Portugal envolvido em nova fuga de dados. Mais de 16 mil milhões de passwords expostas

[Tourso]

Excelente post, Tourso.

Abraço,
Ulisses

Infelizmente obrigado Ulisses.
Quando vejo um índice com basicamente 3 das cotadas a representarem quase metade do seu peso, penso que era bom que muitos dos investidores pensassem nas fórmulas de cálculo que compõem todo e qualquer índice. Muito do investimento passa por isso: discussões como houve com o BANIF ou como está a haver com o BCP, inexistiam face à compreensão de que não é a moeda que determina o produto , mas o produto que determina a moeda. Quando nos anos 90 a bolsa tentou estabelecer um rumo, estávamos no escudo e tudo era para (des)consumo interno. Nunca tinha havido tanto dinheiro em circulação. O resto já sabem.
Com o Euro tudo mudou: e o Euro Alemão ou Espanhol vale mais que o nosso euro.
Dos quase vinte países que utilizam o euro, se metade tem mercado de capitais credíveis, não acredito que muitos pusessem o seu dinheiro na outra metade, se lá abrissem bolsas.
Não somos um bantustão, mas as nossas empresas abanam ao menor espirro do exterior, devido ao desvio de dinheiro para portos mais seguros. Se estão a desviar hoje de bolsas do Oriente para os EUA...
Por isso existem camaradas no fórum que esperam milagres cá dentro. Pode e ganha-se dinheiro cá dentro? Claro. Mas com mais incertezas devido ao atrás exposto.
E no curto prazo. Caso contrário teríamos blue chips que são igual a investimento. Curto prazo ? Certamente. Comissões assim obrigam.
Bons negócios.

[zenden]

O mercado é cíclico, mais dia menos dia virá um novo bull market, e só então haverá novas empresas a cotar em bolsa. Nessa altura poderemos ter um mercado dinâmico, com liquidez, muitos M&A, empresas a dispersar capital, mas aí é altura de começar a pensar em tirar as fichas do jogo.

Prefiro construir posições num mercado sem liquidez, que ninguém quer ouvir falar, que nenhuma empresa planeia IPO, que os estrangeiros saíram todas,etc. Mas é comprar para 5 ou 10 anos e em cash, não para o daytradezito e via CFDs.

Acredito que os ventos estão a mudar na Europa, e em Portugal também, mas se estiverem à espera que os astros estejam todos alinhados e que só hajam noticias positivas e optimistas, aí já o PSI deve andar nos 10.000 pontos.

[SERRA LAPA]

Parabéns Ulisses, por mais um excelente artigo.
Tens toda a razão e quando daqui a uns anos virmos a nossa bolsa bem acima dos 10.000 pontos, muitos vão-se com certeza recordar da incredulidade que hoje têm.
Não temos PT nem BES , mas temos CTT e Corticeira Amorim que entretanto mudou de índice.
Quando? Não sei! Mas que valores da ordem de grandeza do último bull, vão ser atingidos (e foram na ordem dos 14.000-15.000 pontos) isso tenho a certeza (poderão ser 12.000, 13.000, ou ficar-se pelos 11.000, mas irão ser alcançados)!

[djovarius]

Viva,

Ainda agora no fim de semana eu perguntava perante os meus botões se alguma vez o PSI-XYZ vai voltar a 15.000 pontos - foi lá atrás ainda antes de circularem notas de euro.
Se compararmos esse máximo em valores corrigidos pela inflação, teríamos que andar hoje nos 19 a 20 mil pontos só para não ficar "comido" pela inflação. Estamos a 1/4 desse que deveria ser o valor máximo + correção monetária.
Isso reflete muitas coisas, mas sobretudo a saída do investidor externo, a exemplo do que se passa com a nossa dívida. No caso da dívida ainda temos o BCE a segurar as pontas.
No caso do mercado acionista, não há esse tipo de guarda-chuva.
A grande questão é: perante este cenário de alto endividamento público e privado, de desconfiança do investidor externo face às grandes empresas, quando é que o investidor estrangeiro voltará ao mercado nacional?
Voltará a pena voltar, tendo em conta as melhores alternativas no mundo ou mesmo na zona Euro? - perguntarão os investidores de referência.

Mas, mesmo que o PSI não vá a 15 ou 20 mil pontos nos próximos 30 anos, basta ir aos 10 mil para representar o dobro do valor atual. E penso que é isso (ou menos) que dá um alento ao Ulisses quando ele afirma que ainda pode vir a despir o fato de urso...

Abraço

dj

[djovarius]

Viva,

Ainda agora no fim de semana eu perguntava perante os meus botões se alguma vez o PSI-XYZ vai voltar a 15.000 pontos - foi lá atrás ainda antes de circularem notas de euro.
Se compararmos esse máximo em valores corrigidos pela inflação, teríamos que andar hoje nos 19 a 20 mil pontos só para não ficar "comido" pela inflação. Estamos a 1/4 desse que deveria ser o valor máximo + correção.
Isso reflete muitas coisas, mas sobretudo a saída do investidor externo, a exemplo do que se passa com a nossa dívida. No caso da dívida ainda temos o BCE a segurar as pontas.
No caso do mercado acionista, não há esse tipo de guarda-chuva.
A grande questão é: perante este cenário de alto endividamento público e privado, de desconfiança do investidor externo face às grandes empresas, quando é que o investidor estrangeiro voltará ao mercado nacional?
Voltará a pena voltar, tendo em conta as melhores alternativas no mundo ou mesmo na zona Euro? - perguntarão os investidores de referência.

Mas, mesmo que o PSI não vá a 15 ou 20 mil pontos nos próximos 30 anos, basta ir aos 10 mil para representar o dobro do valor atual. E penso que é isso (ou menos) que dá um alento ao Ulisses quando ele afirma que ainda pode vir a despir o fato de urso...

Abraço

dj

[Ulisses Pereira]

Excelente post, Tourso.

Abraço,
Ulisses

[Marco Martins]

Ainda por cima para a geringonça bolsa é palavra suja.

A CMVM teoricamente é independente dos governos, pelo que poderia ser bem mais dinâmica... quanto mais não fosse (o mais básico) manter 20 títulos no índice principal!!!

[Rado]

Ainda por cima para a geringonça bolsa é palavra suja.

[Tourso]

Ulisses,

Retenho do artigo: "mas os mercados e as economias reinventam-se, num movimento cíclico. Os motores da economia mundial de hoje não são os mesmos de há 20 anos atrás" mas aí é que reside o problema.
Aparte que se deve quebrar essa resistência o problema da nossa praça é outro.

A nossa praça continua basicamente com o mesmo motor de há vinte anos. Até lhe roubaram alguns componentes. No ano passado e vai continuar essa tendência, mais de 600(!) M&A em cima da mesa nos mercados mundiais.
Não sei se a actual presidente da nossa praça vai para a CGD, se vai o Paulo Rodrigues ou não. Sei é que se as economias mudaram, estes e anteriores presidentes não o fizeram.
A começar pelo número:PSI 20? Nós cá no burgo, qual meninos de escola a dizer a tabuada, sabemo-las todas. Um investidor com todas as plataformas existentes torcerá o nariz...

Realmente no mundo mudou em vinte anos. A nossa praça não: techs , puxar novas empresas criadas em start ups para mercado secundário. Isso é uma Glinntagem...
Além do descrédito, inacção, conivência, etc,etc em tempo de crise caso agora houvesse um bom rumo, os investidores estavam receosos.
São as componentes que puxam o PSI, e apesar de haver uma mão cheia delas não chegam para fazer um índice.

Daí que a pergunta seja: como atrairmos capital para a nossa praça?
Como é que a podemos reinventar? Claro sem esquecer essa mais valia que foi a integração na Euronext.
Dar a conhecer aos novos o que é o mercado de capitais, sugerir boas práticas,etc etc. Ver em baixo a pouca "acção" da bolsa

http://www.bolsadelisboa.com.pt

E já agora o regulador só se houve falar quando há proibição de short selling... Enfim.

Sei que o artigo fala e bem a AT e o possível virar de página.
Apenas lhe quis dar uma achega, pois investir cá no burgo é penoso.

BN

[Ulisses Pereira]

Foi hoje publicado o meu novo artigo intitulado "Em busca do purgatório":

http://www.jornaldenegocios.pt/opiniao/colunistas/ulisses-pereira/detalhe/em-busca-do-purgatorio?ref=HP_Destaquesopiniao2

Abraço,
Ulisses