Maioria esperava um resultado mais baixo do Chega, mas não ficou surpreendida com ascensão

[artista_]

Por a "coisa" poder ser feita de outro modo, ou seja, em vez da esposa do dito cujo receber 2000 euros por mês receber ele a mais esse dinheiro por mês, isso não obsta a que a este respeito se faça um juízo negativo, pois ainda (suponho eu) há uma coisa chamada "DECÊNCIA". Isto, penso eu, basta para que não valha tudo e nem todas as "explicações" sejam aceitáveis.

E se a "coisa" passasse por atribuir à esposa do dito uma viatura para uso particular, com manutenção, combustível e portagens incluídas, cujo custo mensal rondasse os 2000 € (tudo incluído). Aí, ainda estaríamos no domínio da falta de decência, ou nem por isso?

Concordo com o ativo, o problema não é o dinheiro em si, basta olhar para o vencimento dele para ver que mais 2 mil euros menos 2 mil euros vai dar no mesmo. O que está em causa é as chefias, as elites deste país acharem que podem fazer todo o tipo de artimanhas e trambiquices para sacar mais algum... a imagem que passa para a opinião pública é má, se fosse uma empresa privada só dava para rir, mas tratando-se de um banco, todos se lembram dos milhares de milhões que já metemos numa série deles... ninguém nos garante que a CA não venha a ser também «contemplada» no futuro!

[Laribau]

Por a "coisa" poder ser feita de outro modo, ou seja, em vez da esposa do dito cujo receber 2000 euros por mês receber ele a mais esse dinheiro por mês, isso não obsta a que a este respeito se faça um juízo negativo, pois ainda (suponho eu) há uma coisa chamada "DECÊNCIA". Isto, penso eu, basta para que não valha tudo e nem todas as "explicações" sejam aceitáveis.

E se a "coisa" passasse por atribuir à esposa do dito uma viatura para uso particular, com manutenção, combustível e portagens incluídas, cujo custo mensal rondasse os 2000 € (tudo incluído). Aí, ainda estaríamos no domínio da falta de decência, ou nem por isso?

[Ativo]

Por a "coisa" poder ser feita de outro modo, ou seja, em vez da esposa do dito cujo receber 2000 euros por mês receber ele a mais esse dinheiro por mês, isso não obsta a que a este respeito se faça um juízo negativo, pois ainda (suponho eu) há uma coisa chamada "DECÊNCIA". Isto, penso eu, basta para que não valha tudo e nem todas as "explicações" sejam aceitáveis.

[TheKeyboardDuck]

A mim só me preocupa porque se o CA tiver algum problema de capital, na prática quem vai pagar esse salário, são os contibuíntes portugueses, eu incluído. Até ao BPN eu achava que ninguém tinha nada a ver com a forma como as empresas privadas eram geridas, depois do BPN, passei a achar que o estado, através do regulador, tem de ser muito mais interventivo e fiscalizador!

Este, este é o problema em portugal e o que leva ao descontentamento geral.
Bancos mal geridos, assim como as empresas mal geridas, devem seguir o fluxo normal do mercado de capitais. Devem falir.
Contudo os governantes insistem em salvar instituições geridas por maus gestores. Basicamente são máquinas perpétuas de queimar dinheiro que não é deles. Já existem mecanismos para proteger o consumidor, já existem vários testes de stress para ver a fiabilidade dos bancos, no entanto as atitudes conniventes e protecionistas continuam.

Bons gestores com empresas saudáveis merecem as suas regalias, pois os mesmos agregam valor ao mercado e o mais importante, agregam valor as suas estruturas acionistas.

Em vez de este senhor ser notícia por uma prática comum, deviam era de levantar um historial ao Sr. Mexia. Quase que me faz lembrar um tal de Zeinal Bava.

[RFPB]

Não vejo qual é o problema de pagar 2000€/mensais à esposa dele.
Pelo trabalho que ele tem feito, pagar mais +/- 30.000,00€/ano, não acho nada do outro mundo.
Se for para melhorar, até propunha à direcção que lhe arranje uma amante podre de boa e remunerada.

[Celsius-reloaded]

Reacção de Pedro Santos Guerreiro nos respectivo facebook:

[u]Da série “isto deve ser clickbait só que não”.

Não consigo parar de rir. Este país é mesmo um colosso.

(PS: nos últimos dez anos, o Estado injectou dinheiro em vários bancos. O Crédito Agrícola não foi um deles.)[/u]

[artista_]

A mim só me preocupa porque se o CA tiver algum problema de capital, na prática quem vai pagar esse salário, são os contibuíntes portugueses, eu incluído. Até ao BPN eu achava que ninguém tinha nada a ver com a forma como as empresas privadas eram geridas, depois do BPN, passei a achar que o estado, através do regulador, tem de ser muito mais interventivo e fiscalizador!

[djovarius]

Bom,

Este caso para mim é bem claro:

Tenho que arranjar uma esposa que seja CEO de qualquer coisa e, na qualidade de marido, vou querer os meus dois mil, para tratar dos assuntos pessoais da pessoa em causa de modo a que não haja nenhum tipo de instabilidade da profissional em causa.
Eu sou barato Em vez de dois mil pela estabilidade emocional, eu aceito a mesma verba pela estabilidade total da pessoa.

Se houver alguma CEO que esteja a ler, aceitam-se propostas

dj

[Ulisses Pereira]

Pikas, quem diz 6 mil diz 7 mil, mais coisa menos coisa.

Compreendo que se faça um escândalo em torno disto. Mas acredita que a maior parte das vezes, o que acontece é mesmo o Banco pagar mais 6 ou 7 mil euros ao CEO e fica tudo resolvido. Os ordenados dos CEO são tão pornorgráficos que isto é mesmo discutir o menos importante. Cometeram um erro estes, deviam ter resolvido como todos os outros Bancos resolvem - toma lá mais 6 ou 7 mil euros.

Abraço,
Ulisses

[PIKAS]

Se tivesse dado mais 6 mil euros anos ao CEO já ninguém implicava, que é o mais normal nestes casos

Abraço,
Ulisses

Sim, 6 mil euros/ano não chegava porque a Sra. auferia 2.000 mês, limpinhos.
E aí estou de acordo, tanto que não tenho nada a ver com quanto os outros ganham. Paguem-lhe 5 ou 10 milhões para mim é rigorosamente igual. Mas lá diz o velho ditado: À mulher de César não basta ser, também tem que parecer.
Já agora: porque motivo o Sr. pôs a Sra. na equação? foi para a manter bem disposta e dar-lhe a percepção que é excelente profissional e que até merece dois mil limpos/mês sem fazer rigorosamente nada? Terá sido para comer alguma benesse fiscal? Ou estamos a lidar com gente ingénua ou há aqui qualquer vantagem a obter e a chico-espertice foi esta.
Cumprimentos,

[Celsius-reloaded]

Se tivesse dado mais 6 mil euros anos ao CEO já ninguém implicava, que é o mais normal nestes casos

Abraço,
Ulisses

Tb é normal mentirem sobre assuntos remuneratórios do banco que gerem?

[trend=friend]

Se tivesse dado mais 6 mil euros anos ao CEO já ninguém implicava, que é o mais normal nestes casos

Abraço,
Ulisses

[Ulisses Pereira]

Se tivesse dado mais 6 mil euros anos ao CEO já ninguém implicava, que é o mais normal nestes casos

Abraço,
Ulisses

[PIKAS]

Acho que no Caldeirão, já devíamos de ter algum discernimento para distinguir noticias com conteudo de noticias populistas. Afinal somos todos investidores/traders, temos alguma noção de como as coisas são feitas.

Ninguém tem a noção da pouca vergonha do que estes gajos fazem e onde chegam, cada cavadela é mais uma minhoca.
Ninguém se pode conformar com o BdP cego, com as instituições da Justiça a terem muita dificuldade em mover-se e que o jornalismo de investigação não exista ou esteja vendido. Por isso ninguém descobre nada, são eternamente as cartas anónimas.
E isto não são notícias populistas; é a verdade nua e crua dos podres de gente que se diz que anda na rua de coluna direita, mas que não tem espelhos para se verem.
Tudo isto tem como resultado final que os populismos avancem rapidamente. Quanto mais desigualdade, pouca vergonha, roubo e podridão existir na sociedade económica e política mais e mais depressa os populismos avançam.
Este Sr. já deveria ter tomado duas medidas: primeiro pedir desculpa por ter descaradamente mentido numa entrevista que deu em tempos a uma rádio quando questionado sobre o assunto e depois, conjugando as duas coisas, tomar a medida óbvia entre gente de bem.
Cumprimentos,

[Celsius-reloaded]

Como é esposa não dava para ser administradora não executiva...

E aí até ganharia mais, muito mais, então nos tempos do bes...

[Opcard33]

Não compreendo a polémica nem sabemos se os 2000 euros são justos , escassos ou excessivos para os talentos da senhora .

Se Licínio Pina, para poder exercer com qualidade e tranquilidade as funções de presidente executivo do Crédito Agrícola, necessita dos préstimos da sua esposa é justo que ela seja paga ( por onde andam as feministas) e como o beneficiado final é a caixa dever ser está a pagar .

Só lamento que onde trabalho já os tenha alertado para o meu equilíbrio necessito deste tipo de ajuda , deixava a minha esposa de fora por conflito de interesse , tenho uma lista com qualidades que me causam dificuldades porque para o equilíbrio delas e meu desequilíbrio só aceitam restaurantes e hotéis de luxo ... Com este bom exemplo estou optimista .

[BearManBull]

São funções de 1% com regalias de 1%, se o CEO merece, nada contra. São decisões aprovadas sempre em board meetings.

Nesse caso estou de acordo, mas claro que isso devia estar ao alcance de todos e não só de membros de boardings

Por outro lado o ordenado do CEO já devia "encapsular" essas "ajudas", provavelmente é daqueles casos que preferem dar "benefícios" a dar dinheiro efectivo.

[Andre.pt]

Acho que ninguém quer saber se um CEO de um banco ganha mais 2000€ ou 5000€.
Se tem carro, ou colegios privados para os filhos......
mas quando chega ao ponto de "estabilidade emocional".........
Acho que por aqui se vê muitas das praticas na sociedade.

[bigest]

E o banco de Portugal suspendeu porquê?

[TheKeyboardDuck]

Se forem ao google e perderem 5 minutos conseguem mesmo perceber que é prática comum.
Muitas grandes empresas têm o que se chama de "Super packs" no qual engloba coisas como casa, carros, contas pagas, ordenado para o companheiro/a, babysitters, planos de saúde etc. É prática normal nos cargos de Cxx

São funções de 1% com regalias de 1%, se o CEO merece, nada contra. São decisões aprovadas sempre em board meetings.

Acho que no Caldeirão, já devíamos de ter algum discernimento para distinguir noticias com conteudo de noticias populistas. Afinal somos todos investidores/traders, temos alguma noção de como as coisas são feitas.

[bigest]

Se tivesse vergonha na cara demitia-se!
São estes os exemplos que passam e depois admiram-se dos extremismos!

[Bar38]

Não vejo o motivo de tanto alarido, é prática comum em muitas empresas.

Estabilidade emocional dos CEOs ou grandes decision makers é crucial nas empresas. Boa vida familiar/estável reduz o risco e envolver emoção em qualquer grande decisão.

Ok, custear habitação, veiculo, alimentação educação dos filhos viagens tudo bem é normal agora a mulher precisa de 2000€ para garantir a estabilidade emocional do marido bem já vi chamar outros nomes para isso...

[TheKeyboardDuck]

Não vejo o motivo de tanto alarido, é prática comum em muitas empresas.

Estabilidade emocional dos CEOs ou grandes decision makers é crucial nas empresas. Boa vida familiar/estável reduz o risco e envolver emoção em qualquer grande decisão.

É tudo uma questão de custo benefício para a empresa em questão. Cabe ao board aprovar ou não.

[Artista Romeno]

Infelizmente o corporate governance em portugal, perdão na romenia é o que é. Havia uma subsidiaria do bes que tinha um custo brutal com fruta, imagine se de onde é que ela vinha.... De uma familiar do salgado! Por isso isto nao é um exclusivo do CA! É a romenia no seu pior ou melhor depende do ponto vista! Se é para rir ou chorar

[Pata-Hari]

Hesitei antes de criar este tópico mas acho que são noticias que não podem nem devem passar discretamente. O que faz alguém achar que isto faz sentido e é legítimo? O que seria isto num país escandinavo? qual seria o destino de um gestor que afirma isto num país "normal"?

A mulher de Licínio Pina, presidente executivo do Crédito Agrícola, auferia cerca de 2.000 euros líquidos mensais, através de uma avensa com a instituição, revela o Jornal de Notícias esta quinta-feira, 26 de dezembro. Um pagamento que remonta a 2016 e que foi entretranto suspenso depois de terem sido feitas denúncias que envolveram inclusivamente o Banco de Portugal.


Licínio Pina justificou este pagamento com a "estabilidade emocional" garantida pela sua mulher. "Para o exercício das minhas funções e responsabilidades, necessito de disponibilidade total e, acima de tudo, estabilidade emocional", explicou o CEO ao conselho de administração, segundo o JN.