Fundos à la carte
Re: Fundos à la carte
Fundos à la carte - UCITS (SICAV, OEIC, Unit Trusts, FCP), Investment Trusts & US mutual funds
Fundos de Investimento, Mercados Financeiros, Gestão de Carteiras, Alternative Finance, FinTech
Fundos de Investimento, Mercados Financeiros, Gestão de Carteiras, Alternative Finance, FinTech
Re: Fundos à la carte
bucks Escreveu:Rick Lusitano (New) Escreveu:bucks Escreveu:Estou a ver o The Big Short em brasileiro. Isto devia ser passado nas escolas...
Para aprenderem Brasileiro?![]()
Agora mais a sério, porquê dizes isso?
Para estudantes entre o 10º e 12º anos, entenderem como funciona o Mundo e a bagunçada que os bancos fizeram...
Pelo que serve de exemplo para a vida.
Vai nessa Vanessa??![]()
![]()
Coitados dos miúdos, ficam logos deprimidos. Nessa altura, as hormonas falam mais alto.

Deixa-os curtir a vida, que terão imenso tempo depois, para descobrirem a realidade.

A maior parte dos adultos, nem consegue decifrar e filtrar a (des)informação mais "normal" do dia-a-dia. Prefere falar e informarem-se sobre o futebol, pseudo-reality-shows e series de TV, do que se cultivarem-se. Por isso, é que a cultura e literacia em Portugal é tão baixa, ao ponto de comerem tudo que lhe dado pelos partidos e outros protagonistas.
Fundos à la carte - UCITS (SICAV, OEIC, Unit Trusts, FCP), Investment Trusts & US mutual funds
Fundos de Investimento, Mercados Financeiros, Gestão de Carteiras, Alternative Finance, FinTech
Fundos de Investimento, Mercados Financeiros, Gestão de Carteiras, Alternative Finance, FinTech
Re: Fundos à la carte
Há vezes, há "pequenas" coisas que parecem ter pouco valor para nós...
Jornal de Negócios - Um “barril” de azeite já compra 16 barris de petróleo (27 Fevereiro 2016)
http://www.jornaldenegocios.pt/mercados/materias_primas/detalhe/um_barril_de_azeite_ja_compra_16_barris_de_petroleo.html

Jornal de Negócios - Um “barril” de azeite já compra 16 barris de petróleo (27 Fevereiro 2016)
http://www.jornaldenegocios.pt/mercados/materias_primas/detalhe/um_barril_de_azeite_ja_compra_16_barris_de_petroleo.html
Fundos à la carte - UCITS (SICAV, OEIC, Unit Trusts, FCP), Investment Trusts & US mutual funds
Fundos de Investimento, Mercados Financeiros, Gestão de Carteiras, Alternative Finance, FinTech
Fundos de Investimento, Mercados Financeiros, Gestão de Carteiras, Alternative Finance, FinTech
Re: Fundos à la carte
Blue,
Muito bom o teu artigo sobre a ecologia. Li tudo com bastante interesse, sem me assustar com a dimensão do texto.
Uma das vertentes em maior desenvolvimento, é a economia dos recursos naturais, (ambiente, água, energia renováveis).
Que tal, em vez, de estares a falar regularmente de gestão activa vs. passiva, falares mais sobre a vertente ecológica da economia?
(PS: Deixa lá de bater na passive management, cada um é livre de pensar. O dinheiro é das pessoas, e fazem o que acham ser melhor para elas.)
@Chico, dá imenso gosto, ler as tuas intervenções.
Muito bom o teu artigo sobre a ecologia. Li tudo com bastante interesse, sem me assustar com a dimensão do texto.

Uma das vertentes em maior desenvolvimento, é a economia dos recursos naturais, (ambiente, água, energia renováveis).
Que tal, em vez, de estares a falar regularmente de gestão activa vs. passiva, falares mais sobre a vertente ecológica da economia?

(PS: Deixa lá de bater na passive management, cada um é livre de pensar. O dinheiro é das pessoas, e fazem o que acham ser melhor para elas.)
@Chico, dá imenso gosto, ler as tuas intervenções.

Fundos à la carte - UCITS (SICAV, OEIC, Unit Trusts, FCP), Investment Trusts & US mutual funds
Fundos de Investimento, Mercados Financeiros, Gestão de Carteiras, Alternative Finance, FinTech
Fundos de Investimento, Mercados Financeiros, Gestão de Carteiras, Alternative Finance, FinTech
Re: Fundos à la carte
ATLAS_ Escreveu:bluestock Escreveu:
Vou acabar por aqui, senão se me começo a entusiasmar … isto vira tipo bluestock a massacrar a gestão passiva, e
![]()
![]()
![]()
Isto sim, é para rir.
A única pessoa que, consistentemente, tem massacrado a gestão passiva é o Alquimista. Porque é o que apresenta resultados que o comprovam.
Eu próprio também seria um adepto da gestão ativa, se tivesse a mesma capacidade.
Vou corrigir a afirmação:bluestock Escreveu:
Vou acabar por aqui, senão se me começo a entusiasmar … isto vira tipo bluestock a ser sovado pela gestão passiva
Assim é que está bem.
Eu julgava que tu fosses mais inteligente em perceber as entrelinhas do meu humor ... mas pelos vistos tu também tens alguma passividade cerebral, ou pelo menos o teu cérebro tem alguns breaks no market timing do humor ativo.
Como é que um jurista diz que eu estou a ser sovado pela gestão passiva se não conhece os resultados históricos da minha carteira? É mais uma péssima retórica jurídica com um vácuo de fundamentação técnica, e escusas de vir com aquela de " se és homem mostra os resultados ...", porque eu para ti não mostro nada, senão tu nunca mais me largavas a braguilha.
Em vez de seguires o mercado no presente, faz com que ele te siga a ti no futuro, através do teu investimento do tipo contrarian, porque só comprando barato, quando a grande maioria está a vender, é que podes tomar um grande ganho futuro.
Toma um ganho antes que a perda tome conta de ti.
A evolução do buraco da nossa dívida externa está em contraciclo com o buraco do ozono, uma vez que este está em regressão, enquanto que o nosso buraco está a ficar uma grande cratera. Conclusão: o controlo da nossa dívida externa é um processo mais estratosférico do que o controlo do buraco do ozono.
Toma um ganho antes que a perda tome conta de ti.
A evolução do buraco da nossa dívida externa está em contraciclo com o buraco do ozono, uma vez que este está em regressão, enquanto que o nosso buraco está a ficar uma grande cratera. Conclusão: o controlo da nossa dívida externa é um processo mais estratosférico do que o controlo do buraco do ozono.
Re: Fundos à la carte
bluestock Escreveu:
Vou acabar por aqui, senão se me começo a entusiasmar … isto vira tipo bluestock a massacrar a gestão passiva, e



Isto sim, é para rir.
A única pessoa que, consistentemente, tem massacrado a gestão passiva é o Alquimista. Porque é o que apresenta resultados que o comprovam.
Eu próprio também seria um adepto da gestão ativa, se tivesse a mesma capacidade.
Vou corrigir a afirmação:
bluestock Escreveu:
Vou acabar por aqui, senão se me começo a entusiasmar … isto vira tipo bluestock a ser sovado pela gestão passiva
Assim é que está bem.
- Mensagens: 240
- Registado: 8/6/2014 11:59
Re: Fundos à la carte
chico_laranja Escreveu:
(...)
Ou o deixarem plantar eucaliptos de olhos fechados (árvores enormes devoradoras de água e destruidoras do meio envolvente mas o bluestock aqui pode ajudar) teve impacto na decisão? São só 350 mill hectares, algo como 50x70km = 3500km². Para comparação é o tamanho do distrito de Leiria. O de Lisboa tem 2700.
Há grandes mitos menos certos contra o eucalipto, como esse de consumir grandes quantidades de água. Na realidade, como qualquer planta de crescimento rápido, que é o mesmo que dizer com uma elevada taxa de eficiência energética na produção de biomassa, a mesma vai precisar de mais água que as plantas de crescimento lento, mas, por exemplo, a cana de açúcar consome cerca de 50% mais água que o eucalipto, o cafeeiro e os citrinos têm consumos de água similares a ele e o milho ligeiramente inferior.
Outro mito é que não deixa crescer nada dentro da sua área de plantação e na sua envolvente, como tivesse um poder esterilizante dos solos. O que acontece é que como o eucaliptal é plantado com uma grande densidade e é uma planta de grande porte e com uma grande área total foliar (grande quantidade de área superficial de folhas verdes expostas ao sol + água + nutrientes + CO2 => elevada taxa de fotossíntese => elevadas produções de biomassa e de O2) vai fazer muita sombra às outras plantas que estejam perto dele, e como sombra ou pouca intensidade luminosa implica uma menor taxa de fotossíntese, logo as plantas crescem menos.
O eucalipto tem em Portugal boas condições edafoclimáticas para o seu crescimento, podendo ser o petróleo que este país não tem, melhor, pois é um recurso natural renovável, e eu não percebo como é que este país com a elevada exposição solar anual que tem, juntamente com a água excedentária da barragem do Alqueiva e com a tecnologia de ponta que têm genericamente as nossas fábricas de produção de pasta de papel e de papel, ainda não apostou a sério na produção de eucalipto para alimentar as nossas fábricas, tanto que para mim o futuro deste país é a agricultura, incluindo os recursos florestais, e o turismo aonde temos naturais mais-valias concorrenciais com os outros países europeus, para além de alguns segmentos do setor dos serviços e das TI.
Para mim, o principal problema do eucalipto é o tratamento dos efluentes líquidos das fábricas de pasta de papel, pois apesar de hoje em dia haver tecnologias adequadas de tratamento, o processo fabril gera um elevado caudal de efluentes líquidos, que mesmo depois de tratados, para além da cor (acastanhada) e a sua relativa elevada temperatura, incorporam contaminantes químicos que criam um impacto quantitativo com relevância no meio recetor.
Quando para além da problemática qualitativa deste tipo de efluentes se junta o grande factor quantitativo de produção, temos então aqui um monte de problemas para resolver. Para terem uma ideia, uma das fábricas de produção de pasta de papel existente em Portugal, nos anos a seguir ao seu arranque produzia da ordem das 1200 ton/dia de pasta de papel e da ordem de 1 m3/s (1000 litros por segundo) de efluentes líquidos que eram drenados para uma ETAR com tratamento secundário e depois o efluente final tratado era lançado no oceano atlântico, sendo que uma faixa do mar junto à costa, com uma extensão da ordem de 10 Km, podia apresentar uma cor acastanhada ou ligeiramente acastanhada depois de uma maior dispersão.
Aquele elevado caudal de 1 m3/s de efluentes corresponde, em época estival, a um já razoável rio português, pelo que o impacte deste caudal tem relevância em qualquer meio recetor, mesmo no mar.
Por outro lado, os ecologistas fundamentalistas, com uma visão de faixa estreita, que atacam o eucalipto, entram normalmente numa contradição de paradoxo ambiental, a saber:
O eucalipto ao ser uma planta de crescimento rápido é porque tem uma elevada taxa de consumo de CO2, no processo da fotossíntese, dado que o elemento carbono necessário para a formação de novas células vegetais, no crescimento do material lenhoso, provém essencialmente do CO2 atmosférico, então, em termos da necessária descarbonatação da atmosfera para diminuir o efeito de estufa do CO2 e o consequente sobreaquecimento da Terra, o eucalipto é um instrumento ambiental importante contra o aquecimento global.
Em termos teóricos, o ideal para garantir uma maior remoção do CO2 da atmosfera será aumentar o máximo possível a mancha vegetal na Terra e de preferência com plantas de crescimento rápido, porque aí estava-se a otimizar a taxa diária de remoção do CO2, uma vez que esta taxa é otimizada com a otimização da taxa da fotossíntese.
Para além deste processo de remoção do CO2 atmosférico, por via das plantas verdes, há uma outra grande remoção que consiste no facto de que à medida que sobe a pressão parcial do CO2 sobre a superfície dos oceanos e das massas de água, o mesmo vai dissolvendo-se na água do mar, mas ao dissolver-se sucessivamente vai provocar a diminuição do pH dos oceanos, e como a diminuição do pH reduz também o poder de dissolução do CO2 na água (o CO2 dissolve-se facilmente em meios alcalinos), então temos aqui um ciclo vicioso de “pescadinha de rabo na boca” que faz com que os oceanos cada vez mais tenham um menor poder de "esponja" na absorção do CO2 atmosférico.
Por causa da dissolução do CO2 na água do mar, os oceanos estão em acidificação progressiva o que está a criar problemas na formação calcária das conchas e na estrutura dos peixes e dos corais.
Vou acabar por aqui, senão se me começo a entusiasmar … isto vira tipo bluestock a massacrar a gestão passiva, e aí é caso para dizer: porra o tipo é um chato... e eu diria: já agora que seja um chato premium.


Editado pela última vez por bluestock em 27/2/2016 20:03, num total de 1 vez.
Em vez de seguires o mercado no presente, faz com que ele te siga a ti no futuro, através do teu investimento do tipo contrarian, porque só comprando barato, quando a grande maioria está a vender, é que podes tomar um grande ganho futuro.
Toma um ganho antes que a perda tome conta de ti.
A evolução do buraco da nossa dívida externa está em contraciclo com o buraco do ozono, uma vez que este está em regressão, enquanto que o nosso buraco está a ficar uma grande cratera. Conclusão: o controlo da nossa dívida externa é um processo mais estratosférico do que o controlo do buraco do ozono.
Toma um ganho antes que a perda tome conta de ti.
A evolução do buraco da nossa dívida externa está em contraciclo com o buraco do ozono, uma vez que este está em regressão, enquanto que o nosso buraco está a ficar uma grande cratera. Conclusão: o controlo da nossa dívida externa é um processo mais estratosférico do que o controlo do buraco do ozono.
Re: Fundos à la carte
Capitalismo: competição, conflito, crise
– Breve resumo do livro
http://resistir.info/crise/schaikh_sumario_livro.html
– Breve resumo do livro
http://resistir.info/crise/schaikh_sumario_livro.html
Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe
Re: Fundos à la carte
Bluestock
Aveiro ainda era uma cidade pequena quando a Portucel Cacia foi lá implementada (1953). O complexo químico de Estarreja foi bem mais nefasto.
No ano passado foi anunciada a montagem de uma nova fábrica de pasta de papel em Moçambique a juntar a uma plantação gigantesca de eucaliptos, julgo que em Manica e Zambézia.
http://www.oje.pt/portucel-ultima-nova- ... s-por-ano/
http://expresso.sapo.pt/economia/2015-0 ... m-Portugal
Moçambique tem assim tanto consumo de pasta de papel que justifique a implementação da fábrica numa zona tão remota (Países ditos desenvolvidos mais próximos tem a Austrália e os Asiáticos mas mesmo assim é muita milha para os barcos fazerem), com poucas infra-estruturas básicas e num país que está em paz mas vive em clima de instabilidade entre as forças políticas dominantes?
Ou o deixarem plantar eucaliptos de olhos fechados (árvores enormes devoradoras de água e destruidoras do meio envolvente mas o bluestock aqui pode ajudar
) teve impacto na decisão? São só 350 mill hectares, algo como 50x70km = 3500km². Para comparação é o tamanho do distrito de Leiria. O de Lisboa tem 2700.
A produção é para ser toda enviada para a o mercado asiático com China, Índia e Japão à cabeça, que ficam a 7000 km de distância
Aveiro ainda era uma cidade pequena quando a Portucel Cacia foi lá implementada (1953). O complexo químico de Estarreja foi bem mais nefasto.
No ano passado foi anunciada a montagem de uma nova fábrica de pasta de papel em Moçambique a juntar a uma plantação gigantesca de eucaliptos, julgo que em Manica e Zambézia.
http://www.oje.pt/portucel-ultima-nova- ... s-por-ano/
http://expresso.sapo.pt/economia/2015-0 ... m-Portugal
Moçambique tem assim tanto consumo de pasta de papel que justifique a implementação da fábrica numa zona tão remota (Países ditos desenvolvidos mais próximos tem a Austrália e os Asiáticos mas mesmo assim é muita milha para os barcos fazerem), com poucas infra-estruturas básicas e num país que está em paz mas vive em clima de instabilidade entre as forças políticas dominantes?
Ou o deixarem plantar eucaliptos de olhos fechados (árvores enormes devoradoras de água e destruidoras do meio envolvente mas o bluestock aqui pode ajudar

A produção é para ser toda enviada para a o mercado asiático com China, Índia e Japão à cabeça, que ficam a 7000 km de distância

Ao fim de semana o tempo é para o mercado dos afectos para com a cara metade e com os filhos .
Uma vez que o meu tempo disponível para o acompanhar o fórum é mínimo, se precisarem de algo da minha parte mandem PM que tento passar por cá.
Um abraço e bons investimentos.
Uma vez que o meu tempo disponível para o acompanhar o fórum é mínimo, se precisarem de algo da minha parte mandem PM que tento passar por cá.
Um abraço e bons investimentos.
- Mensagens: 1353
- Registado: 29/11/2007 2:37
- Localização: Avanca
Re: Fundos à la carte
bluestock Escreveu:chico_laranja
... nem que se destruam zonas inteiras do globo ou se mude uma fábrica de pasta de papel daqui para África pois aqui exige-se tratamentos primários e secundários de efluentes, controlos de emissões, etc e lá é a escape livre e que se lixe o rio e as comunidades piscatórias dele dependentes, etc
Estás a pensar na fábrica da Portucel de Cacia ...
Aveiro é conhecida pela Veneza portuguesa, pelos ovos moles ... e pelo Ulisses, mas para que os aveirenses não se esqueçam do problema grave que é um ovo podre no meio de uma gemada, então foi implantada em Cacia a fábrica de produção de pasta de papel aonde é alavancado o cheiro a ovos podres dado pelo gás sulfídrico (H2S) e pelos compostos reduzidos de enxofre que estão presentes nos efluentes gasosos da fábrica e que se podem cheirar a mais de 50 Km da fábrica, na direção dos ventos predominantes.
Ou seja, Aveiro tem o bull market da ria, dos ovos moles, do Chico, do Ulisses, ... e depois tem que levar com o bear market da poluição de Cacia ...
Blue,
Tirando as tuas bicadas no passive management, dás umas tiradas engraçadas, mas inteligentes (com ampla dimensão de ângulos de visão).


Fundos à la carte - UCITS (SICAV, OEIC, Unit Trusts, FCP), Investment Trusts & US mutual funds
Fundos de Investimento, Mercados Financeiros, Gestão de Carteiras, Alternative Finance, FinTech
Fundos de Investimento, Mercados Financeiros, Gestão de Carteiras, Alternative Finance, FinTech
Re: Fundos à la carte
chico_laranja
... nem que se destruam zonas inteiras do globo ou se mude uma fábrica de pasta de papel daqui para África pois aqui exige-se tratamentos primários e secundários de efluentes, controlos de emissões, etc e lá é a escape livre e que se lixe o rio e as comunidades piscatórias dele dependentes, etc
Estás a pensar na fábrica da Portucel de Cacia ...
Aveiro é conhecida pela Veneza portuguesa, pelos ovos moles ... e pelo Ulisses, mas para que os aveirenses não se esqueçam do problema grave que é um ovo podre no meio de uma gemada, então foi implantada em Cacia a fábrica de produção de pasta de papel aonde é alavancado o cheiro a ovos podres dado pelo gás sulfídrico (H2S) e pelos compostos reduzidos de enxofre que estão presentes nos efluentes gasosos da fábrica e que se podem cheirar a mais de 50 Km da fábrica, na direção dos ventos predominantes.
Ou seja, Aveiro tem o bull market da ria, dos ovos moles, do Chico, do Ulisses, ... e depois tem que levar com o bear market da poluição de Cacia ...
Em vez de seguires o mercado no presente, faz com que ele te siga a ti no futuro, através do teu investimento do tipo contrarian, porque só comprando barato, quando a grande maioria está a vender, é que podes tomar um grande ganho futuro.
Toma um ganho antes que a perda tome conta de ti.
A evolução do buraco da nossa dívida externa está em contraciclo com o buraco do ozono, uma vez que este está em regressão, enquanto que o nosso buraco está a ficar uma grande cratera. Conclusão: o controlo da nossa dívida externa é um processo mais estratosférico do que o controlo do buraco do ozono.
Toma um ganho antes que a perda tome conta de ti.
A evolução do buraco da nossa dívida externa está em contraciclo com o buraco do ozono, uma vez que este está em regressão, enquanto que o nosso buraco está a ficar uma grande cratera. Conclusão: o controlo da nossa dívida externa é um processo mais estratosférico do que o controlo do buraco do ozono.
Re: Fundos à la carte
Rick Lusitano (New) Escreveu:bucks Escreveu:Estou a ver o The Big Short em brasileiro. Isto devia ser passado nas escolas...
Para aprenderem Brasileiro?![]()
Agora mais a sério, porquê dizes isso?
Para estudantes entre o 10º e 12º anos, entenderem como funciona o Mundo e a bagunçada que os bancos fizeram...
Pelo que serve de exemplo para a vida.
Vai nessa Vanessa??



Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe
Re: Fundos à la carte
Rick Lusitano (New) Escreveu:Até parece que adivinharam os meus pensamentos esta semana. Pois andava num "tormento" interno, pois sentia a necessidade de uma discussão mais introspectiva em relação á economia vs. sociedade. Uma perspectiva mais humana e menos monetária.![]()
Tive um momento de, ao pensar criar um Think Tank (grupo de reflexão) sobre economia, envolvendo uma discussão multidisciplinar, com Economia (incluindo Gestão, Finanças), Direito, Política, Sociologia, e outras ciências também sociais, mas numa vertente sócio-económica. Aonde a importância humana deveria voltar a ser o factor principal e não o secundário. Todas as ciências sociais estudam o ser humano, cada uma, na sua vertente, em a Matemática é "apenas" uma linguagem que tenta traduzir os fenómenos humanos e sociais (e outros fenómenos não humanos). Só que a Matemática e outras ciências exactas, acabaram por assumir um papel dominante na cultura ocidental, o pragmatismo e racionalidade não são as características dominantes no Ser Humano. (Já sei que vou levar nas orelhas, dos engenheiros.
)
Se a matemática e outras ciências exatas acabassem por assumir um papel dominante na cultura ocidental, não haveria uma prevalência quantitativa dos resultados da gestão passiva sobre a ativa. Os manuais dizem que há um prémio de risco nas ações em relação às obrigações, mas temos que fazer um aditamento a esses manuais sobre o seguinte paradoxo: nos mercados acionistas há um prémio de preguiça e/ou ignorância no investimento passivo.




Eu pensava que só quem prossegue um processo de otimização qualquer é que depois podia receber um prémio extra, mas afinal parece que para se terem retornos médios basta estar a dormir ou a alavancar a preguiça de não fazer nada. Olha se este paradoxo também se aplicasse ao mercado laboral: o pessoal ficava em casa a preguiçar e depois no fim do mês ia à entidade patronal receber um ordenado médio.




Em vez de seguires o mercado no presente, faz com que ele te siga a ti no futuro, através do teu investimento do tipo contrarian, porque só comprando barato, quando a grande maioria está a vender, é que podes tomar um grande ganho futuro.
Toma um ganho antes que a perda tome conta de ti.
A evolução do buraco da nossa dívida externa está em contraciclo com o buraco do ozono, uma vez que este está em regressão, enquanto que o nosso buraco está a ficar uma grande cratera. Conclusão: o controlo da nossa dívida externa é um processo mais estratosférico do que o controlo do buraco do ozono.
Toma um ganho antes que a perda tome conta de ti.
A evolução do buraco da nossa dívida externa está em contraciclo com o buraco do ozono, uma vez que este está em regressão, enquanto que o nosso buraco está a ficar uma grande cratera. Conclusão: o controlo da nossa dívida externa é um processo mais estratosférico do que o controlo do buraco do ozono.
Re: Fundos à la carte
http://odisseia.pt/microsites/capitalismo/index.html
Excelente
Amigo Chico, quando falo de os pais quererem que os miúdos cresçam à força, é torna-los em pseudo- adultos, por exemplo, pinturas maquilhagem com 6/7 anos, beberem que nem uns loucos ou fumarem com 11/12.
Ficou tudo ao contrário!
E posso-te dizer que fiz ensino profissional do 7º ao 12º ano em 2 cursos, pelo que não estou nada arrependido, e até hoje achavam isso foleiro...
Acho que deve-se falar com eles e fazer ver a realidade, deixar darem uns trambolhões mas amparar quando necessário.
Excelente

Amigo Chico, quando falo de os pais quererem que os miúdos cresçam à força, é torna-los em pseudo- adultos, por exemplo, pinturas maquilhagem com 6/7 anos, beberem que nem uns loucos ou fumarem com 11/12.
Ficou tudo ao contrário!
E posso-te dizer que fiz ensino profissional do 7º ao 12º ano em 2 cursos, pelo que não estou nada arrependido, e até hoje achavam isso foleiro...
Acho que deve-se falar com eles e fazer ver a realidade, deixar darem uns trambolhões mas amparar quando necessário.
Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe
Re: Fundos à la carte
Rick Lusitano (New) Escreveu:Até parece que adivinharam os meus pensamentos esta semana. Pois andava num "tormento" interno, pois sentia a necessidade de uma discussão mais introspectiva em relação á economia vs. sociedade. Uma perspectiva mais humana e menos monetária.![]()
Tive um momento de, ao pensar criar um Think Tank (grupo de reflexão) sobre economia, envolvendo uma discussão multidisciplinar, com Economia (incluindo Gestão, Finanças), Direito, Política, Sociologia, e outras ciências também sociais, mas numa vertente sócio-económica. Aonde a importância humana deveria voltar a ser o factor principal e não o secundário. Todas as ciências sociais estudam o ser humano, cada uma, na sua vertente, em a Matemática é "apenas" uma linguagem que tenta traduzir os fenómenos humanos e sociais (e outros fenómenos não humanos). Só que a Matemática e outras ciências exactas, acabaram por assumir um papel dominante na cultura ocidental, o pragmatismo e racionalidade não são as características dominantes no Ser Humano. (Já sei que vou levar nas orelhas, dos engenheiros.
)
Eu sou lógico em demasia e reconheço. A parte emocional/irracional/subjectiva para mim é de difícil entendimento e a minha esposa sofre um bocado com isso pois ela é toda emoção/coração (não fosse ela das ciências sociais)

Mas o que se quer de um Engº em que o seu mundo é Álgebra booleana e o mundo digital onde existe apenas 1 e 0

Só que a Matemática e outras ciências exactas, acabaram por assumir um papel dominante na cultura ocidental, o pragmatismo e racionalidade não são as características dominantes no Ser Humano.
Quando as pessoas em muitos aspectos reguladores/essenciais são apenas 1 nº numa célula de excel o que se quer? Governo, Empresa, Segurança Social, Saúde, Escola, Banca.... somos sempre reduzidos a uma mão cheia de números: BI/CC, NIF, Nº SS, Nº Mecanográfico, Nº de cliente em tudo o que é tasco..... somos sempre um nº, não o João, o José, a Maria ou o António.... somos o 123456789 ou lá o que é, muitas vezes escondido atrás de um código de barras ou QR Code da moda.
Ao fim de semana o tempo é para o mercado dos afectos para com a cara metade e com os filhos .
Uma vez que o meu tempo disponível para o acompanhar o fórum é mínimo, se precisarem de algo da minha parte mandem PM que tento passar por cá.
Um abraço e bons investimentos.
Uma vez que o meu tempo disponível para o acompanhar o fórum é mínimo, se precisarem de algo da minha parte mandem PM que tento passar por cá.
Um abraço e bons investimentos.
- Mensagens: 1353
- Registado: 29/11/2007 2:37
- Localização: Avanca
Re: Fundos à la carte
bucks Escreveu:Estou a ver o The Big Short em brasileiro. Isto devia ser passado nas escolas...
Para aprenderem Brasileiro?

Agora mais a sério, porquê dizes isso?

Fundos à la carte - UCITS (SICAV, OEIC, Unit Trusts, FCP), Investment Trusts & US mutual funds
Fundos de Investimento, Mercados Financeiros, Gestão de Carteiras, Alternative Finance, FinTech
Fundos de Investimento, Mercados Financeiros, Gestão de Carteiras, Alternative Finance, FinTech
Re: Fundos à la carte
Até parece que adivinharam os meus pensamentos esta semana. Pois andava num "tormento" interno, pois sentia a necessidade de uma discussão mais introspectiva em relação á economia vs. sociedade. Uma perspectiva mais humana e menos monetária.

Tive um momento de
, ao pensar criar um Think Tank (grupo de reflexão) sobre economia, envolvendo uma discussão multidisciplinar, com Economia (incluindo Gestão, Finanças), Direito, Política, Sociologia, e outras ciências também sociais, mas numa vertente sócio-económica. Aonde a importância humana deveria voltar a ser o factor principal e não o secundário. Todas as ciências sociais estudam o ser humano, cada uma, na sua vertente, em a Matemática é "apenas" uma linguagem que tenta traduzir os fenómenos humanos e sociais (e outros fenómenos não humanos). Só que a Matemática e outras ciências exactas, acabaram por assumir um papel dominante na cultura ocidental, o pragmatismo e racionalidade não são as características dominantes no Ser Humano. (Já sei que vou levar nas orelhas, dos engenheiros.
)


Tive um momento de


Fundos à la carte - UCITS (SICAV, OEIC, Unit Trusts, FCP), Investment Trusts & US mutual funds
Fundos de Investimento, Mercados Financeiros, Gestão de Carteiras, Alternative Finance, FinTech
Fundos de Investimento, Mercados Financeiros, Gestão de Carteiras, Alternative Finance, FinTech
Re: Fundos à la carte
Rick
O dito "Mercado Selvagem" é a imagem perfeita do momento actual e das pirâmides de valores inculcadas no âmago dos nossos filhos. O ter lucro a toda a força nem que as pessoas sejam reduzidas a um nº numa folha de cálculo, nem que se destruam zonas inteiras do globo ou se mude uma fábrica de pasta de papel daqui para África pois aqui exige-se tratamentos primários e secundários de efluentes, controlos de emissões, etc e lá é a escape livre e que se lixe o rio e as comunidades piscatórias dele dependentes, etc....
Antes a pirâmide tinha no topo os valores "tradicionais" da partilha, humildade, entreajuda, altruísmo, o aceitar que outros podem ter razão......... no fundo o todos antes do eu.
Agora é o posse, poder, a supremacia sobre o resto, o ter sempre razão, o "eu, depois eu, depois eu e depois tu se eu não precisar".
Como sempre, há excepções mas antes as excepções eram os "desonestos" e agora são os "honestos". Perfeição nunca existiu e nunca existirá pois a simples definição de perfeição é imperfeita pois depende de cada um de nós.
Como perspectiva pessoal, julgo que o desligamento das pessoas da religião (moderada, seja ela qual for) acentuou isso pois no fundo dêem o nome que quiserem à(s) "Entidade(s) Superior(es)" os valores que assentam na entreajuda, respeito, partilha e afins estão na base de qualquer religião digna desse nome como são as 5 grandes (Budismo, Hinduísmo, Judaísmo, Cristianismo e Islão).
Neste momento o vazio que a ausência da religião cria em algumas pessoas mais "frágeis" faz com que sejam facilmente capturadas por movimentos extremistas (religiosos, políticos, raciais, etc...) pois passam a ver aí uma fio condutor para justificar a sua vida e um preenchimento dessa lacuna.
Sei que é muito questionável esta relação religião (ou a sua falta) e o aumento do extremismo até nas pequenas coisas mas é o que penso
.
Bogos
Primeiro que tudo não peças desculpa por participar neste tópico
Infelizmente é verdade, acabamos por gerar "bananas" se não lhes dermos alguma pimenta mas muitas vezes eles ficam confusos, principalmente quando são pequenos como no meu caso/exemplo:
O que se educa:
- Não se deve bater nas pessoas para se ter algo, as pessoas entendem-se a falar e a falar é e vê quem faz o quê ou quem fica com o quê.
Agora em confronto com um(a) colega que obtém tudo à força o que se deve fazer?
Eu diria idealmente que "tenta novamente falar com ele e não batas" mas aqui é "abananar" por completo a criança pois será uma triste a levar sempre porrada e acabará por se revoltar ou então fechar-se sobre si (é um medo que não é desprezável pois cedo começam as inseguranças e os bullings e a semente das depressões
)
Na prática o que acabo por fazer é algo do tipo:
Se ele/a está num dia mau pura e simplesmente ignora-o. Há mais brincadeiras que possas fazer e não lhe dês o gosto de ele te humilhar e bater.
Se consegues falar minimamente com ele tenta falar. Se ele virar à porrada responde mas sem abusos. Não sejas tu a primeira a bater mas não te deixes humilhar por completo até para ele pensar que é o maior que pode fazer o que quiser contigo (a vontade é dizer o que diz a avó: dá-lhe um enxerto de lenha a valer e vais ver que ele baixa a bolinha
/
).
A resposta da criança invariavelmente é: Então mas posso ou não bater nos outros?
ATLAS_
Sim, não se podem sentir uns coitados mas também não podem ter noção que nasce do céu
E sim, a minha tem que penar para ter o que quer e vê muitas vezes moedas a sair do mealheiro quando faz asneiras (quando está a dormir o dinheiro volta para lá pois é dela mas isso ela não sabe
).
Ainda há dias meteu-se dentro do caixote dos brinquedos e o resultado foi uma caixa de plástico das grandes para o lixo. Muita choradeira e algum aperto de garganta para nós mas lá a obrigámos a ir buscar o mocho dela (mealheiro) e lá a obrigámos a dar 3€ pela caixa partida. Ela chorou e estrebuchou mas teve que ser. Assim sabe que as coisas têm preço e se damos cabo do que precisamos temos que despender do nosso dinheiro para repor.
Muitos vi eu a partirem tablets e telemóveis de 300-400€ e a resposta dos pais foi um ralhete e no fim o desgraçar de tudo: "não faz mal, já tinha um ano e até queria o novo Galaxy xpto ou o novo Iphone e assim aproveiro"
Quando a minha partiu o ecrã do dela e viu com os olhos dela a factura do arranjo com quase 90€ (tinha seguro pelo que não paguei nada a não ser os 30€-40 do seguro quando o comprei) ficou de boca aberta - "isso é quase o preço de um novo" mas eu disse-lhe "arranjas e ficas com o que tens" e os 30-40€ de diferença dão para um par de sapatos para ti, umas calças pró mano e sobra para 2-3 sacos de massa e arroz, uma caixa de cereais e leite e ainda uma bolacha americana ou um chocolate.
Dores de ser pai
Bucks
os miúdos são o espelho dos pais.
Se os pais têm atitudes que são questionáveis, os filhos tomarão como exemplo essas mesmas atitudes e acharão que é o correcto.
Sobre o miúdos serem adultos à força toda discordo. São-no em algumas coisas mas noutras os adolescentes de 14-15 anos são ainda crianças.
Muitos desses adolescentes no passado teriam saído da escola e teriam entrado na "escola da vida" trabalhando hoje são forçados a passear os livros na escola mesmo que não queiram nada com ela. Isso acaba por criar um monte de miúdos irresponsáveis pois a única responsabilidade que têm é sair de casa a horas para ir para o espaço escolar pois de resto mesmo que não aprendam nada ficam lá a passear os livros e os pais estão desprovidos de alternativas a não ser mantê-los na escola quando algum preferiam estar numa oficina a montar e desmontar carros ou a fazer trabalho de electricista.
É bastante importante neste ponto o ensino profissional mas até há poucos anos era ridicularizado e visto como algo menor quando para mim é algo muito importante.
Qual "O Capitalismo"?
http://www.imdb.com/title/tt2390524/
http://www.imdb.com/title/tt1232207/
Entre ver filmes mainstream e este género de séries/documentários prefiro os documentários. Tenho um monte delas para ver, falta o melhor: TEMPO
Desde a vinda dos miúdos não tenho tempo para isso
P.S.: Desculpem responder desta forma mas não queria 50 citações e isto foi escrito aos bocadinhos pelo que pode haver pequenas duplicações de ideias e alguns lapsos. Se os notarem avisam que tentarei ainda hoje corrigir/esclarecer senão só segunda
O dito "Mercado Selvagem" é a imagem perfeita do momento actual e das pirâmides de valores inculcadas no âmago dos nossos filhos. O ter lucro a toda a força nem que as pessoas sejam reduzidas a um nº numa folha de cálculo, nem que se destruam zonas inteiras do globo ou se mude uma fábrica de pasta de papel daqui para África pois aqui exige-se tratamentos primários e secundários de efluentes, controlos de emissões, etc e lá é a escape livre e que se lixe o rio e as comunidades piscatórias dele dependentes, etc....
Antes a pirâmide tinha no topo os valores "tradicionais" da partilha, humildade, entreajuda, altruísmo, o aceitar que outros podem ter razão......... no fundo o todos antes do eu.
Agora é o posse, poder, a supremacia sobre o resto, o ter sempre razão, o "eu, depois eu, depois eu e depois tu se eu não precisar".
Como sempre, há excepções mas antes as excepções eram os "desonestos" e agora são os "honestos". Perfeição nunca existiu e nunca existirá pois a simples definição de perfeição é imperfeita pois depende de cada um de nós.
Como perspectiva pessoal, julgo que o desligamento das pessoas da religião (moderada, seja ela qual for) acentuou isso pois no fundo dêem o nome que quiserem à(s) "Entidade(s) Superior(es)" os valores que assentam na entreajuda, respeito, partilha e afins estão na base de qualquer religião digna desse nome como são as 5 grandes (Budismo, Hinduísmo, Judaísmo, Cristianismo e Islão).
Neste momento o vazio que a ausência da religião cria em algumas pessoas mais "frágeis" faz com que sejam facilmente capturadas por movimentos extremistas (religiosos, políticos, raciais, etc...) pois passam a ver aí uma fio condutor para justificar a sua vida e um preenchimento dessa lacuna.
Sei que é muito questionável esta relação religião (ou a sua falta) e o aumento do extremismo até nas pequenas coisas mas é o que penso

Bogos
Primeiro que tudo não peças desculpa por participar neste tópico

Infelizmente é verdade, acabamos por gerar "bananas" se não lhes dermos alguma pimenta mas muitas vezes eles ficam confusos, principalmente quando são pequenos como no meu caso/exemplo:
O que se educa:
- Não se deve bater nas pessoas para se ter algo, as pessoas entendem-se a falar e a falar é e vê quem faz o quê ou quem fica com o quê.
Agora em confronto com um(a) colega que obtém tudo à força o que se deve fazer?
Eu diria idealmente que "tenta novamente falar com ele e não batas" mas aqui é "abananar" por completo a criança pois será uma triste a levar sempre porrada e acabará por se revoltar ou então fechar-se sobre si (é um medo que não é desprezável pois cedo começam as inseguranças e os bullings e a semente das depressões

Na prática o que acabo por fazer é algo do tipo:
Se ele/a está num dia mau pura e simplesmente ignora-o. Há mais brincadeiras que possas fazer e não lhe dês o gosto de ele te humilhar e bater.
Se consegues falar minimamente com ele tenta falar. Se ele virar à porrada responde mas sem abusos. Não sejas tu a primeira a bater mas não te deixes humilhar por completo até para ele pensar que é o maior que pode fazer o que quiser contigo (a vontade é dizer o que diz a avó: dá-lhe um enxerto de lenha a valer e vais ver que ele baixa a bolinha


A resposta da criança invariavelmente é: Então mas posso ou não bater nos outros?
ATLAS_
Sim, não se podem sentir uns coitados mas também não podem ter noção que nasce do céu
E sim, a minha tem que penar para ter o que quer e vê muitas vezes moedas a sair do mealheiro quando faz asneiras (quando está a dormir o dinheiro volta para lá pois é dela mas isso ela não sabe

Ainda há dias meteu-se dentro do caixote dos brinquedos e o resultado foi uma caixa de plástico das grandes para o lixo. Muita choradeira e algum aperto de garganta para nós mas lá a obrigámos a ir buscar o mocho dela (mealheiro) e lá a obrigámos a dar 3€ pela caixa partida. Ela chorou e estrebuchou mas teve que ser. Assim sabe que as coisas têm preço e se damos cabo do que precisamos temos que despender do nosso dinheiro para repor.
Muitos vi eu a partirem tablets e telemóveis de 300-400€ e a resposta dos pais foi um ralhete e no fim o desgraçar de tudo: "não faz mal, já tinha um ano e até queria o novo Galaxy xpto ou o novo Iphone e assim aproveiro"

Quando a minha partiu o ecrã do dela e viu com os olhos dela a factura do arranjo com quase 90€ (tinha seguro pelo que não paguei nada a não ser os 30€-40 do seguro quando o comprei) ficou de boca aberta - "isso é quase o preço de um novo" mas eu disse-lhe "arranjas e ficas com o que tens" e os 30-40€ de diferença dão para um par de sapatos para ti, umas calças pró mano e sobra para 2-3 sacos de massa e arroz, uma caixa de cereais e leite e ainda uma bolacha americana ou um chocolate.
Dores de ser pai

Bucks
os miúdos são o espelho dos pais.
Se os pais têm atitudes que são questionáveis, os filhos tomarão como exemplo essas mesmas atitudes e acharão que é o correcto.
Sobre o miúdos serem adultos à força toda discordo. São-no em algumas coisas mas noutras os adolescentes de 14-15 anos são ainda crianças.
Muitos desses adolescentes no passado teriam saído da escola e teriam entrado na "escola da vida" trabalhando hoje são forçados a passear os livros na escola mesmo que não queiram nada com ela. Isso acaba por criar um monte de miúdos irresponsáveis pois a única responsabilidade que têm é sair de casa a horas para ir para o espaço escolar pois de resto mesmo que não aprendam nada ficam lá a passear os livros e os pais estão desprovidos de alternativas a não ser mantê-los na escola quando algum preferiam estar numa oficina a montar e desmontar carros ou a fazer trabalho de electricista.
É bastante importante neste ponto o ensino profissional mas até há poucos anos era ridicularizado e visto como algo menor quando para mim é algo muito importante.
Qual "O Capitalismo"?
http://www.imdb.com/title/tt2390524/
http://www.imdb.com/title/tt1232207/
Entre ver filmes mainstream e este género de séries/documentários prefiro os documentários. Tenho um monte delas para ver, falta o melhor: TEMPO

Desde a vinda dos miúdos não tenho tempo para isso

P.S.: Desculpem responder desta forma mas não queria 50 citações e isto foi escrito aos bocadinhos pelo que pode haver pequenas duplicações de ideias e alguns lapsos. Se os notarem avisam que tentarei ainda hoje corrigir/esclarecer senão só segunda

Ao fim de semana o tempo é para o mercado dos afectos para com a cara metade e com os filhos .
Uma vez que o meu tempo disponível para o acompanhar o fórum é mínimo, se precisarem de algo da minha parte mandem PM que tento passar por cá.
Um abraço e bons investimentos.
Uma vez que o meu tempo disponível para o acompanhar o fórum é mínimo, se precisarem de algo da minha parte mandem PM que tento passar por cá.
Um abraço e bons investimentos.
- Mensagens: 1353
- Registado: 29/11/2007 2:37
- Localização: Avanca
Re: Fundos à la carte
Why millennials go on holiday instead of saving for a pension
http://www.ft.com/cms/s/2/94e97eee-ce9a ... mpaign=feb
http://www.ft.com/cms/s/2/94e97eee-ce9a ... mpaign=feb
Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe
Re: Fundos à la carte
Indexing and Active Fund Management: International Evidence. January 5, 2015
Martijn Cremers - University of Notre Dame
Miguel A. Ferreira - Nova School of Business and Economics; European Corporate Governance Institute (ECGI)
Pedro P. Matos - University of Virginia - Darden School of Business; European Corporate Governance Institute (ECGI)
Laura T. Starks - University of Texas at Austin - Department of Finance
We examine the consequences of indexing in the equity mutual fund industry across 32 countries.
Additionally, as the active fund managers care about their relative performance vis-à-vis benchmark indices (Basak and Pavlova, 2013), an increased fear of losing more assets could lead managers to increase the fraction of stocks in the portfolio that belong to their benchmark indices to avoid underperformance. Consistent with this alternative hypothesis, Wurgler (2011) argues that the growth of index-based investing could allow stock prices to be more divorced from the firms’ fundamentals, thereby lowering fund managers’incentives to gather information, in which case the managers’ funds may perform worse.
Thus,the alternative hypothesis posits that an increased market share of indexed funds will lead to active fund managers maintaining their current investment strategy or even becoming less active and resisting downward pressure on their fees.
Our results show that closet indexing is common. Defining closet indexers as funds with na active share below 60% (following the cutoff established in Cremers and Petajisto (2009)), we find that about 20% of the worldwide mutual fund assets are managed by closet indexers.
Specifically, we find that active funds have higher active shares and charge lower fees in markets with more explicit indexing. In contrast, active funds charge higher fees in countries with more closet indexing. These differences are economically important.
For example, a decline in the fees of indexed funds by 50 basis points is associated with 16 basis points lower fees charged by active funds.
Finally, we examine the performance from investing in truly active funds and whether th performance relates to the availability of explicitly indexed products. Thus, we first measure the ability of the active funds in these markets to provide not just beta exposure but to also generate alpha. We find that a fund’s active share predicts its future risk-adjusted performance.
The effect is economically significant: a one standard deviation increase in active share is associated with an increase of about 1% per year in benchmark-adjusted returns and 0.7% per year in four-factor alpha.
Next and more importantly, we provide evidence that the average alpha generated by active management is higher in countries where low-cost passive alternatives are more popular, while the average alpha is lower in markets where closet indexing is more prevalent. Overall, our evidence suggests that enhanced competitive pressure from index funds and ETFs creates more incentives for skilled managers to pass on alpha to fund investors whereas closet indexing has the opposite effect.
In sum, our findings suggest that the availability of explicit indexing is associated with improved levels of competition in a fund industry, while closet indexing is indicative of the reverse.
The primary implication of these results is that the growth of explicitly indexed funds worldwide enhances competition in the asset management industry. Further, the continued growth of index-based investing could have broader implications for markets and asset prices,
which deserves increased attention from future research.
Martijn Cremers - University of Notre Dame
Miguel A. Ferreira - Nova School of Business and Economics; European Corporate Governance Institute (ECGI)
Pedro P. Matos - University of Virginia - Darden School of Business; European Corporate Governance Institute (ECGI)
Laura T. Starks - University of Texas at Austin - Department of Finance
We examine the consequences of indexing in the equity mutual fund industry across 32 countries.
Additionally, as the active fund managers care about their relative performance vis-à-vis benchmark indices (Basak and Pavlova, 2013), an increased fear of losing more assets could lead managers to increase the fraction of stocks in the portfolio that belong to their benchmark indices to avoid underperformance. Consistent with this alternative hypothesis, Wurgler (2011) argues that the growth of index-based investing could allow stock prices to be more divorced from the firms’ fundamentals, thereby lowering fund managers’incentives to gather information, in which case the managers’ funds may perform worse.
Thus,the alternative hypothesis posits that an increased market share of indexed funds will lead to active fund managers maintaining their current investment strategy or even becoming less active and resisting downward pressure on their fees.
Our results show that closet indexing is common. Defining closet indexers as funds with na active share below 60% (following the cutoff established in Cremers and Petajisto (2009)), we find that about 20% of the worldwide mutual fund assets are managed by closet indexers.
Specifically, we find that active funds have higher active shares and charge lower fees in markets with more explicit indexing. In contrast, active funds charge higher fees in countries with more closet indexing. These differences are economically important.
For example, a decline in the fees of indexed funds by 50 basis points is associated with 16 basis points lower fees charged by active funds.
Finally, we examine the performance from investing in truly active funds and whether th performance relates to the availability of explicitly indexed products. Thus, we first measure the ability of the active funds in these markets to provide not just beta exposure but to also generate alpha. We find that a fund’s active share predicts its future risk-adjusted performance.
The effect is economically significant: a one standard deviation increase in active share is associated with an increase of about 1% per year in benchmark-adjusted returns and 0.7% per year in four-factor alpha.
Next and more importantly, we provide evidence that the average alpha generated by active management is higher in countries where low-cost passive alternatives are more popular, while the average alpha is lower in markets where closet indexing is more prevalent. Overall, our evidence suggests that enhanced competitive pressure from index funds and ETFs creates more incentives for skilled managers to pass on alpha to fund investors whereas closet indexing has the opposite effect.
In sum, our findings suggest that the availability of explicit indexing is associated with improved levels of competition in a fund industry, while closet indexing is indicative of the reverse.
The primary implication of these results is that the growth of explicitly indexed funds worldwide enhances competition in the asset management industry. Further, the continued growth of index-based investing could have broader implications for markets and asset prices,
which deserves increased attention from future research.
Editado pela última vez por bluestock em 26/2/2016 10:57, num total de 1 vez.
Em vez de seguires o mercado no presente, faz com que ele te siga a ti no futuro, através do teu investimento do tipo contrarian, porque só comprando barato, quando a grande maioria está a vender, é que podes tomar um grande ganho futuro.
Toma um ganho antes que a perda tome conta de ti.
A evolução do buraco da nossa dívida externa está em contraciclo com o buraco do ozono, uma vez que este está em regressão, enquanto que o nosso buraco está a ficar uma grande cratera. Conclusão: o controlo da nossa dívida externa é um processo mais estratosférico do que o controlo do buraco do ozono.
Toma um ganho antes que a perda tome conta de ti.
A evolução do buraco da nossa dívida externa está em contraciclo com o buraco do ozono, uma vez que este está em regressão, enquanto que o nosso buraco está a ficar uma grande cratera. Conclusão: o controlo da nossa dívida externa é um processo mais estratosférico do que o controlo do buraco do ozono.
Re: Fundos à la carte
Estou a ver o The Big Short em brasileiro. Isto devia ser passado nas escolas... 

Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe
Re: Fundos à la carte
Amundi afasta descidas do "rating" de Portugal
http://www.jornaldenegocios.pt/mercados ... tugal.html
http://www.jornaldenegocios.pt/mercados ... tugal.html
Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe
Re: Fundos à la carte
O Alquimista Escreveu:bluestock Escreveu:Why Most Equity Mutual Funds Underperform and How to Identify Those that Outperform. January 26, 2016 by C. Thomas Howard, PhD
Espetacular artigo (um dos melhores que já li).
...
http://www.advisorperspectives.com/arti ... outperform
O estudo já tinha sido citado:
viewtopic.php?f=3&t=82987&p=1230051#p1229511
O que tinha sido citado, que só agora fui verificar após ler este teu post, foi num artigo de Garrett Baldwin datado de 23 Nov. 2015 que refere este autor do artigo que postei, quando este artigo foi postado pelo próprio autor do estudo em 26 de Jan. 2016, sendo que há grandes diferenças nos 2 artigos, como se pode confirmar entre o link que postei e este teu link que referencias:
http://www.futuresmag.com/active-manage ... perform-if
De qualquer maneira, obrigado por partilhares.
Em vez de seguires o mercado no presente, faz com que ele te siga a ti no futuro, através do teu investimento do tipo contrarian, porque só comprando barato, quando a grande maioria está a vender, é que podes tomar um grande ganho futuro.
Toma um ganho antes que a perda tome conta de ti.
A evolução do buraco da nossa dívida externa está em contraciclo com o buraco do ozono, uma vez que este está em regressão, enquanto que o nosso buraco está a ficar uma grande cratera. Conclusão: o controlo da nossa dívida externa é um processo mais estratosférico do que o controlo do buraco do ozono.
Toma um ganho antes que a perda tome conta de ti.
A evolução do buraco da nossa dívida externa está em contraciclo com o buraco do ozono, uma vez que este está em regressão, enquanto que o nosso buraco está a ficar uma grande cratera. Conclusão: o controlo da nossa dívida externa é um processo mais estratosférico do que o controlo do buraco do ozono.
Re: Fundos à la carte
bluestock Escreveu:Why Most Equity Mutual Funds Underperform and How to Identify Those that Outperform. January 26, 2016 by C. Thomas Howard, PhD
Espetacular artigo (um dos melhores que já li).
...
http://www.advisorperspectives.com/arti ... outperform
O estudo já tinha sido citado:
viewtopic.php?f=3&t=82987&p=1230051#p1229511
"Ever tried. Ever failed. No matter. Try again. Fail again. Fail better." - Samuel Becket
Pára de dar crédito fácil ao que lês e ouves, escuta o que o preço está a fazer e olha para o que te rodeia. - O Alquimista
Pára de dar crédito fácil ao que lês e ouves, escuta o que o preço está a fazer e olha para o que te rodeia. - O Alquimista
- Mensagens: 3408
- Registado: 12/3/2014 0:58
Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: aaugustobb_69, cisne3, Google [Bot], Luzemburg, m-m, malakas, Masterchief, OCTAMA, peterteam2, silva_39, trilhos2006, xeidafome e 621 visitantes