Solução para lesados do BES, quem paga?
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Re: Solução para lesados do BES, quem paga?
Thoth Escreveu:Obrigado Marco
Cumprimentos e bons negócios
O facto de questionar se o governo pagará a fatura, nada interfere da minha opinião que as pessoas que foram claramente enganadas não devam ter acesso a uma compensação...
Agora, grupos privados como a PT e outros que puseram dinheiro no BES por influencias políticas e influencias administrativas não faz sentido receberem dinheiro.
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Re: Solução para lesados do BES, quem paga?
Obrigado Marco
Cumprimentos e bons negócios
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Re: Solução para lesados do BES, quem paga?
Thoth Escreveu:Caro Marco era interessante saber porquê.
Tens as fontes disso?
Cumprimentos e bons negócios
Tentei encontrar aquilo que ouvi no rádio, mas só encontrei esta opinião de vários especialistas:
[url]
http://www.jornaldenegocios.pt/economia ... -do-defice
[/url]
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Re: Solução para lesados do BES, quem paga?
Caro Marco era interessante saber porquê.
Tens as fontes disso?
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Re: Solução para lesados do BES, quem paga?
Thoth Escreveu:Costa reconhece risco "diminuto" para o Estado com solução para lesados do BEShttp://www.jornaldenegocios.pt//economia/politica/detalhe/costa-reconhece-risco-diminuto-para-o-estado-com-solucao-para-lesados-do-bes?ref=CaldeiraoDaBolsa_Destaques Escreveu:António Costa garantiu esta tarde que é "diminuta" a probabilidade de a solução encontrada para ressarcir os lesados do papel comercial do Banco Espírito Santo ter custos para o Estado. De acordo com o primeiro-ministro, o Estado dá uma garantia de 485 milhões de euros.
Depois de vários dias sem avançar explicações sobre a solução anunciada na passada segunda-feira para os lesados do papel comercial do BES, António Costa deu novos detalhes no debate quinzenal que decorre na Assembleia da República. E disse que dificilmente o Estado será chamado a pagar alguma coisa. "A probabilidade de ser accionada a garantia [do Estado] é diminuta e, por isso, o risco é diminuto de que alguma vez isso possa vir a ser suportado pelos cofres públicos", asseverou.
Além disso, "nunca seriam os cofres públicos a pagar", porque a execução dessa garantia "recairia sobre o Fundo de Resolução, ou seja, sobre os bancos", assinalou.
Foi Luís Montenegro, líder parlamentar do PSD, que introduziu o tema. António Costa explicou em que consiste o plano.
(em actualização)
Pois... no entanto outras instituições (creio que a católica ou a nova de lisboa) já disseram o contrário e que dificilmente não terá custos para o estado...
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Re: Solução para lesados do BES, quem paga?
Costa reconhece risco "diminuto" para o Estado com solução para lesados do BES
http://www.jornaldenegocios.pt//economia/politica/detalhe/costa-reconhece-risco-diminuto-para-o-estado-com-solucao-para-lesados-do-bes?ref=CaldeiraoDaBolsa_Destaques Escreveu:António Costa garantiu esta tarde que é "diminuta" a probabilidade de a solução encontrada para ressarcir os lesados do papel comercial do Banco Espírito Santo ter custos para o Estado. De acordo com o primeiro-ministro, o Estado dá uma garantia de 485 milhões de euros.
Depois de vários dias sem avançar explicações sobre a solução anunciada na passada segunda-feira para os lesados do papel comercial do BES, António Costa deu novos detalhes no debate quinzenal que decorre na Assembleia da República. E disse que dificilmente o Estado será chamado a pagar alguma coisa. "A probabilidade de ser accionada a garantia [do Estado] é diminuta e, por isso, o risco é diminuto de que alguma vez isso possa vir a ser suportado pelos cofres públicos", asseverou.
Além disso, "nunca seriam os cofres públicos a pagar", porque a execução dessa garantia "recairia sobre o Fundo de Resolução, ou seja, sobre os bancos", assinalou.
Foi Luís Montenegro, líder parlamentar do PSD, que introduziu o tema. António Costa explicou em que consiste o plano.
(em actualização)
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Re: Solução para lesados do BES, quem paga?
Vejo que vai animada a discussão sobre quem paga. A mim aflige-me mais esta outra questão:
Se um dia destes (seja breve ou daqui a mais uns anos) houver um processo de resolução de um banco, em conformidade com as novas regras, quem vai indemnizar os lesados acima de 100 000 €? è que no Papel Comercial, poderá sempre discutir-se se os "lesados" sabiam ou não do risco, mas em qualquer circunstância estão a ser indemnizados muito para além de 100 000 €. E um depositante que no futuro tenha 300 000 € num banco "resolvido", terá direito a receber (seja lá de quem for) 75 % dos 200 000 € de que vai ficar a "arder"? Com que moral face à solução dos atuais lesados? Aqui o Costa está a andar mal...!
Se um dia destes (seja breve ou daqui a mais uns anos) houver um processo de resolução de um banco, em conformidade com as novas regras, quem vai indemnizar os lesados acima de 100 000 €? è que no Papel Comercial, poderá sempre discutir-se se os "lesados" sabiam ou não do risco, mas em qualquer circunstância estão a ser indemnizados muito para além de 100 000 €. E um depositante que no futuro tenha 300 000 € num banco "resolvido", terá direito a receber (seja lá de quem for) 75 % dos 200 000 € de que vai ficar a "arder"? Com que moral face à solução dos atuais lesados? Aqui o Costa está a andar mal...!
The sense of responsibility in the financial community for the community as a whole is not small. It is nearly nil. ..... So the wise in Wall Street are nearly always silent. The foolish thus have the field to themselves.
John Kenneth Galbraith
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Re: Solução para lesados do BES, quem paga?
Lesados do BES: impacto no défice e custo para os contribuintes
https://www.dinheirovivo.pt/banca/lesados-do-bes-impacto-no-defice-e-custo-para-os-contribuintes/ Escreveu:Católica Lisbon School of Business & Economics traça os cenários e suas consequências.
Católica Lisbon School of Business & Economics analisou ao detalhe a proposta apresentada pelo primeiro-ministro aos aforradores que aguardavam uma solução. A análise fina ao documento, avaliou e traçou os cenários em causa, criando simulações para o futuro quanto ao impacto no défice e custos para os contribuintes.
1) CENÁRIO SEM IMPACTO NO DEFICIT E SEM CUSTO PARA O CONTRIBUINTE: O veículo contrai o empréstimo junto da banca num determinado exercício fiscal (exemplo 2017) em que garantia do Estado é accionada e simultaneamente é facultada e executada uma contra-garantia do Fundo de Resolução no mesmo exercício (2017) de igual valor.
2) CENÁRIO COM IMPACTO NO DEFICIT E SEM CUSTO PARA O CONTRIBUINTE: O veículo contrai o empréstimo junto da banca num determinado exercício fiscal (exemplo 2017) em que a garantia do Estado é accionada e em que a contra-garantia apesar de facultada pelo Fundo de Resolução de igual valor é diferida no tempo para além do mesmo exercício fiscal (exemplo 2022)
3) CENÁRIO COM IMPACTO NO DEFICIT E CUSTO PARA O CONTRIBUINTE: O veículo contrai o empréstimo junto da banca num determinado exercício fiscal em que a garantia do Estado é accionada e em que nenhuma contra-garantia existe e custo final, caso o veículo não recupere os créditos em questão junto dos terceiros devedores em montante igual ou superior ao valor do mútuo. Em jeito de conclusão a análise aponta que: para que haja custo para o contribuinte não só terá de ocorrer um valor de recuperação dos créditos inferior ao valor do Acordo (286M€) ao longo dos próximos anos como ainda e de forma cumulativa não exista qualquer contra-garantia.
Quem foram os advogados do processo? Os clientes, lesados do BES foram assessorados pelo advogado consultor da Macedo Vitorino & Associados, Luís Miguel Henrique, que foi responsável pela montagem jurídica da solução anunciada pelo primeiro ministro, António Costa. Luis Miguel Henrique têm-se dedicado ao dossiê sobretudo desde o início de 2016 e diz ao Dinheiro Vivo que foi “um grande desafio poder contribuir para a materialização da solução, que considero justa, equilibrada e equitativa, para um problema que se arrastava há mais de dois anos”. O sócio da Macedo Vitorino & Associados, João Vitorino afirma ser “de inteira justiça que se tenha encontrado um modelo de solução para estes lesados e estou certo que para outros, que não foram abrangidos por esta solução, as entidades envolvidas terão o mesmo espírito aberto e construtivo”.
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Re: Solução para lesados do BES, quem paga?
Passos acusa Governo de fazer encenação com solução para lesados dos BES
http://observador.pt/2016/12/22/passos-acusa-governo-de-fazer-encenacao-com-solucao-para-lesados-dos-bes/ Escreveu:O presidente do PSD acusou o Governo de ter feito "uma encenação" ao anunciar uma solução para os lesados do BES e disse esperar que o primeiro-ministro explique no parlamento os possíveis riscos.
O presidente do PSD acusou o Governo de ter feito “uma encenação” ao anunciar uma solução para os lesados do BES e disse esperar que o primeiro-ministro explique esta quinta-feira no parlamento se a solução envolve riscos para os contribuintes.
Em declarações aos jornalistas à margem do IV Encontro Anual do Conselho da Diáspora, em Cascais, Pedro Passos Coelho lamentou ter de comentar um assunto sobre o qual nada sabe, quando questionado sobre a anunciada solução para os lesados do Banco Espírito Santo (BES).
É um vício deste Governo. Faz anúncios, faz encenações, depois dá de forma particular, mas sem assumir a paternidade, informações a órgãos de comunicação social. E depois acha que com isso as pessoas ficam informadas sobre o que se vai passar. Mas não é bem assim, o Governo tem de dizer o que a gente não sabe”, disse o ex-primeiro-ministro.
Para o líder da oposição, “o Governo não respondeu à oposição nem respondeu aos jornalistas e portanto fez uma encenação”, o que considerou “lamentável”.
“Dizem-nos apenas que tudo acabará bem, que as pessoas acabarão ressarcidas das perdas que tiveram, que isso não terá reflexo nas contas públicas, nem nos bolsos dos portugueses”, recordou.
Pedro Passos Coelho lembrou que esta quinta-feira há um debate no parlamento e afirmou: “Espero que o primeiro-ministro explique qual é a solução, que riscos é que ela pode envolver. Eu espero que ela não envolva riscos para os contribuintes, porque, se envolver, então aquilo que se está a prometer é um engano”.
Para o ex-governante, seria “muito negativo” que o custo recaísse sobre os contribuintes, porque “os portugueses não têm nenhuma culpa desse processo e portanto não têm nada que pagar por esses processos”
“Se for assim, então a encenação que foi feita é para dizer o que é simpático a uns – os que perderam – e para ocultar aos portugueses que são eles que vão pagar, o que seria uma coisa intolerável”, disse Passos Coelho, concluindo: “Alguém vai ter de pagar e isso parece-me um mau princípio”.
O Governo apresentou na segunda-feira o mecanismo que permitirá minorar as perdas de cerca de 4000 clientes do BES que compraram papel comercial do Grupo Espírito Santo (GES), que foi à falência, e cujo reembolso nunca receberam.
Segundo o primeiro-ministro, António Costa, compete agora a cada um dos lesados “avaliar e decidir da sua adesão a esta solução”, que no seu entender consiste num “compromisso equilibrado” que permite reforçar a confiança no sistema financeiro português.
“Não conseguimos o milagre de endireitar a sombra de uma vara torta”, considerou o primeiro-ministro, declarando a sensação de “dever cumprido”.
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Re: Solução para lesados do BES, quem paga?
Primvs Escreveu:Um nick criado recentemente...com o nome de ze dos boys...faz um primeiro post destes...
Infelizmente...o nosso caldeirao torna-se palco de propaganda politica e nao de debate...
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Ahah todos sabemos quem é a personagem, certo?

“E assim como sonho, raciocino se quero, porque isso é apenas uma outra espécie de sonho.”, Fernando Pessoa
“Nothing good ever comes of love. What comes of love is always something better” , Roberto Bolaño
"A ciência e o poder do homem coincidem, uma vez que, sendo a causa ignorada, frustra-se o efeito. Pois a natureza não se vence, senão quando se lhe obedece." Francis Bacon
“Nothing good ever comes of love. What comes of love is always something better” , Roberto Bolaño
"A ciência e o poder do homem coincidem, uma vez que, sendo a causa ignorada, frustra-se o efeito. Pois a natureza não se vence, senão quando se lhe obedece." Francis Bacon
Re: Solução para lesados do BES, quem paga?
Isto é de doidos
Montepio aberto a receber dinheiro recuperado pelos lesados do BES
Nesta gostei particularmente da cara do policia, não que seja feio ou bonito, mas da expressão facial ...
BES: Emigrantes lesados sentem-se “abandonados” pelo país e esperam uma solução



Montepio aberto a receber dinheiro recuperado pelos lesados do BES
http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/montepio-aberto-areceberdinheiro-recuperado-pelos-lesados-do-bes Escreveu:O banco poderá vir a apresentar uma proposta comercial aos clientes que queiram investir o dinheiro que vierem a receber do mecanismo de compensação, avança a Lusa.
A Associação dos Indignados e Enganados do Papel Comercial tem tido contactos com o Montepio e o banco poderá apresentar uma proposta comercial atractiva aos clientes que queiram investir o dinheiro que vierem a receber do mecanismo de compensação.
Esta hipótese foi hoje apresentada por advogados da associação a cerca de 200 clientes que investiram, através de balcões do banco BES, em papel comercial de empresas do Grupo Espírito Santo e que perderam tudo com a implosão do grupo em 2014.
Estes clientes reuniram-se hoje ao fim da tarde num hotel em Lisboa para uma sessão de esclarecimento, após a sessão pública de apresentação oficial da solução que os permitirá compensar das perdas sofridas, hoje ocorrida na residência oficial do primeiro-ministro, com a presença de António Costa.
Como o advogado Miguel Henrique explicou no fim aos jornalistas, foram contactados vários bancos, portugueses e estrangeiros, e a administração da Caixa Económica Montepio Geral mostrou-se interessada em apresentar uma proposta comercial atractiva aos clientes, caso o valor que estes investirem no banco seja considerável.
O advogado garantiu que cada cliente é "livre, completamente autónomo" de decidir se quer investir o dinheiro que poderá receber no Montepio, ou não, e que o objectivo é que a proposta incida sobre "os produtos mais conservadores que existem no mercado".
"A ideia é que, em bloco, estas pessoas consigam mais valor", afirmou Miguel Henriques.
Em causa está o montante de cerca de 286 milhões de euros que seria recebido pelos lesados do papel comercial, caso a totalidade dos cerca de 4.500 aderissem à solução hoje apresentada oficialmente.
Este valor significa para os clientes uma perda total de 199 milhões de euros, mas significa também que recebem este dinheiro num prazo de dois anos (30% até Junho de 2016 e o restante até aos primeiros meses de 2019) e que não têm de esperar por decisões de tribunais que podem demorar anos.
Questionado sobre a viabilidade do Montepio, o advogado Miguel Henrique disse que não há qualquer motivo para ter essa dúvida e que é um banco tão viável como os outros que operam em Portugal.
A apresentação pública do mecanismo para compensar os lesados do papel comercial decorreu hoje, sem que fossem avançados pormenores técnicos da solução que será colocada à avaliação de cada cliente, nem como será feita a criação de um fundo de indemnizações a partir do qual sairá o dinheiro para compensar.
Também não houve direito a perguntas dos jornalistas.
Das informações recolhidas pela Lusa junto de fontes envolvidas nas negociações, os clientes lesados que aceitarem a solução têm garantido que receberão 75% do valor investido, num máximo de 250 mil euros, nas aplicações até 500 mil euros, e 50% para as aplicações acima dos 500 mil, valor que será pago até 2019.
O valor será reembolsado por aplicação e não por cliente. Neste processo, estão contabilizadas 2.000 aplicações detidas por 4.000 clientes (ou seja, em média, cada aplicação tem dois titulares).
Por exemplo, para uma aplicação de 400 mil euros serão pagos 250 mil euros, porque é o valor máximo possível para esse montante, ainda que seja abaixo dos 75%. Já para uma aplicação de 600 mil, serão pagos 300 mil euros.
Ou seja, de forma garantida, os clientes assumem sempre perdas, mas recebem desde já dinheiro por que teriam de esperar anos, provavelmente, para recuperar em processos em tribunal e de forma incerta.
A primeira 'tranche' deverá ser paga logo no momento do contrato de adesão, que cada cliente terá de assinar, e que será equivalente a cerca 30% do valor a que cada lesado tem direito, tendo sido esta percentagem calculada com base no que a consultora Deloitte considerou que era o valor que os credores comuns receberiam se o BES tivesse sido liquidado em 3 de Agosto de 2014, em vez de ter seguido o caminho da resolução, como aconteceu.
O valor será pago por um veículo que ainda será criado - um fundo de indemnizações -, mas uma vez que este nascerá sem dinheiro, a intenção é que seja conseguido o valor necessário através de um financiamento junto da banca, com garantia do Estado e contragarantia do Fundo de Resolução bancário, pelo que se colocam dúvidas sobre o impacto que esta solução terá no défice orçamental do próximo ano.
O empréstimo que será pedido aos bancos depende da adesão dos clientes lesados a esta solução, estando já estimado que se todos aderirem serão necessários 286 milhões de euros.
O banco Montepio também poderá estar interessado em conceder este empréstimo, que terá garantia estatal.
Quanto aos clientes que quiserem aderir a este mecanismo, têm de cumprir uma série de obrigações.
Em primeiro lugar, têm de ceder os direitos judiciais dos processos já colocados em tribunal, contra entidades e administradores ligados ao GES, ao veículo que será criado. Esse veículo assumirá, depois, a litigância desses processos na Justiça e receberá eventuais compensações decididas pelos tribunais.
O objectivo é que esse fundo consiga recuperar em tribunal nos próximos anos pelo menos o valor pago aos clientes lesados.
Os clientes terão ainda de comprometer-se a renunciar a reclamações e processos judiciais contra uma série de entidades, que, para já, são Banco de Portugal, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o Fundo de Resolução bancário, o Estado, o Novo Banco e o seu futuro comprador. Mas a lista ainda está em processo de revisão.
Este mecanismo de compensação foi discutido desde Março entre o grupo de trabalho constituído pela Associação de Indignados e Enganados do Papel Comercial, Banco de Portugal, CMVM e 'banco mau' BES, com mediação do Governo, através do advogado Diogo Lacerda Machado.
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BES: Emigrantes lesados sentem-se “abandonados” pelo país e esperam uma solução

https://www.dinheirovivo.pt/banca/bes-emigrantes-lesados-sentem-abandonados-pelo-pais-esperam-solucao/ Escreveu:"Só não conseguimos reunir-nos com o Novo Banco, o que é muito estranho. Não sei que poder têm para se recusarem a vir às negociações" A seguir BES. Solução para lesados admite deduções fiscais para perdas Mais vistas The-Digital-Aquarium Bill Gates Esqueça a fábrica do Willy Wonka. Veja a casa de 120 milhões do Bill Gates Singer Katy Perry sings during a concert and campaign rally for U.S. Democratic presidential nominee Hillary Clinton in Philadelphia, Pennsylvania, U.S., November 5, 2016. REUTERS/Lucas Jackson Fotogaleria M&M castanhos aqui não. Os pedidos mais excêntricos de 18 estrelas Fotografia: EPA/RITCHIE B. TONGO WhatsApp WhatsApp. Quer apagar mensagens já enviadas? luke Moore crédito Australiano fica rico por engano do banco. Gasta o dinheiro e é preso Fotografia: REUTERS/Sergio Perez Uber Uber com prejuízos “sem precedentes” de 800 milhões de dólares A associação dos emigrantes lesados pelo BES disse hoje que estes se sentem “abandonados”, esperando que também se encontre uma resolução para o seu caso, depois de segunda-feira ter sido anunciada uma solução para os lesados do papel comercial. “Tem havido reuniões que nos levam a crer que há vontade de encontrar uma solução, sobretudo da parte do Governo”, disse a vice-presidente da Associação Movimento Emigrantes Lesados Portugueses (AMEL), Helena Batista, à Lusa, referindo que os encontros têm acontecido com o advogado Diogo Lacerda Machado, mediador pelo lado do Governo, e também com representantes do Banco de Portugal e da Comissão do Mercado dos Valores Mobiliários (CMVM).
Já o Novo Banco continua a recusar-se a participar nos encontros, disse. “Só não conseguimos reunir-nos com o Novo Banco, o que é muito estranho. Não sei que poder têm para se recusarem a vir às negociações”, considerou. Helena Batista disse que espera que saia das negociações uma solução viável, que seja favorável aos emigrantes tal como a dos lesados do papel comercial do Grupo Espírito Santo (GES), que foi apresentada na segunda-feira na presença do primeiro-ministro, mas afirmou que para já não há qualquer indicação de que surja em breve um mecanismo que permita compensar as cerca de 2.000 famílias que não aceitaram a solução comercial proposta pelo Novo Banco ou que não receberam qualquer solução (devido à natureza dos produtos em que investiram). “Faço um apelo ao Governo e ao Presidente da República para que se lembrem dos emigrantes”, pediu a vice-presidente da AMELP, acrescentando que estão já a pensar em novas ações de luta, sendo que continuam a distribuir panfletos para que os portugueses que estão no estrangeiro não mandem mais remessas para os bancos em Portugal. Segundo Helena Batista, estes emigrantes não foram gananciosos nem foram para produtos complexos por darem maior remuneração, mas escolheram pôr o dinheiro em Portugal por motivos emocionais. “Venderam-nos [os produtos] na altura como depósitos para não residentes. Eu consegui 2,7% [de juro] e na altura era fácil nesses anos ter taxas mais altas no país em que residia, e se trouxe o dinheiro para Portugal foi para ajudar o país e agora vejo-me abandonada pelo meu país”, disse Helena Baptista. Após a resolução do Banco Espírito Santo (BES), em 04 de agosto de 2014, cerca de 8.000 clientes emigrantes do banco vieram reclamar um total de 728 milhões de euros, acusando o banco de ter aplicado o dinheiro em produtos arriscados sem o seu consentimento. Para tentar minimizar as perdas, o Novo Banco (a instituição de transição que ficou com ativos do BES) propôs aos emigrantes uma solução comercial, que teve a aceitação de cerca de 6.000 clientes (80% do total) que tinham 500 milhões de euros em produtos de poupança. No entanto, houve 2.000 clientes que não aceitaram a solução por considerarem que não era justa e não se adequava ao seu perfil, sendo que o Novo Banco também não fez qualquer proposta aos clientes dos produtos EG Premium e Euro Aforro10, argumentando que não era possível devido ao tipo de instrumentos financeiros abrangidos por estes produtos, sendo assim a única alternativa a reclamação do dinheiro em tribunal. A vice-presidente da AMELP voltou hoje a dizer que a solução apresentada pelo Novo Banco foi negativa para os clientes. “Ainda ontem [segunda-feira] uma pessoa me ligou a dizer que só ontem recebeu uma carta e percebeu o que assinou. Durante seis anos não podem mexer em nada, se mexem para o negócio. Ao fim de seis anos podem ir ao mercado vender aquilo [as obrigações], mas ninguém quer comprar se não têm cupão e só tem maturidade em 2049 e 2051”, contou. Segundo Helena Baptista, o que agora pode ajudar estes clientes é “apenas a vontade política”. A AMELP é constituída por mais de 400 associados, sobretudo trabalhadores emigrantes portugueses, e já protagonizou vários protestos em Paris, França, e em cidades portuguesas com o objetivo de conseguirem reaver as poupanças.
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Re: Solução para lesados do BES, quem paga?
Caro Marco, acho que o governo dos açores não tem razão neste caso porque esta solução é apenas para o papel comercial não para obrigações.
Acho que não estou enganado ... se tiver corrijam por favor.
Vi apouco no jornal, mas não percebi bem, que o montepio queria absorver esta malta do papel comercial.
Alguém pode explicar melhor?
Cumprimentos e bons negócios
Acho que não estou enganado ... se tiver corrijam por favor.
Vi apouco no jornal, mas não percebi bem, que o montepio queria absorver esta malta do papel comercial.
Alguém pode explicar melhor?
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Re: Solução para lesados do BES, quem paga?
Dr Tretas Escreveu:Thoth Escreveu:Caro Marco Martins, partindo do pressuposto que é o fundo de resolução,
quando dizes que seremos nós por tabela referes-te à parte da CGD no fundo de resolução?
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Não só, refere-se aos custos que os bancos irão transferir para os clientes, na forma de comissões e spreads.
Sim, referia-me de uma forma abrangente... seja nas comissões, spreads, como no dinheiro que poderão ainda pedir ao estado se precisarem.
De qualquer forma ainda deverá passar muita água no ribeiro , pois o governo dos açores também quer o mesmo tratamento para os lesados do Banif (e com razão, pois neste caso o estado era detentor de uma maioria acionista e vendeu essa participação sabendo que aquilo ia falir...)
http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/banca---financas/detalhe/presidente-do-governo-dos-acores-espera-solucao-tambem-para-lesados-do-banif?ref=cotacoes_UltimasSite
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Re: Solução para lesados do BES, quem paga?
A Associação de Bancos Portugueses já se manifestou contra a ideia do Fundo de Resolução contribuir para a compensação financeira dos lesados do BES.
Tenho algumas dúvidas relativamente à "solução" encontrada; por exemplo: caberá ao Fundo de Resolução contribuir financeiramente para essa solução?
Tenho algumas dúvidas relativamente à "solução" encontrada; por exemplo: caberá ao Fundo de Resolução contribuir financeiramente para essa solução?
Re: Solução para lesados do BES, quem paga?
Thoth Escreveu:Caro Marco Martins, partindo do pressuposto que é o fundo de resolução,
quando dizes que seremos nós por tabela referes-te à parte da CGD no fundo de resolução?
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Não só, refere-se aos custos que os bancos irão transferir para os clientes, na forma de comissões e spreads.
Re: Solução para lesados do BES, quem paga?
Caro Marco Martins, partindo do pressuposto que é o fundo de resolução,
quando dizes que seremos nós por tabela referes-te à parte da CGD no fundo de resolução?
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quando dizes que seremos nós por tabela referes-te à parte da CGD no fundo de resolução?
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Re: Solução para lesados do BES, quem paga?
Thoth Escreveu:Não sei se é verdade ou não mas o costa disse que não era o contribuinte.
Deve ser o fundo de resolução ... será?
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Se for o fundo, então serão os bancos e se forem os bancos, seremos nós por tabela...
Por muito que se queira, o dinheiro não nasce nas árvores...
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Re: Solução para lesados do BES, quem paga?
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Infelizmente...o nosso caldeirao torna-se palco de propaganda politica e nao de debate...

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Re: Solução para lesados do BES, quem paga?
Não sei se é verdade ou não mas o costa disse que não era o contribuinte.
Deve ser o fundo de resolução ... será?
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Deve ser o fundo de resolução ... será?
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