Experiência internacional
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Re: Experiência internacional
SFT Escreveu:richardj Escreveu:
Quando investes lá fora tem de ter atenção aos acordos entre países para evitares seres duplamente tributado nas mais valias, cá e lá.
Uma questão: é indiferente a plataforma que uso?
É que se usar uma plataforma/intermediário nacional (exemplo um baco português) para obter mais valias de acções estrangeiras, por exemplo, no meu entender e pelo que percebi apenas tenho de declarar a mais valia cá.
Apenas se usar uma plataforma internacional então aí tenho de ter em atenção a dupla tributação e declarar a mais valia nos dois países (não sei como se processa).
Olá,
Não faço ideia. Se durante a pesquisa que vou fazer sobre este tema chegar a uma conclusão sobre o tema depois coloco aqui.
Corrige.me/corrijam.me se estiver errado.
Cumpts.
Re: Experiência internacional
richardj Escreveu:
Quando investes lá fora tem de ter atenção aos acordos entre países para evitares seres duplamente tributado nas mais valias, cá e lá.
Uma questão: é indiferente a plataforma que uso?
É que se usar uma plataforma/intermediário nacional (exemplo um baco português) para obter mais valias de acções estrangeiras, por exemplo, no meu entender e pelo que percebi apenas tenho de declarar a mais valia cá.
Apenas se usar uma plataforma internacional então aí tenho de ter em atenção a dupla tributação e declarar a mais valia nos dois países (não sei como se processa).
Corrige.me/corrijam.me se estiver errado.
Quando a esmola é muita, o pobre desconfia.
Re: Experiência internacional
Obrigado pelas informações de ambos.
Re: Experiência internacional
Olá,
A minha experiência com a compra de acções lá fora só foi feita este ano, e até que não correu mal, mas foi praticamente só no mercado dos estados unidos tirando uma entrada e saída na VW.
Este ano pretendo apenas ter participações novas nesse mercado, uma pessoa tem uma enorme quantidade, tanto nas escolhas como na informação sobre as empresas e muito mais completas.
No entanto, pretendo evitar as complicações dos impostos referentes aos dividendos aplicando nas empresas que não distribuem, por exemplo apple, berk, goog e muitas outras mais, e no limite, saindo antes dos dividendos, paga-se em comissões mas dá menos trabalho.
Outra coisa que deves ter em atenção fora da zona euro, é as oscilações das moedas, indirectamente estás a fazer forex.
Edit, lendo o Richard é de ter tenção ao preço de compra e venda dos papeis la fora que em geral tem outros valores e sempre aplicar pelo menos mais de 2000 euros mesmo no mercado nacional, se não para pagar as comissões torna-se difícil.
Há também, que mudar a mentalidade em relação aos valores, nada de acções como as do BCP
custa a se mentalizar em pagar 777$ por uma ação da google ou 140$ por uma IBM, mas pensem em quantidade de dinheiro aplicado e não em quantidade de papeis adquiridos.

A minha experiência com a compra de acções lá fora só foi feita este ano, e até que não correu mal, mas foi praticamente só no mercado dos estados unidos tirando uma entrada e saída na VW.
Este ano pretendo apenas ter participações novas nesse mercado, uma pessoa tem uma enorme quantidade, tanto nas escolhas como na informação sobre as empresas e muito mais completas.
No entanto, pretendo evitar as complicações dos impostos referentes aos dividendos aplicando nas empresas que não distribuem, por exemplo apple, berk, goog e muitas outras mais, e no limite, saindo antes dos dividendos, paga-se em comissões mas dá menos trabalho.
Outra coisa que deves ter em atenção fora da zona euro, é as oscilações das moedas, indirectamente estás a fazer forex.

Edit, lendo o Richard é de ter tenção ao preço de compra e venda dos papeis la fora que em geral tem outros valores e sempre aplicar pelo menos mais de 2000 euros mesmo no mercado nacional, se não para pagar as comissões torna-se difícil.
Há também, que mudar a mentalidade em relação aos valores, nada de acções como as do BCP


custa a se mentalizar em pagar 777$ por uma ação da google ou 140$ por uma IBM, mas pensem em quantidade de dinheiro aplicado e não em quantidade de papeis adquiridos.


_X_
John Maynard Keynes
The capitalist economy is not real, it is simply a delusion that keeps the masses enchained to their social bondage.
É sempre muito falível projetar cenários não acontecidos.
John Maynard Keynes
The capitalist economy is not real, it is simply a delusion that keeps the masses enchained to their social bondage.
É sempre muito falível projetar cenários não acontecidos.
Re: Experiência internacional
Ola!
Olha, na bolsa, o preço é King, mas não te deixes iludir pelo valor unitário da acção. Uma empresa a cotar a 2 euro não é pior ou melhor do que outra a cotar 30 ou 40 euros. Tudo depende do valor da empresa e do numero de acções que existem.
Quando investes lá fora tem de ter atenção aos acordos entre países para evitares seres duplamente tributado nas mais valias, cá e lá.
Tens de ter em atenção também os custos de comissão pagos em cada pais. Por exemplo, em França pagas sempre um comissão extra 0,1% na compra e na venda, independentemente do valor que pagas de comissão pela tua correctora. Normalmente as correctoras até assinalam nos seus catálogos para estas particularidades.
O mercado europeu em geral é bastante grande, pelo que evitas problemas de cambio.
Tem tambem atenção a outro aspecto importante. Comprar 1000 acções do bcp é um absurdo, gastas 50 euros em acções e pelo menos +10 euros em comissões na compra e +10 euros na venda. Precisarias de uma mais valia de 40% para não ficar a perder dinheiro! Por incrível que pareça, as comissões comem muito dinheiro, dependendo da forma como fazes o trading.
Regra geral, se numa compra e venda perderes mais do que 0,5 - 0,6 % em comissões, estás a perder muito dinheiro em comissões.
Donde sai que para investir numa acção deves começar não menos do que 3 a 4 mil euros, senão as comissões vão comer-te a tua mais valia toda.
Também podes verificar que muitas correctoras a partir de determinados montantes deixam de cobrar comissões em valor nominal e passam para % do valor.
Olha, na bolsa, o preço é King, mas não te deixes iludir pelo valor unitário da acção. Uma empresa a cotar a 2 euro não é pior ou melhor do que outra a cotar 30 ou 40 euros. Tudo depende do valor da empresa e do numero de acções que existem.
Quando investes lá fora tem de ter atenção aos acordos entre países para evitares seres duplamente tributado nas mais valias, cá e lá.
Tens de ter em atenção também os custos de comissão pagos em cada pais. Por exemplo, em França pagas sempre um comissão extra 0,1% na compra e na venda, independentemente do valor que pagas de comissão pela tua correctora. Normalmente as correctoras até assinalam nos seus catálogos para estas particularidades.
O mercado europeu em geral é bastante grande, pelo que evitas problemas de cambio.
Tem tambem atenção a outro aspecto importante. Comprar 1000 acções do bcp é um absurdo, gastas 50 euros em acções e pelo menos +10 euros em comissões na compra e +10 euros na venda. Precisarias de uma mais valia de 40% para não ficar a perder dinheiro! Por incrível que pareça, as comissões comem muito dinheiro, dependendo da forma como fazes o trading.
Regra geral, se numa compra e venda perderes mais do que 0,5 - 0,6 % em comissões, estás a perder muito dinheiro em comissões.
Donde sai que para investir numa acção deves começar não menos do que 3 a 4 mil euros, senão as comissões vão comer-te a tua mais valia toda.
Também podes verificar que muitas correctoras a partir de determinados montantes deixam de cobrar comissões em valor nominal e passam para % do valor.
Stilgar: Take my life Usul (Paul), it's the only way.
Paul: I'M POINTING THE WAY!
DUNE 2
Experiência internacional
Bom dia,
Depois de mais um incidente na bolsa de Lisboa (BANIF), fico com a impressão, de que o mercado de Lisboa está a morrer.
Grosso modo, a qualidade das cotadas, o preço unitário, a actuação dos reguladores e porque não dizer os próprios investidores, têm contribuindo para que o mercado não se consiga renovar, tornando-se uma verdadeira fonte de financimento para as empresas. No fundo será um espelho de Portugal?
Nesse sentido o BANIF apenas veio dar o pontapé que precisava para tentar explorar novos mercados (eu apenas compro acções, não faço CFDs, não faço Forex, etc.)
Quais são as minhas dificuldades para investir nesses novos mercados?
No que respeita às transacções, o meu banco, atua em quase todos os mercados, incluindo NYSE, portanto é uma questão de escolher a acção e o mercado. A análise e o seguimento das mesmas é igual ao que fazia para a praça de Lisboa (Caldeirão (embora o Caldeirão esteja mais voltado para Lisboa), ProRealTime, analises de gráficos, stops (nem sempre e quando não os coloco geralmente dá asneira
), etc).
Uma das minhas questões prende-se com a fiscalidade. Um exemplo muito concreto. A poucos dias a Portucel pagou dividendos. O meu banco tirou a parte respeitante ao imposto e à sua comissão e o restante foi para a minha conta, sem que eu tenha que me chatear mais com o caso, IRS incluído. Agora imaginemos que a Portucel estava, por exemplo, no mercado Holandês? O que é que isso implicava em termos de impostos, taxas e taxinhas? E se fosse num mercado fora da zona Euro, por exemplo NYSE? Ainda ficamos com algum dinheiro? Ou ele vai todo para impostos, câmbios, taxas e taxinhas? E quando se trata de compra e venda das acções?
Uma outra questão prende-se com o comportamento dos outros mercados.
Grossaeiramente, podemos dizer, que as empresas no mercado de Lisboa, estão quase todas cotadas até 5€ e se deixamos de almoçar dois dias, podemos comprar mil acções, por exemplo, do BCP. E assim sendo qualquer um o pode fazer.
Por outro lado, na bolsa Belga, que julgo não ser das mais "faladas", as empresas estão quase todas acima dos 30€. Temos que deixar de almoçar muitos dias para comprar as mesmas mil acções, por exemplo da KBC e, nesse caso, na volta, preferimos almoçar. Olhando sobre esta prespectiva eu diria que o mercado Belga é capaz de ser melhor gerido, mais profissional, etc.
Mas como contraponto temos o caso da Mota-Engil (ok, a empresa é Portuguesa), no mercado Holandês e que basicamente acabou como acontece muitas vezes em Lisboa, embora em Lisboa, fiquem a vegetar. Entra a um valor e sai pouco tempo depois a menos de metade do seu valor. É certo que são os investidores que têm de analisar o investimento, é certo que o preço forma-se pela oferta e pela procura, mas para além dessa vertente, alguém, certamente, terá que julgar os fundamentos da empresa antes e durante a sua existência na bolsa, por forma a manter o nível de confiança dos investidores nos produtos e no funcionamento da bolsa. Na bolsa de Lisboa acho que o regulador não faz isso. Qual é a V/ experiência nos outros mercados?
Obrigado e um bom ano de 2016.
Depois de mais um incidente na bolsa de Lisboa (BANIF), fico com a impressão, de que o mercado de Lisboa está a morrer.
Grosso modo, a qualidade das cotadas, o preço unitário, a actuação dos reguladores e porque não dizer os próprios investidores, têm contribuindo para que o mercado não se consiga renovar, tornando-se uma verdadeira fonte de financimento para as empresas. No fundo será um espelho de Portugal?
Nesse sentido o BANIF apenas veio dar o pontapé que precisava para tentar explorar novos mercados (eu apenas compro acções, não faço CFDs, não faço Forex, etc.)
Quais são as minhas dificuldades para investir nesses novos mercados?
No que respeita às transacções, o meu banco, atua em quase todos os mercados, incluindo NYSE, portanto é uma questão de escolher a acção e o mercado. A análise e o seguimento das mesmas é igual ao que fazia para a praça de Lisboa (Caldeirão (embora o Caldeirão esteja mais voltado para Lisboa), ProRealTime, analises de gráficos, stops (nem sempre e quando não os coloco geralmente dá asneira

Uma das minhas questões prende-se com a fiscalidade. Um exemplo muito concreto. A poucos dias a Portucel pagou dividendos. O meu banco tirou a parte respeitante ao imposto e à sua comissão e o restante foi para a minha conta, sem que eu tenha que me chatear mais com o caso, IRS incluído. Agora imaginemos que a Portucel estava, por exemplo, no mercado Holandês? O que é que isso implicava em termos de impostos, taxas e taxinhas? E se fosse num mercado fora da zona Euro, por exemplo NYSE? Ainda ficamos com algum dinheiro? Ou ele vai todo para impostos, câmbios, taxas e taxinhas? E quando se trata de compra e venda das acções?
Uma outra questão prende-se com o comportamento dos outros mercados.
Grossaeiramente, podemos dizer, que as empresas no mercado de Lisboa, estão quase todas cotadas até 5€ e se deixamos de almoçar dois dias, podemos comprar mil acções, por exemplo, do BCP. E assim sendo qualquer um o pode fazer.
Por outro lado, na bolsa Belga, que julgo não ser das mais "faladas", as empresas estão quase todas acima dos 30€. Temos que deixar de almoçar muitos dias para comprar as mesmas mil acções, por exemplo da KBC e, nesse caso, na volta, preferimos almoçar. Olhando sobre esta prespectiva eu diria que o mercado Belga é capaz de ser melhor gerido, mais profissional, etc.
Mas como contraponto temos o caso da Mota-Engil (ok, a empresa é Portuguesa), no mercado Holandês e que basicamente acabou como acontece muitas vezes em Lisboa, embora em Lisboa, fiquem a vegetar. Entra a um valor e sai pouco tempo depois a menos de metade do seu valor. É certo que são os investidores que têm de analisar o investimento, é certo que o preço forma-se pela oferta e pela procura, mas para além dessa vertente, alguém, certamente, terá que julgar os fundamentos da empresa antes e durante a sua existência na bolsa, por forma a manter o nível de confiança dos investidores nos produtos e no funcionamento da bolsa. Na bolsa de Lisboa acho que o regulador não faz isso. Qual é a V/ experiência nos outros mercados?
Obrigado e um bom ano de 2016.
Cumpts.
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