Contra o apagamento dos Brasões da Praça do Império
Re: Contra o apagamento dos Brasões da Praça do Império
Aparentemente o argumento tem mudado ao longo do tempo.
A polémica parece vir já desde 2014 em que uma moção, segundo várias fontes, à data alegava que eram "simbolos do colonialismo" (mau argumento, na minha opinião). Entretanto o argumento mais recente será que os arranjos florais estão ao abandono há várias décadas.
Julgo que não há nenhum comunicado recente, só declarações na comunicação social. Encontro este comunicado mas é de 2016:
https://www.lisboa.pt/atualidade/notici ... do-imperio
A polémica parece vir já desde 2014 em que uma moção, segundo várias fontes, à data alegava que eram "simbolos do colonialismo" (mau argumento, na minha opinião). Entretanto o argumento mais recente será que os arranjos florais estão ao abandono há várias décadas.
Julgo que não há nenhum comunicado recente, só declarações na comunicação social. Encontro este comunicado mas é de 2016:
https://www.lisboa.pt/atualidade/notici ... do-imperio
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: Contra o apagamento dos Brasões da Praça do Império
caro Carrancho
Nada mais simples , coloca essa questão à Camara Municipal de Lisboa e depois divulga a resposta aqui no fórum
cump
mas, senão quiseres estar com trabalho tens aqui a resposta , politicamente correcta do medina
https://www.dn.pt/local/medina-diz-que- ... 34212.html
a questão é :
estão lá ou não , embora completamente abandonados ... talvez propositadamente
se estão lá, são de preservar, como memória de quem tem memória , ou não ?
se não são de preservar.. vão destruir a memória ?
e vão construir o quê? uma ecopista ou um memorial à obra dos medinas , tipo sei lá .. da internacional socialista?!
Nada mais simples , coloca essa questão à Camara Municipal de Lisboa e depois divulga a resposta aqui no fórum
cump
mas, senão quiseres estar com trabalho tens aqui a resposta , politicamente correcta do medina
https://www.dn.pt/local/medina-diz-que- ... 34212.html
a questão é :
estão lá ou não , embora completamente abandonados ... talvez propositadamente
se estão lá, são de preservar, como memória de quem tem memória , ou não ?
se não são de preservar.. vão destruir a memória ?
e vão construir o quê? uma ecopista ou um memorial à obra dos medinas , tipo sei lá .. da internacional socialista?!
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Re: Contra o apagamento dos Brasões da Praça do Império
Não consigo assinar nada sem conhecer pelo menos a argumentação de quem quer acabar com eles. Há algum comunicado ou boletim da CML onde se possa ler isso?
Um abraço,
Carrancho
Carrancho
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Re: Contra o apagamento dos Brasões da Praça do Império
Quem achar pertinente, preservar parte da nossa história, assine a petição
https://peticaopublica.com/?pi=PT105983
https://peticaopublica.com/?pi=PT105983
1886 – Estátua da Liberdade; oferecida pelos Franceses como aniversário do 1º século de independência dos EUA
A estátua era um símbolo da democracia e das leis
A estátua era um símbolo da democracia e das leis
Re: Contra o apagamento dos Brasões da Praça do Império
bom dia
encontrei isto
https://restosdecoleccao.blogspot.com/2 ... -1940.html
.......
entretanto, no mundo
... Guerra civil de Espanha ... irmãos a matarem irmãos ..por pura ideologoa e acicatados pela estrangeirada revolucionária
2ª Guerra Mundial.. 1 de setembro de 1939 – 2 de setembro de 1945
encontrei isto
https://restosdecoleccao.blogspot.com/2 ... -1940.html
.......
entretanto, no mundo
... Guerra civil de Espanha ... irmãos a matarem irmãos ..por pura ideologoa e acicatados pela estrangeirada revolucionária
2ª Guerra Mundial.. 1 de setembro de 1939 – 2 de setembro de 1945
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Re: Contra o apagamento dos Brasões da Praça do Império
Muito bem.. renegar a História, é amesma coisa que destruir "os genes" ... é destruir-nos a nós próprios.
artigo interessante, penso eu
https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/a ... nos-porque
artigo interessante, penso eu
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Re: Contra o apagamento dos Brasões da Praça do Império
A incúria, desleixo e negligência cultural/hist´órica do Estado é espelhada com esse jardim e com os Brasões da Praça do Imp´ério. Outra prova da menorização da nossa História e do seu património intangível.
Em Lisboa, a Câmara tem feito um péssimo trabalho na arqueologia urbana (desde os Fenícios), na recuperação urbana (ao contrário dos Alemães, Holandeses, Italianos e Espanhoís, os prédios Pombalinos são maioritariamente recuperados apenas na Fachada - o interior é destruido) e as vias de Lisboa estão a ser reduzidas ao tamanho de aldeias - onde dantes eram 3 vias passa-se para 2 vias e onde eram 2 vias passa-se para uma, alguns casos passa-se para zero onde havia uma via (no Dubai - nossa indireta"ex-colónia", na Sheik Zahed Road, têm 7 vias em cada sentido, e em bairros de habitação tem-se sempre duas vias em cada sentido).
A propósito da herança cultural lusa ao abandono, total relutância e secundarização da diplomacia e da bilateralização económica com as nossas ex-colónias, da India, Srilanka e de Omã+Emirados.
Em Omâ (a capital é a bela Muscat onde numa barbearia simples, na entrada do suk, está uma foto do Ronaldo ao lado da bandeira das quinas e da lusa fortaleza de Aljalali), estive em 2 fortalezas Portuguesas, de 4 ainda existentes em zonas litorais lindissimas (do tempo em que dominavamos esse ponto geo-estratégico Mundial, na altura o 3º ponto mais importante do globo, e que abrangia social e territorialmente uma àrea marítima desde o Abudhabi até ao Irão e a tocante lusitana fortaleza de Ormuz), criteriosamente restauradas pelos locais, mesmo o povo de 3 dos Emirados e de Omã, conhece e aprende na escola alguma coisa sobre o primeiro "povo marítimo" que os colonizou (só no extenso litoral e de forma violenta mas corajosa), Portugal (o outro, bem mais tarde , foram os Ingleses). Do lado Português, o Estado empenha-se zero em perpetuar essa mem´ória (apenas a Fundação Gulbenkian em Omã , Irão/Ormuz e Sarjah e um punhado de empresas no Dubai fazem alguma coisa pelo legado lusitano).
"...Quem te sagrou criou-te português.
Do mar e nós em ti nos deu sinal.
Cumpriu-se o Mar, e o Império se desfez.
Senhor, falta cumprir-se Portugal! "
Fernando Pessoa (Poema o Infante)
Em Lisboa, a Câmara tem feito um péssimo trabalho na arqueologia urbana (desde os Fenícios), na recuperação urbana (ao contrário dos Alemães, Holandeses, Italianos e Espanhoís, os prédios Pombalinos são maioritariamente recuperados apenas na Fachada - o interior é destruido) e as vias de Lisboa estão a ser reduzidas ao tamanho de aldeias - onde dantes eram 3 vias passa-se para 2 vias e onde eram 2 vias passa-se para uma, alguns casos passa-se para zero onde havia uma via (no Dubai - nossa indireta"ex-colónia", na Sheik Zahed Road, têm 7 vias em cada sentido, e em bairros de habitação tem-se sempre duas vias em cada sentido).
A propósito da herança cultural lusa ao abandono, total relutância e secundarização da diplomacia e da bilateralização económica com as nossas ex-colónias, da India, Srilanka e de Omã+Emirados.
Em Omâ (a capital é a bela Muscat onde numa barbearia simples, na entrada do suk, está uma foto do Ronaldo ao lado da bandeira das quinas e da lusa fortaleza de Aljalali), estive em 2 fortalezas Portuguesas, de 4 ainda existentes em zonas litorais lindissimas (do tempo em que dominavamos esse ponto geo-estratégico Mundial, na altura o 3º ponto mais importante do globo, e que abrangia social e territorialmente uma àrea marítima desde o Abudhabi até ao Irão e a tocante lusitana fortaleza de Ormuz), criteriosamente restauradas pelos locais, mesmo o povo de 3 dos Emirados e de Omã, conhece e aprende na escola alguma coisa sobre o primeiro "povo marítimo" que os colonizou (só no extenso litoral e de forma violenta mas corajosa), Portugal (o outro, bem mais tarde , foram os Ingleses). Do lado Português, o Estado empenha-se zero em perpetuar essa mem´ória (apenas a Fundação Gulbenkian em Omã , Irão/Ormuz e Sarjah e um punhado de empresas no Dubai fazem alguma coisa pelo legado lusitano).
"...Quem te sagrou criou-te português.
Do mar e nós em ti nos deu sinal.
Cumpriu-se o Mar, e o Império se desfez.
Senhor, falta cumprir-se Portugal! "
Fernando Pessoa (Poema o Infante)
Re: Contra o apagamento dos Brasões da Praça do Império
Obrigado pela informação essa do canhão no poço é deliciosa não sabia vou procurar , tens foto ?
Não será culpa só dos governos , os portugueses não valorizam o seu património há povos que tudo fazem para o proteger , sabendo que Napoleão ia passar os suíços protegerem o que tinham de mais valioso foi nesta biblioteca lindíssima que vi os livros mais antigos e é extraordinários , essas preciosidades ficaram ao cuidado de famílias enquanto o imperador passeava por terras helvéticas .
Infelizmente não tenho foto, mantive as fotos no tlm até o perder, raio destas modernidades efémeras.

Na net procurei tendo encontrado referência a ele numa tese de mestrado onde referenciava vários indícios soltos e isolados da presença dos portugueses por aqueles lados. O que vais encontrar é outro canhão português que está no forte Al Fahidi e que lá numa guerra qualquer deles ainda o usaram em 1940

O problema de não se dar a atenção devida ao património Histórico de Portugal é muito mais complexo que isso. Muito resumidamente acho que os portugueses valorizam mas é muito para tão pouca gente (lei da procura e oferta), um morabitino dificilmente ultrapassa os 15.000€ em leilão, nos EUA uma moeda dessa raridade, com essa idade e história valia milhões. Por outro lado a legislação não permite a iniciativa privada, tem leis absurdas e cinzentas que não permitem nada além do saque ao património sendo que o próprio estado pouco faz e nem sequer consegue proteger o que tem. Quanto património português não deve andar por essas coleções privadas pelo mundo fora?! Sem serem certificadas, muitas vezes sem saberem a sua origem, enfim, sem a devida valorização e enquadramento histórico. Podíamos não ter capacidade para manter tudo entre nós, mas contavam a nossa história por esse mundo fora e eram mais valorizados. Se não conseguimos, porque não legislar e promover a iniciativa privada, responsável e devidamente regulamentada? Não, prefere-se deixar tudo enterrado ou a apodrecer, quando não é roubado. Depois rebenta-se uma pedreira e caem moedas romanas lá de cima, constrói-se uma estrada e destroem-se vestígios históricos, faz-se uma dragagem e destroem-se acampamentos pré-históricos. O que se descobre a tempo de evitar a destruição, não há guito enterra-se novamente. É o deixa andar!!!
Merecia muito mais atenção e cuidado a nossa História e património. Já não bastavam todas as grandes perdas como no terramoto de 1755, as invasões francesas, o que foi com a corte para o Brasil etc.
Por isso é que hoje quando vejo achados destes tesouros portugueses no estrangeiro, o que os valorizam e quanto investem no seu estudo, acho melhor que fiquem por lá mesmo. Fazem lá muito melhor o seu papel do que por cá.
Um abraço,
Carrancho
Carrancho
Re: Contra o apagamento dos Brasões da Praça do Império
Durante o tempo de Salazar e Caetano e até aqui há duas décadas atrás, os jardins e respectivos emblemas simbólicos eram cuidados assim:
Actualmente, depois de instalado na CML o poder maçónico e jacobino, encontram-se assim, num acto de abandono voluntário e equivalente ao das fotos do comunismo estalinista:
https://portadaloja.blogspot.com/2021/0 ... to-do.html
Actualmente, depois de instalado na CML o poder maçónico e jacobino, encontram-se assim, num acto de abandono voluntário e equivalente ao das fotos do comunismo estalinista:
https://portadaloja.blogspot.com/2021/0 ... to-do.html
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Re: Contra o apagamento dos Brasões da Praça do Império
Carrancho_ Escreveu:Opcard Escreveu:No caso da nau esmeralda , o astrolábio devia vir para Lisboa para o futuro museu das descobertas , no mundo haverá 2 ou 3 exemplares da época .
Há mais alguns, um deles encontrado na Costa Nova no "Aveiro A" de uma caravela de meados do séc. XV.
Mais importante do que o astrolábio foi a descoberta de um Índio. Moeda mandada cunhar por D Manuel I e que só existia um exemplar conhecido que se encontra no Brasil. Até este momento havia uma disputa no meio numismático se o Índio seria uma moeda comemorativa de propaganda cunhada para circular na India ou se seria apenas uma medalha de prata. Com este segundo exemplar, nas águas onde foi encontrado e numa pilha de outras moedas, ficou provado que o Índio era mesmo uma moeda mandada cunhar para circular.
Também foram descobertas moedas de ouro, mas o índio em prata é bem mais valioso, em Portugal não há nenhum conhecido.
Já agora fica aqui o sino
Recentemente também foi descoberta na Namíbia uma Nau portuguesa que também não exercemos os nossos direitos.
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/me ... pwreck.pdf
Em Portugal vivemos literalmente em cima de História, mas como em tudo não há dinheiro, deixam-se as coisas enterradas, não se aprovam trabalhos de arqueologia, e o que se tem está mal guardado, concentrado, mal conservado e longe da vista dos portugueses.
Por exemplo os achados do Aveiro A (que referi antes) deviam estar todos no Museu Marítimo de Ílhavo, à vista de quem o fosse visitar. Não, estão numa cave em Lisboa e possivelmente algumas peças já estão na coleção particular de alguém.
Deixem lá isso onde foi encontrado que eles cuidam bem melhor que nós e a nossa História é dada a conhecer além fronteiras.
Quando estive no Dubai a coisa mais antiga que lá tinham era um poço de água. No topo desse poço há um canhão, adivinhem... português. A água era tão valiosa lá que os portugueses meteram um canhão a defender o poço no meio do nada. Está lá a fazer o seu papel, quem lá chega vai ouvir falar nos portugueses que lá passaram. Se por alguma razão esse canhão viesse para Portugal seria mais um e no Dubai falavam no poço que os povos nómadas falcoeiros usavam quando vinham ao litoral caçar as aves migratórias com os seus falcões, ninguém se lembraria de Portugal. Assim não, assim está lá e falam dele, de nós e da nossa História.
Obrigado pela informação essa do canhão no poço é deliciosa não sabia vou procurar , tens foto ?
Não será culpa só dos governos , os portugueses não valorizam o seu património há povos que tudo fazem para o proteger , sabendo que Napoleão ia passar os suíços protegerem o que tinham de mais valioso foi nesta biblioteca lindíssima que vi os livros mais antigos e é extraordinários , essas preciosidades ficaram ao cuidado de famílias enquanto o imperador passeava por terras helvéticas .
https://www.labrujulaverde.com/2013/12/ ... nkt-gallen
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Re: Contra o apagamento dos Brasões da Praça do Império
A revolução cultural marxista tem dessas coisas. Há que destruir os simbolos de poder passados, para substituir pelos novos.
Nada que não se tenha já passado na China de Mao
Nada que não se tenha já passado na China de Mao
World debt clock:
http://www.usdebtclock.org/world-debt-clock.html
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Re: Contra o apagamento dos Brasões da Praça do Império
Opcard Escreveu:No caso da nau esmeralda , o astrolábio devia vir para Lisboa para o futuro museu das descobertas , no mundo haverá 2 ou 3 exemplares da época .
Há mais alguns, um deles encontrado na Costa Nova no "Aveiro A" de uma caravela de meados do séc. XV.
Mais importante do que o astrolábio foi a descoberta de um Índio. Moeda mandada cunhar por D Manuel I e que só existia um exemplar conhecido que se encontra no Brasil. Até este momento havia uma disputa no meio numismático se o Índio seria uma moeda comemorativa de propaganda cunhada para circular na India ou se seria apenas uma medalha de prata. Com este segundo exemplar, nas águas onde foi encontrado e numa pilha de outras moedas, ficou provado que o Índio era mesmo uma moeda mandada cunhar para circular.
Também foram descobertas moedas de ouro, mas o índio em prata é bem mais valioso, em Portugal não há nenhum conhecido.
Já agora fica aqui o sino
Recentemente também foi descoberta na Namíbia uma Nau portuguesa que também não exercemos os nossos direitos.
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/me ... pwreck.pdf
Em Portugal vivemos literalmente em cima de História, mas como em tudo não há dinheiro, deixam-se as coisas enterradas, não se aprovam trabalhos de arqueologia, e o que se tem está mal guardado, concentrado, mal conservado e longe da vista dos portugueses.
Por exemplo os achados do Aveiro A (que referi antes) deviam estar todos no Museu Marítimo de Ílhavo, à vista de quem o fosse visitar. Não, estão numa cave em Lisboa e possivelmente algumas peças já estão na coleção particular de alguém.
Deixem lá isso onde foi encontrado que eles cuidam bem melhor que nós e a nossa História é dada a conhecer além fronteiras.
Quando estive no Dubai a coisa mais antiga que lá tinham era um poço de água. No topo desse poço há um canhão, adivinhem... português. A água era tão valiosa lá que os portugueses meteram um canhão a defender o poço no meio do nada. Está lá a fazer o seu papel, quem lá chega vai ouvir falar nos portugueses que lá passaram. Se por alguma razão esse canhão viesse para Portugal seria mais um e no Dubai falavam no poço que os povos nómadas falcoeiros usavam quando vinham ao litoral caçar as aves migratórias com os seus falcões, ninguém se lembraria de Portugal. Assim não, assim está lá e falam dele, de nós e da nossa História.
Um abraço,
Carrancho
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Re: Contra o apagamento dos Brasões da Praça do Império
No caso da nau esmeralda , o astrolábio devia vir para Lisboa para o futuro museu das descobertas , no mundo haverá 2 ou 3 exemplares da época .
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Re: Contra o apagamento dos Brasões da Praça do Império
Menos mal, imagino que não seja barato manter mas se tirarem metem o quê, mais pedra para ter menos custos de manutenção?
Quais são afinal os argumentos do Medina para acabar com eles?
Eventualmente assinaria essa petição mas teria de conhecer bem os argumentos das várias posições e estou a leste nisto, não tenho opinião formada.
Se for por aquilo custar muito dinheiro, até concordava com a sua extinção se esse saldo fosse canalizado para proteção do património Histórico que é tão rico e está tão mal cuidado em Portugal. Por exemplo podia ser canalizado para aqui: https://www.cm-agueda.pt/pages/209 que está ao abandono e à mercê dos larápios. Como este há milhares de casos em Portugal de património histórico de valor incalculável que está ao abandono.
Aqui há uns anos se me falassem da descoberta de uma embarcação Portuguesa eu diria que era obrigatório fazer valer os nossos direitos e resgatá-la. Hoje não penso da mesma forma, por exemplo o Esmeralda da Frota de Vasco da Gama encontrado em Omã, acho muito bem que Portugal não tenha exercido os seus direitos. Em Omã dão-lhe muito mais valor que cá, fizeram inclusivamente um museu, vieram a Portugal procurar a origem das pedras, dos projéteis e do lastro e têm um enorme orgulho na descoberta em suas águas. Estamos a falar de um acidente, de uma tempestade que arrastou as embarcações para aquelas rochas.
Tivesse sido resgatado e estava tudo enfiado numa cave de Lisboa, sem as devidas condições de segurança e conservação... até que um sismo desapareça com tudo de uma só vez. Assim tem uma função bem mais útil e importante para Portugal, além de que o risco de perda está diluído por não estar tudo concentrado.
Quais são afinal os argumentos do Medina para acabar com eles?
Eventualmente assinaria essa petição mas teria de conhecer bem os argumentos das várias posições e estou a leste nisto, não tenho opinião formada.
Se for por aquilo custar muito dinheiro, até concordava com a sua extinção se esse saldo fosse canalizado para proteção do património Histórico que é tão rico e está tão mal cuidado em Portugal. Por exemplo podia ser canalizado para aqui: https://www.cm-agueda.pt/pages/209 que está ao abandono e à mercê dos larápios. Como este há milhares de casos em Portugal de património histórico de valor incalculável que está ao abandono.
Aqui há uns anos se me falassem da descoberta de uma embarcação Portuguesa eu diria que era obrigatório fazer valer os nossos direitos e resgatá-la. Hoje não penso da mesma forma, por exemplo o Esmeralda da Frota de Vasco da Gama encontrado em Omã, acho muito bem que Portugal não tenha exercido os seus direitos. Em Omã dão-lhe muito mais valor que cá, fizeram inclusivamente um museu, vieram a Portugal procurar a origem das pedras, dos projéteis e do lastro e têm um enorme orgulho na descoberta em suas águas. Estamos a falar de um acidente, de uma tempestade que arrastou as embarcações para aquelas rochas.
Tivesse sido resgatado e estava tudo enfiado numa cave de Lisboa, sem as devidas condições de segurança e conservação... até que um sismo desapareça com tudo de uma só vez. Assim tem uma função bem mais útil e importante para Portugal, além de que o risco de perda está diluído por não estar tudo concentrado.
Um abraço,
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Re: Contra o apagamento dos Brasões da Praça do Império
Para quem tiver duvidas, fica a foto do como era a praça do império em 1940:
http://www.diarioimobiliario.pt/var/dia ... rte-01.jpg
http://www.diarioimobiliario.pt/var/dia ... rte-01.jpg
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Re: Contra o apagamento dos Brasões da Praça do Império
MarcoAntonio Escreveu:Opcard Escreveu:São da grande exposição do Mundo Português do início dos anos 40 , se retive bem a lição , estive lá como aluno com professor que explica e gostei do jardim , tudo feito onde era uma praia .
O jardim original (de que não faz parte os tais brasões floridos que estão em questão) é de 1940.
Mas o que está em causa é na verdade os brasões floridos e que são posteriores segundo uma série de fontes independentes, foram lá colocados - aparentemente a título temporário até - para as comemorações henriquinas, na década de 60. Mas terão acabado por ficar permanentemente.
Isso não fica claro na petição, que só faz referência de raspão ao "prolongamento conceptual" de 1960...
Na minha excursão da 4.ª classe já la estavam os brasões floridos , tenho a certeza que o professor falou que aquilo era dos anos 40, afinal os professores nem sempre são precisos .
Apesar da data ,penso que não há necessidade .
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Re: Contra o apagamento dos Brasões da Praça do Império
Os brasões em flores foram colocados em 1961, os brasões em pedra foram colocados em 1940, o que querem acabar é com os brasões em flores.
Retirar os brasões em flores não me incomoda, aliás, nunca incomodou ninguém o facto de estes estarem há vários anos irreconheciveis.
Retirar os brasões em pedra sou contra mas como não é isso que se trata.
Obras que retiram brasões do jardim da Praça do Império estão quase a começar
A empreitada já foi adjudicada e a intenção da câmara é retomar o desenho original do jardim, o que implica a remoção dos brasões das antigas colónias.
Estão prestes a arrancar as obras no jardim da Praça do Império, em Belém, que contemplam a retirada dos brasões florais das capitais de distrito, das ilhas e das ex-colónias portuguesas. Seis anos depois de a Câmara de Lisboa anunciar essa intenção, o contrato com o empreiteiro foi assinado em Dezembro e falta apenas o visto prévio do Tribunal de Contas.
Os trabalhos, a cargo da empresa Decoverdi – Plantas e Jardins, vão durar quatro meses e têm um custo a rondar os 778 mil euros, valor que já inclui manutenção pelo período de um ano após a conclusão da empreitada.
O projecto é assinado pelo atelier de arquitectura paisagista ACB e tem como primeiro objectivo “retomar o traçado de Cottinelli Telmo, recuperando o conceito original de 1940”. O jardim e a praça datam desse ano, em que Belém acolheu a Exposição do Mundo Português, mas sofreram várias alterações entretanto.
Os brasões florais foram ali colocados em 1961 no âmbito da Exposição Nacional de Floricultura e quando se assinalava o quinto centenário da morte do Infante D. Henrique. Em 2014, o vereador dos Espaços Verdes, José Sá Fernandes, anunciou que a autarquia tinha intenção de retirar os brasões por estarem “ultrapassados”. O coro de críticas que se seguiu, incluindo, entre outros, do ex-presidente da câmara João Soares, levou o município a promover um concurso de ideias para o jardim.
A proposta vencedora, do atelier ACB, foi conhecida em 2016 e não prevê a continuidade dos brasões, que hoje se encontram ilegíveis por falta de manutenção adequada durante vários anos. Na memória descritiva, tornada pública pelo grupo cívico Vizinhos de Belém, o atelier liderado pela arquitecta paisagista Cristina Castel-Branco assume como prioridade o regresso aos traços dos arquitectos Vasco Lacerda Marques e Cottinelli Telmo, que desenharam o jardim e a praça. E isso far-se-á com a substituição do canteiro ajardinado em redor do lago por calçada à portuguesa e com a plantação de quatro conjuntos de árvores nos cantos da parte inferior da praça.
(...)
https://www.publico.pt/2021/01/04/local ... ar-1945041
Retirar os brasões em flores não me incomoda, aliás, nunca incomodou ninguém o facto de estes estarem há vários anos irreconheciveis.
Retirar os brasões em pedra sou contra mas como não é isso que se trata.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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Re: Contra o apagamento dos Brasões da Praça do Império
Opcard Escreveu:São da grande exposição do Mundo Português do início dos anos 40 , se retive bem a lição , estive lá como aluno com professor que explica e gostei do jardim , tudo feito onde era uma praia .
O jardim original (de que não faz parte os tais brasões floridos que estão em questão) é de 1940.
Mas o que está em causa é na verdade os brasões floridos e que são posteriores segundo uma série de fontes independentes, foram lá colocados - aparentemente a título temporário até - para as comemorações henriquinas, na década de 60. Mas terão acabado por ficar permanentemente.
Isso não fica claro na petição, que só faz referência de raspão ao "prolongamento conceptual" de 1960...

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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
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3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: Contra o apagamento dos Brasões da Praça do Império
São da grande exposição do Mundo Português do início dos anos 40 , se retive bem a lição , estive lá como aluno com professor que explica e gostei do jardim , tudo feito onde era uma praia .
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Re: Contra o apagamento dos Brasões da Praça do Império
MarcoAntonio Escreveu:Diz respeito aos brasões florais do jardim, que foram colocados salvo erro em 1960 ou coisa do género, teria de confirmar a data.
"O projeto original do arquiteto Cotinelli Telmo não continha brasões, a não ser no lago. E eles lá estão, em pedra, à volta do lago central. Os brasões foram postos temporariamente para uma exposição de floricultura, para as comemorações henriquinas, em 1961. Portanto, não fazem parte integrante do jardim”
Penso que foram colocados para comemorar o início da insurreição em Angola, no mesmo ano

Edit: a informação acima foi recolhida do Jornal Observador.
“Buy high, sell higher...”.
Re: Contra o apagamento dos Brasões da Praça do Império
Diz respeito aos brasões florais do jardim, que foram colocados salvo erro em 1960 ou coisa do género, teria de confirmar a data.
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3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: Contra o apagamento dos Brasões da Praça do Império
Ainda não percebi bem o que se passa. O medina quer eliminar os Brasões da fonte?
Aqui há uns anos falou-se dos jardins, que já era um absurdo não se manterem, agora querem apagar a fonte?
Aqui há uns anos falou-se dos jardins, que já era um absurdo não se manterem, agora querem apagar a fonte?

Um abraço,
Carrancho
Carrancho
Re: Contra o apagamento dos Brasões da Praça do Império
soso Escreveu:CONTRA O APAGAMENTO DOS BRASÕES DA PRAÇA DO IMPÉRIO
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Há que preservar o património histórico que nos foi deixado, para as próximas gerações também possam usufruir dele. É a marca da nossa afirmação como povo e como Nação com mais de 8 séculos!
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Re: Contra o apagamento dos Brasões da Praça do Império
Com 10 anos na 4.ª classe a norma era uma excursão a Lisboa , a minha primeira visita a Capital .
Recordo tudo o que vi e não esqueço os Brasões da Praça do Império .
Era mais lógico deitar abaixo o Mosteiro dos Jerónimos ,esse sim como diz António Barreto é super anti politicamente correcto .
Recordo tudo o que vi e não esqueço os Brasões da Praça do Império .
Era mais lógico deitar abaixo o Mosteiro dos Jerónimos ,esse sim como diz António Barreto é super anti politicamente correcto .
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