Impresa - Tópico Geral
Re: Impresa - Tópico Geral
peaners, o corre pode deixar opiniões negativas, desde que as justifique, como fez. E se discordas dele, o que tens a fazer é rebater os argumentos dele e não falares de outras coisas. É assim que funciona o Caldeirão.
Re: Impresa - Tópico Geral
corre Escreveu:Terá de fechar acima de 0.18 com volume para acreditar que vai a 0.20. O problema é perceber quando é que a Impresa dá lucro! Será no próximo trimestre? E, se não fossem as telenovelas a SIC teria um futuro ainda mais negro. As telenovelas é que parecem estar para lavar e durar apesar da forte concorrência da Tvi. E o Expresso que ainda vende. A Visão é para esquecer, quem compra uma revista acima de 3 euros que tem o conteúdo todo on line grátis durante a semana seguinte? A Visão e a Sábado ou mudam ou ficam todas na prateleira. Talvez a CGD, agora que é pública, salve a SIC de problemas maiores. Sim porque aquela dívida só com uma boa reestruturação se aguentará.
Cada vez que a impresa sobe o corre gosta de dizer mal mas olhe:
1º foi a corrida aos depósitos no BES
depois foi corrida aos depósitos do Banif
agora lê-se corrida aos depósitos no Montepio
As pessoas em vez de andarem a ler jornais sensacionalistas, se as pessoas lessem mas é o Expresso evitavam estas aflições...Evitavam ficar a arder com papel comercial. Evitavam perder as poupanças de uma vida. Um ou 2 anos antes da resolução do BES já o Expresso dava alertas. O mesmo no Banif.
"Quem desdenha quer comprar"
Re: Impresa - Tópico Geral
Revistas e jornais no papel têm uma forte dificuldade em sobreviver, daí que a transição para o online esteja a ser feita em todo o lado.
Abraço,
Ulisses
Abraço,
Ulisses
Re: Impresa - Tópico Geral
Terá de fechar acima de 0.18 com volume para acreditar que vai a 0.20. O problema é perceber quando é que a Impresa dá lucro! Será no próximo trimestre? E, se não fossem as telenovelas a SIC teria um futuro ainda mais negro. As telenovelas é que parecem estar para lavar e durar apesar da forte concorrência da Tvi. E o Expresso que ainda vende. A Visão é para esquecer, quem compra uma revista acima de 3 euros que tem o conteúdo todo on line grátis durante a semana seguinte? A Visão e a Sábado ou mudam ou ficam todas na prateleira. Talvez a CGD, agora que é pública, salve a SIC de problemas maiores. Sim porque aquela dívida só com uma boa reestruturação se aguentará.
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Re: Impresa - Tópico Geral
Boas.
o que se passa nesta menina?
Bom volume, e variação também.
Já ganha mais de 4%
abraços
o que se passa nesta menina?
Bom volume, e variação também.
Já ganha mais de 4%
abraços
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Re: Impresa - Tópico Geral
boa tarte
dia vermelho na bolsa...tombo no inicio da sessão.
fechou no even... pode-se considerar um dia positivo para a impresa
talvez estes resultados apresentados ontem já estivessem incorporados no valor da cotação
dia vermelho na bolsa...tombo no inicio da sessão.
fechou no even... pode-se considerar um dia positivo para a impresa
talvez estes resultados apresentados ontem já estivessem incorporados no valor da cotação
Re: Impresa - Tópico Geral
bom dia
ja esta a levar um tombo... vamos la ver onde isto para.
enquanto as contas forem de "sumir" vai andar nesta cepa torta.
Vamos la ver se com a melhoria da economia em geral esta "geringonça" também melhora
ja esta a levar um tombo... vamos la ver onde isto para.
enquanto as contas forem de "sumir" vai andar nesta cepa torta.
Vamos la ver se com a melhoria da economia em geral esta "geringonça" também melhora
Re: Impresa - Tópico Geral
A TV como a nós conhecemos está a mudar. A percentagem de pessoas que liga a TV nos canais generalistas está a diminuir. Cada vez mais as redes sociais como Facebook e YouTube são usados por artistas para interagir com as pessoas. Entrevistas, documentários, séries, etc...
Quem diria (há uns anos) que o Rui Unas (por exemplo) tem um canal no YouTube onde conversa individualmente com várias pessoas conhecidas ou não dos tugas. Recebe dinheiro semanalmente, mensalmente dos seus patronos (malta que subscreve um plano de envio de dinheiro), dos patrocínios e dos views live. Não dá para viver daquilo? Possivelmente não mas, é um projecto ainda muito recente.
Mais exemplos há por essa internet fora.
O meu exemplo: leio muito e sempre digital, não pago pelo que leio, chego a casa e vejo séries nos canais temáticos ou Netflix. De vez em quando um filme.
Como é que a imprensa ganha comigo? Ou a cofina? Uma pessoa liga a TV nas notícias e é sempre desgraças, corrupção, futebol com polemicas.
Quem diria (há uns anos) que o Rui Unas (por exemplo) tem um canal no YouTube onde conversa individualmente com várias pessoas conhecidas ou não dos tugas. Recebe dinheiro semanalmente, mensalmente dos seus patronos (malta que subscreve um plano de envio de dinheiro), dos patrocínios e dos views live. Não dá para viver daquilo? Possivelmente não mas, é um projecto ainda muito recente.
Mais exemplos há por essa internet fora.
O meu exemplo: leio muito e sempre digital, não pago pelo que leio, chego a casa e vejo séries nos canais temáticos ou Netflix. De vez em quando um filme.
Como é que a imprensa ganha comigo? Ou a cofina? Uma pessoa liga a TV nas notícias e é sempre desgraças, corrupção, futebol com polemicas.
Re: Impresa - Tópico Geral
Artista Romeno Escreveu:sabes que correio é a clientela da faca e do alguidar, aquilo vende, o sangue, o sexo e o crime, o povão do campo então gosta de ir ao café e ler o correio e a seguir é o cafezinho com o balão romeno![]()
voces deviam passar uns 15 dias na banca a analisar empresas, ou a lidar com empresas da economia real, iam cair para o lado da maneira como auditores das big 4 assinam contas e os bancos as financiame as da impresa são uma delas 12m ebit, 300m de goodwill, não brinquem comigo, repito 300m de goodwill, querem fazer de nós todos parvos
O correio vende e aguenta-se mais tempo, mas a tendência continua e continuará a ser de queda... E o problema é que é um tipo de conteúdo que ninguém vai pagar pelo online... É engraçado para ler no café, mas na internet há muito disso de graça...
Ia ser bonito... Ia tudo fazer queixa ao governo que eu me recusava a financiar a economia real...

As opiniões traduzem uma interpretação pessoal da realidade não se constituindo como sugestões de investimento. Por serem uma interpretação pessoal, estas opiniões vão obrigatoriamente estar erradas por vezes, pelo que cada um deve efectuar a sua própria análise.
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Re: Impresa - Tópico Geral
Dr Tretas Escreveu:Goodwill é parecido com o Natal, é quanto um homem quiser
e depois como se tivessem bebido 5 ou 7 balões, os bancos enfiam essas contas num sistema informatico estatistico do ultimo grito, e lá saiem mais uns emprestimos

As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
Re: Impresa - Tópico Geral
Goodwill é parecido com o Natal, é quanto um homem quiser 

Re: Impresa - Tópico Geral
sabes que correio é a clientela da faca e do alguidar, aquilo vende, o sangue, o sexo e o crime, o povão do campo então gosta de ir ao café e ler o correio e a seguir é o cafezinho com o balão romeno
voces deviam passar uns 15 dias na banca a analisar empresas, ou a lidar com empresas da economia real, iam cair para o lado da maneira como auditores das big 4 assinam contas e os bancos as financiam
e as da impresa são uma delas 12m ebit, 300m de goodwill, não brinquem comigo, repito 300m de goodwill, querem fazer de nós todos parvos 

voces deviam passar uns 15 dias na banca a analisar empresas, ou a lidar com empresas da economia real, iam cair para o lado da maneira como auditores das big 4 assinam contas e os bancos as financiam


As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
Re: Impresa - Tópico Geral
Artista Romeno Escreveu:rollingsnowball Escreveu:Artista Romeno Escreveu:mas tudo o resto caiu, os jornais estão calamitososAnd the essence of what’s going on here of course is that we have a corporation that was in a branch of the newspaper business. And our branch of the newspaper business like most newspaper businesses has gone to hell compared to what it was in its peak years, and almost every other newspaper business is going to hell with no pardon, they’re just disappearing.
Charlie munger no mês passado. O negócio dos jornais deu o berro e vai continuar a piorar. Quando arranjarem modo de ter lucro com o online pode ser que remedeie, até lá é ver tudo a arder...
E a chatice é que a TV também está a a perder força em todo o lado e frequentemente tem as dívidas do tempo das vacas gordas para pagar...
A vantagem desta em relação à cofina (ter um negócio forte de TV e jornais porque as pessoas pagam no online) desaparece quando se vê que está ainda (e bastante) mais endividada que a cofina...
a cofina muito barata ainda era capaz de olhar, esta nem pensar, uma das regras do value investing é não comprar empresas exageradamente alavancadas,e esta está para la do muito além do alavancado, se calhar onde eu disse que valia 20m devia ler-se 15 ou 10
Esta está absurdamente alavancada. A cofina está menos mas se formos a ver apesar de toda a redução de dívida está mais alavancada agora do que há 5 ou 6 anos já que os resultados caíram mais do que a dívida, embora praticamente à mesma velocidade. Aqui o problema é maior porque a redução de dívida que foi havendo ainda a deixa em níveis assustadores...
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Re: Impresa - Tópico Geral
Artista romeno, a Cofina também tem um caminho de pedras a percorrer, por agora vive do Correio da Manhã (as revistas são um desastre), mas o Correio da Manhã a prazo dificilmente se aguenta com este volume de vendas. Diria que estão as duas em situação difícil, muito difícil.
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Re: Impresa - Tópico Geral
rollingsnowball Escreveu:Artista Romeno Escreveu:mas tudo o resto caiu, os jornais estão calamitososAnd the essence of what’s going on here of course is that we have a corporation that was in a branch of the newspaper business. And our branch of the newspaper business like most newspaper businesses has gone to hell compared to what it was in its peak years, and almost every other newspaper business is going to hell with no pardon, they’re just disappearing.
Charlie munger no mês passado. O negócio dos jornais deu o berro e vai continuar a piorar. Quando arranjarem modo de ter lucro com o online pode ser que remedeie, até lá é ver tudo a arder...
E a chatice é que a TV também está a a perder força em todo o lado e frequentemente tem as dívidas do tempo das vacas gordas para pagar...
A vantagem desta em relação à cofina (ter um negócio forte de TV e jornais porque as pessoas pagam no online) desaparece quando se vê que está ainda (e bastante) mais endividada que a cofina...
a cofina muito barata ainda era capaz de olhar, esta nem pensar

As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
Re: Impresa - Tópico Geral
Artista Romeno Escreveu:mas tudo o resto caiu, os jornais estão calamitosos
And the essence of what’s going on here of course is that we have a corporation that was in a branch of the newspaper business. And our branch of the newspaper business like most newspaper businesses has gone to hell compared to what it was in its peak years, and almost every other newspaper business is going to hell with no pardon, they’re just disappearing.
Charlie munger no mês passado. O negócio dos jornais deu o berro e vai continuar a piorar. Quando arranjarem modo de ter lucro com o online pode ser que remedeie, até lá é ver tudo a arder...
E a chatice é que a TV também está a a perder força em todo o lado e frequentemente tem as dívidas do tempo das vacas gordas para pagar...
A vantagem desta em relação à cofina (ter um negócio forte de TV e jornais porque as pessoas pagam no online) desaparece quando se vê que está ainda (e bastante) mais endividada que a cofina...
As opiniões traduzem uma interpretação pessoal da realidade não se constituindo como sugestões de investimento. Por serem uma interpretação pessoal, estas opiniões vão obrigatoriamente estar erradas por vezes, pelo que cada um deve efectuar a sua própria análise.
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Re: Impresa - Tópico Geral
Perseu Escreveu:Realmente, a Impresa a ser gerida pela família Balsemão dá em morte do conglomerado de media, e nunca se focalizou verdadeiramente no mercado de 310 milhões de falantes do Português (tenho um familiar directo a trabalhar no cerne do Grupo e a qualidade da gestão é inenarrável). Quase impossível o pequeno investidor ganhar dinheiro nesta ação! http://www.impresa.pt/portfolio-marcas
1) Performance igual a BCP (sempre a queimar cash) » Face à OPV, caiu 98,3% em 17 anos, e se contarmos com a inflação...está zerada
OPV em 2000 a 10.25 euros (agora 0,183), chega aos 13 euros (2.6 mil milhões de euros de capitalização), e actualmente vale 30 milhões de euros (o preço equivalente à casa mais cara da Quinta do lago), e tem um lucro que não chega a 3 milhões (preço do Bugatti Veyron de topo).
2) Teimosia » O senior Balsemão diz que não vende aquilo nunca, preferindo que vá morrendo lentamente, quando as operadoras móveis/cabo/bigtechs como a Amazon, Google, Netflix, Vodafone, AT&T, FT, Telefonica, Meo/Altice, Nos começam a preparar ofertas gigantes sobre os operadores de televisão/imprensa e conteúdos. Time warner, TV Globo e Fox são exemplos de mega valorizações e que ainda não chegaram ao ideal.
3) Cenário 100% especulativo (sem suporte factual) :
Convencer a família a vender tudo a um Hedge Fund, tirar Impresa de Bolsa (ou seja dá pouco dinheiro a especuladores), não vender à Nos, Meo ou à TVGlobo ou Angolanos por 150 milhões, mas sim desmembrar tudo e vender à peça. Sic generalista vende-se à TVGlobo, Meo ou TVB Hong Kong, Sic's temáticas vendem-se à Amazon ou Nos, Sic Notícias vende-se ao estado Angolano, revistas, participa. na Vasp e publishing vendem-se à Cofina, Jornal Expresso, produtor de conteúdos online e agência de meios vende-se à Vodafone ou NOS, participação na Lusa vende-se à Agência Chinesa de Informação. Assim conseguiam-se pelo menos 600 milhões de euros para o Hedge Fund (os acionistas teriam saído muito antes e comiam migalhas do negócio).
pensemos no seguinte
180m de divida
ebit de 12m
mesmo que a impresa pagasse 0 juros demorava 15 anos a limpar a divida, esta empresa é a muito dos bancos, as chamadas de valor acrescentado só estavam a maquilhar isso

As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
Re: Impresa - Tópico Geral
acintra Escreveu:Acho que pior era quase impossível:Lucros da Impresa caem 31,5% para 2,8 milhões de euros
As receitas da Impresa caíram 10,8% em 2016 devido à queda dos proveitos das chamadas de valor e da subscrição de canais. Já as receitas publicitárias digitais cresceram. A dívida líquida aumentou 2,5%.
Lucros da Impresa caem 31,5% para 2,8 milhões de euros
Miguel Baltazar/Negócios
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Sara Ribeiro Sara Ribeiro sararibeiro@negocios.pt
02 de março de 2017 às 16:48
A Impresa fechou 2016 com lucros de 2,8 milhões de euros, uma queda de 31,5% face ao ano anterior, devido à quebra de receitas. No total, a dona da SIC e do Expresso registou receitas de 206 milhões de euros, o que representa uma queda de 10,8% face a 2015.
Todas as áreas de proveitos do grupo de media decresceram, com a rubrica "outras receitas", onde se incluem as chamadas de valor acrescentado, a destacar-se com uma quebra de 36% para 23,2 milhões de euros.
Os proveitos relacionados com a subscrição de canais caíram 13,8% para 43,4 milhões, devido "à celebração de novos contratos de distribuição, revistos em baixa, em Portugal e em Angola", e "à descida do número de subscritores, particularmente em Angola", explica a empresa liderada por Francisco Pedro Balsemão em comunicado enviado esta quinta-feira à CMVM. Recorde-se que quando a Altice comprou a Meo, renegociou os contratos com todos os operadores de televisão.
As receitas provenientes das vendas de jornais e revistas do grupo caíram 7,9% para 23 milhões de euros devido à queda das vendas em banca.
Já os proveitos de publicidade diminuíram 2,5% para um total de 116 milhões de euros. O segmento televisivo continua a representar a maior fatia, tendo captado 94,6 milhões de euros no ano passado, o que representa um ligeiro aumento de 0,8%. Pelo contrário, as receitas publicitárias da área de publishing caíram 15,9% para 21,5 milhões de euros.
Receitas de publicidade digital crescem
Analisando por segmentos, as receitas da televisão encolheram 10% para 156 milhões de euros enquanto as de publishing recuaram 13,2% para 48,4 milhões de euros.
Como a Impresa explica, "2016 foi um ano particularmente difícil para o segmento do Publishing, como resultado de uma queda estrutural e generalizada em todas as linhas de receitas, da continuação do esforço de reorganização e da aceleração da transição para o digital".
Na esfera digital, pelo contrário, o grupo registou um aumento de 13,5% das receitas com assinaturas em papel e online, "tendo sido ultrapassada a marca dos 5 milhões de euro", destaca a Impresa.
No caso das receitas publicitárias digitais, "verificou-se um crescimento de 22,7%, alcançando-se pela primeira vez o valor de 1 milhão de euros, representando 5,4% do total das receitas de circulação em 2016".
Neste campo, a dona do Expresso, Visão e Blitz, destaca ainda a saída dos sites do grupo da plataforma Sapo, o que levou "ao relançamento e remodelação de vários sites" do grupo.
Dívida aumenta 2,5%
Já os custos operacionais da actividade em 2016 recuaram 8,6% para 190 milhões de euros fruto das quedas registadas nem várias rubricas: "pessoal, custos relacionados com a actividade de multimédia, distribuição de canais, venda de conteúdos, marketing, produção de publicações e grelha de programas", detalha a empresa.
No ano passado o grupo de media continuou a o plano de reorganização, iniciado em 2015, que afectou em particular a área de Publishing. Os custos de reestruturação atingiram um valor de 2,6 milhões de euros em 2016, um número inferior aos 3,8 milhões de euros registados em 2015.
Apesar da redução dos custos, o EBITDA (resultados antes de juros, impostos, amortizações e depreciações) decresceu 31,1% para 15,5 milhões de euros "afectado pelos custos de reestruturação". "Ajustado destes custos, ter-se-ia alcançado 18,1 milhões de euros, o que representa uma margem de 8,8%", sublinha o grupo.
A Impresa adianta ainda que o volume de investimento alcançou os 3,9 milhões de euros, e "o volume de amortizações desceu 8,9% em 2016, para 3,5 milhões de euros.
No entanto, apesar da redução das taxas de juro, "tendo os juros suportados descido 1,6 milhões de euros, e da diminuição das perdas cambiais na ordem dos 3,2 milhões de euros, a dívida líquida da empresa aumentaram. Isto porque "os resultados com empresas participadas foram negativos em 0,14 milhões de euros, afectados pelas perdas geradas na Lusa, apesar do contributo positivo dos resultados da VASP", destaca a Impresa.
No final de 2016 a dívida, incluindo locações financeiras, atingiu 183,2 milhões de euros, ou seja, uma subida de 4,4 milhões face a 2015.
Realmente era quase impossível fazer pior, só mesmo se apresentasse prejuízos!

If I Knew What I Know
Re: Impresa - Tópico Geral
No 4º trimestre, os resultados líquidos subiram 13,9%, para 3,3 M€.
No decurso do ano, verificou-se uma melhoria de 38,8% nos resultados financeiros.
No 2º trimestre do ano, procedeu-se ao resgate do leasing relativo ao edifício IMPRESA, em Paço de Arcos, de modo a dar-se início ao projeto de ampliação que irá permitir reunir nas mesmas instalações todas as áreas do Grupo IMPRESA (exceto as que operam na zona Norte do país). Este movimento representou um acréscimo de 5,3 M€, em termos de dívida bancária líquida.
Por fim, foi elaborado um Plano Estratégico para o triénio 2017-2019, que orientará a atividade e balizará os objetivos da IMPRESA a médio prazo. Os principais objetivos estratégicos para os próximos três anos são os seguintes:
1. Prosseguir o esforço redução da dívida remunerada e do aumento do EBITDA da IMPRESA, com o objetivo de se alcançar até 2019 um rácio de Dívida/EBITDA no máximo de 4x.
2. Melhorar rentabilidade da SIC, através do crescimento das receitas de publicidade, aumento das receitas provenientes de mercados externos, expansão e inovação em áreas de negócios existentes, nomeadamente IVRs e e-commerce e otimização dos custos de programação dos canais SIC.
3. Aumentar receitas digitais do Grupo, através do aumento do número de assinantes e de vendas digitais e do crescimento nas receitas publicitárias digitais.
4. Acelerar a expansão internacional, aumentando as receitas provenientes da exportação através da distribuição de canais e da venda de conteúdos televisivos e digitais.
5. Concentrar em negócios e marcas com potencial de crescimento, reduzindo ou repensando as atividades que não tenham um contributo estratégico para o Grupo, e simultaneamente encontrar novas oportunidades de investimento, obtendo até ao final do triénio um EBITDA de 1,5 M€ em novos negócios.
No decurso do ano, verificou-se uma melhoria de 38,8% nos resultados financeiros.
No 2º trimestre do ano, procedeu-se ao resgate do leasing relativo ao edifício IMPRESA, em Paço de Arcos, de modo a dar-se início ao projeto de ampliação que irá permitir reunir nas mesmas instalações todas as áreas do Grupo IMPRESA (exceto as que operam na zona Norte do país). Este movimento representou um acréscimo de 5,3 M€, em termos de dívida bancária líquida.
Por fim, foi elaborado um Plano Estratégico para o triénio 2017-2019, que orientará a atividade e balizará os objetivos da IMPRESA a médio prazo. Os principais objetivos estratégicos para os próximos três anos são os seguintes:
1. Prosseguir o esforço redução da dívida remunerada e do aumento do EBITDA da IMPRESA, com o objetivo de se alcançar até 2019 um rácio de Dívida/EBITDA no máximo de 4x.
2. Melhorar rentabilidade da SIC, através do crescimento das receitas de publicidade, aumento das receitas provenientes de mercados externos, expansão e inovação em áreas de negócios existentes, nomeadamente IVRs e e-commerce e otimização dos custos de programação dos canais SIC.
3. Aumentar receitas digitais do Grupo, através do aumento do número de assinantes e de vendas digitais e do crescimento nas receitas publicitárias digitais.
4. Acelerar a expansão internacional, aumentando as receitas provenientes da exportação através da distribuição de canais e da venda de conteúdos televisivos e digitais.
5. Concentrar em negócios e marcas com potencial de crescimento, reduzindo ou repensando as atividades que não tenham um contributo estratégico para o Grupo, e simultaneamente encontrar novas oportunidades de investimento, obtendo até ao final do triénio um EBITDA de 1,5 M€ em novos negócios.
"Quem desdenha quer comprar"
Re: Impresa - Tópico Geral
Ora cá está o que os gráficos anunciavam, uns resultados muito abaixo das previsões que a CaixaBI fez recentemente. Com 3 milhões de lucro e uma dívida gigantesca a coisa está complicada. Falta ainda perceber se a dívida voltou a aumentar.
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Re: Impresa - Tópico Geral
Ulisses Pereira Escreveu:Perseu, excelente análise. Apenas 2 notas em que discordo de ti:
- Ser detentor de um império de comunicação não é apenas uma questão de dinheiro, mas também de poder. Muito. Muito.
- Vender a retalho as SIC`s não é atractivo para quem compra, porque se a Sic Mulher e Notícias, por exemplo, resultam bem é devido às sinergias com a SIC mãe.
Abraço,
Ulisses
Obrigado Ulisses, e tens razão, de facto nos canais as sinergias são muitas e é difícil desmembrar os 7 canais à peça (sic caras/sic radical e sic mulher ou a Sic generalista/Sic Internacional e a Sic notícias).
Abraço, perseu
Aquele que deixa de ser melhor, deixa de ser bom! Aristóteles
Re: Impresa - Tópico Geral
Perseu, excelente análise. Apenas 2 notas em que discordo de ti:
- Ser detentor de um império de comunicação não é apenas uma questão de dinheiro, mas também de poder. Muito. Muito.
- Vender a retalho as SIC`s não é atractivo para quem compra, porque se a Sic Mulher e Notícias, por exemplo, resultam bem é devido às sinergias com a SIC mãe.
Abraço,
Ulisses
- Ser detentor de um império de comunicação não é apenas uma questão de dinheiro, mas também de poder. Muito. Muito.
- Vender a retalho as SIC`s não é atractivo para quem compra, porque se a Sic Mulher e Notícias, por exemplo, resultam bem é devido às sinergias com a SIC mãe.
Abraço,
Ulisses
Re: Impresa - Tópico Geral
Realmente, a Impresa a ser gerida pela família Balsemão dá em morte do conglomerado de media, e nunca se focalizou verdadeiramente no mercado de 310 milhões de falantes do Português (tenho um familiar directo a trabalhar no cerne do Grupo e a qualidade da gestão é inenarrável). Quase impossível o pequeno investidor ganhar dinheiro nesta ação! http://www.impresa.pt/portfolio-marcas
1) Performance igual a BCP (sempre a queimar cash) » Face à OPV, caiu 98,3% em 17 anos, e se contarmos com a inflação...está zerada
OPV em 2000 a 10.25 euros (agora 0,183), chega aos 13 euros (2.6 mil milhões de euros de capitalização), e actualmente vale 30 milhões de euros (o preço equivalente à casa mais cara da Quinta do lago), e tem um lucro que não chega a 3 milhões (preço do Bugatti Veyron de topo).
2) Teimosia » O senior Balsemão diz que não vende aquilo nunca, preferindo que vá morrendo lentamente, quando as operadoras móveis/cabo/bigtechs como a Amazon, Google, Netflix, Vodafone, AT&T, FT, Telefonica, Meo/Altice, Nos começam a preparar ofertas gigantes sobre os operadores de televisão/imprensa e conteúdos. Time warner, TV Globo e Fox são exemplos de mega valorizações e que ainda não chegaram ao ideal.
3) Cenário 100% especulativo (sem suporte factual) :
Convencer a família a vender tudo a um Hedge Fund, tirar Impresa de Bolsa (ou seja dá pouco dinheiro a especuladores), não vender à Nos, Meo ou à TVGlobo ou Angolanos por 150 milhões, mas sim desmembrar tudo e vender à peça. Sic generalista vende-se à TVGlobo, Meo ou TVB Hong Kong, Sic's temáticas vendem-se à Amazon ou Nos, Sic Notícias vende-se ao estado Angolano, revistas, participa. na Vasp e publishing vendem-se à Cofina, Jornal Expresso, produtor de conteúdos online e agência de meios vende-se à Vodafone ou NOS, participação na Lusa vende-se à Agência Chinesa de Informação. Assim conseguiam-se pelo menos 600 milhões de euros para o Hedge Fund (os acionistas teriam saído muito antes e comiam migalhas do negócio).
1) Performance igual a BCP (sempre a queimar cash) » Face à OPV, caiu 98,3% em 17 anos, e se contarmos com a inflação...está zerada
OPV em 2000 a 10.25 euros (agora 0,183), chega aos 13 euros (2.6 mil milhões de euros de capitalização), e actualmente vale 30 milhões de euros (o preço equivalente à casa mais cara da Quinta do lago), e tem um lucro que não chega a 3 milhões (preço do Bugatti Veyron de topo).
2) Teimosia » O senior Balsemão diz que não vende aquilo nunca, preferindo que vá morrendo lentamente, quando as operadoras móveis/cabo/bigtechs como a Amazon, Google, Netflix, Vodafone, AT&T, FT, Telefonica, Meo/Altice, Nos começam a preparar ofertas gigantes sobre os operadores de televisão/imprensa e conteúdos. Time warner, TV Globo e Fox são exemplos de mega valorizações e que ainda não chegaram ao ideal.
3) Cenário 100% especulativo (sem suporte factual) :
Convencer a família a vender tudo a um Hedge Fund, tirar Impresa de Bolsa (ou seja dá pouco dinheiro a especuladores), não vender à Nos, Meo ou à TVGlobo ou Angolanos por 150 milhões, mas sim desmembrar tudo e vender à peça. Sic generalista vende-se à TVGlobo, Meo ou TVB Hong Kong, Sic's temáticas vendem-se à Amazon ou Nos, Sic Notícias vende-se ao estado Angolano, revistas, participa. na Vasp e publishing vendem-se à Cofina, Jornal Expresso, produtor de conteúdos online e agência de meios vende-se à Vodafone ou NOS, participação na Lusa vende-se à Agência Chinesa de Informação. Assim conseguiam-se pelo menos 600 milhões de euros para o Hedge Fund (os acionistas teriam saído muito antes e comiam migalhas do negócio).
Aquele que deixa de ser melhor, deixa de ser bom! Aristóteles
Re: Impresa - Tópico Geral
Acho que pior era quase impossível:
Lucros da Impresa caem 31,5% para 2,8 milhões de euros
As receitas da Impresa caíram 10,8% em 2016 devido à queda dos proveitos das chamadas de valor e da subscrição de canais. Já as receitas publicitárias digitais cresceram. A dívida líquida aumentou 2,5%.
Lucros da Impresa caem 31,5% para 2,8 milhões de euros
Miguel Baltazar/Negócios
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Sara Ribeiro Sara Ribeiro sararibeiro@negocios.pt
02 de março de 2017 às 16:48
A Impresa fechou 2016 com lucros de 2,8 milhões de euros, uma queda de 31,5% face ao ano anterior, devido à quebra de receitas. No total, a dona da SIC e do Expresso registou receitas de 206 milhões de euros, o que representa uma queda de 10,8% face a 2015.
Todas as áreas de proveitos do grupo de media decresceram, com a rubrica "outras receitas", onde se incluem as chamadas de valor acrescentado, a destacar-se com uma quebra de 36% para 23,2 milhões de euros.
Os proveitos relacionados com a subscrição de canais caíram 13,8% para 43,4 milhões, devido "à celebração de novos contratos de distribuição, revistos em baixa, em Portugal e em Angola", e "à descida do número de subscritores, particularmente em Angola", explica a empresa liderada por Francisco Pedro Balsemão em comunicado enviado esta quinta-feira à CMVM. Recorde-se que quando a Altice comprou a Meo, renegociou os contratos com todos os operadores de televisão.
As receitas provenientes das vendas de jornais e revistas do grupo caíram 7,9% para 23 milhões de euros devido à queda das vendas em banca.
Já os proveitos de publicidade diminuíram 2,5% para um total de 116 milhões de euros. O segmento televisivo continua a representar a maior fatia, tendo captado 94,6 milhões de euros no ano passado, o que representa um ligeiro aumento de 0,8%. Pelo contrário, as receitas publicitárias da área de publishing caíram 15,9% para 21,5 milhões de euros.
Receitas de publicidade digital crescem
Analisando por segmentos, as receitas da televisão encolheram 10% para 156 milhões de euros enquanto as de publishing recuaram 13,2% para 48,4 milhões de euros.
Como a Impresa explica, "2016 foi um ano particularmente difícil para o segmento do Publishing, como resultado de uma queda estrutural e generalizada em todas as linhas de receitas, da continuação do esforço de reorganização e da aceleração da transição para o digital".
Na esfera digital, pelo contrário, o grupo registou um aumento de 13,5% das receitas com assinaturas em papel e online, "tendo sido ultrapassada a marca dos 5 milhões de euro", destaca a Impresa.
No caso das receitas publicitárias digitais, "verificou-se um crescimento de 22,7%, alcançando-se pela primeira vez o valor de 1 milhão de euros, representando 5,4% do total das receitas de circulação em 2016".
Neste campo, a dona do Expresso, Visão e Blitz, destaca ainda a saída dos sites do grupo da plataforma Sapo, o que levou "ao relançamento e remodelação de vários sites" do grupo.
Dívida aumenta 2,5%
Já os custos operacionais da actividade em 2016 recuaram 8,6% para 190 milhões de euros fruto das quedas registadas nem várias rubricas: "pessoal, custos relacionados com a actividade de multimédia, distribuição de canais, venda de conteúdos, marketing, produção de publicações e grelha de programas", detalha a empresa.
No ano passado o grupo de media continuou a o plano de reorganização, iniciado em 2015, que afectou em particular a área de Publishing. Os custos de reestruturação atingiram um valor de 2,6 milhões de euros em 2016, um número inferior aos 3,8 milhões de euros registados em 2015.
Apesar da redução dos custos, o EBITDA (resultados antes de juros, impostos, amortizações e depreciações) decresceu 31,1% para 15,5 milhões de euros "afectado pelos custos de reestruturação". "Ajustado destes custos, ter-se-ia alcançado 18,1 milhões de euros, o que representa uma margem de 8,8%", sublinha o grupo.
A Impresa adianta ainda que o volume de investimento alcançou os 3,9 milhões de euros, e "o volume de amortizações desceu 8,9% em 2016, para 3,5 milhões de euros.
No entanto, apesar da redução das taxas de juro, "tendo os juros suportados descido 1,6 milhões de euros, e da diminuição das perdas cambiais na ordem dos 3,2 milhões de euros, a dívida líquida da empresa aumentaram. Isto porque "os resultados com empresas participadas foram negativos em 0,14 milhões de euros, afectados pelas perdas geradas na Lusa, apesar do contributo positivo dos resultados da VASP", destaca a Impresa.
No final de 2016 a dívida, incluindo locações financeiras, atingiu 183,2 milhões de euros, ou seja, uma subida de 4,4 milhões face a 2015.
Um abraço e bons negócios.
Artur Cintra
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Re: Impresa - Tópico Geral
corre Escreveu:Dinamicadomercado, tens razão porque foi o RenatoCarvalho que fez essa análise e, portanto, foi confusão da minha parte. Em relação à Impresa, vira o disco e toca o mesmo, não é que o cenário da análise feita esteja invalidado, mas vai ficando mais difícil.
Não está nada invalidado neste momento, até acho natural a retração até à ltd quebrada, mas se a voltar a quebrar em baixa o movimento não passou de um ressalto e poderá visitar minimos, mas se se mantiver acima e quebrar a ltd que vem desde Setembro do ano passado poderá estar aqui alguma coisa.
Vou tentar aguentar a minha posição até aos resultados.
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