As maiores fortunas pós revolução industrial
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Re: As maiores fortunas pós revolução industrial
Digam-me um rico que tenha zero de divida.
Nem falo dos remediados e pobres pois não são esses exemplos que se deve seguir.

Nem falo dos remediados e pobres pois não são esses exemplos que se deve seguir.
Alguém inteligente usa constantemente o seu património e recursos financeiros para investir no que lhe parecer mais produtivo, sendo que o único ou um dos investimentos a fazer serão certamente as acções.
É errado dizer que se a bolsa fosse fácil as pessoas estavam ricas com ela porque a maioria nem domina os conceitos básicos, logo nunca pode ter uma opinião isenta sobre ela, vai ser sempre levada por preconceitos.
É errado dizer que se a bolsa fosse fácil as pessoas estavam ricas com ela porque a maioria nem domina os conceitos básicos, logo nunca pode ter uma opinião isenta sobre ela, vai ser sempre levada por preconceitos.
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Re: As maiores fortunas pós revolução industrial
richardj Escreveu:MarioAndre Escreveu: (...)mas teve razão quando disse há uns tempos valentes que o pais (quem diz o pais diz uma pessoa) pagar a divida é uma ideia de criança, as dividas não se pagam, gerem-se e são por definição eternas.
Isso é manifestamente errado e não verdadeiro. O estado é diferente de uma pessoa e ou empresa privada. Por uma razão simples. Ao contrario das pessoas e das empresas, os investidores que emprestam dinheiro aos estado não podem ir atrás dos activos do estado para cobrar as dividas.
Isto é, se tu pessoa, tiveres empréstimos e não os pagares, os bancos vão-te buscar o carro, a casa etc. Se tu forem uma empresa, igual, mas se tu fores o estado, os bancos não te podem ir buscar as terras nem as empresas publicas.
E é por isso que os estados, mais do que o valor da divida tem de gerir os níveis de endividamento. Mas isso não se aplica ao orçamento familiar, nem as empresas.
Um bom conselho é nunca endividar-se de uma forma que não consigas pagar se as coisas não correrem bem.
O que eu quis dizer é que é tolo pensar que um estado ou pessoa alguma vez vai ter zero de divida, como o user rolling afirmou.
Os bancos não vão buscar terras nem empresas públicas mas, pelo menos num mundo desenvolvido como no caso do nosso pais, um estado tem ferramentas mais poderosas de ir buscar receita que empresas ou familias, através do aumento de receita e diminuição de despesa.
Também podes fazer isso numa empresa, mas a diminuição de despesa, o aumento de receita não pois tens os teus preços em concorrência com o mercado em que te inseres.
Numa familia também podes diminuir a despesa mas nunca podes aumentar muito a receita, vais fazer o quê, trabalhar doze horas por dia?
No máximo arranjas um pequeno biscate.
Alguém inteligente usa constantemente o seu património e recursos financeiros para investir no que lhe parecer mais produtivo, sendo que o único ou um dos investimentos a fazer serão certamente as acções.
É errado dizer que se a bolsa fosse fácil as pessoas estavam ricas com ela porque a maioria nem domina os conceitos básicos, logo nunca pode ter uma opinião isenta sobre ela, vai ser sempre levada por preconceitos.
É errado dizer que se a bolsa fosse fácil as pessoas estavam ricas com ela porque a maioria nem domina os conceitos básicos, logo nunca pode ter uma opinião isenta sobre ela, vai ser sempre levada por preconceitos.
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Re: As maiores fortunas pós revolução industrial
MarioAndre Escreveu: (...)mas teve razão quando disse há uns tempos valentes que o pais (quem diz o pais diz uma pessoa) pagar a divida é uma ideia de criança, as dividas não se pagam, gerem-se e são por definição eternas.
Isso é manifestamente errado e não verdadeiro. O estado é diferente de uma pessoa e ou empresa privada. Por uma razão simples. Ao contrario das pessoas e das empresas, os investidores que emprestam dinheiro aos estado não podem ir atrás dos activos do estado para cobrar as dividas.
Isto é, se tu pessoa, tiveres empréstimos e não os pagares, os bancos vão-te buscar o carro, a casa etc. Se tu forem uma empresa, igual, mas se tu fores o estado, os bancos não te podem ir buscar as terras nem as empresas publicas.
E é por isso que os estados, mais do que o valor da divida tem de gerir os níveis de endividamento. Mas isso não se aplica ao orçamento familiar, nem as empresas.
Um bom conselho é nunca endividar-se de uma forma que não consigas pagar se as coisas não correrem bem.
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DUNE 2
Re: As maiores fortunas pós revolução industrial
rollingsnowball Escreveu:(Deixo este link porque é um livro já fora de prazo de direitos de autor e que é disponibilizado gratuitamente pelo projecto gutenberg - terá mais de 100 anos mas é dos livros mais claros que já li na chamada "art of money getting".
http://www.gutenberg.org/ebooks/8581
Ou por outras palavras: se o teu grande objectivo é montar uma empresa de revenda automóvel e julgas que conseguirás ser bom nisso, mas não tens dinheiro para investir tens que perceber como se acumula dinheiro. É relativamente simples: descobre aquilo que gostas/tens jeito, torna-te verdadeiramente bom nisso, e poupa o máximo que conseguires para puderes investir (no caso em automóveis para revenda) e evita dívidas (e acrescento negócios ruinosos: ou seja não entres na bolsa até teres tempo para fazer dela uma segunda profissão (que não terás certamente se ainda te estás a lançar num negócio nem agora nem tão cedo) e dinheiro para lá investires sem restrições de tempo (ou seja não teres dívidas))
Obrigado!
O meu objectivo é ser comerciante de carros como particular, sem stand, mas quem sabe se um dia não abro um, mas com empregados porque eu gosto de trabalhar o minimo, sendo que prefiro mesmo ganhar menos e perder uns bons trocos num ou mais empregados que maximizar o meu lucro, tão ou mais importante que o dinheiro é o tempo que se tem para desfrutá-lo.
A divida faz parte, mesmo os melhores paises e empresários têm dividas, o josé sócrates foi o primeiro ministro ruinoso que foi, levou o pais a pedir ajuda à troika, mas teve razão quando disse há uns tempos valentes que o pais (quem diz o pais diz uma pessoa) pagar a divida é uma ideia de criança, as dividas não se pagam, gerem-se e são por definição eternas.
O importante é não ultrapassar o limite razoável em termos de taxa de endividamento face ao rendimento e usá-la o melhor possivel.
Alguém inteligente usa constantemente o seu património e recursos financeiros para investir no que lhe parecer mais produtivo, sendo que o único ou um dos investimentos a fazer serão certamente as acções.
É errado dizer que se a bolsa fosse fácil as pessoas estavam ricas com ela porque a maioria nem domina os conceitos básicos, logo nunca pode ter uma opinião isenta sobre ela, vai ser sempre levada por preconceitos.
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Re: As maiores fortunas pós revolução industrial
MarioAndre Escreveu:Hoje basta um crédito a 10 anos com uma prestação de no minimo 100 euros por mês, pelo menos no bpi para ter 7500 euros para investir por exemplo na bolsa ou no comércio de carros e ter um ordenado decente ou um bom complemento ao salário.![]()
Claro que se fosse investido na bolsa teria de ser alavancado.
Pelas minhas contas um valor de 7500 euros investido em carros dá um lucro de 750 euros por mês, mas ainda não provei esta teoria.
Sim um empréstimo com um prazo tão longo parece surreal mas o mais importante para a situação ser proveitosa para quem o contrai é os juros do investimento ser maior que o do crédito.
Porque está no âmbito deste tópico:
(Deixo este link porque é um livro já fora de prazo de direitos de autor e que é disponibilizado gratuitamente pelo projecto gutenberg - terá mais de 100 anos mas é dos livros mais claros que já li na chamada "art of money getting".
http://www.gutenberg.org/ebooks/8581
Ou por outras palavras: se o teu grande objectivo é montar uma empresa de revenda automóvel e julgas que conseguirás ser bom nisso, mas não tens dinheiro para investir tens que perceber como se acumula dinheiro. É relativamente simples: descobre aquilo que gostas/tens jeito, torna-te verdadeiramente bom nisso, e poupa o máximo que conseguires para puderes investir (no caso em automóveis para revenda) e evita dívidas (e acrescento negócios ruinosos: ou seja não entres na bolsa até teres tempo para fazer dela uma segunda profissão (que não terás certamente se ainda te estás a lançar num negócio nem agora nem tão cedo) e dinheiro para lá investires sem restrições de tempo (ou seja não teres dívidas))
As opiniões traduzem uma interpretação pessoal da realidade não se constituindo como sugestões de investimento. Por serem uma interpretação pessoal, estas opiniões vão obrigatoriamente estar erradas por vezes, pelo que cada um deve efectuar a sua própria análise.
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Re: As maiores fortunas pós revolução industrial
Hoje basta um crédito a 10 anos com uma prestação de no minimo 100 euros por mês, pelo menos no bpi para ter 7500 euros para investir por exemplo na bolsa ou no comércio de carros e ter um ordenado decente ou um bom complemento ao salário.
Claro que se fosse investido na bolsa teria de ser alavancado.
Pelas minhas contas um valor de 7500 euros investido em carros dá um lucro de 750 euros por mês, mas ainda não provei esta teoria.
Sim um empréstimo com um prazo tão longo parece surreal mas o mais importante para a situação ser proveitosa para quem o contrai é os juros do investimento ser maior que o do crédito.

Claro que se fosse investido na bolsa teria de ser alavancado.
Pelas minhas contas um valor de 7500 euros investido em carros dá um lucro de 750 euros por mês, mas ainda não provei esta teoria.
Sim um empréstimo com um prazo tão longo parece surreal mas o mais importante para a situação ser proveitosa para quem o contrai é os juros do investimento ser maior que o do crédito.
Alguém inteligente usa constantemente o seu património e recursos financeiros para investir no que lhe parecer mais produtivo, sendo que o único ou um dos investimentos a fazer serão certamente as acções.
É errado dizer que se a bolsa fosse fácil as pessoas estavam ricas com ela porque a maioria nem domina os conceitos básicos, logo nunca pode ter uma opinião isenta sobre ela, vai ser sempre levada por preconceitos.
É errado dizer que se a bolsa fosse fácil as pessoas estavam ricas com ela porque a maioria nem domina os conceitos básicos, logo nunca pode ter uma opinião isenta sobre ela, vai ser sempre levada por preconceitos.
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Re: As maiores fortunas pós revolução industrial
Há razões mais profundas que o passado feudal da Europa para explicar a bondade dos ricos americanos e a avareza dos europeus ( dentro da Europa há grandes diferenças entre norte liberal e um sul socialista )
Os países liberais são ricos, haver fortunas é uma normalidade e uma consequência é como marcar golos num jogo de futebol, já os países de mentalidade socialista são mais pobres e tem muitos pobres o rico é uma anormalidade é visto como responsável pela miséria dos pobres , apesar de hoje não estarmos num capitalismo de acumulação mas de difusão a diferença entre no passado precisar de centenas de milhões para um grande negócio , quando hoje chegam 100 euros para um PC em segunda mão para criar um negócio de sucesso e ter o mundo .
Os países liberais são ricos, haver fortunas é uma normalidade e uma consequência é como marcar golos num jogo de futebol, já os países de mentalidade socialista são mais pobres e tem muitos pobres o rico é uma anormalidade é visto como responsável pela miséria dos pobres , apesar de hoje não estarmos num capitalismo de acumulação mas de difusão a diferença entre no passado precisar de centenas de milhões para um grande negócio , quando hoje chegam 100 euros para um PC em segunda mão para criar um negócio de sucesso e ter o mundo .
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Re: As maiores fortunas pós revolução industrialu
Laribau Escreveu:rollingsnowball Escreveu:
Acrescentaria ainda que os EUA são o resultado de séculos de imigração: de pessoas que partiam sem nada à procura de conseguir uma vida melhor à custa do seu trabalho. E nós por cá somos o oposto, o resultado de séculos de emigração: de pessoas que se conformaram com o que tinham (ou não) por cá, de pessoas que não acreditam no trabalho como caminho para a riqueza, de pessoas que não gostam de trabalhar (), de pessoas que sempre se consideraram pobres por culpa dos outros e não por culpa própria, etc.
A Europa assenta assim num conjunto de "calões" que não querem (ou não gostam) de trabalhar. Vistas as coisas assim, certamente que a economia Europeia é basicamente produto de Aliens , que quais ETs, aterraram na Europa e desataram a produzir para os europeus, só pode, tendo em vista que:
1 - O PIB da UE é de 14 600 Mil milhões de Euros (2015) > USA
2 - Com 6.9 % da população mundial, o volume das trocas comerciais com o resto do mundo representam 20 % do comércio mundial.
3 - As exportações da UE representam 15 % do comercio mundial (Vs. 15.5 % da China e 12.2 % dos USA) (2014).
Estes ETs, produzem que nem Americanos...
Quando falei em nós por cá estava a diferenciar portugal e sul da europa do resto da europa. Culturalmente não faz sentido colocar alemães e ingleses no mesmo saco de portugueses ou espanhóis. Em termos de religião, história e cultura não há uma europa apenas.
De qualquer modo na comparação de riqueza há alguns factores que ficam esquecidos: se queremos comparar riqueza devia ser per capita e devia ter em conta o efeito de riqueza de base. Assim, os estados unidos eram praticamente um deserto e só tinham metade dos estados e na europa já tínhamos tido os descobrimentos e estava a acabar a revolução industrial com a consequente acumulação de riqueza (outra firma de dizer a mesma coisa é dizer que una partiram do zero e outros já começaram com alguma coisa).
E sim, eu gosto mais do modelo de igualdade de oportunidades de cá do que do suposto modelo de igualdade que eles têm lá (quando se corre o risco de ficar na miséria porque um filho adoece não há igualdade de oportunidades ou quando alguém se tem que endividar fortemente ou ter pais ricos para ter um curso superior)... Mas o ódio a quem constrói riqueza, a ideia de que quem é rico é desonesto e a ideia de que não é possível enriquecer honestamente e pelo trabalho são na minha opinião graves defeitos culturais que temos por cá e que a longo prazo são auto destrutivos. Era disto que falava. É possível trabalhar com afinco se não se acredita no mérito do trabalho? É possível sair da pobreza se se acredita que se é pobre por culpa dos outros? A longo prazo isto fica enraizado na cultura das pessoas e fica mais complicado sair do ciclo vicioso.
Desde pouco depois do 25 de abril que existe igualdade de oportunidades por cá, a mentalidade de que só se enriquece desonestamente é contraproducente. E já agora é (agora como era antes) falsa (embora fosse muito mais difícil nascer pobre e morrer rico há 70 anos do que é agora)
As opiniões traduzem uma interpretação pessoal da realidade não se constituindo como sugestões de investimento. Por serem uma interpretação pessoal, estas opiniões vão obrigatoriamente estar erradas por vezes, pelo que cada um deve efectuar a sua própria análise.
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Re: As maiores fortunas pós revolução industrial
Um user disse que nos estados unidos nunca houve pobreza...
http://www.dn.pt/globo/eua-e-americas/i ... 93310.html
http://www.dn.pt/globo/eua-e-americas/i ... 93310.html
Alguém inteligente usa constantemente o seu património e recursos financeiros para investir no que lhe parecer mais produtivo, sendo que o único ou um dos investimentos a fazer serão certamente as acções.
É errado dizer que se a bolsa fosse fácil as pessoas estavam ricas com ela porque a maioria nem domina os conceitos básicos, logo nunca pode ter uma opinião isenta sobre ela, vai ser sempre levada por preconceitos.
É errado dizer que se a bolsa fosse fácil as pessoas estavam ricas com ela porque a maioria nem domina os conceitos básicos, logo nunca pode ter uma opinião isenta sobre ela, vai ser sempre levada por preconceitos.
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Re: As maiores fortunas pós revolução industrial
Dr Tretas Escreveu:Opcard Escreveu:(...)
no lado de lá do Atlântico é normal os ricos são admirados , na Europa são odiados e insultados (...).
Será por razões históricas? Nos EUA, nunca houve nobreza, nunca houve feudalismo, o país foi fundado precisamente em oposição a esses conceitos.
De certeza? https://en.wikipedia.org/wiki/Robber_ba ... ustrialist) Se não estiver disponível -> https://webcache.googleusercontent.com/ ... ustrialist)+&cd=2&hl=pt-PT&ct=clnk&gl=pt&client=firefox-b-ab
Nos EUA o mito mistura-se com a realidade. A existência de oligarquias nos EUA não é algo novo. Mas os EUA têm certas diferenças para outros países: abundância de recursos naturais, enorme massa terrestre, isolamento físico e poucos inimigos, clima extremos mas em termos gerais capazes de suster presença humana permanente (quando comparando com Canadás e Rússias). Quanto muito a liberdade faz parte da cultura e a mesma 'facilita' o acesso à oligarquia vigente (muito diferente do que se passa na Rússia por exemplo). Mas dizer que os EUA são melhores que a Europa e que o primeiro é uma meritocracia plena é tão falso como dizer que os EUA são o melhor país do mundo para se viver. Há mais longevidade na Europa com o seu sistema de saúde socialista do que o sistema privado dos EUA. Pudera, o Darwin está sempre presente lá. Se não tens dinheiro és um falhado

Os EUA têm mais 2 vantagens para quem quiser ficar rico: Um grande mercado doméstico com pessoas 'ricas' em padrões mundiais e a utilização do inglês que é efetivamente a língua mais conhecida do mundo (isto mais útil na cultura). Entre um filme inglês e um filme chinoca quem é que vai ver o 2º?

Ainda hoje em dia muita malta diz que os EUA foram fundados com base em doutrina cristã. Nada mais falso. Boa parte dos fundadores eram maçons e alguns eram descaradamente anti-cristãos. A Bill of Rights é muito gira mas alguns dos autores tinham escravos. Todos os homens são iguais. Desde que tenham a mesma cor

Novamente, nos EUA o mito por vezes torna-se a realidade. A prosperidade de um qualquer país é a soma de muitos fatores.
Por fim, há que ser realista. Para cada excedente comercial tem que haver um défice. Podem todos os países ter excedentes ao mesmo tempo? Não. Da mesma maneira que nem todos podem ter défices. As economias têm também bastante inércia. É mais fácil cortar importações do que aumentar as exportações. E a cada mudança estrutural está associada as mais variadas consequências.
Isto para dizer que a teoria é muito gira nos livros e o que não falta são pseudo-intelectuais. Mas sejam um pouco realistas e tentem ter uma perspetiva integral. A economia é indissociável da sociologia e da política. Infelizmente não parece quando se lê os livros de economia

Editado pela última vez por Perito em 16/7/2017 14:27, num total de 4 vezes.
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Re: As maiores fortunas pós revolução industrial
Os ricos são necessários mas não são bons para o grosso dos paises.
Os estados unidos acumulam défices comerciais desde principios dos anos 90 e a diferença entre ricos, remediados e pobres é cada vez maior.
Na união europeia o único pais que prospera realmente é a alemanha, com grandes superavits comerciais sucessivos, sendo que isso não tem reflexo no crescimento económico do pais, pois a maioria das fábricas estão em paises emergentes e os lucros parto do principio que grosso modo vão para paraisos fiscais tipo o mónaco.
Outro pais que prospera é a china mas isso apenas acontece enquanto tiver a moeda tão fraca que embaratece muito o investimento estrangeiro e enquanto as fábricas poderem poluir o que lhes apetece e o povo não começar a reclamar direitos.
Aqui há uns tempos li o caso duma ou mais fábricas que até já sairam da china para ir para o quénia, se não me engano era devido à grande inflação existente na china.
Comunismo não, mas o capitalismo actual também dispenso!
Os estados unidos acumulam défices comerciais desde principios dos anos 90 e a diferença entre ricos, remediados e pobres é cada vez maior.
Na união europeia o único pais que prospera realmente é a alemanha, com grandes superavits comerciais sucessivos, sendo que isso não tem reflexo no crescimento económico do pais, pois a maioria das fábricas estão em paises emergentes e os lucros parto do principio que grosso modo vão para paraisos fiscais tipo o mónaco.
Outro pais que prospera é a china mas isso apenas acontece enquanto tiver a moeda tão fraca que embaratece muito o investimento estrangeiro e enquanto as fábricas poderem poluir o que lhes apetece e o povo não começar a reclamar direitos.
Aqui há uns tempos li o caso duma ou mais fábricas que até já sairam da china para ir para o quénia, se não me engano era devido à grande inflação existente na china.
Comunismo não, mas o capitalismo actual também dispenso!
Alguém inteligente usa constantemente o seu património e recursos financeiros para investir no que lhe parecer mais produtivo, sendo que o único ou um dos investimentos a fazer serão certamente as acções.
É errado dizer que se a bolsa fosse fácil as pessoas estavam ricas com ela porque a maioria nem domina os conceitos básicos, logo nunca pode ter uma opinião isenta sobre ela, vai ser sempre levada por preconceitos.
É errado dizer que se a bolsa fosse fácil as pessoas estavam ricas com ela porque a maioria nem domina os conceitos básicos, logo nunca pode ter uma opinião isenta sobre ela, vai ser sempre levada por preconceitos.
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Re: As maiores fortunas pós revolução industrialu
rollingsnowball Escreveu:
Acrescentaria ainda que os EUA são o resultado de séculos de imigração: de pessoas que partiam sem nada à procura de conseguir uma vida melhor à custa do seu trabalho. E nós por cá somos o oposto, o resultado de séculos de emigração: de pessoas que se conformaram com o que tinham (ou não) por cá, de pessoas que não acreditam no trabalho como caminho para a riqueza, de pessoas que não gostam de trabalhar (), de pessoas que sempre se consideraram pobres por culpa dos outros e não por culpa própria, etc.
A Europa assenta assim num conjunto de "calões" que não querem (ou não gostam) de trabalhar. Vistas as coisas assim, certamente que a economia Europeia é basicamente produto de Aliens , que quais ETs, aterraram na Europa e desataram a produzir para os europeus, só pode, tendo em vista que:
1 - O PIB da UE é de 14 600 Mil milhões de Euros (2015) > USA
2 - Com 6.9 % da população mundial, o volume das trocas comerciais com o resto do mundo representam 20 % do comércio mundial.
3 - As exportações da UE representam 15 % do comercio mundial (Vs. 15.5 % da China e 12.2 % dos USA) (2014).
Estes ETs, produzem que nem Americanos...

The sense of responsibility in the financial community for the community as a whole is not small. It is nearly nil. ..... So the wise in Wall Street are nearly always silent. The foolish thus have the field to themselves.
John Kenneth Galbraith
John Kenneth Galbraith
Re: As maiores fortunas pós revolução industrialu
Dr Tretas Escreveu:Opcard Escreveu:(...)
no lado de lá do Atlântico é normal os ricos são admirados , na Europa são odiados e insultados (...).
Será por razões históricas? Nos EUA, nunca houve nobreza, nunca houve feudalismo, o país foi fundado precisamente em oposição a esses conceitos.
Eu acrescentaria a vertente cultural católica do sul da Europa: bem aventurados os pobres porque deles será o reino dos céus. Esta frase sempre foi interpretada por cá como signifivando que os ricos são "os maus" e os pobres "os bons". Podiam interpretar pelos valores da humildade e trabalho, mas pelo menos por cá nunca foi essa a interpretação...
Acrescentaria ainda que os EUA são o resultado de séculos de imigração: de pessoas que partiam sem nada à procura de conseguir uma vida melhor à custa do seu trabalho. E nós por cá somos o oposto, o resultado de séculos de emigração: de pessoas que se conformaram com o que tinham (ou não) por cá, de pessoas que não acreditam no trabalho como caminho para a riqueza, de pessoas que não gostam de trabalhar (

Todos estes factores acabam por ter um forte impacto cultural. É ridículo como a maior parte das pessoas por cá julga que não é possível enriquecer honestamente (e claro, este é mais um factor para as pessoas não gostarem dos ricos)
As opiniões traduzem uma interpretação pessoal da realidade não se constituindo como sugestões de investimento. Por serem uma interpretação pessoal, estas opiniões vão obrigatoriamente estar erradas por vezes, pelo que cada um deve efectuar a sua própria análise.
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Re: As maiores fortunas pós revolução industrial
Dr Tretas Escreveu:Opcard Escreveu:(...)
no lado de lá do Atlântico é normal os ricos são admirados , na Europa são odiados e insultados (...).
Será por razões históricas? Nos EUA, nunca houve nobreza, nunca houve feudalismo, o país foi fundado precisamente em oposição a esses conceitos.
Do lado de lá, quase todos os milionários referidos entregaram grande parte da sua fortuna à sociedade por via de fundações e ou doações directas para infra-estruturas no pais, financiamento de bolsas para que os melhores possam estudar nas melhores universidades, etc.
É um sistema que premeia o vencedor, mas que espera do vencedor um retorno para a sociedade, mais cedo ou mais tarde.
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Re: As maiores fortunas pós revolução industrial
Opcard Escreveu:(...)
no lado de lá do Atlântico é normal os ricos são admirados , na Europa são odiados e insultados (...).
Será por razões históricas? Nos EUA, nunca houve nobreza, nunca houve feudalismo, o país foi fundado precisamente em oposição a esses conceitos.
As maiores fortunas pós revolução industrial
Contrapondo com os mais ricos da história de a uma semana , deixo aqui os pós revolução industrial .
Na semana em que morre o mais rico de Portugal que teve os primeiros sapatos com a 4ª classe , em comum todos estes homens não tinham país ricos construíram a sua fortuna , ha um caso extraordinário Étienne Girard nascido perto de Bordéus cego de uma vista marinheiro aos 13 anos faz nos USA um fortuna que valia 1/50 da riqueza do país e deixa tudo ao povo no fim da sua vida no lado de lá do Atlântico é normal os ricos são admirados , na Europa são odiados e insultados ( passei em 2 terras onde vi ruas Álvaro Cunhal ) houve em Portugal um grande empresário o mais rico a época deixou 50% da sua fortuna a uma fundação gesto espantoso de quem tao mal tratado foi em vida .
"10. Amancio Ortega (1936), espagnol: 85,9 milliards de dollars - Commerce et textile
G3ONLINE -
La plus grande fortune d'Europe actuelle est partie de rien (l'équivalent de 100 dollars selon la légende) lorsqu'il a créé en Espagne à La Corogne son petit atelier de confection textile en 1963. Une fabrique puis des boutiques un peu plus tard et une marque en 1975: Zara. Amancio Ortega détient toujours 59% de son empire textile et sa fortune a atteint un pic en 2016 de 85,9 milliards de dollars. Jamais un entrepreneur européen n'avait atteint de tels sommets.
9. Jeff Bezos (1964), américain: 86,5 milliards de dollars - Commerce et nouvelles technologies
Wikipedia -
Lorsqu'il a créé sa petite librairie en ligne en 1994, Jeff Bezos, un ancien financier de Wall Street passionné de nouvelles technologies et fan de Star Trek, espérait au mieux que sa petite entreprise passerait l'année. 23 ans plus tard, Amazon est devenu un empire du commerce et de la high-tech qui vend aussi bien des livres, des casseroles que des couches-culottes ou du stockage en ligne pour les entreprises. Bezos qui possède toujours près de 20% des parts d'Amazon dispose d'une fortune (virtuelle certes) de plus de 80 milliards de dollars. Vu l'évolution du cours d'Amazon depuis un an, il est en passe de ravir à Bill Gates le titre d'homme le plus riche de la planète. Il est en tout cas le plus jeune de cet top 10 des plus riches entrepreneurs des temps modernes.
8. Alexander Turney Stewart (1803-1876), américain: 90 milliards de dollars - Commerce
Wikipedia -
Né en Irlande au début du XIXème siècle, il part à 15 ans pour les Etats-Unis où l'héritage de son grand-père lui permet d'ouvrir à New York un magasin de tissus irlandais. Pratiquant les prix les plus bas de la ville, son échoppe rencontre un grand succès et ne cesse de grandir. Il crée dans les années 1840 le concept de "department store" (les grands magasins) qui vendent de tout. A sa mort en 1876, il en possède une trentaine dans tout le pays. Il est aussi l'inventeur de la vente à distance. Devant l'afflux de lettres de consommateurs réclamant ses produits, il propose l'envoi postal de produits aux acheteurs des quatre coins du pays.
7. Stephen Girard (1750-1831), franco-américain: 105 milliards de dollars - Négoce et finance
Wikipedia -
Né à Bordeaux dans le quartier des Chartrons en 1750, Étienne Girard s'engage à 13 ans comme marin. Issu d'une famille de négociants, cet homme discret affublé d'une disgrâce (il lui manque un oeil) s'enrichit dans le commerce trans-atlantique et avec la Chine. Il s'installe à Philadelphie en 1876 et prend le nom de Stephen. Très doué pour le négoce, il est à la tête d'une petite fortune qu'il investit en partie dans la First Bank of the United States lorsque celle-ci est privatisé en 1811. Il fonde alors la Girard Bank qui deviendra le principal bailleur de fonds du gouvernement lors de la seconde guerre d'indépendance en 1812. A sa mort, il lègue son immense fortune estimée alors à 1/150eme du PIB américain à des œuvres caritatives de Philadelphie et de La Nouvelle-Orléans .
6. John Jacob Astor IV (1864-1912), américain: 121 milliards de dollars - Immobilier
L'héritier de l'empire Astor. Fondé par son ancêtre John Jacob Astor premier du nom, un Allemand qui a fait fortune en Amérique dans le commerce de la fourrure, de l'opium et dans l'immobilier, John Astor IV fera fructifier l'empire avec l'édification notamment de l'Astoria Hotel à New York qui sera fusionné au Waldorf voisin pour donner naissance au fameux Waldorf-Astoria. Très créatif John Jacob Astor est aussi connu pour être un inventeur (il dépose des brevets pour des turbines à vapeur, des freins de bicyclette ou des pneumatiques) et écrivain d'un roman de science-fiction sur le monde qu'il imagine en 2088. Sa mort est restée célèbre puisqu'il meurt en 1912 de retour de lune de miel avec sa deuxième épouse sur le Titanic.
5. Bill Gates (1955), américain: 147 milliards de dollars (en 1999) - Informatique
Reuters -
Un génie informatique, un talent pour le commerce et un coup de chance extraordinaire. Voilà comment expliquer la fortune de Bill Gates. S'il invente avec brio avec Paul Allen le premier langage de programmation pour un micro-ordinateur commercial en 1975 (l'Altair BASIC), c'est en 1980 que sa vie bascule. Il signe un contrat d'exclusivité avec IBM dans lequel la compagnie informatique s'engage à commercialiser un système d'exploitation Microsoft sur chaque IBM PC. Ainsi naît la saga Windows qui fera de Microsoft la plus rentable société de logiciel de la planète et de son fondateur l'homme le plus riche depuis plus de 20 ans. Bill Gates a atteint le sommet de sa fortune en 1999 en pleine bulle internet (101 milliards de dollars à l'époque, soit 147 milliards actuels). Depuis, il consacre une bonne partie de sa fortune à ses activités philanthropiques.
4. Cornelius Vanderbilt (1794-1877), américain: 185 milliards de dollars - Chemin de fer
Wikipedia -
Avec les Astor, les Carnegie, les Rockefeller, les Vanderbilt constituent une des grandes dynasties de l'aristocratie financière américaine. Issu d'une vieille famille d'immigrés néerlandais, Cornelius Vanderbilt est l'archétype du self-made-man à l'américaine. Il arrête l'école à 11 ans pour travailler avec son père qui possède un petit ferry à New York et avec l'argent gagné fonde sa propre compagnie. Surnommé le commodore, il a un grand succès avec ses bateaux. Mais comprenant que le chemin de fer est l'avenir du pays, il vend ses navires pour investir dans le rail. Il rachète la compagnie New York Central Railroad et réussit avec astuce et roublardise à racheter nombre des ses concurrents. Il devient alors le grand maître du transport de marchandises et de personnes aux États-Unis. Il créé la fameuse gare Grand Central à New York en 1871, symbole de sa puissance. La légende fait aussi de lui l'inventeur... de la chips. Agacé par l'épaisseur des frites de son restaurant préféré, il réclame au chef cuisinier américain George Crum de les faire le plus fine possible. Ainsi est née la chips en 1853. Mais Vanderbilt n'a pas déposé le brevet.
3. Henry Ford (1863-1947), américain: 200 milliards de dollars - Automobile
Wikipedia -
Issu d'une modeste famille de fermier d'origine irlandaise, Henry Ford est un piètre élève à l'école et il n'apprendra d'ailleurs jamais à orthographier ou à lire correctement. Mais ça n'empêchera pas ce passionné de mécanique qui apprend à réparer des montres dès son plus jeune âge de devenir ingénieur chez Edison où il développe un premier véhicule à essence, la Ford Quadricycle. Il fonde donc en 1903 la Ford Motor Company. Si les débuts sont prometteurs, c'est en 1908 que la compagnie automobile explose. Ford conçoit le modèle T, la première voiture abordable et grand public. Au lendemain de la première guerre mondiale, un foyer américain sur deux qui a une voiture possède une Ford T. Il s'en vendra 15 millions au total. Une révolution surtout dans la production avec la mise en place de la standardisation. Ford devient une icône, son groupe automobile un empire. A la fin de sa vie en 1947, sa fortune est estimée à 200 milliards de dollars actuels.
2. Andrew Carnegie (1835-1919), américain: plus de 300 milliards de dollars - Acier
Wikipedia -
Carnegie, l'homme d'acier. Né en Ecosse en 1835 dans une famille de tisserand, il émigre en 1848 aux Etats-Unis après que la machine à vapeur a mis à mal la petite entreprise familiale. Il commence donc à travailler dans une petite filature comme ouvrier. Mais ses qualités d'organisation et sa mémoire d'éléphant vont taper dans l'oeil du superintendant des Chemins de fer de Pennsylvanie qui en fait son bras droit. Pressentant que le chemin de fer va faire exploser la demande d'acier en Amérique, il investit dans des acieries et crée sa propre usine Carnegie Steel à Pittsburgh à proximité des mines de charbon. Grâce à une concentration verticale et une production de masse, il produit l'acier le plus abordable de la planète et rafle tous les contrats de chemin de fer. En 1892, la Carnegie steel Company est la plus grosse entreprise du monde. En 1901 il vend tout à un groupe de financiers mené par John Pierpont Morgan (le fondateur de JP Morgan) pour la somme colossale pour l'époque de 480 millions de dollars (2,1% du PIB américain de l'époque, l'équivalent de plus de 300 milliards aujourd'hui!). Il démarre alors une carrière de philanthrope et dépense principalement dans l'éducation et la culture (la bibliothèque de Reims notamment en France). Il est considéré comme le père de la philanthropie moderne.
1. John D. Rockefeller (1839-1937), américain: 336 milliards de dollars - Pétrole
Wikipedia -
Le mythe américain par excellence. Rockefeller est devenu synonyme de riche partout dans le monde. A l'origine de la légende et la dynastie, on retrouve une homme John Davison Rockefeller dont le père était marchand itinérant de "médicaments-miracles". Il débute comme simple comptable à Cleveland dans une petite société de transport. Il investit très tôt dans des puits de pétrole mais trouvant l'extraction hasardeuse préfère se concentrer sur la raffinerie. Il fonde en 1870 la Standard Oil of Ohio qui devient la raffinerie la plus rentable de l'État grâce aux tarifs préférentiels qu'il obtient en mettant la pression sur les compagnies de chemin de fer qui transportent son pétrole. En 1872 il rachète 22 de ses 26 concurrents et crée un quasi monopole de la raffinerie. Son poids est alors tel qu'il dicte sa loi à l'ensemble de la filière et entame une concentration verticale en rachetant des producteurs, des vendeurs au détail, des pipelines et même des fabricants de baril.
Pour contourner la législation américaine qui interdit aux hommes d'affaires d'exercer leur activité en dehors de l'État où se trouve leur domicile, il transforme sa société en trust, une compagnie contrôlée par quelques actionnaires (les Trustees, des hommes de confiance). Ainsi naît la standard Oil Trust qui en 1901 contrôle plus de 90% du pétrole raffiné des États-Unis. Avec l'arrivée de l'automobile, la demande de pétrole explose et la fortune de Rockefeller dépasse le milliard de dollars de l'époque soit entre 300 et 350 milliards de dollars actuels. En 1911, les États-Unis mettent en place la première législation antitrust pour permettre à la concurrence de librement s'exercer. L'empire Standard Oil fragmenté en une trentaine de firmes dont les mastodontes actuels que sont Exxon, Mobil, Chevron ou encore Esso.
http://bfmbusiness.bfmtv.com/monde/oubl ... 00675.html
Na semana em que morre o mais rico de Portugal que teve os primeiros sapatos com a 4ª classe , em comum todos estes homens não tinham país ricos construíram a sua fortuna , ha um caso extraordinário Étienne Girard nascido perto de Bordéus cego de uma vista marinheiro aos 13 anos faz nos USA um fortuna que valia 1/50 da riqueza do país e deixa tudo ao povo no fim da sua vida no lado de lá do Atlântico é normal os ricos são admirados , na Europa são odiados e insultados ( passei em 2 terras onde vi ruas Álvaro Cunhal ) houve em Portugal um grande empresário o mais rico a época deixou 50% da sua fortuna a uma fundação gesto espantoso de quem tao mal tratado foi em vida .
"10. Amancio Ortega (1936), espagnol: 85,9 milliards de dollars - Commerce et textile
G3ONLINE -
La plus grande fortune d'Europe actuelle est partie de rien (l'équivalent de 100 dollars selon la légende) lorsqu'il a créé en Espagne à La Corogne son petit atelier de confection textile en 1963. Une fabrique puis des boutiques un peu plus tard et une marque en 1975: Zara. Amancio Ortega détient toujours 59% de son empire textile et sa fortune a atteint un pic en 2016 de 85,9 milliards de dollars. Jamais un entrepreneur européen n'avait atteint de tels sommets.
9. Jeff Bezos (1964), américain: 86,5 milliards de dollars - Commerce et nouvelles technologies
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Lorsqu'il a créé sa petite librairie en ligne en 1994, Jeff Bezos, un ancien financier de Wall Street passionné de nouvelles technologies et fan de Star Trek, espérait au mieux que sa petite entreprise passerait l'année. 23 ans plus tard, Amazon est devenu un empire du commerce et de la high-tech qui vend aussi bien des livres, des casseroles que des couches-culottes ou du stockage en ligne pour les entreprises. Bezos qui possède toujours près de 20% des parts d'Amazon dispose d'une fortune (virtuelle certes) de plus de 80 milliards de dollars. Vu l'évolution du cours d'Amazon depuis un an, il est en passe de ravir à Bill Gates le titre d'homme le plus riche de la planète. Il est en tout cas le plus jeune de cet top 10 des plus riches entrepreneurs des temps modernes.
8. Alexander Turney Stewart (1803-1876), américain: 90 milliards de dollars - Commerce
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Né en Irlande au début du XIXème siècle, il part à 15 ans pour les Etats-Unis où l'héritage de son grand-père lui permet d'ouvrir à New York un magasin de tissus irlandais. Pratiquant les prix les plus bas de la ville, son échoppe rencontre un grand succès et ne cesse de grandir. Il crée dans les années 1840 le concept de "department store" (les grands magasins) qui vendent de tout. A sa mort en 1876, il en possède une trentaine dans tout le pays. Il est aussi l'inventeur de la vente à distance. Devant l'afflux de lettres de consommateurs réclamant ses produits, il propose l'envoi postal de produits aux acheteurs des quatre coins du pays.
7. Stephen Girard (1750-1831), franco-américain: 105 milliards de dollars - Négoce et finance
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Né à Bordeaux dans le quartier des Chartrons en 1750, Étienne Girard s'engage à 13 ans comme marin. Issu d'une famille de négociants, cet homme discret affublé d'une disgrâce (il lui manque un oeil) s'enrichit dans le commerce trans-atlantique et avec la Chine. Il s'installe à Philadelphie en 1876 et prend le nom de Stephen. Très doué pour le négoce, il est à la tête d'une petite fortune qu'il investit en partie dans la First Bank of the United States lorsque celle-ci est privatisé en 1811. Il fonde alors la Girard Bank qui deviendra le principal bailleur de fonds du gouvernement lors de la seconde guerre d'indépendance en 1812. A sa mort, il lègue son immense fortune estimée alors à 1/150eme du PIB américain à des œuvres caritatives de Philadelphie et de La Nouvelle-Orléans .
6. John Jacob Astor IV (1864-1912), américain: 121 milliards de dollars - Immobilier
L'héritier de l'empire Astor. Fondé par son ancêtre John Jacob Astor premier du nom, un Allemand qui a fait fortune en Amérique dans le commerce de la fourrure, de l'opium et dans l'immobilier, John Astor IV fera fructifier l'empire avec l'édification notamment de l'Astoria Hotel à New York qui sera fusionné au Waldorf voisin pour donner naissance au fameux Waldorf-Astoria. Très créatif John Jacob Astor est aussi connu pour être un inventeur (il dépose des brevets pour des turbines à vapeur, des freins de bicyclette ou des pneumatiques) et écrivain d'un roman de science-fiction sur le monde qu'il imagine en 2088. Sa mort est restée célèbre puisqu'il meurt en 1912 de retour de lune de miel avec sa deuxième épouse sur le Titanic.
5. Bill Gates (1955), américain: 147 milliards de dollars (en 1999) - Informatique
Reuters -
Un génie informatique, un talent pour le commerce et un coup de chance extraordinaire. Voilà comment expliquer la fortune de Bill Gates. S'il invente avec brio avec Paul Allen le premier langage de programmation pour un micro-ordinateur commercial en 1975 (l'Altair BASIC), c'est en 1980 que sa vie bascule. Il signe un contrat d'exclusivité avec IBM dans lequel la compagnie informatique s'engage à commercialiser un système d'exploitation Microsoft sur chaque IBM PC. Ainsi naît la saga Windows qui fera de Microsoft la plus rentable société de logiciel de la planète et de son fondateur l'homme le plus riche depuis plus de 20 ans. Bill Gates a atteint le sommet de sa fortune en 1999 en pleine bulle internet (101 milliards de dollars à l'époque, soit 147 milliards actuels). Depuis, il consacre une bonne partie de sa fortune à ses activités philanthropiques.
4. Cornelius Vanderbilt (1794-1877), américain: 185 milliards de dollars - Chemin de fer
Wikipedia -
Avec les Astor, les Carnegie, les Rockefeller, les Vanderbilt constituent une des grandes dynasties de l'aristocratie financière américaine. Issu d'une vieille famille d'immigrés néerlandais, Cornelius Vanderbilt est l'archétype du self-made-man à l'américaine. Il arrête l'école à 11 ans pour travailler avec son père qui possède un petit ferry à New York et avec l'argent gagné fonde sa propre compagnie. Surnommé le commodore, il a un grand succès avec ses bateaux. Mais comprenant que le chemin de fer est l'avenir du pays, il vend ses navires pour investir dans le rail. Il rachète la compagnie New York Central Railroad et réussit avec astuce et roublardise à racheter nombre des ses concurrents. Il devient alors le grand maître du transport de marchandises et de personnes aux États-Unis. Il créé la fameuse gare Grand Central à New York en 1871, symbole de sa puissance. La légende fait aussi de lui l'inventeur... de la chips. Agacé par l'épaisseur des frites de son restaurant préféré, il réclame au chef cuisinier américain George Crum de les faire le plus fine possible. Ainsi est née la chips en 1853. Mais Vanderbilt n'a pas déposé le brevet.
3. Henry Ford (1863-1947), américain: 200 milliards de dollars - Automobile
Wikipedia -
Issu d'une modeste famille de fermier d'origine irlandaise, Henry Ford est un piètre élève à l'école et il n'apprendra d'ailleurs jamais à orthographier ou à lire correctement. Mais ça n'empêchera pas ce passionné de mécanique qui apprend à réparer des montres dès son plus jeune âge de devenir ingénieur chez Edison où il développe un premier véhicule à essence, la Ford Quadricycle. Il fonde donc en 1903 la Ford Motor Company. Si les débuts sont prometteurs, c'est en 1908 que la compagnie automobile explose. Ford conçoit le modèle T, la première voiture abordable et grand public. Au lendemain de la première guerre mondiale, un foyer américain sur deux qui a une voiture possède une Ford T. Il s'en vendra 15 millions au total. Une révolution surtout dans la production avec la mise en place de la standardisation. Ford devient une icône, son groupe automobile un empire. A la fin de sa vie en 1947, sa fortune est estimée à 200 milliards de dollars actuels.
2. Andrew Carnegie (1835-1919), américain: plus de 300 milliards de dollars - Acier
Wikipedia -
Carnegie, l'homme d'acier. Né en Ecosse en 1835 dans une famille de tisserand, il émigre en 1848 aux Etats-Unis après que la machine à vapeur a mis à mal la petite entreprise familiale. Il commence donc à travailler dans une petite filature comme ouvrier. Mais ses qualités d'organisation et sa mémoire d'éléphant vont taper dans l'oeil du superintendant des Chemins de fer de Pennsylvanie qui en fait son bras droit. Pressentant que le chemin de fer va faire exploser la demande d'acier en Amérique, il investit dans des acieries et crée sa propre usine Carnegie Steel à Pittsburgh à proximité des mines de charbon. Grâce à une concentration verticale et une production de masse, il produit l'acier le plus abordable de la planète et rafle tous les contrats de chemin de fer. En 1892, la Carnegie steel Company est la plus grosse entreprise du monde. En 1901 il vend tout à un groupe de financiers mené par John Pierpont Morgan (le fondateur de JP Morgan) pour la somme colossale pour l'époque de 480 millions de dollars (2,1% du PIB américain de l'époque, l'équivalent de plus de 300 milliards aujourd'hui!). Il démarre alors une carrière de philanthrope et dépense principalement dans l'éducation et la culture (la bibliothèque de Reims notamment en France). Il est considéré comme le père de la philanthropie moderne.
1. John D. Rockefeller (1839-1937), américain: 336 milliards de dollars - Pétrole
Wikipedia -
Le mythe américain par excellence. Rockefeller est devenu synonyme de riche partout dans le monde. A l'origine de la légende et la dynastie, on retrouve une homme John Davison Rockefeller dont le père était marchand itinérant de "médicaments-miracles". Il débute comme simple comptable à Cleveland dans une petite société de transport. Il investit très tôt dans des puits de pétrole mais trouvant l'extraction hasardeuse préfère se concentrer sur la raffinerie. Il fonde en 1870 la Standard Oil of Ohio qui devient la raffinerie la plus rentable de l'État grâce aux tarifs préférentiels qu'il obtient en mettant la pression sur les compagnies de chemin de fer qui transportent son pétrole. En 1872 il rachète 22 de ses 26 concurrents et crée un quasi monopole de la raffinerie. Son poids est alors tel qu'il dicte sa loi à l'ensemble de la filière et entame une concentration verticale en rachetant des producteurs, des vendeurs au détail, des pipelines et même des fabricants de baril.
Pour contourner la législation américaine qui interdit aux hommes d'affaires d'exercer leur activité en dehors de l'État où se trouve leur domicile, il transforme sa société en trust, une compagnie contrôlée par quelques actionnaires (les Trustees, des hommes de confiance). Ainsi naît la standard Oil Trust qui en 1901 contrôle plus de 90% du pétrole raffiné des États-Unis. Avec l'arrivée de l'automobile, la demande de pétrole explose et la fortune de Rockefeller dépasse le milliard de dollars de l'époque soit entre 300 et 350 milliards de dollars actuels. En 1911, les États-Unis mettent en place la première législation antitrust pour permettre à la concurrence de librement s'exercer. L'empire Standard Oil fragmenté en une trentaine de firmes dont les mastodontes actuels que sont Exxon, Mobil, Chevron ou encore Esso.
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