BPI - Tópico Geral
Re: BPI - Tópico Geral
Administração do BPI está reunida a tentar fechar acordo
A administração do BPI está neste momento reunida a tentar fechar um acordo que permita resolver o problema de Angola. O prazo definido pelo BCE termina este domingo e, segundo sabe o Negócios, Isabel dos Santos e o CaixaBank ainda não fecharam um entendimento.
O conselho de administração do BPI está neste momento reunido a tentar fechar um acordo que permita ao banco reduzir a sua exposição a Angola, solução que exige um entendimento entre Isabel dos Santos e o CaixaBank. Segundo sabe o Negócios, ainda não há um acordo fechado.
http://www.jornaldenegocios.pt/empresas ... cordo.html

A administração do BPI está neste momento reunida a tentar fechar um acordo que permita resolver o problema de Angola. O prazo definido pelo BCE termina este domingo e, segundo sabe o Negócios, Isabel dos Santos e o CaixaBank ainda não fecharam um entendimento.
O conselho de administração do BPI está neste momento reunido a tentar fechar um acordo que permita ao banco reduzir a sua exposição a Angola, solução que exige um entendimento entre Isabel dos Santos e o CaixaBank. Segundo sabe o Negócios, ainda não há um acordo fechado.
http://www.jornaldenegocios.pt/empresas ... cordo.html





Re: BPI - Tópico Geral
Certo, mas por exemplo os hvf e/ou a allianz podem votar favoravelmente e não vender por agora a esse preço. Tanto qt sei o CB terá de lançar uma OPA pelos 100% mas terá como condição apenas 50,1%(desde que haja desblindagem). O que deixaria pouco mais de 10% de pequenos representados (fora os grandes). Com isto julgo que passaria o que quisessem EM AG. Volto a dizer q ainda não percebo bem a história das contas mas se qq um dos 2 tinha poder de veto sem eels nao passava, e pela mesmo logica, agora terao poder de "nao veto". Amanha saberemos mas nao estou nada a ver um valor superior a ultima opa, isto até mais porque uma não solução dará uma grande dor de cabeça(psicológica e financeira) a todos os que estão dentro.
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Re: BPI - Tópico Geral
Saudações, frosasantos e PIKAS.
A desblindagem é peça fundamental para que seja lançada a OPA. As duas estão interligadas, pois não interessa ao CaixaBank investir dinheiro para depois ficar com o mesmo poder. Os presentes estatutos limitam a 20% os votos independente da % de capital social detida. Aliás, o CaixaBank já aumentou a sua posição até 49% do capital social do banco e foi dispensado de lançar OPA obrigatória pela CMVM pois teria somente 20% de poder de voto. Apesar de comprar a posição de IS, precisa na mesma que os pequenos accionistas aprovem em AG a desblindagem para que efectivamente possa exercer o poder equivalente aos 44+20 da IS=64%. A blindagem protege os pequenos accionistas, pois diminui o poder relativo do maior accionistas, logo dá mais valor aos votos dos pequenos. Daí que só deva haver desblindagem se o preço da OPA proposto pelo CaixaBank seja apelativo o suficiente para os pequenos accionistas!
Na última OPA o preço oferecido foi de 1,329€ por acção, que foi considerado baixo, sendo que a cotação rondou os 1,50€ nos meses que se seguiram de negociações, chegando mesmo a tocar nos 1,57€. Concordo com o valor acima referido, que um valor justo deverá ser entre 1,50/1,60€.
Cumps.
A desblindagem é peça fundamental para que seja lançada a OPA. As duas estão interligadas, pois não interessa ao CaixaBank investir dinheiro para depois ficar com o mesmo poder. Os presentes estatutos limitam a 20% os votos independente da % de capital social detida. Aliás, o CaixaBank já aumentou a sua posição até 49% do capital social do banco e foi dispensado de lançar OPA obrigatória pela CMVM pois teria somente 20% de poder de voto. Apesar de comprar a posição de IS, precisa na mesma que os pequenos accionistas aprovem em AG a desblindagem para que efectivamente possa exercer o poder equivalente aos 44+20 da IS=64%. A blindagem protege os pequenos accionistas, pois diminui o poder relativo do maior accionistas, logo dá mais valor aos votos dos pequenos. Daí que só deva haver desblindagem se o preço da OPA proposto pelo CaixaBank seja apelativo o suficiente para os pequenos accionistas!
Na última OPA o preço oferecido foi de 1,329€ por acção, que foi considerado baixo, sendo que a cotação rondou os 1,50€ nos meses que se seguiram de negociações, chegando mesmo a tocar nos 1,57€. Concordo com o valor acima referido, que um valor justo deverá ser entre 1,50/1,60€.
Cumps.
Re: BPI - Tópico Geral
A SIC notícias está a passar uma faixa de ultima hora a dizer que ja há acordo. Não dizem mais nada
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Re: BPI - Tópico Geral
Ao preço que está a cotação do BPI e até agora nenhuma informação sobre o valor ou se realmente vai haver OPA, não sei nem o desfecho disto está-me a parecer tudo muito estranho, Deus queria que esteja enganado e que realmente os pequenos accionistas não sejam postos de lado.
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Re: BPI - Tópico Geral
Texano Bill Escreveu:Primeiro os accionistas em Assembleia Geral têm que votar a desblindagem dos estatutos, que tem de ter 75% dos votos a favor. Porque hão-de os restantes accionistas aceitarem um preço mais baixo que o da última OPA?
A blindagem dos estatutos já está ultrapassada.
O La Caixa passa a ser, à assinatura do acordo, detentor de cerca de 65% do capital do banco. Pelo que me lembro, a Alianz ( 8,4% ) votou na última vez favoravelmente a desblindagem. Naturalmente vai votar novamente.
A desblindagem é favorável às pequenas posições. Por isso, a HVF e outros ainda mais pequenos só tem interesse em alinhar.
Acho que já na AG de 28 deste mês isso fica resolvido.
De acordo com o CVM só há duas formas de definir o preço para OPAr o banco e já as referi em post acima.
O vender ou não vender é decisão de cada um. Mas uma coisa é certa: o banco não vai fechar e continuarão muitos títulos em free-float. Se não chegarem ao ponto de terem que lançar uma OPA potestativa, a negociação mantem-se e nada me diz que a cotação venha para baixo. Bem antes pelo contrário, creio que tendencialmente se valorizará.
Por mim, se o preço for bem inferior à última OPA não vendo. Se for ao preço dessa OPA, vou pensar ( sempre são +30%... ). Se for bem acima, entrego-as sem pestanejar.
Cumprimentos,
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Re: BPI - Tópico Geral
Texano Bill Escreveu:Primeiro os accionistas em Assembleia Geral têm que votar a desblindagem dos estatutos, que tem de ter 75% dos votos a favor. Porque hão-de os restantes accionistas aceitarem um preço mais baixo que o da última OPA?
Porque não havendo cisao nem venda de 10% do bfa, pelo que percebi, para fazer face aos riscos e cumprir com as normas do BCE seria preciso um aumento de capital de vários milhares de milhões, e acho que os pequenos investidores não estão para isso. Tb na altura da ultima opa a banca (mundial e particularmente europeia/portuguesa) não estava na penúria. Se a Santoro teve poder de veto na cisão/desblindagem, e o la caixa na venda de 10% do bfa, não percebo como juntos nao consigam o que quiserem (exactamente igual). Contas de merceeiro CB+IS=66%, restante 34%. Se na ultima AG da ultima Opa estiveram 85% quer dizer que só estiveram 19% fora IS+CB. Agora não sei como são feitas as contas, se apesar da blindagem continua-se a considerar os 100% de base final, ou se os 100% são considerados apenas pelos direitos existentes efectivos (Acho que 74%=100 do total-24CB-2IS) estes 2 da IS são por alto e são os do bic, etc. Dai ter ja dito que deverá existir alguém mais a mesa, no entanto não me parece de todo improvável que parte dos 19% não vote favoravelmente, mesmo que o valor esteja aquém, só para não ter de suportar os possíveis riscos futuros.
Foi esta razão que me fez sair no valor da ultima opa e entrar (e sair parcialmente) esta semana. Julgo que a cotação estaria nos 1,3, pelo menos, se fosse tão evidente. Espero que de facto seja bom.
Bom fim de semana
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Re: BPI - Tópico Geral
Primeiro os accionistas em Assembleia Geral têm que votar a desblindagem dos estatutos, que tem de ter 75% dos votos a favor. Porque hão-de os restantes accionistas aceitarem um preço mais baixo que o da última OPA?
Re: Catalães e angolanos chegam a acordo para separar o BPI
Santinislb Escreveu:E preço? Alguém arrisca um valor?
Vamos lá ver:
http://www.cmvm.pt/pt/Legislacao/Legisl ... as.aspx?v=
Artigo 188.º
Contrapartida
1 - A contrapartida de oferta pública de aquisição obrigatória não pode ser inferior ao mais elevado dos seguintes montantes:
a) O maior preço pago pelo oferente ou por qualquer das pessoas que, em relação a ele, estejam em alguma das situações previstas no n.º 1 do artigo 20.º pela aquisição de valores mobiliários da mesma categoria, nos seis meses imediatamente anteriores à data da publicação do anúncio preliminar da oferta;
b) O preço médio ponderado desses valores mobiliários apurado em mercado regulamentado durante o mesmo período.
Começando por baixo:
Pelo alínea b), vamos supor que se entenderam num valor para aí de 0,80€/ação. É um cenário completamente improvável mas, em tese, vamos admiti-lo.
Ora, o valor da OPA será ao preço médio ponderado nos últimos 180 dias.
Não fiz contas. Olhando para os valores de transação nos últimos 6 meses estou em crer que deverá rondar o 1,10/1,15€, no máximo.
Portanto, abaixo disto não.
Agora vamos ao preço acordado entre eles ( alínea a) ):
O valor que o CB ofereceu na último OPA ( há 1 ano ) era de 1,339. Não há razão nenhuma para comprarem agora à Santoro abaixo disto, quando a Santoro há 1 ano não quis vender alegando ser demasiado baixa e tanto mais que originará uma posição de controlo, que normalmente é majorada com um prémio.
Portanto, 1,339€ é de considerar como razoavelmente provável.
Mas, aquando desta última OPA ( ressalva-se há cerca de 1 ano ) a administração provou que o banco valia pouco acima de 2€/ação e refutou a oferta. No meio destes dois valores deve estar o verdadeiro valor de cada ação.
Crendo que a Santoro é boa negociadora, que vai dar um banco para ser controlado a seu bel-prazer pelos catalães, olhando para o balanço, muito boa gente tem falado que o valor aceitável será entre 1,50/1,60€.
Portanto, pessoalmente acho mais provável que o valor andará por aqui, mais cêntimo, menos centimo. Muito menos que isto é demasiado barato e foi mal negociado: Muito mais que isto também acho que ainda é cedo para o Natal e os catalães não tem cara de ter renas.
Cumprimentos,
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Re: BPI - Tópico Geral
PC05 Escreveu:O acordo ainda não foi anunciado pq, segundo a SIC, ainda há divergência com o BCE devido a exigências da IS.
Aguardar com tranquilidade.
O valor esta la tal como o dinheiro!
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Re: BPI - Tópico Geral
O acordo ainda não foi anunciado pq, segundo a SIC, ainda há divergência com o BCE devido a exigências da IS.
Re: Catalães e angolanos chegam a acordo para separar o BPI
Garfield Escreveu:Catalães e angolanos chegam a acordo para separar o BPI
Boas notícias. Ainda bem que não foi preciso resolverem isto "à bofetada".


Re: Catalães e angolanos chegam a acordo para separar o BPI
Garfield Escreveu:Catalães e angolanos chegam a acordo para separar o BPI
09 DE ABRIL DE 2016
01:02Diário de Noticias Escreveu:CaixaBank fica com posição de Isabel dos Santos no BPI e a empresária com o BFA. António Costa acredita que BCE não aplicará multas ao banco
Já há acordo para a separação do BPI entre os espanhóis do CaixaBank, maior acionista, com 44,1% do capital, e Isabel dos Santos, que controla uma fatia de 18,6%. A um dia do final do prazo estabelecido pelo Banco Central Europeu (BCE) para o banco português reduzir a sua exposição ao mercado angolano - o que deverá passar pela venda da posição de controlo do BPI no Banco de Fomento de Angola (BFA) a Isabel dos Santos, saindo a empresária angolana do BPI -, fonte próxima do processo confirmou ao DN que o acordo foi conseguido.
Isso mesmo será comunicado ao mercado em breve, assim que as questões regulatórias europeias que estão em causa forem cumpridas - o que ainda levará algum tempo a concretizar, mas já sem a ameaça de penalizações do BCE a pender sobre o BPI.
O mercado já antecipava o desfecho atempado e positivo da negociação, com as ações do BPI a subir ontem 3,3% para 1,19 euros.
Também o primeiro-ministro se revelava ontem confiante na resolução do problema. Em entrevista a David Dinis e André Macedo, que será publicada amanhã na TSF e no DN, António Costa mostrou-se confiante na resolução do problema. "Não há nenhuma razão, neste momento, para não confiar que as partes vão chegar a um entendimento em tempo útil [até domingo]", disse.
Isidre Fainé, presidente do grupo catalão, será então o próximo dono do banco português e Isabel dos Santos passará a controlar o BFA. E se a proposta de Artur Santos Silva, chairman do BPI, para acabar com o limite de idade (62 anos) para membros da comissão executiva passar na próxima reunião de acionistas, marcada para o dia 28, Fainé contará com Fernando Ulrich para se manter à frente da instituição por mais um mandato.
Quanto à separação entre BPI e BFA, falta agora apenas resolver questões formais, com vista à concretização do acordo. Um processo que deverá prolongar-se durante as próximas semanas, já que há várias peças relevantes que é preciso encaixar, incluindo a proteção dos restantes acionistas do BPI. Mas havendo acordo esse prolongamento não deverá levantar problemas ao BCE - nem implicar multas para o banco português.
Nisso mesmo acredita António Costa, que esteve na quinta-feira com o presidente do BCE, Mario Draghi, no primeiro Conselho de Estado dirigido por Marcelo Rebelo de Sousa. "Uma vez atingido o acordo entre as partes, acredito que o BCE terá em conta que há procedimentos legais que têm o seu tempo próprio e que não se justifica a aplicação de multas", disse, na mesma entrevista.
"O senhor Draghi conhece muito bem a situação do sistema financeiro português, banco a banco, tem ideias muito claras do que o sistema financeiro tem e deve ter, e até agora não encontrei nenhuma divergência de fundo entre o entendimento do BCE e o do governo sobre esta matéria", afirmou o primeiro-ministro. Questionado sobre a sua intervenção na negociação, António Costa admitiu ter-se encontrado com a empresária angolana, da mesma forma que recebeu outros empresários, não para autorizar ou rejeitar investimentos - "Portugal é uma economia de mercado aberta e não está sujeito à autorização do governo quem pode e não pode investir" - mas "num quadro de normalidade" enquanto chefe do governo. "Entendi no momento próprio transmitir a todos os interessados em investir no mercado português que o governo está aberto e quer reforçar o investimento direto estrangeiro - tenha ele origem em Angola, na Alemanha, em França ou na China", esclareceu, na mesma entrevista.
Acionistas protegidos
Uma parte importante do que está por fazer, uma vez atingido o acordo, é formalizá-lo de forma a garantir a proteção dos acionistas do BPI. Havendo uma oferta pública de aquisição (OPA) para comprar a posição da Santoro, a lei obriga a que a oferta do CaixaBank seja lançada sobre a totalidade do capital do banco e o preço oferecido à holding angolana tem de ser o mesmo estabelecido para todos os acionistas. O que implica um esforço financeiro grande para o CaixaBank - que seria mesmo maior do que os catalães estavam preparados para fazer, razão que terá levado o grupo a suspender as negociações com Isabel dos Santos, há duas semanas.
Apesar de não serem ainda conhecidos os detalhes, a solução agora encontrada já terá em conta essa proteção dos restantes acionistas do banco. O que simplifica a concretização do acordo.
Reduzir a exposição a Angola
Angola está na lista de países que o BCE considera não terem supervisão equivalente às práticas europeias, razão pela qual impôs, há um ano, o prazo de 10 de abril para que o BPI reduzisse a sua exposição ao mercado angolano. Caso não tivesse o problema resolvido até amanhã, o BCE ameaçava cobrar multas diárias ao BPI, que podiam chegar a 160 mil euros por dia.
A instituição liderada por Fernando Ulrich detém 50,1% do BFA, com Luanda a contribuir com 60% para os lucros, e conta com 4,9 mil milhões de euros em crédito concedido ao Estado angolano e ao Banco Nacional de Angola, valor que excede os limites definidos pelo BCE.
BN
Garfield
E preço? Alguém arrisca um valor?
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Catalães e angolanos chegam a acordo para separar o BPI
Catalães e angolanos chegam a acordo para separar o BPI
09 DE ABRIL DE 2016
01:02
BN
Garfield
09 DE ABRIL DE 2016
01:02
Diário de Noticias Escreveu:CaixaBank fica com posição de Isabel dos Santos no BPI e a empresária com o BFA. António Costa acredita que BCE não aplicará multas ao banco
Já há acordo para a separação do BPI entre os espanhóis do CaixaBank, maior acionista, com 44,1% do capital, e Isabel dos Santos, que controla uma fatia de 18,6%. A um dia do final do prazo estabelecido pelo Banco Central Europeu (BCE) para o banco português reduzir a sua exposição ao mercado angolano - o que deverá passar pela venda da posição de controlo do BPI no Banco de Fomento de Angola (BFA) a Isabel dos Santos, saindo a empresária angolana do BPI -, fonte próxima do processo confirmou ao DN que o acordo foi conseguido.
Isso mesmo será comunicado ao mercado em breve, assim que as questões regulatórias europeias que estão em causa forem cumpridas - o que ainda levará algum tempo a concretizar, mas já sem a ameaça de penalizações do BCE a pender sobre o BPI.
O mercado já antecipava o desfecho atempado e positivo da negociação, com as ações do BPI a subir ontem 3,3% para 1,19 euros.
Também o primeiro-ministro se revelava ontem confiante na resolução do problema. Em entrevista a David Dinis e André Macedo, que será publicada amanhã na TSF e no DN, António Costa mostrou-se confiante na resolução do problema. "Não há nenhuma razão, neste momento, para não confiar que as partes vão chegar a um entendimento em tempo útil [até domingo]", disse.
Isidre Fainé, presidente do grupo catalão, será então o próximo dono do banco português e Isabel dos Santos passará a controlar o BFA. E se a proposta de Artur Santos Silva, chairman do BPI, para acabar com o limite de idade (62 anos) para membros da comissão executiva passar na próxima reunião de acionistas, marcada para o dia 28, Fainé contará com Fernando Ulrich para se manter à frente da instituição por mais um mandato.
Quanto à separação entre BPI e BFA, falta agora apenas resolver questões formais, com vista à concretização do acordo. Um processo que deverá prolongar-se durante as próximas semanas, já que há várias peças relevantes que é preciso encaixar, incluindo a proteção dos restantes acionistas do BPI. Mas havendo acordo esse prolongamento não deverá levantar problemas ao BCE - nem implicar multas para o banco português.
Nisso mesmo acredita António Costa, que esteve na quinta-feira com o presidente do BCE, Mario Draghi, no primeiro Conselho de Estado dirigido por Marcelo Rebelo de Sousa. "Uma vez atingido o acordo entre as partes, acredito que o BCE terá em conta que há procedimentos legais que têm o seu tempo próprio e que não se justifica a aplicação de multas", disse, na mesma entrevista.
"O senhor Draghi conhece muito bem a situação do sistema financeiro português, banco a banco, tem ideias muito claras do que o sistema financeiro tem e deve ter, e até agora não encontrei nenhuma divergência de fundo entre o entendimento do BCE e o do governo sobre esta matéria", afirmou o primeiro-ministro. Questionado sobre a sua intervenção na negociação, António Costa admitiu ter-se encontrado com a empresária angolana, da mesma forma que recebeu outros empresários, não para autorizar ou rejeitar investimentos - "Portugal é uma economia de mercado aberta e não está sujeito à autorização do governo quem pode e não pode investir" - mas "num quadro de normalidade" enquanto chefe do governo. "Entendi no momento próprio transmitir a todos os interessados em investir no mercado português que o governo está aberto e quer reforçar o investimento direto estrangeiro - tenha ele origem em Angola, na Alemanha, em França ou na China", esclareceu, na mesma entrevista.
Acionistas protegidos
Uma parte importante do que está por fazer, uma vez atingido o acordo, é formalizá-lo de forma a garantir a proteção dos acionistas do BPI. Havendo uma oferta pública de aquisição (OPA) para comprar a posição da Santoro, a lei obriga a que a oferta do CaixaBank seja lançada sobre a totalidade do capital do banco e o preço oferecido à holding angolana tem de ser o mesmo estabelecido para todos os acionistas. O que implica um esforço financeiro grande para o CaixaBank - que seria mesmo maior do que os catalães estavam preparados para fazer, razão que terá levado o grupo a suspender as negociações com Isabel dos Santos, há duas semanas.
Apesar de não serem ainda conhecidos os detalhes, a solução agora encontrada já terá em conta essa proteção dos restantes acionistas do banco. O que simplifica a concretização do acordo.
Reduzir a exposição a Angola
Angola está na lista de países que o BCE considera não terem supervisão equivalente às práticas europeias, razão pela qual impôs, há um ano, o prazo de 10 de abril para que o BPI reduzisse a sua exposição ao mercado angolano. Caso não tivesse o problema resolvido até amanhã, o BCE ameaçava cobrar multas diárias ao BPI, que podiam chegar a 160 mil euros por dia.
A instituição liderada por Fernando Ulrich detém 50,1% do BFA, com Luanda a contribuir com 60% para os lucros, e conta com 4,9 mil milhões de euros em crédito concedido ao Estado angolano e ao Banco Nacional de Angola, valor que excede os limites definidos pelo BCE.
BN
Garfield
Re: BPI - Tópico Geral
Já não dou muita credibilidade ao que o " Económico " agora escreve. Aquilo está com tantos problemas que me leva a ficar com o pé atrás mas pode ser que ainda ande por lá alguém que seja Jornalista com J grande.
Esta notícia é do final da tarde:
http://economico.sapo.pt/noticias/caixa ... 46783.html
Cumprimentos,
Esta notícia é do final da tarde:
http://economico.sapo.pt/noticias/caixa ... 46783.html
CaixaBank e Isabel dos Santos em negociações durante o fim de semana para tentar acordo no BPI
O prazo do BCE acaba domingo e até agora não há acordo entre o CaixaBank e a Santoro para o BPI. Mas os representantes das partes continuarão a trabalhar no fim de semana, para tentar o acordo a tempo.
Cumprimentos,
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Re: BPI - Tópico Geral
O prazo anterior até era 31 de Março, depois foi prolongado.
Re: BPI - Tópico Geral
[quote="frosasantos"][quote="frosasantos"]
BN[/quote]
o que gostava de saber é quando é que o BCE se pronuncia sobre o assunto caso não haja qualquer novidade durante o fim de semana? é logo 2ª de manhã?
[/quote]
O BCE pronuncia-se... quando quiser

BN[/quote]
o que gostava de saber é quando é que o BCE se pronuncia sobre o assunto caso não haja qualquer novidade durante o fim de semana? é logo 2ª de manhã?
[/quote]
O BCE pronuncia-se... quando quiser

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Re: BPI - Tópico Geral
frosasantos Escreveu:eu estou a acreditar que o suporte a aguenta. como tal entrei como uma posição maior a 1.175. target 1.32 (+-12%) stop 1.128 (4% abaixo). pondero fechar ainda amanhã se o stop não for activado ou tiver alguma mais valia ou simplesmente o coeficiente de cagaço bater e não as quiser levar para fim de semana. de qualquer forma no conjunto dos trades saio por cima se seguir esta estratégia.
se houver alguma novidades negativa hoje e amanhã abre a cair forte vou-me arrepender!
não me parece ninguém com alguma info. o volume julgo que estaria muito mais alto e a cotação a cair bastante mais.
BN
Espero que haja acordo ainda este fim de semana e que todos saiam beneficiados. não acho que o risco compense um "não acordo" ou um fim de semana mal passado porque eu não seria daqueles que dormiriam descansados com a exposição que tinha. e sendo amador, apesar de ter stop, iria sempre estar a pensar que poderia abrir 2ª feira, num cenário catastrófico, abaixo do stop. portanto não sei se se pode dizer que o suporte aguentou (eu acho que sim), no entanto o coeficiente de cagaço aumentou e saí de 70% da posição. fiquei apenas com uma posição menor que tinha aberto uns dias antes ainda um pouco mais acima, mantenho a estratégia de target (a menos que hajam novidades) mas retirei o stop nesta posição e dê o que der fico com ela em carteira.
já aqui disseram que o prazo não sendo cumprido não implica automaticamente multa. o que gostava de saber é quando é que o BCE se pronuncia sobre o assunto caso não haja qualquer novidade durante o fim de semana? é logo 2ª de manhã?
e estando a negociarem não deveria também o FU estar a arranjar uma solução alternativa (que não a cisão nem a venda de 10% do BFA)? que de resto nem sei se existiria. mas não havendo acordo entre os 2 parece-me que está tudo "parado".
Por norma, mal eu fecho uma posição, há logo novidades que a poderiam favorecer. portanto deve estar para breve!
bom fim de semana a todos
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Re: BPI - Tópico Geral
Marco Martins Escreveu:Mas afinal porque é que o BCE quer a separação do BPI e do BFA?
As contas do BFA são conhecidas e claras?
Se Angola está a pedir dinheiro ao FMI, como fica o financiamento do BFA nos mercados internacionais? Na Europa existe o BCE, mas em Angola será apenas o FMI, certo?
O que acontece no BPI se o BFA tiver um buraco enorme?
Marco, a questão é que parte do negócio do BFA é exposição a risco Angola e estado angolano, que é - e isso nós entendemos com facilidade - bastante maior que um banco que opera na Europa. Por essa razão o BCE quis que se alterassem as regras contabilísticas para que o valor do banco tenha em conta esse risco acrescido. Tudo isto faz algum sentido mas é, neste caso, de difícil correcção e implementação dadas as características dos estatutos do BPI (o bloqueio do voto ) e o accionista do BPI Isabel dos Santos.
Já agora, a entrada do FMI representa uma lufada de ar fresco para toda a gente porque implica algum controle em operações feitas, é uma garantia de maior transparência.
Re: BPI - Tópico Geral
Se o BFA estivesse nas lonas, já teria sido despachado há muito. Passa-se exactamente o contrário - ninguém quer largar aquilo.
Re: BPI - Tópico Geral
Mas afinal porque é que o BCE quer a separação do BPI e do BFA?
As contas do BFA são conhecidas e claras?
Se Angola está a pedir dinheiro ao FMI, como fica o financiamento do BFA nos mercados internacionais? Na Europa existe o BCE, mas em Angola será apenas o FMI, certo?
O que acontece no BPI se o BFA tiver um buraco enorme?
As contas do BFA são conhecidas e claras?
Se Angola está a pedir dinheiro ao FMI, como fica o financiamento do BFA nos mercados internacionais? Na Europa existe o BCE, mas em Angola será apenas o FMI, certo?
O que acontece no BPI se o BFA tiver um buraco enorme?
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Re: BPI - Tópico Geral
Cordiais cumprimentos
Investbem
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Re: BPI - Tópico Geral
Pergunto-me se o Costa já tem a lei da desblindagem em cima da secretária. 

Re: BPI - Tópico Geral
No meu ponto de vista parece-me mais prudente estar fora do papel e ver em q preco estabiliza. Possivelmente 0,8 ou 0,9. Ha vários aspetos q fazem desvalorizar o BPI.
- Correcção da Especulação destas últimas semanas por noticias CB/IS
- Saída do mercado Angolano e a crise em Angola agora a pedir ajuda
- Contexto internacional das restantes bolsas com vários bancos envolvidos no escândalo do "Panamá Papers" (efeito de contagio)
- Contexto nacional com os juros da dívida a subir
Para quem segue o caixabank no IBEX35 a acção tb tem sido castigada. Fazer um bom negócio com o BPI era uma boa ajuda
- Correcção da Especulação destas últimas semanas por noticias CB/IS
- Saída do mercado Angolano e a crise em Angola agora a pedir ajuda
- Contexto internacional das restantes bolsas com vários bancos envolvidos no escândalo do "Panamá Papers" (efeito de contagio)
- Contexto nacional com os juros da dívida a subir
Para quem segue o caixabank no IBEX35 a acção tb tem sido castigada. Fazer um bom negócio com o BPI era uma boa ajuda

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Re: BPI - Tópico Geral
Eu estou dentro, e estarei ate haver notícias!
Agora que conseguiram levar a noiva ate à porta da igreja é que vou sair sem ouvir o sim " dela"…!!! Nem pensar
Mas eu tambem não sou exemplo para ninguém!!
Estou dentro e fico dentro ate ao final! Nao por birra, mas pela forte convicção que com OPA ou sem OPA o BPI nunca acabará...
Agora que conseguiram levar a noiva ate à porta da igreja é que vou sair sem ouvir o sim " dela"…!!! Nem pensar



Mas eu tambem não sou exemplo para ninguém!!
Estou dentro e fico dentro ate ao final! Nao por birra, mas pela forte convicção que com OPA ou sem OPA o BPI nunca acabará...
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