Políticas para Portugal
Re: Políticas para Portugal
Mentiras, mentiras malditas e estatísticas
On Setembro 21, 2016 By Miguel Botelho MonizIn Comentário, Economia, Media, Política, Portugal, SocialismoDeixe o seu comentário
Foi feito um estudo pela Fundação Francisco Manuel dos Santos, com o apoio do Expresso e da SIC, entitulado “Desigualdade do Rendimento e Pobreza em Portugal”. Aceitando o uso algo banalizado que se dá à palavra “estudo” e ignorando o oxímoro de alguma vez um estudo poder ser apoiado pelo Expresso e pela SIC, o resultado em si tem bastante a apontar. Quanto mais não seja pela forma como o dito estudo é usado por Pedro Santos Guerreiro para pintar um quadro onde o empobrecimento do país em consequência da crise passa a ser da responsabilidade da política de austeridade. Afinal, diz PSG, os pobres perderam mais rendimento que os ricos e a classe média. A desigualdade aumentou, como consequência da austeridade que falsamente se disse poupar os mais pobres.
De imediato surgem dois pontos a apontar: A escolha de 2009 como ano base inicial e a escolha do rendimento no final como base para medição da quebra de rendimento no período. A primeira escolha é importante porque 2009 foi o ano em que se registou a menor desigualdade de rendimento de sempre desde que há dados. O menor índice de gini. O menor rácio S80/S20. Etc. Se fosse um ano antes ou depois, o quadro seria bastante diferente. A desigualdade é bastante menor hoje do que há dez ou vinte ou trinta anos, mas o que interessa é comparar com 2009, o ano em que Sócrates aumentou salários e transferências e baixou impostos para ganhar as eleições. A segunda é importante porque se por um lado espelha uma realidade que é triste, fá-lo escondendo a verdadeira tristeza. Para alguém que perdeu o emprego entre 2009 e 2014, não conseguindo outro e perdendo entretanto o direito ao subsídio de desemprego, a quebra de rendimento é perto de 100%. Face ao aumento de desemprego enorme que ocorreu no período (apesar do pico ter sido em 2013), houve um conjunto de pessoas cujo rendimento teve essa terrível queda. É preciso ainda considerar que algumas dessas pessoas poderão estar nesse escalão mais pobre pela realidade do seu rendimento no instante temporal em que acaba o estudo, mas na realidade não são aquilo a que alguém chamaria “mais pobre”. Uma pessoa da classe média alta que perca o emprego cai nesse escalão por estar desempregada, mas muitas vezes até poderá manter um nível de vida bastante acima de alguém que seja realmente pobre (a não ser que a sua situação de desemprego subsista crónicamente por mais anos).
Sem acesso aos dados crús do dito estudo, arrisco-me a dizer ao PSG que se comparássemos o rendimento dos 2,5% mais ricos versus os 2,5% mais pobres, de acordo com as definições usadas, os primeiros teriam uma queda relativamente pequena e os últimos uma queda de quase 100%. Acrescentaria que dos 2,5% mais pobres, nenhum teria sido funcionário público ou quadro de uma empresa pública. Seriam trabalhadores por conta de outrém de empresas privadas que ou fecharam ou tiveram despedimentos colectivos por não conseguir financiamento. Isto apesar das garantias dadas há uns anos pelo deputado João Galamba que o “crowding out” do sector privado pela dívida do sector público aos bancos eram uma “narrativa” da direita. Tudo indica que Carlos Costa tinha razão. Mas enfim, à falta do Bush a culpa é da austeridade.
https://oinsurgente.org/
ups.......






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Portugal: 64º (e a descer...)
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Re: Políticas para Portugal
e como já te explicaram os países nórdicos são muito mais neo liberais capitalistas. baseiam-se no lucro e na propriedade privada e é só por isso que aguentam o estado. Se acabar o capitalismo, acabou o estado nórdico.
já para não falar que a maioria da população 62% é de esquerda ou seja intrinsecamente corrupta
em portugal esta malta com QI muito baixo, quer estado grande, e estado intervencionista com zero capitalismo...resultado? já vem aí a 4 falência socialista.
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Re: Políticas para Portugal
lfhm83 Escreveu:
Claro com taxas e mais taxinhas, ah e tal aumentar impostos nos combustíveis, mas nos postos fronteiriços é mais barato...
Esta foi a maior aberração de burocracia desde o 25 de Abril, o crescimento do estado acarreta sempre um aumento da burocracia, e burocracia não é mais do que desperdício, acções não agregadoras de valor, ou seja maior o estado menor a eficiência do sistema.
Sei que vou sempre ao mesmo exemplo, mas os países nórdicos são Estados grandes, mas transparentes e eficientes. Portanto, não acho que se devam fazer generalizações dessas, mas sim ver naquilo que podemos optimizar sem cortar logo como primeira opção. Havia de haver maior consenso fiscal, de facto, para não se andar a mudar tudo de um governo para o outro, mas com esta crispação não acredito muito nisso, infelizmente. Por exemplo, rasgar o acordo do IRC foi para mim um dos grandes erros do PS, apesar de justificado com um não cumprimento por parte do PSD de parte do acordo relacionado com uma descida do IRS a acompanhar a do IRC.
Na realidade, um dos grandes problemas é a falta de seriedade nos nossos políticos, e estas declarações da Mortágua provam mais uma vez isso mesmo. Só alguém muito irresponsável e sem noção do impacto que vir dizer aquelas coisas para a TV causa no investimento, ainda por cima sendo uma medida que ainda nem está definida, é que faz o que ela fez, ainda por cima com aquele tom revolucionário. É só ridículo.
“E assim como sonho, raciocino se quero, porque isso é apenas uma outra espécie de sonho.”, Fernando Pessoa
“Nothing good ever comes of love. What comes of love is always something better” , Roberto Bolaño
"A ciência e o poder do homem coincidem, uma vez que, sendo a causa ignorada, frustra-se o efeito. Pois a natureza não se vence, senão quando se lhe obedece." Francis Bacon
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Re: Políticas para Portugal
JohnyRobaz Escreveu:Pela simples razão de que o nosso Estado não é eficiente nem transparente. Agora, as coisas têm que ser feitas com cabeça para se perceber onde estão essas ineficiências para as corrigir, e tornar o Estado mais transparente e muito menos burocrático.
Claro com taxas e mais taxinhas, ah e tal aumentar impostos nos combustíveis, mas nos postos fronteiriços é mais barato...
Esta foi a maior aberração de burocracia desde o 25 de Abril, o crescimento do estado acarreta sempre um aumento da burocracia, e burocracia não é mais do que desperdício, acções não agregadoras de valor, ou seja maior o estado menor a eficiência do sistema.
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
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Re: Políticas para Portugal
lfhm83 Escreveu:Ocioso Escreveu:Aposto que o teu professor de Filosofia não te falou dele...![]()
Nem por isso o programa no meu tempo era do tipo do vivido ao pensado, dedução/indução, aforismos e pouco mais, nem dos clássicos se falava. É uma pena acabar-se o secundário sem fazer a mínima ideia do papel do estado na sociedade e seguir a ideologia política herdada dos pais tipo clube de futebol.
Já o disse aqui atrás provavelmente devia-se substituir filosofia por ciências sócio-económicas, ir menos ao detalhe mas ser bastante abrangente com temas de filosofia, política e economia que são indissociáveis e essenciais para uma sociedade evoluída.
Concordo.
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Re: Políticas para Portugal
Ocioso Escreveu:Aposto que o teu professor de Filosofia não te falou dele...![]()
Nem por isso o programa no meu tempo era do tipo do vivido ao pensado, dedução/indução, aforismos e pouco mais, nem dos clássicos se falava. É uma pena acabar-se o secundário sem fazer a mínima ideia do papel do estado na sociedade e seguir a ideologia política herdada dos pais tipo clube de futebol.
Já o disse aqui atrás provavelmente devia-se substituir filosofia por ciências sócio-económicas, ir menos ao detalhe mas ser bastante abrangente com temas de filosofia, política e economia que são indissociáveis e essenciais para uma sociedade evoluída.
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
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Re: Políticas para Portugal
PedroGg Escreveu:Antes de mais boa tarde a todos e obrigado pelos vários contributos.
Tenho seguido o esta thread (só ontem consegui ver o ultimo post). Inclusive têm me ajudado a formar a minha opinião e reduzir um bocado a minha ignorância sobre estas correntes políticas e o seu real impacto na sociedade.
Emigrei, na altura com a perspectiva de não voltar durante 10 anos. Já passaram 2, e não me vejo a voltar...
@JohnyRobaz acho meritório a forma como te debates pelas ideias, na minha modesta opinião, o caminho tem de ser redução do estado. Seja melhorando a sua eficiência ou despedindo pessoas, se não for possível despedir que se canalize para serviços à sociedade.
Exemplos como o que deste de taxar as heranças, a ideia de fundo até me faz sentido. Em Portugal era só mais uma medida para alimentar o estado durante mais uns anos até ele rebentar. (sendo que estas medidas na pratica vão bater sempre à classe média, porque os ricos arranjam forma de contornar, aqui no UK, por exemplo, usam as charities.
Outra ideia engraçado de capital parado que não contribui para a economia, como se faz por exemplo a quem compra Arte, Joias e diamantes?
Perder tempo a ver como é que se cobra impostos de forma eficiente só me faz sentido depois de feita a estratégia para o crescimento de Portugal (em casa onde não há pão todos ralham e ninguém tem razão). E o triste disto é que não existem muitos países no mundo que podiam fechar as fronteiras e ser auto sustentáveis (à parte do petroleo, talvez?). A meu ver enquanto o paradigma da politica não mudar vai ser mais do mesmo.
Caro Pedro, nem tinha reparado no teu post com tantos que vão aqui surgindo, não fosse o Ocioso o ter citado. Obrigado desde já pela compreensão, é sempre bom saber que pelo menos a forma como tento argumentar as minhas opiniões políticas é apreciada, dado o desequilíbrio claro que aqui enfrento a nível ideológico.

Quanto ao tamanho do Estado, eu suponho que concordo. Pela simples razão de que o nosso Estado não é eficiente nem transparente. Agora, as coisas têm que ser feitas com cabeça para se perceber onde estão essas ineficiências para as corrigir, e tornar o Estado mais transparente e muito menos burocrático. Julgo que a ideia de ter um ministério da modernização administrativa é essa, agora se se concretiza, já não sei... Provavelmente terão que se reduzir as pessoas que trabalham em certas posições, e se tiver que ser, fazer. Não podendo despedir, ao menos não se contratem mais e esperar que as reformas no médio prazo ajustem essa questão.
Quanto a taxar a Arte e as jóias, concordo que é capital não produtivo também, e provavelmente faria sentido dividir essa tributação sobre o capital também por essa parte. No entanto, julgo que é difícil fazê-lo da mesma forma. Talvez tenha que ser mais através de impostos sobre as transacções (espécie de sobretaxa de IVA), mas admito que não sei. Agora a única coisa que defendo é que um maior equilíbrio entre a carga fiscal sobre o capital e o trabalho, tal como é feito noutros países de referência, era algo que podia diminuir as desigualdades que se agravaram com esta crise.
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Re: Políticas para Portugal
Tenho seguido o esta thread (só ontem consegui ver o ultimo post). Inclusive têm me ajudado a formar a minha opinião e reduzir um bocado a minha ignorância sobre estas correntes políticas e o seu real impacto na sociedade.
Já valeu a pena ter criado o tópico. Bem-vindo!

Um dos grandes pensadores de sempre. Tenho o livro do homem mas cada vez que lhe pego ficam-me a arder os neurónios
Aposto que o teu professor de Filosofia não te falou dele...

Anarchy, State, and Utopia - Robert Nozick
https://en.wikipedia.org/wiki/Anarchy,_ ... and_Utopia
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Re: Políticas para Portugal
Ocioso Escreveu:The Tale of the Slave - Robert Nozick
http://www.colorado.edu/studentgroups/l ... slave.html
É uma analogia agressiva mas é uma boa analogia da fragilidade da liberdade e da submissão a que estamos expostos apesar de não o aparentar.
Um dos grandes pensadores de sempre. Tenho o livro do homem mas cada vez que lhe pego ficam-me a arder os neurónios

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Re: Políticas para Portugal
JohnyRobaz Escreveu:http://portugaldesigual.ffms.pt/
Muito bom, mesmo!
Por acaso dá para ter a noção do que foi o ajustamento fruto de anos e anos de políticas erradas e da consequente condução do país à insolvência. Espero que não estejamos novamente nesse caminho. E se estivermos novamente no mesmo caminho, espero que haja responsabilização criminal.
“I can't give you a sure-fire formula for success, but I can give you a formula for failure: try to please everybody all the time.”
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Re: Políticas para Portugal
tanta conversa e nem um dado sobre o 44 e o que nos levou à desigualdade: a falência socialista em 2011..
a independência e imparcialidade da imprensa portuguesa.
se não fosse o correio da manhã, o 44 era um empresário de sucesso da covilhã!
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Dinamarca: 12º
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Re: Políticas para Portugal
“E assim como sonho, raciocino se quero, porque isso é apenas uma outra espécie de sonho.”, Fernando Pessoa
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"A ciência e o poder do homem coincidem, uma vez que, sendo a causa ignorada, frustra-se o efeito. Pois a natureza não se vence, senão quando se lhe obedece." Francis Bacon
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Re: Políticas para Portugal
zecatreca_2 Escreveu:Li este comentário no facebook e gostava de o partilhar.
Concordo com tudo o que diz:"O governo BE entende que os governantes devem "perder a vergonha de ir buscar o dinheiro a quem o acumula" (isto é a quem o junta mesmo que fruto do trabalho e suadas poupanças).
Desde logo é de louvar o reconhecimento de que tal actuação do governo, a ser levada avante (camarada avante) é vergonhosa. Depois estas ideias revolucionárias trazem.me à ideia uma história que não resisto a contar, embora seja conhecida:
um dia uma rã chegou perto de um ribeiro com intenção de o atravessar para o outro lado. Junto à margem encontrava-se um escorpião. A rã assustada recuou e preparou a fuga estratégica. Só que o escorpião usando belas e doces palavras disse-lhe - "não fujas de mim que não te faço mal. Só precisava que me transportasse para o outro lado porque não consigo nadar". A rã desconfiada respondeu -"pois pois se me chego à tua beira matas-me" O escorpião respondeu -"Não mato nada. Eu até preciso de ti". A rã aceitou então atravessar o escorpião às suas costas. À entrada da água a rã voltou a dizer ao escorpião -"de certeza que não me matas durante a travessia? E o escorpião respondeu -"És doida? Se o fizer morremos os dois". Tal argumento convenceu a rã. Iniciaram a travessia. A meio do ribeiro o escorpião espetou uma ferroada na rã envenenando-a. Esta começa a desfalecer e começam os dois a fundar-se na água. A rã ainda teve tempo de dizer ao escorpião -" Então? Mataste-me e agora vamos morrer os dois afogados" E o escorpião respondeu enquanto se afundavam-"Sabes, não resisti, é da minha natureza"."
A malta que acorde, antes de chegar ao ponto da grécia no verão de 2015. Acordem! Tirem o dinheiro rápido.
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Re: Políticas para Portugal
Li este comentário no facebook e gostava de o partilhar.
Concordo com tudo o que diz:
Concordo com tudo o que diz:
"O governo BE entende que os governantes devem "perder a vergonha de ir buscar o dinheiro a quem o acumula" (isto é a quem o junta mesmo que fruto do trabalho e suadas poupanças).
Desde logo é de louvar o reconhecimento de que tal actuação do governo, a ser levada avante (camarada avante) é vergonhosa. Depois estas ideias revolucionárias trazem.me à ideia uma história que não resisto a contar, embora seja conhecida:
um dia uma rã chegou perto de um ribeiro com intenção de o atravessar para o outro lado. Junto à margem encontrava-se um escorpião. A rã assustada recuou e preparou a fuga estratégica. Só que o escorpião usando belas e doces palavras disse-lhe - "não fujas de mim que não te faço mal. Só precisava que me transportasse para o outro lado porque não consigo nadar". A rã desconfiada respondeu -"pois pois se me chego à tua beira matas-me" O escorpião respondeu -"Não mato nada. Eu até preciso de ti". A rã aceitou então atravessar o escorpião às suas costas. À entrada da água a rã voltou a dizer ao escorpião -"de certeza que não me matas durante a travessia? E o escorpião respondeu -"És doida? Se o fizer morremos os dois". Tal argumento convenceu a rã. Iniciaram a travessia. A meio do ribeiro o escorpião espetou uma ferroada na rã envenenando-a. Esta começa a desfalecer e começam os dois a fundar-se na água. A rã ainda teve tempo de dizer ao escorpião -" Então? Mataste-me e agora vamos morrer os dois afogados" E o escorpião respondeu enquanto se afundavam-"Sabes, não resisti, é da minha natureza"."
Re: Políticas para Portugal
Antes de mais boa tarde a todos e obrigado pelos vários contributos.
Tenho seguido o esta thread (só ontem consegui ver o ultimo post). Inclusive têm me ajudado a formar a minha opinião e reduzir um bocado a minha ignorância sobre estas correntes políticas e o seu real impacto na sociedade.
Emigrei, na altura com a perspectiva de não voltar durante 10 anos. Já passaram 2, e não me vejo a voltar...
@JohnyRobaz acho meritório a forma como te debates pelas ideias, na minha modesta opinião, o caminho tem de ser redução do estado. Seja melhorando a sua eficiência ou despedindo pessoas, se não for possível despedir que se canalize para serviços à sociedade.
Exemplos como o que deste de taxar as heranças, a ideia de fundo até me faz sentido. Em Portugal era só mais uma medida para alimentar o estado durante mais uns anos até ele rebentar. (sendo que estas medidas na pratica vão bater sempre à classe média, porque os ricos arranjam forma de contornar, aqui no UK, por exemplo, usam as charities.
Outra ideia engraçado de capital parado que não contribui para a economia, como se faz por exemplo a quem compra Arte, Joias e diamantes?
Perder tempo a ver como é que se cobra impostos de forma eficiente só me faz sentido depois de feita a estratégia para o crescimento de Portugal (em casa onde não há pão todos ralham e ninguém tem razão). E o triste disto é que não existem muitos países no mundo que podiam fechar as fronteiras e ser auto sustentáveis (à parte do petroleo, talvez?). A meu ver enquanto o paradigma da politica não mudar vai ser mais do mesmo.
Tenho seguido o esta thread (só ontem consegui ver o ultimo post). Inclusive têm me ajudado a formar a minha opinião e reduzir um bocado a minha ignorância sobre estas correntes políticas e o seu real impacto na sociedade.
Emigrei, na altura com a perspectiva de não voltar durante 10 anos. Já passaram 2, e não me vejo a voltar...
@JohnyRobaz acho meritório a forma como te debates pelas ideias, na minha modesta opinião, o caminho tem de ser redução do estado. Seja melhorando a sua eficiência ou despedindo pessoas, se não for possível despedir que se canalize para serviços à sociedade.
Exemplos como o que deste de taxar as heranças, a ideia de fundo até me faz sentido. Em Portugal era só mais uma medida para alimentar o estado durante mais uns anos até ele rebentar. (sendo que estas medidas na pratica vão bater sempre à classe média, porque os ricos arranjam forma de contornar, aqui no UK, por exemplo, usam as charities.
Outra ideia engraçado de capital parado que não contribui para a economia, como se faz por exemplo a quem compra Arte, Joias e diamantes?
Perder tempo a ver como é que se cobra impostos de forma eficiente só me faz sentido depois de feita a estratégia para o crescimento de Portugal (em casa onde não há pão todos ralham e ninguém tem razão). E o triste disto é que não existem muitos países no mundo que podiam fechar as fronteiras e ser auto sustentáveis (à parte do petroleo, talvez?). A meu ver enquanto o paradigma da politica não mudar vai ser mais do mesmo.
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Re: Políticas para Portugal
JohnyRobaz Escreveu:
Sou contra qualquer tipo de isenções, assim à primeira vista. Os fundos parece que já não são. Não estou a ver o que pode justificar tais isenções. No máximo faria um desconto a fundações como a Gulbenkian ou Champalimoud, que contribuem para o desenvolvimento cientifico e cultural do país. Mas mesmo assim, não sei.
Quanto às rendas, sendo um imóvel apenas taxado se não estiver arrendado, não será um incentivo para não se fugir ao fisco? Ou seja, acabas por ou pagar a taxa sobre a renda, ou a taxa do milhão. Não dá propriamente para fugir, digo eu.
Concordo que tudo isto devia ser feito com consensos alargados, para o médio e longo prazo, e sou contra o PS ter rasgado a reforma do IRC que tinha assinado antes. Mas o ambiente está mais crispado que nunca, parece-me. E em tempos de crise, e com restrições fortes da UE quanto ao défice, não é fácil não mexer nos impostos. E uma coisa é aumentá-los em bruto, outra é redistribuí-los. Num país já fortemente taxado, prefiro o segundo.
Tinha-me escapado o "pormenor" de ser taxado se não estiver arrendado, parece-me mais adequado assim sendo. É como disse antes, não concordando com a medida, entendo-a, pelo menos pela intenção. No entanto, não nos deixemos enganar com a questão de ser "para subir isto e baixar aquilo". No final o objectivo é apenas e só mais dinheiro para manter o Estado gordinho e manter esta divida. Admirava-os se cortassem um bocadinho em vez de quererem sugar tudo, mas as eleições estão à porta (estão sempre) e todos fazem o mesmo, dividir para reinar.
Re: Políticas para Portugal
E para não chatear os "investidores", não se taxa a Apple, não se taxa a McDonalds, não se taxa a Amazon, não se taxa a Engie, and so on...
Paguem os pequenos se quiserem.
http://www.jornaldenegocios.pt/economia ... tivos.html
Claro que não é Portugal que vai lutar sozinho contra isto, mas penso que mais tarde ou mais cedo estes malabarismos fiscais vão ter que levar uma volta. E da mesma forma a lógica do comes ali, pagas aqui...
Para uns pagarem menos, alguém ter de pagar mais...
Paguem os pequenos se quiserem.
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Claro que não é Portugal que vai lutar sozinho contra isto, mas penso que mais tarde ou mais cedo estes malabarismos fiscais vão ter que levar uma volta. E da mesma forma a lógica do comes ali, pagas aqui...
Para uns pagarem menos, alguém ter de pagar mais...
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Re: Políticas para Portugal
ATLAS, eu não quero enganar ninguém, nem defender ninguém. A minha posição sobre esta questão de taxar o capital vs. taxar trabalho já a partilho aqui há muito tempo, e eu ja disse o que para mim faz sentido ou não, portanto, do que o governo fizer de acordo com o que penso, aplaudo, o que fizer contra, critico. Ponto final. Vocês façam o que têm a fazer e critiquem o que têm a criticar. Vires pra cima de mim feito Joaquim Dias a atacar-me dessa forma é que é desnecessário, só perdes tempo.
Worf, até ver e posso estar enganado, este governo aumentou impostos indirectos sobre os combustíveis, tabaco e compra de automóveis, fiscalidade verde e tenciona mudar este imposto de selo sobre imóveis, mas reduziu o IRS e o IVA da comida na restauração. Em que é que está a ir mais longe que o anterior?
https://www.publico.pt/economia/noticia ... no-1744125
Worf, até ver e posso estar enganado, este governo aumentou impostos indirectos sobre os combustíveis, tabaco e compra de automóveis, fiscalidade verde e tenciona mudar este imposto de selo sobre imóveis, mas reduziu o IRS e o IVA da comida na restauração. Em que é que está a ir mais longe que o anterior?
https://www.publico.pt/economia/noticia ... no-1744125
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"A ciência e o poder do homem coincidem, uma vez que, sendo a causa ignorada, frustra-se o efeito. Pois a natureza não se vence, senão quando se lhe obedece." Francis Bacon
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"A ciência e o poder do homem coincidem, uma vez que, sendo a causa ignorada, frustra-se o efeito. Pois a natureza não se vence, senão quando se lhe obedece." Francis Bacon
Re: Políticas para Portugal
p3droPT Escreveu:Não sou a favor mas compreendo a medida. No entanto, se se mantiverem isenções, sejam de partidos politicos seja de quem for, ela perde o seu significado. Ou então os high net worth individuals começa tudo a criar fundos de investimento imobiliário e com a isenção evitam isto
De qualquer forma com 28% sobre rendas e agora isto, acho que o mercado imobiliario se torna cada vez mais alvo do estado e portanto menos atrativo. Deveriamos planear fiscalmente a medio longo prazo, em vez disso é dependendo de quanto precisamos para amanhadepois admirem-se na falta de investimento estrangeiro.
Sou contra qualquer tipo de isenções, assim à primeira vista. Os fundos parece que já não são. Não estou a ver o que pode justificar tais isenções. No máximo faria um desconto a fundações como a Gulbenkian ou Champalimoud, que contribuem para o desenvolvimento cientifico e cultural do país. Mas mesmo assim, não sei.
Quanto às rendas, sendo um imóvel apenas taxado se não estiver arrendado, não será um incentivo para não se fugir ao fisco? Ou seja, acabas por ou pagar a taxa sobre a renda, ou a taxa do milhão. Não dá propriamente para fugir, digo eu.
Concordo que tudo isto devia ser feito com consensos alargados, para o médio e longo prazo, e sou contra o PS ter rasgado a reforma do IRC que tinha assinado antes. Mas o ambiente está mais crispado que nunca, parece-me. E em tempos de crise, e com restrições fortes da UE quanto ao défice, não é fácil não mexer nos impostos. E uma coisa é aumentá-los em bruto, outra é redistribuí-los. Num país já fortemente taxado, prefiro o segundo.
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Re: Políticas para Portugal
JohnyRobaz Escreveu:Já aqui coloquei exemplos de bastantes países desenvolvidos que têm uma taxa sobre o património bem maior que Portugal. Depois, também já relembrei que já há um imposto de selo sobre imoveis de 1 milhão. Neste caso, está-se a substituir esse por um que inclui somas de imóveis que resulte em 1 milhão.
Quanto à taxa sobre o património transcrevo aqui um excerto de um texto "Entretanto, por razões de engenharia fiscal, e contra o espírito de Keynes, o imposto sobre o Rendimento Predial passa a ser pago duas vezes: uma através da tributação das Rendas - IRS (apesar do IMI, concorrer para o cálculo da matéria colectável como despesa dedutível) e uma segunda vez através da Contribuição Autárquica/ IMI.
Se Keynes cá estivesse, diria que andamos de cavalo para burro!"
http://www.pmeportugal.pt/PME-Portugal/ ... NewsID=110
Lá está, aquilo que muitos estão fartos de dizer aqui, o "insaciável apetite do estado". Este governo está a ir mais além do que o anterior. Tenta receita, sem se preocupar com a despesa. No meu entender um mau princípio!
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Re: Políticas para Portugal
Robaz school of economics = como esfolar o contribuinte, para financiar os FP e boys desta vida. Tudo por um excelente motivo de combate à pobreza. 

http://www.heritage.org/index/ranking
(ranking de países mais capitalistas neo liberais VS países socialistas/comunistas/colectivistas)
Dinamarca: 12º
Portugal: 64º (e a descer...)
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Re: Políticas para Portugal
Claro que das várias formas de capital, o imobiliário é o alvo mais fácil... é imóvel, não pode fugir.
Quanto ao caminho que este "governo" leva, era óbvio desde a primeira hora...
Quanto ao caminho que este "governo" leva, era óbvio desde a primeira hora...
Editado pela última vez por Dr Tretas em 19/9/2016 22:11, num total de 1 vez.
Re: Políticas para Portugal
JohnyRobaz Escreveu:Já aqui coloquei exemplos de bastantes países desenvolvidos que têm uma taxa sobre o património bem maior que Portugal. Depois, também já relembrei que já há um imposto de selo sobre imoveis de 1 milhão. Neste caso, está-se a substituir esse por um que inclui somas de imóveis que resulte em 1 milhão. Parece mais justo, mas se calhar é só a mim. Sobre a justiça destes impostos, a mim parece-me que faz sentido baixar o IRS e, de forma a controlar o défice, compensar com um imposto sobre o capital imobiliário de quem mais tem. Estamos a falar de pessoas que, só em imobiliário e que não está sequer a ser arrendado, tem 1 milhão de euros. Não faz sentido que seja para aumentar pensões milionárias, isso não. Nem RSI's e coisas do género. Nem aumentar funcionários públicos. Mas faz sentido que seja para aliviar o IRS e IVA de quem trabalha e ganha pouco, quem mal consegue poupar, quem mal consegue sequer comprar uma casa com 1 décimo desse valor. Cada um considera justo o que quiser, eu tenho o meu conceito de justiça social, e vivendo numa sociedade com liberdade de expressão sou livre de me expressar.
Tu queres enganar quem?
Isto é um processo.
Isto começou com 500.000 euros. Qualquer património imóvel. E uma promessa: "percam a vergonha de taxar a acumulação de riqueza". E com os acólitos socialistas a aplaudirem. E o Primeiro Ministro, em discurso, a caucionar expressamente.
Não venhas cá com tretas tentar enganar: o ponto inicial era este. E só não termina assim porque as pessoas se começaram a revoltar.
Depois vieram as críticas. Tantas. De todo o lado. Incluindo de dentro do PS. Então, acossados, aumentaram para 1.000.000,00.
A seguir, a doida do BE, que é a atual ministra das finanças, veio dizer "não... isto afinal não é para atingir a poupança... é só a riqueza... é para atingir os ricardos salgados...". Como se fosse possível distinguir poupança de acumulação de riqueza. E como se um simples emigrante - dos que ainda não tenham sido entalados pelo próprio BES com o papel comercial, que é para o despeito ainda ser maior -, que juntou uns tostões e os quer enviar para a sua terra, pudesse ser comparado com o Ricardo Salgado.
Isto começou a atingir níveis insuportáveis de indignidade moral.
Depois a esganiçada do BE, que agora foi secundarizada pela doida ministra das finanças, veio dizer "não... isto não é para atingir as heranças... é só para os imóveis de luxo". O que é mentir, com todas as letras e sons possíveis, porque sabe a esganiçada que se o imposto incide sobre a soma do património, 10 casas de 100.000,00 atingem o um milhão de euros, e nenhuma delas é património de luxo. Por outro lado, se a herança for uma casa de luxo, então contrariamente ao que ela disse, vai atingir uma herança.
Os Robazes desta vida, adiantam-se e dizem o que o PS não disse, mas disse o BE. Vêm dizer agora que é só para substituir um imposto vigente. Mentira. Este imposto é sobre a globalidade do património. O imposto de selo era sobre cada imóvel individualmente.
Mas eles vão cedendo. Não por convicção, mas por medo. Mais um dia ou dois e serão as casas que valham 1 milhão de kwanzas, como os 80 milhões do bruno de carvalho pelo Slimani.
Se nós nos calassemos, esta gente esfolava-nos. Só recuaram da posição inicial pela pressão. Esta gente não está de boa fé e é perigosa.
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