Ao minuto: Praças europeias respiram de alívio, indiferentes a possível violação de cessar-fogo

[mais_um]

Falou-se que deixaram os ucranianos sozinhos após 2014 mas não é de todo verdade.
Tiveram apoio do ocidente, em treino, aconselhamento e fornecimento de algum material bélico, como os misseis anti-tanque e misseis anti-aéreos
Participaram em n exercicios da NATO e nos EUA, aprenderam técnicas para lutar contra os russos, como já foi reconhecido por pilotos ucranianos em entrevistas.

[mais_um]

A partir do momento que o Zelensky proíbe homens de sair do país é também um limitador de liberdades individuais de pessoas que podem não querer lutar por um estado no qual não acreditam e por isso para mim é tão confiável como outro político qualquer. Defende os seus interesses.

"Those who deny freedom for others, deserve it not for themselves"

Curiosamente ou não, a incorporação nas forças armadas ucranianas está fechada por excesso de voluntários, agora só para as forças territoriais e continua a ser em modo voluntário.
O regresso de cerca de meio milhão de ucranianos homens à Ucrânia após a aprovação da lei marcial diz muito sobre o que eles pensam sobre o assunto.
Claro que haverá quem não queira lutar, mas ao contrário dos russos ainda não são obrigados.

[MarcoAntonio]

Claro que temos mais liberdades no ocidente. Este forum é um exemplo, sem ter o FSB à perna

Então parece-me que conseguimos concordar que (afinal) não é tudo igual.

Mas penso que por vezes colocam os seus à frente do bem estar das populações que governam e isso, apesar de humano, é motivo suficiente para ser céptico perante a vasta maioria. A questão da lei marcial e limitação de saída do país a mulheres e crianças é um exemplo, quando provavelmente nem seria necessário dados os voluntarios que foram em sentido contrário.

Pensas.

Por vezes.

Vasta maioria.

Uma série de qualificativos.

Assim, concordo muito mais... com jeitinho até eu escrevia algo nesta linha. Se não escrevo é porque não acho que seja prioritário, no momento actual, no contexto actual.



A lei marcial é uma situação de excepção. A existência do país estava em causa. Em circunstâncias semelhantes, o Putin provavelmente (estimativa minha) estava a conferir os códigos nucleares...

Tendo a concordar que provavelmente (possivelmente) nem precisava. Mas, dado o contexto, não cai o Carmo ou a Trindade. Não o coloca ao nível do Putin. É que nem de perto. Na minha estimativa, claro.

Na verdade, embora tenha algumas questões (reticências) com a disposição do ponto de vista filosófico, é só nesse plano. Do ponto de vista prático, nem tenho.



Já agora, este tema já passou por aqui. Em Portugal e à luz da Constituição e leis actuais, os cidadãos portugueses podem - mesmo em estado de sítio - exercer o direito de objector de consciência. Ninguém é obrigado a combater, nem mesmo em estado de guerra (não estão livres de ter de prestar serviço noutra qualidade que se entenda adequada).



Nota: o teu post aparece antes do meu devido a problemas de relógio entre servidores.

[mais_um]

A ideia que algumas pessoas têm do que é uma nação ou país aparentemente apenas está assente nos direitos, normalmente esquecem-se dos deveres.

A Finlândia, considerado um dos países com mais liberdades políticas tem este artigo na constituição:

Section 7

(17 July 1995/969)

Finnish citizens and aliens lawfully resident in Finland shall have the right to move freely within the country and to choose their place of residence.

Everyone shall have the right to leave the country. Necessary restrictions on this right may be prescribed by Act of Parliament in order to ensure legal proceedings or the enforcement of a penalty or to secure performance of the obligation to defend the country.

Finnish citizens shall not be prevented from returning to the country, nor shall they be expelled from the country or extradited or transported to another country against their will.

Provisions on the right of aliens to enter Finland and to reside in the country shall be prescribed by Act of Parliament. No alien may be expelled, extradited or returned if, on account of this, he risks the death penalty, torture or other degrading treatment.

https://www.refworld.org/docid/3ae6b53418.html

Em caso de guerra , os interesses do país sobrepõe-se ao do individuo, penso que será assim na generalidade dos países.

Ainda sou do tempo que para sair do país, antes de ter feito o serviço militar obrigatório (entre os 18 e os 20 anos) tinha que pedir autorização às forças armadas, aconteceu quando fiz o inter-rail em 1986

[MarcoAntonio]

A partir do momento que o Zelensky proíbe homens de sair do país é também um limitador de liberdades individuais de pessoas que podem não querer lutar por um estado no qual não acreditam e por isso para mim é tão confiável como outro político qualquer.

Isso não preclude que eu veja diferenças no nível, na forma e na natureza de como as liberdades são limitadas.

Defende os seus interesses.

Isto é debatível e matéria de opinião.

Os políticos, nem mesmo o Putin, na minha estimativa, não defendem estritamente os seus interesses (leia-se só e apenas).

Continuas na tua de que é tudo igual, se for esse o teu entender. Continuo na minha de que não é, que é o meu.

[MVP]

Isso não preclude que eu veja diferenças no nível, na forma e na natureza de como as liberdades são limitadas.

Claro que temos mais liberdades no ocidente. Este forum é um exemplo, sem ter o FSB à perna

Isto é debatível e matéria de opinião.

Os políticos, nem mesmo o Putin, na minha estimativa, não defendem estritamente os seus interesses (leia-se só e apenas).

Continuas na tua de que é tudo igual, se for esse o teu entender. Continuo na minha de que não é, que é o meu.

Não estritamente os seus interesses per se. Mas penso que por vezes colocam os seus à frente do bem estar das populações que governam e isso, apesar de humano, é motivo suficiente para ser céptico perante a vasta maioria. A questão da lei marcial e limitação de saída do país a mulheres e crianças é um exemplo, quando provavelmente nem seria necessário dados os voluntarios que foram em sentido contrário.

[MVP]

Correto. Só alterava para "só alguém muito ingénuo pode pensar que se pode confiar em qualquer político" e tens a minha visão sintetizada sobre o assunto. Daí dar a mesma credibilidade ao Zelensky, ou a qualquer outro, for that matter...

Estás no teu direito. Agora, a meu ver, isto não faz qualquer sentido. Para além de não fazer sentido, é perverso e perigoso.

Não dou a mesma credibilidade a Zelensky e a Putin pela mesma ordem de razões que não daria a mesma credibilidade a Churcill e a Hitler, respectivamente, não obstante as diferenças e salvo a distância.

A partir do momento que o Zelensky proíbe homens de sair do país é também um limitador de liberdades individuais de pessoas que podem não querer lutar por um estado no qual não acreditam e por isso para mim é tão confiável como outro político qualquer. Defende os seus interesses.

"Those who deny freedom for others, deserve it not for themselves"

[MarcoAntonio]

Correto. Só alterava para "só alguém muito ingénuo pode pensar que se pode confiar em qualquer político" e tens a minha visão sintetizada sobre o assunto. Daí dar a mesma credibilidade ao Zelensky, ou a qualquer outro, for that matter...

Estás no teu direito. Agora, a meu ver, isto não faz qualquer sentido. Para além de não fazer sentido, é perverso e perigoso.

Não dou a mesma credibilidade a Zelensky e a Putin pela mesma ordem de razões que não daria a mesma credibilidade a Churcill e a Hitler, respectivamente, não obstante as diferenças e salvo a distância.

[MVP]

O Carrancho disse em alguma parte que era uma verdade inquestionável ou isso é uma interpretação tua?

A partir do momento que ja fui Definido como pro russia ou pro putin ou la o que foi pelo contraditorio, considero que sim.

Consideras que é uma interpretação tua?

*Que era uma verdade inquestionável

Agora, depois de anos de provas dadas em vários locais do globo, só alguém muito ingénuo pode pensar que se pode confiar no Putin. Tivesse ele a oportunidade de ser o primeiro imperador de todo o globo, estou certo que não a ia desperdiçar.

Correto. Só alterava para "só alguém muito ingénuo pode pensar que se pode confiar em qualquer político" e tens a minha visão sintetizada sobre o assunto. Daí dar a mesma credibilidade ao Zelensky, ou a qualquer outro, for that matter...

Essa de Vladivostok devia ser Chines está ao nivel do Angola é nossa

[Carrancho_]

OH pá... o que já me ri

Agora não posso elaborar muito porque estou com uma inundação na cozinha
Não vou ser presunçoso ao ponto de dizer que não sabes ler, acho que eu é que me expressei mal mesmo.

Já não é novidade, há muito que dizem isso (...)

Talvez ignores mas isto não é mesmo novidade nenhuma. Há muito que se fala duma eurasia aberta, sem fronteiras ao comércio, de Lisboa a Vladivostok (território que devia ser Chinês). Se a memória não falha discutiu-se o assunto no parlamento Europeu em 2016 e 2018, e até penso que a França aparentava alguma abertura para a ideia. Ressalvo que não sei precisar as datas mas estou quase certo que a França aparentava agradar-lhe a ideia. Sempre achei isso uma aberração. Quem sempre falou e pressionou nesse sentido foi a Rússia de Putin, que queria isso montado ao seu interesse.

Os pontos que pretendi passar e obviamente não consegui foram:

1- não se preocupem que isto não é novidade, é uma ideia antiga (facto facilmente comprovável)
2- Obviamente, olha quem, a eurasia que Putin pretendia não era a pensar no interesse de terceiros, mas seus e da Rússia (obviamente)
3- se algo do género fosse em frente, com a quantidade de críticos que surgiram há um mês devido à nossa dependência da Rússia, imagina com um mercado eurasia

Por isso io que chamas de fake news é a mais cristalina das verdades, eu é que não me soube fazer entender.

Agora, depois de anos de provas dadas em vários locais do globo, só alguém muito ingénuo pode pensar que se pode confiar no Putin. Tivesse ele a oportunidade de ser o primeiro imperador de todo o globo, estou certo que não a ia desperdiçar.

[MarcoAntonio]

O Carrancho disse em alguma parte que era uma verdade inquestionável ou isso é uma interpretação tua?

A partir do momento que ja fui Definido como pro russia ou pro putin ou la o que foi pelo contraditorio, considero que sim.

Consideras que é uma interpretação tua?

[MVP]

Não se pode é brincar com as mesmas, apresentando-as como uma opinião, mas definindo a mesma como verdade inquestionável porque um ministro ucraniano o disse, e contraditorios como os pro-russia e pro-putin, como até já me aconteceu com outros posts. Quanto mais seria "gato escaldado de agua tem medo".

O Carrancho disse em alguma parte que era uma verdade inquestionável ou isso é uma interpretação tua?

A partir do momento que ja fui Definido como pro russia ou pro putin ou la o que foi pelo contraditorio, considero que sim.

Mas eu deixo um exemplo de outra coisa. Vivemos um tempo complicado e a comunicação é a maior guerra de todas. O que diz uma noticia e o que diz o seu titulo. Isto não induz em erro num tempo de animos exaltados como este? Ver quote vs imagem.

Através do Telegram, o aliado de Putin publicou um longo texto, que termina com a referência à criação de uma área livre de comércio — a começar no leste da Rússia e a terminar no ponto mais ocidental da Europa, que é a capital portuguesa. Este percurso cumpre, aliás, o percurso transiberiano.

Mas quer ou quererá? Quantas noticias não temos visto que dizem Putin "terá" feito ou mandado ou ordenado? Noticias deviam ser factos e não suspeitas ou interpretações. Isto induz em erro pessoas que lêem o titulo e vão a correr para a caixa de comentários escrever. Os média tornaram-se gasolina sendo a fogueira a situação já complicada que se vive.

[MarcoAntonio]

Longe de mim querer definir limites, isso sim é uma interpretação tua.

Eu perguntei se eras tu que ias impor os limites:

Ora essa, então mas agora vais tu definir os limites?

Não se pode é brincar com as mesmas, apresentando-as como uma opinião, mas definindo a mesma como verdade inquestionável porque um ministro ucraniano o disse, e contraditorios como os pro-russia e pro-putin, como até já me aconteceu com outros posts. Quanto mais seria "gato escaldado de agua tem medo".

O Carrancho disse em alguma parte que era uma verdade inquestionável ou isso é uma interpretação tua?

[MVP]

Sim mas interpretação tem limites, isto não é o Preço Certo.

Ora essa, então mas agora vais tu definir os limites?

Afinal quem é que está a querer impor pensamentos únicos?

E já que estamos com a mão na massa, então citas aquela pérola de texto do PCP logo a seguir a postares isto?

Longe de mim querer definir limites, isso sim é uma interpretação tua. Não se pode é brincar com as mesmas, apresentando-as como uma opinião, mas definindo a mesma como verdade inquestionável porque um ministro ucraniano o disse, e contraditorios como os pro-russia e pro-putin, como até já me aconteceu com outros posts. Quanto mais seria "gato escaldado de agua tem medo".

Dizer que o Putin quer a europa toda por causa daquela frase é jogar ao Preço Certo. Apenas questiono porque razão não começa por incorporar a Bielorrussia, seguido do Cazaquistão, Armenia, Georgia, Azerbaijao, Uzebesquitão, etc, antes de expandir para oeste... Isto se quisermos manter uma conversa racional e não de opinião de bashing de manada.

Mas atenção, se for para a javardice, nada contra!

[MarcoAntonio]

Sim mas interpretação tem limites, isto não é o Preço Certo.

Ora essa, então mas agora vais tu definir os limites?

Afinal quem é que está a querer impor pensamentos únicos?

E já que estamos com a mão na massa, então citas aquela pérola de texto do PCP logo a seguir a postares isto?

Isto é imperialismo ou uma frase (ainda que oca) de esperança numa união maior entre a UE e a Russia? Não saber ler não é crime mas às vezes devia.

[MVP]

Não é que questão de saber ler ou deixar de saber ler...

É questão de cada um ter a sua interpretação ou apreciação do que é que o Putin quer.

Sim mas interpretação tem limites, isto não é o Preço Certo. Mas então vamos ser justos. Alguém acha mesmo que a ter esse plano ia o Medvedev divulga-lo no telegram para o mundo ver?

Ja o digo desde o meu primeiro post neste topico. Fazer bashing no Putin e na Russia neste momento é facil e percebo que exista neste momento indignação com matança de civis, mas daí a escalar uma frase como esta para uma suposta visão imperialista parece-me um "pouco" exagerado. Mas já estou como o Jeronimo. Nestes tempos o melhor mesmo é conter a opinião.

"Smile and Wave"

[MarcoAntonio]

Os tempos são tão perigosos que até eu concordo com esta posição do PCP.

A liberdade de expressão funciona para ambos os lados e quando alguém comenta outra alguém pode criticar.

Ou caso contrário não existia liberdade de expressão.

Criticar não é censurar.



Isto sim é a manifestação do oposto do que alegam: a pluralidade de opinião.

[MarcoAntonio]

Não é que questão de saber ler ou deixar de saber ler...

É questão de cada um ter a sua interpretação ou apreciação do que é que o Putin quer.

[MVP]

Ucrânia: PCP critica "novas censuras" que "hostilizam" quem contraria "pensamento único"

O secretário-geral comunista insurgiu-se esta terça-feira contra as "novas censuras" a pretexto da guerra na Ucrânia, praticadas "à revelia dos tão proclamados valores ocidentais", que "hostilizam e 'queimam' na praça pública" os que contrariam as "autoridades do pensamento único".

"Tempos perigosos, onde se levantam novas censuras e a pretexto da guerra se sanciona a cultura e o desporto nas pessoas que a fazem e praticam, à revelia dos tão proclamados valores ocidentais. Que hostilizam e 'queimam' na praça pública quem se atreva a ir ao arrepio da cartilha ditada e imposta pelas autoridades do pensamento único", criticou o secretário-geral do PCP.

Durante uma sessão comemorativa do 80.º aniversário do nascimento de Adriano Correia de Oliveira, em Lisboa, Jerónimo de Sousa condenou a discriminação "disfarçada" que é "campo aberto para as guerras civilizacionais que as forças reacionárias e fascizantes reclamam".

Jerónimo de Sousa sustentou que a União Europeia (UE) está "há muito" a percorrer "um terreno cada vez mais ambíguo e perigoso que já levou à criação da missão para a 'defesa do modo de vida europeu'".

O dirigente comunista considerou que as canções de Adriano Correia de Oliveira continuam necessárias "neste tempo, onde navegam todos os racismos, dos mais subtis aos mais descarados e explícitos", assim como as "xenofobias doentias deliberadamente acicatadas e ampliadas" por uma "propaganda de guerra, onde os povos são estigmatizados e perseguidos e o património cultural de cada um e até o de reconhecido valor universal é colocado na pira da intolerância".

https://www.jornaldenegocios.pt/economi ... ento-unico

Os tempos são tão perigosos que até eu concordo com esta posição do PCP.

[MVP]

o Putin quer ligar Lisboa a Vladivostok numa eurasia a seu prazer.

Vou reportar como fake news.

The goal is for the sake of the peace of future generations of Ukrainians themselves and the opportunity to finally build an open Eurasia - from Lisbon to Vladivostok.

Isto é imperialismo ou uma frase (ainda que oca) de esperança numa união maior entre a UE e a Russia? Não saber ler não é crime mas às vezes devia.

[Carrancho_]

Todos querem a Península Ibérica, o Estado Islâmico quer fundar nova califado, o Putin quer ligar Lisboa a Vladivostok numa eurasia a seu prazer.
Já os Otomanos aqui queriam passar, ainda hoje dominariam o Mundo. Não só não passaram Gibraltar como ainda foram expulsos do Índico pelos portugueses.

Será que ninguém avisa estes senhores que não vale a pena, temos cá o Costa que os depena.



Do you support Putin?

[Opcard]

Com nazismo a Alemanha fez mea culpa a Rússia nunca o fez com o comunismo talvez isto explique tanta barbárie , o artigo que está traduzido pela Google ultrapassa tudo o que se possa imaginar .

"As meni­nas que eu cuido não têm mais den­tes: os rus­sos os que­bra­ram, além de tê-las estu­prado"

“Em quase dez anos de sua pro­fis­são, Kateryna Hali­ant nunca cho­rou após uma con­sulta.
"Isso é por­que nunca me dis­se­ram sobre o inferno", diz ela. Este psi­có­logo clí­nico é um dos pou­cos pro­fis­si­o­nais que opta­ram por rece­ber em con­sulta, gra­tui­ta­mente e ano­ni­ma­mente, meni­nas e mulhe­res que afir­mam ter sido estu­pra­das por mili­ta­res rus­sos em ter­ri­tó­rios ocu­pa­dos por este último.
As his­tó­rias pare­cem as mes­mas,
"como se os rus­sos tives­sem pla­ne­jado tudo isso", juí­zes Kateryna Hali­ant. "Pri­meiro, de manhã ou à tarde, os sol­da­dos veri­fi­ca­vam quem morava nas casas. Então eles vol­ta­riam à noite, mata­riam os pos­sí­veis homens da casa, saque­a­riam o dinheiro e obje­tos pre­ci­o­sos. Eles come­ram e bebe­ram o que encon­tra­ram na casa e, quando esta­vam bêba­dos, estu­pra­ram meni­nas e mulhe­res. Mesmo na pre­sença de cri­an­ças", conta, espe­ci­fi­cando que em quase todos os casos conhe­ci­dos por ela e seus cole­gas se trata de estu­pros em reu­ni­ões come­ti­das por homens de todas as ida­des.


"A mai­o­ria das víti­mas com as quais meus cole­gas e eu con­ver­sa­mos até agora são meno­res. São ado­les­cen­tes", relata. "Isso dá uma indi­ca­ção da gra­vi­dade geral des­ses cri­mes, mas esta é ape­nas a ponta do ice­berg", con­ti­nua ela. Até agora, ela ouviu pes­so­al­mente cerca de vinte casos, prin­ci­pal­mente de mulhe­res jovens que viviam em Irpin, Bout­cha e Hos­to­mel, epi­cen­tros da luta entre as for­ças ucra­ni­a­nas e o exér­cito russo, nos arre­do­res a noro­este de Kiev. "Isso é expli­cado por­que os rus­sos se reti­ra­ram recen­te­mente, então algu­mas mulhe­res podem vir e tes­te­mu­nhar", diz ela.
"As víti­mas que conhe­ce­mos tive­ram que supe­rar dois obs­tá­cu­los: sair vivo de sua pro­va­ção e con­tar. No entanto, mui­tos deles mor­re­ram", acre­dita o tera­peuta. Alguns casos, por­tanto, per­ma­ne­ce­rão para sem­pre des­co­nhe­ci­dos. Quanto a algu­mas mulhe­res que foram encon­tra­das vivas e sofre­ram muita vio­lên­cia, mui­tas delas não sobre­vi­ve­ram e mor­re­ram no hos­pi­tal. Em Bout­cha, uma cidade nos arre­do­res de Kiev, entre os cadá­ve­res que espa­lha­ram as estra­das até hoje (as auto­ri­da­des lim­pa­ram a cidade), havia mulhe­res com cor­pos meio car­bo­ni­za­dos. Outros eram cri­an­ças.
Os três paci­en­tes atu­ais de Kateryna Hali­ant, de 16, 17 e 20 anos, per­de­ram quase com­ple­ta­mente a fala. Alguns ficam tão cho­ca­dos que não con­se­guem se lem­brar de seu pró­prio nome ou infor­ma­ções bási­cas sobre sua iden­ti­dade ou vida. Mas, além dos trau­mas que blo­queiam memó­rias e pala­vras, exis­tem as seque­las físi­cas. "As meni­nas que eu cuido não têm mais den­tes: os rus­sos as que­bra­ram, além de tê-las estu­prado", deta­lha ela. Sua voz que­bra. "Por quê? Por pura bar­bá­rie? Para evi­tar que falem? Eu não entendo", o tera­peuta deixa esca­par.
Então, aque­les que não foram espan­ca­dos a ponto de ter os bra­ços que­bra­dos dese­nham ou escre­vem.
"Por enquanto, as ses­sões estão cho­rando prin­ci­pal­mente, inter­ca­la­das com pala­vras: minha. O pro­cesso de cura, para essas mulhe­res, vai demo­rar muito, muito tempo", con­clui.
Entre as outras seque­las físi­cas obser­va­das pelos médi­cos que exa­mi­na­ram os sobre­vi­ven­tes tam­bém esta­vam pro­ble­mas com órgãos inter­nos. Alguns dos sobre­vi­ven­tes pre­ci­sam pas­sar por gran­des ope­ra­ções de recons­tru­ção gine­co­ló­gica. Os cirur­gi­ões ofe­re­ce­ram seus ser­vi­ços gra­tui­ta­mente.
Vários gru­pos infor­mais de psi­có­lo­gos volun­tá­rios estão cole­tando esses tes­te­mu­nhos, que se ali­men­ta­rão de um dos­siê com­pi­lado pelo Gabi­nete do Pro­cu­ra­dor-Geral da Ucrâ­nia, Irina Vene­dik­tova, a ser envi­ado ao Tri­bu­nal Penal Inter­na­ci­o­nal. Irina Vene­dik­tova já rela­tou, além de ale­ga­ções de agres­são sexual, 410 cor­pos sem vida de Civis des­co­ber­tos nos ter­ri­tó­rios perto de Kiev recen­te­mente recap­tu­ra­dos das tro­pas rus­sas. A maior vala comum diz res­peito a Bout­cha: após a reti­rada das tro­pas rus­sas, o exér­cito ucra­ni­ano des­co­briu cerca de vinte cadá­ve­res de civis nas ruas, bem como valas comuns con­tendo cen­te­nas de homens, mulhe­res e cri­an­ças que foram bale­a­dos e, mui­tas vezes, tor­tu­ra­dos.
De acordo com a Human Rights Watch, em 4 de Março, em Bout­cha, por exem­plo, os rus­sos for­ça­ram cinco homens a se ajo­e­lhar, cobri­ram a cabeça com suas cami­se­tas e exe­cu­ta­ram uma delas ati­rando na nuca. No dia 6, em Vozel, uma aldeia não muito longe, os sol­da­dos joga­ram uma gra­nada de fumaça em um porão, depois abri­ram fogo con­tra uma mulher e uma cri­ança de 14 anos que ten­ta­vam fugir. Na região vizi­nha de Cher­nihiv, onde os com­ba­tes con­ti­nuam, os rus­sos pren­de­ram pelo menos seis homens em 27 de feve­reiro e os exe­cu­ta­ram, de acordo com a mãe de alguém que estava por perto e rela­tou o crime à Human Rights Watch.
Carla Del Ponte, ex-pro­mo­tora do Tri­bu­nal Penal Inter­na­ci­o­nal para a ex-Iugos­lá­via, pediu ao Tri­bu­nal Penal Inter­na­ci­o­nal que emi­tisse um man­dado de pri­são inter­na­ci­o­nal para o pre­si­dente russo Vla­di­mir Putin. Hugh Wil­li­am­son, dire­tor da divi­são Europa e Ásia Cen­tral da orga­ni­za­ção, enfa­tiza que"estu­pros, assas­si­na­tos e outros atos de vio­lên­cia come­ti­dos por sol­da­dos rus­sos con­tra pes­soas devem ser inves­ti­ga­dos e con­si­de­ra­dos cri­mes de guerra".
Vários mora­do­res de aldeias e cida­des nos arre­do­res de Kiev tam­bém dis­se­ram ao Le Figaro que sol­da­dos rus­sos esta­vam saque­ando sis­te­ma­ti­ca­mente casas. Lenha, comida, álcool, rou­pas e até peque­nos ele­tro­do­més­ti­cos foram rou­ba­dos. "Não só esta­vam pegando o que que­riam, mas esta­vam exi­gindo e dando ordens", disse uma mulher idosa na cidade de irpin no sábado pas­sado.
Gar­ra­fas vazias de Vinho e cham­pa­nhe foram espa­lha­das perto das habi­ta­ções. "Os rus­sos esta­vam aqui como os mes­tres do lugar", lem­brou Myros­lav, de 53 anos.
Nesta segunda-feira, o Pre­si­dente da Ucrâ­nia, Volodymyr Zelensky, visi­tou a cidade de Bout­cha. Ele denun­ciou "cri­mes de guerra que serão reco­nhe­ci­dos pelo mundo como geno­cí­dio", indi­cando que con­ti­nu­a­ria seus esfor­ços
"diplo­má­tico e mili­tar" para aca­bar com o con­flito. A Alta Comis­sá­ria das Nações Uni­das para os Direi­tos Huma­nos, Michelle Bache­let, disse que ficou "hor­ro­ri­zada" com os rela­tos vin­dos de áreas nos arre­do­res de Kiev, pedindo a todos que pos­sam
"man­te­nha todas as evi­dên­cias". Emma­nuel Macron é abun­dante, tam­bém se refe­rindo a "cri­mes de guerra", ao mesmo tempo em que se posi­ci­ona a favor de mais san­ções às expor­ta­ções rus­sas de petró­leo e car­vão.
A Rús­sia, por outro lado," cate­go­ri­ca­mente " rejeita todas as acu­sa­ções. Um porta-voz do Krem­lin denun­ciou publi­ca­mente o que cha­mou de "fal­si­fi­ca­ções de vídeo" detec­ta­das por espe­ci­a­lis­tas do Minis­té­rio da Defesa russo em rela­ção às cenas des­co­ber­tas em Bout­cha. Em troca, Mos­cou está pedindo uma reu­nião do Con­se­lho de segu­rança da ONU para deci­dir sobre as supos­tas "pro­vo­ca­ções odi­o­sas" da Ucrâ­nia.



Há anos, na região de Don­bass, no leste da Ucrâ­nia, nume­ro­sos assas­si­na­tos extra­ju­di­ci­ais e outros atos de tor­tura foram atri­bu­í­dos não ape­nas a gru­pos sepa­ra­tis­tas locais, mas tam­bém às tro­pas rus­sas, no entanto, lem­bra Anna Colin Lebe­dev, pro­fes­sora da Uni­ver­si­dade Paris Nan­terre. "Qual­quer um acu­sado de tra­ba­lhar em nome da Ucrâ­nia é seques­trado, preso ou morto lá, e ale­ga­ções de abuso são legião", diz ela.
No pas­sado, em outros tea­tros de con­flito (no Cáu­caso, na Che­chê­nia ...), o exér­cito russo se dis­tin­guiu repe­ti­da­mente pela sel­va­ge­ria de sua vio­lên­cia con­tra civis. "Hoje, vinte anos depois, os sol­da­dos rus­sos que lutam na Ucrâ­nia são filhos dos sol­da­dos que esta­vam na Che­chê­nia", observa o soci­ó­logo. Assim como na Che­chê­nia, eles come­tem abu­sos con­tra um povo vizi­nho que, lin­gu­ís­tica e cul­tu­ral­mente, se asse­me­lha a eles. »
Como expli­car que sol­da­dos envi­a­dos a um país vizi­nho come­tem estu­pro, assas­si­nato e outros atos de tor­tura? "Os sol­da­dos rus­sos que estão na Ucrâ­nia são mui­tas vezes homens muito jovens, mal fora da ado­les­cên­cia, impul­si­o­na­dos para o hor­ror de um con­texto de guerra sem pre­pa­ra­ção ou infor­ma­ção", ana­lisa Anna Colin Lebe­dev, que enfa­tiza que"esses fato­res têm sido pro­va­dos para favo­re­cer com­por­ta­mento inco­mum e vio­lento em ope­ra­ção". As for­ças arma­das são, além disso, ins­ti­tui­ções vio­len­tas na Rús­sia. "A vio­lên­cia come­tida por poli­ci­ais, a tor­tura per­pe­trada nas pri­sões, a repu­ta­ção vio­lenta do exér­cito sig­ni­fi­cam que na Rús­sia, homens com armas

Le Figaro: "«Les soldats russes violaient sauvagement les femmes après avoir tué les hommes»: le récit de notre envoyée spéciale à Kiev"

[MarcoAntonio]

JERUSALEM, April 5 (Reuters) - Israeli Foreign Minister Yair Lapid condemned on Tuesday Russia's "war crimes" in Ukraine, intensifying Israel's criticism of Russia since the fighting in Ukraine started.

"The images and testimony from Ukraine are horrific. Russian forces committed war crimes against a defenseless civilian population. I strongly condemn these war crimes," he said in a statement.

Earlier on Tuesday, Prime Minister Naftali Bennett condemned the killing of civilians documented in the Ukrainian town of Bucha but stopped short of accusing Russian forces of responsibility.

Israel has been restrained in its criticism of Russia, citing Bennett's efforts to broker peace. Israel also wants to keep channels open to the Russian military in Syria, where Israel often mounts air strikes on Iranian assets.

"We're shocked by the terrible sights in Bucha - awful scenes - and we condemn them. The suffering of Ukrainian citizens is immense, and we're doing everything we can to assist," Bennett said during a televised news conference.

The discovery of the slain civilians, some of them bound, after the withdrawal of Russian forces from the town has stirred a global outcry. Kyiv deemed them evidence of genocide. Moscow has denied responsibility and accused Ukraine of trying to smear it.

Bucha has opened up rifts within Bennett's cross-partisan coalition. One liberal cabinet minister described the killings as a Russian war crime, while another, rightist partner suggested that Russia's counter-accusations should be heeded.

Reuters

[Lusitanus]

Rússia diz que quer "construir uma Eurásia" de Lisboa a Vladivostok

https://www.msn.com/pt-pt/noticias/ulti ... d40e3046dd



Agora sim, agora os dirigentes russos revelaram de forma clara, para quem ainda tinha dúvidas, a sua ambição imperialista. A NATO está mais que justificada!!!

Declaração completa (traduzida).

About fakes and real history

"Ghost of Kyiv", an image of an aircraft, which is taken from a computer game. A drone shot down by a can of cucumbers. Surrendered to the Russian warship "dead heroes". Mariupol maternity hospital, now - Bucha. What unites them? These are fakes, ripened in the cynical imagination of Ukrainian propaganda. Numerous PR agencies, "troll factories" run by Western governments and their "manual" NGOs and NGOs, cook them for huge amounts of money.

Day by day, the news about "horror stories" and "overcomes" is becoming more and more delusional. However, the Kyiv fake car stops at nothing! In order to dehumanize Russia and its maximum denigration, the enraged beast from the National Battalions and the Terodefense is ready to casually kill their own civilians. This is because deep Ukrainianism, fueled by anti-Russian poison and an all-consuming lie about its identity, is one big fake. This phenomenon has never happened in history. And now it doesn't exist.

Leipzig University professor Oskar Peschel issued the legendary phrase, later attributed to Chancellor Otto von Bismarck: "The Austro-Prussian War of 1866 was won by a Prussian schoolteacher." German militarism was cultivated at the desks. His spirit at the end of his journey was reborn into the monster of National Socialism and was eventually destroyed only by the Red Army in 1945. High German science and culture - Roentgen, Planck, Freud, Mann, Hesse - could not oppose anything to those who thirsted first for blood and colonies, and after the First World War - revenge and "living space" in the East. And if the great German minds failed to curb the war machine, what can we say about today's Kyiv - there are definitely no "Einsteins" there. True, there is Klitschko.

The current Ukrainian radical also grew up behind the student bench. In beautiful embroidered shirts and with thoughts of hatred for everything Russian. Instead of being proud of the joint achievements of their ancestors, since 1991, a pseudo-history of Ukrainian statehood has been written “on the knee”: the generational connection of Kievan Rus with the lands of Novgorod, Pskov and Vladimir-Suzdal Rus was “hacked”. For the sake of the mythical "history of Ukraine" of the XIV-XVII centuries, the idea of ​​a single Russian people was destroyed. The gallery of the 20th century is generally composed only of zoological Nazis, murderers and collaborators, elevated by the modern Ukrainian "agitprop" to the rank of heroes - Konovalets, Shukhevych, Bandera, Klyachkovsky, Melnyk.

The passionate part of Ukrainians has been praying for the Third Reich for the last 30 years. Literally. Disgust is caused by photographs in which Nazi symbols are found in almost every military unit of Ukraine taken by our army - standards, literature, posters. Even cups with swastikas! This is not a game of fascist aesthetics, as Westerners are trying to prove to us. This is an ideology. One should not be surprised that mentally transformed into the Third Reich, having written down the names of Jews and Nazi henchmen in history books, Ukraine will suffer its own fate. There she is dear, such Ukraine! As well as individual freaks who consider themselves entitled to represent such Ukraine. A lesson for them will be not only the current special operation, but also episodes of the glorious past. For example, when Pavel Sudoplatov destroyed the nationalist Yevgen Konovalets, politely handing over to this sweet lover in Rotterdam a candy box with a bomb inside - “This is a present for you from Kiev.” There will be many more such "gifts" for Nazi criminals!

Russian President Vladimir Putin firmly set the goal of demilitarization and denazification of Ukraine. These complex tasks do not happen all at once. And they will be decided not only on the battlefields. To change the bloody and full of false myths consciousness of a part of today's Ukrainians is the most important goal. The goal is for the sake of the peace of future generations of Ukrainians themselves and the opportunity to finally build an open Eurasia - from Lisbon to Vladivostok.

“Nem Lisboa está segura agora?”. Declaração intrigante de Medvedev deixa ex-diplomata ucraniano a pensar

Numa publicação no seu canal do Telegram, esta terça-feira, o ex-presidente da Rússia Dmitry Medvedev comentou a situação em Bucha, que considera ser “propaganda cínica da Ucrânia”, elaborada por “numerosas agências de relações públicas”, a troco de “grandes quantias de dinheiro”.

No final do texto, Medvedev enunciou aquele que é o objetivo final da Rússia: “Uma Eurásia unida, de Lisboa a Vladivostok”.

"O presidente russo Vladimir Putin estabeleceu firmemente o objetivo da desmilitarização e da desnazificação da Ucrânia. Estas tarefas complexas não devem ser levadas a cabo de um dia para o outro. E não serão resolvidas apenas no campo de batalha. Mudar a consciência sangrenta e cheia de falsos mitos de uma parte dos ucranianos de hoje é o objetivo mais importante. O objetivo é a paz das gerações futuras dos próprios ucranianos e a possibilidade de finalmente construir uma Eurásia unida, de Lisboa a Vladivostok", escreveu o ex-chefe de Estado russo.

No Twitter, o antigo embaixador da Ucrânia na Áustria, Olexander Scherba, ironizou as declarações do atual vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia.

"Nem Lisboa está segura agora?", questionou Scherba.

https://www.msn.com/pt-pt/noticias/ulti ... d40e3046dd

Uma Eurásia unida sob uma "pax russa"? Não, obrigado!!!

[Carrancho_]

to finally build an open Eurasia - from Lisbon to Vladivostok.

Já não é novidade, há muito que dizem isso, há muito que os defensores do regime de Putin (Bielorrussos incluídos) usam esse argumento para justificar o que fazem há anos na Ucrânia. Para esses o Putin sempre foi o grande defensor e garante da estabilidade e paz na Eurasia. Os culpados de tal nunca ter acontecido são os Europeus, logo responsáveis pelo que se passa na Ucrânia.
Se há os que responsabilizam o Ocidente pela dependência energética da Rússia, imaginem uma mercado euroasia sem fronteiras entre Lisboa e Vladivostok... havia de ser bonito.

Já aqui disse há umas páginas atrás, quem devia estar a falar/lembrar de Vladivostok éramos nós aos Chineses.