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Caldeirão da Bolsa

PSD. Passos Coelho. e agora?

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: PSD. Passos Coelho. e agora?

por Primvs » 13/12/2016 12:51

Lindo...um topico para as tretas do PS e outro para as tretas do PSD

Viva a democracia :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:

Daqui a nada ja vem o Rodrigo malhar no topico.
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PSD. Passos Coelho. e agora?

por Thoth » 13/12/2016 12:29

http://portocanal.sapo.pt/noticia/109534l Escreveu:Governo de Passos Coelho é acusado de esconder problemas na CGD antes das eleições



O Governo de Passos Coelho guardou pareceres da Inspeção Geral das Finanças que mostravam aumento das imparidades da Caixa Geral de Depósitos, durante seis meses e só os despachou 15 dias antes das eleições, adiantou o jornal Público, esta segunda-feira.

O anterior governo executivo, liderado por Passos Coelho, omitiu pareceres da Inspeção-Geral das Finanças que apontavam para um aumento das imparidades da Caixa Geral de Depósitos (CGD), tendo-os despachado 15 dias antes das eleições legislativas do ano passado.

Estes documentos correspondiam a relatórios trimestrais da Comissão de Auditoria da CGD, de 2014, tendo sido guardadas nas Finanças, desde Março a Setembro de 2015.

O Jornal Público adianta que os pareceres deram entrada nas Finanças a 12 e 20 de Março do ano passado, acrescentando que o Tribunal de Contas já tinha revelado um fraco "controlo da CGD pelo Estado" entre 2013 e 2015. Os relatórios correspondiam ao período em que foi efetivada a recapitalização da CGD decidida por Vitor Gaspar no ano de 2012 e que Maria Luís Albuquerque levou a cabo, processo que envolveu uma injeção de capital de cerca de 1500 milhões de euros.

Comparativamente, no terceiro e quatro trimestres de 2014, os pareceres da Comissão da Auditoria da CGD deram já conta de um aumento das imparcialidades registadas pelo banco público, que apesar de terem chegado ao Parlamento português, a maior parte da informação foi omitida.


http://expresso.sapo.pt/politica/2016-12-12-PSD-nega-ocultacao-de-contas-de-2014-e-diz-que-ha-limites-para-a-especulacao Escreveu:PSD nega ocultação de contas de 2014 e diz que “há limites para a especulação”

O ex-secretário de Estado das Finanças Manuel Rodrigues (PSD) disse que as contas “foram divulgadas a 7 de fevereiro [de 2015] e pode ser consultado na página da CGD”

ex-secretário de Estado das Finanças Manuel Rodrigues (PSD) negou esta segunda-feira que tenha havido ocultação das contas da Caixa Geral de Depósitos de 2014, considerando que "há limites para a especulação e falta de rigor".

O secretário de Estado do Governo PSD/CDS-PP reagia assim à notícia desta segunda-feira do jornal Público, de que o executivo PSD/CDS-PP só "despachou relatórios" sobre a Caixa Geral de Depósitos relativos a 2014 a 15 dias das eleições legislativas de 2015, começando por considerar que "há limites para a especulação e para a falta de rigor", principalmente quando se está a falar do banco público.

"A notícia não está completa. Não é verdade que as contas tenham sido ocultadas, antes pelo contrário. Elas foram divulgadas a 7 de fevereiro [de 2015] e pode ser consultado na página da CGD. Segundo, todas as opiniões do revisor oficial de contas, da certificação legal de contas, todas elas nas contas de 2014, não têm ênfase e são favoráveis", assegurou.

Manuel Rodrigues explicou que por isso não havia "nenhum processo adicional que tivesse que ser encetado" e esclareceu que "o pedido à Inspeção-Geral de Finanças para pareceres sobre relatórios trimestrais é um pedido que não é obrigatório" e foi por isso "um controlo suplementar, não obrigatório, que foi feito por um princípio de prudência pelo Governo anterior".

"Duas semanas após este parecer que se fala ter sido enviado para o Ministério das Finanças, a comissão de auditoria emitiu uma opinião global da auditoria de 2014 favorável, sem ênfases ou reparos e que ultrapassa a própria informação que tinha sido feita anteriormente. Esta questão ficou ultrapassada duas semanas depois do tal relatório ter sido enviado para o Ministério das Finanças", sublinhou.

O antigo secretário de Estado das Finanças disse que "não há dúvidas e tem sido reconhecido por várias entidades, que desde o programa de ajustamento há um nível de rigor, de exigência e de transparência no que diz respeito ao sistema financeiro e em particular à CGD que não tem precedentes, que não tem sequer qualquer tipo de comparação com aquilo que era feito no passado".

"Então e a recapitalização? Até agora a única foi feita pelo Governo do PSD e do CDS. Esta que se fala agora é urgente ou não é urgente? Vai ser feita este ano ou vai ser feita para o ano que vem? O que é que aconteceu à administração da Caixa? Qual é que é o rumo e a direção da CGD? Essas são realmente as questões que são importantes", questionou.

Na sequência desta notícia, o porta-voz do PS, João Galamba, criticou o que diz ter sido um "padrão" do anterior Governo face ao sistema financeiro, nomeadamente a CGD, escondendo problemas antes das eleições.

O BE entretanto anunciou que quer ouvir na comissão de inquérito à Caixa Geral de Depósitos (CGD) o inspetor-geral de Finanças, pretendendo saber informações sobre relatórios da entidade alegadamente guardados pelo antigo governo durante seis meses.


http://observador.pt/2016/12/12/governo-de-passos-tera-perdido-30-milhoes-na-venda-de-diamantes-a-angola/ Escreveu:Governo de Passos vendeu empresa de diamantes quatro dias antes de cair

Venda das participações do Estado em empresa que explorava minas de diamantes em Angola foi feita apenas quatro dias antes da demissão do segundo governo de Passos que durou 11 dias.

O Estado terá perdido perto de 30 milhões de euros quando o governo de Passos Coelho negociou a venda da participação pública numa empresa que estava ligada à exploração de três minas de diamantes em Angola, em novembro de 2015, escreve esta segunda-feira o Correio da Manhã. Segundo o jornal, a venda foi feita no dia 6 de novembro de 2015, apenas quatro dias antes de o executivo de Passos Coelho ter sido chumbado no parlamento.

O acordo — que foi finalmente assinado no mês passado — entre a Endiama (empresa estatal angolana que gere o setor dos diamantes) e a Sociedade Portuguesa de Empreendimentos (SPE) pôs fim a um conflito judicial que se arrastava há vários anos. A solução passou por vender à empresa pública angolana as participações da SPE nas concessionárias de três minas angolanas: 49% na Sociedade Mineira do Lucapa, 24% na mina de Calonga e 4,9% na mina do Camutué. A Parpública, que detém a SPE, garantiu ao jornal que este acordo foi “firmado a 6 de novembro de 2015 entre estas empresas, na sequência de negociações desenvolvidas sob orientação do governo”. Do lado de Portugal, um dos principais negociadores foi Hélder de Oliveira, o presidente da SPE.

O conflito judicial entre a Sociedade Mineira do Lucapa, detida na altura em 51% pela Endiama e em 49% pela SPE, e a empresa pública angolana remonta a 2011. A Endiama apresentou queixas contra a empresa portuguesa (cuja principal atividade era a gestão das participações nacionais nas minas de diamantes angolanas) por não investir o suficiente na mina. A Sociedade Mineira do Lucapa tinha a concessão de uma área com cerca de 8.500 quilómetros quadrados que, apesar do elevado potencial de recolha de diamantes, tem acumulado prejuízos desde a sua fundação.

Além de terminar com o conflito entre as duas empresas, a SPE vendeu à Endiama as participações nas empresas que exploram as três minas por 121 milhões de euros. No entanto, segundo o Correio da Manhã, só a mina do Lucapa estava avaliada em 150 milhões de euros, o que significa que a empresa nacional terá recebido trinta milhões de euros a menos. A Parpública sublinhou ao jornal que o acordo foi feito “em termos que se afiguram equilibrados e adequados tendo em vista as diversas perspetivas em presença”, recusando, contudo, especificar os termos do acordo.
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