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ENTREVISTA-EDP prevê securitizar mais 90% compensações fim PPA
05/11/2004 16:37
LISBOA, 5 Nov (Reuters) - A EDP-Energias de Portugal prevê securitizar mais de 90 pct das largas centenas de milhões de euros (ME) que receberá em compensações pelo fim antecipado dos PPAs, montante que será depois usado para reduzir a sua dívida, disse Rui Horta e Costa, Chief Financial Officer (CFO).
Bruxelas deu o 'OK' a que as Geradoras sejam compensadas pelo fim dos Power Purchase Agreements (PPA) ou Contratos de Aquisição de Energias (CAE), que são contratos de longo-prazo de venda de electricidade à REN - concessionária da Rede Nacional de Transporte (RNT) - e que têm de acabar para haver liberalização na Geração no Mercado Ibérico de Electricidade.
Pela transicção para a livre concorrência, as Geradoras - da EDP, Turbogás e Tejo Energia - serão compensadas através de 'stranded costs', denominados CMEC-Custos de Manutenção do Equilíbrio Contratual, que serão pagos via tarifas eléctricas.
O consenso dos analistas situava a compensação para as Geradoras da EDP entre 2.000 e 2.500 ME, tendo, recentemente, alguns aumentado as suas previsões para em redor dos 3.000 ME.
"A securitização tem por missão reduzir o risco da captura do valor (dos PPAs), isolar risco e assegurar que esse valor está capturado. Só depois é que reduzimos dívida com isto, mas a redução da dívida não é, em si, a missão desta securitização", afirmou Rui Horta e Costa, em entrevista à Reuters.
"O mecanismo de revisibilidade dos CMECs aconselha a que nós não securitizemos 100 pct, mas vai estar muito perto dos 90 pct e qualquer coisa. O nosso objectivo é securitizar o mais possível os CMECs", adiantou.
A EDP, que actualmente tem 40 pct da Cantábrico e vai passar a deter mais de 95 pct desta e a consolidar integralmente a espanhola, o que "significa um aumento da dívida consolidada de cerca de 1.100 ME" ou seja dos actuais cerca de 7.300 ME para à volta de 8.400 ME.
Adiantou que, após esta aquisição, "os rácios de gearing, com base em serviço da dívida (EBITDA/Juros, EBITDA/Dívida) da EDP, que são os que se devem usar, ficam perfeitamente estáveis após esta aquisição".
((---Sérgio Gonçalves, Lisboa Editorial, 351-21-3509204 lisbon.newsroom@reuters.com; Reuters Messaging: sergio.goncalves.reuters.com@reuters.net))
05/11/2004 16:37
LISBOA, 5 Nov (Reuters) - A EDP-Energias de Portugal prevê securitizar mais de 90 pct das largas centenas de milhões de euros (ME) que receberá em compensações pelo fim antecipado dos PPAs, montante que será depois usado para reduzir a sua dívida, disse Rui Horta e Costa, Chief Financial Officer (CFO).
Bruxelas deu o 'OK' a que as Geradoras sejam compensadas pelo fim dos Power Purchase Agreements (PPA) ou Contratos de Aquisição de Energias (CAE), que são contratos de longo-prazo de venda de electricidade à REN - concessionária da Rede Nacional de Transporte (RNT) - e que têm de acabar para haver liberalização na Geração no Mercado Ibérico de Electricidade.
Pela transicção para a livre concorrência, as Geradoras - da EDP, Turbogás e Tejo Energia - serão compensadas através de 'stranded costs', denominados CMEC-Custos de Manutenção do Equilíbrio Contratual, que serão pagos via tarifas eléctricas.
O consenso dos analistas situava a compensação para as Geradoras da EDP entre 2.000 e 2.500 ME, tendo, recentemente, alguns aumentado as suas previsões para em redor dos 3.000 ME.
"A securitização tem por missão reduzir o risco da captura do valor (dos PPAs), isolar risco e assegurar que esse valor está capturado. Só depois é que reduzimos dívida com isto, mas a redução da dívida não é, em si, a missão desta securitização", afirmou Rui Horta e Costa, em entrevista à Reuters.
"O mecanismo de revisibilidade dos CMECs aconselha a que nós não securitizemos 100 pct, mas vai estar muito perto dos 90 pct e qualquer coisa. O nosso objectivo é securitizar o mais possível os CMECs", adiantou.
A EDP, que actualmente tem 40 pct da Cantábrico e vai passar a deter mais de 95 pct desta e a consolidar integralmente a espanhola, o que "significa um aumento da dívida consolidada de cerca de 1.100 ME" ou seja dos actuais cerca de 7.300 ME para à volta de 8.400 ME.
Adiantou que, após esta aquisição, "os rácios de gearing, com base em serviço da dívida (EBITDA/Juros, EBITDA/Dívida) da EDP, que são os que se devem usar, ficam perfeitamente estáveis após esta aquisição".
((---Sérgio Gonçalves, Lisboa Editorial, 351-21-3509204 lisbon.newsroom@reuters.com; Reuters Messaging: sergio.goncalves.reuters.com@reuters.net))
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Visitante
ENTREVISTA-EDP não quer parcerias com operadores espanhóis
05/11/2004 16:36
LISBOA, 5 Nov (Reuters) - A EDP-Energias de Portugal não quer comprar mais nenhuma empresa em Espanha para além da Cantábrico e não pretende fazer nenhuma parceria com qualquer dos seus concorrentes espanhóis, disse Rui Horta e Costa, Chief Executive Officer (CEO).
No passado, a EDP chegou a gisar uma parceria com troca de participações accionistas com a Iberdrola mas esta não deu fruto e a eléctrica nacional findou-a unilateralmente, sendo recorrente na Imprensa o tema de uma nova parceria ou a eventual compra da Unión Fenosa .
Interrogado sobre se faz sentido a Iberdrola ter cinco pct da EDP, respondeu: "mercado é livre, se faz sentido ou não, isso tem de ser perguntado à Iberdrola. Nós não temos qualquer posição na Iberdrola".
A EDP está a fazer um aumento de capital para subir a sua posição na Cantábrico para mais de 95 pct face aos actuais 40 pct, num deal que custará 1.200 milhões de euros (ME).
Adiantou que "a estratégia da EDP está muito bem servida com a compra da Cantábrico", frisando: "no âmbito do Mercado Ibérico, vamos ter oportunidades de crescimento com a Cantábrico que não teríamos se não a comprassemos".
Vincou que "a Cantábrico não é um acidente, é uma empresa que se encaixa muito bem nos interesses estratégicos da EDP e a decisão da sua aquisição foi perfeitamente consciente".
"Não temos qualquer intenção de comprar outra nova empresa em Espanha, neste momento, e não é nossa intenção fazer qualquer espécie de parceria com outros players do mercado ibérico", disse Rui Horta e Costa, em entrevista à Reuters.
Explicou que "não é normal que haja parcerias entre concorrentes no mesmo mercado e não é natural que uma parceria entre a EDP e qualquer dos seus concorrentes em Espanha".
Adiantou que "o normal é que haja uma relação sã e concorrente entre as empresas e pode haver colaborações pontuais, para casos específicos com a Endesa , com a Iberdrola e com a Unión Fenosa ".
"Isso não tem nada a ver com uma parceria que implique relações a nível de Conselhos (de Administração) e capital noutras empresas", vincou.
((---Sérgio Gonçalves, Lisboa Editorial, 351-21-3509204
lisbon.newsroom@reuters.com; Reuters Messaging: sergio.goncalves.reuters.com@reuters.net))
05/11/2004 16:36
LISBOA, 5 Nov (Reuters) - A EDP-Energias de Portugal não quer comprar mais nenhuma empresa em Espanha para além da Cantábrico e não pretende fazer nenhuma parceria com qualquer dos seus concorrentes espanhóis, disse Rui Horta e Costa, Chief Executive Officer (CEO).
No passado, a EDP chegou a gisar uma parceria com troca de participações accionistas com a Iberdrola mas esta não deu fruto e a eléctrica nacional findou-a unilateralmente, sendo recorrente na Imprensa o tema de uma nova parceria ou a eventual compra da Unión Fenosa .
Interrogado sobre se faz sentido a Iberdrola ter cinco pct da EDP, respondeu: "mercado é livre, se faz sentido ou não, isso tem de ser perguntado à Iberdrola. Nós não temos qualquer posição na Iberdrola".
A EDP está a fazer um aumento de capital para subir a sua posição na Cantábrico para mais de 95 pct face aos actuais 40 pct, num deal que custará 1.200 milhões de euros (ME).
Adiantou que "a estratégia da EDP está muito bem servida com a compra da Cantábrico", frisando: "no âmbito do Mercado Ibérico, vamos ter oportunidades de crescimento com a Cantábrico que não teríamos se não a comprassemos".
Vincou que "a Cantábrico não é um acidente, é uma empresa que se encaixa muito bem nos interesses estratégicos da EDP e a decisão da sua aquisição foi perfeitamente consciente".
"Não temos qualquer intenção de comprar outra nova empresa em Espanha, neste momento, e não é nossa intenção fazer qualquer espécie de parceria com outros players do mercado ibérico", disse Rui Horta e Costa, em entrevista à Reuters.
Explicou que "não é normal que haja parcerias entre concorrentes no mesmo mercado e não é natural que uma parceria entre a EDP e qualquer dos seus concorrentes em Espanha".
Adiantou que "o normal é que haja uma relação sã e concorrente entre as empresas e pode haver colaborações pontuais, para casos específicos com a Endesa , com a Iberdrola e com a Unión Fenosa ".
"Isso não tem nada a ver com uma parceria que implique relações a nível de Conselhos (de Administração) e capital noutras empresas", vincou.
((---Sérgio Gonçalves, Lisboa Editorial, 351-21-3509204
lisbon.newsroom@reuters.com; Reuters Messaging: sergio.goncalves.reuters.com@reuters.net))
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Visitante
Concordando com o que disse o Artista, permanece a dúvida de como foram buscar os 1,84 Euros para AC, se poderiam fazê-lo a valores mais elevados, mantendo o mesmo esforço financeiro dos actuais acionistas e ao mesmo tempo tornando a cotação da EDP mais estável no c. prazo e mais apetecível no l. prazo.
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Visitante
Bertrand Gille Escreveu:Uma dúvida me se coloca:
Se o Estado não pretende ir ao aumento de capital vendendo os seus direitos, este estará muito interessado em que o valor dos direitos seja alto. Estou certo?
Outra questão:
A EDP ao colocar este valor (1,84) no mercado deve já ter acordado com os accionistas de referência a forma de eles estarem satisfeitos e entrarem no aumento de capital.
O valor fixado para o AC é indiferente, cada um tem de colocar lá a sua parte dos 1200M€ correspodentes às suas acções...
O que é que interessa se o AC for a 1,84 ou a 1,00 euro??? se fosse a 1,00 euro cada um tinha direito a comprar mais acções do que as que tem agora, mas nesse caso a correcção do ajuste seria maior (não estou a falar da correcção de hoje que esta não tem nada a ver com o AC, pelo menos directamente)!
Quanto mais baixo for o preço do AC maior será o valor dos direitos mas quem não vá ao aumento de capital verá a sua posição mais reduzida! enfim no final vai tudo dar mais ou menos ao mesmo, penso que o facto de o preço do AC ser relativamente próximo das cotações serve para que haja maior estabilidade no preço das acções...
Caro Bertrand Gille,
Concordo com tudo aquilo que disse, menos com aquilo que penso estar implícito numa das suas perguntas. É verdade que ao Estado interessa que o preço dos direitos seja o mais alto possível, mas isso não singifica que eles consigam fazer com que isso aconteça.
Se há local onde o Estado consegue intervir mal é no mercado de capitais, pois há tantas forças em oposição que raramente o Estado consegue ter sucesso, acredite. Digo-lhe isto porque se é verdade que ao Estado interessa que o preço dos direitos seja alto, a muito boa gente interessa precisamente o contrário.
Um abraço,
Ulisses
Concordo com tudo aquilo que disse, menos com aquilo que penso estar implícito numa das suas perguntas. É verdade que ao Estado interessa que o preço dos direitos seja o mais alto possível, mas isso não singifica que eles consigam fazer com que isso aconteça.
Se há local onde o Estado consegue intervir mal é no mercado de capitais, pois há tantas forças em oposição que raramente o Estado consegue ter sucesso, acredite. Digo-lhe isto porque se é verdade que ao Estado interessa que o preço dos direitos seja alto, a muito boa gente interessa precisamente o contrário.
Um abraço,
Ulisses
Uma dúvida me se coloca:
Se o Estado não pretende ir ao aumento de capital vendendo os seus direitos, este estará muito interessado em que o valor dos direitos seja alto. Estou certo?
Outra questão:
A EDP ao colocar este valor (1,84) no mercado deve já ter acordado com os accionistas de referência a forma de eles estarem satisfeitos e entrarem no aumento de capital. Estarei certo
PS. Acabei de passar de reforçar assumindo uma posição em EDP de cerca de 60% da carteira.
Se o Estado não pretende ir ao aumento de capital vendendo os seus direitos, este estará muito interessado em que o valor dos direitos seja alto. Estou certo?
Outra questão:
A EDP ao colocar este valor (1,84) no mercado deve já ter acordado com os accionistas de referência a forma de eles estarem satisfeitos e entrarem no aumento de capital. Estarei certo
PS. Acabei de passar de reforçar assumindo uma posição em EDP de cerca de 60% da carteira.
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Bertrand Gille
Bem, é óbvio que a EDP não «tinha» nada que estar a cair hoje e se tivesse então a cotação dela nos 2.34€ neste momento correspondería a uma subida real de quase 2%!
Ou andam muito distraídos (reparem que não é só a Reuters, aparecem supostamente diversos operadores a dizer o mesmo) ou alguém está a querer influenciar negativamente a cotação (talvez para criar uma janela de oportunidade)...
Ou andam muito distraídos (reparem que não é só a Reuters, aparecem supostamente diversos operadores a dizer o mesmo) ou alguém está a querer influenciar negativamente a cotação (talvez para criar uma janela de oportunidade)...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
e corrigiram
esqueci este detalhe quando os adquri.
é curioso que a emissão de warrants não oferece qualquer protecção contra aumentos de capital que surjam desta forma, se a atribuição de acções fosse um para um,isto provocaria prejuizos enormes nos detentores de warrants . Ou estou a ler mal a coisa?
grão
é curioso que a emissão de warrants não oferece qualquer protecção contra aumentos de capital que surjam desta forma, se a atribuição de acções fosse um para um,isto provocaria prejuizos enormes nos detentores de warrants . Ou estou a ler mal a coisa?
grão
A confiança no trabalho feito, aponta caminho e enche o espirito de certezas.
Os stops protegem a carteira das certezas do espirito.
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- Mensagens: 70
- Registado: 5/11/2002 4:34
e os warrants edp?
que tipo de influência poderão sofrer?
Uma vez que as acções a que correspondem não dão direito ao aumento de capital.
talvez estes sim devessem corrigir hoje.
Uma vez que as acções a que correspondem não dão direito ao aumento de capital.
talvez estes sim devessem corrigir hoje.
A confiança no trabalho feito, aponta caminho e enche o espirito de certezas.
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- Mensagens: 70
- Registado: 5/11/2002 4:34
É claro que a queda de hoje não tem nada a ver com ajustamentos da cotação relativos ao aumento de capital pois as acções hoje ainda dão direito a direitos! Só depois da data de ex-rights (9/11) é que esse ajuste se fará.
Julgo que o mercado está a pensar trocar acções por direitos EDP. Ainda por cima parece que estes irão dar benefícios fiscais!
Julgo que o mercado está a pensar trocar acções por direitos EDP. Ainda por cima parece que estes irão dar benefícios fiscais!
Caro Ulisses
COMPLETAMENTE DE ACORDO.
Já cheguei a uma conclusao pessoal.
Quando agencias financeiras mandam (supostamente) vender o papel , é porque do outro lado tem lá comprador interessado em apanhar o papel todo há malta.
COMPLETAMENTE DE ACORDO.
Já cheguei a uma conclusao pessoal.
Quando agencias financeiras mandam (supostamente) vender o papel , é porque do outro lado tem lá comprador interessado em apanhar o papel todo há malta.
Naquele dia ,todo o joelho se dobrará e toda a lingua confessará:
- Que Jesus Cristo é o Senhor!
- Que Jesus Cristo é o Senhor!
- Mensagens: 1421
- Registado: 5/9/2003 21:18
Jas, é absolutamente ridículo a Reuters dizer que a EDP hoje devia estar a corrigir aos 2,3 que é o preço de ajuste. Acho que já muito aqui se disse sobre o facto da correcção técnica apenas ocorrer na data em que a acção passa a negociar sem direito ao aumento de capital.
Agora é lamentável que a Reuters, como instituição de referência no que toca à informação financeira, cometa tal erro de palmatória e o vá repetindo ao longo do dia na net, nas rádios e na TV.
Às vezes fico parvo com tamanha incompetência.
Um abraço,
Ulisses
Agora é lamentável que a Reuters, como instituição de referência no que toca à informação financeira, cometa tal erro de palmatória e o vá repetindo ao longo do dia na net, nas rádios e na TV.
Às vezes fico parvo com tamanha incompetência.
Um abraço,
Ulisses
esclarecimento
ou seja.....quantos direitos se adquirem por cem acções detidas?
cumps
cumps
Se naufragares no meio do mar,toma desde logo, duas resoluções:- Uma primeira é manteres-te à tona; - Uma segunda é nadar para terra;
Sun Tzu
Sun Tzu
- Mensagens: 1509
- Registado: 7/11/2002 0:00
- Localização: vila nova de gaia
p/ Jotabil
É 0.22 por cada acção detida a 8 de Novembro (próxima 2ª feira).
... em formação... sempre!
esclarecimento
Caro JAS
Qual é o rácio que define os direitos dos detentores de acções da EDP?
cumps
Qual é o rácio que define os direitos dos detentores de acções da EDP?
cumps
Se naufragares no meio do mar,toma desde logo, duas resoluções:- Uma primeira é manteres-te à tona; - Uma segunda é nadar para terra;
Sun Tzu
Sun Tzu
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- Registado: 7/11/2002 0:00
- Localização: vila nova de gaia
Os accionistas de referência já deveriam estar a par das condições do AC. Esta é 1 razão para não cairem (muito), digamos que haverá 1 espécie de tomada firme do AC por parte de alguns bancos...
Todavia, em Portugal o capital é escasso, e cada 1% do capital da EDP detido representa um esforço financeiro de € 12 milhões. Não sei neste momento qto tem o BCP, mas admitindo 6%, são € 72 milhões em cash.
Para além disso para os adeptos da AF, com este AC, e com 1 preço ajustado de €2,30 o PER será cerca de 17, o que me parece elevado tendo em conta o resto do mercado. Isto para não falar da dívida que é a maior de todas as cotadas: € 8.000 milhões, ou seja, 3 vezes maior que a PT ea SON e 4 vezes a da Brisa
Por isso é natural a queda porque haverá muitos particulares que não querem "meter + €€€ na bolsa" (nem podem, digo eu). Acho que o melhor é vender acções agora e comprar direitos qdo forem transaccionados...
Pensem nisto e sigam a tendência (the trend is your friend)
Pessoa
Todavia, em Portugal o capital é escasso, e cada 1% do capital da EDP detido representa um esforço financeiro de € 12 milhões. Não sei neste momento qto tem o BCP, mas admitindo 6%, são € 72 milhões em cash.
Para além disso para os adeptos da AF, com este AC, e com 1 preço ajustado de €2,30 o PER será cerca de 17, o que me parece elevado tendo em conta o resto do mercado. Isto para não falar da dívida que é a maior de todas as cotadas: € 8.000 milhões, ou seja, 3 vezes maior que a PT ea SON e 4 vezes a da Brisa
Por isso é natural a queda porque haverá muitos particulares que não querem "meter + €€€ na bolsa" (nem podem, digo eu). Acho que o melhor é vender acções agora e comprar direitos qdo forem transaccionados...
Pensem nisto e sigam a tendência (the trend is your friend)
Pessoa
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Pessoa 1
Euronext Lisbon segue leve queda com ajuste EDP aumento capital
05/11/2004 11:36
LISBOA, 5 Nov (Reuters) - A praça portuguesa segue a cair, contrariando o comportamento positivo no resto da Europa, com a EDP-Energias de Portugal (EDP) a recuar quase três pct num movimento de correcção ao aumento de capital, cujo valor teórico de ajuste é de 2,30 euros por acção.
Os dealers referem que o fecho positivo das bolsas nova-iorquinas está a impulsionar os mercados europeus, mas alertam que as bolsas seguem condicionadas pelos dados sobre o mercado de trabalho norte-americano, que serão conhecidos no início da tarde.
Às 1330 TMG, serão revelados os dados sobre criação de emprego nos sectores secundário e terciário e a taxa de desemprego, referentes ao mês de Outubro.
"Os mercados europeus continuam a reflectir o fecho positivo das bolsas em Nova Iorque. Lisboa segue em contraciclo pressionada pela EDP", disse um dealer.
"Apesar dos ganhos, o resto da sessão na Europa será condicionado pela divulgação dos dados nos EUA, bastante esperados durante toda a semana", acrescenta.
O índice PSI20 cede 0,4 pct para os 7.497,15 pontos com cinco papéis a subirem, cinco em baixa e 10 inalterados.
O índice FTSEurofirst 300 avança 0,52 pct.
A EDP cai 2,92 pct para 2,33 euros, três cêntimos acima do valor de ajuste ao aumento de capital.
Os operadores referem, no entanto, que a eléctrica deverá manter o movimento descendente até entrar em ex-direitos, na próxima terça-feira.
A EDP vai realizar um aumento de capital de 1.200 milhões de euros para reforçar a sua posição na Cantábrico para 95,7 pct face aos actuais 40 pct.
Os restantes pesos-pesados Millennium bcp e a Portugal Telecom contribuem para as perdas ao caírem 0,55 pct para 1,81 euros e 0,11 pct para 8,98 euros, respectivamente.
A Brisa segue estabilizada nos 6,45 euros, num dia em que está a decorrer o 'Investors Day' da empresa.
Fora do PSI20, a Reditus continua a acumular ganhos uma vez que está no topo da lista de espera para entrada no PSI20.
As acções da Reditus seguem a valorizar 1,24 pct para 2,44 euros.
Transaccionaram-se 18,6 milhões de acções para um total de 49,7 milhões de euros.
((---Vanessa Chazan, Lisboa Editorial 351 21 3509205 lisbon.newsroom@reuters.com; Reuters Messaging: vanessa.chazan.reuters.com@reuters.net))
05/11/2004 11:36
LISBOA, 5 Nov (Reuters) - A praça portuguesa segue a cair, contrariando o comportamento positivo no resto da Europa, com a EDP-Energias de Portugal (EDP) a recuar quase três pct num movimento de correcção ao aumento de capital, cujo valor teórico de ajuste é de 2,30 euros por acção.
Os dealers referem que o fecho positivo das bolsas nova-iorquinas está a impulsionar os mercados europeus, mas alertam que as bolsas seguem condicionadas pelos dados sobre o mercado de trabalho norte-americano, que serão conhecidos no início da tarde.
Às 1330 TMG, serão revelados os dados sobre criação de emprego nos sectores secundário e terciário e a taxa de desemprego, referentes ao mês de Outubro.
"Os mercados europeus continuam a reflectir o fecho positivo das bolsas em Nova Iorque. Lisboa segue em contraciclo pressionada pela EDP", disse um dealer.
"Apesar dos ganhos, o resto da sessão na Europa será condicionado pela divulgação dos dados nos EUA, bastante esperados durante toda a semana", acrescenta.
O índice PSI20 cede 0,4 pct para os 7.497,15 pontos com cinco papéis a subirem, cinco em baixa e 10 inalterados.
O índice FTSEurofirst 300 avança 0,52 pct.
A EDP cai 2,92 pct para 2,33 euros, três cêntimos acima do valor de ajuste ao aumento de capital.
Os operadores referem, no entanto, que a eléctrica deverá manter o movimento descendente até entrar em ex-direitos, na próxima terça-feira.
A EDP vai realizar um aumento de capital de 1.200 milhões de euros para reforçar a sua posição na Cantábrico para 95,7 pct face aos actuais 40 pct.
Os restantes pesos-pesados Millennium bcp e a Portugal Telecom contribuem para as perdas ao caírem 0,55 pct para 1,81 euros e 0,11 pct para 8,98 euros, respectivamente.
A Brisa segue estabilizada nos 6,45 euros, num dia em que está a decorrer o 'Investors Day' da empresa.
Fora do PSI20, a Reditus continua a acumular ganhos uma vez que está no topo da lista de espera para entrada no PSI20.
As acções da Reditus seguem a valorizar 1,24 pct para 2,44 euros.
Transaccionaram-se 18,6 milhões de acções para um total de 49,7 milhões de euros.
((---Vanessa Chazan, Lisboa Editorial 351 21 3509205 lisbon.newsroom@reuters.com; Reuters Messaging: vanessa.chazan.reuters.com@reuters.net))
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Visitante
Vamos lá ver se isto é claro!
1º Não há muita lógica para a EDP estar, neste momento, a cair, uma vez que a data de ex-rights é apenas no dia 9/11/2004.
2º No dia 9, caso a acção estivesse cotada a 2.40, deveria ajustar para 2.30 segundo a fórmula (2.4 + 0.22*1.84)/1.22 - 2.4->cotação do dia 8 ; 0.22->o direito que cada acção detida dá a novas ; 1.84->valor de cada acção no AC ; 1.22->percentagem do número final de acções, em unidades (100% = 1), relativamente às acções existentes antes do AC
3º Quem detiver acções da EDP deverá ou ir ou aumento de capital ou vender os direitos entre 12 e 19 de Novembro, isto para não perder dinheiro.
4º Os direitos valerão tanto mais quanto maior for a cotação das acções (a um valor de 2.40, valeriam 0.10).
Parece-me que é isto! Se estou errado, agradecia que me corrigissem.
Abraço e bons negócios na EDP
1º Não há muita lógica para a EDP estar, neste momento, a cair, uma vez que a data de ex-rights é apenas no dia 9/11/2004.
2º No dia 9, caso a acção estivesse cotada a 2.40, deveria ajustar para 2.30 segundo a fórmula (2.4 + 0.22*1.84)/1.22 - 2.4->cotação do dia 8 ; 0.22->o direito que cada acção detida dá a novas ; 1.84->valor de cada acção no AC ; 1.22->percentagem do número final de acções, em unidades (100% = 1), relativamente às acções existentes antes do AC
3º Quem detiver acções da EDP deverá ou ir ou aumento de capital ou vender os direitos entre 12 e 19 de Novembro, isto para não perder dinheiro.
4º Os direitos valerão tanto mais quanto maior for a cotação das acções (a um valor de 2.40, valeriam 0.10).
Parece-me que é isto! Se estou errado, agradecia que me corrigissem.
Abraço e bons negócios na EDP
... em formação... sempre!
Jas, já agora esclarece-me...
o preço fixado para o AC não é tendador, para quem por exemplo tem EDP em carteira e está a perder dinheiro com ela, como por exemplo a BCP ????
Xanax
Cumps
Cumps
Re: p/ JAS
Calimerozinho Escreveu:Com isto queres dizer que os direitos valem (à cotaçÃo de 2.4 - 04/11/2004) 0.10 Euros?
Sim, será mais ou menos isso se a cotação estiver a 2,40.
Calimerozinho Escreveu:Quando e como podem ser negociados estes direitos?
Podem ser negociados em bolsa entre 12 e 19 de Novembro.
Calimerozinho Escreveu:Se um accionista não quiser/puder ir ao AC deve vender as acções que tem?
Não precisa vender as acções... Basta-lhe vender os direitos.
Calimerozinho Escreveu:(Elas irão corrigir a seguir ao AC, certo?). Quem for ao AC a 1.84 o que é que ganha com isso? Compra a 1.84 e pode vender, segundo a tua ideia, a 2.22 no mesmo dia?
Não se ganha por se ir ou não ir ao AC...
As cotações antes e depois são equivalentes!
Se tu tiveres actualmente 455 acções que valem 2,40 podes subscrever 100 a 1,84.
No total ficarás com 555 acções cuja cotação corrigida é 2,30.
455 x 2,40 + 100 x 1,84 = 555 x 2,30 = 1275 euros
As melhores decisões não têm nada a ver com o AC mas sim com a evolução da cotação da EDP.
Esta correcção ANTES do AC pode gerar uma boa oportunidade de compra pois não é lógica e apenas se baseia no que aconteceu anteriormente no BCP e na JMT.
A diferença é que nesses AC's o mercado estava mais Bear e nesses casos foi natural haver uma reacção em baixa a qualquer AC.
Agora talvez não haja grande razão para uma dupla correcção...
JAS
P.S. - Assumi hoje uma posição longa na EDP a 2,34.
Tambem faço futurologia.
Certa vez 2 amigos puseram-se na conversa numa estaçao de comboios.
O comboio chegou e eles continuaram na conversa.
Tocou para fecho de portas e eles ficaram a despedir-se.
O comboio arranca e um começa a correr , para ver se ainda o apanhava na estaçao seguinte.
Quando lá chegou o comboio havia partido.
Malta , vejam os comunicados ja anunciados relativos ao interesse no rateio das acçoes sobrantes.
Isso nao vos diz nada?
A EDP vai ser um imperio com monopolio
Certa vez 2 amigos puseram-se na conversa numa estaçao de comboios.
O comboio chegou e eles continuaram na conversa.
Tocou para fecho de portas e eles ficaram a despedir-se.
O comboio arranca e um começa a correr , para ver se ainda o apanhava na estaçao seguinte.
Quando lá chegou o comboio havia partido.
Malta , vejam os comunicados ja anunciados relativos ao interesse no rateio das acçoes sobrantes.
Isso nao vos diz nada?
A EDP vai ser um imperio com monopolio
Naquele dia ,todo o joelho se dobrará e toda a lingua confessará:
- Que Jesus Cristo é o Senhor!
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- Registado: 5/9/2003 21:18
p/ JAS
Bom dia, JAS.
Com isto queres dizer que os direitos valem (à cotaçÃo de 2.4 - 04/11/2004) 0.10 Euros?
Quando e como podem ser negociados estes direitos?
Se um accionista não quiser/puder ir ao AC deve vender as acções que tem?(Elas irão corrigir a seguir ao AC, certo?). Quem for ao AC a 1.84 o que é que ganha com isso? Compra a 1.84 e pode vender, segundo a tua ideia, a 2.22 no mesmo dia?
Desculpa serem tantas questões, mas penso que todos os esclarecimentos vão ser necessários para tomarmos as melhores decisões, e já falta pouco tempo...
Um grande abraço.
Com isto queres dizer que os direitos valem (à cotaçÃo de 2.4 - 04/11/2004) 0.10 Euros?
Quando e como podem ser negociados estes direitos?
Se um accionista não quiser/puder ir ao AC deve vender as acções que tem?(Elas irão corrigir a seguir ao AC, certo?). Quem for ao AC a 1.84 o que é que ganha com isso? Compra a 1.84 e pode vender, segundo a tua ideia, a 2.22 no mesmo dia?
Desculpa serem tantas questões, mas penso que todos os esclarecimentos vão ser necessários para tomarmos as melhores decisões, e já falta pouco tempo...
Um grande abraço.
... em formação... sempre!
Re
A questão da dupla correcção é gira...
Se ela começa por corrigir para 2,30 porque vai haver um AC no dia 9, quando começa a negociar em ex-direitos, corrige automaticamente outra vez para:
(2,30 + 0,22 x 1,84)/1,22 = 2,22
E se ainda corrigir mais vezes tenderá para 1,84...
----------
Camuflado, como tu disseste estás a fazer futurologia e não vejo qualquer explicação lógica para o valor de 2,13/2,14 que apontas.
JAS
Se ela começa por corrigir para 2,30 porque vai haver um AC no dia 9, quando começa a negociar em ex-direitos, corrige automaticamente outra vez para:
(2,30 + 0,22 x 1,84)/1,22 = 2,22
E se ainda corrigir mais vezes tenderá para 1,84...
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Camuflado, como tu disseste estás a fazer futurologia e não vejo qualquer explicação lógica para o valor de 2,13/2,14 que apontas.
JAS
HOT-EDP
05/11/2004 10:08
LISBOA, 5 Nov (Reuters) - As acções da EDP-Energias de Portugal (EDP) caíram três pct para o mínimo da sessão nos 2,33 euros num movimento de ajuste ao aumento de capital, podendo acentuar as perdas para níveis próximos do valor teórico de ajuste de 2,30 euros por acção, disseram dealers.
A eléctrica anunciou, ontem à noite, que o preço de subscrição para o aumento de capital foi fixado nos 1,84 euros.
Tendo em consideração o valor de fecho de 2,40 euros, o preço teórico de ajuste é de 2,30 euros por acção.
"O papel está a ajustar ao aumento de capital, mas menos do que o esperado. Acredito que possa acentuar as perdas na parte da tarde", disse um trader.
"A EDP segue a corrigir, mas não tanto quanto devia. À medida que a data do 'ex-rights' chegar, o título deverá acentuar as perdas", disse outro operador.
A EDP vai realizar um aumento de capital de 1.200 milhões de euros para reforçar a sua posição na Cantábrico para 95,7 pct face aos actuais 40 pct.
O início da transacção das acções sem direito ao aumento de capital - ex-direitos - será a 9 Novembro.
As acções da eléctrica seguem a recuar 2,5 pct para 2,34 euros face à descida de 0,03 pct do índice pan-europeu para as eléctricas e num dia em que o índice PSI20 recua 0,54 pct.
((---Vanessa Chazan, Lisboa Editorial 351 21 3509205 lisbon.newsroom@reuters.com; Reuters Messaging: vanessa.chazan.reuters.com@reuters.net))
05/11/2004 10:08
LISBOA, 5 Nov (Reuters) - As acções da EDP-Energias de Portugal (EDP) caíram três pct para o mínimo da sessão nos 2,33 euros num movimento de ajuste ao aumento de capital, podendo acentuar as perdas para níveis próximos do valor teórico de ajuste de 2,30 euros por acção, disseram dealers.
A eléctrica anunciou, ontem à noite, que o preço de subscrição para o aumento de capital foi fixado nos 1,84 euros.
Tendo em consideração o valor de fecho de 2,40 euros, o preço teórico de ajuste é de 2,30 euros por acção.
"O papel está a ajustar ao aumento de capital, mas menos do que o esperado. Acredito que possa acentuar as perdas na parte da tarde", disse um trader.
"A EDP segue a corrigir, mas não tanto quanto devia. À medida que a data do 'ex-rights' chegar, o título deverá acentuar as perdas", disse outro operador.
A EDP vai realizar um aumento de capital de 1.200 milhões de euros para reforçar a sua posição na Cantábrico para 95,7 pct face aos actuais 40 pct.
O início da transacção das acções sem direito ao aumento de capital - ex-direitos - será a 9 Novembro.
As acções da eléctrica seguem a recuar 2,5 pct para 2,34 euros face à descida de 0,03 pct do índice pan-europeu para as eléctricas e num dia em que o índice PSI20 recua 0,54 pct.
((---Vanessa Chazan, Lisboa Editorial 351 21 3509205 lisbon.newsroom@reuters.com; Reuters Messaging: vanessa.chazan.reuters.com@reuters.net))
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