil administrador da Iberdrola na EDP
8-11-2004 9:30
O ministro das Actividades Económicas afirmou que vê «com alguma dificuldade» que a empresa espanhola Iberdrola venha a ter um membro no conselho de administração da EDP.
O ex-ministro da Economia Joaquim Pina Moura é o responsável pela Iberdrola em Portugal e pretendia ter um membro no conselho de administração da EDP onde a empresa espanhola detém uma participação de cinco por cento.
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8-11-2004 9:30
O ministro das Actividades Económicas afirmou que vê «com alguma dificuldade» que a empresa espanhola Iberdrola venha a ter um membro no conselho de administração da EDP.
O ex-ministro da Economia Joaquim Pina Moura é o responsável pela Iberdrola em Portugal e pretendia ter um membro no conselho de administração da EDP onde a empresa espanhola detém uma participação de cinco por cento.
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EPUL investe mais de 70 milhões na reabilitação
8-11-2004 8:20
A EPUL – Empresa Pública de Urbanização de Lisboa vai investir mais de 70 milhões de euros no segmento da reabilitação urbana em Lisboa.
A intervenção da empresa neste segmento de actividade vai envolver um total de 100 edifícios, dos quais 90 são da Câmara Municipal de Lisboa (CML) – única accionista da EPUL – e 10 pertencem à própria empresa municipal.
No total, trata-se de uma área de intervenção de 75 mil m2, que vai incidir sobre edifícios degradados de praticamente todos os bairros históricos da capital.
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BES poderá participar na privatização das Águas de Portugal
8-11-2004 7:40
O presidente executivo do Banco Espírito Santo (BES), Ricardo Salgado, admitiu a possibilidade do banco participar na privatização das Águas de Portugal, mas considera o modelo aprovado pelo Governo «difícil de ser executado». Numa entrevista à TSF, Ricardo Salgado afirmou que o BES poderá «concorrer como grupo investidor». O presidente executivo considera, no entanto, que o programa de privatização do grupo Águas de Portugal em marcha «é difícil de ser executado».
Em Maio, o Governo anunciou a privatização até 49% do capital da Águas de Portugal, para financiar investimentos no abastecimento e saneamento de águas em Portugal.
Amílcar Theias, ministro do Ambiente na altura, disse que o processo de abertura de capital seria feito até ao final de 2005.
Recentemente, o ministro do Ambiente, Luís Nobre Guedes, manifestou dúvidas sobre o modelo de privatização das Águas de Portugal, considerando que «está em abert»" a venda do capital da empresa até ao limite previsto de 49%.
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Estado sem dinheiro deixa prescrever penhoras
8-11-2004 8:10
O Ministério Público, que representa o Estado nas acções executivas, está a deixar prescrever diversos processos, porque não tem orçamento para pagar as taxas de Justiça.
Segundo o JN, a necessidade foi imposta por uma recente alteração no Código das Custas, que obriga o Estado a pagar ao Estado, para accionar qualquer acção.
"Há centenas largas de acções executivas que têm vindo a prescrever. E tudo porque o novo Código de Custas acabou com a isenção do Ministério Público no pagamento dos preparos. O que significa que, por exemplo, para obrigar alguém a entregar o que deve ao Fisco, o Estado tem de pagar. Porque não tem verba orçamentada para tais despesas, e ainda que se trate do pagamento de um valor residual, a verdade é que o Ministério Público não está a accionar os devedores, nem a fazer cobrar as suas dívidas", referiu ao jornal, Fernando Jorge, presidente da Associação de Funcionários Judiciais.
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Noticias de 8 de Novembro de 2004
Bolsas asiáticas fecham em queda à medida que o dólar enfraquece
8-11-2004 8:5
Os mercados asiáticos fecharam em queda arrastados pelas fabricantes de automóveis como a Toyota e a Hyundai, principais exportadoras que estão preocupadas com o facto de um dólar mais fraco irá reduzir vendas e diminuir lucros.
O Nikkei 225 perdeu 0.7% para os 10,983.83.
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